Porto Alegre, 09 de março de 2017. Ano 11- N° 2.456
O crescimento no consumo de leite foi um dos temas discutidos no Fórum do Leite, que aconteceu nesta quarta-feira, dia 8, durante a Expodireto Cotrijal (RS), que destacou a demanda por leites especiais. CLIQUE AQUI para assistir entrevista do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. (Canal Rural)
A recuperação gradual dos preços internacionais do leite em pó deve dificultar a importação do produto pela indústria brasileira, diferentemente do que ocorreu em 2016. A projeção foi feita pelo pesquisador e consultor em agropecuária Wagner Beskow durante o 13˚ Fórum Estadual do Leite, ontem, na Expodireto. Segundo ele, a "enxurrada" de leite importado no ano passado, ocorrida depois de o governo federal ter autorizado a reidratação do leite em pó, estabeleceu uma forte concorrência. "A recuperação nos preços lá fora vem ocorrendo desde maio de 2016, o que diminui a atratividade do produto estrangeiro e dá mais competitividade para o leite gaúcho", avaliou. Ao mesmo tempo em que o produtor poderá não ter tanta concorrência em 2017, Beskow alertou que a cadeia deve se organizar para ampliar as exportações.
Nestlé anuncia compromissos até 2020
A Nestlé anunciou hoje (07/03) seus novos compromissos até 2020, junto com mais três metas, em apoio aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de 2030 das Nações Unidas.
As metas de longo prazo são: contribuir na qualidade de vida de 50 milhões de crianças, tornando-as mais saudáveis, melhorar as necessidades básicas de 30 milhões de pessoas das comunidades nas quais a empresa se relaciona e buscar impacto ambiental neutro em todas as operações. Continuamos empenhados em gerar valor para a sociedade em três áreas de atuação: indivíduos e famílias, nossas comunidades e nosso planeta.
No Brasil, a Nestlé também está engajada para um futuro mais saudável e sustentável. Por exemplo, a fábrica de cápsulas Nescafé Dolce Gusto, em Montes Claros (MG), é a primeira unidade fabril da Nestlé no mundo a receber a certificação de Impacto Ambiental Neutro em três dimensões: água, resíduos e emissão de carbono. Só em um ano, mais de 66 mil m³ de água potável deixaram de ser retirados da natureza.
Um outro exemplo é o programa "Unidos por Crianças mais saudáveis" que tem como objetivo ajudar pais, responsáveis e educadores a promover uma rotina saudável de alimentação e a prática de atividade física regular entre crianças de 5 a 12 anos. O programa estimula o consumo diário de frutas, verduras, legumes, leguminosas e água, o porcionamento dos alimentos, além da prática regular de atividades físicas. Desde o lançamento do programa, mais de 8 mil crianças já foram impactadas.
Globalmente, temos o compromisso de reduzir o açúcar que adicionamos aos nossos produtos em 5% até 2020. Só na Europa, alcançar este objetivo significará a retirada de pelo menos 18.000 toneladas de açúcar dos produtos Nestlé.
Este e outros exemplos estão reunidos no relatório "Nestlé na sociedade: Criando Valor Compartilhado e cumprindo os nossos compromissos de 2016". O relatório detalha todos os nossos 42 compromissos "Nestlé na Sociedade", a serem alcançados até 2020. O progresso que fizemos e nossas ambições para o futuro, foi o que ajudou a Nestlé a estar presente no Índice Dow Jones de Sustentabilidade 2016. (Assessoria de imprensa Nestle/Guialat)
Dieese: preço da cesta básica cai em 25 das 27 capitais; leite integral registra queda
O preço da cesta básica caiu no mês de fevereiro em 25 das 27 capitais brasileiras analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada hoje (7). A maior queda ocorreu em Manaus (-5,14%). Foram registradas elevações apenas em Natal (0,59%) e São Luís (0,14%).
A cesta com conjunto de alimentos essenciais básicos mais cara em fevereiro foi a de Porto Alegre (R$ 435,51), apesar de ter registrado decréscimo de 4% no custo. Em seguida, estão as cidades de Florianópolis (R$ 434,13), São Paulo (R$ 426,22) e do Rio de Janeiro (R$ 424,55). Rio Branco (R$ 330,58) e Recife (R$ 344,06) registraram as cestas com menor valor.
Nos últimos 12 meses, 11 cidades acumulam alta. Maceió (6,89%), Natal (5,99%) e Porto Alegre (4,48%) registraram os aumentos mais expressivos. Entre as 16 cidades com queda, o destaque foram Manaus (-14,26%) e Boa Vista (-9,04%).
Alimentos
Os itens que registraram queda na maioria das cidades pesquisadas, em janeiro e fevereiro, foram feijão, carne bovina de primeira, tomate, açúcar e leite integral. O preço do óleo de soja, do café em pó e da farinha de mandioca, especialmente no Norte e Nordeste, por sua vez, teve predominância de alta.
O preço do feijão caiu em 26 das 27 capitais pesquisadas em fevereiro. O do tipo carioquinha teve alta apenas Goiânia (0,99%). Em Belém, a redução chegou a 33,62%. O preço do feijão-preto diminuiu em todas as localidades pesquisadas, com destaque para Rio de Janeiro (-10,33%), Curitiba (-9,74%) e Florianópolis (-9,41%).
Já o custo do óleo de soja subiu em 22 cidades. Os destaques foram Manaus (9,90%), Maceió (7,52%), Belém (7,31%) e Recife (6,57%). As capitais que apresentaram queda no preço do item foram Goiânia (-8,78%), Palmas (-2,37%), Porto Alegre (-1,90%), Rio de Janeiro (-1,06%) e Curitiba (-0,22%). Nos últimos 12 meses, no entanto, o óleo de soja acumula alta em 26 localidades. De acordo com o Dieese, a destinação do produto para elaboração de biocombustíveis explica a alta no preço do alimento.
Salário mínimo
O Dieese calcula o valor que o salário mínimo deveria ter para suprir despesas básicas do trabalhador com base no custo da maior cesta. Em fevereiro, o valor de referência foi o de Porto Alegre. Nesse levantamento, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.658,72. O valor é 3,90 vezes o mínimo atual de R$ 937. Em janeiro, o mínimo necessário era de R$ 3.811,29. (As informações são da Agência Brasil)
Diretamente da Expodireto Cotrijal, Kellen Severo conversa com o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a respeito do novo perfil de consumo da população, que tem optado cada vez mais por produtos sem lactose. Segundo Guerra, esse é mais um desafio para a indústria, que precisa inovar sempre para atender à necessidade do consumidor. CLIQUE AQUI para assistir entrevista do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. (Canal Rural)