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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 06 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.676


Sindilat faz doação de mais de mais de mil litros de leite para ação solidária
 
O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) fez uma doação de 1.024 litros de leite para a ação social De Mãos Dadas Vamos Ajudar Quem Precisa, organizada pelo empresário Marquinhos Kröeff.  
 
O alimento foi doado para ações sociais que atendem famílias de comunidades dos bairros Lomba do Pinheiro e Restinga. Segundo Kröeff, a arrecadação integra a ação deste inverno com a entrega de marmitas, cobertor e leite. “Estamos formando uma corrente do bem para ajudar cada vez maispessoas”, pontua, registrando que há cinco anos realiza as ações.
 
Ao longo do ano, são desenvolvidas ainda as campanhas de Dia das Crianças, Natal, Páscoa e Inverno. Segundo ele, além do Sindilat, que já é um tradicional doador, o Instituto Martinelli Solidariedade e a Trans Joy também contribuem com as ações. Além das instituições, Kröeff explica que busca contribuições com conhecidos e pelas redes sociais. Quem desejar contribuir pode entrar em contato pelo WhatsApp (51) 99974 3479. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Foto reprodução: Marquinhos Kröeff
 

Sistemas de produção de leite e rentabilidade
 
O Brasil, um país com dimensões continentais, com fazendas de leite pulverizadas pelo território nacional, carrega distintas realidades e particularidades. Especificamente sobre os sistemas de produção há uma heterogeneidade existente nas propriedades – em alguns casos, a mesma fazenda tem mais de um sistema.
 
É comum escutarmos na atividade que determinado sistema é melhor que o outro. Partindo desse pressuposto, o que explicaria a existência e utilização dos mais diferentes sistemas de produção nas fazendas de leite do Brasil? Por que existem produtores que conseguem ganhar e perder dinheiro com o mesmo sistema de produção?

Considerando esses questionamentos, é fundamental entender os índices econômicos e de eficiência de produtores que conseguem resultados financeiramente rentáveis. Para aprofundarmos no assunto, o Interleite Brasil 2022, terá como tema de seu segundo painel “Sistemas de Produção e Rentabilidade,” no dia 03 de agosto.
 
Se conseguirmos disseminar esses resultados e conhecimentos, somos capazes de mudar o todo, com mais produtores produzindo com eficiência e com melhores índices de produtividade.
 
No dia anterior ao Interleite Brasil, também em Goiânia, ainda teremos 3 eventos paralelos exclusivos: 13ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, Jantar dos Top 100 e workshop exclusivo pré Interleite com tema: Estratégias, manejo e ferramentas nutricionais com impacto no período pós-parto ministrado por dois grandes especialistas, Prof. Felipe Cardoso, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign e Gilson Dias, gestor técnico de bovinos de leite na Agroceres Multimix. Além disso, a 20ª edição do Interleite Brasil também será transmitida ao vivo online em plataforma exclusiva para os participantes!
 
Além disso, o Interleite Brasil 2022 também contará com uma transmissão online ao vivo em plataforma exclusiva para os participantes, que poderão participar ativamente. 
 
Para marcar a volta dos eventos presenciais e fazer da 20ª edição a maior já realizada, esperamos mais de 1500 pessoas presentes no evento, e uma dessas pessoas é você! 
 
Associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) têm 20% de desconto na inscrição dos eventos, clicando aqui. (Milkpoint)

 
 

Abertas inscrições para o Programa Bolsa Juventude Rural

O prazo para envio da documentação termina em 5 de julho de 2022

Estudantes do Ensino Médio, entre 15 e 29 anos, interessados em participar do programa Bolsa Juventude Rural, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) podem fazer a sua inscrição a partir desta quarta-feira (1/6). A autorização foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

Vão ser 712 bolsas no valor de R$ 200 mensais cada, por um período de 10 meses, a serem pagas a partir de agosto de 2022, independentemente da data de concessão/contratação. Deste total, 311 foram disponibilizadas por meio do orçamento de 2022, 311 por meio do orçamento de 2021 e 90 são do saldo residual de anos anteriores.

“O programa é de extrema relevância para evitar a evasão escolar do jovem no campo e para dar oportunidade para que ele busque a profissionalização no meio rural”, afirma o secretário da Agricultura, Domingos Velho Lopes.

Das 712 bolsas oferecidas, serão disponibilizadas 282 para alunos regularmente matriculados no 2º ano e 430 para alunos matriculados no 3º ano do Ensino Médio. O prazo para envio da documentação termina em 05 de julho de 2022.

Para 2022, visando à qualificação do programa e o auxílio aos jovens, haverá a necessidade de envio, junto à documentação mínima exigida pela lei, de um pré-projeto, que deverá servir de base para a elaboração do Projeto Produtivo que é a contrapartida obrigatória apresentada pelo jovem durante o recebimento da bolsa. 

O programa Bolsa Juventude Rural tem por finalidade incentivar a permanência e o retorno dos jovens ao ensino médio e de criar condições para a permanência do jovem no meio rural. As bolsas são destinadas a estudantes regularmente matriculados no 2º ou 3º ano do Ensino Médio, em escolas públicas estaduais ou instituições educacionais comunitárias que trabalhem com a Pedagogia da Alternância. Este método propicia a interação entre o estudante que vive no campo e a realidade que vivencia no seu cotidiano. O edital na íntegra está disponível no site da Seapdr: https://www.agricultura.rs.gov.br/bolsa-juventude-rural (SEAPDR)

Jogo Rápido 

Embrapa sugere cereais de inverno para composição de rações 
Todas as cultivares de trigo podem ser utilizadas no mercado de rações, levando-se em conta a questão energética. Assista a matéria completa clicando aqui. (Canal Rural)
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 03 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.675


A importância do leite e derivados para a sociedade brasileira
 
De acordo com a FAO, o Brasil é o terceiro maior produtor de leite mundial. Quase 50% do volume de leite produzido no país vem de pequenas propriedades, sendo que nosso país conta com cerca de 1,1 milhão de propriedades leiteiras. Desta forma, é evidente que a relevância do leite abrange muito além dos aspectos nutricionais, sendo fundamental do ponto de vista social, visto que é uma das atividades que mais gera empregos no país.
 
É estimado que, aproximadamente, 4 milhões de brasileiros têm seus empregos relacionados à cadeia do leite, em todos os níveis, desde o campo até a cidade. A cadeia de lácteos é um dos setores econômicos que mais gera empregos no país.
 
Em Minas Gerais, que é a principal bacia leiteira do país, a pecuária leiteira está em 36% das propriedades rurais, envolvendo produtores especializados e sazonais, que fazem da produção de leite uma atividade complementar à agricultura e pecuária de corte.
 
Apesar de toda a importância socioeconômica da pecuária leiteira, na última década, pequenos produtores, com menor poder de capitalização, têm arrendado suas terras para diversos plantios, que são considerados mais lucrativos do que a atividade leiteira.
 
Além disso, o envelhecimento dos produtores, a saída dos jovens para a cidade, o baixo grau de escolaridade, a falta de incentivo do governo e limitações financeiras são entraves importantes para o crescimento e desenvolvimento da produção leiteira familiar (Fratari e Matos, 2019). Isto chama a atenção para o cuidado que devemos ter com os produtores que dedicam as suas vidas às atividades leiteiras, garantindo parte da alimentação saudável da nossa população.
 
Levando em consideração a relevância do leite nos diferentes campos, este “ouro branco” merece mesmo muito reconhecimento! (Fonte: Milkpoint)
 

Dia Internacional do Leite: Programação especial celebrou a data com produtores e envolveu toda a cadeia do leite
 
A segunda edição da programação que comemora o Dia Internacional do Leite promovida pelo município de Chiapetta, neste dia 1º de junho, encerrou com sentimento de dever cumprido por ter conseguido reunir e atingir um expressivo número de participantes, presencialmente ou através da transmissão pela Rádio Ciranda, assim como atividades envolvendo os diversos públicos. Com uma vasta programação que iniciou as 6h da manhã e seguiu até o fim do dia, o evento representa o reconhecimento e a valorização da Administração Municipal e da comunidade de Chiapetta aos produtores de leite do município e a toda cadeia envolvida.
 
De acordo com dados apresentados durante o evento, 67% do leite produzido no Rio Grande do Sul é da Região Noroeste do Estado.  “Somos a região que vai ser reconhecida em âmbito nacional como a maior produtora de leite”, compartilhou o Consultor Agropecuário Carlos Schefel na apresentação dos dados do setor leiteiro. No município, apesar da redução do número de produtores na atividade leiteira, a produção vem se mantendo estável. Atualmente, são 84 produtores exercendo a atividade de bovinocultura de leite, uma produção que ultrapassa os quinze milhões de litros por ano.
 
Durante o encerramento, o Prefeito Eder Both avaliou o evento. “Programação pensada para celebrar e comemorar com toda a cadeia do leite e também para divulgar este produto que tantos benefícios oferece na vida de todos nós, tanto na área da saúde quanto para desenvolvimento econômico do município. Agradecemos a todos os parceiros, colaboradores e patrocinadores. Ficamos muito felizes com a participação de todos no evento e já pensamos na terceira edição com muito mais novidades para nossa comunidade”, comemorou contente com o sucesso da programação.
 
A segunda edição da Comemoração alusiva ao Dia Internacional do Leite foi promovida pela Administração Municipal através da Secretaria da Agricultura e Pecuária (SMAP), Câmara Municipal de Vereadores e Fazenda San Diego, apoio da Schefel Consultoria Agrícola, Emater/Ascar, Sindilat/RS, Sindicato de Ijuí, Senar, SkyNet Telecom e Rádio Ciranda.(Prefeitura de Chiapetta)
 
Minha Felicidade é o Leite
A programação incluiu espaço para atividades com as escolas municipais e estadual. Com a parceria do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (SINDILAT/RS) durante a manhã e a tarde, foi realizada a palestra teatralizada intitulada “Minha Felicidade é o Leite”. Apresentada pela palestrante Diana Ceolin, “o momento oportunizou reflexões através do humor. Entre os temas abordados, tecnologia, vida do campo, a importância de sair da zona de conforto para crianças e jovens e ainda o olhar para o ciclo que estou e onde quero chegar”, salientou a palestrante. Outras atividades interativas, como a experiência de “tirar leite” e passeios de trenzinho também foram oferecidas aos estudantes.
 
Case de Sucesso: a trajetória da Queijaria D’Nena
Ainda durante a manhã, a programação se deslocou para a Sede da Comunidade Cristo Rei envolvendo, especialmente, os produtores de leite, os grandes homenageados do dia. Por lá, foi oportunizado conhecerem o case de sucesso da Queijaria D’Nena, agroindústria localizada na ERS-155, em Santo Augusto, comandada pela empreendedora Marilene da Silva, a “Nena”. Antes do almoço, ela contou ao público presente como iniciou a sua trajetória com a produção de leite e de queijos, percalços pelo caminho até chegar hoje a conhecida Queijaria que produz cerca de quarenta tipos de queijos. “O início foi mais difícil, mas a gente foi indo, sempre se aperfeiçoando. Faço minha atividade com muito amor e isso me engrandece bastante”, contou a empreendedora motivando os produtores a persistirem.
 
