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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de dezembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.362


Balança comercial: importações voltam a subir

Segundo dados divulgados nessa sexta-feira (04/11) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), as importações brasileiras de derivados lácteos apresentaram, em novembro, o patamar mais elevado desde setembro/2016.

No total, foram importados cerca de 189 milhões de litros de leite equivalente no mês, um aumento de 4% em relação a outubro/2020. Ao compararmos esse valor com o mesmo mês de 2019, encontramos uma variação significativa de +117%. Já quanto às exportações, o volume foi de 8,3 milhões de litros, uma queda de 30% em relação ao mês anterior, mas 47% maiores que as de novembro/2019. Assim, o saldo da balança comercial de lácteos foi de -180 milhões de litros (em equivalente leite), uma queda de 7% no déficit quando comparado a outubro/20.

Gráfico 1. Saldo da balança comercial brasileira de lácteos, 2017 a 2020.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT

As importações em 2020 se mantiveram em elevados patamares na segunda metade do ano, resultado de um mercado com baixa disponibilidade de leite e derivados. Ainda, em julho e agosto, observamos um cenário aquecido e com altos preços para esses produtos, estimulando o fechamento de novos contratos. Apesar de setembro e outubro terem apresentado uma situação mais complicada, com demanda desaquecida e retração de preços no atacado, não foi verificada uma redução dos patamares para os importados. Por outro lado, a pouca disponibilidade de leite no Mercosul e produtos importados com preços menos competitivos podem afetar o fechamento de novos contratos.

Entre os produtos importados pelo Brasil, o leite em pó integral, o leite em pó desnatado e queijos foram aqueles com maior participação na pauta importadora em novembro. Deles, apenas o leite em pó desnatado apresentou aumento, com uma variação de 116% no volume importado. Outro produto que apresentou considerável aumento foi a manteiga, com variação positiva de 182% – refletindo a baixa disponibilidade de gorduras lácteas atualmente no mercado brasileiro.

Em relação às exportações, os produtos que têm maior participação no volume total exportado foram o leite condensado e o creme de leite, que juntos, representaram 52% da pauta exportadora. Porém, pode-se observar que houve retração significativa no volume vendido de leite condensado, em 49%. Entre os produtos com maior redução, se destacam o leite em pó desnatado (-100%), manteigas (-78%) e leite modificado (-58%). Apesar da queda das exportações em novembro/20, o volume, em equivalente-leite, foi 47% superior a novembro/2019 e, no acumulado do ano, o aumento é de 54%.

Na tabela 2, é possível observar as movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de novembro deste ano.

Tabela 2. Balança comercial láctea em novembro de 2020


Mapa promove capacitação nas plataformas e aplicativos agroclimáticos do Inmet

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove no dia 14 de dezembro, das 15h às 17h30, um minicurso virtual de capacitação nas plataformas e aplicativos agroclimáticos do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O evento é voltado para atender aos técnicos agropecuários, produtores rurais, profissionais do mercado de seguro rural e instituições financeiras, bem como gestores governamentais que executem políticas públicas voltadas ao setor agrícola.

No ano em que completou 111 anos, o Inmet lançou várias novidades na prestação dos serviços de previsão do clima e do tempo. Um novo portal foi criado e dois novos aplicativos estão facilitando o acesso da sociedade às informações agroclimáticas.

A coordenadora-geral de Meteorologia Aplicada, Desenvolvimento e Pesquisa do Inmet, Márcia Seabra, explica que o curso irá apresentar as ferramentas e produtos meteorológicos que podem auxiliar o agronegócio brasileiro. “Dentre as ferramentas destaca-se os aplicativos do Sistema de Suporte à Decisão Agropecuária (Sisdagro) e de Previsão de Tempo do Inmet, além do prognóstico climático de chuva e temperatura para o primeiro trimestre de 2021”, finaliza.
"Os serviços agroclimáticos prestados pelo Inmet são importantes na gestão de riscos do agronegócio e fundamentais para apoiar o setor agrícola em suas decisões de planejamento e manejo agropecuário”, diz o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola.

Para participar do evento, basta acessar no dia e horário agendados a seguinte plataforma Teams que pode ser acessada clicando aqui.

Os interessados não precisam realizar inscrições, mas é recomendado que baixem os aplicativos e conheçam os boletins e informativos do portal do Inmet.

O aplicativo INMET de previsão do tempo está disponível nas versões para Android e IOS.

O aplicativo SISDAGRO está disponível, por enquanto, apenas na versão para Android. Portal do Inmet

Os Boletins mensais agroclimáticos podem ser acessados aqui em torno do dia 10 de cada mês

Os Informativos meteorológicos semanais podem ser acessados aqui.

Previsão do Tempo: O Inmet disponibiliza um aplicativo de Previsão do Tempo com diversas funcionalidades e informações meteorológicas. Além da previsão de tempo para todo o Brasil, o aplicativo oferece informações em tempo real de todas as estações meteorológicas do instituto, imagens de satélite, mapas de previsão numérica do tempo e imagens de radar meteorológico.

O grande diferencial do aplicativo são os avisos meteorológicos. Sempre que um aviso meteorológico for emitido para a região do usuário, uma notificação será enviada diretamente para o celular com as informações do tipo de aviso, severidade e duração.

Sisdagro: O Sisdagro foi desenvolvido com o objetivo de apoiar usuários do setor agrícola em suas decisões de planejamento, monitoramento e tomadas de decisão. O seu público-alvo é constituído por produtores e extensionistas rurais, técnicos agropecuários e agrônomos, pesquisadores e gestores governamentais que executam políticas públicas voltadas ao setor agrícola.

O sistema oferece ferramentas para o monitoramento das condições agrometeorológicas vigentes até a data da consulta ao sistema, bem como condições previstas para os próximos cinco dias. Estas ferramentas fazem uso, em geral, de informações meteorológicas registradas em uma rede de estações do Inmet, bem como de dados obtidos pelo modelo de previsão numérica do tempo, referentes às variáveis: temperatura do ar, precipitação, umidade relativa do ar, velocidade e direção do vento e radiação solar.

Inmet: Desde 1909, o Instituto é responsável por monitorar e gerar informações meteorológicas; elaborar e divulgar em nível nacional a previsão do tempo; promover a execução de estudos e levantamentos climatológicos aplicados ao setor agrícola; acompanhar a evolução dos fenômenos climáticos El Niño e La Niña; coordenar, elaborar e executar programas e projetos de pesquisas agrometeorológicas; coordenar e operar as redes de observações meteorológicas e de transmissão de dados; entre outras funções.

Além disso, o Inmet representa o Brasil na Organização Meteorológica Mundial (OMM) e, por delegação da entidade, é responsável pelo tráfego das mensagens coletadas pela rede de observação meteorológica da América do Sul e os demais centros que compõem o Sistema de Vigilância Meteorológica Mundial. (As informações são do Mapa)

 

Leite/Europa

Observadores da Alemanha relataram que o período de menor produção de leite passou e a produção vem aumentando. A composição do leite também está melhorando. A tendência, em geral, é de que a produção de leite continue aumentando pelo menos até maio de 2021. A expectativa é de que esse padrão ocorra na maioria dos grandes países produtores de leite da Europa Ocidental.

As negociações do Brexit (União Europeia-Reino Unido) continuam em andamento. Se nenhum acordo for alcançado, no dia 1º de janeiro de 2021 os produtos que entram na UE procedentes do Reino Unido estarão sujeitos a procedimentos alfandegários completos, bem como procedimentos sanitários e fitossanitários, de acordo com a Eucolait. Os requisitos para produtos da UE que entram no Reino Unido terão um prazo de seis meses, para irem se adaptando, de acordo com o Modelo Operacional de Fronteiras do Reino Unido.

Na semana passada, foi alcançado um acordo para estabelecer uma transição da atual Política Agrícola Comum (PAC) e a futura PAC. A política atual expira no final de 2020. O acordo estende as regras existentes até o final de 2022.

Essa prorrogação permitirá que os países membros da UE continuem a fazer pagamentos diretos aos participantes do desenvolvimento rural.

A demanda por queijos no varejo tem sido bastante forte. Isso está sendo atribuído aos impactos do Covid-19 que estão levando as pessoas a fazerem suas refeições em casa. Em alguns casos as indústrias tiveram que recusar novos pedidos diante da falta de leite ou capacidade, ou de ambos.

As exportações de produtos lácteos pela Ucrânia de janeiro a setembro de 2020 estão abaixo das registradas no mesmo período do ano passado. As variações foram: Manteiga (-43,7%); Leite em pó desnatado (-27%); Leite em pó integral (-59,6%); e queijos (-21,1%), de acordo com o site CLAL. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Jogo Rápido

Vencedores do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo serão anunciados nesta terça-feira
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) anunciará, nesta terça-feira (08/12), às 14h, os vencedores da 6ª edição do Prêmio Sindilat de Jornalismo. Em função da pandemia, a entrega será realizada de forma virtual e poderá ser acompanhada através do Facebook do sindicato. Neste ano, o prêmio reconhece trabalhos nas categorias On-line, Impresso e Eletrônico. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o prêmio é de extrema importância, em especial neste ano, pois enaltece o trabalho realizado pelos jornalistas, que se mantiveram ativos para levar informação do campo à cidade. "Estamos muito contentes em promover mais uma edição do prêmio. Certamente, recebemos excelentes matérias sobre o setor lácteo, que ilustram muito bem os desafios e as conquistas do segmento ao longo do ano". (Assessoria de imprensa Sindilat)


 

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Porto Alegre, 04 de dezembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.361


6º Prêmio Sindilat de Jornalismo divulga finalistas

Foram conhecidos nesta sexta-feira (4/12) os finalistas do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Em reunião virtual, a Comissão Julgadora compilou suas avaliações nas categorias Impresso, Eletrônico e Online e apresentou os trabalhos mais bem colocados. Segundo a presidente da Comissão, a jornalista Vera Daisy Barcellos (Sindicato dos Jornalistas), foi uma honra representar o time, que também contou com os jornalistas Antônio Goulart (ARI), Gerson Raugust (Farsul) e Eduardo Oliveira (Fetag). A Comissão Julgadora também teve voto da equipe Sindilat.

