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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 20 de julho de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.706


Energia Solar se torna a terceira fonte de energia em potência do Brasil
 
A energia solar ultrapassou em potência a geração das termoelétricas a gás natural e biomassa e se tornou a terceira fonte de energia do Brasil, disse a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar). Agora, a geração pelo sol só fica atrás da potência das hidrelétricas e da fonte eólica, informou a entidade. 
 
Segundo mapeamento inédito feito pela Absolar, ao todo são 16,4 gigawatts (GW) de energia solar em grandes usinas e em pequenos projetos de geração própria, ante os 16,3 GW do gás natural e os 16,3 GW da biomassa.
 
De acordo com a associação, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados desde 2012.
 
“Com isso, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade”, informou a Absolar.
 
Segundo o diretor da Absolar, Carlos Dornellas, as usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termoelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores.
 
“A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, afirmou Dornellas. (Canal Rural)


Feras da Sustentabilidade, inscreva-se!

Pare e pense: quantas vezes, nos últimos tempos, você escutou falar sobre sustentabilidade? Muitas, correto? Mas, o que você realmente conhece sobre o assunto? Apesar de ser um tema crescente e de grande relevância, ainda há muito do que aprendermos, efetivamente, sobre sustentabilidade, inclusive como podemos aplicá-la na pecuária leiteira.
 
É justamente essa a proposta do MilkPoint Experts Feras da Sustentabilidade. Com uma programação inédita, atualizada e aprofundada, durante seis encontros semanais online, entre os dias 26/08 e 30/09, traremos a sustentabilidade ambiental de uma maneira jamais abordada. Traduziremos na prática os conceitos, fazendo do meio ambiente o protagonista de sucesso do negócio das fazendas de leite.
 
Veja a seguir o que será abordado em cada dia do Feras da Sustentabilidade:
Painel 1 (26/08) - Entendendo os porquês
Painel 2 (02/09) - Pecuária e mudanças climáticas
Painel 3 (09/09) - De vilões a oportunidade: como reduzir carbono e metano e ainda ter retorno financeiro?
Painel 4 (16/09) - Manejo de solo e cultivares
Painel 5 (23/09) – Água, dejetos e energia
Painel 6 (30/09) - Crédito, programas governamentais e casos de sucesso
 
Associados do Sindilat/RS têm 30% de desconto na inscrição, clicando aqui. (Milkpoint)

  
Petrobras anuncia redução no preço da gasolina 
 
A Petrobras anunciou ontem redução no preço da gasolina em cerca de 5% a partir de hoje nas refinarias. O valor do litro, sem tributo e margens, será de R$ 3,86, R$ 0,20 menos frente ao valor anterior de R$ 4,06.

O diesel, entretanto, não teve alterações. A baixa na gasolina segue movimento de queda moderada da cotação do petróleo no exterior e ocorre após a Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, reduzir o preço em 7%. Ontem o petróleo, embora com leve alta, se manteve na faixa dos 100 dólares na Bolsa de Nova Iorque. “Considerando-se a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,96, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba”, detalhou a estatal em nota.

O governo vinha fazendo pressão para que a empresa reduzisse o preço da gasolina nas refinarias, o que junto com a limitação do ICMS em um teto entre 17% e 18% deve ajudar a frear a inflação. “Essa redução acompanha a evolução dos preços internacionais, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca equilíbrio dos preços com o mercado global, mas sem repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, acrescentou a nota. O corte no valor de R$ 0,20 nas refinarias deverá baixar a inflação em 0,20 ou 0,25 ponto percentual, estima o economista-chefe do Banco Alfa, Luís Otávio de Souza Leal.

Os efeitos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, deverão ocorrer ainda em julho e, majoritariamente, em agosto. A projeção feita por Leal é de deflação entre 0,6% e 0,7% neste mês e de variação perto de zero no próximo. “É tanto impacto junto nos combustíveis que fica difícil mensurar como vai ficar”, concluiu o economista. Atualmente a inflação medida pelo IPCA, pesquisa do IBGE, está em 11,89% no acumulado de 12 meses. (Correio do Povo)


Jogo Rápido 

Atualizado piso mínimo do frete
A Agência Nacional de Transportes Terrestres aprovou ontem nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário, com reajuste médio de 0,87% a 1,96%. A reguladora deve atualizar a tabela até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, mas um último ajuste ocorreu há menos de um mês, quando o órgão divulgou índices de 7,06% a 8,99%. Naquela ocasião, porém, a alteração foi feita após ser constatada variação superior a 5% no preço do diesel na bomba em relação aos valores de referência usados na tabela do frete anterior. A variação média para transporte rodoviário de carga/lotação é de 1,96%. Para contratação só de veículo automotor de carga, 1,51%. Já no transporte rodoviário de carga/lotação de alto desempenho, a alta média é de 1,3%. As atualizações consideram o valor do diesel S10 de R$ 7,583 por litro, divulgado pela ANP. (Correio do Povo)


 
 
 

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Porto Alegre, 19 de julho de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.705


GDT - 19/07/2022
 
(Fonte: GDT)


De onde virá o consumo no RS

Porto Alegre e Caxias do Sul seguem no topo do ranking das cidades com maior potencial de consumo no Rio Grande do Sul. Depois, porém, houve algumas trocas de posição. Na sequência, Canoas e Santa Maria subiram, enquanto Pelotas caiu. Novo Hamburgo também avançou.
 
As 10 cidades gaúchas no topo da lista somam R$ 153 bilhões de potencial de consumo. É o que mostra o estudo IPC Maps, que foi atualizado para 2022. Há quase 30 anos, ele calcula os índices de potencial de consumo com base em dados oficiais.
 
No país, a Região Sul (17,9%) perdeu a segunda posição do ranking para o Nordeste (18,2%). A volta dos turistas e a injeção do auxílio emergencial com outros programas sociais ajudaram na mudança. Por outro lado, a estiagem afetou o Sul, avalia o IPC Marketing. Sudeste continua liderando o ranking das regiões, respondendo por 49% do consumo nacional. Assim como no ano passado, o quarto lugar segue ocupado pelo Centro-Oeste, reduzindo sua fatia para 8,5%, e por último, vem a Região Norte, que amplia sua atuação para 6%. (Zero Hora)

Corte de impostos puxa a desaceleração do IGP-10
 
A desaceleração do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) foi influenciada principalmente pelos efeitos da desoneração tributária sobre os preços ao consumidor. Em julho, o IGP-10 subiu 0,60%, contra 0,74% no mês anterior. Dentro do IGP-10, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice, teve alta de 0,42% em julho, contra 0,72% no mês anterior. Matheus Peçanha, economista do FGV Ibre, destaca que a redução de impostos foi o principal motor dessa desaceleração. Em julho, a gasolina recuou 1,49%, enquanto a energia caiu 1,45% dentro do IPC. “O IPC mostra que a redução do ICMS está fazendo efeito muito rápido. E tem espaço para cair ainda mais”, diz Peçanha, que não descarta um IPCA negativo em julho. 
 
Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação entre junho e julho. As principais contribuições partiram dos seguintes itens: gasolina (0,24% para -1,49%), passagem aérea (16,35% para 6,99%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,64% para -1,34%), roupas (2,04% para 0,99%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,59% para -1,79%), serviços bancários (0,78% para 0,11%) e taxa de água e esgoto residencial (3,74% para 0%). Em contrapartida, apenas o grupo Alimentação (0,42% para 1,48%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, a maior influência partiu do item laticínios, cuja taxa passou de 3,94% para 8,81%. “Laticínios ainda estão pressionados. A cadeia de laticínios sofre não apenas com a entressafra, houve desinvestimentos no setor”, diz Peçanha. 
 
