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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de março de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.415


Protein + Whey é a novidade da Piracanjuba para incrementar a ingestão diária de proteína
Novidade Piracanjuba - As proteínas são grandes aliadas na alimentação, afinal, cumprem importantes funções no organismo, pois atuam na defesa do corpo, na formação dos músculos, na coagulação sanguínea e, ainda, na composição dos hormônios. 
 
 
É por tudo isso que a ingestão diária, recomendada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla, em inglês), indica que o consumo mínimo é de 0,8 gramas de proteína por quilo de peso. 

Na correria do dia a dia, nem sempre é possível realizar refeições completas e que resultem nesse total de consumo diário de proteínas. Para facilitar a vida dos consumidores e proporcionar praticidade, a Piracanjuba acaba de lançar o Protein + Whey, com 10 gramas de proteínas por porção de 200 ml.

O produto une saudabilidade à sustentabilidade e à inovação, uma vez que será vendido em embalagens Tetra Stelo™ Aseptic Edge da Tetra Pak de 1L, inédita no mercado brasileiro. O novo formato é ergonômico e arredondado, o que facilita o manuseio junto a um design moderno, prático e funcional. 

Inclusive, a inovação está presente na tampa também, desenvolvida com tecnologia para garantir aderência e um ponto de abertura que fica facilmente identificável, sendo uma característica que reforça a visibilidade de que a embalagem está com seu conteúdo protegido. Assim como todas as embalagens cartonadas da Tetra Pak, a Tetra Stelo é reciclável e composta por materiais renováveis.

“O Protein + Whey chegou para contribuir com o aporte diário de proteínas. É rico em cálcio, zero lactose, sem adição de açúcares, livre de gordura trans e com proteína de alto valor biológico”, ressalta a Gerente de Marketing, Lisiane Campos.

O produto chega ao mercado com dois sabores: Coco, que é uma excelente fonte de energia e proporciona saciedade e Pasta de Amendoim, que possui capacidade antioxidante, além de inúmeros benefícios para a saúde, como fibras, gorduras boas, vitaminas, minerais e compostos funcionais.

“Indispensáveis para a formação de muitas estruturas do corpo, são as proteínas que nos ajudam a manter a pele, a unha, o cabelo e os músculos saudáveis. Também pode servir como uma importante fonte de energia para o metabolismo celular. O cálcio, por sua vez, participa da estruturação dos ossos e dentes e auxilia no funcionamento muscular e neuromuscular. Juntar esses dois ingredientes, em um produto prático, é a aposta da Piracanjuba para nutrir com sabor e muito mais saudabilidade” reforça Lisiane.

A partir de março, consumidores de todo o Brasil poderão escolher o sabor preferido do Piracanjuba Protein + Whey nas gôndolas dos principais pontos de vendas, além das opções de compra pelos sites
de e-commerce parceiros.

A identidade visual do produto foi idealizada pela Pande, agência de design especializada na gestão de marcas, que priorizou um layout com forte presença da cor branca, assegurando uma comunicação eficaz para todas as faixas etárias de público, aproximando-o à categoria Leite, sem deixar de destacar os benefícios da proteína. (Assessoria de Imprensa Piracanjuba)

 

PIB do setor agropecuário apresentou crescimento de 2% em 2020

PIB do Agro - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (3) os dados do Produto Interno Bruto (PIB) referentes a 2020. Segundo o Instituto, a Agropecuária registrou alta de 2,0%, aumentando a participação no PIB de 5,1% em 2019, para 6,8% em 2020.

A partir dos dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), e das pesquisas da Pecuária, o IBGE destacou que contribuições positivas para o crescimento do PIB foram dadas principalmente pela soja, cuja produção cresceu 7,1% em 2020, café, 24,3% e milho, 2,7%. Contribuição negativa foi observada na laranja, que teve uma redução de 10,6% na produção em relação a 2019, fumo (-8,4), e queda do desempenho de bovinos.

“Apesar das variações na produção, devido a problemas climáticos que afetam a Agropecuária, mesmo assim, em 24 anos, tivemos apenas três anos com redução do PIB”, aponta o  coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques.

Taxas anuais de crescimento da Agropecuária

Outros setores apresentaram queda no PIB, como a Indústria (-3,5%) e os Serviços (-4,5%). O PIB totalizou R$ 7,4 trilhões em 2020, a Agropecuária 439,8 bilhões, a Indústria 1,3 trilhão, e Serviço R$ 4,7 trilhões. Segundo o IBGE, tendo em vista os efeitos adversos da pandemia de Covid-19 em 2020, o PIB caiu 4,1% frente a 2019. (MAPA)

FPA debate infraestrutura e logística do agro com Poder Executivo
  
Em reunião com o ministro Tarcísio Freitas, deputado Arnaldo Jardim aponta os gargalos a serem superados para expansão do agro no Brasil

 Com o intuito de estreitar ainda mais os laços entre a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o Poder Executivo, por meio de uma parceria da bancada e o Ministério de Infraestrutura, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) - coordenador da Comissão de Infraestrutura e Logística da FPA -, se reuniu com o chefe da Pasta, Tarcísio Freitas, na última quarta-feira (3).