Concurso de Sobremesas Derivadas do Leite
Uma das novidades da segunda edição do evento foi o 1º Concurso de Sobremesas Derivadas do Leite. A divertida competição teve como objetivo resgatar as deliciosas receitas feitas para reunir as famílias aos domingos e feriados e que muitas vezes são passadas de geração em geração. Ao todo, nove sobremesas foram avaliadas por uma banca de juradas, as quais avaliaram os quesitos apresentação, criatividade, textura e sabor. Ao final do concurso, as vencedoras receberam premiação e certificado.
1º Lugar – Sobremesa: Creme de Leite com gelatina – Edir Zanella
2º Lugar – Sobremesa: Leite Ninho com chocolate trufado – Teresinha Klipstein
3º Lugar – Sobremesa: Romeu e Julieta – Mara Tânia Roncaglio
 
Oficina de Produtos Derivados do Leite
Além da comemoração, a organização se preocupou em oferecer espaços de aprendizagem, envolvendo o público da cidade. Por meio da parceria com o Serviço Nacional da Aprendizagem Rural (SENAR/RS) foi oportunizado Oficina de Produtos Derivados do Leite. Ministrada pela Instrutora Isabel Cenedese, a oficina realizada no Centro de Eventos reuniu em torno de 25 mulheres, entre elas, donas de casa e profissionais da área da culinária.  Com duração de duas horas, foram produzidos: rapadura de leite, doce de leite, iogurte natural, requeijão cremoso e queijo minas frescal. “A nossa ideia foi justamente isso, trazer esse produto tão importante em contato com vocês. Esperamos ter feito a diferença”, salientou a proprietária da Fazenda San Diego, Sula Zardin, idealizadora da capacitação. A oficina encerrou a programação do Dia Internacional do Leite. (Prefeitura Chiapetta)




Piracanjuba faz altos investimentos em projetos de sustentabilidade ambiental

Mais do que a qualidade e o sabor, a Piracanjuba se preocupa cada vez mais em ofertar opções que são produzidas com responsabilidade ambiental. Só no ano de 2021, 10,7 milhões foram investidos em novos projetos sustentáveis.

E continua em 2022, exemplo disso é que, nos próximos meses, será implementada a troca de todo o papel branco das caixas de embarque pelo modelo pardo. A produção de papel reciclado demanda um menor consumo de recursos naturais em relação ao papel de fibra virgem: 50% de economia de água e 33% de contenção no uso de energia elétrica. Além disso, a cada tonelada produzida de papel reciclado, evita-se o corte de 20 a 24 árvores.

“Falar de ações ambientais na rotina de produção é assunto constante nas pautas. Temos várias iniciativas ambientais e, por isso, queremos avançar na questão da governança que, para nós, é transparência e apresentação de resultados. Por isso, os investimentos são crescentes e as práticas cada vez mais otimizadas. Atualmente, o gasto de água nos processos é de 2,0 litros por quilo de matéria-prima processada, enquanto, na literatura, esse número vai até 6 litros. Além disso, ainda em relação aos recursos hídricos, 89,7% de toda a água retirada dos rios para a operação é devolvida com os devidos tratamentos realizados”, ressalta Jefferson Dias de Araújo, Gerente de Meio Ambiente.Em 2022, quando a data em comemoração ao Meio Ambiente completa 50 anos, a Piracanjuba celebra o dia 5 de junho com vários resultados sustentáveis, que reforçam a aderência às metas e compromissos mundiais de preservação dos recursos. “Celebrar a data com ações efetivas tem grande valor, afinal, mostra que tiramos ideais do papel e colocamos em prática. Hoje, 100% das embalagens enviadas para o mercado são recicláveis e 71,4% delas são de origem renovável. Além disso, 100% do papel e papelão utilizados nas embalagens possuem certificação FSC, confirmando que são provenientes de florestas responsáveis. 

A Piracanjuba também mantém zero impacto com desmatamento, já que 100% de toda a biomassa utilizada nas fábricas para geração de vapor é de origem reflorestada”, complementa Jefferson.


Em mais uma das práticas de sustentabilidade, em 2020, a Sede Administrativa recebeu a certificação LEED Platinum, na categoria New Construction. A construção é o prédio mais sustentável da América Latina e alcançou 97 pontos na validação internacional, confirmando que a estruturação e o funcionamento operam de acordo com critérios ambientais.

Antes disso, em 2015, uma das fábricas da empresa, na cidade de Bela Vista de Goiás (GO), ganhou uma das Estações de Tratamento de Efluentes mais modernas do país. “No local, é feita a coleta e o aproveitamento energético de biogás, gerado no tratamento anaeróbio de efluentes, reduzindo assim o impacto dos gases causadores do efeito estufa. Em 2021, foram gerados 3,88 milhões de Nm³ (normais metros cúbicos) de biogás. Isso corresponde a 69,8 milhões de toneladas de carbono equivalente, deixadas de ser enviadas para a atmosfera a cada ano”, finaliza o Gerente de Meio Ambiente. (As informações são da Assessoria de Imprensa da Piracanjuba)

Jogo Rápido 

Umidade, chuva e frio predominam no Estado nos próximos dias 
Nos próximos sete dias, a condição de umidade, chuva e frio predominarão no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 21/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta (3/6), ainda deverão ocorrer chuvas fracas e isoladas nos setores Norte e Nordeste. No restante do Estado, a presença do ar seco e frio manterá o tempo firme, com temperaturas baixas e formação de geadas. No sábado (4) e domingo (5), a propagação de uma área de baixa pressão provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na segunda (6) e terça-feira (7), o deslocamento de um Sistema Frontal, associado a um Ciclone Extratropical próximo ao litoral, manterá a chuva e provocará fortes rajadas de vento, com valores entre 60 e 80 km/h, que poderão alcançar 100 km/h, principalmente nos setores Leste e Nordeste. Na quarta-feira (8), o ingresso de ar seco e frio afastará a nebulosidade e provocará novo declínio das temperaturas. Os totais de precipitação esperados deverão oscilar entre 15 e 40 mm na Campanha, Serra do Sudeste e Zona Sul, e inferiores a 10 mm nas áreas mais próximas da fronteira com o Uruguai. Na Metade Norte, os volumes serão mais elevados e oscilarão entre 60 e 90 mm na maioria das regiões, podendo superar 120 mm em vários municípios. Acompanhe todas as edições do Boletim Integrado Agrometeorológico 21/2022 em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia (SEAPDR)
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 02 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.674


A importância do leite e derivados na tecnologia de desenvolvimento do Brasil
 
É fato que a implementação de tecnologias permite que boa parte dos processos industriais sejam realizados com maior rapidez e eficiência, aumentando a produtividade da indústria. No setor lácteo brasileiro isso não é diferente, tendo a aplicação de tecnologias evoluído notoriamente ao longo das décadas.
 
A origem do leite para consumo humano no Brasil está relacionada com a introdução do gado europeu em 1532, na Capitania de São Vicente/SP, durante o período colonial. No entanto, até meados do século XX, o consumo de leite teve caráter secundário devido à pequena oferta. Nesse período, o leite consumido não possuía nenhum tratamento e podia ser veículo de doenças para a população.
 
A pasteurização, invenção tecnológica industrial de Louis Pasteur em 1864, foi um grande avanço para a industrialização e conservação dos alimentos, possibilitando a comercialização segura do leite e maior tempo de conservação. Mais tarde, em 1952, Getúlio Vargas assinaria o decreto que aprovava o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa), tornando obrigatória a pasteurização do leite (Camoleze, 2019).
 
A primeira indústria de laticínios no Brasil surgiu em 1888, em Barbacena/MG. A Fábrica de Laticínios Mantiqueira foi pioneira no Brasil e na América do Sul na fabricação de queijos e manteiga, com importação de maquinários e tecnologia holandesa. Após essa iniciativa, tecnologias europeias e americanas foram trazidas por empresas multinacionais que se instalaram no país por meio da implantação do Parque Industrial de Laticínios do Brasil.
 
Entre estas, estava a Nestlé S/A, inaugurada na cidade de Araras/SP em 1921, sendo a primeira empresa a produzir leite condensado no país. Em 1946, na cidade de São Gonçalo/RJ, fundou-se a Cooperativa de Produtores de Leite-CCPL, que foi a pioneira na produção do leite UHT no Brasil, na década de 1970 (Camoleze, 2019). Entre os anos 1990 e 2000, houve significativa expansão da mecanização no setor agropecuário, incluindo o setor produtivo de leite, sendo a adoção de tecnologias responsável por 68% do aumento da produção nacional entre 1996 e 2006 (IBGE, 2006).
 
A constante adoção de tecnologias pelo setor lácteo favoreceu a participação do Brasil entre os países exportadores de produtos lácteos, como queijos, leite em pó e manteiga, apesar de ainda ser apenas o 12° maior exportador de lácteos no ranking mundial (EMBRAPA, 2021).
 
Recentemente, com o surgimento do conceito da indústria 4.0, espera-se que as indústrias de laticínios invistam cada vez mais em tecnologias, pois sabe-se que, atualmente, a eficiência da indústria está inteiramente ligada a maquinários modernos e à prática de tomada de decisões com base em dados.
 
O uso da tecnologia na indústria láctea é essencial por permitir acompanhar todas as etapas da cadeia de produção com precisão, garantindo produtos seguros e de alta qualidade ao consumidor. Portanto, a indústria 4.0 tem vindo para somar no setor lácteo brasileiro e, claro, para dar continuidade à contribuição deste tão importante setor para o desenvolvimento tecnológico do país. (Fonte: Milkpoint)
 

Brasil lidera avanço da produtividade agrícola
 
É o que aponta estudo que será divulgado nesta quinta pelo Ipea; de 2000 a 2019, Índia ficou em segundo
 
Mesmo que a um ritmo menor do que gostariam as cadeias produtivas do agronegócio no país, os avanços observados sobretudo nas áreas de pesquisa e financiamento nas últimas décadas permitiram que o Brasil ampliasse a oferta de alimentos e se tornasse um dos maiores exportadores do setor no mundo. E não apenas com a expansão das áreas de plantio, mas também com ganhos expressivos de produtividade.
 
O estudo “Produtividade total dos fatores na agricultura: Brasil e países selecionados”, assinado por José Garcia Gasques, coordenador-geral de Políticas e Informações do Ministério da Agricultura, e José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e professor do Ibmec e da Universidade Federal de Viçosa (UFV), mostra que, em um grupo de 13 dos mais importantes países agrícolas do mundo, nenhum cresceu mais que o Brasil em produtividade agrícola a partir de 2000.
 
De 2000 a 2020, a produtividade total dos fatores (PTF), que mede a diferença entre o crescimento do produto e dos insumos, registrou alta de 3,18% ao ano no país. Apenas um pouco abaixo da média registrada entre 1975 e 2020 (3,79%) - intervalo maior que inclui o início da conquista do Cerrado e no qual a produção brasileira de grãos multiplicou-se por quatro (alta de 3,79% ao ano) -, e acima de “concorrentes” como Índia (2,93%), China (2,03%), Chile (1,82%), Canadá (1,8%), EUA (0,5%), Austrália (0,47%) e Argentina (0,05%). Os dados desses países são de 2000 a 2019, quando o aumento médio global foi de 1,66% ao ano.
 