Segundo ele, a expectativa é que a inflação ao consumidor fique mais controlada até o fim do ano, muito por conta dos benefícios tributários. O economista prevê um IPCA em torno de 7,5% ao fim de 2022, mas admitiu que em janeiro “não sabe como fica”. “Mas até dezembro vai segurar a desaceleração da inflação”, frisa. Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-10, subiu 0,57% em julho, contra 0,47% em junho. Os principais motivos para a aceleração do IPA foram alimentos e combustíveis, com destaque para o avanço de 16,3% do leite industrializado e a alta de 10,91% do diesel. “O IPA pega o combustível na refinaria, ou seja, a queda do imposto não afeta a medição. E o IGP-10 teve impacto cheio do último reajuste da Petrobras”, disse Peçanha. (Valor Econômico)


Jogo Rápido 

Câmbio - Argentina adota 13 cotações
 A Argentina tem atualmente ao menos 13 tipos de conversão de moeda. Restrições e tributos criaram cotações para diferentes segmentos da economia. Além do dólar comercial, paralelo e turismo, como no Brasil, o país vizinho usa os câmbios “vinho”, “trigo” e “bolsa”, entre outros. “Tantas cotações são resultados de controles, impostos às exportações e política econômica errática”, afirmou o economista-chefe da Fundación Libertad y Progreso, Eugenio Mari. Com reservas em baixa, de 3,2 bilhões de dólares, exatamente o mínimo definido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a tendência é de mais desvalorização para o peso. No mercado fala-se até em nova maxidesvalorização da moeda de pelo menos 40%. “Pelo câmbio oficial, em 2019, R$ 1 equivalia a 7,50 pesos. Agora, são 24 pesos para cada R$ 1”, compara Mari. No entanto, observa, o câmbio oficial ainda é bem diferente do que se observa na rua, com valor acima de 55 pesos por R$ 1. (Correio do Povo)


 
 
 

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Porto Alegre, 18 de julho de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.704


Leite A2: Uma nova alternativa no mercado de leite

Em um cenário no qual o nível de exigência do cliente e a competitividade de mercado são crescentes, ter um diferencial de negócio e trabalhar no processo de diversificação do produto podem ser ótimas alternativas para empresas no setor de leite.
 
E foi nesse processo de inovação e aperfeiçoamento que surgiu o leite A2, produto que, por ser de digestão mais fácil que o leite A1 (leite tradicional), aparece como boa alternativa para pessoas que sentem desconforto ao ingerir alimentos que tenham leite e seus derivados.
 
Mas afinal de contas, o que é o leite A2 e para quem é indicado?
O leite é composto por água, carboidratos, proteínas, gorduras, minerais e vitaminas. A caseína (sua proteína principal) possui duas variantes, sendo a β-caseína A1 e a caseína A2. O leite tipo A2 é produzido por vacas que, em sua genética, contém apenas a variante da caseína A2.
 
O primeiro país a trabalhar com ele foi na Nova Zelândia em 2015 e quando sua patente expirou, ficou livre para fazer parte do mercado internacional. Foi nesse momento que alguns produtores brasileiros começaram a pesquisar, fazer testes para compreender melhor essa oportunidade e, com base nos resultados obtidos, deram início a sua produção.
 
De olho no mercado e nas tendências que ele oferece, a empresa Piracanjuba lançou o primeiro leite de caixinha A2 do mercado. Semidesnatado, ultrapasteurizado (UHT), com 2,1% de gordura e em caixinhas de 1 litro, o leite A2 da Piracanjuba vem ganhando espaço na mesa dos consumidores. 
 
No processo de produção, o foco deve ser a seleção adequada. A genética é essencial na qualidade do leite, de modo que, para atingir a caseína A2, tanto a vaca que receberá o esperma como o gameta usado na fecundação devem ter a genética correta. Para isso, são essenciais espécimes A2A2 no processo. 
 
O consumo é indicado para pessoas que possuem problemas de digestibilidade com leite tradicional. Porém, por não ser livre de lactose, a ingestão não é sinalizada para quem tem intolerância a lactose ou alergia.
 
Sobre o assunto, a ANVISA lançou a Resolução-RE n.º 4.769, de 22 de Dezembro de 2021, onde deixa claro a contraindicação do produto e a proibição de divulgação inapropriada. Para leitura da resolução, clique aqui. 
 
Para mais informações sobre o tema, basta entrar no aplicativo X-Lei, carrossel número 6- ANVISA e você terá acesso à legislação do A2A2. (Fonte: Terra Viva)


Protagonista ou coadjuvante?

Nas novelas, séries, minisséries, peças de teatro e filmes as narrativas giram em torno do protagonista. O personagem principal é aquele que, de algum modo, diferencia-se dos demais, isto é, dos coadjuvantes.
Saindo do imaginário, a vida real também tem seus protagonistas e coadjuvantes. A todo momento, estamos cercados por oportunidades e desafios que atravessam a nossa história. Porém, atenção neste ponto: atravessam, porque para fazer parte depende de nós.
 
No leite, o contexto atual traz um período desafiador marcado pela forte alta conjuntural de custos de produção de leite. Contudo, uma análise mais ampla e criteriosa, abordada no artigo, “Leite virou produto de luxo?” mostra haver um processo de pelo menos doze anos de elevação dos custos de produção acima da inflação geral da economia.
 
Este ano, no primeiro semestre, os dados divulgados pelo IBGE, apontaram uma queda recorde de aproximadamente 10,3% na captação de leite cru resfriado, em relação ao mesmo período de 2021. Essa é a maior queda registrada da série histórica, desde 1997. A combinação de fatores como produção, eventos climáticos adversos e ambiente econômico foram apontadas pelos especialistas como causa dessa queda expressiva.
 
Em meio a este cenário, o futuro bate à porta do leite brasileiro. As agendas ambiental e de sustentabilidade deixaram de ser uma realidade distante, já permeando os diversos elos da cadeia e com forte tendência de crescimento.
 
O que, esperar então, do futuro do setor? Como ser protagonista em uma história complexa, dinâmica e desafiadora? Como transformar os desafios em oportunidades? Como diferenciar-se dos coadjuvantes? Como fazer parte da história?
 
Entre todas as possíveis respostas para os questionamentos acima, sem dúvidas, a informação e o conhecimento são essenciais para um primeiro passo. Entender o que nos trouxe até aqui e o que pode nos continuar levando adiante é de suma importância.
 
É neste contexto que chegamos a 20ª edição do Interleite Brasil, simpósio referência sobre a cadeia láctea nacional. Com 24  palestras, o Interleite Brasil trará as principais pautas do leite nacional como sistemas de produção, mercado, índices de eficiência e produtividade, gestão, tecnologia, agenda ambiental e muito mais! Uma verdadeira jornada de conhecimentos para quem acredita no leite brasileiro e quer transformar os desafios em oportunidades.
 
Com os apoios do Sistema Faeg/Senar – GO, do Sebrae-GO e demais parceiros, o Interleite Brasil 2022 será sediado em Goiânia, nos dias 03 e 04 de agosto. Pela primeira vez em formato híbrido, o evento também será transmitido ao vivo online em plataforma exclusiva para os participantes.
 
Antecedendo o Interleite Brasil 2022,  dia 02 de agosto, também em Goiânia, teremos três eventos paralelos: Fórum MilkPoint Mercado, Jantar dos Top 100 e workshop exclusivo da Agroceres Multimix  com tema "estratégias, manejo e ferramentas nutricionais com impacto no período pós-parto," ministrado pelo Prof. Felipe Cardoso e por Gilson Dias. 
 
O Interleite Brasil, idealizado pelo MilkPoint. Acesse o site, confira a programação completa e se inscreva. Associados do Sindilat/RS tem 20% de desconto. (Milkpoint)
 
 
Fundesa encerra semestre com mais de R$ 112 mi em reservas

As contas semestrais do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS foram aprovadas na manhã desta sexta-feira em assembleia geral virtual. O saldo atual do Fundesa é de R$ 112,4 milhões. No semestre, foram arrecadados R$ 11,4 milhões, entre contribuições de produtores e indústrias, e receitas financeiras. “Houve uma recuperação expressiva dos rendimentos em função do aumento da Taxa Selic”, explica o presidente do Fundo, Rogério Kerber. Também, segundo os números, houve um aumento de 4,8% na arrecadação de contribuições, o que é considerado normal já que alguns setores vêm elevando os abates, conforme o presidente.
 
