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17/03/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 17 de março de 2022                                                       Ano 16 - N° 3.618


Uruguai – Exportações de lácteos dispararam e cresceram 61% em fevereiro

Exportações/UR – Os produtos lácteos ocuparam o terceiro lugar no ranking das exportações uruguaias do mês, com uma participação de 7%. Em fevereiro, as exportações destes produtos alcançaram US$ 73 milhões, crescendo 61% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o Uruguai XXI.

O aumento se explica, essencialmente, pelas maiores vendas de leite em pó para a Argélia. As mesmas alcançaram US$ 22 milhões, enquanto em fevereiro de 2021 foram de apenas US$ 6 milhões. Também foram observados aumentos das vendas de leite em pó para a China, Egito, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Cuba e Rússia. Em compensação, as vendas para o Brasil caíram significativamente (-63%). As exportações de manteiga também cresceram de forma significativa no mês (61%), por maiores colocações na Rússia. As vendas de queijos para o exterior cresceram 15% totalizando pouco menos de US$ 8 milhões. Desta forma, as exportações de produtos lácteos totalizaram US$ 137 milhões em janeiro e fevereiro, representando um incremento de 35% na comparação com o primeiro bimestre de 2021.

De acordo com o boletim da União dos Exportadores (UEU), em fevereiro foram exportadas 20.851 toneladas de produtos lácteos, um aumento de 5 mil toneladas (+33%) em relação a igual mês do ano passado (15.712 toneladas). (Fonte: Tardaguila - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Conseleite/MG

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 16 de Março de 2022, atendendo  os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro a ser pago em Fevereiro/2022.

b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro a ser pago em Março/2022.

c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro a ser pago em Março/2022 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março/2022 a ser pago em Abril/2022.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite  denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção  individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. (Conseleite/MG)





PIB do Rio Grande do Sul registra alta de 10,4% em 2021

Desempenhos positivos da Agropecuária e da Indústria, que subiram 67,5% e 9,7%, foram decisivos para o resultado

A recuperação da estiagem que afetou a produção do campo do Rio Grande do Sul em 2020 juntamente com a produção industrial do Estado puxaram o resultado da economia em 2021, que apresentou alta de 10,4% no ano. O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado somou R$ 582,968 bilhões com avanços significativos na Agropecuária (67,5%) e na Indústria (9,7%). Os números do Estado superaram os registrados no país, que terminou 2021 com incremento de 4,6% no PIB.

Quando considerado apenas o quarto trimestre de 2021, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o PIB teve alta de 3,3%, enquanto que na comparação com igual período de 2020 a variação foi positiva em 5,0% no Estado. No Brasil, o desempenho para os mesmos períodos foi de 0,5% e 1,6%, respectivamente.

O resultado do acumulado do ano e do quarto trimestre de 2021 da economia gaúcha foi divulgado nesta quarta-feira (16/3) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), em live com a participação do secretário Claudio Gastal.


Acumulado do ano
Além do crescimento expressivo da Agropecuária e da Indústria, os Serviços apresentaram alta de 4,1% no Estado em 2021. Na comparação com o Brasil, os números do RS ficaram acima do país na Agropecuária (+67,5% contra -0,2%) e na Indústria (9,7% contra 4,5%), enquanto nos Serviços ficou um pouco atrás (4,1% contra 4,7%).

Na Agropecuária, após perdas expressivas em 2020, a recuperação foi puxada pela alta na produção de soja (80,8%), trigo (68,5%), fumo (19,4%), arroz (6,8%) e milho (4,3%).

Na Indústria, todas as atividades registraram desempenho positivo no ano passado, desde a Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (+1,6%), passando pela Indústria extrativa mineral (4,8%), Construção (7,4%) e a Indústria de Transformação (11,8%), a de maior representatividade na economia do Estado.

Por segmento da Indústria de Transformação, 12 das 14 atividades industriais do Estado tiveram crescimento nas taxas, com destaque para Máquinas e Equipamentos (35,5%), Produtos de metal (19,0%), Couro e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (16,5%) e Metalurgia (16,4%). Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,4%) e Produtos do fumo (-4,4%) foram os únicos com desempenho negativo em 2021.

Nos Serviços, o Comércio (6,6%) colaborou para a alta, também puxada pelo desempenho dos segmentos de Outros serviços (7,5%), Serviços de Informação (7,1%) e Transportes, armazenagem e correio (7,0%). Das 10 atividades do Comércio consideradas no cálculo, seis tiveram resultado positivo no ano passado, entre elas Outros artigos de uso pessoal e doméstico (30,2%), Tecidos, vestuário e calçados (22,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,7%) e Material de construção (5,1%). Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-18,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-9,9%), Hipermercados e supermercados (-5,6%) e Móveis e eletrodomésticos (-4,7%) foram na direção oposta em 2021.

“A boa notícia é que estamos com um nível de PIB bastante elevado, levemente inferior ao registrado no pico da série, no segundo trimestre de 2013, ano em que também houve recuperação da safra de grãos no Estado. Contudo, os desafios de 2022 já se impõem nesse início do ano, com prováveis perdas de produção na agropecuária, em decorrência da nova estiagem, e com os possíveis impactos globais dos atuais conflitos no leste europeu”, comentou Vanessa Sulzbach, chefe da Divisão da Análise Econômica do DEE, responsável pelo indicador.

O PIB per capita do Rio Grande do Sul em 2021 foi de R$ 50.840,40, um aumento real de 10,0% em relação a 2020. (SEAPDR)

Jogo Rápido 

ALERTA DE NOVIDADE CIENTÍFICA
A lactoferrina bovina (bLF), uma glicoproteína natural encontrada no leite, possui características bioativas contra muitos micróbios, vírus e outros patógenos. E a mais recente é relevante descoberta, é que a lactoferrina bovina inibe fortemente a infecção por SARS-CoV-2 in vitro por meio de inibição de entrada direta e mecanismos imunomoduladores. De acordo com o estudo recém publicado no Journal of Dairy Science, a lactoferrina bovina e os produtos de sua quebra atuam na inibição de diferentes cepas virais, incluindo as variantes Sul-Africava, do Reino Unido, Brasileira e Indiana Delta. Além disso, os comprimidos mastigáveis formulados a base de lactoferrina bovina apresentaram eficácia importante e podem ser uma importante opção para futuros ensaios clínicos em humanos. Assim, os pesquisadores concluíram que a ampla inibição da lactoferrina das variantes do SARS-CoV-2, em conjunto com o baixo custo e a facilidade de produção, tornam este um candidato clínico empolgante para tratamento ou prevenção de SARS-CoV-2 no futuro.  (Fonte: Evaluating the in vitro efficacy of bovine lactoferrin products against SARS-CoV-2 variants of concern. J. of. D. Science. Research. February 24, 2022. DOI:https://lnkd.in/dY-3VBv5)

 

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