O encontro teve como pauta temas sensíveis ao agro brasileiro, com assuntos ligados à logística de transporte, questões relacionadas a hidrovias, o desafio rodoviário e de cargas no país, e os projetos de leis que tratam destes temas no Congresso Nacional. 

Arnaldo Jardim explica que além das questões ligadas ao alto custo fiscal existente no Brasil e problemas relacionados ao crédito, há os desafios de estrutura e a logística de escoamento e armazenamento da produção no país a contribuir para a premissa de que o agricultor brasileiro é campeão dentro da porteira e muitas vezes perde o jogo fora dela. 

O parlamentar conta que a pauta discutida com o ministro Tarcísio Freitas vai no sentido de resolver esses gargalos do agronegócio do país. “É a busca por uma parceria para que os planos do governo tenham coerência com as demandas, os desafios e as tendências de crescimento do agro”, detalha do deputado.

O intuito é que os pontos apresentados pelo parlamentar aos membros do ministério gere respostas importantes para melhoria da infraestrutura e da logística atrelada ao agronegócio brasileiro. A tendência é que coordenadores de outras comissões da FPA também se reúnam com os chefes das respectivas pastas para alinhar os interesses de expansão do setor no país. (Assessoria de imprensa FPA)

 

Jogo Rápido

Produção/AR
De acordo com o boletim do Observatório da Cadeia Láctea da Argentina (Ocla), no mês de janeiro de 2021 a produção de leite foi de 931,3 milhões de litros de leite, o que representa 8% menos que no mês anterior, mas 7,7% a mais que no mesmo mês do ano passado.  A produção total de leite de 2020 alcançou 11.113 milhões de litros, ou seja, 7,44% superior ao ano anterior. Pelos dados oficiais disponíveis de janeiro de 2021 e de consultas a indústrias para fevereiro, “pode se dizer que continua o efeito inercial em relação aos últimos meses do ano passado, na comparação interanual”, destacou o Ocla.  Sazonalmente, a produção cai a uma taxa média mensal de 5,5% do pico de produção que ocorre em outubro, até março/abril (tomando-se a média diária de produção, para que não tenha influência a quantidade de dias do mês), quando recomeça o novo ciclo de crescimento, até chegar novamente ao pico em outubro. Por outro lado, a média ponderada das estimativas de umas 20 indústrias que captam e processam entre 50 e 60% do leite da Argentina, havia uma projeção para crescimento de 6,3% no mês de janeiro de 2021.  No entanto, a realidade superou em 1,4% a produção esperada. Os dados indicam que a produção  de janeiro de 2021 está acima da de janeiro do ano passado, mas também acima de janeiro dos últimos anos (só sendo superada por dezembro de 2015, lembrando, no entanto, que em tal ano houve mudança na metodologia de cálculo da produção nacional).  Quanto ao comportamento dos denominados “sólidos úteis” (matéria gorda e proteína), cresceram em 7,8% acompanhando de perto o crescimento da produção medida em litros de leite. (Fonte: CampoLitoral- Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

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Porto Alegre, 03 de março de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.414


Um produtor de leite argentino recebe 10% menos por seus produtos do que um uruguaio.

Segundo estudo privado, a diferença entre no preço do leite entre os dois países vizinhos se deve ao fato de que as margens na Argentina estão cada vez menores devido à alta carga tributária, a taxa de câmbio dupla e os programas de preços cuidados que regem o país.

Com a recente onda de pedidos de empresários e produtores para se mudarem para o Uruguai, algumas comparações de investimentos e rentabilidade empresarial entre os dois países também aumentaram.

Assim surge um estudo que coleta informações do Observatório da Cadeia Leiteira Argentina (OCLA), INALE, Iapuco e Todo Lechería, que argumentam que os produtores de leite uruguaios obtêm melhores valores medidos em dólares por litro de leite em comparação aos argentinos. Portanto, a situação responderia não apenas a uma questão comercial ou tributária, mas também à taxa de câmbio real, entre outros fatores.

