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Porto Alegre, 21 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.223

  Agora, dólar elevado reduz importações de lácteos

Diante do cenário de instabilidade econômica causada pela covid-19, o dólar atingiu novo patamar recorde frente ao Real em abril, de R$ 5,33, 8,9% acima do valor registrado em março/20. Se, em março, o dólar forte aqueceu as exportações, em abril, a taxa de câmbio reduziu as compras brasileiras de produtos lácteos. Segundo dados da Secex, a baixa foi de 35,4% no volume adquirido de março para abril, totalizando 6,1 mil toneladas. Este valor é o mais baixo desde março de 2014 (quando foi de 5,5 mil toneladas), também de acordo com a Secex.
 
Representando quase 55% do total, o volume de leite em pó importado pelo Brasil recuou 40% de abril para março, totalizando 3,3 mil toneladas. O Uruguai e a Argentina, países que frequentemente comercializam com o mercado brasileiro, diminuíram as compras em 56% e 45%, respectivamente. A importação de queijos também foi desmotivada pela alta na taxa de câmbio, com baixa de 20,5% em relação ao volume de março/20 e total de 1,4 mil toneladas.
 
Quanto às exportações, também recuaram: 28% de abril para março, com volume de 2 mil toneladas. Isso se deve ao cenário de menor disponibilidade de matéria-prima no mercado doméstico, atrelado ao choque de demanda por consequência do isolamento social. Consumidores passaram a estocar produtos, gerando acentuada procura por derivados lácteos.
 
Entretanto, diante da alta cotação do leite UHT no mercado interno, a demanda voltou a recuar no final de abril, elevando os estoques das indústrias. Os volumes embarcados de leite fluido, como o longa vida, mais que dobraram de abril para março, totalizando 420 toneladas. O Uruguai adquiriu 67% do total comercializado.
 
Balança Comercial: Em termos de receita, a balança comercial apresentou déficit de US$ 18,8 milhões em abril, recuo de 20,8% frente ao registrado em março. Em volume, o déficit foi de 4,1 mil toneladas, redução de 38,4% na mesma comparação. Este é o menor déficit desde fevereiro de 2016, quando a diferença entre o volume importado e exportado estava em -1,5 mil toneladas. (As informações são do Boletim do Leite, do Cepea)
                

Languiru retorna R$ 2,7 milhões para associados na Conta Movimento

Retorno global das sobras totaliza R$ 10,5 milhões

A força do cooperativismo foi mais uma vez reconhecida na assembleia da Languiru, quando os associados aprovaram a destinação de R$ 2,7 milhões para a Conta Movimento (distribuição de sobras que leva em consideração a movimentação do produtor com a venda da matéria-prima ou nas compras efetuadas na matrícula do associado em alguma das unidades de varejo da cooperativa no exercício de 2019). Os valores são usufruídos pelo quadro social em forma de crédito, aquisições ou amortizações de débitos nos Supermercados Languiru, lojas Agrocenter Languiru, Farmácias Languiru, Postos de Combustíveis Languiru e na Fábrica de Rações.

O retorno global aos associados, que são os donos da cooperativa, totalizou R$ 10,5 milhões, considerando a distribuição de sobras e a correção do capital social. “Notícias positivas merecem atenção em tempos difíceis como os que vivemos atualmente, com a pandemia mundial do Coronavírus. Na Languiru, associados e cooperativa crescem juntos. O desempenho de 2019 foi muito bom e o pagamento da Conta Movimento é um incentivo financeiro e motivacional às famílias do campo nas atividades diárias”, destaca o presidente Dirceu Bayer.

Atendimento: Associados titulares da matrícula ou familiares autorizados retiram o extrato da Conta Movimento e também efetuam a atualização cadastral (renovações dos Cartões Azul ou Verde). Os atendimentos com agendamento prévio iniciaram no mês de abril, procedimento adotado para evitar a aglomeração de pessoas como medida preventiva ao Covid-19 (Coronavírus), no Setor de Atendimento Social do Departamento Técnico, em Teutônia; nas recepções dos Supermercados Languiru de Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul, Estrela, Poço das Antas e Teutônia (Bairro Languiru); e nas lojas Agrocenter Languiru de Teutônia (Bairros Canabarro e Languiru), Arroio do Meio e Venâncio Aires.

Data, horário e local do atendimento são divulgados individualmente ao associado via contato telefônico, mensagem de texto ou WattsApp. “Pela Conta Movimento são R$ 2,7 milhões devolvidos ao quadro social em vales-compras. É um recurso que acaba reinvestido na comunidade local”, conclui Bayer (Languiru)

Lanches saudáveis e práticos para a quarentena (e depois dela)!

Com a suspensão das aulas, em função da pandemia de Covid-19, as crianças e adolescentes estão fazendo todas as suas refeições em casa. Desafio para os pais, que precisam criar cardápios saudáveis, mas também práticos, que não deem muito trabalho para o seu preparo. Um dos alimentos mais saudáveis e práticos que existe é o iogurte, pois já vem prontinho para o consumo. Confira os principais benefícios para a saúde desse alimento que, além de tudo, é delicioso:

1. Iogurtes são ricos em cálcio, mineral essencial para o crescimento e saúde óssea e dentária, e para a produção de células de defesa do sistema imune;

2. Os lactobacilos, presentes em grandes quantidades nos iogurtes, melhoram a imunidade e promovem a saúde intestinal;

3. O consumo regular de iogurte reduz a ocorrência de quadros respiratórios, como os resfriados, tosse e coriza;

4. A ingestão rotineira de iogurte reduz a ocorrência de diabetes tipo 2;

5. O iogurte tem potente ação anti-inflamatória em todo o corpo, efeito que parece ser exercido pela esfingomielina e pelo ácido linoleico conjugado (CLA) presentes em sua composição. (Beba mais leite)
                

Leite: pandemia de coronavírus muda rotina de produtores e indústria
A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina de todo mundo, e no campo não foi diferente. Para continuar produzindo com segurança, produtores de leite e a indústria adotaram novas práticas que vieram para ficar. Máscaras, luvas e álcool-gel são os novos aliados do pecuaristas. Já os responsáveis pelo transporte do produto tiveram que reduzir o contato com os produtores na hora de receber a carga. A assistência técnica, tão importante para resolver qualquer problema no campo, agora é virtual. A tecnologia tem sido um importante aliado para que a produtividade seja mantida. Na indústria, o esforço é manter a saúde dos colaboradores dentro e fora da empresa, por isso o monitoramento é constante e a divulgação de novos hábitos de higiene foi intensificado.  Acesse ao vídeo (Canal Rural)
 
 

 

Porto Alegre, 20 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.222

  Demanda enfraquecida pressiona cotações de derivados lácteos

Leite UHT - O aumento inesperado da demanda por leite UHT na segunda quinzena de março reduziu o volume estocado nas indústrias, impulsionando as cotações a elevados patamares. 

No entanto, em abril, houve certa manutenção de estoques nos canais de distribuição, sugerindo que o consumidor final já começa a estabilizar novamente sua demanda. De acordo com a pesquisa diária do Cepea, com apoio financeiro da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), o preço do leite UHT registrou queda acumulada de 17,8% em abril. 
Ainda assim, a média mensal, de R$ 2,87/litro, ficou 8,41% acima da registrada em março/20. Com a prorrogação da quarentena em muitas regiões brasileiras, a procura por produtos lácteos foi fortemente prejudicada na segunda metade de abril. 
Segundo agentes consultados pelo Cepea, a redução do volume de vendas refletiu no aumento dos estoques de derivados lácteos e no recuo dos preços diários. O mercado de queijo muçarela também foi afetado pelas incertezas do cenário atual, registrando demanda enfraquecida e volume reduzido de negociações. Houve desvalorização acumulada de 8,3% durante abril, e o preço médio mensal do derivado fechou a R$ 17,93/kg, recuo de 5,97% em relação ao de março.
MAIO – A menor produção de derivados em abril reduziu os estoques de UHT e muçarela em maio, favorecendo o aumento das cotações na primeira quinzena do mês. Adicionalmente, colaboradores do Cepea relataram melhoras na demanda e nas negociações desses produtos. De 4 a 15 de maio, a pesquisa diária do Cepea registrou alta acumulada de 5,4% para as cotações de UHT e de 1,3% para as de muçarela. Ainda assim, as médias mensais parciais dos preços do UHT e da muçarela nesse período, de R$ 2,55/litro e de R$ 17,17/kg, são 11,2% e 4,2% menores que as respectivas médias de abril. (Cepea)


                

Agricultura publica regulamento da Expointer 2020
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) publicou nesta segunda-feira (18), no Diário Oficial do Estado, o regulamento para a próxima edição da Expointer, em data a ser anunciada. O evento ocorre no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A nova data será definida pela comissão executiva do evento, conforme a evolução do quadro de pandemia do novo coronavírus no Rio Grande do Sul.

“Queremos propor que a Expointer deste ano seja uma feira de retomada econômica, em que vamos proporcionar aos produtores, expositores e público visitante oportunidades para reaquecermos a economia do Estado depois de termos passado por momentos tão difíceis, como a pandemia do novo coronavírus e a seca que vem atingindo o nosso Rio Grande. Estamos atentos à evolução da pandemia aqui no Rio Grande do Sul, mas não deixaremos de nos preocupar com a organização da feira, que este ano comemora os 50 anos do Parque de Exposições Assis Brasil”, ponderou o secretário Covatti Filho.

O valor do ingresso será o mesmo do ano passado, R$ 13 para inteira e R$ 6 para meia entrada. O regulamento também apresenta a tabela de preços das áreas comercializadas para estandes e das publicidades a serem exibidas no evento, além de estabelecer regras para entrada e saída de veículos e montagem de estandes pelos expositores. 

O texto completo do regulamento pode ser consultado neste link. (SEAPDR) 

Megaleite na TV terá debate com presença da ministra Tereza Cristina
Única exposição pecuária do Brasil a ganhar uma versão exclusivamente para a televisão em 2020, até o momento, a Megaleite na TV terá uma programação dinâmica para mostrar as inovações de vários elos da cadeia produtiva do leite. O programa oficial do evento acaba de ser divulgado pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Serão quatro dias de transmissão ao vivo, entre 17 e 20 de junho, com entrevistas, debate e reportagens sendo exibidas em diversos programas do Canal Terraviva.

