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19/07/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de julho de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.705


GDT - 19/07/2022
 
(Fonte: GDT)


De onde virá o consumo no RS

Porto Alegre e Caxias do Sul seguem no topo do ranking das cidades com maior potencial de consumo no Rio Grande do Sul. Depois, porém, houve algumas trocas de posição. Na sequência, Canoas e Santa Maria subiram, enquanto Pelotas caiu. Novo Hamburgo também avançou.
 
As 10 cidades gaúchas no topo da lista somam R$ 153 bilhões de potencial de consumo. É o que mostra o estudo IPC Maps, que foi atualizado para 2022. Há quase 30 anos, ele calcula os índices de potencial de consumo com base em dados oficiais.
 
No país, a Região Sul (17,9%) perdeu a segunda posição do ranking para o Nordeste (18,2%). A volta dos turistas e a injeção do auxílio emergencial com outros programas sociais ajudaram na mudança. Por outro lado, a estiagem afetou o Sul, avalia o IPC Marketing. Sudeste continua liderando o ranking das regiões, respondendo por 49% do consumo nacional. Assim como no ano passado, o quarto lugar segue ocupado pelo Centro-Oeste, reduzindo sua fatia para 8,5%, e por último, vem a Região Norte, que amplia sua atuação para 6%. (Zero Hora)

Corte de impostos puxa a desaceleração do IGP-10
 
A desaceleração do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) foi influenciada principalmente pelos efeitos da desoneração tributária sobre os preços ao consumidor. Em julho, o IGP-10 subiu 0,60%, contra 0,74% no mês anterior. Dentro do IGP-10, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice, teve alta de 0,42% em julho, contra 0,72% no mês anterior. Matheus Peçanha, economista do FGV Ibre, destaca que a redução de impostos foi o principal motor dessa desaceleração. Em julho, a gasolina recuou 1,49%, enquanto a energia caiu 1,45% dentro do IPC. “O IPC mostra que a redução do ICMS está fazendo efeito muito rápido. E tem espaço para cair ainda mais”, diz Peçanha, que não descarta um IPCA negativo em julho. 
 
Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação entre junho e julho. As principais contribuições partiram dos seguintes itens: gasolina (0,24% para -1,49%), passagem aérea (16,35% para 6,99%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,64% para -1,34%), roupas (2,04% para 0,99%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,59% para -1,79%), serviços bancários (0,78% para 0,11%) e taxa de água e esgoto residencial (3,74% para 0%). Em contrapartida, apenas o grupo Alimentação (0,42% para 1,48%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, a maior influência partiu do item laticínios, cuja taxa passou de 3,94% para 8,81%. “Laticínios ainda estão pressionados. A cadeia de laticínios sofre não apenas com a entressafra, houve desinvestimentos no setor”, diz Peçanha. 
 
Segundo ele, a expectativa é que a inflação ao consumidor fique mais controlada até o fim do ano, muito por conta dos benefícios tributários. O economista prevê um IPCA em torno de 7,5% ao fim de 2022, mas admitiu que em janeiro “não sabe como fica”. “Mas até dezembro vai segurar a desaceleração da inflação”, frisa. Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-10, subiu 0,57% em julho, contra 0,47% em junho. Os principais motivos para a aceleração do IPA foram alimentos e combustíveis, com destaque para o avanço de 16,3% do leite industrializado e a alta de 10,91% do diesel. “O IPA pega o combustível na refinaria, ou seja, a queda do imposto não afeta a medição. E o IGP-10 teve impacto cheio do último reajuste da Petrobras”, disse Peçanha. (Valor Econômico)


Jogo Rápido 

Câmbio - Argentina adota 13 cotações
 A Argentina tem atualmente ao menos 13 tipos de conversão de moeda. Restrições e tributos criaram cotações para diferentes segmentos da economia. Além do dólar comercial, paralelo e turismo, como no Brasil, o país vizinho usa os câmbios “vinho”, “trigo” e “bolsa”, entre outros. “Tantas cotações são resultados de controles, impostos às exportações e política econômica errática”, afirmou o economista-chefe da Fundación Libertad y Progreso, Eugenio Mari. Com reservas em baixa, de 3,2 bilhões de dólares, exatamente o mínimo definido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a tendência é de mais desvalorização para o peso. No mercado fala-se até em nova maxidesvalorização da moeda de pelo menos 40%. “Pelo câmbio oficial, em 2019, R$ 1 equivalia a 7,50 pesos. Agora, são 24 pesos para cada R$ 1”, compara Mari. No entanto, observa, o câmbio oficial ainda é bem diferente do que se observa na rua, com valor acima de 55 pesos por R$ 1. (Correio do Povo)


 
 
 

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