A aplicação dos recursos no primeiro semestre de 2022 reflete o que está na diretriz de fortalecimento do sistema de defesa sanitária do Fundesa. Foram aplicados mais de R$ 3,8 milhões em indenizações, capacitações de técnicos do Serviço Veterinário Oficial e aquisição de insumos e equipamentos. Conforme Kerber, isso é fundamental para que qualquer evento sanitário seja registrado. “É preferível fazer investimento, fortalecer o sistema de defesa sanitária preventivamente e não ter a necessidade de fazer aplicação de recursos na contenção de alguma enfermidade que acabe trazendo problemas e perdas econômicas e sociais.” (Fundesa)


Jogo Rápido 

EUA confiam em aumento na produção de petróleo 
 Um representante do departamento de energia dos Estados Unidos disse estar confiante de que os produtores do Golfo aumentarão a produção de petróleo após a visita do presidente Joe Biden à Arábia Saudita, onde se reuniu com líderes regionais. “Com base no que ouvimos na viagem, estou bastante confiante de que veremos mais alguns passos nas próximas semanas”, disse ontem Amos Hochstein, consultor sênior do Departamento de Estado para segurança energética, no programa “Face the Nation” da “CBS”. Hochstein, que fez parte da delegação de Biden na visita, também citou os produtores de petróleo do Kuwait e os Emirados Árabes Unidos. “Não se trata apenas da Arábia Saudita”, disse ele. “Há capacidade extra adicional. Há espaço para aumentar a produção”, destacou Hochstein. Biden visitou a Arábia Saudita na sexta-feira como parte de sua primeira viagem ao Oriente Médio como presidente dos EUA, na esperança de fechar um acordo sobre a produção de petróleo para ajudar a reduzir os preços da gasolina. O presidente dos EUA Biden está sob pressão política como consequência dos altos preços da gasolina e consequente alta da inflação, a mais alta no país em quatro décadas. Durante a visita, Biden disse que espera mais aumentos na oferta de petróleo pela Arábia Saudita. Autoridades sauditas destacaram, porém, que qualquer decisão seria feita no âmbito da Opep+, que realizará a próxima reunião em 3 de agosto. A inflação se tornou um problema político para os democratas e o governo Biden com as eleições de meio de mandato em novembro. Embora a guerra da Rússia contra a Ucrânia tenha abalado os mercados de energia, Biden também tem criticado os “lucros crescentes” das empresas de petróleo e gás, acusando-as de “manipular preços e especular”. (Valor Econômico)


 
 
 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 15 de julho de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.703


Consumo nos lares brasileiros sobe 0,39% em maio, aponta Abras

O consumo nos lares brasileiros subiu 0,39% em maio deste ano em relação ao mesmo período de 2021. Na comparação com o mês de abril, houve queda de 3,47%, influenciada pela sazonalidade. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (14), são da pesquisa Consumo nos Lares Brasileiros da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O vice-presidente institucional da associação, Marcio Milan, afirma que, até o momento, a projeção de crescimento de 2,8% no ano de 2022 permanece, mas pode ser revisada em junho ou julho. Até o momento, o setor acumula alta de 2,02% de janeiro a maio. A cesta Abrasmercado, com 35 produtos de largo consumo, teve alta de 17,2% nos últimos 12 meses. Na comparação de maio com abril deste ano, a alta de foi de 0,94%. No ano de 2022, a alta é de 9,32%.

Milan afirmou também que o setor ainda estuda os possíveis impactos nas vendas da PEC dos Auxílios, aprovada na Câmara dos Deputados na quarta-feira. A estimativa é de que cerca de 50% dos recursos sejam destinados para gastos nos supermercados. Durante a fase mais aguda da pandemia, 70% do Auxílio Emergencial teve esse destino. Milan pontua, porém, que agora serviços como bares e restaurantes estão abertos, o que deve redirecionar o dinheiro da população mais vulnerável. (Jornal do Comércio)


BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO Nº 27/2022 – SEAPDR 
 
A previsão é da formação de um ciclone extratropical e chuva distribuída em momentos distintos por todo Estado até o fim da noite de sábado (16/7). Estas chuvas devem ocorrer de maneira irregular, horas com rajadas de vento fortes, horas com raios e trovoadas em forma de temporal. No domingo (17/7) o tempo fica seco e dura até a tarde de segunda-feira (18/7) quando volta a chover na fronteira norte divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. Na terça (19/7) e quarta-feira (20/7) tempo firme. 
 
Os maiores acumulados previstos devem ocorrer na fronteira oeste do RS e nas Regiões Central e Metropolitana. Por causa da massa de ar frio que atua no RS as temperaturas seguem baixas até o final da próxima semana com mínimas negativas previstas para ocorrer na quarta-feira (20/7) principalmente nas localidades mais altas do Estado. E as máximas previstas durante toda semana não passam dos 22,0°C. 
 
Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)  

 
Ministério da Economia eleva projeção do PIB de 2022 para 2%
 
Enquanto o mercado tem revisado para cima suas expectativas para o crescimento da atividade econômica em 2022 e para baixo as projeções para 2023, o Ministério da Economia aumentou seu otimismo para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e manteve as premissas para o próximo. Na grade de parâmetros divulgada nesta quinta-feira (14) pela Secretaria de Política Econômica (SPE), a estimativa para a expansão da atividade em 2022 passou de 1,50% para 2%. 
 
A projeção anterior havia sido mantida no relatório de maio. Segundo o Boletim Macrofiscal, a revisão da atividade econômica de 2022 decorreu das pesquisas mensais do IBGE já divulgadas, como a Pesquisa Industrial Mensal, a Pesquisa Mensal de Serviços e a Pesquisa Mensal de Comércio. “Outro fator que fundamenta a mudança da projeção do PIB neste ano se deve às alterações no mercado de trabalho e na massa de rendimento real”, justificou o documento. 
 
Na contramão do mercado, porém, o ministério manteve as projeções de crescimento da economia de 2023, 2024, 2025 e 2026: todas em 2,50%. “Os dados de mercado de trabalho e de investimento auxiliam na fundamentação das projeções de crescimento para 2022 e 2023. Ao mesmo tempo, existem riscos a serem monitorados, como a guerra na Ucrânia e seus impactos na economia brasileira e no crescimento global, possíveis quebras de cadeias globais de valor afetando a oferta, efeitos do conflito sobre o comércio internacional e o balanço de pagamentos do Brasil. Além disso, os impactos da pandemia sobre o crescimento econômico e a inflação continuam sendo avaliados”, ressaltou a pasta. 
 
No último relatório Focus, os analistas consultados pelo Banco Central estimaram alta de 1,59% para o PIB de 2022. Para 2023, a estimativa é de alta de apenas 0,50%. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido 

No radar
Em 45 dias, menos de 10% dos produtores fizeram a Declaração Anual de Rebanho no RS. No total, a Secretaria da Agricultura espera 380 mil declarações de todo o Estado. O documento é uma obrigação sanitária de todos que trabalham com produção animal. E o prazo para cumprir a exigência termina em 31 de outubro. Os formulários estão disponíveis pelo site www.agricultura.rs.gov.br/declaracao. (Zero Hora)


 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 14 de julho de 2022                                                           Ano 16 - N° 3.702


Leite: Brasil pode ser o maior produtor do mundo, diz ministro
 
O ministro da Agricultura, Marcos Montes, disse que o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de produção de leite e tem capacidade para ocupar o primeiro posto. “Temos tudo para ser o maior produtor de lácteos do mundo. Os números do leite são impressionantes”, afirmou o ministro, durante a abertura do 1º Fórum Nacional do Leite, realizado em Brasília, nesta terça-feira (12).
 
Em seu discurso, Montes ainda destacou a importância do setor de laticínios para a economia e na geração de empregos. Além disso, aproveitou o evento para relembrar o lançamento do Plano Safra 2022/23, que classificou como “robusto”.
 
“O Brasil apresentou ao mundo um Plano Safra para atender não só à produção do Brasil, mas para atender ao mundo, com preferência especial para os pequenos e médios produtores”, disse.
 
Fórum Nacional do Leite
O Fórum Nacional do Leite foi realizado em comemoração aos cinco anos da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) e aos 50 anos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
 
Além de Marcos Montes, o evento contou com a presença do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e dos ex-ministros da Agricultura Roberto Rodrigues e Alysson Paolinelli.
 
O presidente da Abraleite, Geraldo Borges, reforçou a importância de o Brasil ampliar o mercado de exportação. “O Brasil é um grande consumidor de lácteos, temos também que ser grandes exportadores, mas precisamos ajustar muita coisa dentro da cadeia produtiva do leite”, declarou.
 
Borges também destacou a importância do fórum para debater políticas públicas. “Um evento com o ministro da Agricultura, o ministro do Meio Ambiente, além de outras grandes lideranças e entidades. Essas entidades nos ajudam, mas precisam ser cobradas para continuar ajudando. O evento é uma oportunidade para discutir e debater tudo que o setor precisa em termos de políticas públicas”, disse.
 