A Megaleite na TV contará com vasta programação técnica, divulgação de resultados dos Sumários de Touros e de Vacas, do Ranking das Exposições e do Ranking de Rebanhos, leilões, entrevistas e reportagens sobre a pecuária leiteira e fatos marcantes de todas as edições da feira. A programação completa está disponível no site do evento.

O evento estará na programação do Terraviva, apresentando as tecnologias do setor tanto nos dois jornais do canal, quanto no programa Agrimercado, no Dia a Dia Rural e no DBO na TV. Estes dois últimos serão exclusivamente sobre a Megaleite entre os dias 17 e 19 de junho. No último dia da feira, haverá uma edição especial do Dia a Dia Rural. Serão 4 horas de programação, abordando a importância do leite para a saúde, o leite A2 como novo nicho de mercado, fomento para a pecuária leiteira, a atuação da Associação de Girolando pelo Brasil e o “Dia D de bons negócios”.

O evento será encerrado com o programa Agro 360 que debaterá “A economia no Agro e perspectivas pós Covid-19 no Agronegócio do Leite”.  O debate terá participação especial da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. Entre os debatedores estarão os presidentes da Girolando, Odilon de Rezende Barbosa Filho, da Abraleite, Geraldo Borges, da Viva Lácteos, Marcelo Martins, da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA, Ronei Volpi, e o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins.

A Megaleite é a maior exposição de pecuária leiteira da América Latina e sua 17ª edição estava prevista para o mês de junho, em Belo Horizonte/MG, mas, por conta da pandemia do Covide-19, foi cancelada em 2020. Como forma de driblar as limitações impostas pela doença, a exposição ganhou uma versão para a TV. “Estamos inovando, mesmo em um momento tão complicado, pois queremos que os produtores rurais de todo o País continuem contando com uma fonte segura de acesso às novas tecnologias. Esse tem sido o papel da Megaleite desde sua criação, há 17 anos”, garante o presidente da Girolando. 

Onde assistir a Megaleite:
Pela televisão: Sintonize Net 183 - Claro 183 - Sky 163 - Oi 178
Pela internet: www.terraviva.com.br ou pelo site da Megaleite na Tv www.megaleite.girolando.com.br.
Pelo aplicativo do Terraviva: Pode ser baixado nas lojas Google Play e App Store

                   

Linha de bebidas fermentadas com kefir da Piá cresce 14% no quadrimestre 
 A linha de iogurtes probióticos com kefir da Piá cresceu 14% nos primeiros quatro meses de 2020, na comparação com o quarto quadrimestre de 2019. O surpreendente desempenho, segundo o gerente de marketing da Piá, é a crescente procura por produtos que aumentem a imunidade das pessoas. Comercializada nos sabores Natural e no exótico Baunilha Cítrica, a bebida probiótica foi desenvolvida com microflora dos grãos de kefir, adoçados com demerara, um açúcar a base de cana, minimamente processado.  “Os grãos de kefir são colônias de levedura que fermentam o leite, gerando uma bebida com muitos benefícios para a saúde, como, por exemplo, o fortalecimento do sistema imunológico”, explica o gerente de marketing da Piá, Tiago Haugg. Haugg destaca que muitas pessoas antes do lançamento, em agosto de 2019 já preparavam receitas com kefir em casa, tanto por apreciarem o sabor, quanto pelas vantagens que oferece. “São produtos com saudabilidade e qualidade sensorial fantástica”, complementa o executivo. (Cooperativa Piá)
 

 

 

Porto Alegre, 19 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.221

  GDT – Global Dairy Trade

O Índice GDT do evento realizado hoje, 19/05/2020, surpreendendo as expectativas, subiu 1%, puxado pela cotação do leite em pó desnatado (SMP) que foi reajustado em 6,7%, ao contrário do leite em pó integral (WMP) que perdeu 0,5% em sua cotação média.

O movimento contrário fez com que a relação WMP/SMP ficasse em 5%, distante dos percentuais históricos que variam entre 25% e 30%.

O preço da manteiga anidra mesmo aumentando 2,7% permanece perdendo mais de 17% de sua cotação em relação ao início do ano.  

 

                 

Conseleite/MS – valores finais de abril de 2020, e projeções para maio de 2020
A diretoria do Conseleite – Mato Grosso do Sul atendendo os dispositivos do seu Estatuto, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de abril de 2020 e a projeção dos valores de referência para o leite a ser entregue no mês de maio de 2020.

Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. 

OBS: (1) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural (2) O valor de referência para o “Leite Padrão” corresponde ao valor da matéria-prima para um volume médio diário de até 100 litros por dia, com 3,00 a 3,5% de gordura, 2,90% a 3,30% de proteína, 200 a 400 mil c/ml de células somáticas e 150.001 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. (3) Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme parâmetros de qualidade e volume, o Conseleite Mato Grosso do Sul disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função do volume e de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico:  http://sistemafamasul.com.br/conseleitems/ (Sistema FAMASUL)

A produção mundial de leite cresceu 3,3% no primeiro trimestre
A produção de leite mundial começou 2020 crescendo 3,3%. Este incremento foi acompanhado por uma demanda suficiente para sua absorção, mantendo os preços firmes como no final de 2019.

O quadro do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla) selecionou os principais países produtores e que representam 60% da produção mundial de leite de vaca. É considerável o incremento da produção no 1º trimestre de 2020 em relação a igual período de 2019.
 

A União Europeia (UE) e Estados Unidos apresentaram crescimentos de 2,6% e 2,9%, respectivamente e devido a grande participação tanto na produção como no comércio de lácteos internacional, estabelecem o ritmo do crescimento ponderado mundial.

Isto também indica claramente a difícil situação que atravessam ambos em relação ao excesso de produção e a busca de alternativas para reduzir o impacto como as ajudas diretas produtores e indústrias, as ajudas diretas para o armazenamento privado de produtos (sobretudo leite em pó desnatado e manteiga), além de incentivos para redução voluntária de produção, o abastecimento de bancos de alimentos, e medidas extremas como o descarte de leite.

Cabe esclarecer que as ajudas da UE podem ter efeitos favoráveis em seus países membros, mas distorcem o funcionamento do mercado mundial.

Aos problemas trazidos pelo Covid-19, é adicionado esse excesso de oferta sobre a demanda. O impacto é constatado nas cotações atuais, principalmente os preços futuros nas bolsas da UE (EEX), EUA (CME) e Nova Zelândia (NZX), trazendo maior volatilidade e incertezas sobre o mercado global de lácteos.

Outras variáveis que afetam a demanda e o preço mundial dos lácteos não podem ser esquecidas. O petróleo e a relação euro/dólar que caíram acentuadamente nos últimos meses. (Terra Viva)
                 

Piracanjuba apresenta o Imunoday para fortalecer a imunidade
A chegada do novo coronavírus, dentre tantos alertas, reforçou duas notícias importantes: a primeira é que, o sistema imunológico tem papel fundamental na defesa do nosso organismo contra doenças e vírus e, a segunda, é que a nossa proteção decorre das escolhas alimentares. Por isso, acertar no que levamos para nossa mesa faz a diferença nas células de defesa do corpo. Dentre as apostas para a imunidade alta, o leite é um aliado na luta contra infecções, além de conter diversos nutrientes necessários à manutenção da saúde. Atenta a essa prerrogativa dos lácteos, a Piracanjuba, especialista em leite, aprofundou as pesquisas para que, além de um produto com proteínas e vitaminas, oferecesse aos consumidores uma dose diária e prática para aumentar a defesa do organismo. Por meio da Divisão Piracanjuba Health & Nutrition - área exclusiva de pesquisa e desenvolvimento - a marca apresenta o Imunoday, com 250mg de beta-glucana de levedura e três sabores nas embalagens de 200ml da Tetra Pak com tampa de rosca: original (0% de gordura), chocolate com aveia e chocolate zero lactose, todos eles fonte de fibras e sem glúten. Para chegar ao ingrediente ideal para o Imunoday, a Piracanjuba Health & Nutrition foi atrás de experimentos feitos em universidades americanas, europeias e, inclusive, chinesas. As pesquisas com a beta-glucana de levedura apontam melhora no sistema imunológico, em especial em infecções e sintomas relacionados ao trato respiratório, em todas as idades, praticantes de atividades físicas ou não. Os consumidores poderão escolher a dose diária de imunidade nas principais farmácias de todo país. (As informações são do Mundo do Marketing)
 

 

 

Porto Alegre, 15 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.221

 RS: Cotrifred inicia a produção de leite na próxima semana

Em entrevista ao Jornal O Alto Uruguai na manhã da última sexta-feira (8), o presidente da Cooperativa Tritícola de Frederico Westphalen (Cotrifred), Élio Pacheco, confirmou o início da produção do Laticínios Cotrifred. A partir desta quarta-feira (13), a indústria estará fazendo testes nos maquinários e demais equipamentos, visando garantir a qualidade dos produtos para comercialização. 
 
"Vamos iniciar com uma produção pequena, processando de 1 mil litros até 5 mil litros de leite por dia, justamente para testar e fazer os ajustes necessários. Gradativamente vamos aumentar a produção, começando o trabalho de divulgação dos produtos nas nossas unidades. Em relação as medidas protetivas, estamos tomando todos os cuidados contra o Covid-19", comenta Pacheco.
 
A estrutura soma um investimento de mais de R$ 16 milhões por parte da cooperativa. Esta deverá processar 100 mil litros de leite por dia. A indústria está situada em uma área de 12 hectares, localizada próxima a saída de Frederico Westphalen em direção a cidade de Caiçara.
 
Semana de Negócios Cotrifred
De segunda-feira (11), até a sexta-feira (15), a Cotrifred irá promover a quinta edição da Semana de Negócios em sua matriz e filiais. A iniciativa já é tradicional da cooperativa, porém, nesta edição as estratégias serão diferentes devido a pandemia do Covid-19, visando a proteção dos associados, clientes e colaboradores.
 
Zera Estoque 
Paralelo a Semana de Negócios Cotrifred, será realizada a Semana de Negócios Zera Estoque, que também iniciou na segunda-feira e se estende até a sexta-feira. O objetivo é comercializar todo o estoque da agropecuária de Frederico Westphalen devido a mudança de endereço nos próximos dias.
 
