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06/03/2017

 

Porto Alegre, 06 de março de 2017.                                               Ano 11- N° 2.453

 

  Mitos e verdades sobre o leite serão tema de discussão na Expodireto

Os mitos e as verdades vinculados ao leite serão tema de debate no painel "Leite de vaca e lactose: mitos e verdades", na Expodireto, no dia 8/03, às 10h, no auditório central feira, em Não-Me-Toque (RS). O médico alergologista e imunologista Gil Bardini Alves explicará os benefícios do leite, as diferenças entre intolerância à lactose e alergia à proteína do leite e desmitificará alguns conceitos atribuídos ao alimento. "O leite é muito importante para a nossa absorção de cálcio e vitamina D", adianta Bardini. A atividade faz parte do 13º Fórum Estadual do Leite, que é promovido pela Cotrijal e CCGL, com o apoio do Sindilat e Senar. "Nada melhor do que aproveitar um evento de credibilidade para transmitir informações sobre a importância do leite para a saúde das pessoas, quebrar paradigmas e mostrar isso ao próprio produtor", complementa o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

O Fórum começará às 9h com a palestra "Impacto da conservação do solo na produtividade se forragens", ministrada pelo engenheiro agrônomo e coordenador técnico de difusão da Cotrijal, Alexandre Doneda. O produtor de leite Mauro Zimpel irá apresentar o painel "Foco e assistência técnica: a combinação para a busca de resultados" e o sócio diretor da Transpondo, Wagner Beskow, irá falar sobre "Tecnologias de resultado em um mercado globalizado".

A Expodireto Cotrijal é um evento internacional que reúne os principais segmentos que formam o agronegócio mundial, constituindo espaço de acesso à tecnologia, informações, negócios e divulgação de produtos e serviços direcionados ao setor primário. Este ano, a feira será realizada de 6 a 10 de março. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 

 
Preços/NZ
Os economistas do BNZ reduziram a projeção no preço do leite ao produtor da Fonterra para NZ$ 6,10/kgMS nesta temporada. A mudança ocorre diante da expectativa de que no GlobalDairyTrade (GDT) de quarta-feira haverá uma queda acentuada nas cotações das commodities lácteas. 

A Bolsa de Futuros da Nova Zelândia está prevendo queda acentuada no principal produto negociado, o leite em pó integral (WMP), em torno de 9% - apesar de da Bolsa de Futuros nunca fazer projeções confiáveis. Com o aumento constante dos preços desde o final do ano passado, a expectativa era de que a Fonterra elevasse a previsão de pagamento dos atuais NZ$ 6/kgMS estabelecidos em 18 de novembro de 2016. No entanto, no final do mês passado, optou por manter o valor de NZ$ 6/kgMS. Esta postura reflete um conhecimento antecipado, de que a produção de leite que estava em queda, deve ser revertida neste final de ciclo, em decorrência da melhora nas condições do tempo. A Fonterra aumentou a oferta de WMP no último GDT realizado duas semanas atrás e isto pode ter sido responsável pelo enfraquecimento das cotações. Se essa tendência for mantida, com a Fonterra aumentando o volume de leite ofertado na próxima semana, e também nos eventos futuros, os preços continuarão sob pressão. Os economistas dos grandes bancos estão prevendo preços mais elevados do que os valores divulgados pela Fonterra. 

O Westpac acredita em NZ$ 6,20/kgMS, os economistas do ANZ NZ$ 6,25/kgMS, mais recentemente o BNZ projetou NZ$ 6,40/kgMS, e isoladamente ficaram os economistas do ASB, que mantiveram a previsão de NZ$ 6/kgMS desde o início da temporada, optando por elevar os valores pouco antes do Natal para NZ$ 6,50/kgMS. No entanto, Nathan Penny, do ASB disse que estão analisando uma possível redução. Portanto, a projeção deve cair dos NZ% 6,50/kgMS se os resultados do GDT da próxima quarta-feira não forem favoráveis. O economista sênior do BNZ, Carig Ebert, disse que a análise dos indicadores fundamentais sugere "uma queda considerável" no índice de preços GDT da próxima quarta-feira, na ordem de 7 a 9%. "As recentes quedas da produção de leite da União Europeia (UE) e da Nova Zelândia (NZ) são menos intensas. As chuvas melhoraram as perspectivas da última temporada na NZ, e recentemente a Fonterra reviu a queda de -7% para -5%. Assim sendo, aumentou o volume oferecido no último leilão. "Nosso próprio levantamento aponta para queda entre -2,5% e -2% da produção até o final da temporada. Antes a expectativa era de -4% a -3%. Mais leite na NZ e redução da queda na UE pressionam os preços internacionais para baixo, e um pouco antes do que esperávamos. Assim, ajustamos o preço do leite de NZ$ 6,40 para NZ$ 6,10/kgMS. 

Por isso, acreditamos que a previsão da Fonterra de NZ$ 6,00/kgM pode prevalecer. Claro que o resultado final dependerá de muitos outros fatores, inclusive o comportamento dos preços globais nos próximos meses. Mas, sem dúvida, será um resultado substancialmente melhor do que o verificado na temporada 2015/2016, de NZ$ 3,90/kgMS". Ebert disse que o foco muda, cada vez mais, para os preços da temporada 2017/18. "Neste momento, a nossa previsão continua em NZ$ 6,00/kgMS, que é ligeiramente menor do que outras estimativas. Possivelmente, em um futuro próximo, haverá mais riscos de quedas do que no presente, uma vez que os preços das commodities lácteas estão mais elevados do que os preços internacionais de petróleo e grãos. É importante levar em consideração a ampla margem de erro em torno de qualquer previsão futura, nesta fase do processo". (interest.co.nz - Tradução livre: Terra Viva)

Preços LTO 

O cálculo preliminar do preço médio do leite padrão, em janeiro de 2017, foi de € 32,94/100 kg, [R$ 1,10/litro]. Aumento de € 0,54/100 kg em relação ao mês anterior. Se comparado com janeiro de 2016, houve aumento de € 3,70/100 kg, ou mais de 12,6%. Em janeiro muitas das indústrias aumentaram o preço do leite. 

