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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.540


Inscrições para o 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo são prorrogadas
 
As inscrições para o 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram prorrogadas até o dia 30 de novembro. O reconhecimento, promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), tem o objetivo de homenagear jornalistas que acompanham o setor. Podem se inscrever profissionais que produziram matérias sobre a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul em veículos nacionais, entre 24/11/2020 e 12/11/2021. Os vencedores de cada categoria (Impresso, Eletrônico e On-line) receberão um troféu e um iPhone como prêmio.
 
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de valorizar os profissionais do jornalismo que evidenciam e levam à sociedade informações que mostram a importância econômica desse setor tão importante para o agronegócio e para a alimentação do povo brasileiro. “Há um trabalho diário e um esforço de milhares de famílias e empresas para levar leite à casa dos brasileiros todos os dias. Sabemos que a imprensa é essencial para mostrar essa realidade ao consumidor, mas que também é pela mão do jornalista que muita informação técnica chega ao homem do campo”, salienta Palharini.
 
Para participar, é preciso preencher a ficha de inscrição e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. A divulgação dos finalistas será realizada até o dia 10 de dezembro pelos canais do Sindilat. Os vencedores serão conhecidos em live com data ainda a ser divulgada.
 
Mais detalhes podem ser conferidos no regulamento publicado no site do Sindilat. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Indústria e produtores pedem apoio para enfrentar crise do setor lácteo em 2021

Abalado por um cenário econômico globalizado, em que o dólar e a valorização internacional das commodities ditaram as regras de preços de insumos dentro do Brasil, o setor lácteo enfrenta em 2021 uma crise sem precedentes. O impacto é realidade nas indústrias e nas propriedades rurais e agravou-se nos últimos meses com o tradicional período de safra na região Sul, quando se verifica aumento de produção e redução de preços. “As indústrias estão operando com margem negativa, pressionadas pelo preço da matéria-prima e a forte alta nos insumos de produção, tais como diesel e embalagens plásticas, de alumínio e acartonadas. Os custos de produção no campo também sofrem com o cenário, que ainda atinge, sob outra ótica, boa parte da população que teve seu poder de compra minimizado pela inflação”, frisou o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini.

Olhar o cenário do leite hoje exige cautela. “Não há um culpado pelo problema estabelecido. O que precisamos, neste momento, é encontrar uma resolução”, argumentou. Ao lado dos produtores, o Sindilat busca junto às autoridades medidas protetivas que ajudem, ao menos momentaneamente, a atravessar esse período crítico para toda cadeia produtiva. Uma das demandas que deve ser levada à Brasília em breve, é a adoção de ferramentas de compras governamentais que ajudem a reaquecer o mercado. Unido, o setor também reivindica ações que permitam suavizar os custos de produção e melhorar a competitividade do produto gaúcho no cenário nacional. “O leite é um setor estratégico para a nutrição da população e para a capilaridade de renda no campo. É hora de adotarmos uma política nacional de valorização do leite e que viabilize que nossa produção seja competitiva e rentável novamente”. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)





Quais são as propriedades tecnológicas das proteínas do soro? Parte 04/04

Essas características estruturais tornam os produtos proteicos de soro ingredientes com propriedades tecnológicas valiosas para serem aplicadas nas indústrias alimentícias. A característica anfifílica das proteínas do soro permite que elas adsorvam em interfaces do tipo hidrofílica/hidrofóbica por meio de interações intermoleculares favoráveis com as duas fases.

Assim, elas podem ser usadas para aumentar a estabilidade cinética de espumas (interface água/ar) e emulsões (interface água/óleo e óleo/água) (Figura 1). O uso dessas proteínas como agentes espumantes e emulsificantes é bastante comum tanto em produtos lácteos, como sorvete e chantilly, quanto em misturas para bolos e embutidos cárneos.

Outra propriedade tecnológica importante das proteínas do soro é a gelificação. A formação de gel decorre de interações intermoleculares entre as cadeias proteicas que dão origem a redes tridimensionais que aprisionam o solvente (como a água, por exemplo).

Alimentos como flans, salsicha e mousses podem ter a estabilidade dos seus géis aumentada com o emprego das proteínas do soro. Além disso, a alta capacidade de hidratação dessas proteínas, isto é, de formarem muitas ligações de hidrogênio com as moléculas de água, promove aumento de viscosidade de produtos alimentícios como bebidas lácteas e molhos para salada.

Diante da qualidade nutricional e da versatilidade de aplicações das proteínas do soro, fica fácil entender o porquê do conceito de “resíduo” que era atribuído ao soro de leite ter ficado no passado e hoje ele ser considerado um coproduto lácteo de grande valor! (THERMA/UFV - Milkpoint)

 Jogo Rápido

Chuvas expressivas previstas para próximos dias no Estado
A próxima semana terá chuva expressiva em diversas regiões do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 45/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (12), o tempo firme, com sol e nebulosidade variável, vai predominar na maioria das regiões. Apenas nas faixas Leste e Nordeste a circulação de umidade do mar para o continente poderá provocar pancadas isoladas de chuva. No sábado (13), o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, com valores acima de 30°C na maioria das regiões. No domingo (14), a propagação de uma frente fria vai provocar chuva na maior parte do Estado. Na segunda-feira (15), o ingresso de uma massa de ar seco garantirá o tempo firme em todo o Estado. Na terça (16) e quarta-feira (17), o deslocamento de uma nova frente fria vai provocar chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados, principalmente na Metade Norte. Os valores previstos deverão ser oscilar entre 10 e 20 mm na maioria das localidades da Metade Sul. No restante do Estado, os volumes deverão oscilar entre 25 e 45 mm, podendo superar 50 mm em diversos municípios do Alto Uruguai, Planalto, Serra do Nordeste e nos Campos de Cima da Serra. O documento também aborda a situação atual das culturas de trigo, aveia branca, canola, cevada, soja, milho, feijão e arroz. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos clicando aqui. (SEAPDR)


 

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Porto Alegre, 11 de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.589


Índia agora é o maior produtor e consumidor global de lácteos

Está previsto um aumento de 203,5 milhões de toneladas na produção de leite fluido para comercialização da Índia em 2022 (janeiro a dezembro), conforme relatado pelo Serviço de Agricultura Estrangeira do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA FAS), ficando 2% acima do ano passado.

Antecipando preços fortes e modesta demanda de exportação, as exportações de manteiga aumentarão para 15.000 toneladas, 36% a mais do que o valor de exportação estimado para 2021, de 11.000 toneladas.

Com as mesmas premissas, as exportações de leite em pó desnatado devem aumentar para 20.000 toneladas, 11% acima do valor estimado para 2021. Como a produção de leite está crescendo junto com o consumo doméstico, qualquer aumento na demanda futura por lácteos pode levar a uma expansão nas importações.

Cerca de 54% da produção de leite é comercializada por meio de cooperativas e/ou atores não organizados, como leiteiros e empreiteiros. Os cinco maiores estados produtores de leite da Índia, responsáveis por mais da metade da produção nacional, incluem Uttar Pradesh (16%), Rajasthan (13%), Madhya Pradesh (9%), Andhra Pradesh (8%) e Gujarat (7%) .

A FAS New Delhi prevê o consumo de leite fluido da Índia em 2022 em 85 milhões de toneladas, um aumento de 2,5% em relação ao número oficial de 2021 do USDA, de 83 milhões de toneladas. O relatório atribui este aumento ao número crescente da população, juntamente com maior acessibilidade e disponibilidade do produto nos setores de varejo e serviços de alimentação.

Os indianos estão se voltando cada vez mais para o consumo de leite, em busca de maior ingestão de proteínas. A Índia hoje não é apenas o maior produtor global de leite, mas também se tornou o maior consumidor de leite.

O relatório prevê a produção da Índia em 2022 em 700.000 toneladas, um aumento de quase 3% em relação ao previsto pelo USDA para 2021, que é de 680.000 toneladas. Esse aumento é atribuído à previsão de preços mais altos e ao aumento da demanda de exportação.

O aumento da demanda por leite reconstituído e as exportações consistentes de leite em pó desnatado são os principais impulsionadores do aumento da produção. O mercado de leite em pó desnatado está acostumado com o sistema de compras da Índia, com seu fluxo de caixa remunerado previsível.

No entanto, está lentamente desenvolvendo uma rede de marketing para produtos perecíveis de alto valor. O relatório prevê que a produção de manteiga da Índia em 2022 chegará a 6,5 milhões de toneladas. O aumento resulta em grande parte da melhoria da renda que está levando a um aumento na demanda doméstica por manteiga.

O FAS New Delhi prevê um consumo de leite em pó desnatado na Índia em 2022 de 694.000 toneladas, um aumento de 2,5% em relação à estimativa oficial do USDA para 2021. Da mesma forma, o consumo de manteiga está previsto em 6,4 milhões de toneladas, um aumento de aproximadamente 3% em relação à estimativa de 2021. (As informações são do Dairy Industries International, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

O que temos à frente no mercado do leite?
O setor lácteo atravessou grandes mudanças nos últimos anos. No primeiro elo da cadeia, observamos uma evolução da produtividade das fazendas, com a mesma ou até maior quantidade produzida de leite por menos produtores. Além disso, também presenciamos tecnologias aplicadas ao campo e ao transporte de leite, bem como uma mudança nos sistemas de produção.

Na indústria, as mudanças também foram muitas e maioria voltada para um propósito: atender as demandas de consumo. Nos tempos do consumidor, questões ambientais, de bem-estar animal e de representatividade, ou seja, valores pregados e praticados pelas marcas, ganham cada vez mais força. É válido ressaltar que hoje os laticínios não vendem apenas um produto, mas sim um conceito de valores.

Neste cenário de modificações na produção de leite e do protagonismo do consumidor, o que esperar do futuro do mercado do leite? Existem novos possíveis cenários? Se sim, quais? Haverá novas mudanças na cadeia láctea? Quais serão os novos desafios? E as novas oportunidades? Quais pautas deverão estar em foco?  

Para debatermos esses e outros questionamentos sobre o futuro do mercado do leite, 17 de novembro, no primeiro painel do Dairy Vision 2021, vamos abordar essa temática com grandes nomes da cadeia láctea.

Veja a seguir a programação e palestrantes deste painel:

● Os principais desafios e oportunidades que o setor lácteo brasileiro tem à frente, Paulo do Carmo Martins, Embrapa Gado de Leite

 Se a produtividade por fazenda é maior, qual o impacto disso para os laticínios? E as produções de leite regionais, como isso afeta ou pode afetar as indústrias? E a produção estagnada de leite brasileiro, como reverter esta situação? Quais são as perspectivas para as margens da indústria? E o consumo de lácteos? Devemos aderir ao plant-based? E o mercado de ESG? Quais são os desafios e impactos de cada variável desse conceito no mercado do leite?

As questões sobre o futuro do mercado lácteo e suas variáveis são importantíssimas e trazem muitos questionamentos. Por isso, no primeiro painel do Dairy Vision 2021, contaremos com a palestra do Paulo do Carmo Martins, Chefe-Geral da Embrapa Gado de Leite, abordando essa temática.