Cotrifred Unidade Agro  
A agropecuária da cooperativa terá novas instalações em Frederico Westphalen. Serão mais de 3.000m² de área e 500m² quadrados de loja, com variedade de marcas e produtos, localizada na Avenida Luiz Milani, antiga loja da Valtra. A inauguração está prevista para o dia 25 de maio. Para o ato inaugural, a Cotrifred salienta que manterá todas as medidas protetivas, conforme as normas vigentes de combate ao Covid-19. (As informações são da  Assessoria de Comunicação Cotrifred)
                   

Players internacionais, inclusive Brasil, exortam UE a não distorcer mercado lácteo mundial
A União Europeia (UE) está se preparando para comprar leite em pó desnatado e manteiga, financiada pelo governo. A última vez que a UE criou “estoques de intervenção” impactou os preços globais de lácteos por vários anos. Desta vez, produtores e processadores de lácteos nos principais países produtores do mundo estão solicitando à UE que evite práticas como esta, que distorcem o mercado global.
 
Uma coalizão de organizações de laticínios da Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Uruguai e Estados Unidos se uniu nesta semana e pediu à UE que não repita a estratégia de estoques que leva à supressão de preços do leite no mercado mundial, como fez há alguns anos.
 
"A Comissão Europeia deve evitar despejar leite em pó desnatado e manteiga comprados pelo governo no mercado mundial e implementar políticas que comprometam os mercados globais de lácteos sob o pretexto de proteger seus produtores de leite", afirmou o grupo em comunicado conjunto. "As práticas de distorção de mercado da EU já são prejudiciais o suficiente durante as operações normais. Se usadas na pandemia de Covid-19, que está corroendo drasticamente os preços do leite, seria desastroso para o mercado global de lácteos, prolongando as esmagadoras condições econômicas atuais. Os compradores de leite em pó desnatado e manteiga terão pouco incentivo para aumentar os preços, se o governo da UE manter quantidades significativas de leite no mercado.”
 
Se a UE exportar grandes quantidades de produtos comprados pelo governo abaixo dos preços de mercado, prolongará inevitavelmente os desafios que a indústria láctea enfrenta no mundo. O programa de intervenção distorcerá artificialmente os preços por um período prolongado e deslocará a concorrência comercial assim que o mundo começar a se recuperar dos impactos de Covid-19.
 
"É fundamental que a UE aja imediatamente e implemente um plano de longo prazo para lidar com seus estoques, uma vez que possui um histórico de intervenções que perturbam o mercado mundial de lácteos”, disse o grupo. “A UE interveio em 2016-17 e detinha o equivalente a 16% do mercado global de leite em pó desnatado em armazenamento governamental. Depois, lançou o produto no mercado mundial durante dois anos, minando injustamente os preços internacionais e prejudicando a indústria global de laticínios.”
 
Em vez da intervenção, os grupos solicitam que a UE trabalhe para aumentar a demanda e peça a seus produtores que reduzam o volume produzido.
 
“Produtores e processadores de lácteos em nossos países e em muitos outros ao redor do mundo já estão passando dificuldades, trabalhando duro todos os dias para ajudar a manter o mundo bem nutrido nessa crise. Todos estamos lidando com grandes desafios em nossos próprios mercados. Se a UE não se comprometer em evitar distorcer o mercado global despejando nele seu excesso de estoque, assim que os setores lácteos começarem a se recuperar, muitos produtores e processadores fora da UE poderão ser forçados a fechar suas portas”, disseram eles. "Encorajamos a UE a implementar políticas que incentivem uma maior utilização de produtos lácteos com o objetivo de aumentar o consumo, particularmente com os consumidores mais afetados pelo surto de Covid-19".
 
Os grupos que se juntam à Federação Nacional de Produtores de Leite, à International Dairy Foods Association e ao Conselho de Exportação dos EUA incluem:
 
Argentina
• Sociedad Rural Argentina (SRA)
• Centro de la Industria Lechera Argentina (CIL)
 
Brasil
• Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Estado São Paulo (SINDLEITE)
 
América Central
• Federación Centroamericana de Productores Lácteos (FECALAC)
 
Chile
• Federación de Productores de Leche (FEDELECHE)
 
Costa Rica
• Cámara Nacional de Productores de Leche de Costa Rica (CNPL)
 
Equador
• Centro de la Industria Láctea del Ecuador (CIL)
• Asociación de Ganaderos (AGSO)
 
Guatemala
• Cámara de Productores de Leche (CPL)
 
México
• Asociación Mexicana de Productores de Leche, A.C. (AMLAC)
• Cámara Nacional de Industriales de la Leche de México (CANILEC)
• Confederación Nacional de Organizaciones Ganaderas (CNOG)
 
Paraguai
• Cámara Paraguaya de Industriales Lácteos (CAPAINLAC)
 
Uruguai
• Cámara de la Industria Láctea del Uruguay (CILU)
 
As informações são do Farm Journal's MILK, traduzidas pela Equipe MilkPoint.
 
 
 
Pandemia na agricultura: porteira aberta para a digitalização
Mais digitalizada do que a dos Estados Unidos, a agricultura brasileira está preparada para se adaptar ao novo modelo de economia, chamado por especialistas de baixo contato (low touch economy). Essa é a opinião de Guy de Capdeville, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, e de Nelson Ferreira, sócio-sênior da McKinsey Consultoria. Eles falaram sobre o assunto durante debate online promovido pelo programa AgEvolution, do Canal Rural, no dia 13 de maio. Participou também Daniel Azevedo, editor-chefe do programa. 
É claro que adaptações serão necessárias, como disse Capdeville, já que ninguém estava preparado para os efeitos do novo Coronavírus, mas a Embrapa há muito já investe em tecnologias de automação e conexão no campo. A chamada agricultura 4.0 já era uma das prioridades na programação de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da empresa, mas com a pandemia, com certeza, vai crescer ainda mais para atender às demandas do setor produtivo.
O diretor de P&D destaca como uma das prioridades o desenvolvimento de tecnologias para reduzir o contato físico, especialmente na produção animal, visando diminuir os riscos de transmissão de doenças. Já é comprovado que as gripes suínas e aviárias são capazes de contaminar seres humanos. “Então, um dos nossos focos será investir em tecnologias automatizadas que evitem esse contato”, complementa. 
Estudo comprova que agricultura brasileira é mais digitalizada do que a dos EUA: O sócio-sênior da McKinsey Consultoria falou sobre o estudo realizado pela empresa com mais de 750 agricultores de sete culturas diferentes em 11 estados brasileiros antes da pandemia, nos meses de janeiro e fevereiro. A pesquisa mostrou que o nível de digitalização brasileira é maior do que a norte-americana e que os nossos produtores são muito receptivos a novas tecnologias. 
 
No Brasil, 36% dos agricultores fazem uso de ferramentas online contra 24% nos Estados Unidos. 
Segundo Ferreira, isso se deve em grande parte ao perfil jovem dos agricultores brasileiros. Em algumas culturas, como o algodão e grãos do Cerrado, 80% dos tomadores de decisão nas fazendas têm menos de 45 anos. “Com a pandemia, esse apetite por digitalização se escancarou de vez. Abriu de vez a porteira para a digitalização”, comenta. 
Ele explica que as transações online se tornaram mais habituais no dia a dia dos produtores. A experiência do Brasil em sites voltados à agricultura ainda não está no patamar de outros setores de e-commerce varejista, como moda, alimentação e eletrônicos, entre outros. Mas, a tendência é que cresçam com a pandemia tanto na compra de insumos, como para obtenção de crédito rural. 
Outro setor que deve mudar de patamar é o de eventos, como dias de campo, feiras e visitas técnicas. “É muito provável que os virtuais passem a coexistir com os físicos num cenário futuro”, acredita. 
Embrapa colabora em testes da Covid-19: O diretor de P&D da Embrapa explicou que a forte expertise na área de biologia molecular torna a Embrapa uma aliada na luta contra o novo coronavírus. Os testes já começaram a ser realizados em dois laboratórios da Empresa, um na unidade de Suínos e Aves, em Concórdia, SC, e o outro na unidade de Gado de Corte, em Campo Grande, MS. 
A Embrapa conta hoje com 59 laboratórios aptos a realizar análises moleculares pela técnica de RT-PCR, tanto no que se refere a equipamentos, como também profissionais capacitados, mas possuem diferentes níveis de segurança biológica, que variam de um a três. Apenas os de nível três, que é o caso dos de Concórdia e Campo Grande, podem receber material biológico ativo.
“Com essa estrutura, temos capacidade para realizar de 80 a 100 mil testes por dia, mas para isso é preciso adequar outros laboratórios ao nível biológico exigido”, explica Capdeville. 
A tecnologia de RT-PCR já é muito utilizada na Empresa para pesquisas de transformação genética, biotecnologia e caracterização molecular, entre outas. Capdeville explica que alguns ajustes estão sendo feitos, pois o material genético do novo coronavírus é o RNA e as análises de DNA são mais triviais. “Estamos trabalhando para realizar cópias em DNA do RNA do vírus. Assim, poderemos utilizar mais 13 laboratórios para a realização de testes para Covid”, acrescenta. 
Ferramentas digitais à disposição dos pequenos produtores no Brasil: O estudo realizado pela McKinsey mostrou que 90% dos produtores utilizam ferramentas digitais na gestão de suas propriedades. Mas, segundo o consultor, essa é uma característica mais restrita aos tomadores de decisão e que precisa ser fortalecida no campo. Os avanços nessa área esbarram em problemas de infraestrutura, especialmente a de comunicação. 
Nesse sentido, o diretor de P&D da Embrapa explicou que a empresa vem atuando fortemente para reduzir esse gargalo, disponibilizando para o setor produtivo soluções tecnológicas que aumentam a conectividade no campo. Ele citou, como exemplo, aplicativos capazes de avaliar a maturidade de frutos, sensores com inteligência artificial capazes de diagnosticar e controlar pragas nas lavouras. Essas ferramentas são gratuitas e de fácil aplicação em qualquer dispositivo móvel, logo são acessíveis a pequenos produtores. 
Outro exemplo que merece ser ressaltado é o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), desenvolvido pela Embrapa e parceiros. Aplicado no Brasil oficialmente desde 1996, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, proporciona a indicação de datas ou períodos de plantio/semeadura por cultura e por município, considerando as características do clima, o tipo de solo e ciclo de cultivares, de forma a evitar que adversidades climáticas coincidam com as fases mais sensíveis das culturas, minimizando as perdas agrícolas. A tecnologia constitui-se, portanto, em uma ferramenta crucial para o apoio à tomada de decisão para o planejamento e a execução de atividades agrícolas, para políticas públicas e, notadamente, à seguridade agrícola. 
Hoje, segundo o diretor da Embrapa, esse método está sendo ampliado para várias culturas de importância socioeconômica, como por exemplo, a mandioca. 
Agricultor brasileiro confia na ciência: Capdeville destacou ainda que a Embrapa investe fortemente em programas para atrair startups de forma a colocar rapidamente essas tecnologias à disposição do setor produtivo. "Iniciativas como essa já estão acontecendo com as cadeias de leite, suínos e aves e vão se estender para outros segmentos". Segundo ele, o programa "Pontes para Inovação", que busca atrair parceiros para levar os resultados das pesquisas da Embrapa ao mercado, deve direcionar o foco para produtos de baixo contato, a partir da pandemia. “Uma das prioridades é a automação na sanidade animal”, pontua. Já existem hoje tecnologias de chips em animais ligados a sensores, que permitem acompanhar a sanidade de rebanhos em relação à nutrição, uso de antibióticos etc. 
Essas tecnologias são fundamentais para garantir a rastreabilidade, que certamente será mais cobrada a partir de medidas regulatórias e de higiene pós-pandemia. Segundo Ferreira, toda crise mundial é acompanhada de mudanças regulatórias. Se a de 2008 foi voltada a bancos, a do novo coronavírus impactará questões sanitárias e de higiene. 
Mas, todo o aporte tecnológico proporcionado pela ciência ao longo das últimas quase cinco décadas confere ao Brasil condições competitivas para liderar uma revolução agrícola. Segundo Capdeville, a agricultura será a solução da economia brasileira nos próximos meses. “A inteligência artificial aliada à tecnologia da informação já tem resultado em impactos reais de conectividade no campo. Por se tratar de tecnologias de fácil acesso e baixo custo, chegam facilmente aos pequenos produtores”.
Para o diretor da Embrapa, o grande diferencial do sucesso da agricultura brasileira é o próprio produtor. “O agricultor brasileiro é receptivo a novas tecnologias porque, acima de tudo, confia na ciência e no que ela pode oferecer”, finaliza. (As informações são do Agrolink.)
                    