Somente a FrieslandCampina e a Milcobel reduziram, enquanto Muller, Valio e Dairy Crest mantiveram os preços estáveis. Nos Estados Unidos o preço do leite também caiu. Recentemente a Fonterra confirmou sua previsão para a temporada 2016/17.
 

A Arla apresentou o resultado anual de 2016. O desempenho final do preço - que corresponde aos adiantamentos mais a distribuição de lucro aos associados - caiu 8,3%, saindo de € 33,7/100 kg em 2015 para € 30,9/100 kg em 2016. Como em janeiro de 2017, o preço do leite da DOC não foi calculado nem publicado em decorrência da fusão entre a DMK e a DOC os produtores receberam o mesmo valor. Uma segunda alteração diz respeito ao preço da Valio. Com efeito retroativo a partir janeiro de 2015 o preço do leite da Valio foi incluído e o preço da DOC foi excluído. Como resultado a média de janeiro de 2017 não pode ser comparável com publicações anteriores. 

Excluindo Valio e incluindo DOC a média das principais indústrias da União Europeia em janeiro de 2017 chega a € 32,70 por 100 quilos de leite padrão. Um aumento de € 0,61 quando comparado com dezembro e mais de € 4,08/100 kg (+14,2%) acima da média de janeiro de 2016. A tabela a seguir mostra as "novas" médias dos preços do leite desde janeiro de 2015, enquanto o gráfico compara a "velha" média das publicações anteriores (incluindo DOC, e excluindo Valio).

 

Dado que os preços da empresa Valio são maiores em relação aos da empresa DOC, a média dos preços ficará maior quando comparada com as publicações anteriores.
 


A variação verificada no preço da Fonterra, em euros, corresponde à variação cambial. A Cooperativa neozelandesa mantém o preço desde novembro de 2016. O preço do leite Classe III nos Estados Unidos caiu de US$ 17,40/cwt, [R$ 1,24/litro], em dezembro, para US$ 16,77/cwt, [R$ 1,20/litro], em janeiro. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)

Mercado LTO 

A captação de leite em dezembro na União Europeia (UE) caiu 3%. Desde junho de 2016 o volume de leite cai. As maiores quedas foram registradas na França, Alemanha e Reino Unido. Mesmo assim, a captação em todo o ano de 2016 ficará apenas ligeiramente abaixo dos níveis de 2015, como resultado da forte produção no início do ano. 

Também na Oceania (Austrália e Nova Zelândia) e América do Sul (Argentina, brasil e Uruguai), em alguns momentos houve queda acentuada na produção de leite, principalmente em decorrência de condições climáticas desfavoráveis e baixos preços do leite na maior parte de 2016. Apenas nos Estados Unidos um dos mais importantes exportadores, houve crescimento na produção de leite. O percentual variou entre 2 e 3% como o verificado nos últimos meses de 2016.
 


 
Até o final de dezembro do último ano o mercado mostrava sinais positivos. Em particular, os preços dos lácteos com alto teor de gordura como a manteiga e leite em pó integral, que tiveram grandes aumentos e chegaram a níveis elevados. Desde o início de 2017, o mercado de lácteos está sob pressão. Isto se aplica em particular ao leite em pó. Tanto os preços do desnatado como integral mostram volatilidade. Isto ocorre principalmente pela fraca demanda nos mercados europeus. A cotação da manteiga sobe sem parar para níveis elevados. Depois de um breve período de declínio na segunda quinzena de fevereiro, os preços estão acima de € 400/100 kg, [US$ 4.100/tonelada]. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)

 
Exportações/UE 
Em 2016, as exportações comunitárias de produtos lácteos tiveram comportamentos variáveis. Enquanto caíram as remessas de leite em pó desnatado, leite em pó integral e leite condensado, aumentaram as vendas de manteiga, e queijo. As exportações de leite em pó integral em 2016 foram de 380.449 toneladas, 19.665 toneladas a menos que em 2015. Destaque para Omã, que importou 30% menos, ficando em 45.696 toneladas. As exportações de leite em pó desnatado em 2016 foram 574.188 toneladas, 17% menos que em 2015. Uma das principais quedas foram as remessas para o Egito, para onde as exportações diminuíram 25%. As exportações de leite condensado totalizaram 277.410 toneladas, 22% menos que em 2015. A Líbia reduziu em mais da metade as compras do item. Já as exportações de manteiga e butteroil aumentaram em 20% em relação a 2015, alcançando 207.342 toneladas. Destaque-se que as remessas para a Arábia Saudita aumentaram 5.369 toneladas (31%). Foram vendidas 800.119 toneladas de queijo em 2016, registrando aumento de 11% em relação a 2015. Os incrementos ocorreram para vários mercados, dentre eles, Arábia Saudita, e Japão. As exportações de soro de leite em pó totalizaram 552.971 toneladas, que é 4.522 toneladas a menos que em 2015. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)
 

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