● Quatro cenários possíveis para a indústria láctea, Christian Koch, professor na School of Economics and Marketing, Lund University

 Fomentando a discussão sobre o futuro lácteo, contaremos com a palestra do Christian Koch, professor na School of Economics and Marketing, Lund University, que por meio de um estudo concluiu quatro cenários possíveis para a indústria de laticínios: Dairy Evolution, Green Dairy, New Fusion e Brave New Food.  

Em sua palestra, Cristian explorará esses cenários e o que eles representam para a indústria do leite. Dessa forma, vamos ampliar ainda mais o leque de visões sobre o panorama futuro das empresas de laticínios.

● Os alimentos lácteos têm um futuro brilhante? Kevin Bellamy, Global Sector Head no Rabobank

Os lácteos, naturalmente, já apresentam características que os diferenciam e atendem exigências de consumo: benefícios à saúde, indulgência ao sabor e textura e até mesmo a conciliação de ambos em um só produto. Mas, com o surgimento de novas vertentes e tendências de consumo, os lácteos ainda têm um futuro brilhante?

Em busca de encontrarmos respostas e insights para esse questionamento, no primeiro painel do Dairy Vision 2021, teremos a palestra do Kevin Bellamy, Global Sector Head no Rabobank, que abordará o assunto.

Bebidas à base de plantas e alimentos de laboratório: até que ponto os lácteos podem ser afetados? Julian Mellentin, Fundador da New Nutrition Business

Nos últimos anos, a alimentação à base de vegetais vem ganhando mais adeptos. Essa vertente de consumo visa atender a demanda de consumidores que buscam uma dieta vegetariana ou vegana e aqueles que procuram reduzir a ingestão de proteína animal. Além dos produtos vegetais, alimentos elaborados em laboratório também desapontam como uma alternativa aos de origem animal. 

Seria, então, o fim do protagonismo da proteína animal? O quanto as proteínas vegetais e as alternativas científicas podem afetar o mercado e demanda de produtos de origem animal?  Neste cenário: como fica o leite e seus derivados? Em qual grau podemos ser afetados? Fomentado o assunto, Julian Mellentin, Fundador da New Nutrition Business abordará o tema em sua palestra no Dairy Vision 1021.

● Sustentabilidade: reaproveitamento de soro ácido para gerar novos negócios, Marcelo Leitão, Arla Foods Ingredients

O soro ácido, produto originado da fabricação de cream cheese, petit suisse, skyr ou iogurte grego e requeijão nas empresas que produzem todos esses derivados pelo processo tradicional — sem adição de proteína — representa um grande desafio para as indústrias lácteas. 

Neste cenário, encontrar soluções eficazes para seu reaproveitamento, com foco em sustentabilidade e novos negócios é uma opção interessante para os laticínios. Mas, como isso é possível? Como adaptar processos na realidade de cada empresa?  Para debater mais sobre essa questão, Marcelo Leitão, Arla Foods Ingredients explorará os caminhos sustentáveis para o soro ácido em sua palestra.

● É possível atingir a neutralidade de carbono no setor lácteo? Lukasz Wyrzykowski, Diretor Geral do IFCN

A pegada zero ou reduzida de carbono é uma forte vertente de exigência de consumo muito atrelada à produção sustentável de alimentos. Na cadeia do leite, não é diferente e é possível observar empresas que atuam nessa frente.

Mas, é possível atingir a neutralidade de carbono no setor lácteo? Se sim, como? Trazendo esse questionamento, contaremos com a palestra do Lukasz Wyrzykowski, Diretor Geral do IFCN, no primeiro painel do Dairy Vision 2021.

Podemos perceber que o futuro reserva grandes desafios para o setor lácteo e que para contorná-los é necessário entendê-los e se antecipar a eles. Por isso, pensando no futuro da cadeia do leite, o Dairy Vision 2021, que ocorrerá online nos dias 17, 18, 23 e 24 de novembro, explorará os caminhos para o setor lácteo prosperar em um mundo incerto e de mudanças.

Para isso, contaremos com 33 palestrantes de 11 países: Brasil, Suíça, Suécia, Portugal, França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Argentina e Itália. Se você pretende fazer parte do futuro lácteo, o Dairy Vision 2021 é o seu lugar! Associados do Sindilat/RS podem se inscrever com 30% de desconto clicando aqui. (Milkpoint)





Como é a estrutura das proteínas do soro? PARTE 03/04
As proteínas do soro apresentam estruturas terciárias caracterizadas por uma forma globular compacta tridimensional. A partir da perspectiva termodinâmica, a formação dessas estruturas proteicas envolve a otimização tanto da entropia conformacional da cadeia polipeptídica quanto das interações intermoleculares (hidrofóbica, eletrostática, van der Waals e ligação de hidrogênio) entre os aminoácidos na proteína, de modo que, a energia livre (ΔG) da molécula seja reduzida ao menor valor possível.

Assim, na forma nativa dessas proteínas, a maioria dos aminoácidos hidrofóbicos encontram-se no interior da proteína, enquanto os aminoácidos mais hidrofílicos, principalmente os carregados, ficam mais próximos da interface proteína/água (Figura 1) (MCSWEENEY e FOX, 2013).

O interior predominantemente hidrofóbico das proteínas do soro, as tornam carreadoras naturais de pequenas moléculas hidrofóbicas, como aromas, corantes e compostos bioativos em diversas matrizes alimentícias, inclusive nas aquosas, nas quais esses compostos são pouco solúveis.




No entanto, alguns agentes físicos (temperatura e pressão) e químicos (pH e sais), conhecidos como agentes desnaturantes, são capazes de perturbar as interações não covalentes responsáveis pela estabilidade das estruturas terciárias das proteínas do soro. Esse processo, conhecido como desnaturação proteica, aumenta ainda mais a digestibilidade dessas proteínas, uma vez que, o desdobramento das suas estruturas facilita o acesso das enzimas digestivas.

Além disso, a desnaturação também tem impactos nas propriedades físico-químicas, visto que na nova estrutura de equilíbrio assumida após a desnaturação, os aminoácidos hidrofóbicos ficam expostos ao meio aquoso. Portanto, a forma desnaturada dessas proteínas apresenta característica anfifílica, ou seja, sua estrutura possui regiões hidrofílicas e regiões hidrofóbicas. (THERMA/UFV - Milkpoint)  

 Jogo Rápido

Piracanjuba ingressa no aplicativo BEES e facilita as compras do pequeno varejo
Piracanjuba/Varejo - Depois de ser a primeira indústria de lácteos a ter seus produtos vendidos de forma direta pela Amazon e consolidar importantes parcerias, como é o caso do Magazine Luiza, Mercado Livre entre outros, a Piracanjuba avança na digitalização do mercado de alimentos e bebidas com a presença no aplicativo BEES, plataforma B2B, da Ambev.  Por meio dele, é possível fazer pedidos sem intermediários e com entregas em todos os dias da semana. Desde o mês de maio, pequenos varejistas e transformadores estão adquirindo produtos em quantidades variadas, sem limite de faturamento. Com essa iniciativa, além de aproveitar a expertise logística da Ambev, a Piracanjuba chega de forma mais efetiva a bares, restaurantes, padarias, mercearias, empórios, docerias, pequenos negócios, entre outros. Com mais essa opção, a Piracanjuba busca tornar mais acessível e fácil a experiência de compra por parte dos pequenos e médios empreendedores. No Brasil, o BEES agora é usado por mais de 70% dos clientes ativos da Ambev. Os interessados em usar a plataforma para comprar produtos Piracanjuba podem se cadastrar facilmente, bastando ter um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) no ramo alimentício ou, caso seja um transformador e tenha um pequeno negócio, informando o CPF. O aplicativo Bees está disponível nas lojas virtuais dos sistemas Android e IOS e conta com sistema moderno de geolocalização, o que facilita que as entregas dos pedidos sejam feitas de forma ágil e assertiva. (Assessoria de imprensa Piracanjuba)


 

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Porto Alegre, 10 de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.587


Em meio a debate sobre reforma tributária, Aliança Láctea Sul Brasileira empossa coordenação-geral de Santa Catarina

Em reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira realizada na manhã desta terça-feira (9/11), a coordenação-geral foi transmitida de Ronei Volpi, do Paraná, que esteve à frente do grupo em 2021, para o catarinense Airton Spies. O dirigente ficará a cargo da entidade no biênio 2022-2023. O encontro também debateu alguns dos pontos da reforma tributária que impactam diretamente o setor de leite e derivados, com a participação de Marcelo Costa Martins, consultor da Câmara Setorial do Leite.

Spies reforçou os pilares da atuação da Aliança desde sua criação, em 2014. “Quando ela foi constituída na Expointer, nos unimos em torno de três aspectos: a região Sul tem problemas e oportunidades em comum; por isso, pode implantar estratégias comuns para enfrentar desafios; e cumprir o ideal de tornar a cadeia do leite competitiva globalmente, para além dos 213 milhões de brasileiros", destacou.

Para Spies, apesar das dificuldades enfrentadas atualmente, como a grande volatilidade de preços, o setor enxerga oportunidades futuras, como a produção de biomassa nas forrageiras. “Mas haverá pedras no caminho”, alerta. Segundo o novo coordenador-geral, é necessário colocar o leite no topo da agenda dos três governadores da região para mantê-los informados sobre as necessidades do setor.

Na parte sobre os “Cenários da Reforma Tributária”, Martins se concentrou principalmente na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110 e no PL 3887/2020, que cria três tipos de impostos: um IVA (imposto sobre valor agregado) federal, que unifica PIS e Cofins, e um IVA subnacional (abrangendo estados e municípios), unificando ICMS e ISS. Além disso, a PEC prevê a criação de um imposto seletivo para bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio-ambiente.

Para Martins, é importante entender o impacto dessas mudanças no setor de lácteos e participar do debate. Segundo o consultor, existe uma grande preocupação quanto ao aumento da carga tributária: “Além da proposta de aumentar a carga de 9,25% para 12%, insumos como adubos, fertilizantes, vacinas, entre outros, que hoje têm alíquota zero passarão a ser tributados em 12%. Se o custo de produção já é alto, com a aprovação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a expectativa é que esses insumos encareçam ainda mais.

Martins também alertou para a queda do crédito presumido no Programa Mais Leite Saudável, de 50% para 15%, prejudicando os benefícios da iniciativa. Essas alterações podem impactar diretamente no consumo das famílias mais pobres, que, em meio a pandemia, chegam a 74% da população brasileira, e podem deixar de comprar leite e derivados.

Segundo o consultor, as principais demandas do setor em debate são que produtores rurais não sejam contribuintes do Imposto e da Contribuição sobre Bens e Serviços; que o crédito presumido tenha uma que garanta a não cumulatividade na cadeia produtiva; que itens da cesta básica sejam sujeitos à alíquota zero; que haja uma alíquota intermediária para alimentos; a restituição de crédito e sua utilização para insumos e serviços; e a não incidência de um imposto seletivo sobre alimentos.

Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat, também trouxe à discussão o tema da sustentabilidade e os reflexos das decisões tomadas na COP 26 (Conferência do Clima), que está sendo realizada na Escócia. “Temos de olhar para estas questões e em como vamos nos diferenciar, com a certificação de nossa matéria prima, com carbono neutro, leite A2A2, leite orgânico, sustentabilidade e outros. A qualidade do leite do Sul é destacada e precisamos buscar diferenciais, principalmente nesses momentos pautados pelo preço”, pontuou. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Balança comercial de lácteos sofre novo recuo no mês de outubro

Segundo dados divulgados na sexta-feira (05/11) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos foi de -86 milhões de litros em equivalente-leite no mês de outubro, uma diminuição de 13 milhões, ou aproximadamente 17% em comparação ao mês anterior.

Porém, ao se comparar ao mesmo período do ano passado (out/2020), o saldo foi menos negativo, sendo que o valor em equivalente-leite nesse período foi de -169 milhões de litros, representando um aumento de aproximadamente 49%. Confira a evolução no saldo da balança comercial láctea no gráfico 1.
 
No mês de outubro as exportações se mantiveram estáveis, saindo de aproximadamente 7,1 milhões de litros em setembro para 6,7 milhões em outubro. Ao se comparar ao ano de 2020, as exportações tiveram uma queda de 5,2 milhões de litros, conforme mostra o gráfico 2 a seguir:
 
 
Do lado das importações, ocorreu um leve aumento entre os meses de setembro e outubro, passando de 80,1 milhões para 92,4 milhões, um avanço de 12,3 milhões, ou aproximadamente 15%, conforme mostra o gráfico abaixo:
 
 
Essa diminuição nas exportações e aumento nas importações acarretou no recuo do saldo da balança no mês de outubro com relação a setembro. Entretanto, se compararmos ao mesmo período de 2020, observa-se uma diminuição expressiva nas importações, passando de 180,8 milhões para 92,4 milhões, uma queda de aproximadamente 49%, o que impactou na diferença entre os períodos e resultou em um cenário menos negativo no ano de 2021.

Além da demanda interna fragilizada, a competitividade das importações vem perdendo força, conforme mostra o gráfico 4, o que tende a diminuir ainda mais o volume importado pelo Brasil.
 
 
Em relação aos produtos mais importantes da pauta importadora em outubro, temos o leite em pó integral, leite em pó desnatado e os queijos, que juntos representaram 78% do volume total importado. O leite em pó desnatado, o iogurte e o doce de leite foram os produtos que apresentaram maior aumento nas importações em relação ao mês anterior – um incremento de 82%, 179% e 99% respectivamente.

Os produtos que tiveram maior participação no volume total exportado foram o leite condensado, o creme de leite, os queijos e o leite UHT, que juntos, representaram 83% da pauta exportadora.

Produtos que apresentaram forte variação com relação ao mês de setembro foram o leite em pó semi-desnatado e o leite evaporado, que tiveram aumento de 704% e 73% respectivamente, embora o volume vendido ainda não seja tão significativo. Em compensação, o leite em pó integral e o soro de leite tiveram quedas nas exportações de 70% e 57%, respectivamente.
 
 
O que podemos esperar para o próximo mês?

Conforme demonstrado no gráfico 4, a competitividade dos produtos importados está diminuindo. Os resultados das negociações do evento 295 da plataforma Global Dairy Trade (GDT) apresentaram um novo aumento nos valores dos lácteos: +4,3% em relação ao último evento, com o preço médio fechando em US$ 4.207/tonelada. Esse aumento nos valores internacionais associados a uma taxa de câmbio que tem se mantido elevada no país (R$ 5,49 em 09/11) e preços dos produtos lácteos no mercado interno perdendo força, evidencia um cenário desfavorável para importações.

Além disso, o elevado custo do petróleo, faz com que países petrolíferos tendam a importar mais produtos, dentre eles os lácteos. Dessa forma, nossos principais fornecedores do Mercosul, tendem a direcionar suas exportações para esses países, como a Argélia – gerando menor disponibilidade para o mercado brasileiro.
Se esse cenário se manter, as importações nos próximos meses tendem a ser menores, e abre-se uma oportunidade de janela de exportação para os produtos lácteos brasileiros, podendo afetar o saldo da balança comercial de lácteos, alterando o seu sentido e voltando a ter números menos negativos. (As informações são do MilkPoint Mercado)
 
 
 
O poder nutricional das proteínas do soro! - PARTE 02/04

O valor nutricional das proteínas alimentares é determinado pelo conteúdo de aminoácidos essenciais, digestibilidade e biodisponibilidade dos seus aminoácidos. A qualidade nutricional das proteínas é avaliada de acordo com o método de Escore de Aminoácidos Indispensáveis Digestíveis (DIAAS), recomendado pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO). O DIAAS avalia a digestibilidade dos aminoácidos individualmente, fornecendo uma medida precisa da quantidade de aminoácidos absorvidos pelo organismo a partir da ingestão de determinada proteína.

Mathai e colaboradores (2017) avaliaram a qualidade de algumas proteínas vegetais e lácteas pelo método DIAAS. Os resultados de DIAAS obtidos para as diferentes fontes proteicas são mostrados na Tabela 1.
 
 
De acordo com os padrões recomendados pela FAO (FAO, 2013), todas as proteínas lácteas avaliadas são consideradas fontes proteicas de excelente qualidade, porque apresentaram DIAAS ≥ 100. Por outro lado, o isolado proteico de soja e a farinha de soja, são consideradas boas fontes de proteínas, com escores entre 75 e 100.
Portanto, as proteínas do soro são consideradas proteínas de excelente qualidade devido à sua alta digestibilidade e capacidade de fornecer grande quantidade de aminoácidos essenciais biodisponíveis para serem utilizados pelo organismo humano (MATHAI et al., 2017). Essa qualidade nutricional leva aos fabricantes de produtos de nutrição esportiva utilizarem essas proteínas no desenvolvimento de suplementos nutricionais para atletas (GRAND VIEW RESEARCH, 2020).
As proteínas do soro apresentam outras funções biológicas importantes. A lactoferrina, por exemplo, apresenta ação antimicrobiana e auxilia na absorção de ferro pelo organismo humano. Além disso, as proteínas do soro podem ser hidrolisadas e gerar peptídeos bioativos com propriedades de acordo com a sua proteína de origem. São diversas propriedades envolvendo o metabolismo e os sistemas do corpo humano, como atividades antioxidante, imunomoduladora, antitumoral, dentre outras (MEHRA et al., 2021). (THERMA/UFV - Milkpoint)
 

 Jogo Rápido

Novo decreto regulamenta o programa Auxílio Brasil

O Auxílio Brasil, definido em R$400, já tem decreto de criação e regulamentação, este assinado segunda-feira, mas o valor depende de aprovação de proposta no Congresso. O novo programa vai pagar R$300 mensais para cuidados em tempo integral de crianças de zero a 4 anos cujos responsáveis não encontrem vaga em creche. O chamado Auxílio Criança Cidadã fixa R$200 mensais para famílias com crianças em turno parcial e R$300 em turno integral. O Auxílio Brasil ainda é composto por benefícios como, por exemplo, Auxílio Esporte Escolar, de R$100 para cada uma das 12 parcelas mensais do benefício e R$1 mil referentes à parcela única, por família. É destinado a estudantes de 12 a 17 anos incompletos integrantes de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil e que se destaquem em torneios oficiais do sistema de jogos escolares. A Bolsa de Iniciação Científica Júnior também será de R$100, concedida por bom desempenho em competições científicas. O Primeira Infância terá valor de R$130 para famílias com crianças entre zero e 3 anos incompletos. Já o Composição Familiar será de R$65 mensais, direcionado a jovens até 21 anos incompletos que permaneçam estudando. O Auxílio Inclusão Produtiva Rural é dirigido a agricultores do Cadastro Único e o Inclusão Urbana deve ser pago no mês seguinte à comprovação do vínculo de emprego formal, ambos no valor de R$ 200 mensais. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 09 de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.537


Do cocho ao banco, por onde passa o "crescimento verde"

O tamanho exato da fatia que o Brasil terá de "servir" para que a meta global de reduzir em 30% a emissão de metano até 2030 seja alcançada ainda será mensurado. A partir da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), será a hora de preparar a receita para ajustar o pedaço no "bolo" dos mais de cem signatários do compromisso.
 
- Cada país verificará o seu balanço de emissões e apresentará a parte que lhe cabe nessa meta - esclareceu Fernando Silveira Camargo, secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Ministério da Agricultura, desde Glasgow, onde o pavilhão do Brasil teve ontem o Dia do Agronegócio.
 
O setor tem papel importante, com uma equação que passa pela atividade agropecuária - mas não exclusivamente por ela, importante lembrar. São técnicas que permitem aos ruminantes (bovinos, ovinos e caprinos) uma digestão mais fácil, o que resulta em menor emissão de metano.
 
Presidente da Embrapa, Celso Moretti explicou que a pesquisa atua em três frentes. A primeira é a do melhoramento genético das pastagens, para que possam ser melhor digeridas. O segundo, o dos animais, de forma a viabilizar a redução da idade de abate - com menos tempo no campo, há menor emissão de metano. A terceira premissa é a do uso dos aditivos na alimentação. Há estudos com o uso de taninos e óleos essenciais, facilitadores da digestão animal.
 
Na unidade da Embrapa Pecuária Sul, que fica em Bagé, na Campanha, há projeto de pesquisa para uso da torta de azeitona - resíduo do processamento do azeite de oliva - como aditivo. Além de reduzir a ruminação (e a emissão), seria uma forma de as agroindústrias eliminarem esse passivo.
 
Em sua fala em Glasgow, Muni Lourenço, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), destacou o avanço da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), que ajuda na equação climática. Em duas décadas, a área com uso desse sistema cresceu de 2 milhões para cerca de 20 milhões de hectares.
 
- Além da redução, o Brasil pode atuar na compensação -reforçou Moretti.
 
Para tudo isso, é preciso recursos. No cobertor curto do orçamento público, o crédito rural se direciona para ações que promovam a Agricultura de Baixo Carbono (ABC).
 
- Tenho certeza de que o Plano Safra do ano que vem será absolutamente verde. Vamos nos organizar para fazer com que esse recurso não falte lá na ponta - disse Camargo. (Zero Hora)

Livro valoriza estratégias de crescimento e diversificação para consolidação da Languiru
 
“A maioria das pessoas não tem ideia do tamanho da Languiru.” A frase é utilizada de maneira recorrente pelo presidente de uma das maiores Cooperativas do Sul do Brasil, Dirceu Bayer. A citação também consta na apresentação do livro “Cooperativa Languiru: da reestruturação à consolidação, a estratégia de crescimento e diversificação, após a reestruturação a partir de 2002”.
 
A obra idealizada por Bayer “foi para o papel” com apoio do setor de Comunicação, Marketing e Cooperativismo da Languiru, do Centro de Memória da Univates e da Ocergs-Sescoop/RS. “Esta é a segunda edição que versa sobre o tema, um registro da história da Languiru, garantindo que isso não se perca com o tempo, um legado da Cooperativa às futuras gerações. Agradeço a todos os envolvidos no desenvolvimento desse segundo livro, obra que reconhece o trabalho de gestão profissional realizado, atendendo aos interesses do quadro social da Cooperativa”, frisa o presidente.