Em um ano impactado pela pandemia de Covid 19, os participantes tiveram que driblar as restrições para manter a reportagem de campo. “Repórter tem que fazer entrevistas, contraponto e uma apuração criteriosa”, indicou a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do RS, ressaltando os critérios que fizeram o diferencial na escolha dos vencedores.

Neste ano, a entrega do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo será realizada de forma virtual. A live de anúncio dos vencedores será no dia 8/12, às 14h, por meio do Facebook do Sindilat.

Conheça os Finalistas:

Eletrônico
Alessandra Bergmann
Programa Campo e Batom
Reportagem: Pesquisadoras em silagem de colostro e mastite no gado leiteiro

Ellen Bonow
Programa Emater/RS
Reportagem: Programa de dieta para vacas em lactação está aumentando a produtividade do leite

Sandro Fávero
Rádio Guaíba/ Correio Rural
Reportagem: Pedido de socorro de produtora de leite repercute em todo país

Online
Alessandra Bergmann
Programa Campo e Batom
Reportagem: Pesquisadoras em silagem de colostro e mastite no gado leiteiro

Karen Viscardi
GaúchaZH
Reportagem: Leite A2A2 é opção para intolerantes e alérgicos à proteína do produto

Leonardo Vieceli
GaúchaZH
Reportagem: Preço do Leite sobe com mudança no consumo e dólar em alta

Impresso
Danton Jr
Correio do Povo
Reportagem: Área em transformação

Monica da Cruz
O Informativo
Reportagem: Investimento no bem-estar para garantir produção

Nereida Vergara
Correio do Povo
Reportagem: Do balde ao robô
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sindilat)


Chuvas diminuem nos próximos sete dias

Nos próximos dias, haverá a redução das chuvas e as temperaturas máximas ficarão ligeiramente mais amenas, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 20/2020 divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Emater-RS e Irga.

Na sexta-feira (4), a incursão do sistema de alta pressão deverá manter o tempo firme e as temperaturas mais amenas em grande parte do Estado; há possibilidade de ocorrência de chuvas isoladas no Litoral Norte e na divisa com Santa Catarina.

No sábado (5) e domingo (6), ainda ocorrerá chuva de forma isolada na Serra do Nordeste e no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Entre a segunda (7) e terça-feira (8), as instabilidades persistem em grande parte do Estado, onde ocorrerão chuviscos e garoas, exceto na faixa Leste e no Nordeste, onde poderá ocorrer chuva isolada.

Na quarta-feira (9), o tempo seco e as temperaturas em elevação vão predominar na maioria das regiões. Os totais de chuva previstos mais significativos deverão oscilar entre 25 e 40 mm na Serra do Nordeste, no Litoral Norte e em parte do Alto Uruguai. Nas demais regiões do Estado, os valores deverão variar entre 0 e 20 mm.

O boletim também avalia as condições atuais das culturas de feijão primeira safra, milho, ovinos e bovinos de corte, bovinos de leite, mel e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Fonte: SEAPDR)

Leite/América do Sul

A produção de leite na América do Sul está, sazonalmente, em declínio com as altas temperaturas de verão reduzindo o conforto animal. Ainda assim, o volume de leite é descrito como adequado para atender a maioria das necessidades da indústria de processamento de alimentos, particularmente na Argentina e Uruguai.

Por outro lado, no Brasil, o volume de leite está bem abaixo da forte demanda das indústrias domésticas de processamento. Em termos de continente, o nível de consumo de produtos lácteos tem sido resiliente e forte, mesmo com novos bloqueios devido ao Covid-19, um movimento preventivo que evita qualquer excesso de oferta de leite cru.

Portanto, menos consumo de leite está equilibrando os estoques das indústrias em comparação com alguns meses atrás. Continua intensa a comercialização de leite em pó e queijos para o Brasil, Argélia e Rússia, mas os estoques estão limitados.

Em termos de clima, La Niña provoca condições climáticas diversas em todo o continente, mas, a qualidade e quantidade das forrageiras foram afetadas marginalmente, pelo menos até agora. No entanto, o plantio de soja e milho está atrasado devido ao clima muito seco ou muito chuvoso nas principais regiões agrícolas. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

AME


Jogo Rápido
Publicada resolução que permite a terceirização de aquisição de alimentos do PNAE
Alimentação Escolar – O Ministério da Educação - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação publicou hoje, no Diário Oficial da União, a RESOLUÇÃO Nº 20, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2020 alterando a Resolução/CD/FNDE nº 6, de 8 de maio de 2020, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. Esta resolução altera o cardápio e as formas de licitação do PNAE e permite a terceirização da aquisição de alimentos. Acesse aqui a Resolução nº 20, de 2 de Dezembro de 2020 completa. (Fonte: DOU – Elaboração: www.terraviva.com.br)


 

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Porto Alegre, 03 de dezembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.360


PIB brasileiro sobe 7,7% no 3º trimestre, mas tem queda pontual no agro

Apesar da baixa no comparativo com o 2º semestre, o setor produtivo é o único com alta no acumulado do ano

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, cresceu 7,7% no terceiro trimestre, em relação ao período anterior. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta, 3, os números das Contas Trimestrais, essa é a maior variação desde o início da série em 1996, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas provocadas pela pandemia. O resultado indicou ainda que a economia do país se encontra no mesmo patamar de 2017, com uma perda acumulada de 5% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2019.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2019, o PIB, apresentou recuo de 3,9% e, em valores correntes, chegou a R$ 1,891 trilhão. Desse valor, R$ 1,627 trilhão em Valor Adicionado a Preços Básicos e R$ 264,1 bilhões em Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o crescimento ocorreu sobre uma base muito baixa, quando o país estava no auge da pandemia no segundo trimestre. “Houve uma recuperação no terceiro, contra o segundo trimestre, mas se olharmos a taxa interanual, a queda é de 3,9% e no acumulado do ano ainda estamos caindo, tanto a Indústria quanto os Serviços. A Agropecuária é a única que está crescendo no ano, muito puxada pela soja, que é a nossa maior lavoura”, disse.

No terceiro trimestre a Indústria cresceu 14,8% e os Serviços subiram 6,3%. Já a Agropecuária registrou queda de 0,5%. De acordo com o IBGE, a expansão do PIB no período foi causada, principalmente, pelo desempenho da Indústria, com destaque para o crescimento de 23,7% no setor de Transformação. Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos também cresceram (8,5%), como a Construção (5,6%) e as Indústrias extrativas (2,5%).

“Olhando pela ótica produtiva, o destaque foi a Indústria de Transformação, até pelo fato de ter caído bastante no segundo trimestre (-19,1%), com as restrições de funcionamento. A Indústria cresceu como um todo 14,8%, e a de Transformação 23,7%, mas voltamos ao patamar do primeiro trimestre”, observou Rebeca.

A variação negativa de 0,5% na Agricultura foi consequência de um ajuste de safra. “O destaque é o crescimento de 2,4% no acumulado do ano, ante uma queda de 5,1% da Indústria e 5,3% dos Serviços”, informou.

Serviços: O setor de Serviços, que foi destaque no resultado e têm o maior peso na economia, registrou alta em todos os segmentos: Comércio (15,9%), Transporte, armazenagem e correio (12,5%), Outras atividades de serviços (7,8%), Informação e comunicação (3,1%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (2,5%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%) e Atividades imobiliárias (1,1%).

A coordenadora lembrou que o setor caiu 9,4% no segundo trimestre e agora avançou 6,3%, mas ainda não recuperou o patamar do primeiro trimestre. A explicação é que houve uma queda tanto na oferta quanto na demanda. “Mesmo tendo sido retiradas as restrições de funcionamento, as pessoas ainda ficam receosas para consumir, principalmente os serviços prestados às famílias, como alojamento, alimentação, cinemas, academias e salões de beleza. O desempenho melhorou em relação ao segundo trimestre, mas ainda não voltou aos patamares antes da pandemia”, apontou.

Consumo das famílias: Rebeca observou ainda que o consumo das famílias (65%) – o que mais pesa pela ótica da despesa -, teve expansão de 7,6%, resultado que é muito parecido com o do PIB. O indicador havia caído 11,3% no segundo trimestre, mas no terceiro, o consumo de bens subiu bastante, especialmente, bens duráveis e bens alimentícios da cadeia agroalimentar. “O consumo de serviços teve crescimento, mas foi bem menor do que a queda anterior, pois as famílias não voltaram a consumir no patamar anterior à pandemia”, indicou.

Investimentos: Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) subiram 11%, mas neste caso também, o desempenho está relacionado à base de comparação com o segundo trimestre em que havia caído 16,5%. “No acumulado do ano, a queda é de 5,5%. E o país ainda tem investimento em equipamentos importados e como o dólar está alto, influencia para baixo”, afirmou a coordenadora. (CANAL RURAL)


Inovações da cadeia leiteira e reflexos da pandemia pautam palestras

O processamento de leite nas indústrias foi o tema central do III Fórum Internacional do Agronegócio, realizado no dia 26 de novembro, com transmissão online pelo Youtube e via plataforma Zoom. O evento objetivou a apresentação de cases e novas tecnologias utilizadas mundialmente no setor agro, segmento chave na economia brasileira, especialmente no Estado do Rio Grande do Sul. Além de um panorama global do setor, os reflexos da pandemia na cadeia produtiva também receberam atenção.