Eles lembram que o fator terra continuou em expansão depois de 2020 no Brasil, principalmente com a consolidação de novas áreas de produção de grãos no “Matopiba” - confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia -, mas que a maior parte dos ganhos de produtividade observados veio de uma dinâmica tecnológica mais intensa, com mais capital e menos trabalho.
 
“O aumento da produtividade agrícola permitiu a expansão da oferta em nível maior do que o crescimento da demanda, o que reduziu o preço da cesta básica”, escreveram os autores do estudo, sem esquecer da forte alta registrada desde o ano passado, nos mercados doméstico e internacional.
Inflação dos alimentos
 
“Recentemente, a inflação de alimentos vem trazendo preocupações, mas esse aumento dos preços está relacionado a fatores externos (reabertura das economias pós-pandemia, preço elevado do petróleo, conflito Rússia e Ucrânia, bem como escassez de insumos importados da China) e internos (problemas climáticos, incerteza política e aumento dos gastos públicos). Contudo, manter o crescimento da produtividade é essencial para evitar o desabastecimento interno e contribuir, no médio e longo prazos, com o controle inflacionário”, dizem Gasques e José Eustáquio.
 
Entre 2000 e 2020, mostra o estudo que será divulgado nesta quinta-feira pelo Ipea, a taxa média de crescimento do produto na agricultura brasileira atingiu 3,76% ao ano, enquanto o avanço dos insumos foi de 0,56% ao ano. No caso dos insumos, houve incrementos médios de 0,18% em terra e de 1,22% em capital, mas recuo de 0,84% ao ano no fator trabalho.
 
“Houve aumento do crédito de investimento, com a criação de linhas de financiamento que atendessem aos diferentes portes produtivos. Pesquisas foram realizadas na tropicalização dos cultivos, na expansão do plantio direto, na integração produtiva lavoura-pecuária-floresta, assim como na maior mecanização do campo. Esses arranjos trouxeram acentuados ganhos de produtividade na agricultura brasileira”, dizem os autores do trabalho. (Valor Econômico)
 





Desemprego recua para 10,5% no trimestre
 
Resultado até abril é menor frente aos 11,1% apurados em leitura anterior. Pessoas sem trabalho são 11,3 milhões
 
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 10,5% no trimestre encerrado em abril, menor índice para o período, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da expectativa de 11% estimada por analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa entre 10,7% e 11,2%. Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,8%. No trimestre imediatamente anterior, encerrado em março, o índice era de 11,1%. 
 
O país registrou abertura de 1,083 milhão de vagas em um trimestre, e a quantidade de pessoas sem trabalho diminuiu em 700 mil de uma leitura a outra. A população ocupada representou um recorde de 96,512 milhões de trabalhadores no trimestre fechado em abril, e em um ano mais 9,036 milhões de pessoas encontraram uma ocupação. O trimestre encerrado em abril também mostrou abertura de 690 mil vagas com carteira assinada no setor privado frente ao trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com igual trimestre de 2021, espaço de um ano, 3,659 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado. A renda média real do trabalhador foi apurada em R$ 2.569, o que representa um resultado de queda de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
 
Quanto aos desalentados, com números que também já exibiram recordes, nesta leitura foi apurado um total de 303 mil pessoas a menos em comparação com o trimestre encerrado em janeiro, um recuo de 6,4%. Em um ano, 1,451 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, o que significou um declínio de 24,6%. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho ou não tinha experiência ou era muito jovem ou idosa ou não encontrou trabalho na localidade. E se tivesse conseguido, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial. (Correio do Povo)

Jogo Rápido 

PECUÁRIA: Seleção pública inscreve projetos 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), abre, hoje, um processo de seleção pública para executar estudo voltado à criação de mecanismos de incentivo para a redução das emissões de carbono proveniente da produção de carne e de leite bovinos no Brasil. A iniciativa ocorre no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre ambas as autarquias em fevereiro deste ano. De acordo com o cronograma do edital de seleção pública, as empresas e instituições interessadas em desenvolver o estudo técnico deverão submeter propostas até as 14h de 1º de agosto. O edital completo, assim como as orientações para inscrição e envio de propostas, está disponível em bit.ly/3zbA7pb.(Correio do Povo)
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 01 de junho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.673


1º de junho: todo dia é dia do leite!
 
Dia 01 de junho é comemorado o Dia Internacional do Leite! Esta data foi estabelecida em 2001 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para que a importância do leite como um alimento global seja reconhecida. O dia primeiro de junho é comemorado anualmente em vários países, sendo uma oportunidade para conscientizar a população sobre o papel do leite e seus derivados em dietas saudáveis, bem como sobre a produção responsável de alimentos. Todos sabemos da importância do leite e seus derivados na alimentação da maioria da população mundial. Entretanto é importante ressaltar, reconhecer e comemorar como a cadeia do leite “alimenta” a vida de mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. E no Brasil, isto não é diferente.
 
Neste artigo iremos abordar a importância global do leite para a população, passando pela sua importância na nutrição humana, tecnologia, desenvolvimento e nos aspectos socioeconômicos do país.
 
A importância do leite para a nutrição humana
O leite bovino apresenta a seguinte composição média: 3,4% de proteína; 4,9% de carboidrato (lactose); 3,6% de lipídeos e 0,7% de sais minerais (Mcsweeney & Fox, 2013). Esses constituintes são responsáveis pela ampla riqueza nutricional do leite, tornando-o um alimento completo. O consumo de leite é considerado adequado para promover o crescimento de crianças e é capaz de manter a saúde e o bem-estar em humanos de todas as idades (Patton & McNamara, 2022).
 
As proteínas do leite são divididas em dois grupos, as caseínas e as proteínas do soro. A Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) classifica o leite como uma fonte de proteínas de excelente qualidade devido ao alto conteúdo de aminoácidos essenciais e elevadas digestibilidade e biodisponibilidade dos seus aminoácidos (FAO, 2013). Além disso, as proteínas do leite, especialmente as caseínas, são veículos naturais de micronutrientes essenciais, como o cálcio e fósforo. A proteína β-caseína (β-cas) possui diferentes variantes, dentre elas estão a β-cas1 e a β-cas2, sendo que, dependendo da genética do bovino leiteiro, ele produzirá leite com essas duas variantes ou com uma apenas.
 
Os animais que sintetizam somente a β-cas2 produzem o leite conhecido e rotulado como “Leite A2”! A seleção desses animais é estratégica porque esse leite apresenta uma digestão mais fácil comparada a do leite convencional. Isso pode ser explicado devido a diferença que existe na cadeia polipeptídica das duas variantes: a β-cas1 possui o aminoácido histidina (His) na posição 67, enquanto a β-cas2 apresenta a prolina (Pro) nessa posição. Durante a digestão do leite que contém a β-cas1, algumas enzimas digestivas atuam quebrando a ligação peptídica na posição 67, liberando o peptídeo β-casomorfina 7 (βCM-7) que é de difícil digestão.
 
Por outro lado, no leite A2, a presença da Pro dificulta a atuação das enzimas na ligação 67 e, portanto, praticamente não ocorre a liberação de βCM-7 na digestão desse leite. O impedimento ocorre devido à repulsão estérica em função do grande volume que o aminoácido Pro possui (Li et al., 2022). A fase lipídica do leite é composta principalmente por triglicerídeos distribuídos em glóbulos de gordura. O perfil lipídico do leite é muito diverso com cerca de 400 tipos de ácidos graxos, sendo alguns deles considerados moléculas bioativas. Por exemplo, os isômeros do ácido linoleico, conhecidos como ácidos linoleicos conjugados (CLA), presentes no leite apresentam efeitos biológicos benéficos à saúde, como capacidade de inibir o câncer e diabetes, diminuir o colesterol sanguíneo e influenciar no ganho de peso (Hageman et al., 2019). Além disso, um estudo clínico mostrou como o material da membrana do glóbulo de gordura possui poderosos constituintes para comporem fórmulas infantis (Jaramillo-Ospina et al., 2022).
 
No entanto, alguns organismos apresentam restrições em relação ao consumo de leite e derivados, como as pessoas intolerantes à lactose e os alérgicos às proteínas do leite. É importante entender que as condições de intolerância e de alergia são diferentes e independentes entre si. A alergia ao leite está associada à resposta imunológica do organismo humano às proteínas do leite, isto é, os anticorpos do organismo reconhecem as proteínas como antígenos.
 
Qualquer proteína láctea pode ser causadora de alergia, mas a beta-lactoglobulina (β-lg) é a mais relatada em casos de alergia, o que pode ser explicado pelo motivo do leite humano não possuir essa proteína em sua composição. Na realidade, a incidência de alergia é muito baixa, cerca de 2% das crianças nascem com alergia ao leite, sendo que a maioria deixa se ser alérgica antes de completar 5 anos de idade. As reações mais comuns da alergia ao leite são inchaço dos lábios, boca, língua, rosto ou garganta, e também podem causar lesões na pele, como urticária, erupção cutânea ou vermelhidão e coceira (Brozek et al., 2022).
 
Por outro lado, a pessoa intolerante à lactose não consegue realizar a digestão da lactose, isto é, o seu sistema digestivo não hidrolisa a molécula de lactose em glicose + galactose. Essa incapacidade pode ser devido à ausência da enzima lactase no organismo ou em razão da sua ação ineficiente. Dessa forma, o consumo de leite gera desconfortos, uma vez que, a lactose não digerida no intestino delgado é fermentada por bactérias no intestino grosso produzindo ácidos e gases, ocasionando diarreia. Felizmente, atualmente as pessoas intolerantes à lactose conseguem consumir lácteos graças a diversos produtos disponíveis no mercado que são “zero lactose” (possuem a lactose já hidrolisada).
 
Além disso, alguns produtos como queijos maturados (parmesão) e lácteos fermentados (iogurte) possuem concentrações muito baixas de lactose e, portanto, podem ser consumidos por pessoas com baixa intolerância. (Fonte: Milkpoint)  
 

Sindilat detalha mudanças do novo Fundopem para cooperativas e indústrias
 
Agilidade e melhorias operacionais são apontados como os principais avanços do Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul (Fundopem/RS) e do Programa de Harmonização do Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Sul (Integrar/RS) para cooperativas e indústrias lácteas. A avaliação dos consultores tributários Júlio Grazziotin e Nery dos Santos Filho foi apresentada em reunião virtual com representantes do setor organizada pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), nesta quinta-feira (19/05), quando detalharam as principais mudanças e oportunidades.  
 
Nery dos Santos Filho destacou que o setor consta como prioritário para obter o incentivo tendo pontuação diferenciada na apresentação de projetos. Além disso, frisou que pelo novo regramento a geração de empregos não é mais critério decisivo para obter o benefício. “O benefício está centrado no incremento de faturamento bruto, desde que haja ICMS devido”. Grazziotin explicou que antes a concessão se baseava no ICMS incremental, e agora no aumento de faturamento. O processo de concessão também se tornou mais ágil. Antes era necessário passar pelo Conselho do Fundopem e ainda aguardar decreto do Governador do Estado. Agora, a partir da aprovação pelo Grupo de Análise Técnica (Gate) e laudo técnico, a empresa tem 120 dias para comprovar que atingiu o objetivo do projeto e poderá assinar o Termo de Ajuste e o financiamento. 
 