O Uruguai, com uma produção leiteira menor, paga seus produtores de leite melhor do que a Argentina. Segundo eles, para cada litro de leite um produtor de leite daquele país recebe 0,30 centavos de dólar por litro, enquanto na Argentina o produtor recebe 0,27 centavos. Enquanto isso, o preço de saída industrial para o mercado interno no Uruguai é de US $ 0,65 o litro, enquanto na Argentina esse valor cai para US $ 0,55, cuja média negativa para a indústria nacional é de 15,40%.

Nesse sentido, o diretor executivo da OCLA, Jorge Giraudo, ressalta que um dos assuntos que está sendo discutido em nível nacional é a baixa participação dos produtores no valor dos laticínios. “O problema não é a porção, é o bolo, que é pequeno. O Uruguai exporta 76% do que produz e a Argentina consome 75% da produção, exporta apenas 25% do total”, observa o especialista.

Segundo o relatório, a rentabilidade média de um produtor argentino é negativa em 0,5%, enquanto a indústria perde a uma taxa de 1 bilhão de pesos (US$ 11,13 milhões) na média geral. O estudo explica que a diferença entre o valor que os produtores uruguaios recebem do mercado externo é 18,2% superior ao da Argentina.

Nessa área, o preço no Uruguai é de 0,44 centavos, enquanto o preço argentino é de 0,36 centavos para os produtos sólidos de exportação. “As margens que eles recebem para exportar leite devem ser iguais às nossas, mas o problema é que eles cobram integralmente os preços e nos cortam com tarifas de exportação e outros impostos”, acrescenta o diretor da OCLA.

“O fato de que não podem repassar os aumentos de custos está matando a indústria; comprar o produto não é suficiente, porque há por trás um custo alto de mão de obra e o 20% ninguém cobre com este esquema perverso com os Precios Máximos y Cuidados. O problema não são os preços, mas sim, as receitas no país; O argentino não pode pagar uma caixa de um litro de leite.”

Por outro lado, a participação média do produtor uruguaio é de 59%, enquanto a do produtor argentino é de 54%, devido a uma maior preponderância em seus produtos de exportação. "Essa participação na Argentina se divide em 49% do valor de saída da fábrica para o mercado interno e 75% para o mercado externo (Uruguai 46% e 68%), superior em ambos os casos à obtida pelo produtor uruguaio", afirmam.

Nessa linha, Andrea Passerini, coordenadora da Comissão de Laticínios das Confederações Rurais da Argentina e da Carbap, acrescenta que o país está entre os seis maiores exportadores de laticínios, mas os integrantes desse ranking são grandes cooperativas, como é o caso do Uruguai, onde a processadora principal é justamente uma cooperativa, portanto, eles são os juízes e parte na fixação dos preços. “Eles tomam as decisões da empresa e participam do esquema de formação de preços, e em países que não têm cooperativas, como os Estados Unidos, existe um sistema de regras comerciais sem que seja o maior lance”, explica.

Além disso, garantiu que nesses países existe apenas uma forma de venda obrigatória que é a oral, pelo que não se aplica a uma classificação. “A melhor classificação legal para comercializar leite cru na Argentina seria por meio de um contrato de fornecimento, desde que oral ou escrito”, afirma. Nesse sentido, observa que se em vez de levar os preços dos lácteos para o dólar oficial fossem levados para o dólar solidário, CCL ou gratuito, os produtores dificilmente poderiam receber entre 10 e 15 centavos de dólar para cada litro do produto.

“Quando os industriais listam todos os custos que aumentaram em 2020, percebe-se que estavam todos acima da inflação e que 25% era a matéria-prima, que é onde eles ajustam o desacoplamento gerado pelo governo. Além disso, na Argentina há fixação de preços unilateral, mas temos distorções intra e extra-cadeia”, concluiu. (As informações são do Infobae)


Preços/NZ 

O resultado do último leilão da Fonterra, o Global Dairy Trade (GDT), é reflexo da demanda chinesa, distorcida pelas previsões de queda na produção do hemisfério Norte, e atraso das entregas. Os preços foram, nitidamente, mais elevados. ‘O que sobe, quase inevitavelmente volta a cair’, no caso dos preços dos lácteos, certamente, não é o caso, ainda.

O último GDT quebrou recordes recentes com o tamanho do aumento, 15% para o Índice geral e um colossal 21% para o leite em pó integral (WMP).

Isto levou a cotação do WMP para US$ 4.362/tonelada, o que em moeda local representa NZ$ 6.000/tonelada. O surpreendente foi a diferença em relação ao leite em pó desnatado (SMP), que subiu apenas 3,5%. Antes deste evento, o SMP estava no encalço do WMP.

A China, novamente, foi o principal impulsionador do aumento. O banco ASB avalia que eles podem estar com um desabastecimento pontual e precisavam refazer estoques. Se este for o caso, a correção virá no próximo leilão.