Realização do Comitê Agro da Câmara Brasil-Alemanha, com apoio da Cooperativa Languiru e Ministério Alemão de Economia e patrocínio de Banrisul, o ciclo de palestras abordou “Perspectivas do cenário lácteo 2020-2021”, apresentado pelo secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini; “Rastreabilidade na cadeia de leite: case Leite Languiru Origem”, com a Dra. Katherine Helena de Oliveira Matos, consultora da SIG Combibloc; “As boas práticas na fazenda”, detalhadas pelo gerente de fomento do Setor de Leite da Cooperativa Languiru, Mauro Aschebrock; e “Soluções Banrisul para o Agronegócio”, com o Superintendente Executivo da Unidade de Expansão de Agronegócios, Fouad Fabio Said.

Troca de experiências: O diretor executivo da Câmara Brasil-Alemanha, Dietmar Sukop, lembrou a edição anterior do Fórum, sediada pela Languiru em 2019. O presidente da cooperativa teutoniense, Dirceu Bayer, destacou a importância da cadeia produtiva do leite para a pequena propriedade, característica na área de atuação da Languiru. “O leite representa aproximadamente 95% do nosso quadro social. Nesse contexto, a tecnificação das propriedades rurais é essencial para a sucessão rural e ganhos em eficiência e qualidade, aliada à evolução nos processos industriais.”

Cenário: A pandemia desafiou toda a cadeia leiteira em 2020, cenário que segue indefinido para o próximo exercício. Palharini falou de momentos de insegurança, com dificuldades para a indústria, mas defende o fortalecimento do agronegócio brasileiro diante da crise. “A cadeia láctea responde por 2,81% do PIB do Estado, equivalente a cerca de R$ 13,5 bilhões; somos o terceiro maior produtor de leite do país, com 4,27 bilhões de litros/ano; produtores de leite estão presentes em 98,8% dos municípios gaúchos”, enumerou, apresentando tabela comparativa de produção e enaltecendo indicadores do Vale do Taquari, “muito próxima de índices dos Estados Unidos e Europa”. Por outro lado, alertou para a redução no número de produtores. “Mais de 33 mil deixaram a atividade entre 2015-2019.”

Palharini também mencionou as importações de leite da Argentina e do Uruguai. “Nossa cadeia leiteira precisa ser mais competitiva, seguindo o exemplo da avicultura e suinocultura nesse aspecto”, disse. Ainda mostrou preocupação com a forte estiagem. “A safra 2019-2020 foi muito prejudicada, temos perda de produção.” Também citou a necessidade da implantação de políticas de estado com apoio de entidades empresariais para o desenvolvimento de projetos, como o de irrigação; e questões relacionadas à reforma tributária no Estado, que prevê redução de créditos.

Mundo digital: Katherine abordou o pioneirismo da SIG e da Languiru com a rastreabilidade digital do leite. “Isso promove segurança e transparência na cadeia de alimentos. Especialistas afirmam que veremos mais mudanças na produção de alimentos na próxima década do que nos últimos 30 ou 40 anos. O avanço da tecnologia torna a produção de alimentos mais digitalizada”, enumerou.

A pandemia também trouxe consequências e acelerou tendências. “65% dos consumidores querem conhecer e saber a origem e processos de produção. Isso valoriza as marcas que compartilham, que contam a história dos seus produtos. O consumidor está muito mais conectado.” Valorizou o alto grau de diferenciação do Leite Languiru Origem, “de altíssimo valor agregado e qualidade superior, que usa a rastreabilidade para conversar com o consumidor e comprovar o seu valor, ao mesmo tempo que fortalece o orgulho dos produtores, fazendo a conexão deles com os consumidores da marca”.

Boas práticas: Antes mesmo da Instrução Normativa 77 (2018) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no ano de 2015 a Languiru implantou o programa de Boas Práticas na Fazenda (BPF), um conjunto de atividades, procedimentos e ações adotadas na propriedade rural com a finalidade de obter leite de qualidade e seguro ao consumidor, que englobam desde a organização da propriedade, suas instalações e equipamentos, bem como formação e capacitação dos responsáveis pelas tarefas cotidianas.

“É preciso atenção desde o início da cadeia produtiva, pois ao longo do processo não é possível recuperar a qualidade. Com o BPF, além da qualidade, primamos pela segurança de todo processo, a sustentabilidade e o bem-estar dos animais e das pessoas. É possível mudar a ‘fotografia’ da propriedade rural com a organização de processos aliada ao acompanhamento técnico”, explicou Aschebrock.

O gerente de fomento igualmente valorizou a inovação tecnológica no campo, mencionando os investimentos dos produtores de leite em ordenha robotizada e outras ferramentas. “Com todos os ‘atores’ envolvidos na cadeia produtiva fazendo a sua parte, é possível a entrega de um produto de grande qualidade. Inclusive, a Languiru bonifica financeiramente os produtores a partir de índices técnicos de qualidade da matéria-prima”, concluiu.

Crédito: Encerrando o ciclo de palestras, Said valorizou o agronegócio gaúcho. “Somos o 6º Estado com maior valor bruto da produção agropecuária, o 3º na produção de grãos, o 4º de maior receita pecuária e o 2º nas exportações do agro. A receita da cadeia agropecuária em 2019 foi de R$ 192 bilhões, o equivalente a 40% do PIB gaúcho.”, concluiu. (Languiru)

 

 

Preço do leite ao produtor deve cair 2% em 2021, diz Rabobank

O Rabobank acredita que, em 2021, o preço médio do litro do leite fique em torno de 2% abaixo do observado em 2020. Segundo o analista de mercado do banco Andrés Padilla, a demanda será impactada pela retirada do auxílio emergencial e, a depender das condições climáticas no início do ano, o preço do leite pode ser menor.

“Apesar do cenário de estiagem no Brasil, se o preço produtor se manter nos patamares atuais, a produção deve crescer moderadamente na primeira metade do ano, o que deve resultar em preços menores ao produtor médio. Essa crescimento deverá ser impulsionado por Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, mas principalmente por conta dos estados do Sul”, diz.

Segundo Padilla, mesmo com altas dos insumos e custos de alimentação do gado leiteiro, a produção no primeiro semestre deve crescer. “Mesmo com esse custo de produção elevado, ainda há uma margem vantajosa com o preço pago ao produtor em torno de R$ 2 por litro. Nosso cálculo prevê que a margem de lucro do produtor no começo de 2021 estará acima do que era no começo de 2020”, finaliza. (Canal Rural)


Jogo Rápido

Fórum Estadual de Vigilância Contra Febre Aftosa
Aconteceu hoje o Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa que teve o objetivo de mostrar as medidas que estão sendo adotadas para alcançar o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal como área livre de febre aftosa sem vacinação e as perspectivas de mercado para o setor produtivo da carne, na visão dos setores público e privado. A realização do evento integra as atividades de implementação do Plano Estratégico para a evolução do status sanitário de Febre Aftosa no Rio Grande do Sul. Para assistir o evento na íntegra, clique aqui. (Seapdr adaptado Sindilat/RS)


 

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Porto Alegre, 02 de dezembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.359


Pesquisa pode aumentar lucro em laticínios com melhor aproveitamento dos soros lácteos

Um estudo pode revolucionar a cadeia produtiva do leite. A pesquisa da Universidade do Vale do Taquari – Univates, sediada em Lajeado (RS), busca um melhor aproveitamento dos soros lácteos, agregando valor aos produtores de queijo. Os processos biotecnológicos de produção da enzima recombinante B-galactosidase, também denominada de lactase, terão seus custos reduzidos.

O estudo foi conduzido pela estudante Francielle Herrmann Mobayed, do Curso de Engenharia Química. Foi possível verificar que o permeado do soro de queijo foi eficiente para obtenção da lactase recombinante, sendo uma forma alternativa de agregar valor a esse subproduto lácteo. “Atualmente os insumos utilizados como indutores da produção da lactase têm custo elevado, e com os soros lácteos diminuímos o valor em quase 90%, já que a maior parte do volume gerado desses subprodutos pelas indústrias é descartada, ou utilizada na alimentação animal”, relata.

O estudo pode gerar impacto positivo na indústria, inibindo o descarte do soro. Se as indústrias destinarem esses soros para a estação de tratamento de efluentes, serão necessários investimentos para o adequado tratamento antes do descarte nos corpos hídricos”, reitera a professora Claucia Fernanda Volken de Souza, orientadora do projeto.

A enzima B-galactosidase é utilizada na hidrólise (processo de quebra de uma molécula em presença de água) da lactose. Esse processo é importante na indústria de laticínios, na preparação de leite e produtos lácteos com baixos teores de lactose, além de suplementos alimentares consumidos por indivíduos intolerantes à lactose.

As B-galactosidases são amplamente distribuídas em sistemas biológicos, como microrganismos, plantas e animais, sendo os microrganismos considerados fontes mais adequadas para aplicações industriais devido ao elevado rendimento, fácil manipulação e redução nos custos de aplicação, além de as enzimas obtidas por microrganismos apresentarem maior estabilidade às condições operacionais. Para a realização da pesquisa, a estudante produziu a B-galactosidase recombinante utilizando duas cepas de bactérias.

O trabalho foi publicado na revista internacional Biotechnology Letters, referência em pesquisas desenvolvidas em grandes universidades do mundo. (As informações são do Agrolink.)