O lançamento oficial da obra integra a programação dos 66 anos da Languiru, celebrados no próximo dia 13 de novembro, com início da sua divulgação e distribuição. O material produzido ao longo dos últimos meses traz um resgate histórico e a evolução da Cooperativa até os 65 anos, comemorados em 2020. Chegando ao 66º aniversário, alguns capítulos extras já seriam necessários, pois a Languiru segue crescendo e conta com novas unidades comerciais e industriais no seu diversificado ramo de atuação. (Languiru)
 



As potencialidades das proteínas do soro de leite - parte 01/04 

O leite possui vários constituintes e entre eles estão as proteínas, que são divididas em dois grupos: caseínas e proteínas do soro. Este segundo grupo é formado pelas proteínas b-lactoglobulina (b-lg), a-lactoalbumina (a-la), lactoferrina, albumina do soro bovino e as imunoglobulinas. As proteínas b-lg e a-la correspondem a, aproximadamente, 70% do total das proteínas do soro (MCSWEENEY e FOX, 2013). 

De onde vem o soro de leite?

Na produção de queijos, após o corte da massa do coágulo do leite, ocorre a etapa de dessoragem. Nessa etapa, o coágulo formado é desidratado por meio da retirada do soro constituído por água, lactose, sais e proteínas (BRASIL, 2020).

O soro de leite pode ser utilizado na indústria de alimentos na sua forma líquida ou em pó, podendo gerar também produtos como os concentrados e isolados proteicos de soro. Produtos com teores de proteínas entre 35 e 80% são denominados como concentrado proteico de soro, enquanto teores entre 80 e 95% de proteínas caracterizam os chamados isolados proteicos de soro (BRANS, 2006). Para obter esses produtos proteicos utiliza-se a tecnologia de separação por membranas, principalmente a ultrafiltração, que recupera as proteínas do soro (ALVES et al., 2014).

As membranas utilizadas no processo de separação possuem poros suficientemente pequenos para reter as proteínas do soro, que são os componentes maiores, e permitir a passagem de componentes menores, como os sais, a lactose e a água.

Muitas vezes a ultrafiltração (poros de 0,01 a 0,1 mm) é aplicada como diafiltração para permitir melhor remoção dos sais e da lactose. Depois, o produto retido é desidratado em spray dryer para obter o concentrado ou isolado proteico de soro secos (ALVES et al., 2014).

Na diafiltração um solvente, como a água, é adicionado para promover uma filtração e remoção dos solutos mais eficientes por meio de um processo semelhante a uma lavagem. Essa diafiltração é utilizada principalmente quando se deseja obter produtos mais puros, como é o caso dos isolados proteicos.

O mercado mundial desses produtos proteicos de soro foi estimado em 8,7 bilhões de dólares em 2019 e apresenta projeção de expansão anual de 9,8% até 2027. Os concentrados proteicos de soro lideram esse mercado, representando quase metade da receita mundial (GRAND VIEW RESEARCH, 2020). 
 

 Jogo Rápido

China – Importações de leite em pó integral podem cair 6% em 2022
Maiores estoques e incremento da produção interna pressionarão as importações chinesas de leite em pó integral pela China em 2022, o principal produto exportado pelo Uruguai para esse destino. O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA) em Pequim estima que as compras externas do produto cairão 6% no próximo ano, passado para 850.000 toneladas. “No entanto, o consumo continua sendo forte”, detalha o relatório GAIN - Usda, em relação aos Produtos Lácteos da China. Nova Zelândia deverá continuar sendo o principal fornecedor. O Uruguai em 2021 é o terceiro país a vender leite em pó integral para a China. Já as importações de leite em pó desnatado, queijo e manteiga deverão ter aumento como resultado da demanda das indústrias de processamento de alimentos. Deste modo, as importações totais de lácteos poderão crescer 7%, chegando a 1,5 milhões de toneladas, principalmente associadas à maior demanda por leite UHT. O consumo de leite está aumentando em diferentes faixas etárias na China. As gerações mais jovens, nascidas nas décadas de 1990 e 2000, em comparação com seus pais, são mais propensas a consumir lácteos como parte de sua dieta normal. Em 2021, as importações chinesas de gado vivo (principalmente para a produção de leite) e sêmen bovino congelado ultrapassaram as de 2020, um forte indicador de investimento contínuo na futura produção interna de leite. (Portalechero)


 

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Porto Alegre, 08 de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.536


Reta final para inscrições do 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo
 
Na próxima sexta-feira, dia 12 de novembro, se encerram as inscrições para o 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo. O reconhecimento, promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), tem o objetivo de homenagear o trabalho da imprensa que acompanha o setor. Os profissionais podem inscrever trabalhos nas categorias Impresso, Eletrônico e On-line, que tenham sido publicados entre 24/11/2020 e 12/11/2021 em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul. Os vencedores de cada categoria (Impresso, Eletrônico e On-line) receberão um troféu e um iPhone como prêmio.
 
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de valorizar os profissionais do jornalismo que evidenciam e levam à sociedade informações que mostram a importância econômica desse setor tão importante para o agronegócio e para a alimentação do povo brasileiro. “Há um trabalho diário e um esforço de milhares de famílias e empresas para levar leite à casa dos brasileiros todos os dias. Sabemos que a imprensa é essencial para mostrar essa realidade ao consumidor, mas que também é pela mão do jornalista que muita informação técnica chega ao homem do campo”, salienta Palharini.
 
Para participar, é preciso preencher a ficha de inscrição e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com. A divulgação dos finalistas será realizada até o dia 10 de dezembro pelos canais do Sindilat. Os vencedores serão conhecidos em live com data ainda a ser divulgada.
 
Mais detalhes podem ser conferidos no regulamento publicado no site do Sindilat, clicando aqui. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)

Emater/RS: controle de horário de pastejo evita estresse térmico
 
Apesar das elevadas temperaturas, as condições do tempo têm proporcionado uma boa brotação e crescimento das forrageiras de verão, em especial das espécies perenes como tífton e jiggs.
 
Com a boa oferta de forragem, a produção de leite está potencializada, diminuindo a necessidade do fornecimento de silagem e ração. Isso tem causado uma redução nos custos de produção.
 
Como forma de evitar estresse térmico nos animais, os produtores estão controlando os horários de pastejo, antecipando a entrada e retirada dos animais nas pastagens para evitar que as matrizes fiquem expostas ao sol quente.
 
Os animais estão com boas condições corporais e sanitárias, porém aumentam os relatos da presença de ectoparasitos, principalmente do carrapato bovino, beneficiados pelo aumento das temperaturas.
 
Seguem sendo realizadas as vacinas contra brucelose bovina, raiva herbívora e para doenças reprodutivas.
 
Na regional da Emater/RS-Ascar de Pelotas, há uma leve queda de produção, já esperada para a época devido a troca de forragens de inverno pelas de verão. No aspecto sanitário, foi intensificada a recomendação para vacinação contra raiva herbívora em alguns municípios, como Turuçu.
 
Na regional de Caxias do Sul, há um aumento na procura por fontes nutricionais alternativas, como resíduo de cervejaria, caroço de algodão, além da inclusão das silagens de inverno, como forma de buscar redução de custos na dieta. (As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint)



 
Fazendas já conseguem reduzir as emissões de metano no Brasil

Por aqui, buscar um corte dessa escala exige adaptar a pecuária, com técnicas que permitam melhor manejo dos rebanhos. Entre as estratégias que já funcionam em fazendas do Brasil, estão biodigestores e integração de sistemas produtivos. No País, 71,85% das emissões de metano vêm da agropecuária, segundo dados do Sistema de Estimativa de Emissões de Remoções de Gases de Efeito Estufa.

MÉTODO: Um método que propicia mais eficiência é o de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), que mistura ao menos dois desses sistemas produtivos em uma mesma propriedade. Ele é utilizado, por exemplo, há mais de dez anos na Fazenda Santa Silvéria, na região de Bauru, no interior paulista.

Além de 37% de sua área ocupada por reserva nativa, a propriedade integra a lavoura de soja à pecuária de corte, conforme conta o gerente da fazenda, Fulvio Domenek. A Santa Silvéria tem cerca de 1.300 hectares de terra, com cerca de 1.800 cabeças de gado.

"O principal benefício do sistema integrado foi o aumento da arroba produzido por hectare no ano. Porque se entrega uma melhor fertilidade do solo", diz. "Com uma maior produção de volumoso, diminui-se a necessidade de suplementação por ração. O gado se desenvolve com pasto, principalmente, e o ciclo de produção, na engorda, ficou mais rápido."

Domenek conta que o gado do tipo Bonsmara, produzido ali, em dois anos já está fora da fazenda, como touro ou carne. Queiroz indica que o tempo médio de abate no Brasil é de 36 meses. Menos tempo no pasto significa menos fermentação entérica.

Utilizando os dejetos do gado, em Rondônia, o projeto Energias Renováveis da Amazônia (ERA), do Centro de Estudos Rioterra, busca também mitigar os impactos climáticos. Desde 2017, foram instalados 28 kits biodigestores em fazendas de produção leiteira das cidades de Itapuã do Oeste, Cujubim e Rio Crespo.

A instalação do equipamento nas fazendas não é completamente gratuita, mas o custo é acessível, conforme explica Alexandre Queiroz, biólogo e coordenador de Educação da Rioterra. Com subsídio, os agricultores precisam arcar com 20% do valor do equipamento - um montante que gira em torno de R$ 800 e que pode ser pago em 12 vezes.

O equipamento permite fazer a gestão de resíduos da propriedade. Acrescidos de água, o esterco do gado e resto de alimentos são transformados em biogás e adubo. A mitigação da emissão de gases estufa, principalmente, do metano, se dá pelo uso do esterco que, quando fresco e a céu aberto, ao decompor-se, libera o poluente. "Ao todo, com os 28 biodigestores, em três anos, já evitamos a emissão de 10,7 toneladas de CO2 e 6,1 toneladas de CH4", explica Queiroz. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

 Jogo Rápido
Casos de Sucesso - Gestão na atividade leiteira 
A pequena produção se desenvolve com assistência técnica, informações e cálculos na ponta do lápis e gestão familiar. Clique aqui e veja o vídeo do Rio Grande Rural com  um dos casos de sucesso na atividade leiteira, apresentado durante o Fórum tecnológico do leite, realizado pelo Colégio Teutônia em conjunto com a Emater/RS, da família Sprandel, da linha Jacó, município de Teutônia. (Terra Viva com informações do Rio Grande Rural)


 

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Porto Alegre, 05 de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.535


Secretaria da Agricultura reestrutura departamentos de defesa animal e vegetal

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) está concluindo o processo de reestruturação interna que dividiu o Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) em três: Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal; Departamento de Defesa Vegetal e Departamento de Controle Regional da Defesa Agropecuária.

O objetivo da reestruturação foi agrupar os profissionais de acordo com suas competências técnicas, em departamentos diferentes. “Com isso, a Secretaria dá um atendimento especializado para cada uma das áreas, a animal e a vegetal, porque ambas desenvolvem atividades de extrema importância e de impacto direto no setor que gera o maior PIB do Rio Grande do Sul”, justifica a secretária Silvana Covatti.