A Fonterra ficará sob pressão para rever seus indicadores. No entanto, é prudente aguardar por, pelo menos, um par de eventos.

Um dos efeitos inevitáveis é que quando o preço dos sólidos do leite sobe, torna-se mais difícil para a Fonterra adicionar valor às suas operações e apresentar ganhos similares, uma vez que o custo do leite cru irá impactar nos lucros. Portanto, se persistir o aumento do preço do WMP, será iniciada uma luta com a divisão de “Ingredientes” da Fonterra.

Os resultados da manteiga e do queijo refletiram os lockdowns do Covid-19. A manteiga subiu um pouco mais devido ao crescimento do consumo doméstico, com as pessoas cozinhando mais em casa, enquanto o queijo sofre as consequências do fechamento dos restaurantes.

O preço das ações da Fonterra também seguiu a tendência de alta, chegando a NZ$ 5,03 no início da semana, e agora se acomodando em NZ$ 4,99. Esta é a maior cotação desde agosto de 2018.

Vale a pena destacar a análise do banco ASB: “Acrescente outros fatores, como a temporada de produção do Hemisfério Sul indo para a baixa sazonal, o clima adverso no Hemisfério Norte reduzindo a previsão de produção, congestionamento em portos e atrasos de navios em todo o mundo, procedimentos demorados por medidas de proteção contra o Covid-19 para produtos enviados para a China, além do interesse chinês em manter estoques de segurança de alimentos em geral..., tudo isso junto torna mais compreensível a corrida para o GDT – cabendo destacar, no entanto, que pode ser o prenúncio de volatilidade. Melhor apertar os cintos”. (Fonte: interest.co.nz – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Senado aprova projeto que cria fundos de investimento para agroindústria

Agroindústrias - O Senado aprovou nesta terça-feira o projeto de lei 5.191/2020, que cria os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro). Os senadores não mudaram o texto que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados. O projeto prevê que os investidores possam comprar cotas dos fundos, a exemplo do que já ocorre como os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs). A proposta segue agora para sanção do presidente da República. (Valor Econômico)

Produção/UR
O Instituto Nacional do Leite (Inale) informou que em janeiro a captação de leite pelas indústrias do Uruguai foi de 164,1 milhões de litros, 6,2% a mais que em janeiro de 2020, quando a captação totalizou 154,5 milhões de litros. Uma diferença de 9,6 milhões. Em relação a dezembro de 2020, quando foram 183,1 milhões de litros captados, houve queda de 19,0 milhões de litros. A queda de janeiro de 2021 em relação a dezembro se encontra dentro de parâmetros registrados nos meses anteriores. No acumulado dos últimos doze meses, de fevereiro de 2020 a janeiro de 2021, o total de leite captado é de 2.093 milhões de litros, 6,2% a mais que entre fevereiro de 2019 e janeiro de 2020. A partir de março, com o fim do verão, e começo do outono, começa o aumento da captação, que deverá ter seu pico em outubro. (Fonte: TodoElCampo – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

 


Jogo Rápido

Parceria
A Confederação Nacional da Agricultura, junto com a Unisinos, elaborou um estudo que analisa oportunidades para o agronegócio brasileiro após o Brexit, que oficializou a saída do Reino Unido da União Europeia. O balanço aponta cenário positivo para negociação de produtos com o país europeu por conta da desgravação ou simplificação das tarifas de importação aplicadas sobre 563 produtos do agronegócio. (Zero Hora)

 

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Porto Alegre, 02 de março de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.413


97% dos argentinos afirmam consumir laticínios todos os dias

Isso é relatado por um estudo realizado em homens e mulheres com mais de 18 anos. Porém, a maioria come entre 1 e 2 porções, ou seja, menos do que o recomendado.

O leite é uma fonte de nutrientes essenciais. Fornece proteínas, vitaminas e minerais de boa qualidade. Um copo (200 ml) contém aproximadamente 20% da dose diária recomendada de cálcio, um mineral essencial para várias funções corporais.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo KANTAR com 1000 pessoas por meio de entrevistas online com homens e mulheres maiores de 18 anos em 2020, 97% dos argentinos afirmam consumir laticínios todos os dias, mas a maioria consome entre 1 e 2 porções. Isso significa que o fazem abaixo do que recomendam as Diretrizes Alimentares de nosso país, que sugerem consumir 3 porções por dia como parte de uma alimentação saudável.

Apenas 14% dos argentinos afirmam que consomem as recomendadas 3 porções ou mais por dia, destacando que um copo de leite fresco equivale a uma porção. Ou seja, três copos por dia cobririam o ideal que deveria ser consumido.