Em dois dias de evento, foram realizados debates, exposições de produtores de leite e uma feira de queijos artesanais, aberta ao público. O presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, destacou o papel fundamental dos pequenos produtores e o potencial da produção artesanal dos queijos brasileiros, reconhecidos mundialmente.
 
“Noventa por cento dos produtores de leite têm até cem animais em suas fazendas. Os nossos queijos artesanais são uma marca registrada brasileira, como é o caso do queijo canastra, reconhecido como um dos melhores do mundo em diversas premiações”, disse.
 
Mercado
Apesar dos aumentos de custo de produção de leite e dos altos preços nos estabelecimentos, o Brasil é um grande produtor de lácteos. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil obtém mais de 34 bilhões de litros por ano, com produção em 98% dos municípios do país, tendo a predominância de pequenas e médias propriedades e empregando perto de 4 milhões de pessoas. (Canal Rural)


Câmara aprova em 2º turno texto da PEC dos Benefícios Sociais
 
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15, de 2022, que cria um estado de emergência para ampliar o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano. Foram 469 votos a 17.
 
A Câmara rejeitou um destaque do PT ao texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos benefício sociais.
 
O partido tentava retirar o estado de emergência – incluído para blindar o presidente Jair Bolsonaro (PL) de punições da Lei Eleitoral, que proíbe a concessão de benesses às vésperas da eleição, exceto em casos de calamidade pública e estado de emergência.
 
Para garantir o quórum de deputados da base governista e impedir a oposição de emplacar mudanças no texto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) fez uma manobra e permitiu que os parlamentares votassem de forma virtual, por meio de um aplicativo.
 
No início da tarde desta quarta-feira, deputados concluíram a votação da proposta em primeiro turno iniciada na noite de terça-feira (12).
 
A sessão de terça-feira foi suspensa em razão de um apagão no sistema de informática da Câmara.

A PEC dos Benefícios Sociais gera R$ 41,2 bilhões em despesas excepcionais, ou seja, fora do teto de gastos, divididos entre benefícios sociais. As medidas valem de 1° de agosto até 31 de dezembro de 2022.
 
O texto prevê um aumento de R$ 200 no Auxílio Brasil até dezembro. A PEC também propõe, até o fim do ano, um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, vale-gás de cozinha e reforço ao programa Alimenta Brasil, além de parcelas de R$ 200 para taxistas, financiamento da gratuidade no transporte coletivo de idosos e compensações para os estados que reduzirem a carga tributária dos biocombustíveis.
Estado de emergência

Para tanto, a PEC estabelece um estado de emergência “decorrente da elevação extraordinária e imprevisível dos preços do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes”.
 
Na prática, é como se o governo declarasse que o país vive um momento excepcional, como ocorreu durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).
 
Segundo a legislação, não pode haver concessão de novos benefícios ou distribuição de valores em ano eleitoral, a não ser em casos excepcionais, como o estado de emergência. Por isso, há um dispositivo na PEC que prevê a decretação de estado de emergência no país até 31 de dezembro, justificado pela elevação “extraordinária e imprevisível” dos preços do petróleo, combustíveis e seus impactos sociais. (Canal Rural)
 

Nova fonte de crédito à irrigação
 
O governo federal criou uma nova alternativa de crédito para investimento em irrigação. Publicada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a portaria nº 2.127 estabelece requisitos e procedimentos para a aprovação e o acompanhamento de projetos de infraestrutura prioritários, que poderão captar recursos no mercado por meio de emissão de debêntures incentivadas. O objetivo é facilitar a expansão das áreas irrigadas no Brasil, que, hoje, somam 7 milhões de hectares. “Há potencial para mais de 30 milhões (de hectares)”, destacou o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira. 
 
As debêntures incentivadas, também chamadas de “debêntures de infraestrutura”, são títulos privados de dívida que financiam exclusivamente projetos nessa área, com isenção ou redução de Imposto de Renda (IR) sobre os lucros obtidos pelos investidores. 
 
Os projetos deverão ser apresentados ao MDR, de forma individual, por pessoas jurídicas constituídas como sociedades por ações ou por suas sociedades controladoras. As propostas serão enquadradas como prioritárias após edição de portaria de aprovação do MDR, no Diário Oficial da União (DOU). Poderão ser financiadas obras de infraestrutura que criem, direta ou indiretamente, condições adequadas à irrigação em cultivos agrícolas. No escopo, entram aquisição ou construção de obras civis; estruturas mecânicas, elétricas e componentes para a instalação; ampliação, recuperação, adequação, modernização e operação do sistema de irrigação, incluindo equipamentos e componentes; estruturas de captação de água, elevação, condução, reservação, distribuição, drenagem agrícola, sistematização e correção do solo; benfeitorias de apoio à produção agrícola; e vias de acesso. 
 
Para o economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Antônio Da Luz, a novidade reforça a tendência de financiamento da agropecuária via mercado de capitais e oferece fonte alternativa para investimentos, frente à limitação de recursos oficiais. “É uma medida bem-vinda e coerente com o que acontece, de cada vez mais o mercado de capitais apoiar o agronegócio.”. Porém, lembra ser necessário aguardar mais informações sobre o tema. “Ainda não há detalhes sobre como vai funcionar, se vai ser no mercado aberto ou vai entrar em operações estruturadas de crédito”, afirma. (Correio do Povo)


Jogo Rápido 

No Radar
R$ 1,2 bilhão é a cifra que deve ser liberada para agricultores familiares de MS, PR, SC E RS que tiveram perdas em razão da seca, conforme medida provisória 1.111/2022, aprovada ontem pelo Senado. O texto segue para promulgação. O dinheiro servirá para o rebate (desconto) de até 58,5% nas parcelas de financiamentos do Pronaf, com vencimento entre 1º de janeiro e 30 de junho, de produtores sem seguro. (Zero Hora)


 
 
 

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Porto Alegre, 13 de julho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.701


Após empate, governo tem derrota na Assembleia
 
Considerado o mais polêmico da pauta da última sessão deliberativa antes do recesso parlamentar, o projeto de lei 51/2022, que previa investimentos estaduais em rodovias federais, foi rejeitado por 26 votos contrários a 25 votos, ontem, em uma sessão tensa e com mais de cinco horas de discussão.
 
O resultado representou dura derrota para o governo, que tentava pela segunda vez aprovar o texto. Como a votação nominal terminou empatada, com 25 votos a favor e 25 contra, o voto de Minerva foi do presidente da Casa, Valdeci Oliveira (PT), que posicionou-se contrário ao texto. Encontrando restrição na oposição e também em bancadas que vinham votando em consonância com o governo, o texto recebeu críticas por não prever contrapartidas no valor de R$ 495,1 milhões destinados ao DNIT através do Daer para obras em estradas federais. O líder do governo, Mateus Wesp (PSDB), chegou a protocolar uma emenda afirmando que o Estado postularia esse ressarcimento, prevendo a possibilidade de abatimento da dívida do Estado, mas sem garantias. Mesmo assim, não foi suficiente. O projeto foi contestado também por prefeitos de municípios cortados por estradas estaduais carentes de duplicações e melhorias. 
 
Dada a importância do projeto, visto como estruturante, o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, compareceu à Casa. A presença foi vista como uma “pressão aos deputados” por alguns parlamentares, como Rodrigo Lorenzoni (PL), que se somou às críticas ao governo. “O RS não é um Estado com condições de fazer doações dessa magnitude”, criticou Tiago Simon (MDB), que pediu que os parlamentares não “cedessem à pressão”, posicionando-se contrário. Juvir Costella (MDB), que esteve à frente da secretaria de Logística e Transportes na atual gestão, fez defesa veemente do texto, cobrando “coerência com a responsabilidade ao povo gaúcho”, externando o racha na bancada emedebista. O líder da bancada do PL, Paparico Bacchi, chegou a sugerir a retirada da urgência. Fábio Ostermann (Novo) criticou o projeto, sendo contrário ao Estado assumir compromissos federais, além de cobrar clareza sobre a alocação dos recursos junto às empreiteiras. 
 