O diretor do Departamento de Defesa Vegetal teve sua nomeação publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (3/11): o engenheiro agrônomo Ricardo Felicetti, que chefiava a Divisão de Defesa Sanitária Vegetal, passa a comandar o novo departamento. A engenheira agrônoma Rita Antochevis agora ocupa a chefia da divisão, na vaga deixada por Felicetti.

O Departamento de Defesa Vegetal executa ações como inspeção de produtos de origem vegetal, vinhos e derivados; vigilância e certificação de pragas; coletas de materiais visando detecção de resíduos de agrotóxicos dentro do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes, e manejo relacionado à aplicação de agrotóxicos hormonais no Rio Grande do Sul, situação que vem em evidência no Estado em função do registro de deriva do 2,4-D sobre cultivos sensíveis.

Diretora do antigo DDA, a médica veterinária Rosane Collares continua como diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, que tem como meta promover ações de inspeção e fiscalização de produtos de origem animal, programas de sanidade, trânsito animal, vigilância para febre aftosa, entre outros. Já o Departamento de Controle Regional da Defesa Agropecuária, que abrange as supervisões regionais da SEAPDR, as Inspetorias de Defesa Agropecuária (IDAs) e Escritório de Defesa Agropecuária (EDAs), deve ter o veterinário Henrique Bueno nomeado diretor nos próximos dias. Até então ele exercia o cargo de diretor adjunto do DDA.

A nova estrutura foi definida pelo Decreto Estadual 55.984, publicado em 7 de julho de 2021, o qual alterou o Decreto 54.567, de 2019, que dispõe sobre a estrutura básica da SEAPDR. (SEAPDR)


Languiru terá semana de aniversário com programação especial

Há 66 anos, no dia 13 de novembro de 1955, 174 agricultores estiveram reunidos para a constituição da Cooperativa Languiru, na época município de Estrela, hoje, Teutônia, onde está localizada a Sede Administrativa da organização. Ao longo de mais de seis décadas, a Languiru cresceu e já figura entre as maiores cooperativas de produção do Estado, fruto da diversidade de negócios, do trabalho de gestão e da dedicação de muitas famílias de associados e empregados.

Em tempos de pandemia e primando pela saúde e segurança de todos, pelo segundo ano consecutivo a Cooperativa comemora esta importante data para a “Família Languiru” no formato virtual, evitando aglomerações. No período de 08 a 13 de novembro, uma vasta programação será desenvolvida, culminando com a live “Languiru 66 anos – Investindo na geração de renda no campo”. O foco serão os recentes investimentos e iniciativas da Languiru, com inaugurações e apresentação de novos projetos.

A transmissão online no canal da Cooperativa Languiru no Youtube (https://youtu.be/prFGeeEro8k) ocorre no sábado, dia 13, a partir das 11h45min, com a síntese dos melhores momentos da semana do aniversário.
“A Languiru chega aos seus 66 anos como uma cooperativa sólida, pujante, levando desenvolvimento e qualidade de vida às comunidades onde está inserida. Não fosse a pandemia, certamente teríamos nosso tradicional evento presencial com os associados. Com o avanço da vacinação, há esperança de que a humanidade supere este momento e, quem sabe em 2022, possamos estar todos reunidos de maneira presencial para celebrar os 67 anos da Languiru”, frisa o presidente Dirceu Bayer.

Semana de Aniversário Languiru
Segunda-feira – 08/11/21
- Início da “Semana de Negócios” em todas as unidades Agrocenter Languiru
- Lançamento do Livro “Cooperativa Languiru: da reestruturação à consolidação”
- Encontro do Comitê Languiru - Mulheres Cooperadas

Terça-feira – 09/11/2021
- 18h30min – Sessão Ordinária/Itinerante da Câmara de Vereadores de Teutônia no Agrocenter Languiru – Máquinas, em Teutônia

Quarta-feira – 10/11/2021
- 14h30min – “LANGUIRU SOCIAL 2022 – lançamento de novas ações”
- Projeto musical para jovens
- Projeto “Languiru na Cozinha” – edição casas penais
- Certificação do Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo – cultivo de orgânicos;
- Apresentação da Turnê 2022 – Orquestra de Teutônia & Languiru 66 anos
- Anúncio da retomada presencial do Grupo Vocal Languiru
- Homenagens

Quinta-feira – 11/11/2021
- Inauguração do Agrocenter Languiru de São Lourenço do Sul, com palestra para produtores rurais

Sexta-feira – 12/11/2021
- 10h – Reunião de Líderes de Núcleo com entrega de certificados
- 13h30min – Solenidades de inauguração em Westfália e Teutônia:
- Ampliação do Frigorífico de Aves
- Frigorífico de Bovinos
- Pavilhão de Estocagem da Indústria de Laticínios
- Centro de Distribuição do Agrocenter Insumos
- Agrocenter Máquinas
19h – 2º Sorteio da Temporada de Prêmios Languiru

Sábado – 13/11/2021
- 11h45min – Apresentação da Live “Languiru 66 anos – Investindo na geração de renda no campo”, com síntese dos melhores momentos da semana de aniversário no canal da Cooperativa Languiru no Youtube
- 12h30min - 1º sorteio da Campanha “Languiru 66 anos – sua cooperativa, seus prêmios”, específica para associados (Assessoria Languiru)

 

MT: preço do leite ao produtor recua e custos de produção aumentam
Em outubro de 2021, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) contabilizou o custo de produção da pecuária de leite em Mato Grosso, referente ao 3º trimestre e, no que tange ao Custo Operacional Efetivo (COE), foi observado um acréscimo de 5,46% ante o trimestre anterior.

Segundo o levantamento, a média do COE da produção de leite no estado foi de R$ 0,90/litro para o 3º trimestre, contra R$ 0,85/litro do 2º trimestre, o que resultou em uma diferença de +R$ 0,05/litro entre os períodos.

Com a menor oferta de pastagem, o aumento na demanda por concentrados impulsionou os preços dos insumos, refletindo em alta nas despesas com suplementação (+11,72%). Já para o 4º trimestre, o custo com alimentação segue como ponto de atenção para o produtor, pois, apesar do início do período de chuvas, no qual indica uma redução na demanda por concentrados, os preços praticados no campo tendem a recuar, o que pode manter as margens da atividade espremidas.

Novo recuo: com o início do período de chuvas no estado, o preço do leite pago ao produtor em outubro recuou 0,51% ante o mês anterior, com valor médio de R$ 2,09/litroEm alta: apesar do avanço das chuvas, a produtividade nas propriedades segue baixa, com isso o índice de captação do Imea apresentou decréscimo de 3,17% em setembro de 2021. (As informações são do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária, adaptadas pela Equipe MilkPoint)


 Jogo Rápido

Instabilidade para a próxima semana
A próxima semana terá chuva na maior parte do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 44/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta (05), a propagação de uma frente fria no mar vai estimular a formação de áreas de instabilidade que provocarão pancadas de chuva e trovoadas na maior parte do Estado, com risco de temporais isolados. No sábado (06) e domingo (07), a nebulosidade seguirá predominado, com períodos de sol e momentos de céu encoberto com possibilidade de pancadas isoladas de chuva, principalmente nos setores Leste e Norte. Na segunda (08) e terça-feira (09), o ar quente e úmido seguirá predominando, com possibilidade de chuvas isoladas apenas nas faixas Norte e Nordeste. Na quarta (10), o deslocamento de uma área pressão vai provocar chuva na maioria das regiões, com risco de temporais isolados na Metade Norte. Os totais esperados deverão ser inferiores a 10 mm na maior parte da metade Sul. No restante do Estado, os valores deverão oscilar entre 10 e 30 mm na maioria das localidades, porém poderão alcançar 50 mm no Noroeste Gaúcho. O documento também aborda a situação das culturas de trigo, soja e milho. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos clicando aqui. (SEAPDR)

 

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Porto Alegre, 04 de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.534


Santa Clara recebe certificação pela utilização de energia renovável
 
Nesta semana, a Cooperativa Santa Clara recebeu a certificação da Ludfor Energia Ltda, pelo investimento na utilização de energia limpa e totalmente renovável.
 
Em 2020, foram reduzidas 1.688,342 tCO2 totalizando 14.584,026 tCO2 nos últimos 11 anos. Os dados dos cálculos de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) seguem as reconhecidas metodologias internacionais para essa finalidade. Os índices referentes ao período certificado representam:
 
● 46.652 mudas de árvores conservadas por 20 anos;
● 16.777 veículos leves à gasolina, percorrendo 500km;
● 4.203 transportes rodoviários de 1 toneladas de carga por 500km e 718 toneladas de papel/papelão enviadas para aterro sanitário.
 
A entrega da certificação ocorreu no dia 26 de outubro ao diretor Administrativo e Financeiro da Cooperativa, Alexandre Guerra, pelo presidente da Ludfor Energia Ltda Valdir Ludwig e pela diretora Financeira Inês Ludwig.
 
Para Guerra, “a partir da política de sustentabilidade é possível adquirir energia renovável atendendo o propósito da Cooperativa. Esta é a nossa essência que se soma a importância socioeconômica de manter mais de 2.500 famílias na produção de leite junto ao campo, além dos 2.200 colaboradores em todas as nossas operações, e assim contribuir na satisfação das pessoas de uma forma mais sustentável”.
 
Atualmente, Cooperativa Santa Clara utiliza energia proveniente de usinas de fontes incentivadas pelo Governo Federal seja eólica, solar, biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétrica (PCH) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), com o objetivo de obter uma matriz energética ambientalmente limpa e sustentável. (As informações são da assessoria de imprensa da Cooperativa Santa Clara)

A persona do leite

Com a revolução industrial que é uma das bases do capitalismo, surgiu também o marketing. Mas, o avanço da internet trouxe o marketing digital, que se popularizou ainda mais durante a pandemia. Com o isolamento social, a principal forma de comunicação e venda de muitas empresas foi a internet e as redes sociais.

Dentro do marketing digital um dos principais conceitos que se tornou muito conhecido nos últimos tempos é o termo “persona”. Persona é a representação do perfil de um cliente relevante. Ele pode ser fictício ou real. Mas é com base neste perfil de consumidor que o marketing digital vai traçar todas as estratégias de comunicação e vendas.

Para definir a persona, a empresa precisa definir características sociodemográficas e comportamentais do consumidor. Essa persona é um cliente típico, com todas as características de um verdadeiro comprador.

Geralmente, a persona é definida para uma empresa. Mas, pode-se também definir a persona para um produto ou setor. Empregando dados de consumo de leite da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e aplicando análises estatísticas foi possível definir a persona do leite brasileiro, ou seja, aquele perfil de consumidor que melhor representa os consumidores de leite no Brasil.

O modelo considerou apenas o consumo de leite puro, visto que o leite consumido junto com outros alimentos (ex: café, achocolatado etc) é considerado pelo IBGE em outra categoria. Além disso, no modelo consideraram-se apenas os dados obtidos no primeiro dia de pesquisa, seguindo o molde de publicações do IBGE realizadas. Vale ressaltar que, na pesquisa do IBGE, os respondentes são orientados a listar tudo o que eles consomem, independentemente se é comprado ou produzido no domicílio.