De todos os lácteos, o leite fluido é sem dúvida o mais acessível, principalmente pelo preço, mas também pela quantidade de formatos e variedades, e pela possibilidade de consumi-lo sozinho ou em receita incorporada a qualquer uma das quatro refeições.

Porém, o consumo do leite e seus derivados é fundamental durante a infância e adolescência, pois o cálcio é assimilado até os 23 anos de idade é o que nosso corpo utiliza para manter o depósito desse mineral por toda a vida.

“O consumo do leite é fundamental em todas as fases da vida (crianças, adolescentes, adultos, mulheres em idade fértil, gravidez, lactação, idosos), já que possui nutrientes essenciais como parte de uma alimentação saudável”, afirma o Curso de Licenciatura em Nutrição, Silvina Tasat (MN 1495).

De acordo com as recomendações do Guia Alimentar para a população argentina a partir dos 2 anos de idade, 3 porções de lácteos devem ser consumidas diariamente. Como eles estão cobertos? “O leite é um dos lácteos mais versáteis quando se trata de cobrir as porções recomendadas, pois permite consumi-lo sozinho, em infusões, em smoothies, em preparações doces ou salgadas. Além de ser um alimento rico em nutrientes como cálcio, proteínas, vitaminas e minerais”, indicou Tasat.

E frisou: “O leite é uma matriz alimentar que permite a adição e fortificação de diversos nutrientes como cálcio, ômega3, ferro, proteínas, entre outros. Sem esquecer que existem versões sem lactose ou com redução de lactose para quem tem intolerância à lactose”.

O consumo de leite na Argentina vem caindo sistematicamente nos últimos 10 anos. Entre 2008 e 2019, o consumo de leite caiu 13%, segundo relatório elaborado por economistas da Bolsa de Valores de Rosário.

Em relação ao consumo interno, o relatório da Bolsa de Rosário projeta que a média de todo o país, entre 2008 e 2019, chega a cerca de 200 litros de leite por ano.

No entanto, no meio da quarentena, alguns dados encorajadores apareceram. De acordo com o balanço do leite realizado pela OCLA a partir de abril de 2020, o consumo da população teve um aumento de 1,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, com um consumo per capita de 56,9 litros de leite equivalente no primeiro trimestre de este ano. Essa tendência rende uma estimativa para o ano de 184 litros, quase 1% acima da registrada em 2019.

Ao longo da próxima década (2019-2028), a produção mundial de leite deverá aumentar 1,7% ao ano, de acordo com as últimas perspectivas da OCDE-FAO, refletidas em um relatório do AHDB. Em 2028, a produção mundial de leite deverá atingir 981 milhões de toneladas.

O consumo global de produtos lácteos frescos deve aumentar 1% ao ano na próxima década. Isso está um pouco acima da taxa atual e é impulsionado por uma população em expansão e aumento da renda nos países em desenvolvimento. (Infobae)


 

GDT - Global Dairy Trade

 

 

Até a soja pressionou preço na bomba

A soja, quem diria, foi um dos componentes da alta de preços dos combustíveis que levou à intervenção na Petrobras. No ano passado, decolou o preço do grão que dá origem à maior parte do biodiesel produzido no Brasil, que tem mistura obrigatória de 12%.Uma das maiores produtoras de biodiesel no país é a gaúcha BSBios. A coluna perguntou ao presidente da empresa, Erasmo Battistella, qual a situação do insumo:

- O preço do biodiesel acompanha a cotação internacional da soja, mas representa apenas 12% do preço final. E além de refletir o aumento na demanda do ano passado, embute a alta do dólar. Subiu 50% acima de 2019, sim, mas o dólar antes era 50% mais barato.

Battistella admite que o biodiesel ainda está cerca de 15% acima do preço internacional do diesel de petróleo, mas pondera que já foi bem mais barato. Na avaliação do empresário, o foco do debate sobre preços dos combustíveis está equivocado. Diz que o problema é a grande quantidade de caminhões, porque o excesso de oferta de transporte baixa o preço de frete:

- Existe um diagnóstico da EPE (Empresa de Pesquisa Energética, ligada ao governo federal) de que é preciso retirar 100 mil caminhões velhos para equilibrar o mercado.

A coluna selecionou o trecho do estudo citado por Battistella:

"Na hipótese que todos os caminhões com mais de 30 anos (cerca de 100 mil) fossem comprados por valor médio de R$ 40 mil o gasto total (R$ 4 bilhões) seria inferior ao dispêndio com o programa de subvenção ao diesel".

