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28/03/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.626


​Prévia da inflação aumenta 0,95% em março

Maior alta para o mês desde 2015 representa desaceleração em relação ao salto de 0,99% nos preços apurado pelo IPCA-15

A prévia da inflação oficial de preços no Brasil avançou 0,95% em março. A variação, guiada pela alta dos alimentos (1,95%), é a maior para o mês desde 2015, apontam dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma desaceleração em relação ao salto de 0,99% nos preços apurado pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor - 15) para o mesmo período do mês passado.

Com a sequência de altas, o indicador já acumula elevação de 2,54% no primeiro trimestre deste ano, acima da taxa de 2,21% registrada em igual período de 2021. Em 12 meses, a variação do indicador é de 10,79%.

No período, houve variações positivas em todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, com destaque para a disparada de 1,95% nos itens que compõem o grupo de alimentos e bebidas. A alta dos alimentos é atribuída à influência de fatores climáticos como a estiagem no Sul e as chuvas no Sudeste. Com isso, houve a elevação no preço da cenoura (45,65%), do tomate (15,46%) e das frutas (6,34%). As variações positivas atingiram ainda o preço da batata-inglesa (11,81%), do ovo de galinha (6,53%) e do leite longa vida (3,41%). Por outro lado, apresentou queda o valor do frango em pedaços (-1,82%), cujo preço já havia caído em fevereiro (-1,31%).

No grupo de transportes, a gasolina subiu 0,83%, em movimentação após o anúncio de alta de 18% no preço da gasolina e de 25% no valor cobrado pelo diesel nas refinarias. Os reajustes passaram a valer no dia 11 de março. Ocorreram altas também no preço do óleo diesel (4,1%) e do gás veicular (5,89%). O etanol foi a exceção, com queda de 4,7%. Destaca-se também o resultado das passagens aéreas (-7,55%), cujos preços caíram pelo terceiro mês consecutivo.

No grupo de saúde e cuidados pessoais, os preços subiram 1,3% no mês e representaram o segundo maior impacto geral no índice. Os gastos das famílias brasileiras com habitação passaram de um aumento de 0,15% em fevereiro para uma elevação de 0,53% em março, o que resultou numa contribuição de 0,09 ponto porcentual para a taxa de inflação. As maiores pressões partiram da energia elétrica (0,37%) e do gás de botijão (1,29%), ambos com contribuição de 0,02 pp. A Petrobras anunciou um aumento de 16,06% no valor do gás vendido nas refinarias em 11 de março, ou seja, o IPCA-15 do mês absorveu apenas pequena parte do reajuste. Quanto à energia elétrica, as variações foram desde um recuo de 2,34% em Brasília até uma alta de 4,00% em Goiânia. Ainda em habitação, o gás encanado subiu 2,63%, devido a reajustes no Rio de Janeiro e em Curitiba. A taxa de água e esgoto aumentou 0,49%, influenciada por reajustes feitos em Fortaleza e Goiânia. Outro destaque do IPCA-15 em março foi o grupo de artigos de residência (1,47%). Os demais grupos ficaram entre 0,04% na comunicação e 0,95% no vestuário. (Correio do Povo)

Alfredo Souza é o novo diretor executivo da Cooperativa Central de TI
 
O dirigente terá a missão de fazer a estruturação da UniTI
 
A Cooperativa Central de Tecnologia da Informação (UniTI) tem novo diretor executivo. O administrador de empresas Alfredo Benedito Kugeratski Souza foi escolhido pelo Conselho Administrativo para ocupar a função, decisão que foi ratificada pelos cooperados durante a Assembleia Geral Ordinária da Central, na tarde de quinta-feira (24).
 
Profissional com mais 20 anos de experiência em gestão e planejamento estratégico, Alfredo é mestre em administração estratégica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, e tem atuado também em governança corporativa, finanças, análise e avaliação de riscos, compliance, gestão de projetos, processos e inovação. Desde 2011, atuava no Sistema Ocepar, onde ocupou a função de analista técnico especializado, coordenador técnico e coordenador de gestão estratégica, sendo um dos responsáveis pelo desenvolvimento do novo ciclo do planejamento estratégico do cooperativismo paranaense – o PRC200.
 
O dirigente terá a missão de fazer a estruturação da UniTI, cumprindo as atribuições definidas no plano de ação para 2022, com foco em infraestrutura, suprimentos, segurança da informação e inovação. "Acompanhei todas as discussões e estudos para a formação da Central, um projeto inovador de intercooperação. Aceitei o desafio de contribuir para materializar esse sonho, que nasceu da união de 21 cooperativas paranaenses. Com planos de execução e objetivos definidos, vamos avançar focados na obtenção de resultados que tragam benefícios a todos os cooperados", afirmou.
 