O primeiro vice-presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, destacou que é importante o setor entender este novo formato para melhorar cada vez mais a competitividade das empresas. “Vemos o Fundopem como uma contribuição para a evolução das operações”, pontuou.   A respeito do Integrar/RS, que é um incentivo adicional, os consultores frisaram que o setor é um potencial beneficiário também por ser considerado estratégico. Além disso, explicaram que houve mudança na exigência de geração de empregos, sendo considerada esta ou a qualidade de massa salarial. “Se a empresa tem Fundopem tem direito a este incentivo também”, frisou Santos Filho.  
 
Os consultores detalharam, ainda, a possibilidade de se obter benefício via Fundopem Express, modalidade que se destina a empresas de pequeno ou médio porte, com receita operacional bruta igual ou menor a R$ 300 milhões. Neste caso, o objetivo deve ser investir em equipamentos industriais (exceto informática, móveis e utensílios). A simplificação, no Fundopem Express, se dá pelo fato de não ter financiamento, a empresa com projeto aprovado vai direto para a etapa de fruição do crédito fiscal presumido.  
 
A reunião realizada pelo Sindilat contou com a participação do Diretor-Tesoureiro, Angelo Paulo Sartori, do secretário-executivo, Darlan Palharini, além de representantes de indústrias e cooperativas atuantes no Estado. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)  
 
Volume de fretes rodoviários do agro cresceu 35% no primeiro trimestre
 
A movimentação de fretes do agronegócio aumentou 35,2% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2021, segundo a sétima edição do “Relatório Fretebras – O Transporte Rodoviário de Cargas”, criado pela plataforma Fretebras.
 
Para a empresa, esse crescimento demonstra que o transporte dos grãos e insumos está mais digitalizado. O relatório baseou-se em 2,2 milhões de anúncios de frete registrados na plataforma entre janeiro e março que, juntos, somaram R$ 18 bilhões. As cargas do agronegócio, que movimentaram R$ 6,7 bilhões, representaram 37,4% do total. Os produtos do agro mais transportados foram fertilizantes (23,4%), soja (13,2%), milho (12,7%), trigo (6,5%) e açúcar (4,3%). Os Estados que concentraram a maior parte das viagens para atender o segmento foram Rio Grande do Sul (15,7%), Mato Grosso (12,4%) e São Paulo (11,9%). “O que temos notado é que o agronegócio está cada vez mais digitalizado, com as transportadoras e os caminhoneiros autônomos utilizando plataformas online para realizar os fretes”, disse Bruno Hacad, diretor de operações da Fretebras.
 
Também conforme a pesquisa, o Rio Grande do Sul é o Estado onde as buscas por frete estão mais digitalizadas. “O grande fator que está por trás da digitalização das rotas é a pressão da inflação sobre os custos do transporte, puxada principalmente pela alta do diesel. O mercado tem notado que a contratação de autônomos usando aplicativos de frete, como o nosso, tem gerado economias de 20 a 30% quando comparado com frota própria”, reforçou Hacad. No agronegócio, a rota com mais movimentações de cargas por meio da plataforma da Fretebras no trimestre foi entre as cidades gaúchas de São Borja e Rio Grande, com 1.453 fretes, e o principal produto transportado foi o trigo.
 
Em seguida aparecem os fretes entre Primavera do Leste e Rondonópolis, ambas em Mato Grosso, com 1.196. Também se destacam as rotas entre Tupanciretã (RS) e Rio Grande (RS), com 1.107; São Luiz Gonzaga (RS) e Rio Grande (RS), 925 viagens; e Santa Rosa (RS) e Rio Grande (RS), com 904. (As informações são do Valor Econômico, adaptada pelo Sindilat)
 

Jogo Rápido 

Alteração na Tabela de IPI
O Decreto 11.087, de 30 de maio de 2022 altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 10.923, de 30 de dezembro de 2021, criando na tabela de incidência do imposto o desdobramento efetuado sob a forma de destaque o NCM 2202.99.00 Ex 05 - Bebidas alimentares à base ou elaboradas a partir de matérias-primas vegetais classificadas nas posições 08.01 ou 08.02, no Capítulo 10 ou no Capítulo 12, exceto a posição 12.01, que não contenham leite animal, produtos lácteos ou gorduras deles derivados em sua composição. Instituindo para este código NCM 2202.99.00 alíquota de 0%. Acesse clicando aqui. (Terra Viva)
 

 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 31 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.672


O queijo produzido na Serra com licença para usar nome de produto que surgiu na Itália

Pelas regras do acordo do Mercosul e União Europeia, o uso do nome de produtos protegidos por indicação geográfica tem restrições 

Idealizada e concretizada pelo empresário Raul Randon há duas décadas, a produção de queijos especiais faz da indústria da Serra a representante gaúcha em lista prévia emitida pelo Ministério da Agricultura das que poderão seguir utilizando o nome de itens originários na Europa protegidos por indicação geográfica. A necessidade de permissão faz parte da exceção possível dentro das regras previstas pelo acordo do Mercosul e União Europeia.

Para manter o nome comercial, essas produtoras precisavam comprovar que já faziam uso comercial dos termos associados a essas indicações. No início deste ano, o ministério fez uma consulta pública e estabeleceu um prazo de 60 dias para o envio de documentação comprobatória – pessoas físicas ou jurídicas.

A relação prévia para os queijos fontina, gorgonzola, grana, gruyere, parmesão e para as bebidas tipo Genebra e Steinhaeger foi publicada no Diário Oficial do último dia 24. A RAR Indústria e Comércio de Alimentos está entre as autorizadas na utilização do nome grana. O produto tem origem na Itália.

– Seu Raul trouxe a receita com um produtor italiano que nos dá assistência técnica até hoje. Somos a primeira e única fábrica fora da Itália a seguir a receita de lá – conta o CEO da RAR/RASIP, Sergio Martins Barbosa.

Hoje, a empresa de Vacaria produz cem toneladas por mês do queijo tipo grana. Com maturação de 12 a 18 meses, é feito com leite cru, de alta qualidade, do rebanho próprio.

A restrição ao uso do nome de produtos protegidos por indicações geográficas faz parte do acordo entre os dois blocos econômicos. Produtores que não estiverem na lista de usuários prévios não poderão usar os termos após a entrada em vigor do acordo Mercosul-UE. Assinado em 2019, precisa da aprovação do Conselho da União Europeia e do Parlamento Europeu. 

A Lactalis do Brasil, que tem unidades de produção no Estado, também está na relação para os queijos gruyere, parmesão e gorgonzola. Esse itens específicos, no entanto, são produzidos nas fábricas de Curral Novo e Pouso Alto, em Minas Gerais.

Empresas que não enviaram documentos ou que queiram entrar com recurso têm até o dia 15 de junho para recorrer, via e-mail (cgsr@agro.gov.br). (Zero Hora)

Embrapa estuda 'cardápio' que reduz emissões de metano pelo gado

Agregar valor a subprodutos e resíduos agroindustriais, incluí-los na suplementação alimentar dos bovinos e ainda ajudar os pecuaristas brasileiros a reduzirem a emissão de metano dos animais, uma das metas de sustentabilidade assumidas pelo país.

Pesquisas em andamento na Embrapa buscam mostrar que uma dieta natural à base de óleo de mamona, extrato de tanino ou de rejeitos da produção de azeite de oliva, vinho e suco de uva pode melhorar o trato digestivo do gado e reduzir a geração do gás nos rebanhos.

A inclusão desses ingredientes no cardápio dos bovinos, na fase de terminação dos animais, também pode melhorar a qualidade da carne e do leite. Cristina Genro, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, do Rio Grande do Sul, diz que a oliva por exemplo, tem ácidos graxos que podem afetar a gordura da carne e ter efeitos potencialmente positivos para a saúde humana, contribuindo para a redução do colesterol.

A gordura presente em abundância no subproduto da azeitona tem efeito direto na redução da produção de metano, que está associada à eficiência do processo de alimentação dos ruminantes. A substância envolve as fibras ingeridas pelos bovinos e as bactérias que atuam sobre elas - principalmente as metanogênicas, que não conseguem atingir esse alimento.

“Com isso, ocorre uma transformação no rúmen dos animais, uma redução na população das bactérias responsáveis pelo processo de produção do gás”, diz Genro. O uso dos subprodutos contribuiria, de quebra, para eliminar o passivo ambiental das indústrias produtoras de azeite, que estão em expansão no Sul do país.

Os ingredientes alternativos têm potencial para substituir fontes de energia mais tradicionais usadas nos suplementos concentrados, como o milho. Renata Suñé, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, lembra, no entanto, que a utilização de espécies forrageiras com melhor digestibilidade e a oferta adequada de alimentos são o primeiro passo para reduzir o volume de metano que os bovinos produzem. A estratégia também envolve melhorias no manejo para diminuir o tempo dos animais a pasto.

A pesquisa com os subprodutos do azeite de oliva será feita com testes em laboratório, com animais e com avaliações a campo. No caso de bovinos de corte, a suplementação será oferecida por 120 dias na fase de terminação, em área de pastagem de inverno. Além de aspectos nutricionais e produtivos, será medida a emissão de metano em dois momentos durante a suplementação.

Outra linha de pesquisa mede o efeito do uso de taninos para reduzir as emissões. A pesquisadora Magda Benavides diz que a substância liga-se às proteínas ingeridas pelos bovinos e as protege no rúmen. “Assim, ela não é degradada e vai como proteína bruta para o estômago, possivelmente por causar menos fermentação no rúmen e produzindo menos metano”. Um dos desafios é avaliar a palatabilidade da substância.

Para o estudo será utilizado extrato de tanino de acácia-negra. As cientistas também querem avaliar o uso de compostos secundários presentes em rejeitos da indústria de vinho e suco de uva, como antioxidantes, na suplementação animal.

Na Paraíba, Liv Soares Severino, pesquisador da Embrapa Algodão, estuda o uso do farelo de mamona, um subproduto da indústria ricinoquímica, para substituir o farelo de soja na alimentação de bovinos de corte de raças europeias. “Uma das formas de reduzir a produção de metano é melhorar o teor de proteína do alimento. O farelo de mamona é rico em proteína e poderá ser misturado a outros alimentos”, diz. O estudo será feito até 2024. (As informações são do Valor Econômico)








Fórum MilkPoint Mercado e Interleite Brasil serão em agosto em Goiânia

Depois de três anos, o Fórum MilkPoint Mercado volta a reunir representantes do setor lácteo de todo o país de forma presencial para discutir o futuro do segmento no Brasil. A 13ª edição do evento ocorrerá no dia 2 de agosto, em Goiânia (GO), de forma híbrida. O tema debatido será as tendências para o mercado do leite 2022/2023. O encontro antecede o Interleite Brasil 2022 que será realizado nos dias 3 e 4 de agosto também na capital goiana. Associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) têm 20% de desconto na inscrição dos eventos, clicando aqui.
 

Frente a gargalos como a oferta restrita de leite e a guerra entre Rússia e Ucrânia, o fórum visa analisar as perspectivas para o segundo semestre de 2022 e para o próximo ano no segmento. Além disso, deve avaliar mudanças impostas pelo contexto da pandemia de Covi-19 que estão sendo mantidas. O varejo será outro tema abordado pelos palestrantes. Alguns dos nomes confirmados são: André Zogheib, diretor de Operações do Souk, Fábio Meneghin, fundador da Veeries, Samuel Maia, diretor de Princing e Trade Marketing na Lactalis, e Rafael Castro, da Rede São Paulo Supermercados. 