O Brasil está em 37º lugar no levantamento de preço de diesel em 150 países (resumo no gráfico acima), bem mais perto dos mais baratos do que na gasolina, em que está na 55ª posição. Isso significa que os reajustes nesse combustível tiveram mais freio. (Zero Hora)


Jogo Rápido

Área total irrigada no Brasil
8,2 milhões de hectares é a área total irrigada no Brasil, conforme a 2ª edição do Atlas Irrigação, divulgado pela Agência Nacional das Águas. Até 2040, mais 4,2 milhões de hectares contarão com o sistema. O estudo indica ainda que o potencial de expansão para a irrigação é de até 22% da área agropecuária atual do Brasil - o que representa 55 milhões de hectares. (Zero Hora)

 

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Porto Alegre, 01 de março de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.412


Ministério da Agricultura descarta restrições à importação de lácteos

O Ministério da Agricultura não vai apoiar o pedido de algumas entidades do setor leiteiro para conter as importações de lácteos, principalmente do Mercosul. No segmento, as compras são vistas como fator de desequilíbrio no mercado interno e de pressão negativa na rentabilidade dos pecuaristas brasileiros.

A Pasta descarta qualquer movimento restritivo no comércio internacional, mas quer isentar a compra de equipamentos para agroindustrialização e facilitar a entrada de milho norte-americano para abastecer a cadeia.

“Queremos proteger nosso produtor, mas nunca pensando em impedir algum tipo de importação. Isso fere a economia liberal e o tratado do Mercosul. Essa hipótese está descartada, impedir as importações jamais”, diz o secretário de Política Agrícola, César Halum. Segundo ele, o ministério tem conversado com autoridades de Argentina e Uruguai, principais exportadores desses produtos para o Brasil, e analisado se há prática de dumping em alguma operação.

Halum afirmou que, como forma de incentivar os produtores, a Pasta vai encaminhar à Câmara de Comércio Exterior (Camex) um pedido para retirar a tarifa de importação de equipamentos para a industrialização do leite. O ministério também tenta destravar a entrada de algumas cultivares transgênicas de milho usadas nos Estados Unidos por meio da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para que a cadeia possa comprar o cereal americano.

O secretário diz confiar no ajuste natural do mercado para reduzir a entrada de lácteos estrangeiros no país. “Como o preço mundial subiu, e hoje dá paridade, entendo que as indústrias brasileiras vão deixar de importar naturalmente para poder comprar o leite daqui. Isso vai equilibrando o mercado”, afirma.

A Fetag-RS é uma das entidades que defendem a restrição às importações. “A gente pede proteção ao mercado nacional, ainda mais depois que caiu a taxa antidumping e ficou fácil importar leite. Estamos pedindo para estabelecer limites na importação”, disse Eugênio Zanetti, vice-presidente da entidade. Ele reconhece a dificuldade em convencer o governo a tomar medidas nesse sentido. “A ideia é que produtor seja mais competitivo, mas como vamos ser competitivos se não temos incentivos?”, questionou.

A Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite) defende a tributação dos lácteos importados, como ocorre com o açúcar brasileiro quando é vendido para os países do Mercosul.

Em janeiro deste ano, as importações de produtos lácteos se aproximaram de 18 mil toneladas, volume 26% menor que o de dezembro de 2020, quando as compras alcançaram 22,6 mil toneladas. Na comparação com o primeiro mês do ano passado, no entanto, o volume aumentou 64%. Em janeiro de 2020, o Brasil importou cerca de 11 mil toneladas. No total do ano, as importações chegaram a 174 mil toneladas, segundo dados do Agrostat, do Ministério da Agricultura. (As informações são do Valor Econômico)


Santa Clara lança bebida láctea que fortalece a imunidade

Cuidar da sua saúde e aumentar a imunidade tem sido algumas das principais preocupações das pessoas nos últimos meses. Para auxiliar nesse processo, a Cooperativa Santa Clara lança a bebida láctea Staymune, produto inovador que traz em sua composição duas substâncias importantes para o funcionamento do organismo: a beta-glucana de levedura e a fibra FOS (frutooligossacarídeo), além das vitaminas A, C e D.

 
 

Já a FOS (frutooligossacarídeo) é uma fibra e sua ingestão diária é comprovadamente benéfica à saúde humana, devido principalmente ao efeito prebiótico, que promove no organismo, por exemplo, a redução de colesterol sérico e auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer.

A Vitamina A, por exemplo, fortalece o sistema imunológico e a visão. Já a Vitamina C auxilia no combate a gripes e resfriados e a Vitamina D protege o coração, previne e controla o diabetes.