A oposição antecipou o voto contrário. A deputada Luciana Genro (PSol) defendeu que o RS tenha uma postura “altiva e não subserviente” com a União. Líder do PT, Pepe Vargas afirmou que o Executivo deveria ter dialogado com a União ao invés de aplicar recursos. VOTOS. No MDB, dos oito, três votaram com o governo: Beto Fantinel, Gilberto Capoani e Juvir Costella (que foi secretário de Transportes). Carlos Búrigo, Patrícia Alba, Tiago Simon e Vilmar Zanchin foram contrários. Gabriel Souza não votou. No PP, dos sete, dois foram contrários: Sérgio Turra e Silvana Covatti. Cinco foram favoráveis: Adolfo Britto, Ernani Polo, Frederico Antunes, Issur Koch e Vilmar Lourenço. No PL, dos cinco deputados, três foram contrários: Capitão Macedo, Paparico Bacchi e Rodrigo Lorenzoni. Eric Lins foi o único da bancada favorável. Kelly Moraes, que anunciou posição favorável ao texto, não compareceu devido ao nascimento da sua neta. A bancada tucana, Any Ortyz (Cidadania) e Gaúcho da Geral (PSD) foram favoráveis, assim como Luiz Marenco (PDT), único voto destoante da bancada. Foram contrários ao texto as bancadas do PT, Novo e PSol. Além de Gabriel e Kelly, Airton Lima (Podemos) e Dalciso Oliveira (PSB) não votaram. (Correio do Povo)


 

Comissão organizadora prepara 6° Avisulat

A 6ª edição do Congresso e Central de Negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat) está sendo preparada para reunir conteúdo mais direcionado, compacto, estratégico e relevante, organizado em palestras e painéis. Na reunião do dia 06 de julho, os representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do RS (SIPS), além de entidades organizadoras do evento se reuniram na Sede da Asgav para debater os trâmites operacionais, organizacionais e programação prévia do evento que acontecerá de 28 a 30 de novembro na FIERGS em Porto Alegre (RS).

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destaca que o evento trará uma nova dinâmica para refletir o cenário atual e as perspectivas de cada setor. “Teremos uma programação para refletir e apontar novos caminhos”.

Participaram da reunião pela Asgav, o presidente executivo, José Eduardo dos Santos, e a gerente Administrativo/Financeiro Patricia Khamis. Representando o Sindilat estiveram o secretário-executivo, Darlan Palharini, e a gerente Administrativa, Julia Bastiani. O diretor executivo, Rogério Kerber, e a gerente Financeira, Rejane Kieling, representaram o SIPS. Confira aqui o vídeo de apresentação do evento. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

Oportunidades: se você as desperdiça, alguém as aproveitará no seu lugar!

O mundo está de olho na sustentabilidade e não é diferente na pecuária de leite. A busca por uma produção de alimentos sustentável que permita a garantia de  recursos para as gerações futuras ao mesmo tempo que se produz alimentos em quantidade e qualidade suficiente para as pessoas de hoje tem sido um grande desafio. A sustentabilidade tem se adentrado nas nossas vidas de diversas formas, inclusive na cadeia do leite. Seja consumidores exigindo, ou laticínios e produtores se adequando, a adoção de manejos sustentáveis é uma realidade.

Dados da pesquisa realizada pela MilkPoint das Top 100 maiores fazendas brasileiras produtoras de leite, mostram que todas as propriedades que compõem o Top 100 adotam ao menos um manejo voltado para a sustentabilidade. Dentre os manejos empregados, o armazenamento de dejetos em esterqueiras para posterior utilização para adubação do pasto e lavouras, a utilização de fontes alternativas de energia, o controle do uso da água e armazenamento de água da chuva, são ações mais realizadas por esse grupo de fazendas.

Além dos manejos mais adotados pelas fazendas Top 100, outros podem e devem ser empregados no processo produtivo. Bioinsumos e adubação verde, por exemplo, são oportunidades ímpares para seu negócio se tornar mais sustentável e seu produto mais atraente para o mercado. Ainda, entender as oportunidades e possibilidades frente ao manejo de dejetos, gestão da água e uso de energias renováveis, permite encontrar o manejo mais adequado para a realidade da sua propriedade.

Conhecer o conceito e os pilares envolvidos na sustentabilidade é fundamental para entender a importância da visão holística da propriedade, aplicar estratégias e ter sucesso no seu negócio. É importante entender, por exemplo, que sistemas convencionais podem englobar manejos sustentáveis. Ao mesmo tempo, sistemas como ILPF, orgânico e a agricultura regenerativa podem ser a chave para o sucesso do seu negócio!

A sustentabilidade, hoje,  é uma possibilidade que em breve será obrigatória para a manutenção dos produtores na atividade. Por isso, a hora de entender o que é a sustentabilidade, suas oportunidades e desafios, é agora!

A oportunidade que você não pode perder é participar do MilkPoint Experts: Feras da Sustentabilidade! É a chance de aprender com especialistas quais são as possibilidades, as novidades do setor, aprender as ferramentas para aplicar na sua propriedade e muito mais. Vamos te ajudar a fazer do meio ambiente o protagonista do seu negócio! 

Encontros semanais a partir do dia 26 de agosto a 30 de setembro. Associados do Sindilat/RS têm 30% de desconto na inscrição, clicando aqui. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

Duas Safras
Mais de 620 pessoas participaram, em Pelotas, na Zona Sul, da terceira etapa do ciclo de seminários realizados pelo Senar-RS sobre programa Duas Safras. O roteiro contemplará 10 cidades até o final do ano. A próxima parada está marcada para 16 de agosto, em Alegrete, na Fronteira Oeste. - Todo mundo enxerga uma oportunidade no ar. Já se criou uma expectativa, uma curiosidade (sobre o programa) - observa Eduardo Condorelli, superintendente do Senar-RS.  As palestras abordam aspectos econômicos e técnicos do Duas Safras, lançado em abril, em esforço que reúne entidades e governo para ampliar a produção. Poderá gerar acréscimo de R$ 31,9 bilhões à economia. (Zero Hora)


 
 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 12 de julho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.700


PESQUISA ANP: Queda no preço do combustível
 
O preço dos combustíveis voltou a registrar queda nos postos pela segunda semana seguida, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). 
 
Os valores refletem a redução de tributos do ICMS nos estados. 
 
O valor médio do litro de gasolina caiu 8,9%, de R$ 7,13 para R$ 6,49. O do etanol recuou 4,3%, de R$ 4,72 para R$ 4,52. 
 
Já o preço médio do diesel declinou de R$ 7,55 para R$ 7,52 (0,39%). O diesel continua superando o preço da gasolina após o último reajuste de 14,2% no óleo, autorizado pela Petrobras nas refinarias. 
 
De acordo com o IPCA de junho, no grupo de transportes a alta de 0,57% representa desaceleração ante o mês anterior, que havia registrado 1,34%. 
 
Lei sancionada no dia 23 de junho fixou um teto para a cobrança do imposto sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte urbano. Assim como o Rio Grande do Sul, outros 20 estados anunciaram redução. (Correio do Povo)


Prêmio Exportação RS anuncia empresas vencedoras da 50ª edição

O Conselho do Prêmio Exportação RS divulgou as empresas que serão reconhecidas na 50ª edição da premiação. Serão 67 empresas ao todo, o maior número da história do prêmio.

A distinção, que completa 50 anos, reconhece as empresas gaúchas que obtiveram os melhores resultados mercadológicos e desenvolveram estratégias inovadoras para expor e comercializar produtos no mercado internacional. Mais de 700 empresas já foram agraciadas na história do prêmio.  

A cerimônia de entrega das distinções está marcada para o dia 11 de agosto, na Casa NTX, em Porto Alegre. No evento também serão entregues a Distinção Especial de Exportador Diamante para a CMPC, por conquistar 10 edições, e também a Distinção Especial de Exportador Ouro para a Docile, Kuehne Nagel Serviços Logísticos, Rasip, Fante Bebidas, Sena Madeiras, FCC e Maria Pavan, por vencerem cinco vezes.  

O Conselho do Prêmio Exportação RS é formado por lideranças da ADVB/RS, ApexBrasil, Badesul, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, Farsul, Fecomércio, Federasul, FIERGS, Lide-RS, Portos RS, Sebrae-RS, Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Hub Transforma RS e UFRGS.  

Entre os agraciados do 50º  Prêmio Exportação RS em 2022, estão três associados do Sindilat/RS.

Destaque Setorial - Agropecuário

  • Vibra
  • CCGL
  • SLC Agrícola S.A.
  • Rasip

Destaque Setorial - Alimentos

  • Dubai Alimentos
  • Peccin
  • Conservas Oderich
  • Nutrire Indústria de Alimentos Ltda
  • Cooperativa Languiru Ltda

Confira a lista completa clicando aqui. (Zero Hora - adaptado Sindilat/RS)

 

Exportações de queijo são as maiores para um 1º semestre, desde 2013

Exportações – No 1º semestre de 2022, as exportações brasileiras de produtos lácteos NCM04, em valores, subiram 24,3% em relação ao mesmo período de 2021. 