Consumo em restaurantes cai 64%
O Índice de Consumo em Restaurantes (ICR), desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a Alelo, recuou 64,0% em abril ante igual mês de 2019. No período, o indicador de consumo em supermercados (ICS) também teve queda, de 12,5%. Na primeira quinzena do mês, o volume de transações em restaurantes teve queda de 67,7% e o valor das transações, de 56,7%. O número de estabelecimentos que registraram alguma transação no período caiu 40,5%. Todas as variações dizem respeito à comparação com a média das primeiras quinzenas de todos os meses de 2019. No caso do consumo em supermercados, o volume de transações recuou 19,4% na primeira quinzena, enquanto o valor transacionado caiu 5,0% e o número de estabelecimentos que realizaram transações, 3,6%. (Jornal do Comércio)
 
 
 

 

Porto Alegre, 14 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.220

 Liminar suspende desconto de contribuições ao Sistema “S” 

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional afirma, porém, que a decisão só alcança empresas do comércio do Distrito Federal e diz que já recorreu

Uma liminar do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região suspendeu o desconto de 50% das alíquotas recolhidas pelas empresas ao Sistema “S”, assim como o aumento da taxa cobrada pela Receita Federal, de 3,5% a 7%, para arrecadar essas contribuições. As alterações foram impostas, em razão da pandemia, pela Medida Provisória nº 932.

Como o pedido de liminar foi feito pelo Sesc e Senac do Distrito Federal, mas a arrecadação da taxa pela Receita Federal vai para o Tesouro Nacional e o texto da decisão judicial é genérico, empresas ficaram sem saber o que fazer no próximo dia 20, prazo para o primeiro recolhimento dos novos percentuais. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) afirma, porém, que a decisão só alcança empresas do comércio do DF e diz que já recorreu. 

"Defiro o pedido de liminar para suspender os efeitos da Medida Provisória nº 932, de 2020, editada para reduzir em 50% as alíquotas das contribuições para os serviços sociais autônomos e duplicar o valor cobrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil a título de pagamento pelo serviço de arrecadação dessas contribuições”, declara a desembargadora Ângela Maria Catão Alves na liminar.

Segundo o advogado que representa o Sesc e Senac-DF no processo, Johann Homonnai, até a sentença ser proferida, a MP não se aplica ao Sesc e ao Senac do Distrito Federal. “Alegamos desvio de finalidade, por se aproveitarem de um momento de crise, e retrocesso social pelo impacto no ano letivo das escolas do Senac”, diz.

Por nota, a PGFN afirma que a própria exposição de motivos da MP aponta que a maioria das entidades do Sistema “S” possui reservas equivalentes a vários meses de arrecadação. Portanto, a redução de receitas no período proposto pela medida provisória, não prejudicaria a prestação de serviços. 

Para o advogado Alessandro Mendes Cardoso, do escritório Rolim, Viotti & Leite Campos, o mandado de segurança foi proposto com pedido amplo, o que não seria cabível nesse tipo de ação. “Para isso, deveria ser ajuizada uma ação de controle concentrado no Supremo”, afirma. “Portanto, a decisão também não poderia suspender o efeito da MP de maneira genérica”.
Processualmente, o meio foi completamente equivocado, segundo Cristiane Costa, do Thomazinho, Monteiro, Bellangero & Jorge Advogados. Mas em relação ao mérito, ela concorda com a argumentação do Sesc e Senac-DF. “O Sistema “S” tem seus funcionários e finalidades institucionais, tudo o que fazem é fiscalizado e três meses com menos da metade do faturamento pode ser muito pesado para suas atividades”, afirma.

“Sem dúvidas, a via escolhida foi errada”, diz Luca Salvoni, especialista do Cascione Pulino Boulos Advogados. “Nossos clientes, por exemplo, não são citados na ação, mas passa a haver insegurança jurídica porque a Receita agora tem em mãos uma decisão que lhe permite aplicar a alíquota cheia das contribuições”, diz. Procurada pela reportagem, a Receita Federal diz que não comenta o assunto.

Por nota, a Confederação Nacional do Comércio, que administra os Sesc e Senac do país, diz analisar se ingressará como parte interessada (amicus curiae) na ação direta de inconstitucionalidade (ADI 6373) da Confederação Nacional dos Transportes contra a MP 932. A relatoria é do ministro Ricardo Lewandowski. (Valor Econômico)

                    

Produção Trimestral/IBGE
Os primeiros resultados da produção animal no 1º trimestre de 2020 apontam que o abate de bovinos recuou 9,2%, o de suínos aumentou 5,0% e o de frangos teve alta de 4,8% na relação com o mesmo período de 2019. 

Na comparação com o 4º trimestre de 2019, o abate de bovinos e suínos caiu 10,8% e 0,2%, respectivamente, enquanto o de frangos subiu 2,5%. A aquisição de leite foi de 6,30 bilhões de litros, aumento de 1,4% na comparação anual, mas queda de 5,2% em relação ao trimestre anterior. Já a aquisição de PEças de couro pelos curtumes caiu 12,2% frente ao 1º tri de 2019 e foi 5,7% menor que a do 4° tri de 2019, somando 7,44 milhões de peças inteiras de couro. Foram produzidos 960,61 milhões de dúzias de ovos de galinha no 1º trimestre deste ano, um aumento de 3,4% na comparação anual e queda de 2,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.
 
 
Aquisição de leite aumenta e chega a 6,30 bilhões de litros: A aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 6,30 bilhões de litros no 1º trimestre de 2020. Essa quantidade corresponde a um aumento de 1,4% em comparação ao volume registrado no 1º trimestre do ano anterior. Já em relação ao 4º trimestre de 2019, verificou-se retração de 5,2%. (IBGE)

Emater/RS-Ascar recomenda ações no curto prazo para amenizar efeito da estiagem

Produtor de leite tem agora de enfrentar a escassez de silagem

Como se não bastasse a já esperada queda na produção de pasto, por conta do vazio forrageiro (período caracterizado pelo fim do ciclo das culturas de verão e início de cultivo das culturas de estação fria), o produtor de leite tem agora de enfrentar a escassez de silagem, devido à estiagem que prejudicou as lavouras de milho. Os dois problemas somados têm gerado preocupação no segmento produtivo que gera renda para aproximadas 51 mil famílias no Rio Grande do Sul. 
A estiagem, segundo estimativa da Emater/RS-Ascar, retirou 114,3 milhões de litros da produção estadual de leite, no período de dezembro do ano passado a março deste ano. Essa diminuição na produção resulta em menos R$ 137 milhões de reais na renda dos produtores, o que significa dizer que, durante três meses, cada família deixou de receber uma renda aproximada de R$ 2.700,00.

Em meio a este cenário, a Emater/RS-Ascar, parceira da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), recomenda aos produtores de leite ajuste no rebanho e ajuste na alimentação dos animais, duas ações que podem ser adotadas imediatamente, no curto prazo. 

Ajustes: Para ajustar o rebanho, o extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Oldemar Weiller, sugere as seguintes medidas:

- descarte: sabendo que na propriedade há diferentes categorias de animais, competindo o tempo todo por espaço e comida, no momento atual o descarte de machos, mestiços e animais com limitada produção é uma alternativa a ser considerada; neste período, recomenda-se preservar somente os animais imprescindíveis para a manutenção do sistema de produção de leite: vacas jovens, novilhas prenhas, terneiras de boa qualidade e animais no terço final de gestação; outra recomendação, secar as vacas prenhas e com lactação avançada, para que se consiga reduzir seu consumo de alimentos, em benefício de animais recém paridos, que necessitam de mais alimento e que darão melhor resposta à produção;

- avaliação da disponibilidade de volumoso na propriedade (silagem, cana de açúcar, capins, pastagens perenes, fenos e palhas);

- prioridade a vacas em início de lactação no acesso ao concentrado (alimentos energéticos ou proteicos);

- não desperdiçar concentrado.