A bebida láctea Staymune Santa Clara é leve e pode ser encontrada nos sabores morango e salada de frutas em embalagens econômicas de 800g, com um rendimento de quatro copos. (Assessoria de Imprensa da Santa Clara)

Na maioria das regiões é bom o desenvolvimento das culturas de verão, diz Emater

De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e divulgado, nesta quinta-feira (25/02), pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), do total implantado, 6% das áreas estão em maturação e a cultura ainda não começou a ser colhida, enquanto que no mesmo período da última safra já haviam sido colhidos 2% das lavouras. Outros 54% das lavouras estão em fase de enchimento de grãos, 33% em floração e 7% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

Praticamente metade (48%) das lavouras de milho do Estado está colhida.  Toda a grande região Noroeste apresentou perdas pela estiagem, e as demais regiões têm boa produção e potencial produtivo. A safrinha apresenta bom desenvolvimento. Outros 17% da cultura estão em fase de maturação, 18% em enchimento de grãos, 10% em floração e 7% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

Bovinocultura De Leite: As condições meteorológicas têm permitido a retomada do uso das pastagens cultivadas com menor risco de degradação pelo pisoteio e arranque. As temperaturas amenas permitiram que os animais ficassem mais tempo em pastejo. Nos locais onde predomina a produção à base de pasto, os produtores têm conseguido garantir boa rentabilidade na atividade. 

Porém, os que dependem de insumos externos, como nos sistemas mais intensivos, a margem líquida está ficando abaixo da esperada pelos produtores, devido ao aumento significativo nos preços de fertilizantes e combustíveis. 

Em relação ao aspecto sanitário, o rebanho encontra-se em boas condições. O controle do carrapato continua. A redução na quantidade de chuvas diminuiu o acúmulo de barro, reduzindo a incidência de mastites ambientais. 

Quanto ao manejo reprodutivo, há boa taxa de prenhez das novilhas e matrizes. Nas propriedades nas quais as matrizes já estão sendo secas, os produtores são orientados a realizar o bom manejo de pré-parto. 

Na região de Santa Rosa, nos locais onde as temperaturas foram mais elevadas, houve limitação no tempo de pastejo, o que causou sobra de pastagem com alto teor de fibra. Esse desequilíbrio nutricional tem causado o aparecimento de leite instável não ácido (LINA), o que exige adequação no manejo e fornecimento de forrageiras à sombra, maior aproveitamento do pastejo noturno e também maior oferta de carboidrato como suplemento alimentar. 

Na região de Caxias do Sul, a maior parte da área de milho safrinha já foi semeada. As lavouras estão com boa produtividade e qualidade nutricional, o que indica uma recuperação nos estoques de volumosos nas propriedades para os próximos meses. 

Na região de Santa Maria, em Nova Palma e Restinga, houve uma leve queda na produção de leite; contudo, na maior parte da região, as chuvas e o rebrote das pastagens têm melhorado a produção diária de leite.  Acesse o Informativo Conjuntural completo clicando aqui. (SEAPDR)


Jogo Rápido

CMN aprova medidas para o setor leiteiro
Por solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou nessa quinta-feira (25) a contratação, até 30 de junho deste ano, com recursos obrigatórios, de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) para beneficiamento ou industrialização de leite. O limite de crédito é de até R$ 65 milhões, com taxa de juros de 6% ao ano e prazo de reembolso de até 240 dias. Também foi ampliado de um ano para dois anos o prazo de reembolso para contratação de crédito de custeio pecuário para retenção de matizes bovinas de leite. Segundo o CMN, as medidas foram adotadas para evitar a descapitalização desse segmento e garantir o abastecimento do mercado. O aumento dos preços dos insumos para ração das vacas leiteiras, como milho e farelo de soja, levou à queda na relação de troca entre esses insumos e o leite. Para 2021, não há expectativa de recuo no preço dos insumos e do custo da alimentação desses animais. Assim, dependendo do comportamento do preço do leite, a rentabilidade do setor pode ser prejudicada, o que pode induzir ao descarte precoce de matrizes leiteiras e, consequentemente, reduzir a oferta interna de leite. Agricultura Familiar: Outras duas medidas aprovadas na reunião do CMN, também a pedido do Ministério da Agricultura, vão ao encontro dos interesses dos agricultores familiares. A primeira autoriza o financiamento de operações de investimento, na fonte Recursos Obrigatórios, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o que pode resultar em até R$ 1,5 bilhão para em recursos novos para essa finalidade. A segunda medida amplia o prazo de crédito de curto prazo às agroindústrias familiares de um para dois anos, também em operações ao abalado do Pronaf. Ambas as medidas também tem prazo de contratação até 30 de junho de 2020. (MAPA)

 

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Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.411


Estado terá chuvas escassas e irregulares nos próximos dias

Nos próximos sete dias, as chuvas permanecerão de baixo volume e irregulares no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 08/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Irga.

Até domingo (28), o tempo seco, com nebulosidade variável e temperaturas elevadas, vai predominar na maioria das regiões, porém no Litoral Norte, Serra do Nordeste e Campos de Cima da Serra, a circulação de umidade do mar para o continente mantém a possibilidade de pancadas isoladas de chuva, especialmente entre a tarde e à noite.