Os queijos, NCM 0406, no mês de junho, tiveram o melhor desempenho desde 2013, em valores. Isto já havia ocorrido nos meses de janeiro e fevereiro, contribuindo para que as vendas do 1º semestre de 2022 fossem as maiores em dez anos. De acordo com as estatísticas semanais do Ministério da Economia, o preço médio de exportação dos queijos no mês de junho foi de US$ 5.399 a tonelada, superando em 13% o preço médio registrado em junho de 2021, que foi de US$ 4.773 a tonelada. 

Cabe ressaltar que em junho de 2021 o faturamento com a exportação de queijos representou 12,3% das divisas brasileiras de produtos lácteos, e pularam para 32,7% no mês passado. Em compensação, a categoria NCM 0402 que respondeu por 64,5% dos valores exportados em junho de 2021, caiu para 30% em junho de 2022. (Terra Viva)


Jogo Rápido 

Jornal da Pampa | 11/07/2022
Clique aqui e confira a entrevista do Secretário-Executivo do Sindilat/RS para o Jornal da Pampa, veiculada ontem, 11 de julho de 2022. (Youtube-Pampa)


 
 
 

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Porto Alegre, 11 de julho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.699


UE – A captação de leite pode cair em 0,6% em 2022

Produção/UE –  De janeiro a abril de 2022, a captação de leite da União Europeia (UE) caiu 0,6%. Entre os principais países produtores, somente cresceram as entregas na Polônia, Itália e Dinamarca (2,4%, 0,4% e 0,6%, respectivamente), enquanto na Alemanha, França e Holanda houve queda de -1,7%, -1,3%, e -2,3%, respectivamente. 

A captação de leite na Irlanda também caiu (-0,7%) em comparação com o excepcional nível do ano passado, de acordo com os últimos dados do boletim de previsões de curto prazo dos mercados agrários que acaba de ser publicado pela Comissão Europeia (CE).
O clima quente e seco durante a primavera, que provocou estresse térmico nas vacas e afetou o desenvolvimento das pastagens e cultivos, combinado com altos custos da alimentação animal e as dificuldades para obter alimentos livres de transgênicos na Alemanha, provocou uma diminuição da disponibilidade de proteína e matéria gorda. Entre janeiro e abril a queda de ambos foi de 0,8%.

As perspectivas meteorológicas para os próximos meses seguem sendo negativas para a evolução dos pastos na Europa Central e Oriental, assim como na Itália. Este fato, junto com os altos preços dos cultivos destinados à alimentação podem afetar negativamente a economia das explorações e conduzir a uma maior redução do rebanho (-1%) em 2022, e um menor crescimento da produtividade (+0,4% em comparação com 1% no ano passado).

Como resultado, espera-se que em 2022, a captação de leite na UE possa cair 0,6%, como consequência da redução de -1% no segundo trimestre e de -0,6% no terceiro e quarto trimestre, o que contribuirá para uma oferta mundial de leite mais apertada em 2022.

Produtos lácteos
Os preços dos produtos lácteos na UE se encontram em níveis recordes. As margens dos produtores continuam justas devido aos elevados custos dos insumos (alimentos e energia em particular) e de logística.

A produção de queijo da UE poderá crescer 0,5% graças aos preços competitivos no mercado mundial, o que se traduz em fluxos crescentes para os Estados Unidos. Quanto à manteiga, espera-se que a produção da UE caia 1%, com um consumo interno estável. A produção de leite em pó desnatado poderá também cair 1,5% e as exportações 5% em consequência da menor disponibilidade de proteína láctea decorrente da redução da captação de leite, do custo de energia para funcionar. (Fonte: Agrodigital – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Por que participar do Interleite Brasil 2022?

O Interleite Brasil, maior simpósio sobre a cadeia do leite nacional, chega a sua 20ª edição este ano! Pela primeira vez sediado no Brasil Central, nos 03 e 04 de agosto, em Goiânia, proporcionaremos uma verdadeira imersão do leite brasileiro, uma experiência para quem quer fazer parte do futuro do setor! 
 
Edição histórica: Com pautas relevantes, a 20ª edição do Interleite Brasil será marcada pela maior e melhor edição já realizada do evento. Abordaremos sistemas de produção, rentabilidade, agenda ambiental e sustentabilidade, gestão de processos e pessoas, tecnologia, índices de produtividade e eficiência, e muito mais! Analisaremos detalhadamente o cenário atual da produção de leite nacional, mas não deixaremos de olhar para o futuro. O que nos trouxe até aqui é o que continuará nos levando adiante?
 
Networking: Após a restrição dos eventos presenciais, está na hora de voltarmos! O evento é o ponto de encontro dos principais envolvidos na cadeia do leite do país. O Interleite Brasil é uma excelente oportunidade de networking, pois tem a melhor feira de negócios do setor e os principais agentes da cadeia presentes no evento. Não pode faltar só você! Experiência:  Mais do que um evento, uma verdadeira experiência do leite brasileiro. Aprendizados, trocas de ideias, evolução, visão futurista e profunda ótica da realidade da cadeia do leite brasileira. O leite que produzimos hoje é o mesmo de ontem? 
 
Conteúdo diferenciado: A excelência e a credibilidade de mais de 22 anos do MilkPoint na entrega do melhor conteúdo do leite, traz no Interleite Brasil os melhores palestrantes e os temas mais relevantes. Para isso, contaremos com 2 palestras ministradas por técnicos, especialistas e produtores. Ao todo serão 14 horas de conteúdo.  Eventos Paralelos e Complementares Workshops Temáticos: quatro temas trazidos por especialistas em suas áreas apresentando um conteúdo aprofundado para seletos grupos. Nosso tradicional Fórum MilkPoint Mercado e o Jantar dos Top 100, todos realizados no dia 02 de agosto. 
 
Transmissão ao vivo: O Interleite Brasil 2022 será híbrido. Os participantes que não estiverem no evento presencialmente, poderão acompanhar as palestras ao vivo e interagir com os palestrantes através do chat, envio de perguntas e participação nas enquetes.
 
Ver e rever: Todo conteúdo ficará disponível por mais 30 dias na plataforma oficial do evento, tanto para quem for presencialmente quanto para aqueles que assistirem o evento online. Ainda teremos os conteúdos extra, trazidos pelos parceiros do evento, e os materiais dos palestrantes. 
 
Certificado: Individual e intransferível, emitido pelo MilkPoint. Você estará junto com pessoas que desejam aprender, engajadas na troca de experiências e ainda dará um up no currículo!
 
O Interleite Brasil, idealizado pelo MilkPoint. Acesse o site, confira a programação completa e se inscreva. Associados do Sindilat/RS tem 20% de desconto. (Milkpoint)

 

 

Inflação é a mais alta para junho em 4 anos

Taxa acelerou para 11,89% no acumulado e está nos dois dígitos há 10 meses seguidos. Alimentos pesaram no bolso

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o
mês de junho com alta de 0,67%, ante um avanço de 0,47% em maio, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 5,49% e o resultado apurado em 12 meses alcançou 11,89%. A elevação de 0,67% registrada no mês passado foi a variação mais alta para o período desde 2018, quando o índice havia marcado 1,26%. O acumulado em 12 meses está no patamar de dois dígitos há dez meses consecutivos. A inflação somente havia ficado tanto tempo em dois dígitos pela última vez no período entre novembro de 2002 e novembro de 2003.

“De fato, está mais alta do que tinha se observado nos últimos anos”, observou Pedro Kislanov, gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE. A meta de inflação para este ano perseguida pelo Banco Central é de 3,5% e limite até 5%.

O grupo de alimentação e bebidas saiu de aumento de 0,48% em maio para elevação de 0,80% em junho. Contribuiu com 0,17 ponto porcentual para a taxa. A alimentação no domicílio aumentou 0,63%. As famílias pagaram mais pelo leite longa vida (10,72%) e feijão carioca (9,74%). Houve recuos nos preços da cenoura (-23,36%), da cebola (-7,06%), da batata-inglesa (-3,47%) e do tomate (-2,70%).

        

No quadro ao lado está a lista com 50 produtos que mais encareceram no semestre. Os alimentos para consumo fora do domicílio subiram 1,26% em junho, sendo que a refeição fora de casa foi reajustada em 0,95% e o lanche, em 2,21%. Já os gastos das famílias com transportes passaram de alta de 1,34% em maio para 0,57% em junho.