Ajuste alimentar: O ajuste na alimentação, de acordo com Weiller, pode ser feito da seguinte maneira:

- planejamento forrageiro: estimar o tempo necessário para se iniciar a utilizar as culturas de inverno e dimensionar a quantidade de matéria seca que será possível incrementar;

- aquisição de alimentos volumosos: avalizar a qualidade do produto e a viabilidade econômica da sua utilização;
- forrageiras de inverno: para diminuir o uso de concentrado e aumentar a produção de leite, forrageiras como a aveia e azevém prolongam o período de uso, podendo ser superior a seis meses, pois a aveia concentra sua produção no outono-inverno e o azevém, no inverno-primavera;

- semeadura: o momento certo de semear as forrageiras é a partir de março, em casos extremos em junho, pois umidade e baixa temperatura no solo irão reduzir o crescimento das plantas e atrasar a refeição das vacas;

- ponto de entrada e saída dos animais dos piquetes: para garantir o rebrote da pastagem, os animais devem ingressar nos piquetes quando as gramíneas anuais de inverno estiverem a uma altura aproximada de 30 centímetros; quando as gramíneas forem reduzidas a uma altura mínima de sete centímetros, é hora de retirar os animais. (Agrolink)

                     

Agricultores familiares têm novo canal para comunicar perdas de alimentos.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), anunciou nesta quarta-feira (13) um novo canal exclusivo e gratuito no WhatsApp para que agricultores familiares comuniquem o órgão federal sobre possíveis perdas de alimentos ocasionadas por problemas na comercialização em função da Covid-19. Para acessar a nova ferramenta, chamada Disque Perdas de Alimentos, basta clicar aqui ou salvar o número (61) 9873-3519 na agenda de contatos do telefone e enviar um “Oi” por mensagem no WhatsApp. O atendimento será iniciado automaticamente com o envio de perguntas essenciais para que a situação do agricultor familiar seja analisada. Segundo o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, o objetivo do canal é garantir que as informações cheguem ao órgão de forma rápida e organizada para que novas medidas sejam avaliadas. “Queremos saber e poder ajudar. Além de organizar o fluxo das comunicações sobre perdas de alimentos, este canal vai nos aproximar ainda mais dos agricultores e suas organizações, como cooperativas, agroindústrias e associações, que estão com dificuldades na comercialização dos seus produtos, permitindo um contato direto com o Mapa, que continua estudando novas medidas para auxiliar os pequenos produtores afetados pela pandemia”, diz. Informações sobre as ações adotadas pelo Mapa para garantir o abastecimento de alimentos no país e apoiar os produtores rurais neste momento de pandemia do novo coronavírus estão reunidas na página especial “Mapa Contra Coronavírus”.
 


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Porto Alegre, 13 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.219

  Pedidos de seguro-desemprego crescem 22% em abril

Maior parte dos requerentes é homem e tem ensino médio completo

Os pedidos de seguro-desemprego aumentaram 1,3% de janeiro a abril deste ano, totalizando 2,337 milhões, informou ontem o Ministério da Economia. Em abril, foram 748,5 mil solicitações, alta de 22,1% em relação ao mesmo mês em 2019.

O governo considera positivo o fato de os pedidos não haverem disparado, na esteira das medidas de contenção da pandemia. Esse é o resultado considerado positivo da flexibilização de normas trabalhistas, com a possibilidade de suspender contratos ou reduzir proporcionalmente a jornada de trabalho e os salários, ambos com complementação de renda pelo governo. Até ontem, 6,6 milhões de trabalhadores haviam tido seus empregos preservados por esses mecanismos. Até 250 mil pedidos de seguro-desemprego podem estar represados, devido ao fechamento de postos do Sine em razão das medidas de afastamento social. Neste ano, 39,3% dos requerimentos foram realizados pela internet, apontam dados do Ministério da Economia - o índice foi para 87% em abril.

“Como o trabalhador tem até 120 dias para requerer o seguro-desemprego, é possível estimar que até 250 mil pedidos ainda possam ser feitos nos meses seguintes por não terem sido realizados presencialmente nos meses de março e abril”, informou a pasta, em nota. 

Das pessoas que pediram o benefício em abril, 57% eram homens. No corte por idade, a parte mais expressiva dos benefícios foi solicitada por pessoas com 30 a 39 anos (33,1%). Por nível de escolaridade, 62,4% dos requerentes têm ensino médio completo. O setor de serviços liderou os pedidos de seguro-desemprego em abril, com 41,6% do total, ante 27,7% do comércio, 19,9% da indústria e 3,7% da agropecuária.

Os Estados que registraram o maior número de pedidos foram São Paulo (217.247), Minas Gerais (85.990) e Rio de Janeiro (58.945). Os que tiveram maior proporção de requerimentos via web foram Amazonas (98,9%), Acre (98,5%) e Rio de Janeiro (97,8%). O Ministério da Economia fez uma notificação sobre a possibilidade de obtenção do seguro-desemprego por meio digital no último dia 27. A informação foi transmitida por meio da Carteira de Trabalho Digital. Com isso, foi registrado mais de 1,5 milhão de acessos, aumento de 350% na comparação com o dia anterior. (Valor Econômico) 
                     

Milk Monitor: o aplicativo para deixar produtor e indústria na mesma página

Vivemos hoje em um mundo extremamente conectado e dinâmico, em que mudanças antes distantes, agora afetam cada vez mais nossos negócios. Neste período de pandemia, a velocidade dessas mudanças tem sido ainda maior, aumentando a importância da análise do impacto das alterações externas em nosso ambiente.

Não só para o momento que passamos, ter acesso a informações de forma ágil facilita a tomada de decisão e com isso melhoramos nossas relações comerciais e resultados.

A relação entre produtor e laticínio é um ótimo exemplo do quão prejudicial pode ser o mau aproveitamento das informações disponíveis. É comum observarmos uma notícia de relevante mudança nos preços dos produtos lácteos no início do mês, e no fim do período o cenário ser diferente, o que pode causar surpresas desagradáveis no momento de receber o valor pelo leite entregue a indústria. Caso a informação chegasse para ambos com a mesma velocidade, o produtor ampliaria a capacidade de previsão da tendência do seu preço, evitando situações indesejadas por falta de comunicação.

Com o intuito de sanar essas dores e oferecer possibilidade de ampliação de resultados para a cadeia do leite, o MilkPoint lança um novo serviço: o Milk Monitor! Um aplicativo para produtores de leite com informações de mercado exclusivas sobre leite, derivados, insumos e custos de produção, no Brasil e no mundo. Neste aplicativo, colocamos toda a nossa expertise em mercado, melhorando e o fluxo de informações de mercado aos produtores de leite.

Diariamente, são publicados conteúdos e análises sobre tendências de mercado, produção, consumo e comércio exterior, sempre com a preocupação de explicar como cada uma dessas variáveis podem afetar os resultados do negócio do produtor de leite.

Se interessou? Cadastre-se aqui para informarmos ao seu laticínio! A versão beta, já em pleno funcionamento, está sendo distribuída através dos laticínios, que veem no Milk Monitor uma oportunidade de reduzir a assimetria de informação com seu fornecedor, melhorando a coordenação de sua rede de fornecimento.

Confira se seu laticínio já está disponibilizando o serviço! Entre em contato conosco (milkpoint.mercado@agripoint.com.br / (19) 99885-9916) para mais informações. (Milkpoint)

#MilkPoint20anos: Dia do Zootecnista
O setor agropecuário vem se desenvolvendo cada vez mais em termos de qualidade e volume de produção no Brasil. Neste cenário de progresso, há uma equipe de profissionais qualificados por trás das cortinas, comprometidos com o produtor rural no planejamento de atividades para incrementar a produtividade. Dentre eles, quem merece o destaque hoje são os Zootecnistas.

Dia 13 de maio é comemorado o Dia do Zootecnista, representado pelos profissionais da produção animal, que auxiliam diariamente a atividade através dos conhecimentos em nutrição, sanidade, reprodução e melhoramento genético, priorizando o bem-estar animal e a sustentabilidade da produção. 

Nesse dia tão especial, gostaríamos de parabenizar a todos que optaram por seguir na profissão. No MilkPoint, também temos o prazer de contar com a colaboração de 3 Zootecnistas, mulheres, engajadas e apaixonadas pela pecuária leiteira, que contribuíram e continuam contribuindo com grande parte da história de sucesso dos 20 anos do nosso portal. Elas dividiram um pouco de suas experiências e deixaram um recado para os colegas de profissão:

“Nesse dia nacional do Zootecnista, queria parabenizar todos os meus colegas de profissão que se fazem presentes no dia a dia de todo brasileiro, garantindo o alimento de qualidade e com segurança! Hoje, aqui no MilkPoint, embora não tenha mais contato diretamente com o campo, eu ajudo a cadeia láctea gerando informações de qualidade sobre o mercado de leite e derivados, fomentando a produção e auxiliando nas tomadas de decisão dos profissionais da pecuária de leite. ”  Marcela Morelli, analista do MilkPoint Mercado.

“A Zootecnia é incrível! Uma baita profissão dinâmica e que carrega uma enorme responsabilidade: a produção de alimentos de origem animal. Com relação ao leite - minha paixão - atuamos de diversas maneiras e no meu caso, contribuindo com o conteúdo do MilkPoint, fico sempre de antenas ligadas para entender o que se passa do campo à indústria. Um trabalho sensacional, abrangente e de ponta para quem está no setor. Parabéns a todos os Zootecnistas e a missão honrosa de levar alimentos de qualidade para a mesa dos brasileiros! ” Raquel Rodrigues, responsável pelo conteúdo do MilkPoint.

"A Zootecnia possui um mercado de trabalho muito amplo e incrível! Eu, por exemplo, trabalho na área de marketing e ajudo as empresas do setor a atingirem os produtores de leite da melhor forma, levando os produtos e conhecimentos que eles precisam! Seja com o pé no barro ou em escritório, os Zootecnistas têm o propósito de levar alimento de qualidade para a mesa dos consumidores! Parabéns a todos!” Mariana Paganoti, diretora comercial do MilkPoint e Eventos.