O evento terá início às 8h, com previsão de término às 18h20min no Centro de Convenções Goiânia (Rua Quatro, 1400 – Setor Central). Interessados também poderão acompanhar o fórum de forma virtual, interagindo com os palestrantes via chat. 

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforça a importância de a entidade apoiar eventos como esses que debatem a cadeia leiteira no país. “No atual momento vivido pelo setor lácteo brasileiro, informação de qualidade é ferramenta essencial na mão do produtor e da indústria. Eles saem desses eventos com um mundo de dados que podem auxiliar no dia a dia e, consequentemente, no andamento do setor como um todo”, reforça. 

Interleite debate as mudanças no mercado
Na sequência do Fórum MilkPoint Mercado, a 20ª edição do Interleite Brasil debaterá as mudanças no mercado de lácteos e as oportunidades para quem quer se preparar. O evento será realizado de forma presencial no Centro de Convenções Goiânia, com transmissão ao vivo para aqueles que preferirem acompanhar de longe. 

No primeiro dia, a programação terá início às 8h e contará com os painéis Coordenação da Cadeia de laticínios no Brasil e Sistemas de produção e rentabilidade, com espaço para debates. Neste dia, o encerramento está previsto para às 18h30min. No segundo dia, as atividades começam às 8h30min com o painel Fazendo a tecnologia funcionar – a gestão no centro do negócio leiteiro, e terão sequência com os painéis A agenda ambiental: oportunidades e desafios e Olhando para o futuro. Com espaço para perguntas e debates, a programação do dia deve encerrar às 17h40min. 

As palestras serão ministradas por nomes como Christiano Nascif, superintendente do Senar/MG e diretor na Labor Rural, Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, da Embrapa Gado de Leite e René Machado, diretor de Compra de Leite na Nestlé, entre outros. O evento, ainda, contará com cases de produtores de diferentes regiões. 
Confira a programação completa dos eventos:

Fórum MilkPoint Mercado

2 de agosto
  • 08:00 às 08:50 - Inscrições e boas-vindas 
  • 08:50 às 09:00 - Abertura/ Valter Galan, MilkPoint Mercado
  • 09:00 às 09:20 - Tendências do consumo de lácteos em 2022 – como estamos até o momento?/ Mário Ruggiero, Scanntech
  • 09:20 às 09:35 - Espaço Patrocinador
  • 09:35 às 09:55 - Mercado internacional de lácteos/ Juan Conforte, Interfood
  • 09:55 às 10:30 - Perguntas e Discussões 
  • 10:30 às 10:50 - Milk Break
  • 10:50 às 11:10 - Cenários para os mercados de soja e milho – 2º semestre de 2022 e início de 2023/ Fábio Meneghin, Veeries
  • 11:10 às 11:30 - Cenários para o mercado de leite/ Valter Galan, MilkPoint Mercado
  • 11:30 às 11:50 - Volatilidade de preços de lácteos no mundo – o que tem causado? qual a visão futura? como ela impacta o Brasil?/ Scott Briggs, Bridge Cape
  • 11:50 às 12:20 - Perguntas e Discussões
  • 12:20 às 14:00 - Almoço
  • 14:00 às 14:20 - Atuação do varejo na coordenação de cadeias agroindustriais 
  • 14:20 às 14:30 - Espaço Patrocinador
  • 14:30 às 15:00 - SOUK: nova forma de atender ao varejo (canais disruptivos)/ Roberto Angelino – CEO e André Zogheib – Diretor de Operações, SOUK
  • 15:00 às 15:30 - Perguntas e Discussões
  • 15:30 às 16:00 - Milk Break
  • 16:00 às 16:30 - Varejo: como o varejo conduz e o que busca na negociação de queijos, leite condensado e creme/ Rafael Castro, Rede São Paulo
  • 16:30 às 16:40 - Espaço Patrocinador
  • 16:40 às 17:10 - Varejo: como o varejo conduz e o que busca na negociação de leite UHT e derivados lácteos com a indústria/ Edson Santos, GPA
  • 17:10 às 17:40 - Trade marketing e pricing como estratégia de venda de lácteos/ Samuel Maia, Lactalis
  • 17:40 às 18:10 - Perguntas e discussões
  • 18:10 às 18:20 - Encerramento

Interleite Brasil

3 de agosto
  • 08:00 às 09:30 - Inscrições e Café da Manhã 
  • 09:30 às 10:15 - Abertura e Prêmio Vidal Pedroso de Faria
Painel 1 – Coordenação da cadeia de laticínios no Brasil
  • 10:15 às 10:35 - A agenda que temos à frente no setor lácteo/ Marcelo Pereira de Carvalho, CEO do MilkPoint
  • 10:35 às 10:45 - A câmara de conciliação do leite em Goiás como ferramenta de governança da cadeia do leite/ Paulo Scalco, Professor e Pesquisador na Universidade Federal de Goiás Assessor Especial na Secretaria de Economia do Estado de Goiás
  • 10:45 às 11:00 - Espaço patrocinador
  • 11:00 às 12:30 - Debate: O que falta melhorar? Como fazer? (Geraldo Borges - Presidente da Abraleite, Jonadan Min Ma - Comissão de Leite da FAEMG, Glauco Rodrigues Carvalho - Pesquisador da Embrapa Gado de Leite, René Machado - Diretor de Compra de Leite na Nestlé,  Ronei Volpi - Presidente da Câmara Setorial de Lácteos do MAPA, Vinicius Correia - comissão de leite da FAEG e moderação de Valter Galan, sócio do MilkPoint Mercado)
  • 12:30 às 14:30 - Almoço

Painel 2 – Sistemas de produção e rentabilidade 
  • 14:30 às 15:00 - Direcionadores da rentabilidade na produção de leite no Brasil tropical/ Christiano Nascif, Superintendente do Senar/MG e Diretor na Labor Rural
  • 15:00 às 15:20 - Como lidar com momentos de margens baixas na atividade?/ Danilo Resende, Fazenda Céu Azul, Silvânia, GO 
  • 15:20 às 15:40 - Criando um negócio rentável em 10 hectares/ Leomar Melo Martins e Marisa Alexandre Martins, Produtores de Leite e Queijo, Santana do Itararé/PR
  • 15:40 às 16:00 - Espaço MSD
  • 16:00 às 16:30 - Perguntas (Christiano Nascif, Superintendente do Senar/MG e Diretor na Labor Rural, Danilo Rezende, Fazenda Céu Azul, Silvânia, GO e Leomar Melo Martins e Marisa Alexandre Martins, Produtores de Leite, Santana do Itararé/PR) 
  • 16:30 às 17:10 - Milk break e networking
  • 17:10 às 17:30 - Sistemas de produção para o Centro-Oeste: prós e contras de cada opção/ José Renato Chiari, produtor de leite, Morrinhos/GO 
  • 17:30 às 17:50 - Espaço Patrocinador
  • 17:50 às 18:10 - O diagnóstico do leite em Goiás: como voltar a crescer com rentabilidade?/ Antônio Carlos de Souza Lima Jr, consultor
  • 18:10 às 18:30 - Perguntas (José Renato Chiari, Produtor de leite, Morrinhos/GO e Antônio Carlos de Souza Lima Jr, Consultor)
  • 18:30 às 18:40 - Encerramento

4 de agosto
Painel 3 – Fazendo a tecnologia funcionar – a gestão no centro do negócio leiteiro 
  • 08:30 às 09:00 - Gestão de pessoas transformando a produção de leite/ Paulo Fernando Machado - Clínica do Leite
  • 09:00 às 09:20 - Espaço Prodap
  • 09:20 às 09:40 - Caso de sucesso: Luciano Cuppari Neto, Fazenda Araquá, Charqueada/SP/ Luciano Cuppari, Fazenda Araquá
  • 09:40 às 10:00 - Caso de sucesso: Joe Valle, Fazenda Malunga, Brasília/DF/ Joe Valle, Fazenda Malunga
  • 10:00 às 10:15 - Perguntas (Paulo Fernando Machado, ESALQ/USP, Luciano Cuppari, Fazenda Araquá, Charqueada/SP e Joe Valle, Fazenda Malunga, Brasília/DF)
  • 10:15 às 10:45 - Milk break e networking

Painel 4 – A agenda ambiental: oportunidades e desafios
  • 10:45 às 11:15 - O que sabemos a respeito dos gases de efeito estufa na produção de leite e quais as estratégias para redução da pegada de carbono no leite?/ Luiz Gustavo Ribeiro Pereira - Embrapa Gado de Leite
  • 11:15 às 11:35 - Espaço Patrocinador
  • 11:35 às 11:55 - Pagamento do leite com base na emissão de gases de efeito estufa – o caso da Nestlé/ René Machado - Diretor de Compra de Leite na Nestlé
  • 11:55 às 12:15 - Aproveitamento da cama de compost barn para adubação – um exemplo de agricultura regenerativa/ Vinicius Correia, produtor de leite, Orizona/GO
  • 12:15 às 12:35 - Perguntas (Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, Embrapa Gado de Leite,  René Machado, Diretor de Compra de Leite na Nestlé e Vinicius Correia, produtor de leite, Orizona/GO)
  • 12:35 às 14:30 - Almoço e networking

Painel 5 – Olhando para o futuro
  • 14:30 às 15:00 - Como escolher tecnologias rentáveis para o negócio produção de leite?/ Carlos Eduardo Carvalho - Cooperideal
  • 15:00 às 15:20 - Espaço Lactotropin
  • 15:20 às 15:50 - O leite em um sistema de produção integrado com outras atividades/ Reinaldo Figueiredo, produtor de leite, Cristalina/GO 
  • 15:50 às 16:20 - Como a qualidade dos volumosos pode ajudar na redução dos custos de produção de leite?/ Marina Danés - UFLA/MG 
  • 16:20 às 16:50 - Desmistificando o uso da tecnologia em produtores familiares: o caso da Cotrijal/ Renne Granato, Superintendente Novos Negócios & Produção Animal, Cotrijal - RS
  • 16:50 às 17:30 - Perguntas (Carlos Eduardo Carvalho, Cooperideal,  Reinaldo Figueiredo, produtor de leite, Cristalina/GO, Marina Danés, UFLA/MG e  Renne Granato, Superintendente Novos Negócios & Produção Animal, Cotrijal - RS)
  • 17:30 às 17:40 - Encerramento
As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS

Jogo Rápido 

 Consulta pública sobre boas práticas agropecuárias
O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento publicou hoje (30), no Diário Oficial da União a PORTARIA Nº 9, DE 27 DE MAIO DE 2022 que submete à consulta pública, pelo prazo de 60 dias, a proposta que estabelece requisitos mínimos e reconhece programas de promoção de boas práticas agropecuárias, na etapa primária da cadeia produtiva pecuária. O escopo da proposta é de  estimular a produção de alimentos seguros e de qualidade, promover ações que visem melhorar a qualidade da produção de alimentos, promover práticas sustentáveis de produção pecuária e estimular a melhoria da qualidade de vida da população rural. Acesse a portaria clicando aqui. (Terra Viva)

 
 
 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 30 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.671


Coordenação da cadeia de laticínios no Brasil

Ao longo dos últimos anos aconteceram grandes mudanças na cadeia leiteira do Brasil, vimos um setor que passou por transformações no campo e na indústria. Entender como chegamos até aqui é importante, mas pensarmos a longo prazo também – ainda mais em uma atividade tão complexa e desafiadora como o leite.