As variáveis escolaridade, localização geográfica (região) e raça não foram significativas. As variáveis significativas no modelo foram: gênero, geração, classe de renda e local de moradia (zona urbana ou rural). Quando se analisa cada uma dessas variáveis individualmente, observa-se que o gênero feminino consome mais leite fluido do que o gênero masculino. No entanto, a diferença de consumo médio de leite fluido entre os dois gêneros é pequena, de 2,6%.

Em termos de geração, tem-se que a geração silenciosa (aqueles acima de 71 anos) consome muito mais leite que as demais. O consumo médio de uma pessoa da geração silenciosa é de 12,9 kg por ano. A segunda geração que mais consome leite no Brasil é a Z (entre 6 e 25 anos), com média de 7,7 kg por ano, ou seja, 40% a menos que a geração silenciosa. No entanto, a geração Z é a mais numerosa, representando cerca de 36% da população brasileira, enquanto a geração silenciosa corresponde a apenas cerca de 6% dos brasileiros.

A classe de renda que apresenta maior consumo de leite puro no Brasil é a classe AB, com média de consumo de 7,7 kg por ano, seguida pela classe C. Ambas representam 78,9% do consumo de leite puro no País.

Já, com relação ao local de moradia, observa-se grande diferença entre os níveis de consumo da zona urbana e rural no Brasil. Os moradores da zona urbana consomem 7,1 kg de leite por ano, enquanto na zona rural se consome, em média, 5,5 kg de leite puro por ano.

Analisando todas essas variáveis em conjunto, tem-se a persona do leite puro no Brasil. Os resultados dos primeiros colocados no ranking são apresentados na Tabela 1.

         

Com as variáveis geração, gênero e região, o modelo indicou que a persona para o mercado de leite fluido puro no Brasil é homem, da geração silenciosa, pertencente à classe AB e residente na zona rural. Isso evidencia que os maiores consumidores de leite no Brasil, são os produtores rurais.

Não se pode afirmar que sejam produtores de leite, mas são grandes fazendeiros, visto que vivem no meio rural e dispõem de renda elevada. Assim, esse resultado nos mostra que as pessoas que conhecem da produção de leite e, muito provavelmente, dos benefícios do produto, são os seus maiores consumidores. Essa informação é extremamente relevante para se entender o perfil do consumidor e orientar campanhas de marketing do setor.

Na Tabela 1, pode-se observar que o nível de consumo médio de um homem, da geração silenciosa, pertencente à classe AB e residente na zona rural é muito superior aos demais grupos. Além disso, como a diferença de consumo médio entre os grupos é pequena entre o segundo e o quarto colocados, não se pode afirmar que essa diferença é significativa. Portanto, apenas o primeiro colocado se destaca.

Outra informação interessante da tabela é que a geração que a pessoa pertence parece ser a variável mais importante em termos de decisão de consumo de leite puro. Todas as primeiras posições evidenciadas pelo nosso modelo são de indivíduos da geração silenciosa, ao passo que as demais variáveis (gênero, classe social e local de moradia) se alternam.

O próximo passo agora é estudar porque o nível de consumo de leite puro desses indivíduos é tão diferente do restante da população. Mas, considerando que a geração silenciosa está diminuindo, assim como, a população da zona rural, há indícios de que o consumo de leite puro no Brasil pode caminhar para o declínio, se nada for feito para mudar os hábitos dos outros segmentos da população. Esse é um trabalho para o marketing, tanto das empresas privadas, quanto do setor como um todo. (Kenya Siqueira para Milkpoint)






Na COP26, Ministério da Agricultura e Embrapa apresentam mapas de estoque de carbono orgânico do solo

Material é importante ferramenta para subsidiar políticas públicas relacionadas às mudanças climáticas e à diminuição da emissão dos Gases de Efeito Estufa

o segundo dia de debates da agenda brasileira na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), nesta terça-feira (2), em Glasgow (Escócia), representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Embrapa participaram do painel “Carbono Orgânico no Solo - Oportunidades e Desafios”. O secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo, apresentou o Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos), criado em 2018 para consolidar a integração de dados e colaborar com o avanço do conhecimento dos solos no país.

“O Brasil, apesar de ser uma potência agroambiental, não conhece detidamente o seu solo. Com o Pronasolos, vamos mapear detidamente o solo brasileiro pelos próximos 30 anos”, disse Camargo. Com esse conhecimento, será possível fazer no Brasil uma agricultura de precisão, ou seja, utilizar os dados para colocar adubos e fertilizantes certo em um determinado local, de acordo com as características do solo, por exemplo.

O secretário informou que, na semana passada, o Mapa apresentou os novos mapas de estoque de carbono orgânico dos solos brasileiros. O material é uma importante ferramenta para subsidiar políticas públicas relacionadas às mudanças climáticas e à diminuição da emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEEs), com gestão eficiente dos recursos naturais. 

O presidente da Embrapa, Celso Moretti, destacou a pesquisa da Embrapa Solos, que resultou no lançamento recente dos mapas de carbono orgânico dos solos brasileiros. “Trata-se de mais uma contribuição da ciência para a agricultura brasileira, de fundamental importância para a mitigação das mudanças climáticas. O Brasil ocupa o primeiro lugar entre os 15 países que detêm potencial para estocar carbono em nível global. Investir em estudos do solo é fundamental para a descarbonização da agricultura”, disse. 

Os novos mapas permitem identificar áreas degradadas, quando a matéria orgânica não está mais presente e gerar mapas de potencial de sequestro de carbono, entre outras funções. “O Brasil tem 36 bilhões de toneladas de carbono orgânico armazenados em seus solos, o que corresponde a 5% do estoque global. Entender esse processo é parte da solução das mudanças climáticas”, destacou, lembrando que o carbono orgânico no solo contribui para a estruturação física desse recurso natural. Os solos com maior teor de matéria orgânica têm maior capacidade de fertilização e retenção de água, entre outros benefícios.  “Os mapas permitem, portanto, também identificar áreas com solos degradados”, acrescentou.

O painel foi  mediado pelo secretário-adjunto Clima e Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Marcelo Freire.

Recuperação de pastagens: O secretário Fernando Camargo também falou sobre as metas do  Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, chamado de ABC+, que prevê a adoção de tecnologias sustentáveis em mais de 72 milhões de hectares de áreas degradadas e a mitigação de 1,1 bilhão de toneladas de CO² equivalente, superando o recorde alcançado pela fase anterior do plano ABC.

A recuperação de mais de 30 milhões de hectares de pastagens degradadas vai possibilitar melhorias na produção agropecuária, além de benefícios ambientais. 

“Você recupera a pastagem, pode ter a produtividade maior de produção animal por hectare e fixa o carbono no solo, além de combater a erosão, a perda de qualidade do solo”, disse Camargo. (MAPA)

 Jogo Rápido

Em 2020, arrecadação teve aumento de 6%
da pandemia de Covid-19, em função das restrições econômicas, o relatório aponta aumento real de mais de 6%. No período de análise (2013 e 2020), o crescimento foi de aproximadamente 20%. Segundo o diagnóstico, esse resultado é consequência de transferências realizadas no ano passado. “Na sua maior parte, entre 2013 e 2019, o incremento (receita) vinha sendo impulsionado pelo aumento da arrecadação de impostos, taxas e contribuição de melhoria, em ritmo maior do que o das transferências recebidas do Estado e da União. Todavia, em 2020, verificou-se uma redução no montante arrecadado de receitas próprias; ao mesmo tempo, foi observado aumento expressivo das transferências federais como apoio ao combate à pandemia de Covid-19”, aponta o relatório. Pela análise do período, os municípios vinham ampliando sua participação na carga tributária até 2019, com uma maior taxa de crescimento de arrecadação do que a União Federal e os Estados. Essa evolução pode ser atribuída, entre outros, “às iniciativas dos próprios municípios em estruturar suas administrações fazendárias e tributárias”. Assim, é preciso destacar que a composição das receitas varia entre os municípios, influenciado pela matriz econômica local. Por exemplo, municípios com vocação agropecuária concentram a arrecadação em tributos que incidem sobre a produção agrícola e sobre a pecuária. Já os industrializados terão maior base relativa à indústria e aos serviços. O relatório aponta ainda que as prefeituras, normalmente, estimam uma arrecadação maior do que a efetivada em seus orçamentos. (Correio do Povo)

 

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Porto Alegre, 03 de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.533


Gdt - Global Dairy Trade



Fonte: GDT - adaptado Sindilat/RS

Mapa, setor leiteiro e supermercados lançam 1ª Semana do Leite

A semana reforça o valor nutricional do alimento e os derivados em campanha educativa

Para valorizar ainda mais o potencial do segmento leiteiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza a 1ª Semana do Leite, evento nacional com o mote “Leite e Derivados: Alimentos que fazem o Brasil crescer”. Com produção de 34 bilhões de litros de leite por ano, o Brasil se destaca como o 3º maior país produtor do alimento e seus derivados do mundo.

Além de mostrar os benefícios nutricionais do leite, a campanha tem como objetivo apresentar para quem mora na cidade o trabalho do produtor rural, reforçou a ministra Tereza Cristina, no lançamento da campanha nesta terça-feira (4) na sede do Mapa, em Brasília. 

“Às vezes, a criança conhece só a caixinha do leite, mas não sabe de onde veio. Não sabe que alguém acordou cedo, apartou o bezerro da vaca, tirou o leite, pôs no refrigerador, buscou, entregou e depois a indústria transformou e aí chegou ao supermercado. É muito importante que essa campanha seja educativa em todos os aspectos”, destacou a ministra, lembrando que essa será a primeira de muitas campanhas sobre o setor.

O objetivo é compartilhado pelo presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, que disse que a ação transcende o foco das vendas promocionais. “A campanha tem como essência uma agenda abrangente e educativa, traduzida pelo objetivo de trabalharmos em importantes mensagens sobre a qualidade da produção brasileira de lácteos e seus benefícios à saúde”.

Segundo ele, ao longo do mês de novembro as associações estaduais de supermercados estarão engajadas em reverberar essas mensagens em todas as partes do país.

Mercado do leite

Atualmente, 99% dos 5.570 municípios brasileiros são produtores de leite e, entre os mais de 1 milhão de produtores nacionais, a maioria é da agricultura familiar.

“Esse é um momento ímpar dentro da nossa história, da nossa cadeia produtiva do leite nacional. Esta campanha tem uma importância muito grande para que a gente possa mostrar para a sociedade o quanto esses alimentos são importantes para a saúde humana, mas também a importância dessa cadeia sob todos os pontos de vista, em relação a emprego e renda, colocando o Brasil como 3º maior produtor do mundo”, defendeu o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Geraldo Borges.

O leite é fonte de nutrientes, de cálcio, proteínas e de renda: movimenta mais de R$ 100 bilhões ao ano, gerando mais de 4 milhões de empregos no campo e na indústria. A produção é responsável pelo sustento de diversas famílias do campo e geração de riqueza para economia do país. 

