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21/07/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de julho de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.707


Portaria oficializa valor de R$ 600 do Auxílio Brasil

O governo federal definiu os critérios para pagamentos dos benefícios sociais previstos na PEC promulgada no último dia 14 pelo Congresso, e que já está em vigor. Em portaria publicada no Diário Oficial da União de ontem foi autorizado o acréscimo de R$ 200 às parcelas de R$ 400 já pagas aos beneficiários do Auxílio Brasil. O adicional deverá estar disponível a partir de agosto, seguindo assim até o final do ano.

Com o aumento, as famílias beneficiadas vão receber mensalmente R$ 600. Foi regulamentada também a ampliação do valor do Auxílio Gás prevista na emenda. O texto da emenda constitucional detalha ainda que cada família beneficiária do Auxílio Gás passará a receber, a cada dois meses, o valor total da média nacional do botijão de 13 quilos de gás de cozinha e não mais a metade, que vinha sendo paga desde o início deste ano.

O valor médio nacional, conforme o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), é de R$ 112,34. Segundo confirmou a portaria, os beneficiários receberão o adicional extraordinário na data prevista no calendário de pagamentos do programa. O governo vinha informando ao longo da semana que estaria estudando antecipar estas datas. O primeiro pagamento é previsto para 18 de agosto, embora a intenção seja fazer os depósitos sempre na primeira quinzena de cada mês, em um período mais próximo daqueles em que são creditados salários de trabalhadores e de benefícios como aposentadorias e pensões.

Antecipar as datas, segundo o governo, seria uma necessidade diante do cenário de crise econômica. De acordo com os dados da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, o Nordeste é a região com o maior número de beneficiários: quase 8,6 milhões de famílias. Na sequência aparecem as regiões Sudeste com 5,2 milhões, Norte com 2,1 milhões, Sul com 1,2 milhão e Centro-Oeste com 941 mil. Outras medidas previstas no pacote ainda precisarão ser regulamentadas pelos ministérios, entre estas o pagamento no valor de R$ 1 mil para caminhoneiros e o auxílio para os taxistas. Os critérios de cadastro destes beneficiários ainda deverão ser definidos. (Correio do Povo)

 


Lavouras tradicionais abrem espaço ao sorgo

Produtores da região de Frederico Westphalen estão encerrando neste mês a colheita de mais uma safra de sorgo, cereal que tem recebido atenção pela resistência climática e a pragas, baixo custo de produção e abertura de mercado para uso na fabricação de rações e processamento de etanol. Um projeto iniciado pela Emater/RS-Ascar há cerca de seis anos vem fomentando o plantio do grão, principalmente em áreas de encostas do Rio Grande do Sul, onde o milho é plantado e colhido mais cedo.

Como se trata de um cultivo não tradicional, a Emater não tem dados fechados quanto à área plantada, mas garante que neste ano de 2022 foi bem maior que nos últimos anos, em razão das perdas de outras culturas com a estiagem. O gerente regional da Emater/RS em Frederico Westphalen, Luciano Schwerz, explica que, nas áreas de encosta de plantio precoce ,o agricultor tem uma janela que vai do final de março até início de junho para fazer novas lavouras, de soja, feijão ou de sorgo.

A preferência pelo sorgo ocorre em razão do baixo custo de implantação da lavoura, que demanda investimentos em torno de R$ 2,2 mil por hectare (menos da metade do custo de implantação da soja, por exemplo), para uma expectativa de 50 a 55 sacos de produtividade por hectare. "Por ser muito rústica, a cultura demanda poucos tratos culturais, com boas sementes, uma adubação e uma aplicação de fungicida. Além disso, é bastante resistente no caso de falta de chuva e em áreas de milho onde há a presença da cigarrinha", explica. Schwerz ressalta que o preço do sorgo corresponde a cerca de 60% ou 70% da cotação da saca de 60 quilos do milho.