Esta desaceleração no ritmo de alta entre maio e junho foi influenciada pela queda de 1,2% nos combustíveis. Os preços da gasolina caíram 0,72%, enquanto o etanol recuou 6,41%. O diesel, porém, subiu 3,82% e o gás veicular, 0,3%. As passagens aéreas aumentaram 11,32% em junho e acumulam 122,4% de elevação no período de 12 meses. (Correio do Povo)


Jogo Rápido 

Globo Rural | Produtores de leite do RS estão com dificuldades de equilibrar contas
Clique aqui e confira a entrevista do Secretário-Executivo do Sindilat/RS para o Globo Rural, veiculada no último domingo, 10 de julho de 2022.  (Globoplay)


 
 
 

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Porto Alegre, 08 de julho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.698


Reino Unido: com a elevação dos custos de produção, produtores de leite consideram deixar atividade

Os temores sobre o aumento dos custos de alimentação, combustível e fertilizantes levaram quase um quarto dos produtores de leite na Inglaterra e no país de Gales a considerar cessar a produção de leite nos próximos 2 anos.

A pesquisa da National Farmer’s Union (NFU) com 610 produtores de leite descobriu que 15% disseram estarem pensando em encerrar a produção de leite, enquanto outros 7% disseram planejarem interromper a produção de leite. Se 7% deixarem a indústria nacionalmente, isso pode significar 840 produtores deixando a indústria.

Preocupações com os preços dos alimentos

Nos dois anos seguintes, os produtores de leite estavam mais preocupados com os preços dos alimentos (93%), combustível (91%), energia (89%) e fertilizantes (88%).

Os pequenos produtores de leite, que produzem menos de 1 milhão de litros, constituem a maioria dos que pretendem interromper a produção de leite e também compõem o maior grupo daqueles com maior probabilidade de não ter certeza de continuar.

Custos na pecuária leiteira

Minette Batters, presidente da NFU, disse que o clima da Grã-Bretanha é perfeito para cultivar uma gama diversificada de alimentos, mas nunca foi tão importante quanto antes garantir isso.

“Os custos estão subindo rapidamente nas fazendas em todo o país e em todos os setores. Isso já está causando impacto nos alimentos que estamos produzindo como nação, além de levar a uma crise de confiança entre os produtores da Grã-Bretanha. Esses resultados da pesquisa definem claramente o que temos a perder se nada for feito.”

“Os produtores estão prontos para o desafio e fazem sua parte na solução, mas o investimento e o compromisso do governo são cruciais ao longo da jornada, principalmente quando estão lutando contra os custos como nunca antes.”

“A agricultura sempre foi um negócio volátil, mas com os preços dos fertilizantes dobrando, os preços dos alimentos e dos combustíveis subindo e o papel variável do clima, as decisões que os produtores estão tomando agora parecerão mais uma aposta do que nunca. Agora precisamos que o governo coloque palavras em ação e garanta que a nação possa continuar desfrutando de comida britânica de alta qualidade”, acrescentou Batters.

Preocupações reais

O presidente do conselho de laticínios da NFU, Michael Oakes, acrescentou que os laticínios também estão sentindo a pressão e expressaram “preocupações reais”, apesar de oferecer preços mais altos por não conseguirem cumprir os compromissos nos próximos meses.

Oakes disse que a produção também estava caindo na Europa e se movendo mais para o leste, então havia uma oportunidade real para o Reino Unido estar lá e atender a alguns desses mercados, acrescentando que a NFU estava conversando com o Defra e o Departamento de Comércio Internacional para explorar mais oportunidades. (As informações são do Dairy Global, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)


Petróleo: Recessão Mundial e seus Efeitos sobre a Demanda Ditarão os Preços
 
Os preços do petróleo WTI e Brent, que servem de referência para o mercado, ficaram abaixo da marca de US$ 100 nas sessões de 6 e 7 de julho, após recuos significativos em 5 de julho, quando o Brent afundou 9% e o WTI despencou 8%.
 
A questão agora é saber se os preços continuarão caindo.
 
1. Temores de uma recessão
A principal razão para a desvalorização do petróleo nesta semana são os temores de uma recessão mundial. Tudo indica que os EUA já estejam em recessão, mas só teremos uma confirmação depois que os dados oficiais forem divulgados. Os indicadores econômicos das maiores economias do mundo não estão positivos.
 
A Alemanha, por exemplo, estuda restringir a atividade industrial, em razão da falta de gás natural. Os preços elevados da energia ao redor do mundo, sobretudo na Europa e EUA, estão fazendo com que os consumidores reduzam seus gastos. Muito embora as viagens estejam fortes no momento, graças à demanda reprimida gerada pelos bloqueios sanitários contra o coronavírus, o temor é que os consumidores fiquem muito mais cautelosos para viajar em vista dos preços elevados, assim que o verão no Hemisfério Norte acabar.
 
O profundo declínio da terça-feira foi intensificado por um relatório do Citibank prevendo que o barril poderia atingir US$ 65 até o fim do ano caso o cenário de recessão mundial se concretizasse. Se, de fato, entrarmos em território recessivo até o fim do verão e a demanda petrolífera cair mais do que os níveis sazonais esperados, tudo leva a crer que veremos o fim do bull market (mercado de alta). Uma recessão e a queda subsequente da demanda serão os vetores mais importantes para a desvalorização do petróleo.
 
2. Alta demanda pelo petróleo russo
Quando as primeiras sanções ao petróleo russo foram anunciadas, a Administração de Informações Energéticas dos EUA chegou a prever que 3 milhões de barris por dia da Rússia sairiam do mercado.
 
Em abril, os dados mostraram um declínio na produção petrolífera russa, na medida em que parte da extração foi interrompida devido à falta de clientes para os exportadores. No entanto, esse cenário rapidamente se reverteu após as autoridades do país encontrarem novos compradores na China e na Índia para substituir os clientes europeus.
 
É natural que os preços tivessem uma queda assim que o mercado percebesse que um volume menor de petróleo russo saiu do mercado.
 
Os investidores devem ficar atentos ao fato de que parte das sanções ao petróleo da Rússia só entrará em vigor a partir do fim do ano, portanto é possível que as exportações do país sejam impactadas até o fim de 2022, provocando a alta dos preços. Contudo, também pode ocorrer que, até essa data, as empresas petrolíferas russas já tenham estabelecido relações com novos clientes, de modo que o efeito das sanções talvez não seja tão significativo no mercado.
 
3. Descontos ao petróleo sancionado
Assim que a Europa e os EUA impuseram sanções ao petróleo da Rússia, muitas refinarias pararam de comprar o óleo proveniente do país, mesmo com as sanções só entrando em vigor a partir do fim do ano.
 
Para atrair novos clientes em outras regiões, as empresas russas começaram a oferecer bons descontos para o seu petróleo. O Irã e a Venezuela também vendem seus barris com descontos significativos, na medida em que seu petróleo também está sob sanção dos EUA.
 
Há tanto petróleo russo disponível que acabou surgindo uma concorrência de preços entre a Rússia, o Irã e a Venezuela, fazendo com que os preços do mercado sob sanção caíssem ainda mais. Isso também pode afetar as cotações de referência do petróleo mundial, ainda que não vejamos o pleno efeito disso até que os produtores do Golfo comecem a reduzir seus preços oficiais de venda para a Ásia. Até o momento, isso não aconteceu, mas não se pode descartar essa medida, especialmente se uma recessão mundial causar uma contração na demanda da Europa e dos EUA.
 
Vários analistas acreditam que os fundamentos do mercado petrolífero (oferta e demanda) indicam que as atuais quedas de preço não serão sustentadas nos próximos meses e que veremos a volta da cotação de três dígitos.
 