Os produtos brasileiros também são apreciados no exterior. México e China abriram seus mercados para o leite e seus derivados, sendo que o primeiro embarque para o país asiático (leite em pó) se deu em outubro de 2021 como teste de acordo firmado há dois anos, conforme anunciou o diretor executivo da Associação Brasileira de Laticínios - Viva Lácteos, Gustavo Beduschi.

“Essa campanha reconhece a importância econômica, social e nutricional desse setor para o Brasil. Todos temos a certeza de que este é apenas o primeiro ano de muitos desta campanha de valorização dos lácteos brasileiros. Esta e as demais ações do Ministério estão em linha com a missão da Viva Lácteos para tornar a cadeia brasileira do leite mundialmente competitiva”, declarou.

Integração do setor

Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes, o principal objetivo da campanha é a integração do setor. “O desenvolvimento que a gente faz em um setor, uma região, um estado, uma nação não é só pela pujança econômica, é pela capacidade das pessoas de se organizarem. E aqui estamos tendo uma demonstração de que a organização da cadeia é possível, com boa vontade”.

O presidente Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados, Ronei Volpi, destacou que a meta é aproximar o setor do consumidor. “Temos o objetivo de chegar ainda mais perto dos nossos consumidores levando os alimentos que sempre foram e continuarão sendo muito saudáveis, muito sustentáveis e vitais para as pessoas”, complementou o representante do colegiado, que representa 35 instituições do setor lácteo. Assista a live e o vídeo da campanha clicando aqui. (MAPA) 




Daqui quanto tempo é o futuro?

Caros leitores, é com prazer que lhes informo: o futuro é agora! Hoje é o futuro de um passado distante ou não. Temos a ideia de que o futuro é sempre daqui há alguns bons anos, mas esquecemos que nem sempre, e mais que isso: o tempo passa muito rápido!

Vejam só, a virada do ano de 2000 era algo muito esperado e simbólico. Porém, já se passaram 21 anos. Parece que foi ontem, não é? Você já pensou quantas coisas mudaram neste tempo? O que deixou de fazer? O que poderia ter planejado melhor? O que poderia ter feito diferente? O fato é: costumamos deixar para depois mudanças que são invitáveis, mas o futuro sempre chega!

Se o futuro sempre chega, planejamento é fundamental. Embora não saibamos exatamente o que nos espera, é possível — com boas informações — traçarmos cenários e tendências. É possível nos planejarmos com maior embasamento. O sucesso de amanhã é uma ação estratégica assertiva que foi tomada e planejada com antecedência.

Na cadeia do leite, ações estratégicas para antecipar cenários futuros são ainda mais desafiadoras. O setor lácteo é dinâmico e seus possíveis caminhos são traçados por diversos fatores. Por isso, as indústrias de laticínios que se planejam de antemão, com certeza apresentam vantagem competitiva frente às demais.

Dessa maneira, em um ambiente altamente competitivo, com correntes diretos e indiretos, o planejamento é fator de sobrevivência. São várias as frentes que os agentes tomadores de decisão da indústria láctea podem atuar para planejarem melhor o futuro.

A primeira que podemos citar é a antecipação de cenários de mercado, bem como seus desafios e oportunidades, tanto da indústria global quanto da nacional.

Também é possível e imprescindível que os laticínios atuem nas pautas de consumo mundiais. A sustentabilidade, bem-estar animal e saudabilidade são o foco dos consumidores atuais e com forte tendência de crescimento. Neste ponto, as oportunidades atuais e futuras se voltam para pontos como:
  • Produção de leite e derivados com menor ou nenhuma pegada de carbono;
  • Produtos com menor quantidade ingredientes artificias na formulação, bem como leite e derivados que proporcionem efeitos benéficos para a saúde humana, como óssea, mental e digestiva;
  • Opções plant-based, que dialogam com a vertente de menor consumo de proteína animal;
  • Rastreabilidade por meio de embalagens QR code que permite aos consumidores saber origem dos produtos, bem como o bem-estar animal.
Além disso, dinamismo e inovações são fundamentais para um futuro próspero e sustentável. Os laticínios podem inovar visando a reinvenção e/ou adaptação de portfólio, ou proposta de valor que vão ao encontro as demandas de mercado. Para as empresas tradicionais, sem grandes inovações disruptivas, uma boa opção é apostar em linhas gourmet e artesanais, como queijos, por exemplo.

Já para indústrias de grande porte, as inovações além de gourmetizção, também podem incluir, por exemplo, a ampliação de portfólio em produtos à base de vegetais, fortificados com cálcio e vitaminas, produtos clean label e lácteos com forte indulgência de sabor e textura.

Além disso, na área de desenvolvimento de novos produtos também é possível a utilização de novos conceitos, como a Mind Genomics para uma melhor percepção da mentalidade e preferências dos consumidores.

Contudo, não basta inovar sem comunicar isso ao consumidor. É válido ressaltar que a construção de uma narrativa positiva sobre o consumo de lácteos, bem como da produção de leite no campo, é dever de toda cadeia.

É necessário construir uma comunicação clara que exponha os benefícios à saúde do consumo de derivados — comprovados por diversos estudos ao redor do mundo —, que são historicamente condenados, como a manteiga e queijos, por exemplo.

Além disso, é necessário comunicar ações sustentáveis e de bem-estar animal. Na era da comunicação, usufruir dela de maneira positiva e enérgica é importantíssimo para o futuro do setor de laticínios mundial.

Não é difícil perceber que o futuro dos laticínios é complexo. Essa complexidade precisa ser debatida, entendendo e mitigando as dificuldades para explorar todas as oportunidades possíveis.

Como dito no início deste artigo: o futuro é hoje, e as futuras estratégias competitivas devem ser pensadas, planejadas e trabalhadas com antecedência. Essa é justamente a proposta do Dairy Vision 2021, enxergar oportunidades em um mundo incerto e de mudanças.

Anualmente, desde 2015, o evento reúne profissionais da cadeia láctea mundial para discutirmos tendências, cenários, novos negócios, tecnologia 4.0, sustentabilidade e comportamentos de consumo. Podemos não sair com todas as respostas, mas geramos insights e movimentos que ajudam a direcionar e embasar decisões assertivas, sustentáveis, competitivas e rentáveis.

Este ano, com um olhar voltado para o futuro do setor lácteo, exploraremos em detalhes todas as oportunidades citadas neste texto. Para isso, contaremos com um time de palestrantes de 11 países, totalizando 30 palestras, distribuídas das em 5 painéis temáticos entre os dias 17,18, 23 e 24 de novembro. (Milkpoint)
 

 Jogo Rápido

Alta de preços no exterior abre janela para embarques de lácteos
Com o início da safra de leite no Brasil, as importações de lácteos começam, aos poucos, a desacelerar. Já foi possível perceber esse movimento ao longo desta semana, embora as compras médias diárias de produtos do exterior ainda estejam em patamar 22% acima do registrado em setembro. Segundo a consultoria Milkpoint Mercado, na parcial de outubro, o volume diário de importações alcançou média de 619 toneladas; no mês anterior, a média foi de 505 toneladas. Já as exportações somaram 117 toneladas ao dia na parcial deste mês, volume 8% menor que o de setembro, quando as vendas ao mercado externo alcançaram média de 126 toneladas por dia. Para os analistas da consultoria, com o aumento de oferta de matéria-prima no Brasil, a alta dos preços internacionais e a valorização do dólar, abre-se uma janela para que as exportações do segmento cresçam. A bolsa da Nova Zelândia indica preços em torno de US$ 3,9 mil a tonelada para os próximos três meses. (Valor Econômico)

 

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Porto Alegre, 01º de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.532


Brasil amplia exportações de lácteos durante este ano

Embarque de 29,8 mil toneladas, no entanto, fica bem abaixo do volume importado, que chegou a 99,1 mil toneladas de janeiro a setembro

Um dos principais produtores de leite do planeta, o Brasil vive um momento de alta nas exportações. Dados da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, compilados pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), apontam que os embarques de produtos lácteos para fora do país cresceram 30% de janeiro a setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. O volume total chegou a 29,8 mil toneladas, mais do que as 22,8 mil toneladas contabilizadas nos nove primeiros meses de 2020.

Favorecida pela taxa de câmbio, a receita obtida com as exportações cresceu ainda mais, 45%, totalizando 75,8 milhões de dólares até setembro. Os principais produtos exportados no período foram leite em pó integral, leite condensado, cremes de leite e queijos. O Rio Grande do Sul é o maior exportador entre os estados brasileiros, com participação de 29%. O principal destino em 2021 é a Argélia, mercado considerado “bom pagador”. O país africano ampliou suas compras em mais de 500% e hoje recebe um terço das exportações brasileiras.

Por outro lado, o volume de leite importado pelo Brasil continua bem acima dos números de exportação. De janeiro a setembro, entraram no país 99,1 mil toneladas, em sua maior parte de leite em pó. Isso representa uma queda de 4% em relação ao mesmo período de 2020. O valor desembolsado pelo Brasil com importações chegou a 334,9 milhões de dólares desde o início do ano. A grande maioria dos lácteos que entram no país – mais de 80% – continua sendo proveniente da Argentina e Uruguai, a exemplo do que vinha sendo observado nos últimos anos.

MERCADOS. Segundo o secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a abertura de novos mercados foi intensificada na gestão da atual ministra da Agricultura, Tereza Cristina, incluindo a recente habilitação de embarques para o México, considerado um destino com grande potencial. “O maior desafio é o custo da nossa matéria-prima comparada ao mercado internacional, principalmente Argentina e Uruguai”, observa Palharini. Com relação às importações, de acordo com  ele, a tendência é de que sejam mantidas, embora a taxa de câmbio atual acabe desestimulando as operações. (Correio do Povo)

Emirados Árabes: mercado promissor em lácteos

O mercado de lácteos dos Emirados Árabes Unidos (EAU) deve chegar a US$ 2,47 bilhões até 2026. A região está crescendo de forma constante, com a demanda por produtos lácteos orgânicos e com sabor em tendência ascendente.

O mercado de lácteos dos Emirados Árabes Unidos ficou em US$ 1,66 bilhão em 2020. "Mudar o estilo de vida do consumidor também é um fator importante para impulsionar esse crescimento", diz um relatório da TechSci Research. O foco é no leite orgânico e na crescente demanda da população jovem.

Grande mudança

O mercado do país passou por uma grande mudança com foco no valor nutricional oferecido pelos produtos lácteos. O relatório afirma que a “introdução de produtos lácteos com valor agregado, mudanças nas tendências de consumo, crescente penetração de participantes internacionais etc., estão alimentando ainda mais o crescimento do mercado de produtos lácteos nos Emirados Árabes Unidos”.

A pandemia de Covid-19 levou a uma maior conscientização sobre hábitos alimentares saudáveis entre os consumidores, com um aumento na demanda por produtos lácteos em todo o país após o isolamento, visto que são considerados uma opção mais saudável.

"Percebe-se que, após o período pandêmico, o foco dos consumidores em práticas de saúde preventivas deve impulsionar o crescimento do mercado de laticínios", disse o relatório.
 
Produtos lácteos populares nos Emirados Árabes Unidos

Leite (participação majoritária no mercado);
Ghee e manteiga;
Sorvete e creme de leite;
Queijo e pasta;
Iogurte. 

