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15/03/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.616


PEIEX Agro Lácteos irá preparar 25 empresas do Sul para exportação de lácteos

Será apresentado nesta quarta-feira (16/3) o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) Agro Lácteos – Região Sul, projeto capitaneado pela Apex Brasil com apoio do setor lácteo para fomentar as exportações do segmento. O programa é gratuito e busca contemplar até 25 empresas do segmento na Região Sul ao longo de 24 meses. Até agora, há 14 vagas preenchidas e 11 abertas para inscrição de empreendedores. “É um programa subsidiado, mas que exige comprometimento. Precisamos de tempo, dedicação e capacidade de investimento para acessar esses mercados internacionais”, disse a coordenadora de Qualificação da Apex, Rita Albuquerque, durante reunião com representantes dos laticínios da Região Sul nesta terça-feira (15/3) na sede do Sindilat/RS, em Porto Alegre (RS). O Núcleo da Região Sul será oficialmente apresentado na manhã desta quarta-feira em evento às 10h30min, na Unisinos, em São Leopoldo (RS), junto a outros grupos de fomento ligados ao agronegócio. A ação tem apoio da Viva Lácteos, do Sindilat/RS, do Sindileite PR e do Sindileite SC. 

A intenção, explica o analista de negócios internacionais da Apex Brasil, Laudemir Müller, é levar conhecimento aos empresários para acessar novos mercados, apresentando detalhes sobre os regramentos técnicos implicados no processo de exportação e acompanhar a qualificação das empresas. “Verificamos que a maioria diz que quer exportar, mas não sabe qual o primeiro passo a ser dado”, explicou. Para desenvolver a metodologia que será aplicada, a Apex rastreou os melhores mercados para empresas iniciantes na exportação de lácteos. Com uma lista inicial de 52 países, delimitou a ação por questões de praticidade comercial a alguns países. Para avançar, o projeto sistematizou as exigências e regramentos de cada possível importador. “Cada empresa poderá escolher qual das opções que oferecemos é melhor para ela frente a sua realidade”, explicou Müller.   

Consciente da relevância da exportação para o avanço e desenvolvimento do mercado lácteo gaúcho, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, salientou a força da iniciativa na busca por maior competitividade no setor. “É interessante manter essa rede de apoio para que se consiga viabilizar essas exportações. Toda vez que se exporta alguma coisa é um bem coletivo que se faz”, reforçou Portella.

Entusiasta e apoiador do projeto, o diretor-executivo da Viva Lácteos, Gustavo Beduschi, pontuou a importância do apoio institucional para as empresas do setor, principalmente com relação às exigências das diferentes nações interessadas em importação de produtos do Brasil. “Temos muito a aprender, e esse trabalho serve para levar expertise para dentro das empresas sobre esse aspecto da exportação”.

A comitiva segue no RS com visitas a empresas do setor lácteo. Os integrantes da Apex visitaram a Dielat e a Cooperativa Santa Clara. “É um caminho que não é fácil, mas é possível. É um desafio que é bom e ninguém faz nada sozinho. A gente prepara, leva para o campeonato, mas é preciso jogar”, ponderou Rita. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

GDT - Global Dairy Trade



Fonte: Global Dairy Trade


Uruguai: exportações de lácteos aumentaram em 34% no primeiro bimestre de 2022

O Uruguai registrou aumento de 34% das exportações de lácteos no primeiro bimestre do ano, de acordo com dados do Instituto Nacional do Leite (Inale).

No acumulado até fevereiro de 2022, todos os produtos que registraram melhorias no faturamento em ordem decrescente foram leite em pó desnatado (+121%), manteiga (+115%), leite em pó integral (+29%) e queijo (+1%) em relação ao valor acumulado em fevereiro de 2021.

Consequentemente, o faturamento total no acumulado foi 34% superior ao registrado há um ano.



Em volume no bimestre, as colocações de todos os principais produtos aumentaram, exceto queijo, que caiu (-10%), o maior aumento foi registrado pelo leite em pó desnatado (+93%) seguido pela manteiga (+68%) e leite integral pó (+9%) em relação à quantidade exportada no acumulado até fevereiro de 2021.



Se o preço recebido em fevereiro de 2022 for comparado com o de dezembro de 2021, foram registradas melhorias em todos os produtos, o maior aumento foi para leite em pó desnatado (+13%), seguido de manteiga (+12%), leite em pó integral (+ 7%) e queijo (+2%).

Ao comparar os preços médios recebidos pelos produtos exportados no acumulado de fevereiro de 2022 com os de um ano atrás, todos os produtos obtiveram um preço mais alto, sendo a maior melhora a registrada pela manteiga (+28%), leite integral pó (+19%), leite em pó desnatado (+15%) e queijo (+12%).



Quanto aos principais destinos de exportação, Brasil, China e Argélia lideraram, conforme pode-se ver nos gráficos abaixo:



As informações são do Inale, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.

Jogo Rápido 

IBGE divulga o “Preço do leite cru pago ao produtor” como estatística experimental
 Em 2019, o questionário da Pesquisa Trimestral do Leite foi reformulado, passando a consultar as empresas sobre o preço médio pago, mensalmente, pela matéria-prima adquirida (leite cru in natura, resfriado ou não). Desde então, a variável investigada foi utilizada apenas internamente para subsidiar a coleta e a crítica dos dados da Pesquisa da Pecuária Municipal - PPM. A primeira divulgação de seus resultados conta com os dados mensais completos de 2019 a 2021 foi divulgada hoje, 15/03/2022 e pode ser acessada clicando aqui. A partir dessa data, eles serão divulgados trimestralmente, no mesmo dia da divulgação dos resultados completos da Pesquisa Trimestral do Leite, ficando disponíveis apenas na página da pesquisa no portal do IBGE e em formato de planilha. A divulgação apresenta resultados para Brasil e Unidades da Federação, levando sempre em consideração os critérios para manutenção do sigilo estatístico. (IBGE adaptado Sindilat/RS)

 

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