Enxergar o futuro de modo a construir oportunidades e transformá-las em competitividade requer uma visão global do leite brasileiro. No primeiro painel do Interleite Brasil 2022, “Coordenação da cadeia de laticínios no Brasil,” olharemos para o contexto mais amplo da cadeia láctea do país, sob as perspectivas dos diferentes elos.

O Interleite Brasil 2022, acontecerá nos dias 03 e 04 de agosto, com a correalização do Sistema Faeg/Senar - GO, do Sebrae-GO e do Governo de Goiás e outros apoiadores, sendo sediado pela primeira vez em Goiânia. 

Antecedendo o Interleite Brasil, no dia 02 de agosto, teremos três eventos paralelos: workshop com tema: Estratégias, manejo e ferramentas nutricionais com impacto no período pós-parto, ministrado pelo Prof. Felipe Cardoso e por Gilson dias, para um seleto grupo de participantes, Fórum MilkPoint Mercado e Jantar dos Top 100.

 Vale lembrar que o evento é híbrido, os participantes que não conseguirem estar presencialmente, poderão participar ativamente por meio de uma transmissão ao vivo em plataforma exclusiva para os inscritos.

Ainda não fez a sua inscrição? Associados do Sindilat/RS tem 20% de desconto clicando aqui. (Milkpoint)

Mapa divulga lista de produtores que poderão usar nomes protegidos como Indicações Geográficas no Acordo Mercosul-União Europeia

Indicação Geográfica - Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgou nesta sexta-feira (27) a relação dos usuários prévios que poderão usar os nomes protegidos como Indicações Geográficas no Acordo Mercosul-União Europeia. A lista está disponível no anexo da Portaria nº 2, publicada no Diário Oficial da União. 

Os queijos Fontina, Gorgonzola, Grana, Gruyère/Gruyere, Parmesão e as bebidas tipo Genebra e Steinhaeger/Steinhäger, mesmo que produzidos no Brasil, utilizam como registro o nome de regiões europeias, configurando Indicações Geográficas daquele território. Para continuar utilizando esses nomes de referência a partir do Acordo do Mercosul com a União Europeia, os produtores devem comprovar que já usavam comercialmente os termos associados às IGs referidas. No início do ano, MAPA fez uma consulta pública e estabeleceu um prazo de 60 dias para o envio de documentação comprobatória do direito de pessoas físicas ou jurídicas de continuar a usar os nomes.

Os produtores que não estiverem na lista de usuários prévios não poderão usar os termos no território nacional após a entrada em vigor do Acordo Mercosul-União Europeia. Empresas como restaurantes, pizzarias, distribuidores e importadores não serão afetadas pela determinação, já que não se encaixam como produtores. 

As empresas que não participaram da consulta pública com envio de documentos ou queiram entrar com recurso poderão recorrer até o dia 15 de junho, mediante envio de documentação comprobatória completa, por meio do endereço eletrônico cgsr@agro.gov.br. 

Indicações Geográficas

As Indicações Geográficas são aqueles produtos ou serviços que tenham uma origem geográfica específica. Seu registro reconhece reputação, qualidades e características que estão vinculadas a determinado local. Comunicam, assim, ao mundo de que certa região se especializou e tem capacidade de produzir um artigo, ou de prestar um serviço diferenciado e de excelência.

Ao longo dos anos, cidades ou regiões ganham fama por causa de seus produtos ou serviços. Quando qualidade e tradição se encontram num espaço físico, a Indicação Geográfica surge como fator decisivo para garantir a diferenciação do produto.

Acordo Mercosul-União Europeia

Assinado em 2019, o acordo entre os dois blocos  constituirá uma das maiores áreas de livre comércio do mundo ao integrar um mercado de 780 milhões de habitantes e aproximadamente a quarta parte do PIB global. 

Pela sua importância econômica e de suas disciplinas, é o acordo mais amplo e de maior complexidade já negociado pelo Mercosul, com a previsão de eliminação do Imposto de Importação para mais de 90% dos bens comercializados entre os países dos dois blocos após um período de transição de até 15 anos. 

>> Acesse aqui a PORTARIA Nº 2, DE 24 DE MAIO DE 2022

As informações são do MAPA



Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da Europa - Relatório 21 de 26/05/2022

Leite/Europa – A produção de leite na Europa Ocidental está perto do pico sazonal, e fontes da indústria indicam que a captação de leite semanal continua crescendo em relação à semana anterior.

No entanto, na comparação anual, em grandes países produtores, como Alemanha, França e Holanda, o volume está abaixo do registrado no ano anterior. Alguns países da Europa Ocidental, no entanto, estão apresentando crescimento, como por exemplo, Itália, Bélgica, Dinamarca e Espanha.

De acordo com dados publicados no site CLAL, o leite captado de janeiro a março de 2022 é estimado em 35.537 mil toneladas, uma queda de 0,2% em relação ao mesmo período de 2021. Entre os principais países produtores, de janeiro a março de 2022, os volumes e variações percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2021 são: Alemanha, 7.937 mil toneladas (-1,4%); França, 6.161 mil toneladas (-1,2%); Holanda, 3.460 mil toneladas (-2,3%) e Itália, 3.387 mil toneladas (+1,1%).

Informações preliminares indicam que a captação de leite pelas indústrias britânicas no mês de março de 2022 foi de 1.347 mil toneladas, queda de 2,5% em relação a março de 2021. A captação acumulada até março de 2022 no Reino Unido foi de 3.781 mil toneladas, redução de 2% em comparação com o mesmo período de 2021.

Com oferta relativamente apertada, os preços do leite no mercado spot continuam subindo. A Comissão da União Europeia estima que o preço semanal do leite no mercado spot atingiu € 53,5/100 kg. O preço do produtor também continua em elevação. O Observatório do Mercado do Leite (MMO) estima que a média do preço em abril de 2022, será de € 44,51/100 kg, continuando a tendência de alta que vem sendo registrada desde janeiro de 2021.

Mesmo com a elevação do preço do leite ao produtor, a indústria diz que os agricultores hesitam na hora de expandir a produção. Os altos custos para a expansão física, além de mão de obra adicional, reposição de vacas e custos de alimentação, quando combinados com incertezas do mercado, criam um nível de risco que impede a expansão generalizada. Em vez disso, os agricultores gerenciam suas receitas para obterem os maiores ganhos possíveis.



Muitos países do Leste Europeu registraram crescimento da produção de leite na comparação anual, incluindo Polônia, Países Bálticos e a Hungria. Mesmo que mais leite esteja sendo entregue aos laticínios, este ano, em relação ao ano passado, os analistas observam que a diferença está diminuindo.

De acordo com dados do site CLAL, de janeiro a março de 2022 a produção de leite na Polônia foi de 3.202 mil toneladas, subindo 2,9% em relação ao mesmo período de 2021. Na Bielorrússia, a produção de leite em março de 2022 subiu 1,2% em relação a março de 2021, com registro de 659 mil toneladas. De janeiro a março, a Bielorrússia acumulou 1.895 mil toneladas de leite, crescendo 1,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.

A União Europeia se comprometeu a trabalhar com a Ucrânia para ajudar a desenvolver logística de transporte que permita movimentar grãos e outros alimentos entre a Ucrânia e a Europa. Navios de guerra russos bloqueiam os portos ucranianos e não permitem o embarque de grãos. A Ucrânia é um dos principais exportadores mundiais de trigo e girassol, e a incapacidade de enviar esses produtos é uma preocupação com a segurança alimentar da região. (USDA)


Jogo Rápido 

Bovinos de leite estão com estado corporal satisfatório
O estado corporal dos bovinos é satisfatório, pois não há fortes restrições alimentares na maior parte regiões. De acordo com o Informativo Conjuntural produzido e divulgado nesta quinta-feira (26/05) pelas gerências de Planejamento e de Comunicação da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), apesar da pouca luminosidade, os animais puderam aproveitar melhor as pastagens de inverno, que estão com ótima qualidade nutricional e já sustentam bem o pastejo. Aliado a isso, a concentração das parições e a predominância de dias com temperaturas mais amenas favorecem o conforto térmico dos animais, que permaneceram por mais tempo em pastejo e, por isso, aproveitam melhor as forrageiras de maneira geral, resultando em aumento na produção diária de leite. Porém, em algumas regiões, houve queda na produtividade leiteira devido à falta de forragens de qualidade e à sua insuficiente quantidade, além dos problemas relacionados à qualidade do leite. (Emater/RS)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 27 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.670


Argentina – Evolução da produção de leite no mês de abril de 2022

Produção/AR – No mês de abril de 2022 a produção de leite foi de 837,4 milhões de litros, isto representa -1,4% em relação ao mês anterior (+1,9% na média diária) e 2% mais em relação a igual mês do ano passado.

Um dado importante, é que por 30 meses consecutivos a produção aumentou na comparação interanual, mas apresentou queda no mês de janeiro de 2022. Mesmo que tenha sido leve, houve uma redução, mas é preciso ser levado em conta que nos janeiros anteriores a produção cresceu 5,5% e 7,7%, o que representa fazer uma comparação com uma base muito alta. Além do mais, essa queda foi revertida nos três meses seguintes.

Sobre a variação por província, observamos o comportamento da produção medida a tambos constantes (não incluindo entradas e saídas de novas fazendas leiteiras) em relação ao mês anterior e comparando com igual mês do ano anterior. Por província, em geral todas subiram na comparação intermensal, salvo Entre Ríos, mas quando olhamos o percentual interanual, quase todas as províncias cresceram entre 1,3 e 2,5% e as que caíram foram Buenos Aires (que por sua importância relativa, reduz a média geral) e Santiago del Estero.

A média ponderada das estimativas de umas 20 indústrias que recebem e processam entre 50 e 60% do leite argentino (levantamento OCLA publicado no início deste ano), resulta em um crescimento projetado para 2022 de 0,6%.

A produção acumulada nos primeiros quatro meses esteve 1,7% acima de igual período do ano anterior. A projeção mencionada anteriormente, prevê para igual período uma baixa acumulada de 0,2%.

Sobre a evolução dos denominados “sólidos úteis” (matéria gorda e proteína), que subiram 3,5% entre janeiro e abril de 2022, o dobro da elevação da produção média em litros de leite (+1,7%).

E como ocorre historicamente, a produção atinge o pico máximo em outubro, cai a uma taxa de 5% mensal até março/abril (tomando a média diária de produção), quando recomeça a subir até outubro.

A produção total de leite alcançou em 2021, os 11.553 milhões de litros. Ou seja, 4% mais em relação ao ano anterior e 11,7% em relação a 2019 (+ 1.210 milhões de litros de leite).
A produção de leite na Argentina tem uma taxa de crescimento anual de 2,1%, que é um percentual bastante alto em relação à média mundial.



Na trajetória ascendente, existem períodos de queda por questões climáticas, ou de contexto econômico interno, ou do mercado internacional. Evidentemente, quando não existem situações adversas, a cadeia láctea cresce e o faz a taxas superiores à média mundial. (OCLA - Tradução livre Terra Viva)

Tenente Portela dá opções para reduzir custos na produção de leite durante dia de campo

Produção de leite - Uma oportunidade para agricultores conhecerem estratégias para reduzir custos que comprometem a lucratividade da produção de leite. 