Agradecemos também aos colunistas e parceiros do MilkPoint que são Zootecnistas e contribuem de alguma forma com o nosso conteúdo diário. (Milkpoint)

                     

Capim Kurumi é alternativa de pastagem permanente para produtores no RS
Desde o final do ano passado, a implantação de pastagens perenes com capim elefante anão, conhecido como Kurumi, tem sido alternativa para os pequenos produtores de leite do município de Colinas. A ideia de adotar essa variedade surgiu em setembro do ano passado, quando a Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), e a Secretaria Municipal da Agricultura passaram a incentivar os produtores para a aquisição de mudas do Kurumi, que foram adquiridas no viveiro florestal da Afubra. A extensionista da Emater/RS-Ascar, Lídia Dhein, salienta que especialmente os pequenos produtores de leite podem ser beneficiados pela implantação do capim, que tem dado ótima resposta em áreas menores. A nossa intenção será consolidar pequenas unidades didáticas para acompanhamento da cultivar, que será divulgada para outros agricultores, explica a extensionista. O que temos percebido é que, por ter porte baixo, ter crescimento vigoroso e sem pilosidade, o Kurumi tem se adaptado muito bem à região, sendo ainda um alimento ao mesmo tempo barato e nutritivo, salienta Lídia. Entre os produtores que já adotaram o Kurumi está Genir Tischer, da localidade de Linha Ano Bom, que afirma estar satisfeito com o capim por ser um pasto barato, rústico e que não necessita de muitos cuidados e nem de roçadas. Por meio da Emater/RS-Ascar, agricultores interessados podem saber mais a respeito da variedade. O nosso objetivo é que mais propriedades adotem as mudas que servirão de pastejo para as matrizes leiteiras, especialmente para os bovinocultores que possuem pequenas áreas que muitas vezes não são ocupadas ou exploradas, finaliza Lídia. (As informações são da EMATER/RS)
 
 

 

 

Porto Alegre, 12 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.218

  Governo prorroga vencimentos de parcelas de tributos federais em função da pandemia

O governo federal, por meio da Portaria 201/2020, publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (11), estabeleceu a prorrogação dos prazos de vencimentos mensais de programas de parcelamento administrados pela Receita Federal e pela Procuradoria-Geral da Fazenda. A medida foi tomada como forma de alívio financeiro às empresas em decorrência da pandemia de coronavírus. A medida não tem validade aos parcelamentos de tributos devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata da Lei Complementar n° 123, de 14/12/2006.

A Portaria 201/2020, assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, se aplica somente às  parcelas vincendas a partir da publicação desta norma, em 11/05/2020. Além disso, informa que a prorrogação dos prazos de vencimento de parcelas descritas na portaria não implica direito à restituição ou compensação de quantias eventualmente já recolhidas. 

Veja aqui como ficou a prorrogação válida até o último dia útil de cada mês: 
Parcelas vincendas em maio 2020: prorrogadas para agosto 2020
Parcelas vincendas em junho 2020: prorrogadas para outubro 2020
Parcelas vincendas em julho 2020: prorrogadas para dezembro 2020

Confira a íntegra da Portaria no DOU clicando aqui. (Imprensa Sindilat)
                      
Decisões impedem corte de energia elétrica de indústrias

Empresas em recuperação judicial também têm conseguido decisões para manutenção de serviços essenciais 

Indústrias têm conseguido decisões judiciais para evitar interrupção no fornecimento de energia elétrica e outros serviços essenciais, como água, gás e internet. A alegação é a de que passam por dificuldades financeiras em razão da crise gerada pela pandemia de covid-19.

Uma das liminares beneficia uma indústria de metais sanitários em Mogi Mirim (SP), que não poderá sofrer corte de energia elétrica pela concessionária da região, a Elektro, pelo prazo de 90 dias. O período deve ser contado desde a edição, em 24 de março, da Resolução nº 878, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O pedido tem com base a norma da Aneel, que não contemplou a indústria. Só determina a impossibilidade de interrupção de serviço de distribuição de energia basicamente para residências e imóveis rurais.

No pedido, o advogado que assessora a indústria, Artur Ratc, sócio do escritório Ratc & Gueogjian Advogados, alegou que deveria ser repeitado o princípio da equidade, uma vez que empresas também estão em dificuldades financeiras. No caso, a indústria paga uma conta mensal de energia de aproximadamente R$ 200 mil. “Esse valor ajuda a pagar a folha de salários da empresa, que preferiu prestigiar o pagamento dos funcionários”, diz. Na unidade em Mogi Mirim, segundo o advogado, há cerca de 200 trabalhadores.

Além da resolução da Aneel, Ratc também argumentou que a assistência aos desamparados é um direito social, com base no artigo 6º da Constituição. “Neste momento emergencial, todos que sofrem as consequências econômicas da pandemia podem se enquadrar como desamparados”, afirma. Ele acrescenta que a suspensão da energia e a paralisação de atividades poderiam agravar ainda mais a crise financeira da empresa.

Ratc ainda pedia a postergação dos pagamentos e o diferimento do ICMS que consta nas faturas. Em primeira instância, todos os pedidos foram negados. A liminar foi concedida em agravo de instrumento (nº 2069088-96.2020.8.26. 0000), analisado pelo desembargador Gil Coelho, da 11ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP.

Para o advogado, a decisão cria um viés objetivo de princípio de preservação da empresa. “É uma forma de manter um fluxo de caixa mínimo para a empresa conseguir pagar salários e se planejar pelos próximos 90 dias”, diz.

Por nota, a Elektro informa que não foi notificada sobre a decisão liminar, “esclarecendo ainda que, como empresa regulada, atende as deliberações da Agência Nacional de Energia Elétrica”.

Empresas em recuperação judicial também têm conseguido decisões para manutenção de serviços essenciais. A Fundição Balancins, fabricante de peças automotivas, conseguiu uma decisão no processo de recuperação que suspende corte de energia elétrica, água, luz, gás e internet por conta da covid-19.

O juiz da Vara Única do Foro da Comarca de Embu-Guaçu (SP), Will Lucarelli, entendeu que, diante do quadro excepcional do coronavírus, seria o caso de acolher o pedido para a suspensão do corte desses serviços até o dia 1º de junho, sob pena de multa diária de R$ 20 mil (processo nº 1000809-97.2018.8.26.0177).

A empresa decidiu formular o pedido após ter sido notificada pela concessionária de energia elétrica que o corte seria efetuado no último dia 24. Segundo o advogado Daniel Machado Amaral, do Dasa Advogados, que assessora a empresa, a interrupção paralisaria atividades empresariais e colocaria em risco seu plano de recuperação, frustrando dezenas de credores e postos de trabalho.

O pedido teve como base a Lei de Falências e Recuperação Judicial (nº 11.101, de 2005), que trata do princípio de preservação da empresa. “Se tivesse seus serviços cortados, o prejuízo da empresa com a pandemia poderia ser ainda maior. Ela precisa estar em atividade para pagar seus credores”, afirma o advogado.

De acordo com ele, outras empresas em recuperação judicial conseguiram decisões judiciais semelhantes. Algumas, porém, tiveram pedidos negados porque os juízes responsáveis pelos processos de recuperação entenderam não ter competência para analisar o assunto. (Valor Econômico)

Auxílio emergencial pode ser mantido após pandemia, diz Costa 
Programas de apoio adotados durante a crise, como o auxílio emergencial, poderão ser mantidos mesmo após a pandemia, disse nesta segunda-feira (11) o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa, em live realizada pelo BTG Pactual. Ele informou que o governo analisa se as medidas devem ser mantidas temporárias, como foram na origem, ou se é o caso de fazer uma transição para uma nova estrutura econômica. 

“Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, disse, referindo-se ao segundo semestre deste ano. O auxílio emergencial, disse ele, é “extremamente liberal”, na linha do Imposto de Renda negativo. No entanto, ressalvou, é necessário estudar de que forma manter o programa, se for o caso. Pode ser feito um phasing out, de forma que os auxílios sejam desmontados à medida em que entrarem em operação as medidas de recuperação econômica. A perenização não deverá ficar restrita ao auxílio emergencial, segundo sinalizou. 

“Talvez alguns programas tenham vindo para ficar”, disse. Em outro momento, descreveu o “novo normal” da economia brasileira como um cenário em que há menos ônus sobre as empresas. O secretário informou que os financiamentos às microempresas poderão ser destravados esta semana, com a sanção da lei que trata do tema. O governo fará aporte de R$ 15 bilhões no FGO, do Banco do Brasil, que poderá ser alavancado para até R$ 18 bilhões. O FGO cobrirá até 85% da primeira perda das instituições financeiras que emprestarem às micro e pequenas. (Valor Econômico)
                      

Coronavírus de bovinos não é transmitido a seres humanos
Tendo em vista a confusão gerada pelo fato de o rebanho bovino poder ser acometido por um coronavírus chamado BCoV, pesquisadores do Instituto Biológico, ligado à Secretaria da Agricultura de São Paulo, esclarecem que esse vírus é diferente da covid-19 e não é transmitido para seres humanos a partir de contato com animais doentes ou do consumo de sua carne e outros subprodutos. “O BCoV traz prejuízos econômicos ao produtor, seja na pecuária de corte ou leite, por causar diarreia neonatal em bezerros e disenteria de inverno em bovinos adultos, associado em alguns casos com doenças respiratórias, segundo pesquisadores do IB. Já a Covid-19, causada pelo Sars-CoV-2, se restringe a transmissão entre humanos, embora já tenha sido identificada a presença desse agente em cães, gatos, tigres e leões, sempre associado à transmissão do homem para os animais”, informou a secretaria. “Os coronavírus animais são espécie-específicos, ou seja, cachorro acomete somente o cachorro, gato somente o gato e assim por diante. Dessa forma, os bovinos também são acometidos por coronavírus, nesse caso denominado de BCov", explica Liria Hiromi Okuda, pesquisadora do Instituto Biológico, em comunicado. Segundo Liria e a também pesquisadora Adriana Hellmeister de Campos Nogueira Romaldini, “o BCoV pertence à família Coronaviridae, gênero Alphabetacoronavirus enquanto o Sars-CoV-2, pertence ao gênero Betacoronavirus. Distribuído mundialmente, o BCoV é considerado endêmico e sua frequência é influenciada pelos sistemas de criação e tipo de exploração, sendo que os manejos intensivos propiciam maior taxa de transmissão entre os animais”. (As informações são do Valor Econômico) 
 

 

 

 

Porto Alegre, 11 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.217

  NOTA SINDILAT E APIL: Foco da indústria é manter captação, abastecimento e pagamentos em dia

Frente à pandemia de Covid-19 que impôs à indústria uma situação sem precedentes, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e a Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS) vêm alertar:

- As indústrias estão concentrando seus esforços, neste momento, em manter as fábricas abertas e a captação normalizada, evitando perda de leite no campo. O foco é produzir para abastecer a população que está em casa e manter pagamentos em dia ao produtor para que os tambos e as famílias que deles dependem tenham estabilidade financeira para atravessar a quarentena.