Programa de Sementes Forrageiras abre inscrições

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) abre, a partir de 01/12, a nova edição do Programa de Sementes Forrageiras. Até o dia 11, os agricultores podem apresentar sua manifestação de interesse por sementes. Os recursos, de R$ 5,3 milhões, poderão ser utilizados para aquisição de sementes de espécies forrageiras de inverno e/ou verão.

Cerca de 15 mil famílias de agricultores e pecuaristas familiares vão poder utilizar esses recursos para implantação de pastagens, utilizadas na alimentação dos rebanhos. O acesso dos agricultores deverá ser feito por meio de suas cooperativas, associações e sindicatos, beneficiando exclusivamente os produtores das cadeias produtivas de leite e pecuária de corte.

Por se tratar de financiamento por meio do Feaper (Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais), não é possível que outros órgãos públicos como prefeituras municipais acessem o recurso, mas o município poderá dar o apoio organizacional necessário para que as entidades que representam os agricultores participem do programa.

“A antecipação do Forrageiras é uma resposta às demandas apresentadas pelas entidades em virtude da nova estiagem que já assola diversas regiões do Estado. Está ação trará alívio aos produtores gaúchos que já contarão com sementes de inverno e verão nesta edição”, destaca o secretário Covatti Filho.

“A confirmação dos recursos e abertura do Programa, já em dezembro, traz uma melhoria fundamental nos resultados, principalmente para os agricultores que serão beneficiados com um calendário muito mais favorável, tanto para o processo de compra das sementes, como para a implantação das pastagens”, afirma Jonas Wesz, chefe da Divisão de Sistemas Produtivos da Secretaria.

As regras: Para participar do programa, a entidade (cooperativa, associação ou sindicato) deve enviar Ofício de Manifestação de Interesse que está disponível clicando aqui. Esse documento deverá ser preenchido, assinado e enviado exclusivamente por e-mail para leitegaucho@agricultura.rs.gov.br

Mais informações e o material completo do Programa de Sementes Forrageiras edição 2020/2021 podem ser acessados na aba oficial do Programa que pode ser acessado clicando aqui. (SEAPDR)

 

 

Estudo mensura retorno de aposta em soluções digitais

Inovar é correr riscos. E, embora não se tenha dúvida de que esse é o caminho para fomentar grandes transformações no agronegócio, um estudo da consultoria McKinsey com 100 empresas que atuam em segmentos que vão de proteção de cultivos à equipamentos nos Estados Unidos mostrou que menos de 40% delas - que vêm investindo em tecnologias digitais para o campo ao longo dos últimos 20 anos - acreditam que tiveram retorno financeiro positivo com isso. Maduro, esse mercado naquele país serve de referência para outras potências agrícolas, como o Brasil.

De acordo com os resultados do estudo, o percentual de sucesso das empresas variou de acordo com os diferentes ramos. O de equipamentos teve o pior desempenho (22%), enquanto o de sementes e proteção de cultivos, o melhor (42%). No meio do caminho ficaram segmentos como varejo e distribuição de insumos (36%) e fertilizantes.

Conforme os autores, três fatores foram cruciais para o desempenho das companhias, que são em boa parte multinacionais. Foram eles: atenção da diretoria à agenda digital, estratégia de negócios clara para novos lançamentos e investimentos em escala.

Na missão de priorizar essas tarefas, 67% das empresas falharam em implementar pelo menos duas ou todas elas. Das companhias que tiveram sucesso, 55% receberam forte apoio da diretoria e 17% um apoio mínimo ou limitado para fazer suas ideias rodarem. Apenas 55% revelaram ter uma estratégia de negócios, enquanto 20% não tinham sequer um plano desenhado ou tinham somente um esboço mínimo dele. Entre essas mesmas companhias - as bem-sucedidas -, 42% investiram mais de US$ 100 milhões na estratégia digital ao longo dos últimos cinco anos.

O gargalo parece estar, conforme o estudo, na falta de preparo e planejamento para lidar com os produtos digitais. Mas, diante da constatação de que até mesmo empresas com todos os ingredientes na mesa para fazer uma boa limonada não tiveram sucesso na extração do melhor de suas estratégias, uma hipótese considerada é também que pode ter faltado a prova de conceito para os produtos digitais ou teste de múltiplas abordagens de cobrança pelas soluções.

A forma de geração de caixa mais adotada foi baseada na coleta de dados digitalmente para conversão de novos negócios (44%), um modelo indireto de captação de recursos. Outro modelo popular entre as companhias pesquisadas pela McKinsey foi o de cobrança de uma tradicional taxa fixa pelo serviço, ou de uma assinatura com valor proporcional à área de prestação do serviço (36%). A oferta gratuita de ferramentas (25%) associada a produtos do portfólio, com o intuito de ampliar vendas ou reter clientes, foi a menos utilizada.

O estudo da consultoria conclui que para avançar no processo de transformação digital é preciso, entre outras coisas, definir metas e monitorá-las, além de estabelecer planos que tenham escalabilidade, colocando os projetos nas mãos de equipes focadas na sua realização, com talento para atuar com o digital e agilidade na forma de trabalhar. “A agricultura está pronta para a reinvenção digital e, com a abordagem certa, as empresas ao longo de toda a cadeia podem agregar valor extraordinário aos seus investimentos”, afirmam os autores do trabalho. (As informações são do Valor Econômico)


Jogo Rápido

LIVE RESÍDUOS DE ANTIBIÓTICOS - Regulamentação e indústria
Em dezembro, a CCPR dá início à campanha de combate aos resíduos de antibióticos no leite. E a primeira ação da campanha será na próxima quarta-feira, dia 2, a partir das 19h! Vamos transmitir uma super live no canal do Youtube da CCPR com especialistas do mercado. Eles vão apresentar TUDO sobre o assunto e contribuir para ampliar o debate sobre esse importante tema! Anote em sua agenda e não perca essa grande oportunidade! Para resultados melhores, só com Tudo nos Conformes. (CCPR OFICIAL)


 

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Porto Alegre, 01 de dezembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.358


Sérgio Souza assume a Frente Parlamentar da Agropecuária em 2021

O deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR) vai presidir a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na gestão 2021/2022. Atual vice-presidente do colegiado, que reúne mais de 200 deputados e senadores, Souza substituirá o gaúcho Alceu Moreira (MDB-RS), que ocupa a presidência há quase dois anos. O parlamentar paranaense foi escolhido durante eleição realizada nesta terça-feira (1/12).

Sérgio Souza vai coordenar a articulação para aprovação de projetos e de propostas de interesse do setor agropecuário na Câmara dos Deputados e no Senado. Garantir segurança jurídica ao homem do campo e à ampla cadeia industrial do setor é uma das pautas que serão trabalhadas em sua gestão em conjunto com todas as instâncias do Poder Judiciário. “Queremos desmistificar que o campo faz mal à natureza e à saúde do ser humano como tem sido pregado por alguns grupos", afirmou. Para ele, esse será um dos grandes desafios de sua gestão, que será focada na harmonização e no diálogo do Legislativo com todos os Poderes.

O presidente eleito da FPA tem amplo trânsito nas duas Casas do Congresso Nacional, o que deve facilitar essa atuação na presidência da FPA. Advogado com especialização em Direito Eleitoral, Sérgio Souza é natural de Ivaiporã (PR). A ligação com o setor rural faz parte de sua trajetória. Na Câmara dos Deputados, presidiu a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


GDT – Global Dairy Trade

Fonte: Global dairy trade – adaptado Sindilat/RS.

 

Cooperativa e Secretaria de Estado investem na capacitação de jovens para o empreendedorismo

Projeto envolve Centros da Juventude de Porto Alegre

No dia 24 de novembro foi dado o “pontapé inicial” do projeto “Na cozinha com a Languiru”, edição especial “Centros da Juventude – preparando novos Chefs”. O projeto é desenvolvido com a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Governo do Estado, por meio do seu Programa de Oportunidades e Direitos. Envolvendo Centros da Juventude da capital, teve os primeiros encontros realizados na Lomba do Pinheiro e Vila Cruzeiro.

A iniciativa busca ampliar as regiões com iniciativas sociais da cooperativa, com foco na divulgação do variado mix de produtos Languiru em diferentes momentos, desde pratos triviais até os mais requintados. Por meio de oficinas de culinária, a cooperativa leva dicas, conceitos e receitas que os participantes poderão reproduzir em casa, com a família, além de apresentarem sugestões para incrementar o seu preparo.

Os integrantes desses Centros da Juventude que participam do projeto recebem todo o material da Languiru, inclusive os insumos, para aprender a preparar diferentes receitas, com o acompanhamento da chef Christiana Garcia, da escola de gastronomia Casa de Chá. As oficinas de culinária e gastronomia também são acompanhadas por equipe de suporte da Languiru.

“A Languiru quer estar cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. Valorizamos o processo de formação, a educação e a inovação desenvolvem o empreendedorismo, criam novas oportunidades”, avalia o presidente da Languiru, Dirceu Bayer.

“O que a cooperativa já faz queremos replicar para outros lugares. Boas ideias podem refletir em grandes resultados, no desenvolvimento de novos talentos e novas lideranças. Temos muitos desafios e os jovens são vistos como ‘porta’ da transformação”, ressalta o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Estado, Mauro Luciano Hauschild.

Preparando novos chefs: O projeto “Na cozinha com a Languiru”, em edição especial com os Centros da Juventude de Porto Alegre, prepara novos chefs em gastronomia. Objetiva dar a sua contribuição para a melhoria da qualidade de vida, além da formação pessoal e profissional de jovens em situação de vulnerabilidade social. Mais que a formação de cidadãos, a iniciativa ainda tem a pretensão de auxiliar esses jovens para o ingresso no mercado de trabalho, como em restaurantes e padarias, e estimular o empreendedorismo, por meio da criação e formalização de seus próprios negócios e produtos na área da alimentação.