A UniTI nasceu a partir da constituição de um comitê, formado para discutir o assunto. Quatro cooperativas lideraram esse processo - Coamo, Cocamar, Copacol e Frísia. Outras 17 se juntaram, totalizando as 21 cooperativas que hoje foram a Central. A UniTI está aberta à participação de todas as cooperativas paranaenses.
 
O Paraná tem 58 cooperativas agropecuárias, formado por mais 190 mil produtores que respondem por 60% da safra de grãos do estado. Em 2021, elas movimentaram R$ 152,5 bilhões, um resultado 31,8% em comparação ao ano anterior. O lucro foi de R$ 7,6 bilhões. No setor cooperativista, o lucro (que é chamado de sobra) é parte reinvestido em melhorias e outra parte rateado entre os cooperados. (Revista amanhã)
 
 



O mercado está mudando de rumo: o que você irá fazer?
 
O mercado começa a dar sinalizações bastante positivas, com uma boa recuperação dos preços na cadeia láctea. A forte restrição de oferta (tanto na produção quanto nas importações), o avanço nos preços dos derivados e a forte subida do mercado spot, nos fazem acreditar que logo estaremos respirando novos ares no leite brasileiro.
 
Este movimento deve ser comemorado por todos, afinal, historicamente, os momentos de preços do leite matéria-prima em alta também são os momentos de melhores margens na venda dos derivados pelas indústrias.
 
Para aproveitar o que está por vir, entretanto, é preciso planejamento. Principalmente considerando o enorme nível de incerteza ainda existente sobre aspectos como a demanda. A guerra entre Rússia e Ucrânia e o ano eleitoral brasileiro são alguns dos pontos no radar.
 
Na última semana, por exemplo, o governo anunciou medida que deve injetar mais de  R$ 150 bilhões na economia brasileira (São 164 bilhões. 77 bilhões de empréstimos consignados, 30 bilhões de saques do FGTS e 57 bilhões de antecipação de 13o de aponsentados e pensionistas do INSS) . Para se ter uma ideia, este valor é próximo ao que foi investido no primeiro trimestre de auxílio emergencial, em 2020. Naquele ano, o resultado foi um choque bastante positivo para a demanda...
 
Se existe um evento que costuma oferecer precisão sobre os cenários futuros da cadeia láctea brasileira, este é o Fórum MilkPoint Mercado. Na segunda edição de 2021, tivemos exatidão sobre o que estava por vir no mercado de grãos, clique aqui e assista.
 
O momento é propício para que 2022 seja de recuperação em relação ao ano passado. Para isso, você precisa tomar decisões acertadas. E boas decisões necessitam de boas projeções sobre o futuro. DESCONTO NA INSCRIÇÃO: Os associados do Sindilat que quiserem participar do evento terão desconto de 30% na inscrição, clicando aqui. (Ministério da Economia, em compilação realizada pela equipe do MilkPoint Mercado e adaptações do Sindilat)

Jogo Rápido 

Uruguai: aumento de custos preocupa produtores de leite 
O aumento dos custos preocupa o setor lácteo uruguaio. A forte alta registrada principalmente em fertilizantes e herbicidas muda a equação. "É limitado e não temos muito espaço para trabalhar sem eles", disse Magela Santoro, produtora de leite e consultora de fazendas leiteiras, à Conexión Agropecuaria. "Até duas semanas atrás podíamos falar de uma casca de soja de até US$ 240 e agora já estamos falando de US$ 275", destacou. O milho também aumentou. Em uma das principais empresas fornecedoras do setor lácteo, passou de US$ 270 para cerca de US$ 320 no silo do estabelecimento, moído, a granel, disse Justino Zavala, diretor da Associação dos Laticínios de Canelones. Isso tem um impacto marcante na margem, considerando que o custo dos concentrados representa entre 30% e 40% dos custos diretos de produção. Essa escalada de custos não permite capturar os lucros que poderiam ser gerados com um preço ao produtor superior a US$ 0,40 por litro de leite enviado, destacou Zavala. Houve reuniões sindicais com EL BROU, com Colonización, com UTE. "Medidas foram tomadas mas não é uma situação confortável", disse. Santoro salientou que no meio da "lacuna de outono" os pastos ainda não estão 100% e em alguns casos foram perdidos devido à seca. (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 

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