- Sobre dados divulgados pelo Conseleite no dia 28/04 que indicaram elevação de preço do leite em abril, as indústrias informam que eles limitam-se à realidade de um momento atípico e pontual vivido até o dia 10/4. Qualquer pretensão de usar esse indexador para um prognóstico do mês inteiro, como de costume, resultará em uma margem de erro elevada. Sindilat e Apil reconhecem a seriedade e eficiência do estudo realizado pelo colegiado ao longo dos últimos 14 anos, tanto que o utilizam como referência para negociação do preço do leite no campo. Pontualmente neste último levantamento, a projeção do Conseleite foi desviada de seu curso estatístico pelo imprevisto da pandemia. Além disso, o estudo não considera cenários de não-venda de derivados e, desta forma, não avalia a existência de estoques elevados que geram desequilíbrio severo entre oferta e demanda.

- Temos consciência que o futuro do setor lácteo, assim como de diversos outros ramos da economia, é incerto e preocupante. Enfrentamos falta de colaboradores nas linhas de produção, dificuldades logísticas e, mesmo assim, mantemos a fabricação conscientes da responsabilidade do setor industrial com a sociedade e o produtor. Entendemos que, juntos, dialogando e explicando o momento, poderemos enfrentar essa crise e sair dela mais fortes e unidos.

Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS)
Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS) 
                       
Balança comercial: exportações e importações lácteas menores em abril

Os dados publicados nesta sexta-feira (08/05) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), sobre volume e preço dos lácteos importados e exportados pelo Brasil, sinalizaram uma redução do volume das negociações no mês de abril. De acordo com o órgão, o saldo negativo da balança comercial de lácteos, no mês, foi de 38 milhões de litros de leite equivalentes, como mostra o gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo da balança comercial brasileira de lácteos, 2017 a 2020.
 
Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT

Em abril, tanto o volume importado quanto o exportado sofreram significativas reduções. As exportações que haviam aumentado no mês de março, sofreram uma redução de 5 milhões de litros (-36%) em abril, totalizando 8,8 milhões de litros enviados ao exterior. No entanto, no acumulado do ano (jan a abril), em 2020, foram exportados 6,8 milhões de litros a mais que em 2019 (+16%).

O volume de leite importado foi 34% menor em abril, em comparação a mar/20, redução de 24,3 milhões de litros (em equivalente). Comparando com a média do volume importado no mês de abril dos últimos 5 anos, em 2020, houve uma redução de 56,3%. No acumulado do ano, em 2020, importamos 135 milhões de litros a menos do que no mesmo período de 2019 (-33%).

O leite em pó integral segue sendo o produto mais significativo nas importações. Em abril, o produto somou 15,23 milhões de litros (equivalentes) internalizados e representou 32% das importações brasileiras no mês. Apesar disto, o volume foi 52% menor que o importado em mar/20 e 74,7% inferior à média das importações dos últimos cinco anos em abril.

Esta redução dos volumes negociados está diretamente atrelada à paralisação parcial do comércio, em decorrência das medidas de segurança contra a Covid-19. A radical retração da demanda das indústrias e varejo, que se intensificou em todo o mundo no mês de abril, contribuiu para a restrição da produção e comercialização entre países, afetando a oferta e demanda de lácteos.

Outro fator bastante importante que intensificou a diminuição das importações foi o aumento expressivo da taxa de câmbio no último mês, deixando os lácteos importados mais caros no mercado brasileiro. Por outro lado, a taxa de câmbio elevada pode ser considerada um incentivo à exportação, que poderia ter sido menor, se não fosse este fato.

Na tabela 2, é possível observar as movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de abril deste ano.

Tabela 2. Balança comercial láctea em abril de 2020
 
Fonte: Elaborado pelo MilkPoint, com base em dados COMEXSTAT.

 
 
 

Leite: após quatro meses de alta, preço pago ao produtor recua, diz Scot
Considerando a média dos dezoito estado pesquisados, houve recuo de 0,2% no pagamento realizado em abril, que remunera o leite entregue em março deste ano

O mercado do leite perdeu força, com a demanda fraca. Depois de quatro meses de alta, os preços pagos aos produtores tiveram ligeiro recuo no Sudeste e Brasil Central e subiram no Sul do país, de acordo com levantamento da Scot Consultoria. 

Considerando a média ponderada dos dezoito estado pesquisados, houve recuo de 0,2% no pagamento realizado em abril, que remunera o leite entregue em março deste ano. O produtor recebeu, em média, R$1,281 por litro. 

Já o valor médio com bonificações por qualidade e volume ficou em R$1,670 por litro, 0,1% mais frente ao pagamento anterior. Nem mesmo a produção caindo com mais força neste início de entressafra foi suficiente para dar sustentação aos preços do leite, em meio as dificuldades de escoamento na ponta final. 

Para o pagamento a ser realizado em maio de 2020, referente a produção entregue em abril, a expectativa é de queda no preço do leite pago ao produtor em 68,0% dos laticínios pesquisados e nos 32,0% restantes, a previsão é de manutenção. (Canal Rural)                            

Distanciamento controlado
Entrou em vigor o modelo de distanciamento controlado no RS. Para saber mais sobre o sistema, conferir a bandeira e os protocolos para o teu município, basta acessar distanciamentocontrolado.rs.gov.br. As bandeiras serão atualizadas em todos os sábados. (Governo do Estado)
 
 

 

  

Porto Alegre, 08 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.216

  Cepea: efeitos do coronavírus sobre o setor lácteo podem forçar queda de preço 

Os impactos da pandemia de coronavírus sobre o consumo de lácteos no Brasil são analisados nesta sexta edição de especial temático de “Coronavírus e o Agronegócio”, realizado por pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.
 
De acordo com levantamento do Cepea, após terem registrado demanda intensa em março – e consequente alta de preços naquele mês, quando o coronavírus começou a avançar no Brasil –, as negociações envolvendo derivados lácteos e leite spot se enfraqueceram em abril no mercado brasileiro.
 
Além do atendimento dos serviços de alimentação (importantes canais de distribuição de lácteos) terem sido prejudicados pelo agravamento da pandemia, também houve a diminuição da frequência das compras por parte dos consumidores e a redução da renda de muitas famílias – fatores que impactaram negativamente sobre a demanda de diversos derivados em abril, especialmente os refrigerados (perecíveis), que têm maior valor agregado para as indústrias. Muitas empresas podem se deparar, em poucas semanas, com um cenário de baixo faturamento, o que certamente será transmitido aos produtores em maio.
 
O consumo de queijos foi o mais afetado. Agentes de mercado consultados pelo Cepea relataram muitas dificuldades em assegurar a liquidez durante abril, o que tem desestimulado a produção do derivado. Como consequência, houve o aumento da oferta de leite cru no mercado spot (negociação entre indústrias) em abril – o que pode pressionar as cotações do leite ao produtor em maio. 
 
A queda na receita de pecuaristas leiteiros em maio é atípica por conta do período da entressafra e ocorreria num momento de alta nos custos de produção, o que levaria à diminuição da oferta. Frente às bruscas variações na receita, produtores mais fragilizados, com sistemas menos eficientes, podem aumentar o abate de fêmeas e decidir pela saída da atividade. 
 
Pesquisadores do Cepea alertam, portanto, que o momento é delicado, pois privilegia decisões focadas no curto prazo, o que pode trazer consequências negativas no longo prazo – ainda mais para uma atividade tão complexa como a produção de leite. Clique aqui e confira o relatório completo. (As informações são do Cepea)
                            

Embalagens de leite longa vida ganham explicação sobre o que são as barrinhas coloridas

Para combater a fake news que circula há algum tempo em aplicativos de mensagens e em redes sociais, que diz que a presença de barras coloridas no fundo de embalagens de leite indica que o produto teria sido reprocessado, a fabricante de embalagens Tetra Pak incorporou às suas caixinhas breve explicação sobre o real significado das marcações.

A partir de agora, todas as embalagens de leite produzidas pela companhia serão acompanhadas da seguinte frase: "marcações ou barrinhas coloridas são exclusivamente para controle de qualidade de impressão das embalagens". Por padrão, as caixinhas contêm no fundo as famosas barrinhas para garantir a tonalidade correta das cores ou pequenos círculos pretos ou coloridos em trajetória linear, que garantem o registro de impressão e, portanto, a nitidez da imagem.

"A presença de barrinhas coloridas ou de qualquer marcação no fundo da embalagem não tem qualquer relação com o produto ali dentro. Basicamente, elas ajudam no controle de qualidade de impressão, garantindo que a identidade visual proposta pelo cliente seja reproduzida de forma fidedigna", explica Salvador Marino, diretor da fábrica da Tetra Pak em Monte Mor (SP).

Apesar de serem envasadas somente na fábrica do produtor de alimentos, a fabricação das embalagens acontece dentro das fábricas da Tetra Pak em Monte Mor (SP) e em Ponta Grossa (PR).

 

O envio das embalagens para o cliente não acontece no mesmo formato em que elas são encontradas nas gôndolas dos mercados. Elas saem em bobinas e, já na indústria de alimentos, são introduzidas em máquinas de envase responsáveis por dar forma à embalagem – exatamente do modo como são conhecidas - e por transferir o alimento ou bebida para o seu interior, por fim selando-as.

O processo de impressão: A produção das embalagens cartonadas começa com a impressão da identidade visual do produto em papel-cartão. Na sequência, as camadas de plástico e a de alumínio são integradas à de papel para formar as diferentes camadas da caixinha. Por fim, são cortadas e encaminhadas em bobinas para as indústrias de alimentos, para posterior envase.

As barrinhas coloridas surgem quando a identidade visual do produto é transposta para os rolos de papel. Como em cada rolo são impressas mais de uma embalagem, não há necessidade de imprimir o teste de cores em todas as unidades. Por isso, as impressoras realizam as marcações de forma intercalada, o que também refletirá em fileiras de marcação intercaladas.