O projeto é desenvolvido em parceria com o Governo do Estado. Nesse primeiro momento serão priorizados jovens que demonstram desejo especial pela área gastronômica, que aprendem a preparar pratos especiais com produtos Languiru, como leite e cortes de aves e suínos. O curso, com duração de aproximadamente quatro meses, terá 12 encontros – seis no Centro da Juventude da Lomba do Pinheiro e outros seis no Centro da Juventude da Vila Cruzeiro, em Porto Alegre. (Languiru)


Jogo Rápido

Vencedor do Ideas For Milk será revelado dia 10/12
A Melhor Solução para a Cadeia do Leite, fase final da quinta edição Ideas for Milk – Desafio de Startups, foi antecipada para o dia 10/12. Promovida pela Embrapa Gado de Leite, os projetos inscritos, vindos de 13 estados brasileiros e Luanda, na Angola, já estão sendo avaliados pelos principais atores do agronegócio brasileiro. No dia da final, as seis startups finalistas, previamente selecionada, responderão a três perguntas da banca avaliadora ao vivo. E o primeiro lugar será definido considerando o material enviado e também as respostas dos questionamentos. “Criamos uma banca de avaliadores extremamente múltipla. Pesquisadores, empresários do setor, produtores de leite, comunicadores especializados e analistas da Embrapa estão super envolvidos em uma análise cuidadosa. E sei que o trabalho está árduo porque as propostas de 2020 estão muito consistentes e viáveis. Isso é resultado do amadurecimento do movimento Ideas For Milk nesses cinco anos” comemora Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. A expectativa é grande não só entre os competidores. O setor aguarda as soluções para os desafios do leite 4.0. Cerca de 50% das iniciativas finalistas estão hoje no mercado. Para Bruno Carvalho, gerente de transferência de tecnologia da Embrapa Gado de Leite, é um bom sinal as finais estarem cada vez mais disputadas: “Temos percebido propostas mais competitivas e organizadas a cada ano. A qualidade das iniciativas finalistas mostra que as ideias têm sido viabilizadas para serem negócios de impacto. E toda a cadeia ganha quando a inovação se torna uma realidade no setor” comenta. (Milkpoint)


 

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Porto Alegre, 30 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.357


No verão, vacas podem superaquecer e perder 30% da produtividade

O estresse térmico também afeta a qualidade do produto e diminui a taxa de prenhez das matrizes, de acordo com a Embrapa

Com a aproximação do verão, é imprescindível que produtores de leite redobrem os cuidados na hora do manejo das vacas. Conhecido como estresse térmico, o aumento da temperatura interna dos animais pode provocar perdas de até 30% na produtividade, de acordo com a Embrapa Gado de Leite.

A pesquisadora da entidade Maria de Fatima Avila diz que a temperatura prejudicial pode variar muito entre uma raça e outra, mas, em média, os animais começam a superaquecer a partir de 31 ºC. “Esse índice depende de vários fatores, como raça e a capacidade do animal na produção de leite. Vacas da raça holandesas, por exemplo, são pouco tolerantes ao calor e isso provoca um aumento de estresse no animal”, afirma.

Outros problemas nas vacas: Segundo a pesquisadora, além do impacto na produção de leite, o estresse térmico também pode desencadear outros problemas no rebanho, como alteração na qualidade e na composição do leite e até mesmo prejuízos na reprodução.

Algumas reações fisiológicas que também podem acontecer são: diminuição de ingestão de alimentos ou alteração do padrão de ingestão; mudança da temperatura retal ou da frequência respiratória; e até mesmo maior procura por água.

Estudo publicado pela Embrapa em setembro de 2017 mostra que, no Brasil, a taxa de prenhez de vacas holandesas diminui de 72% no inverno para 46% no verão. Em vacas leiteiras mestiças, em piquetes ou semiconfinadas, a taxa de prenhez passou de 43% para 26,9%.

Sem perdas: Para evitar perder produtividade e até mesmo de vacas por conta do calor excessivo, a pesquisadora recomenda algumas ações. “É muito importante que o produtor esteja sempre atento aos sinais dos animais. Além disso, para aqueles que possuem criação de gado, garantir sombreamento, alimentação de boa qualidade e água em abundância é primordial. Recomendamos também que o pecuarista disponibilize mais de uma fonte de água para os animais”, diz Maria de Fatima.

De acordo com ela, a hidratação em épocas quentes deve ser priorizada após a ordenha e nas horas quentes do dia.

Para vacas confinadas, o produtor também deve seguir atento. “O local precisa ser climatizado na temperatura ideal e é muito importante sempre oferecer alimentos mais frescos aos animais, para estimular a ingestão dos mesmos”.

Outro ponto de atenção é o controle de lama nos corredores de passagem, que também é muito importante no verão, já que o registro de chuvas é mais comum nessa época do ano.

“Atenção também ao controle de insetos próximos às vacas. Isso porque o movimento de afastar moscas pode elevar ainda mais o calor”, acrescenta. (Canal Rural)


Conseleite/PR: projeção do preço do leite a ser pago em dezembro tem queda de 4,91%

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 27 de Novembro de 2020 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite projetados para Novembro de 2020, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (As informações são do Conseleite/PR)

 


Conseleite/SC
A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 30 de Novembro de 2020 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Outubro de 2020 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2020. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

Períodos de apuração
Mês de Setembro/2020: De 31/08/2020 a 04/10/2020
Mês de Outubro/2020: De 04/10/2020 a 01/11/2020
Decêndio de Novembro/2020: De 02/11/2020 a 26/11/2020

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)


Jogo Rápido

Elegê é agraciada com o prêmio Carrinho Agas 2020
A Elegê, que integra o escopo de marcas da Lactalis do Brasil, será agraciada com o troféu Carrinho Agas 2020, na categoria Melhor Fornecedor de Leites. A premiação, concedida pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), destaca produtos nas gôndolas dos supermercados gaúchos a partir de avaliação de diversos critérios. O evento é considerado um dos mais tradicionais do varejo nacional, almejado por muitas empresas da indústria que trabalham com o setor no Estado. Segundo o gerente comercial da Elegê, Jairo Rocha, a premiação é resultado de um trabalho permanente focado no atendimento das demandas das famílias por um alimento saudável e de qualidade, assim como no comprometimento com os estabelecimentos com os quais atua. “A Elegê é uma marca forte, com muita tradição nos mercados em que está presente. A marca é uma estilização do ‘L’ e do ‘G’, que significa Leite Gaúcho. O reconhecimento no Carrinho Agas é o resultado disso tudo, ou seja, confiança no produto que está nas gôndolas dos supermercados e preferência por parte dos consumidores”, afirma o executivo. A pesquisa para definir os vencedores deste ano iniciou em outubro. Ao todo, 26 marcas entre vários segmentos integram a lista de agraciados. A escolha final ocorreu através de votação direta por parte dos 200 maiores supermercados do Rio Grande do Sul, que levaram em conta critérios como responsabilidade social na pandemia, share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega. O segmento de supermercados no RS conta com 4,9 mil lojas e emprega diretamente 104 mil pessoas. O faturamento bruto do setor em 2020 deverá atingir os R$ 35 bilhões, representando cerca de 7% do PIB Estadual e 41% do total faturado pelo setor na Região Sul do País. A solenidade de premiação nesta segunda-feira (30/11), a partir das 21h30, de forma virtual. O recebimento dos troféus poderá ser acompanhado pelo canal da Agas no Youtube. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


 

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Porto Alegre, 27 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.356


3° Fórum do Agronegócio aborda cenários e cases do segmento lácteo

O 3 ° Fórum Internacional do Agronegócio, evento promovido de forma online pela Câmara Brasil – Alemanha nesta quinta-feira (26/11,) teve suas atenções voltadas ao segmento lácteo nesta edição. Representantes de entidades do setor, do sistema financeiro, laticínios e empresas de tecnologia estiveram presentes no debate.

O secretário-executivo do Sindicato da indústria de Lácteos e Derivados do RS (Sindilat), Darlan Palharini, participou do fórum e apresentou um balanço e perspectivas para a cadeia produtiva em 2020 e 2021. “Este ano foi desafiador, e o agronegócio saiu fortalecido pela sua importância econômica e social”, afirmou Para 2021, o dirigente prevê que o setor enfrentará mais um desafio, este já conhecido dos gaúchos; a estiagem, fenômeno climático que se repete no Estado com uma frequência de cinco episódios a cada 10 anos. De acordo com Palharini, é preciso uma política de Estado para garantir acesso de agricultores à irrigação. Para isso, o Sindilat, em conjunto com outras entidades do setor e representantes do meio empresarial vem discutindo a construção de uma proposta permanente para fazer frentes às frequentes estiagens.

Outro grande desafio em curso é a Reforma Tributária, em que o setor está mobilizado para tentar garantir a manutenção dos créditos presumidos que tanto tem fomentado a atividade e contribuído para amenizar a guerra fiscal entre os demais estados produtores de leite e derivados. O alerta, segundo Darlan, vem também para impedir que o êxodo na atividade se repita. “Nos últimos anos foram mais de 35 mil produtores de leite que saíram da atividade no Rio Grande do Sul. Esta é uma questão social importante que precisa de atenção”, pontuou.
Darlan Palharini ainda apresentou estatísticas da produção nacional e da atividade leiteira. O país tem cinco grandes estados que concentram a maior parte da produção leiteira nacional, sendo o RS o terceiro em volume, com uma captação de 4,2 bilhões de litros computados em 2019. A Região Sul por sua vez, detém a maior fatia dessa produção, uma vez que os três estados figuram no ranking dos 5 maiores. O líder, Minas Gerais, apresentou no ano passado um volume de 9,4 bilhões de litros. “No nosso Estado, a cadeia láctea representa 2,81% do PIB gaúcho. São 242 empresas considerando todos os níveis de inspeções e 150 mil produtores”, elencou.

O presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, comentou sobre importante investimento da agroindústria, com sede em Teutônia (RS), com a aquisição de maquinários de grande porte em parceria com a alemã Claas, ação que acaba por beneficiar todo o contingente de associados. No entanto, o maior investimento da cooperativa nos últimos anos foi o sistema de rastreabilidade digital da produção, algo considerado inédito que coloca a cooperativa como case internacional nesta área.

O processo foi realizado junto com a SIG Combibloc, umas maiores fabricantes mundiais de sistemas de envase e embalagens cartonadas assépticas. A tecnologia empregada permite que consumidores conheçam mais sobre a qualidade do leite e a rastreabilidade a partir do processo de industrialização. A solução digital desenvolvida pela SIG Brasil utiliza um QR Code exclusivo por embalagem e outro por caixa, além de um código de barra por pallet, todos impressos durante a fabricação dos produtos lácteos na Languiru. Esses códigos garantem a rastreabilidade a partir da industrialização do leite até o ponto de venda, além de trazer informações sobre a qualidade da matéria-prima no seu processo de produção. Segundo a PhD em Engenharia de Alimentos Katherine de Matos, pesquisa recente mostrou que 65% dos consumidores querem saber a história do produto e a origem dos ingredientes utilizados em processos de fabricação. “Hoje, a ausência de rastreabilidade traz consequências graves aos processos produtivos”, afirmou, mostrando preocupação com os números de denúncias que chegam à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom). “São 7,3 milhões de recalls no setor de alimentos e bebidas, com um índice de produtos recolhidos de apenas 14,5%’, pontuou. Segundo ela, a pandemia elevou ainda mais a importância de processos de qualidade que têm na rastreabilidade um de seus pilares. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Sindilat participa do 10º Simpósio da Abiq

O Presidente Alexandre Guerra, o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, além de outros associados do Sindicato, estiveram presentes representando a entidade no 10º Simpósio da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq), que ocorreu na tarde de quinta-feira (26/11), de maneira virtual. Com cerca de 170 participantes, o evento teve como objetivo entender o panorama da produção e do consumo durante a pandemia de Covid-19, além de trazer novas estratégias para a indústria brasileira de queijos e iogurtes, expectativas e balanço do setor em 2020.

Com uma ampla apresentação de dados, Raquel Pereira, diretora da Kantar, empresa de consultoria e pesquisa, expôs o bom período que o setor queijeiro vive, mesmo em um ano de crise. O motivo do crescimento, afirmou ela, foi a permanência dos consumidores dentro de suas residências, o que proporcionou um aumento de 27% nos momentos de consumo, como os cafés da manhã e lanches durante o dia. "O que está por trás desse movimento é o prazer e a praticidade. Esses atributos estiveram mais conectados a esses momentos", pontuou. Durante a pandemia, de janeiro a setembro, os queijos estiveram presentes em mais de 4 milhões de novos domicílios brasileiros.

Mussarela, prato, coalho e minas frescal foram os tipos de queijo com maior alta no consumo. Esse último demonstra, segundo Raquel, um apelo aos alimentos saudáveis, outra tendência que deve ser observada pelas indústrias para o próximo ano. A diretora aconselhou, para 2021, que as empresas estejam atentas aos preços dos seus produtos, aumentem as regiões onde estão localizados e adentrem novos canais de compra, visto que o delivery também é uma crescente observada no período. "Marcas que entendem a fundo o consumidor conseguem crescer mesmo no cenário desafiador", destacou. O presidente da Abiq, Fábio Scarcelli, que conduziu o evento, afirmou que as indústrias devem manter o nível que está sendo trabalhado tanto do preço do leite ao produtor, quanto dos produtos. Ele destacou o aumento do consumo: "Isso foi muito bom, espero que venha pra ficar", celebrou.

A gravação completa do Simpósio será disponibilizada no a partir do dia 30/11 no site da Abiq.

 

Presidente da FPA entende que aprovação do PL da Recuperação Judicial é “grande vitória para o agro”

Foi aprovado no Senado Federal o Projeto de Lei nº 6303/2019, que altera a Lei de Falências e Recuperação Judicial. O objetivo da alteração na norma jurídica (Lei 11.101/2005) é esclarecer que o prazo de dois anos deve ser contado a partir do início da atividade. O objetivo da medida é facilitar e desburocratizar o acesso do produtor rural ao tratamento da recuperação judicial. O PL admitido no Senado, nesta quarta-feira (24), segue agora para sanção presidencial.

Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado Alceu Moreira entende que a compreensão do Senado em não modificar o mérito e aprovar o projeto da forma que foi enviado pela Câmara aos senadores foi, “certamente uma grande vitória do agro e principalmente uma vitória da segurança jurídica, com a redução de risco do crédito brasileiro”.

Ainda segundo Alceu Moreira, com a aprovação do Projeto de Lei 6303/2019 “melhora a qualidade de crédito. O custo do crédito está muito ligado ao risco, se não tem o risco o crédito fica mais barato”, entende o deputado.

O projeto segue a mesma linha da decisão proferida pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em novembro de 2018. Conforme ficou estabelecido, as dívidas constituídas por produtor rural durante o exercício da atividade rural sem inscrição na Junta Comercial poderão ser incluídas no processo de recuperação judicial.

Membro da FPA, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) destaca que o número de empresas inadimplentes deve ser pelo menos três vezes maior do que o esperado num cenário sem crise e esperam-se 3.500 pedidos de falência nos próximos meses, por conta da pandemia. “Se não preservarmos as empresas, não preservaremos os empregos”, declara a parlamentar.

A maior facilidade para o produtor rural obter a concessão da recuperação judicial facilitará a preservação de empregos e a manutenção da produção do sistema rural brasileiro. O senador Luis Carlos Heinze, também membro da FPA, julga como “um avanço para ajudar o Brasil”. Além disso, o parlamentar entende que a proposta aprovada “beneficia o setor agropecuário como um todo, pois ajuda na recuperação dos produtores rurais do país”.

Recuperação Judicial - é uma forma viabilizada pela Justiça de conceder às empresas com dificuldades financeiras maior prazo para negociação de dívidas. O objetivo é impedir danos causados à organização e aos colaboradores por um possível encerramento das atividades. (FPA)


Jogo Rápido

Chove em todo o Estado nos próximos dias
Nos próximos sete dias, o tempo chuvoso deverá predominar em todo o Rio Grande do Sul, com chuvas mais expressivas na Região Central, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 19/2020 divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em parceria com a Emater-RS e Irga. Na quinta-feira (26), a permanência do sistema de baixa pressão e a chegada de uma frente fria deixará o chuvoso em todo o RS. Na sexta-feira (27), o sistema frontal avança em direção a Santa Catarina, mas ainda há ocorrência de chuvas trovoadas isoladas na Metade Norte do Estado. No sábado (28) e domingo (29), um sistema de baixa pressão provocará pancadas de chuva e trovoadas isoladas sobre todo o Rio Grande do Sul. Entre a segunda-feira (30) e terça-feira (1º), as instabilidades persistem, principalmente no Oeste, Centro e Norte do Estado. Apenas na região Sul haverá redução das chuvas, porém o tempo nublado deverá persistir. Na quarta-feira (2), um sistema ciclônico atuará sobre o Estado ocasionado pancadas de chuva, acompanhas de rajadas de ventos e descargas atmosféricas no decorrer do dia. Os totais de chuva mais significativos previstos deverão oscilar entre 80 e 120 mm nas Missões, Depressão Central e na Serra do Nordeste. Nas demais regiões do Estado, os valores deverão variar entre 40 e 70 mm. O boletim também avalia as condições atuais das culturas de trigo, soja, milho e arroz. O documento completo pode ser consultado aqui.


 

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Porto Alegre, 26 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.355


Sindilat participa de reunião virtual do Conagro

O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) participou nesta quarta-feira (25/11) da reunião virtual do Conselho Nacional Agroindustrial (Conagro), que reuniu representantes de variadas entidades do agronegócio gaúcho. O encontro debateu o aumento do percentual da área irrigada de milho no Rio Grande do Sul. O presidente do Sindilat e coordenador da Conagro, Alexandre Guerra, considera necessário o diálogo com produtores, representantes do governo e de entidades para a expansão da área irrigada no RS. “Precisamos trabalhar estes dois projetos debatidos na reunião pois são importantíssimos pro desenvolvimento do setor, tanto irrigação quando o da logística, que se floram ainda mais nestes momentos de estiagem e aumento de custo de produção que afetam de forma direta na competitividade das nossas indústrias ligado ao setor Agro", destaca.

Hoje, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentados pelo presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do RS (FecoAgro/RS), Paulo Pires, apenas 10,07% da área total plantada com o grão no Estado é irrigada. O que faz com que as perdas em anos de estiagem, como foi 2020, sejam bastante significativas. A estimativa, de acordo com Pires, é que a safra de milho de 2020/2021 no Estado feche em cerca de 3,5 milhões de toneladas, em função da falta de chuva, o que representa um encolhimento bastante expressivo. Regiões representativas para a produção como Noroeste, Alto Uruguai e Missões foram bastante afetadas, contribuindo para essa projeção. “Quando a seca é atípica, isto é, quando não está chovendo nas épocas em que mais choveria, como em setembro e outubro, não tínhamos um histórico tão grande na quebra de milho. Esse ano, pela época da seca, achamos que vamos ter uma quebra muito significativa no milho”, afirma.