De acordo com a cotação semanal publicada pela Emater, a saca do cereal é comercializada. no Estado. a R$ 66,00. Desta forma, para cada hectare em que colhe 50 sacos do grão o produtor tem uma rentabilidade de mais de R$ 1 mil em relação ao custo. Do ponto de vista do mercado, tanto Schwerz como o diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, são unânimes em dizer que ele é promissor. O sorgo pode ser utilizado como substituto do milho para a fabricação de rações destinadas à avicultura e à suinocultura; já está sendo plantado com objetivo de produzir silagem para o gado leiteiro; e encontra portas abertas para ser utilizado na produção de etanol. Conforme Rugeri, o sorgo é um grão complementar ao sistema de produção, inclusive para a preservação do solo. (Correio do Povo)

Formação superior tem alto valor na empregabilidade

O investimento na formação superior continua sendo muito importante para a empregabilidade, com 69% dos egressos de universidades empregados após até um ano da colação de grau. A taxa de ocupação no mercado é a mesma para recém-formados, independentemente da modalidade do curso – presencial ou a distância –, e a remuneração média geral é de R$ 3,8 mil. Esses dados constam no Indicador Abmes/Symplicity de Empregabilidade (Iase), divulgado ontem.

O levantamento foi realizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) e a empresa Symplicity, com apoio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e de dez instituições privadas de Ensino Superior. A pesquisa avaliou a colocação profissional de quase 2 mil egressos que se formaram entre meados de 2020 e meados de 2021, período mais crítico para ocupação profissional durante a pandemia da Covid-19. O estudo ainda revela que 48,82% dos formandos estavam em ocupações formais; 10,86% trabalhando como autônomos ou profissionais liberais; 2,77%, como empresários; e só 2,82% estavam na informalidade.

O aproveitamento no mercado foi de 70%, entre os bacharéis; 69%, entre tecnólogos; e 61% junto a profissionais com licenciatura. E aqueles empregados na área de formação, tiveram melhores resultados na ocupação de vagas profissionais: 81%, quem fez bacharelado; 69%, os licenciados; e 51%, os tecnólogos. (Correio do Povo)


Jogo Rápido 

Em cúpula, Mercosul adota a redução da TEC em 10%
Os países do Mercosul concordaram em reduzir a Tarifa Externa Comum (TEC) em 10%, anunciou ontem o ministro de Relações Exteriores paraguaio, Julio Arriola, no âmbito da reunião de chanceleres do Conselho do Mercado Comum do bloco, que se realiza em Assunción. “O acordo sobre a Tarifa Externa Comum do Mercosul permitirá uma redução de 10% em um universo muito amplo de produtos”, disse o representante do Paraguai, que ocupa a presidência pro tempore do bloco. “É uma decisão histórica, principalmente em um momento de crise econômica e inflação internacional”, observou o chanceler brasileiro, Carlos Franca, que representou o presidente Jair Bolsonaro no evento. A redução da TEC, assinalou França, “fará do Mercosul o bloco mais aberto e integrado” do mundo. “É um passo importante para aumentar a competitividade dos estados partes e fortalecer processos produtivos regionais, a fim de promover uma inserção benéfica da produção do Mercosul nas cadeias globais de valor”, analisou. Ao mesmo tempo que houve redução na tarifa comum, outra decisão ampliou possibilidades do bloco. Arriola anunciou a conclusão das negociações para um acordo de livre comércio “de última geração” entre o Mercosul e Singapura, o que pode significar novas exportações do bloco no valor de 500 milhões de dólares. Em 2021 as exportações do Mercosul para o país asiático alcançaram 5,92 bilhões de dólares, enquanto as importações totalizaram 1,25 bilhão. Além de Brasil e Paraguai, o Mercosul é composto também por Argentina e Uruguai, os chamados estados “partes”. Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname são estados associados. (Correio do Povo)


 
 
 
 
 
 
 

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