Essa mesma sequência se repetirá no momento de envio das embalagens para o fabricante de alimentos e no envase dos produtos. Deste modo, os consumidores conseguem observar que muitas caixas compostas por 12 embalagens de leite longa vida, por exemplo, trazem parte das embalagens com o teste de cores e outra sem a marcação.

Por se tratar de um processo gráfico, barras coloridas podem ser encontradas em embalagens de outros produtos e em diversos materiais impressos. Além disso, tecnicamente é impossível realizar o reprocessamento do leite ou de qualquer alimento ou bebida. Todo fabricante precisa seguir rigorosamente os padrões estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (As informações são da Assessoria de Comunicação da Tetra Park)

Selo de produção totalmente a pasto será lançado na Irlanda

A organização irlandesa Bord Bia vai lançar o que alega ser o primeiro padrão nacional de lácteos produzidos a pasto do mundo — o que permitirá que fornecedores e processadores mostrem provas ??de que o leite utilizado em seus produtos veio de vacas criadas a pasto.

"Desenvolvido pela Teagasc — Autoridade Irlandesa para Agricultura e Desenvolvimento Alimentar — o Bord Bia Grass Fed Standard reconheceu a crescente demanda dos consumidores por maior clareza na proveniência de alimentos e bebidas, bem como o desejo de comprar lácteos de sistemas sustentáveis e a pasto", disse a Bord Bia. "Os produtos lácteos irlandeses com o logotipo Grass Fed Standard devem começar a aparecer ainda este ano", acrescentou.

Para se qualificar, o rebanho deve ser alimentado com, no mínimo, 90% de pasto. O leite coletado de vários produtores deve atingir uma média produzida a pasto de 95%.

Com as vacas irlandesas vivendo em média 240 dias por ano em pastagens, o Bord Bia espera que 99% das fazendas atinjam o limite de qualificação do novo padrão.

O desenvolvimento do padrão veio em resposta aos consumidores que se tornam cada vez mais conscientes da qualidade e sabor dos lácteos produzidos a pasto. Uma pesquisa mostrou que os sistemas a pasto influenciaram 50% dos consumidores globalmente em sua escolha de marcas de laticínios, enquanto outros 58% declararam que estariam dispostos a pagar mais por esses produtos.
"Os laticínios da Irlanda sempre estiveram enraizados em um sistema de produção base", disse Mary Morrissey, gerente sênior de laticínios da Bord Bia. "Nossos campos verdes, ar puro e chuva abundante criaram o ambiente perfeito para a pecuária leiteira, que converte o capim em produtos lácteos e ingredientes ricos em nutrientes e de alta qualidade".

A criação do novo padrão permitiria que os produtores de leite irlandeses diferenciassem seus produtos nos mercados de serviços alimentícios e varejo, além de atrair os consumidores "que estão cada vez mais buscando detalhes sobre a narrativa e a proveniência dos produtos que compram", disse a organização.

“Desde o início deste ano, a relação estreita e contínua entre a indústria de laticínios irlandesa e o Reino Unido é evidente, com mais de 1 milhão de libras em exportações chegando às prateleiras do Reino Unido, garantindo a disponibilidade de produtos lácteos. Essa iniciativa fortalece ainda mais esse relacionamento e reforça a confiança que os consumidores britânicos têm nos métodos de produção sustentável e de alta qualidade da Irlanda.” (As informações são do The Grocer, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
                            

Muco respiratório? A culpa não é do leite
Existe uma crença entre algumas pessoas de que o consumo de leite ou produtos lácteos aumenta a produção de muco no sistema respiratório. E, por isso, essas pessoas reduzem o consumo ou deixam de consumir leite. Mas, várias pesquisas publicadas não mostram qualquer associação entre consumo de leite e aumento da produção de secreção nasal. Um desses estudos, desenvolvido na Austrália e publicado no "Journal of American College of Nutrition", um dos mais importantes periódicos da área de nutrição humana, mostrou que é a crença que faz com que as pessoas relatem aumento na ocorrência de sintomas respiratórios após o consumo de leite. Para o desenvolvimento da pesquisa, os voluntários foram inoculados com o vírus da gripe, e aqueles que afirmavam que o leite aumentava a ocorrência dos sintomas relataram entupimento nasal, coriza, presença de secreção na garganta, dentre outros, logo após consumirem leite. Mas, o resultado mais interessante é que elas relataram os mesmos sintomas ao tomar uma bebida à base de soja, com sabor idêntico ao do leite, mostrando que é a percepção (não o consumo em si) do consumo do leite que desencadeia os sintomas descritos por aqueles que creem que os lácteos são responsáveis por aumentar seus problemas respiratórios. Segundo os autores, também não houve nenhum tipo de associação entre o consumo de leite e a exacerbação dos quadros de bronquite asmática, uma inflamação crônica do trato respiratório inferior. (Beba mais leite / Journal American College Nutrition / American Review Respiratory Disease / Appetite / Med Hypotheses)
 
 

 

Porto Alegre, 07 de maio de 2020                                              Ano 14 - N° 3.217

  Lácteos: preços caem em plena entressafra devido à menor demanda

Em relatório, a consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio aponta quais são as tendências para os preços do leite e derivados

O setor de lácteos tem sido um dos mais afetados com a crise da covid-19, com queda de preços em vários itens da cesta em decorrência do recuo acentuado de consumo, principalmente no food service. Segundo a consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio, isso afetou o segmento de queijos e outros refrigerados e gerou excesso de oferta de leite cru, deprimindo os preços dos derivados em plena entressafra.

A empresa destaca que esse recuo de preços no atacado já está impactando as cotações ao produtor. “A rentabilidade das fazendas leiteiras está piorando, sobretudo com a elevação do custo de alimentação. A desvalorização cambial e seu efeito sobre o custo, somada à piora no ambiente econômico deixam o momento ainda mais complicado para o setor”, diz.

O preço do leite ao produtor em abril (referente ao volume captado em março) registrou leve alta de 0,9% frente ao mês anterior, para R$ 1,4515 por litro na média dos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Como o valor pago ao produtor é formado depois das negociações quinzenais do leite spot (comercialização de leite cru entre indústrias) e das vendas de derivados lácteos, as cotações no campo de abril refletem o cenário de março e, por isso, em abril, ainda não foram fortemente influenciadas pela crise da covid-19, que começou a ganhar força na segunda quinzena de março no Brasil”, informa.

O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) registrou nova queda de fevereiro para março, de 4,3% na média do Brasil e acumula baixa de 11,5% neste ano. “O recuo na captação se deve ao clima menos favorável à atividade, com destaque para a estiagem no Sul do país”, informa.

Confira tendências no relatório completo da Cogo –  Inteligência em Agronegócio clicando aqui (Canal Rural)
                 

França: queda de 60% nas vendas de queijos
Á medida que as vendas de queijos caem 60% na França durante a crise dos coronavírus, a Organização Francesa de Laticínios (Centre National Interprofessionnel de l'Economie Laitière - CNIEL), está pedindo ao país que ajude a indústria de queijos.

A organização lançou uma campanha, #Fromagissons, para incentivar o consumo de queijos franceses tradicionais. A CNIEL disse que, nas primeiras semanas de confinamento, as vendas de produtos lácteos "regulares" aumentaram drasticamente, especialmente leite fluido, manteiga, creme e queijo.

No entanto, segundo a organização, isso levou a um aumento nas vendas de produtos básicos, enquanto outras categorias, como queijos tradicionais, tiveram uma redução no faturamento de até 60%. A CNIEL disse que os consumidores estão comprando itens básicos e não se permitindo os prazeres de alimentos mais indulgentes, muitos dos quais perecíveis.

Enquanto os laticínios que produzem alimentos básicos estão funcionando a toda velocidade para atender ao aumento na demanda, empresas menores foram afetadas pela redução nas vendas para restaurantes e pela queda nas exportações. Eles também estão sendo afetados pela perda nos serviços de alimentação e fechamento de mercados onde os queijeiros tradicionalmente vendiam seus produtos.

A CNIEL disse que está particularmente preocupada com os muitos queijos DOP (Denominação de Origem Protegida) e Indicação Geográfica Protegida (IGP) que o país produz e deseja manter a imagem da nação como um país de 1.000 queijos.

No mês passado, a Sodiaal, a principal cooperativa francesa de laticínios, pediu aos distribuidores que promovessem a diversidade do queijo francês em suas lojas. A Sodiaal disse que sem ajuda, alguns produtos, cujas vendas caíram de 25% para 80%, podem não sobreviver à crise. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Nas redes sociais, “Tá no Mapa” vai mostrar políticas e serviços para o agro e a sociedade
A cada vídeo, cidadão poderá conhecer ações desenvolvidas pelo Ministério. O primeiro episódio é sobre políticas focadas na agricultura familiar

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou na segunda-feira, 27 de abril, em suas redes sociais a série de vídeos de utilidade pública “Tá no Mapa”.

A cada episódio, o cidadão poderá conhecer o trabalho desenvolvido pelo Ministério para apoiar e aprimorar as diversas áreas do setor agropecuário, como políticas de apoio ao agricultor familiar, aos produtores artesanais, à agricultura orgânica, abertura de mercados externos para os produtos agropecuários, além de garantir o funcionamento da cadeia produtiva e o abastecimento de alimentos no país durante a pandemia do Coronavírus.

>> Veja aqui o primeiro episódio

O primeiro episódio vai mostrar como os produtos da agricultura familiar estão cada vez mais presentes na mesa dos brasileiros. A agricultura familiar é a maior responsável por levar alimentos para quem está em casa, restaurantes comunitários, as escolas, os hospitais e casas de repouso.

Nesta segunda-feira, o governo federal destinou R$ 500 milhões para a compra de produtos da agricultura familiar, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos. No programa, os agricultores, cooperativas e associações vendem seus produtos para órgãos públicos, importante ajuda ao setor. Os alimentos são entregues a entidades e famílias em situação de vulnerabilidade social. (MAPA)
                   


Expointer é confirmada para setembro, mas calendário segue indefinido
A assessoria do Secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Covatti Filho, informou ao Canal Rural nesta terça-feira, 5, que a Expointer 2020 será realizada no mês de setembro. Segundo informações apuradas junto à pasta, o novo calendário será definido pelas secretarias de Agricultura e Saúde, em conjunto com as entidades co-promotoras, que neste ano celebra os 50 anos do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A expectativa é de que o calendário oficial seja definido no prazo de 30 dias. (Canal Rural)