Grande parte desse cenário depende da entrada efetiva da economia global em recessão e da consequente extensão dos declínios de demanda. É pouco provável que a oferta de petróleo no mundo aumente a ponto de fazer os preços caírem com os níveis atuais de demanda, portanto o foco de atenção dos investidores deve estar voltado à estabilidade, crescimento ou declínio do consumo. (Investing)

 

Produção de leite registrou queda na Nova Zelândia

O ano de produção de leite da Nova Zelândia abrange o período de 1º de junho a 31 de maio. Assim, já são conhecidos os dados do exercício de 2021-2022. De acordo com estatísticas da DCANZ (Dairy Companies Association of New Zealand), o ano fechou com um volume de 21.393 milhões de litros de leite, valor 4,2% inferior ao volume do exercício 2020-2021. 
Mais uma vez, o clima aparece como a principal causa da queda na produção, além dos problemas de disponibilidade de mão de obra estrangeira. Os dados de produção para 2021-2022 apenas reafirmam a tendência da produção da Nova Zelândia, que não cresce há 8 anos. A produção do último ano fiscal foi 2,3% inferior à do ano fiscal 2014-2015.
O que torna os dados de produção de leite da Nova Zelândia particularmente importantes é que eles são a origem de 91% do leite em pó integral importado pela China (2021), país cuja demanda por laticínios não para de crescer além de ter problemas conjunturais como o Covid, atualmente.

Até agora, esse crescimento da demanda, dada a falta de aumento da produção, é suprido pela Nova Zelândia, renunciando a outros mercados. Os gráficos a seguir mostram a evolução da participação da China nas exportações da Nova Zelândia.

A falta de crescimento da produção na Nova Zelândia e a crescente demanda de seu principal cliente criam oportunidades em outros mercados para os demais países exportadores. (As informações são do Economía Láctea, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO Nº 26/2022 – SEAPDR 
A previsão é de que nos próximos cinco dias, uma grande circulação anticiclônica que ocorre em praticamente todo território brasileiro, irá bloquear a chegada de frentes-frias e consequentemente de massas de ar frio no Rio Grande do Sul. Este bloqueio atmosférico deve se findar na noite de segunda-feira (11/7) quando está previsto a entrada de uma frente-fria que atingirá todo o estado provocando ventos fortes durante a noite e madrugada de segunda para terça-feira e chuva até a tarde de terça-feira (12/7) principalmente na Zona Sul e em toda região Central do Rio Grande do Sul. Na quarta-feira (13/7) a previsão é de tempo firme com vento sul baixando as temperaturas em todo o Estado. As rajadas mais fortes de ventos devem ocorrer em toda Costa Leste na Laguna dos Patos e Litoral Gaúcho. E os maiores acumulados de chuva previstos devem ocorrer em Dom Pedrito e Bagé (100 mm), Jaguarão e Santana do Livramento (80 mm), Rio Grande (75 mm), Canguçu (65 mm) e Capão do Leão e Quaraí (50 mm). Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)  


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de julho de 2022                                                          Ano 16 - N° 3.697


Você sabe o que são os probióticos lácteos? E quais são os seus efeitos para a saúde de quem os consome? 

Preparamos um post te explicando tudo sobre esse assunto. Confira

                  

                   

As informações são do Beba Mais Leite 


Balança comercial de lácteos: importações seguem ganhando força: O que podemos esperar para o próximo mês?
 
Conforme relatado, no artigo “GDT: cenário baixista persiste e importações lácteas seguem competitivas” o cenário para os preços dos derivados lácteos segue baixista, frente a sinalização de intensificação da política de tolerância zero da covid-19 na China e temores de uma recessão econômica mundial.
 
A província de Xangai na China voltou a realizar testagem em massa em 9 distritos da região, o que ascende um alerta para a retomada dos lockdowns, e tende a prejudicar a demanda do país asiático. Além disso, o cenário baixista foi impulsionado pelos temores de uma recessão econômica mundial, frente a elevação da inflação dos Estados Unidos, e entraves na Europa, reforçados por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia. Este cenário impactou negativamente nos preços dos produtos internacionais, estimulando as importações.
 
Em contrapartida, o dólar voltou a ganhar força, frente aos entraves na economia mundial e a atenção voltada aos riscos ficais no Brasil em meio a anúncios do governo federal de novos auxílios, o que tende a agir no sentido contrário e desfavorecer as importações.
 
Fortalecendo o estímulo às importações, têm-se os preços dos derivados lácteos no mercado interno, que estão operando em patamares elevados, devido ao cenário de baixa disponibilidade de leite no mercado, o que também desestimula as exportações, visto que pode ficar mais viável comercializar os produtos no mercado interno em detrimento de negociar no mercado internacional. Este cenário altista para os produtos lácteos ainda persiste e poderemos observar novos aumentos nos preços, pelo menos a curto prazo.
 
Nesse cenário, mesmo com alguns fatores atuando contra às importações, como a elevação na taxa de câmbio, o produto importado ainda é competitivo, e espera-se que as importações sigam ganhando força nos próximos meses e que a janela de exportações continue fechada. (Milkpoint)

Preços mínimos de produtos da safra de verão são atualizados
 
Os preços mínimos para os produtos da safra de verão e culturas regionais estão atualizados. Os novos valores foram publicados nesta quarta-feira (6), na Portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento n.º 452 no Diário Oficial da União (DOU). 
 
Os reajustes tiveram variação de 9,09% a 107,35%, a depender do produto e região. Os novos valores valem para a safra 2022/23 e são fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de acordo com a proposta enviada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para as sugestões dos novos preços, foram considerados custos variáveis de produção, além de outras condições de mercado. 
 
O aumento dos custos com fertilizantes foi o principal fator que influenciou na elevação dos custos. Com isso o preço mínimo para o algodão, por exemplo, teve um reajuste de 45,82%, com o valor para a pluma de R$ 120,45. Já para o milho o acréscimo varia de 67,67% nos estados de Mato Grosso e Rondônia a 107,35% nos estados de Roraima, Amazonas, Amapá, Acre e Pará. 
 
Já para a soja, o reajuste chega a 74,1%. No caso do arroz longo fino em casca cultivado no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, a elevação é de 44,53%, saindo de R$ 45,30 para R$ 65,47; enquanto que para o feijão cores a correção chega a 78,95% e o feijão preto chega a 66,47%.  A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é uma importante ferramenta cujo objetivo é diminuir a variação de renda dos produtores rurais e assegurar uma remuneração mínima, funcionando, assim, como um seguro de preços para o produtor. Uma vez que estimula o agricultor a produzir, a política também promove a regularidade do abastecimento nacional. Nessa política, caso o preço do produto no mercado fique abaixo do mínimo, o governo, por meio da Conab, deve agir de forma a garantir uma remuneração mínima ao produtor, ao mesmo tempo em que estimula a reação de preços no mercado.  
 
Acesse a íntegra da Portaria n.º 452 para saber os valores reajustados de todos os produtos contemplados.  (MAPA)


Jogo Rápido 

Languiru oportuniza nova formação em gestão e sucessão 
Em junho teve início o Programa de Formação em Gestão e Sucessão de Cooperativas. Na edição 2022 a formação agrupa os conteúdos trabalhados até então em dois cursos distintos de formação de líderes e de sucessão familiar promovidos pela Languiru. A turma conta com 24 participantes, integrantes do núcleo familiar de associados e empregados da Cooperativa. Realização da Languiru, o curso conta com a execução da Univates e apoio do Sescoop/RS. Os encontros serão quinzenais, com aulas nas quintas-feiras, na Associação dos Funcionários da Languiru, em Teutônia, estendendo-se até novembro. O presidente da Languiru, Dirceu Bayer, prestigiou a aula inaugural, acompanhado do vice-presidente Cesar Wilsmann. “É muito bom ver este grupo buscando a qualificação e se habilitando para ocupar posições importantes nos Conselhos de Administração e Fiscal da Languiru, visto que o curso é pré-requisito para essa condição. A base de tudo é o estudo, o investimento nas pessoas vale a pena e garante futuro promissor à Languiru e às propriedades rurais”, disse. O vice-presidente acrescentou que a formação contribui significativamente para a profissionalização do campo. “Gerenciar uma propriedade com base no conhecimento é fundamental”, disse Wilsmann. A primeira aula foi ministrada pelo professor Albano Mayer, que abordou gestão, liderança, sucessão e conceitos do cooperativismo. “A Languiru dá mais um importante passo na preparação de gestores e lideranças, seja na propriedade rural ou na Cooperativa”, frisou. O conteúdo programático ainda prevê o debate sobre governança; sentimentos e emoções na gestão de pessoas; direito e legislação cooperativa; sistemas de controle e avaliação das cooperativas; sistemas de produção e logística; noções de contabilidade e análise de demonstrações contábeis; relações familiares e gestão de conflitos; gestão estratégica e análise de investimentos; gestão da inovação; gestão de projetos; vivencial e trabalho aplicado na Cooperativa. (Languiru)