Otimista quanto à utilização dos sistemas de irrigação para driblar os efeitos da estiagem, Pires trouxe aos representantes o exemplo prático de São Luiz Gonzaga, no Noroeste do Estado. Em julho de 2012, quando na época atuava na Coopatrigo, o dirigente realizou um encontro com 26 produtores da região, onde mostrou que o sistema não estava fora do alcance de suas propriedades. “Depois dessa reunião, houve uma evolução na área irrigada em São Luiz”, declarou. Expansão que hoje é constatada por dados. Conforme levantamento do IBGE, 81,6% da área total de produção de milho no município é de lavoura irrigada. Para que o Estado apresente crescimento semelhante, o presidente defende que é necessário que se tenha uma visão estratégica de que a irrigação é de interesse social e público, além de ser preciso ter financiamento específico e incentivos. “Temos que criar um ambiente em que o produtor se sinta seguro em fazer um investimento desses”.

Para o secretário-executivo do sindicato, Darlan Palharini, é importante desenvolver políticas públicas e de planejamento do Estado neste sentido. Na ocasião, também foi apresentada proposta de implantação da "Ferrovia da Integração". (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Laticínios Bela Vista está entre as 500 maiores da Exame

500 maiores – A exame divulgou o Ranking das 500 maiores e melhores empresas brasileiras. Este ranking é calculado através da avaliação de dados de mais de três mil empresas, além de grupos privados do país que publicaram demonstrações contábeis no Diário Oficial dos estados até o prazo de 30 de junho de 2020.

No segmento de leite e derivados temos o destaque para o Laticínios Bela Vista detentor da marca Piracanjuba, que no ranking geral 2019 encontra-se em 225º lugar, subindo três posições em relação ao ano de 2018.

Comparando com as 400 maiores do agronegócio no segmento de leite e derivados o Laticínios Bela Vista se encontra em primeiro lugar em ordem entre as melhores do segmento com 730 pontos, seguido pela Manteiga Aviação e Leitesol.

O LATICÍNIOS BELA VISTA, fundado em 1955, é uma empresa produtora de leite e alimentos à base de leite, como iogurtes, manteiga, doce de leite e creme de leite. Possui fábricas em Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, além de ter assumido as fábricas de leite longa vida da Nestlé em Araraquara (SP) e Três Rios (RJ), compartilhando também uma terceira fábrica em Carazinho (RS). Sua principal marca é a Piracanjuba. As marcas Ninho e Molico, da Nestlé, também foram licenciadas para a produção de leite líquido pelo Bela Vista. A empresa faturou 870 milhões de dólares em 2019. Confira aqui o Ranking 500 maiores da Exame na íntegra. (Exame / Elaboração: www.terraviva.com.br)

 

PIB agropecuário crescerá menos, diz Ipea

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reduziu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário em 2020 para 1,5%. No mês passado, a estimativa era de alta de 1,9%. A queda foi justificada, principalmente, pela produção menor de carne bovina e por problemas em segmentos como aquicultura e florestas.

Apesar do ajuste para baixo, o presidente do Ipea, Carlos von Doellinger, destacou que o resultado ainda será positivo e haverá reflexos para a economia em geral. “Vamos poder contar com o agro para as nossas perspectivas de crescimento”, disse ele, durante apresentação da Carta de Conjuntura do instituto, divulgada ontem.

Os três componentes que influenciam a previsão do Ipea sofreram alguma deterioração. O valor adicionado das lavouras foi o único que se manteve em alta, mas teve o avanço reduzido de 3,9% para 3,8% por causa da safra de trigo, que deve ser menor que a estimada anteriormente. As safras de soja, milho, café e cana sustentam o desempenho positivo dessa categoria.

O valor adicionado da pecuária também foi revisto para baixo. A queda estimada passou a ser de 2%, ante projeção de baixa de 1,5% anunciada em outubro. Isso por causa do recuo mais forte da produção de carne bovina no terceiro trimestre (5,5%), em que pese as demais proteínas apresentem perspectivas de alta para 2020 - carne suína (8%), aves (0,2%) e ovos (2,8%).

“Em função do elevado volume de exportações para a China em 2019 e 2020, houve uma forte alta do abate de animais mais jovens - novilhos e, principalmente, novilhas. Para recompor o rebanho, o pecuarista reduziu o abate de matrizes e futuras matrizes. Esse movimento, aliado a uma menor demanda interna por carne de cortes mais nobres por conta da pandemia do novo coronavírus, tem contribuído para a menor produção de carne bovina em 2020”, afirma a Carta de Conjuntura.

O componente “outros” apresentou revisão ainda mais forte. Antes calculada em 6,4%, a queda passou a ser prevista em 9,4%. Segundo o Ipea, o resultado se deve ao fraco desempenho da produção de pesca e aquicultura no ano.

Para 2021, a estimativa do Ipea para o avanço do PIB da agropecuária caiu de 2,1% para 1,2%. Apesar das projeções de safras recorde de soja e milho, as quedas nas culturas de arroz, algodão, café e - principalmente - laranja devem limitar a elevação do valor adicionado das lavouras, agora prevista em 0,4%. Por outro lado, a pecuária pode apresentar forte recuperação, com incremento de 4,4%, puxado por todos os principais segmentos (bovinos, suínos, frangos, leite e ovos).

No novo cenário traçado para 2021, o Ipea considerou as mais recentes estimativas de produção agrícola do IBGE, da Conab e da FAO/ONU. (As informações são do Valor Econômico)


Jogo Rápido
Desafio de Startups - Ideas For Milk - recebe projetos de 13 estados e Angola

Começa a segunda fase - Classificação - da quinta edição do Ideas For Milk - Desafio de Startups, competição promovida pela Embrapa Gado de Leite. Agora, os projetos inscritos vindos de 13 estados brasileiros e Luanda, na Angola, passam pela avaliação dos principais especialistas do agronegócio brasileiro como pesquisadores, empresários do setor, produtores de leite, comunicadores especializados e analistas da Embrapa. Até dia 03 de dezembro serão avaliadas e selecionadas até 5 propostas brasileiras e uma de Luanda, na Angola entre as homologadas na primeira fase. “A proposta vencedora deve ser inovadora. O impacto da solução e a possibilidade de escalar a ideia são aspectos muito importantes para a avaliação. Selecionamos uma banca avaliadora multidisciplinar para que todos os critérios de avaliação sejam analisados” comenta Paulo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite. Já na terceira e última fase, denominada Melhor Solução para a Cadeia do Leite, as startups que tiveram suas propostas selecionadas na fase de CLASSIFICAÇÃO devem responder a 3 perguntas da banca avaliadora ao vivo. O primeiro lugar será definido considerando o material enviado e também as respostas aos questionamentos da banca. A final do Ideas for Milk – Desafio de Startups será disputada dia 11/12, durante evento de premiação, com transmissão ao vivo pelo canal da Embrapa no Youtube. (Milkpoint)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.354


Apetite e valor ao produto nacional

Diretor de comunicação externa da Lactalis e atual 1º vice-presidente, Guilherme Portella foi confirmado ontem, em eleição, como novo presidente do Sindilat-RS, para a gestão 2021-2023. Entre os principais desafios, cita a necessidade de avançar na pauta de valorização dos produtos do setor, além de garantir produtividade, qualidade e competitividade para o Estado.

- Precisamos aumentar o consumo de lácteos no Estado e no país.

A média per capita/ano é de apenas 5,5 quilos de queijo. No Uruguai e na Argentina, fica entre 11 e 12 quilos de queijo, mais do que o dobro. (Zero Hora)


Associados do Sindilat serão agraciados com o prêmio Carrinho Agas 2020

Duas empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat) serão agraciadas com o troféu Carrinho Agas 2020, premiação concedida pela Associação Gaúcha de Supermercados que destaca produtos nas gôndolas dos supermercados gaúchos a partir de avaliação de diversos critérios. As marcas do setor lácteo que figuram no ranking deste ano são Cooperativa Santa Clara, premiada como Melhor Fornecedora de Queijos e Elegê/Lactalis, como Melhor Fornecedor de Leites.
 
A escolha dos agraciados – 26 marcas entre todos os segmentos – ocorreu através de votação direta por parte dos 200 maiores supermercados do Rio Grande do Sul, que levaram em conta critérios como responsabilidade social na pandemia, share de mercado, qualidade dos produtos ou serviços, relacionamento com o varejo, índices de ruptura, capacidade de inovação e cumprimento de prazos de entrega. A maioria dos agraciados (61%) é formada por empresas gaúchas.
 
O recebimento simbólico dos troféus pelos agraciados será realizado por vídeo, no dia 30/11, no canal do Youtube da Agas, com a presença da diretoria da entidade. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Inscrições para o 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo estão encerradas

As inscrições para participar do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram encerradas nesta segunda-feira (23/11). Ao todo, 32 trabalhos publicados entre 26/10/2019 e 23/11/2020 concorrem nas categorias impresso, eletrônico e online. O mérito, concedido anualmente pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), visa reconhecer a atuação da imprensa na cobertura do setor, premiando matérias divulgadas em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados da bacia leiteira do Rio Grande do Sul. Os nomes dos finalistas serão conhecidos nos próximos dias, e o anúncio final dos vencedores será feito em live realizada pelas redes sociais do Sindilat na primeira quinzena do próximo mês.