Essa foi a expectativa do Dia de Campo sobre Produção Leiteira, realizado na quinta-feira (26/05), na propriedade da família Hasse, na localidade de Alto Alegre, interior de Tenente Portela. O evento deu prioridade às pastagens perenes, ao uso de silo secador de grãos com ar natural e ao controle natural do carrapato.

"Queremos apresentar formas de reduzir custos e melhorar a qualidade do leite", disse o extensionista rural da Emater/RS-Ascar José Rubens Hermann dos Santos.

Em Tenente Portela, na região Celeiro do Estado, a produção anual de leite chega a 13,6 milhões de litros e gera renda para 187 famílias de agricultores.

Propriedade: Com plantel de 28 vacas em lactação, os Hasse diversificam a oferta de comida aos animais. O capim elefante anão BRS Kurumi, lançado pela Embrapa em 2012, e o capim elefante Pioneiro, o primeiro do mundo destinado ao pastejo rotativo, se somam ao capim-sudão BRS Estribo. As gramíneas anuais de inverno, o azevém, com elevado teor de proteína e de fácil digestão, e a aveia, completam a lista de pastagens.

Uma parte da ração é fabricada na propriedade. Os Hasse têm um silo secador de grãos com ar natural, com capacidade para armazenar 220 sacas de milho. Para diversificar a fonte de renda, a família Hasse também produz artesanato rural, outro assunto apresentado em uma das quatro estações do dia de campo.

Carrapato: Outro tema discutido durante o evento foi a redução do carrapato (Rhipicephalus microplus). Além de se alimentar do sangue da vítima, o carrapato é um dos transmissores da tristeza parasitária bovina, causa de morte em rebanhos.

Uma alternativa, que pode diminuir o uso de químicos é o manejo das pastagens. O objetivo é separar naturalmente o carrapato do boi (hospedeiro). A área de pastagem deve ser dividida, de tal modo que os animais retornem ao primeiro piquete depois de um mês. Com esse intervalo de período, as larvas de carrapato depositadas pela fêmea na pastagem encontrarão condições de ambiente adversas ao crescimento nessa fase do ciclo, levando muitas à morte e, consequentemente, reduzindo a população final de carrapatos na área.

O Dia de Campo sobre Produção Leiteira foi promovido pela Prefeitura de Tenente Portela e Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria da Agricultura Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Apoiaram a iniciativa a Cresol Gerações, Cotricampo, Laticínios Stefanello e Cooper A1.




Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da América do Sul – Relatório 21 de 26/05/2022

Leite/América do Sul – Permanecem grandes preocupações em relação ao papel que o tempo está desempenhando sobre as fazendas leiteiras da região, e essas preocupações são de diversas ordens.

Um alerta de La Niña pela Associação Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) permanece. No Brasil a produção de leite, em geral, foi afetada negativamente. A demanda no varejo por produtos lácteos caiu, uma vez que inflação e, até recentemente, a desvalorização da moeda afetaram as opções de compra dos consumidores.

Os preços do leite em pó desnatado (SMP) e leite em pó integral (WMP) aumentaram no relatório desta semana. A produção e o processamento de leite continuam a variar amplamente na região latino-americana. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)



Jogo Rápido 

Previsão de chuva e queda de temperatura para os próximos dias no RS
Próximos dias serão chuvosos e com temperaturas em declínio no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 20/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Até sábado (28/05), a propagação de uma frente fria provocará chuva em todo o Estado. No domingo (29/05), ainda ocorrerão chuvas fracas e isoladas na faixa Norte. No restante do Rio Grande do Sul, o ingresso de uma massa de ar seco e frio vai provocar o declínio acentuado das temperaturas. Entre a segunda (30/5) e quarta-feira (01/6), a presença do ar frio manterá o tempo firme, com temperaturas baixas e formação de geadas em várias regiões. O Boletim Integrado Agrometeorológico 20/2022 também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, arroz, feijão 2ª safra, trigo, canola e aveia branca. Acompanhe todas as edições clicando aqui. (SEAPDR)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 26 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.669


Conseleite SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 26 de Maio de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Abril de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.



O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de  proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)

Por que as 100 maiores fazendas de leite do Brasil adotam práticas sustentáveis?

Anualmente, desde 2001, o MilkPoint realiza o levantamento das 100 maiores propriedades leiteiras do Brasil.  Além de traçar o perfil da produção de leite nacional e acompanhar a evolução do setor, este ano a iniciativa trouxe uma novidade, buscando entender como as 100 maiores fazendas de leite do país estão atuando em relação à sustentabilidade ambiental.

De acordo com o relatório do Top 100 2022, todas as fazendas que compõe o ranking aplicam pelo menos uma prática sustentável, sendo a ação mais comum o armazenamento de dejetos em esterqueiras e posterior utilização para adubação de pastagens e lavouras, presente em 87% das propriedades (Figura 1).

Figura 1. Adoção de medidas de sustentabilidade ambiental nas 100 maiores fazendas leiteiras do Brasil, de acordo com o Levantamento Top 100 2022.



Conforme observado na Figura 1, outras práticas sustentáveis como a utilização de fontes de energia alternativa, controle do consumo de água e armazenamento de água da chuva são predominantes entre os maiores produtores de leite do Brasil.

Questionados sobre as motivações para a adoção de ações de sustentabilidade ambiental, os Top 100 relataram que a própria preocupação ambiental é o fator predominante, com média de 4,68 das respostas. Em terceiro lugar, como fator motivacional foi constatado o “o retorno financeiro das ações,” com média de 4,4 das respostas. “Atender às tendências de consumo voltadas para a pauta” também  foi apontada pelos produtores Top 100, conforme demonstrado no Figura 2.

Figura 2. Fatores determinantes para adoção de medidas sustentáveis nas fazendas leiteiras e sua relevância para os 100 maiores produtores de leite do Brasil, segundo o Top 100 2022.



Os dados analisados nos mostram um claro e evidente cenário: além de atender as demandas de consumo, as práticas sustentáveis — quando bem utilizadas e geridas – são capazes de trazer retorno financeiro para as propriedades, ao passo que reduzem a necessidade de ‘’insumos externos,” como os fertilizantes e até mesmo atuam no gasto energético das fazendas, reduzindo os custos de energia elétrica com a utilização de fontes alternativas, por exemplo.

Para transformar as ações de sustentabilidade ambiental em estratégia de negócio o conhecimento é alicerce fundamental. Não basta saber superficialmente sobre o assunto, é necessário saber aplicar na prática os conceitos. (Milkpoint)





Rússia abre corredor para grãos da Ucrânia

A Rússia anunciou ontem que vai abrir um corredor humanitário para que navios com alimentos deixem a Ucrânia, informou a agência Reuters citando o vice-chanceler russo, Andrei Rudenko. Em troca, os russos receberam a promessa de suspensão de algumas das sanções impostas ao país.

Os portos ucranianos do Mar Negro estão bloqueados desde que a Rússia enviou suas tropas ao país, em 24 de fevereiro. De acordo com o governo da Ucrânia, há mais de 20 milhões de toneladas de grãos presas em silos no país.A barreira às exportações ucranianas tem acentuado a crescente crise internacional de oferta de alimentos. Somadas, Rússia e Ucrânia respondem por quase um terço das exportações globais de trigo e por cerca de 20% dos embarques de milho. A Ucrânia é também o maior produtor de óleo de girassol do mundo.

A notícia sobre a abertura do corredor para o escoamento dos grãos ucranianos pressionou as cotações de soja e trigo na bolsa de Chicago. Ontem, o contrato da soja para julho recuou 0,71% (12 centavos de dólar), a US$ 16,81 o bushel. Os papéis do trigo que também vencem em julho caíram 0,56%, a US$ 11,4825 por bushel.

As potências ocidentais vêm discutindo a abertura de “corredores seguros” para os embarques de grãos a partir dos portos da Ucrânia, mas esses corredores dependem do consentimento russo. “Temos afirmado repetidamente que uma solução para o problema alimentar requer uma abordagem abrangente, incluindo a suspensão dos embargos às exportações e transações financeiras russas”, disse Rudenko.

A Rússia também tem mantido contato com as Nações Unidas sobre o assunto, afirmou Rudenko, segundo a agência de notícias RIA. Rússia e Ucrânia acusam-se mutuamente de plantar minas à deriva no Mar Negro. A retirada dessas minas é essencial para a abertura dos corredores.

De acordo com a agência russa Interfax, Rudenko disse ainda que a utilização de navios ocidentais em uma eventual escolta de embarcações ucranianas que transportam grãos “exacerbaria seriamente a situação no Mar Negro”. A Grã-Bretanha disse na última terça-feira que não tem planos de enviar navios de guerra para ajudar a escoar as exportações de alimentos do porto de Odessa, que está bloqueado. O terminal é o mais importante de águas profundas da Ucrânia.

As negociações para aumentar o comércio de itens essenciais para a alimentação humana não se restringem aos grãos ucranianos. Vassily Nebenzia, embaixador da Rússia na Organização das Nações Unidas, afirmou ontem à Reuters que um funcionário do alto escalão da ONU deverá visitar Moscou nos próximos dias para discutir maneiras de destravar as vendas russas de fertilizantes ao exterior. Segundo o diplomata, as tratativas não têm relação com a abertura do corredor para escoar a produção agrícola da Ucrânia.

“Fertilizantes e grãos não fazem parte das sanções impostas aos russos, mas há problemas de logística, transporte, seguro, transferência bancária” [decorrentes dos embargos] que “nos impedem de exportar livremente”, disse Nebenzia. “Estamos preparados para exportar fertilizantes e grãos para o mercado mundial a partir de nossos portos”. (Valor Econômico)

Jogo Rápido 

Fiscais agropecuários aprovam indicativo de greve geral
Os auditores fiscais federais agropecuários aprovaram hoje, em assembleia extraordinária, o indicativo de greve da categoria, que pede ao governo federal reestruturação da carreira e aumento de salários. Com a decisão, a partir de amanhã, os servidores poderão parar de vez a qualquer momento.Segundo o Sindicato Nacional dos Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical), mais de 92% dos auditores que participaram da assembleia foram a favor do indicativo de greve. Mais cedo, ao ser questionado pelo Valor sobre a situação da categoria, o ministro da Agricultura, Marcos Montes, disse que o momento não era "oportuno" para uma "pressão desenfreada" dos servidores, embora defenda o pleito. O presidente do Anffa, Janus Pablo, disse que a aprovação do indicativo de greve é um recado ao executivo federal. "Os auditores fiscais federais agropecuários querem reconhecimento do trabalho realizado e da relevância da carreira para o desempenho positivo do agronegócio brasileiro", disse em nota. Com a possibilidade de greve, os auditores agropecuários, que já estão em operação-padrão desde dezembro, vão intensificar a mobilização e esticar ao máximo os prazos para realização das atividades rotineiras. A medida é uma "advertência" que permite à categoria entrar em greve sem a necessidade de realizar nova assembleia, mas apenas fazer as comunicações necessárias ao governo no prazo determinado. Segundo o sindicato, os servidores "vão manter o ritmo normal de trabalho somente para as atividades que podem afetar diretamente o cidadão, como a liberação de cargas perecíveis e de animais domésticos para viagens". A mobilização também não deve atingir a realização de diagnóstico de doenças e pragas. Os auditores reclamam de "tratamento desigual" em relação a outras categorias, que foram incluídas em planos de reestruturação salarial. De acordo com o Anffa Sindical, a categoria está sem reajuste salarial desde 2017 e enfrenta um déficit de 1,6 mil servidores, além de excesso de horas extras e banco de horas que não podem ser convertidas em folgas pela carência de servidores. Atualmente, pouco mais de 2,5 mil profissionais estão em atividade no Ministério da Agricultura. (Valor Econômico)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 25 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.668


Chiapetta celebra Dia Internacional do Leite com programação especial

Em comemoração ao Dia Internacional do Leite, o município de Chiapetta, no Noroeste do Estado, promoverá uma programação especial no dia 1° de junho. As atividades, que terão início às 6h e têm previsão de encerramento às 18h, incluem palestra, curso de derivados do leite, concurso de sobremesas e apresentação de dados sobre o setor. O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) apoiará a iniciativa com palestra teatralizada intitulada "Minha Felicidade é o Leite". A palestra, que será realizada pela manhã e pela tarde para estudantes, será comandada por Diana Ceolin.