Laticínios nos Emirados Árabes Unidos

As indústrias lácteas estão buscando maximizar o investimento, criando programas e recursos para impulsionar a demanda de produtos lácteos e aumentar a confiança do consumidor, a fim de garantir um futuro sólido para a indústria de lácteos no país.

Para se manterem competitivas no mercado, as indústrias estão continuamente envolvidas no desenvolvimento de novos produtos e no desenvolvimento estratégico. Em termos de velocidade de crescimento, o segmento de vendas online é o que mais cresce, devido aos melhores sistemas logísticos, acrescentou o relatório.

Empresas líderes no mercado de laticínios dos Emirados Árabes Unidos

Almarai
Laticínios Al Rawabi
Laticínios Gulf & Safa
Almarai
Fazendas Al Ain
Golfo e Safa
Fazenda Leiteira Marmum
Emirates Industry for Camel Milk & Products
Al Bustan Al Khaleej Est
Marcas Fonterra
United Kaipara Dairies
 
As vendas per capita mais altas de laticínios no país podem ser atribuídas à expansão da economia e ao crescimento populacional, juntamente com o aumento do fluxo turístico no Oriente Médio.

O mercado de laticínios dos Emirados Árabes Unidos foi dividido em: Dubai, Abu Dhabi, Sharjah e o resto do país. Dubai detém a maior parte, pois é um destino turístico popular, além da grande população e da alta renda per capita. (As informações são do Dairy Global, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)



Uruguai – Captação de leite foi recorde em setembro

Produção/UR – Desde maio a produção de leite vem batendo recorde mensal de forma consecutiva. Os últimos dados mostram que em setembro a captação de leite nas fábricas alcançou 210,4 milhões de litros de leite, o maior volume histórico para esse mês, de acordo com os dados preliminares do INALE, com registros desde 2002.

O crescimento interanual reduziu a brecha em relação aos meses anteriores. Desta vez foi de 2% em comparação com setembro do ano passado. De março a julho foram os meses com maior elevação interanual, em ambos os casos de 6%.

        

No acumulado do ano a captação totaliza 1.534 milhões de litros, 4% a mais que no mesmo período de 2020.

Nos últimos 12 meses móveis somaram 2.194,7 milhões, o maior volume já registrado. O setor lácteo dá outro passo para alcançar uma produção recorde em 2021. (Fonte: Portalechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 

 Jogo Rápido

FAO lança novo sistema de informação global para ameaça de doenças animais
O EMPRES-i+ visa melhorar a inteligência, a previsão e o alerta precoce, permitindo que os países monitorizem a disseminação de doenças animais e o risco de novos surtos. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançou um novo sistema global de informação sobre doenças animais. O novo sistema baseado na web apoiará melhor os países na identificação e mitigação de ameaças de doenças animais graves. EMPRES-i+ substitui uma versão anterior, EMPRES-i, que foi lançada pela primeira vez em 2004 e tem sido amplamente usada por centenas de entidades interessadas, desde comunidades locais a parceiros de desenvolvimento globais. Os recursos da plataforma atualizada incluem: Plataforma baseada na cloud com capacidade de se ligar a outras plataformas de dados dos sectores de saúde pública, saúde animal e meio ambiente, análise de dados avançada para que os utilizadores identifiquem facilmente eventos e tendências de doenças. Além disso, também ajudará os países a planear as suas abordagens de controlo de doenças e dirigir as intervenções e Funções de previsão e alerta precoce para permitir que os países monitorem a propagação de doenças e o risco de novos surtos. A partir desta função, os países serão capazes de se preparar, com antecedência, para possíveis surtos de doenças. (Fundesa)
 

 

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Porto Alegre, 29 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.531


Live de Lançamento da 1ª Semana do Leite e Derivados

Semana do Leite e Derivados - A Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, convida para a Live de Lançamento da 1ª Semana do Leite e Derivados - Alimentos que fazem o Brasil crescer.

Esta semana do leite e derivados será marcada com o propósito de mostrar a importância econômica e saudabilidade do leite brasileiro e seus derivados. 

Agenda: Live de Lançamento da 1ª Semana do Leite e Derivados - Alimentos que fazem o Brasil crescer

Data: 03 de novembro de 2021 
Horário: 10:00 horas
Local: YouTube do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
Link de acesso à live: http://bit.ly/semana-leite

As informações são do MAPA adaptadas pelo Terra Viva

Ajustes contra os custos
 
Mesmo que impactem pelo número significativo de famílias que deixaram a atividade entre 2015 e 2021, os dados levantados pela Emater também revelam que as que ficaram fizeram investimentos importantes na propriedade, para qualificar a produção. Em 2015, 72,3% dos produtores tinham na propriedade os resfriadores de expansão direta, percentual que chegou a 98,76% em 2021. O uso de aquecimento de água para limpeza de equipamentos, que era adotado por 38,70% das propriedades em 2015, saltou para 77,14% em 2021.
 
Na localidade de Passo do Guedes, em Sant'Ana do Livramento, Liliane Terezinha da Rosa Guedes está na parcela de produtores que resistem no segmento e buscam a agregação de valor para o leite. “Tudo ou quase tudo que nós temos é graças ao tambo”, diz Liliane, que administra o negócio junto com o pai, Edgar Braz, e o marido, Gilson Reppetto. Com 87 hectares de terra e em torno de 100 vacas em lactação, o estabelecimento produz diariamente 1,4 mil litros de leite. Em torno de 5% da produção vai para uma agroindústria implantada pela família em 2015, a Agrobraz, para elaboração de queijos e iogurtes, vendidos sob encomenda na região. 
 
O restante é entregue à Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL). Os investimentos, garante Liliana, são permanentes, para que a propriedade assegure a qualidade de seus produtos e a clientela. “No nosso caso, que estamos mais para médios produtores, o leite tem rentabilidade. Mas se entende a falta de ânimo do pequeno porque difícil está para todos nós”, diz a administradora, que já participou da associação de produtores da região e conhece os problemas do setor. Segundo Liliane, tem sido necessário um esforço permanente no ajuste dos processos de trabalho para fazer frente à escalada dos custos. “Aqui na nossa propriedade, por exemplo, passamos a fazer adubação orgânica das pastagens, mais barata que a adubação química”, revela. 
 
Durante a pandemia, Liliane conta que sofreu de síndrome do pânico, sendo obrigada a parar para tratamento e dedicação às filhas pequenas, o que interrompeu o trabalho de experimentação de novos produtos para a agroindústria. “Graças a Deus, agora estou recuperada e com planos para os queijos. Estamos começando a produzir o nosso parmesão", orgulha-se, avisando que o primeiro lote deve ficar pronto em dezembro, após 100 dias de maturação. (Correio do Povo)




Contas públicas têm superávit de R$ 12,9 bi em setembro; dívida bruta cai a 83%

As contas do setor público consolidado registraram superávit primário de R$ 12,933 bilhões em setembro. No mesmo mês do ano passado, as contas públicas registraram déficit de R$ 64,559 bilhões.

Os números foram divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (29). O resultado do setor público consolidado inclui as contas do governo federal, dos governos regionais e das estatais federais. O resultado primário não inclui as despesas com juros e mostra que o valor arrecadado foi suficiente para cobrir as despesas públicas.

No acumulado do ano, o setor público soma superávit de R$ 14,171 bilhões. No mesmo período do ano anterior, as contas estavam com déficit de R$ 635,926 bilhões.

Enquanto o Governo Central (governo federal, BC e Previdência) ficou positivo em R$ 708 milhões em setembro, os governos estaduais e municipais foram superavitário em R$ 10,439 bi. As empresas estatais, por sua vez, ficaram positivas em R$ 1,786 bilhões.

Já quando incluídos os gastos com juros no ano até agora, o resultado nominal é deficitário em R$ 277,793 bilhões de janeiro a setembro. Sozinha, a conta de juros somou R$ 291,964 bilhões no ano.

Dívida bruta
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) continua recuando após ter renovado recorde em fevereiro (90%).

Em setembro, a DBGG voltou para o patamar de 83% do Produto Interno Bruto (PIB). Em valores nominais, o montante da DBGG é de R$ 6,939 trilhões.

O indicador serve como referência para as agências de classificação de risco, que define a atratividade de investimentos dos países. Em 2020, a DBGG encerrou em R$ 6,615 trilhões, equivalente a 89,3% do PIB. (CNN)




Emater/RS: produção de leite apresenta bons índices

Ainda com boa disponibilidade de pastagens de inverno e com as espécies de verão em pleno desenvolvimento, a produção de leite apresenta bons índices em todo o RS, inclusive diminuindo a dependência de insumos externos, o que contribui na redução de custos de produção.

A produção de alimentos estratégicos para os próximos meses já está em andamento, com coleta de pastagens para fenação e silagem. As temperaturas amenas durante o dia e mais frias à noite propiciam conforto às matrizes, o que também facilita o consumo e, consequentemente, o aumento de produção pelos animais.

A menor ocorrência de chuvas reduziu a formação de acúmulo de barro, diminuindo os riscos de contaminação do leite na hora da ordenha e de casos de mastite nos animais.

Além do manejo preventivo contra ectoparasitas, que tendem a aumentar juntamente com o aumento das temperaturas, continua a recomendação para vacinação contra raiva nos municípios com casos da doença e a realização da vacinação de terneiras, visando a prevenção da brucelose.

Na regional da Emater/RS Ascar de Bagé, entre os principais manejos realizados pelos produtores rurais estão os trabalhos de preparo para o plantio das lavouras destinadas à produção de silagem de milho.

Na de Pelotas, nas propriedades ainda com baixa disponibilidade de forragens, os bovinocultores de leite seguem utilizando a silagem para complementar a nutrição das vacas.

Na regional de Caxias do Sul, começam relatos de ocorrência de problemas de qualidade do leite, como casos de leite instável não ácido (LINA), comuns em períodos de mudanças abruptas na dieta ou deficiências na alimentação, como nos vazios forrageiros. (As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint) 


 Jogo Rápido

Temperaturas altas e baixo volume de chuva previstos para os próximos dias
A próxima semana permanecerá com baixos volumes de precipitação na maior parte do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 43/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na quinta (28) e sexta-feira (29), a presença de uma massa de ar quente manterá o tempo firme e as temperaturas elevadas, com valores superiores a 30°C na maioria das regiões. No sábado (30) e domingo (31/10), o ingresso de ar úmido favorecerá o aumento da nebulosidade e a combinação de umidade e calor favorecerá a ocorrência de pancadas isoladas de chuva em todo Estado. Na segunda-feira (01/11), o ar quente e úmido seguirá predominando, com possibilidade de chuvas isoladas nas faixas Norte e Nordeste. Na terça (02/11) e quarta-feira (03/11), o deslocamento de área pressão e de uma frente fria provocarão chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados. Os valores previstos deverão oscilar entre 10 e 20 mm na maioria das regiões e somente entre a Campanha e o Extremo Sul, bem como na Serra do Nordeste os totais deverão oscilar entre 20 e 35 mm. O documento também aborda a situação das culturas de trigo, soja e milho. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Seapdr)