A comissão julgadora deste ano será formada por representantes do Sindicato dos Jornalistas do RS (Sindjors), da Associação Rio-grandense de Imprensa (ARI), da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag) e do Sindilat. Os primeiros colocados nas três categorias do 6º Prêmio Sindilat de Jornalismo receberão um troféu e um iPhone. Os segundos e terceiros premiados receberão um troféu. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Arrecadação avança 9,5% em outubro 

A arrecadação federal teve crescimento real de 9,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de um ano antes, para R$ 153,9 bilhões.

O avanço foi impulsionado pelo pagamento de tributos adiados durante a pandemia e, caso esse efeito fosse desconsiderado, haveria uma queda nos números. A chamada receita administrada (que computa os ganhos com tributos, excetuando valores como aqueles obtidos com royalties de petróleo) foi de R$ 146 bilhões em outubro (avanço de 12,3% contra um ano antes).

Desse montante, R$ 16,2 bilhões foram pagamentos de impostos adiados nos meses anteriores. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido

Financiamentos – Governo Federal deve criar CPR Verde
O Ministério da Economia deve encaminhar para aprovação do CMN a proposta que cria a CPR Verde. O papel vai ganhar um carimbo sustentável para gerar renda a quem mantém excedentes de florestas em pé nas fazendas. O objetivo é que os produtores que tenham excesso de Reserva Legal possam emitir o título e captar os recursos. (Valor Econômico)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de novembro de 2020                                                  Ano 14 - N° 3.353


Valor de referência do leite fica em R$ 1,48 em novembro

O valor de referência estimado para o leite no Rio Grande do Sul em novembro é de R$ 1,4834, 1,89% abaixo do consolidado em outubro (R$ 1,5119). A projeção foi divulgada durante reunião virtual do Conseleite realizada nesta terça-feira (24/11). Apesar da leve queda, os preços estão acima dos patamares de 2019. Considerando a variação da inflação (IPCA), o valor de referência do leite no ano (janeiro-novembro) é de R$ 1,3992, 19,45% acima do índice do mesmo período de 2019. Contudo, alerta o professor da UPF Eduardo Finamore, o custo operacional do leite subiu mais do que o índice inflacionário em 2020. “Isso mostra um forte aumento dos custos de produção do setor lácteo em função das commodities dolarizadas”, ressaltou.  

O presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, indicou que o setor lácteo viu subir a régua de preços em função do aumento de custos e do consumo das famílias em 2020. A grande dúvida, agora, é sobre a tendência nos próximos meses uma vez que a captação no campo está em queda na casa de 10% . O professor da UPF Marco Antonio Montoya indicou que o mercado deve passar por ajustes nos próximos meses, mas não há indicação de voltar aos patamares de 2019. “O que vai acontecer com o leite é um cenário que vamos ter que avaliar nos próximos meses”, ponderou confiante em um repique de desenvolvimento do PIB mundial.

O vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, prevê um cenário de equilíbrio no final do ano, principalmente no leite UHT. E alertou: a certeza para 2021 é aumento de custos. “O milho e o farelo subiram, mas as embalagens também tiveram reajuste expressivo. Precisamos seguir produzindo e fazer as coisas girarem. Vamos viver cada mês de uma vez”, ponderou. 

O secretário do Conseleite, Tarcísio Minetto, completou que, além dos custos, a seca nos campos gaúchos sinaliza para um verão de gastos adicionais com a nutrição das vacas. “Do ponto de vista da produção, é preocupante. Esperamos que a situação de clima se reverta”.  Um alerta é para a baixa qualidade da silagem que está estocada nas propriedades, o que exige investimento adicional em grãos e vem, inclusive, causando o descarte de animais. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)


Leite/América do Sul

A produção de leite está diminuindo na Argentina e Uruguai após atingir o pico sazonal no mês passado. As vacas começam a sentir o estresse térmico do início do verão devido às altas temperaturas e noites curtas. O fenômeno La Niña está trazendo mais chuvas para as principais bacias leiteiras, melhorando a qualidade do capim, mas formando muito barro. Apesar disso, os volumes de leite permanecem maiores e disponíveis para a indústria de processamento desses dois países.

Desta forma o preço do leite ao produtor também cai, ou no máximo ficam estáveis, conforme relatado por agentes do setor. As exportações de leite em pó, e queijo para o Brasil, Argélia e Rússia estão firmes. No Brasil a produção estagnou. A oferta de leite não é suficiente para atender às necessidades da indústria. Portanto, os preços do leite na fazenda continuam muito altos, em comparação com o resto do continente. A maior parte do leite foi transformado em UHT e queijo.

Devido à ameaça de manutenção da pandemia do Covid-19 e as festas de fim de ano, as vendas no varejo se recuperaram, depois de ficarem estagnadas no mês passado. No entanto, os serviços de alimentação continuam lutando com a situação do Covid-19. (Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

Livro "Probióticos e Prebióticos: Inovações e Desafios" será lançado em simpósio do Ital

É inegável o crescimento da aplicação de probióticos e prebióticos por seus benefícios à saúde. Mas, afinal, quais os benefícios à saúde humana e animal que os probióticos, pós-bióticos, paraprobióticos e prebióticos proporcionam e quais tecnologias existem para aplicação em alimentos e suplementos? 

Para esclarecer esses tópicos, será lançado em 1º de dezembro o livro “Probióticos e Prebióticos: Avanços e Desafios” durante simpósio on-line, que está com inscrições abertas – gratuitas para ouvintes.

Fruto do trabalho de dezenas de pesquisadores de relevantes instituições no cenário científico brasileiro, o livro de 16 capítulos, a ser publicado pela Setembro Editora, tem dentre os editores as pesquisadoras Patrícia Blumer Zacarchenco, Adriana Torres Silva e Alves e Leila Maria Spadoti, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Também editam a publicação os professores Adriano G. Cruz e Márcia C. Silva, do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Michel R. Messora, da Universidade de São Paulo (USP), Elaine S. Prudencio, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Erick A. Esmerino, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e Tatiana C. Pimentel, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), todos  doutores.

Além de Patrícia, Leila, Adriano, Michel e Elaine, serão palestrantes no simpósio os autores de capítulos do livro Silvani Verruck e Amanda Alves Prestes, da UFSC, Marcos da Gama, da Embrapa Gado de Leite, e Ana Paula Vieira Colombro, da USP. “O conteúdo abrange o estado da arte sobre probióticos, paraprobióticos e posbióticos, psicobióticos, probióticos e prebióticos no tratamento e prevenção de doenças periodontais, peri-implantares e cáries, no eixo boca-intestino e sistêmicas, além de produtos inovadores contendo esses microrganismos”, resume Patrícia, que coordena o simpósio com Adriana, Leila e Adriano Cruz.

A proposta do evento, segundo Patrícia, é “disseminar o conhecimento científico referente aos temas citados e possibilitar o intercâmbio de experiências entre os participantes que poderão interagir esclarecendo dúvidas e trazendo outras vivências.”

Este é oitavo livro com edição e autoria de capítulos da equipe do Centro de Tecnologia de Laticínios (Tecnolat) do Ital nos últimos quatro anos. “É uma grande satisfação para nós ter contribuído com a elaboração de um material tão rico em um contexto tão desafiador como o que vivemos”, ressalta Leila. “É importante destacar o trabalho ininterrupto dos pesquisadores que estão atentos a questões relevantes tanto para o produtor e a indústria de alimentos, bebidas e suplementos alimentares quanto para o consumidor”, completa.

Para Adriana, que é diretora do Tecnolat, o simpósio e o livro são parte importante de uma longa trajetória de pesquisa e atendimento ao setor envolvendo probióticos e prebióticos. “Há vários anos o Ital desenvolve projetos de pesquisa junto a agências de fomento envolvendo o tema assim como atende ao setor produtivo através de testes in vitro e diversos tipos de análises microbiológicas de quantificação de probióticos e bactérias láticas em geral”, lembra. Mais recentemente, através do Plano de Desenvolvimento Institucional em Pesquisa (PDIP), por exemplo, o Tecnolat está aprimorando o seu Laboratório de Biotecnologia, o que permite ampliar o leque de atuação na área. “Estamos recebendo bolsistas de pós-doutorado, alguns equipamentos estão em fase de instalação e a infraestrutura está sendo adequada”, detalha. (As informações são da SAA/SP)


Jogo Rápido

Declaração anual de rebanho deve ser entregue até 30 de dezembro
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) publicou a Instrução Normativa nº 23/2020 estipulando a data-limite de 30 de dezembro de 2020 para que os produtores rurais do Rio Grande do Sul entreguem a declaração anual obrigatória de rebanho. O formulário a ser preenchido e entregue está disponível neste link. A declaração anual de rebanho é obrigatória e exigida em dois momentos: no início do ano, de janeiro a maio, quando se relacionam todos os animais existentes na propriedade, divididos por idade e raça; e no mês de novembro, para registrar a evolução do rebanho, como nascimentos, mortes, consumo, roubo, entre outros. “A declaração de rebanho normalmente era feita durante as campanhas de vacinação contra a febre aftosa. Nesta nova realidade, em que a vacinação foi suspensa na busca por um novo status sanitário, estamos dando esse prazo até o fim do ano para que a declaração seja entregue”, explica o secretário Covatti Filho. Devido à pandemia do novo coronavírus, as inspetorias de defesa agropecuária vêm trabalhando para restringir o contato pessoal, com escalonamento de servidores e atendimento remoto por e-mail ou WhatsApp. A orientação é que os produtores deem preferência a entregar as declarações de rebanho às suas inspetorias locais por estes meios eletrônicos. Os e-mails das IDAs podem ser consultados aqui. O número de WhatsApp de cada inspetoria é o mesmo de seu telefone fixo. (SEAPDR)