Segundo o prefeito do município, Eder Luis Both (PP), o evento, que já está em sua 2ª edição, representa o reconhecimento e a valorização da Administração Municipal e da comunidade de Chiapetta aos produtores de leite do município e a toda cadeia envolvida. “É uma atividade que exige muito esforço, trabalho e que vem perdendo produtores ao longo dos anos. Menos famílias estão atuando na produção leiteira, porém, a quantidade tem sido estável no município, já que os que permanecem na atividade aumentam a sua produção. A qualidade também aumentou significativamente, resultado de uma profissionalização que estamos vendo e que tem gerado maiores rendimentos aos produtores e, por consequência, ao município”, acrescenta.

A programação inicia no Centro Múltiplo Uso da Praça Carlos Chiapetta com abertura do evento transmitida ao vivo pela Rádio Ciranda FM 105.5. Na ocasião, será servido café da manhã e haverá degustação de queijos. Às 8h30min será realizado teatro para os alunos dos anos finais. "Entendemos que a programação é de extrema importância uma vez que enaltece o trabalho realizado pelos produtores da região e, é claro, fomenta o leite como um importante alimento nas dietas”, reforça o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, que acompanhará as atividades.

Agricultores serão recepcionados a partir 10h na Sede da Comunidade Cristo Rei, onde, às 11h, haverá palestra com a empreendedora da Agroindústria Queijos da Nena. Logo após, às 13h, será realizado o concurso de sobremesas derivadas do leite e, às 13h30min, apresentação de dados sobre o setor lácteo, pela Emater/RS. Ainda na parte da tarde, alunos das séries iniciais apreciarão teatro no Centro Múltiplo Uso da Praça Carlos Chiapetta. A peça será a partir das 14h. Às 16h o Senar-RS promoverá curso sobre os derivados do leite. O encerramento está previsto para às 18h com transmissão ao vivo pela Rádio Ciranda. (As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat/RS)
 
 
                         

Declaração Anual de Rebanho será mais completa

O prazo para Declaração Anual de Rebanho, obrigatória para os produtores rurais,  terá início em 1º de junho e se estenderá até 31 de outubro. Este ano a atualização cadastral será mais completa, com informações mais detalhadas sobre a propriedade rural e os sistemas de produção animal.

“São detalhamentos técnicos que vão nos possibilitar fazer um cenário mais aperfeiçoado do tipo de produção, em cada espécie animal, que o Rio Grande do Sul tem. Não são informações que o produtor já não saiba. Mas, vamos tornar nosso sistema ainda mais robusto”, explica o chefe da Divisão de Controle e Informações Sanitárias da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (DCIS/Seapdr), Francisco Nunes Lopes.

A Declaração Anual de Rebanho contará com um formulário de identificação do produtor e características gerais da propriedade. Formulários específicos deverão ser preenchidos para cada tipo de espécie animal que seja criada na propriedade, como vacas, equinos, suínos, bovinos, aves, peixes, entre outros. No formulário de caracterização da propriedade, há campos novos, como situação fundiária, atividade principal desenvolvida na propriedade e somatória das áreas totais, em hectares, com explorações pecuárias. Já os formulários específicos sobre os animais terão questões sobre finalidade da criação, tipo de exploração, classificação da propriedade, tipo de manejo, entre outros.

Conforme Francisco, a maior quantidade de dados captados pela nova Declaração Anual de Rebanho permitirá delinear um perfil mais completo sobre a produção pecuária no Rio Grande do Sul. “Quanto mais robusto for nosso sistema, mais conseguimos comprovar o controle sanitário do Estado, e isso vai abrir mercados e portas. A nova declaração e a inteligência de dados é um passo muito importante para conseguirmos evoluir cada vez mais no mercado internacional”, explica.

Este ano, os formulários estarão disponíveis no link www.agricultura.rs.gov.br/declaracao e poderão ser entregues de duas formas. Na primeira, o produtor comparece à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária de referência e informa verbalmente os dados a serem lançados. Com uma opção fácil de geração de senha de Produtor Online, ele assina digitalmente a declaração. Na segunda opção, o produtor baixa os formulários no site da Seapdr, preenche e os entrega na IDA ou EDA do seu município. A expectativa é que, no próximo ano, os produtores possam fazer a declaração online, diretamente pelo Sistema de Defesa Agropecuária (SDA).

A Declaração Anual de Rebanho é obrigatória. Os produtores inadimplentes terão bloqueio do seu cadastro no SDA, não sendo possível a emissão de Guias de Trânsito Animal (GTAs) a partir de 1º de dezembro. (SEAPDR)





Conseleite/RO: valor de referência do leite tem projeção de alta de 12,07% em maio

A diretoria do Conseleite – Rondônia atendendo os dispositivos do seu Estatuto aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite entregue em abril/2021 a ser paga em maio/2022.

Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto no tanque de resfriamento”, o que significa que o frete de segundo percurso não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural.

O Conseleite Rondônia alerta que outros parâmetros são considerados pelo mercado para estabelecer o valor final do leite a ser pago ao produtor, tais como:

1. Fidelidade do produtor ao laticínio;
2. Distância da propriedade até o laticínio;
3. Qualidade da estrada de acesso a propriedade rural;
4. Temperatura do leite na entrega;
5. Capacidade dos tanques de resfriamento de leite da propriedade;
6. Tipos de ordenha;
7. Adicionais de mercado devido a oferta e procura pelo leite na região;
8. Sazonalidade da produção;
9. Condições sanitárias do rebanho;
10. Outros benefícios concedidos pelas indústrias.
Tabela - Valores de referência para a matéria-prima (leite) entregue em março/2022 (pago em abril/2022) no Estado de Rondônia e comparativo com o mês anterior.



As informações são do Conseleite-RO. 

Jogo Rápido 

Prazo de inscrição para o Selo Mais Integridade é prorrogado para o dia 15 de junho
Selo Mais Integridade - As inscrições para participar do Prêmio Selo Mais Integridade 2022/2023 poderão ser feitas até o dia 15 de junho de 2022.  O prazo foi prorrogado por uma portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (24).  A inscrição pode ser feita no site do MAPA, preenchendo o formulário disponível clicando aqui. O Selo é um reconhecimento a organizações que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética. Podem participar empresas e cooperativas do agronegócio instaladas no país, dedicadas às práticas agropecuárias e pesqueiras de qualquer natureza. Na última edição do prêmio, 17 organizações foram agraciadas, sendo nove com o Selo Verde e oito com o Selo Amarelo. Saiba mais informações sobre o Selo Mais Integridade.  Acesse aqui a matéria na íntegra. (MAPA)

 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 24 de maio de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.667


Conseleite/RS

Em reunião do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul – CONSELEITE/RS, nesta terça-feira, 24 de maio de 2022, foi aprovado por unanimidade valor de referência do leite padrão consolidado para o mês Abril de 2022 e a previsão para o mês de Maio de 2022, bem como o maior e o menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão. 

Os montantes calculados do valor de referência têm como matéria prima padrão o leite que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.


Governo Federal anuncia nova redução no Imposto de Importação de bens comercializados

Redução do Imposto de Importação - Foi publicada, pelo Gecex, a Resolução nº 353, de 23 de maio de 2022, que reduz a alíquota do Imposto de Importação sobre 6.195 códigos tarifários da Nomenclatura Comunal do Mercosul (NCM), dentre os quais estão alguns tipos de queijos, como queijos ralados ou queijos em pó, queijos derretidos, queijos de massa mofada, leites como UHT, creme de leite, iogurtes, manteiga, entre outros.

A nova redução foi aprovada na 1ª reunião extraordinária do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) de 2022, em caráter temporário e excepcional, com prazo de vigência até 31 de dezembro de 2023. Os códigos tarifários que estão sujeitos a redução da alíquota se encontram no Anexo Único da Resolução Gecex nº 353.

A medida visa reduzir os impactos causados pela pandemia e do conflito entre Rússia e Ucrânia. Vale lembrar, que os produtos da lista já haviam sofrido redução em novembro de 2021 conforme a Resolução Gecex nº 269/2021, assim muitos produtos, cerca de 87% dos códigos tarifários da NCM, tiveram a alíquota reduzida para 0% ou reduzida em um total de 20%.

Dentre os produtos lácteos, 26 códigos NCM tiveram alíquota diminuída em 10% em relação às vigentes até  essa resolução nº 353 de 23 maio 2022. Os códigos NCM são: 04011010, 04011090, 04012010, 04012090, 04014010, 04014021, 04014029, 04015010, 04015021, 04015029, 04022130, 04022930, 04029100, 04032000, 04039000, 04049000, 04051000, 04052000, 04059010, 04059090, 04061090, 04062000, 04063000, 04064000, 04069030, 04069090.

>> Acesse aqui a Resolução Gecex nº 353 de 23 de maio de 2022





Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 24 de Maio de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Abril e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
 



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Maio de 2022 é de R$ 3,9505/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.

Jogo Rápido 

 Governo aprova reforço ao Plano Safra 2021/22 
A Junta Orçamentária Executiva, do Ministério da Economia, anunciou em 20/05 a suplementação de mais R$ 1,2 bilhões para reforçar o Plano Safra 2021/22. No início deste mês, o governo já havia sancionado o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/2022 que destinou R$ 868,5 milhões para equalização de juros no crédito rural. Entidades que representam o agronegócio e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) vinham pedindo mais recursos para o Plano Safra que valerá até junho. Um dos argumentos era o de que o aumento das taxas de juros no país acelerou o esgotamento das linhas de crédito com subvenção. Na terça-feira (24/05), integrantes da bancada ruralista e técnicos do Ministério da Agricultura reuniram-se com o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, para reiterar a demanda. “Nós sabemos que o agro é o maior setor da economia brasileira, e isso só é possível porque temos programas fortes. Sem o Plano Safra, a possibilidade de crédito ficaria inviabilizada e não seria possível produzir com segurança nesse país,” disse, em nota, o deputado federal Sérgio Souza (MBDPR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Os recursos adicionais serão direcionados a operações de custeio agropecuário, comercialização, investimentos rural e agroindustrial e a programas do Ministério da Agricultura como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). (Valor Econômico)