Na segunda (01º/3), o tempo firme seguirá predominando e a presença do ar quente manterá as temperaturas altas. Entre a terça (2) e a quarta-feira (3), o calor e o ingresso de ar úmido favorecerão a formação de áreas de instabilidade que provocarão pancadas de chuva na maioria das regiões, com possibilidade de temporais isolados.

Os volumes previstos serão baixos e inferiores a 10 mm na maioria das regiões. No Alto Uruguai, Planalto, Serra do Nordeste e no Litoral Norte os totais deverão oscilar entre 15 e 30 mm, podendo superar 40 e 50 mm em algumas localidades, principalmente nos Campos de Cima da Serra.

O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, feijão, milho, mandioca, ameixa, oliveira, cana-de-açúcar e arroz. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Seapdr)


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 26 de Fevereiro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Janeiro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

 
 

1 - Valor, em R$/litro, para o leite posto propriedade com Funrural incluso.

Períodos de apuração
Mês de Janeiro/2021: De 04/01/2021 a 31/01/2021
Parcial Fevereiro/2021: De 01/02/2021 a 21/02/2021

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Sistema Faesc)

 

CNA debate crise do setor lácteo

Lácteos - A Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na quarta (24), para discutir ações e medidas com o objetivo de controlar a crise do setor de lácteos no país.

O presidente da Comissão, Ronei Volpi, e o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, apresentaram as propostas que a CNA levou, no início do mês, à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em reunião com a Câmara Setorial de Leite e Derivados do Ministério.

“Levamos sete propostas para ministra com o intuito de amenizar os impactos na redução dos preços aos produtores ocasionada pela queda no consumo de lácteos e aumento da oferta de leite, bem como a alta nos custos de produção puxados principalmente pelo preço dos grãos”, afirmou Volpi.

Entre as propostas, apresentadas pelo superintendente técnico, estão ações relacionadas à redução dos custos de produção, crédito e prorrogações de financiamentos, combate a práticas desleais de comércio e ampliação de compras governamentais.

Eles também relataram os pontos discutidos em reunião com as Superintendências de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Nordeste (SUDENE) e Centro-Oeste (Sudeco), em reunião na terça (23), como a prorrogação do pagamento dos financiamentos destinados à produção de leite e a redução da burocracia na contratação de novos créditos.

Segundo Ronei Volpi, dentro das ações em andamento, foi criado um grupo técnico para analisar as importações de lácteos. Cinco entidades do setor privado participam do grupo: CNA, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Associação dos Produtores de Leite (Abraleite), Viva Lácteos e Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (ABIQ). “O intuito é trazer diretrizes para o Brasil lidar melhor com essa questão que está inviabilizando o mercado brasileiro”, disse.

Durante a reunião, representantes das entidades falaram sobre a situação do setor nos estados e fizeram sugestões para a comissão.

“Ouvimos os estados e colhemos sugestões de ações para mitigar as dificuldades dos produtores. Temos toda uma pauta a ser trabalhada e um grande desafio para os próximos meses”, completou Volpi.

Propostas apresentadas ao Ministério da Agricultura pela CNA:

1. Reduzir a zero as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS dos insumos utilizados na ração e suplementos minerais de bovinos;

2. Solicitar a CTNBio, em caráter de urgência, avaliação da biossegurança de milhos OGM exportados pelos EUA para alimentação animal;

3. Suspender a cobrança do Adicional de Frente para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) de insumos utilizados na ração animal, bem como de fertilizantes;

4. Zerar a TEC de máquinas e equipamentos utilizados na atividade leiteira;

5. Reduzir burocracias na tomada do crédito e prorrogar pagamento dos financiamentos destinados à produção de leite;

6. Apoiar a aprovação do Projeto de Lei nº 952/2019 que combate práticas desleais de comércio na importação de leite em pó;

7. Ampliar compras governamentais de produtos lácteos.

(Assessoria de Comunicação CNA)


Jogo Rápido

RS: extensionistas falam sobre importância da assistência técnica na produção leiteira
Os extensionistas rurais da Emater/RS-Ascar, Leandro Ebert, que atua no município de Serafina Corrêa, e Jeferson Figueiredo, que atua em Frederico Westphalen, participaram nesta quarta-feira (24/02) de uma live sobre A Importância da Assistência Técnica Qualificada para Produtores de Leite, promovida pelo engenheiro agrônomo Julaino Alarcon - Dr. Pastagem, no canal no YouTube. O público online ouviu o relato das experiências do trabalho desenvolvido pelos extensionistas nos municípios com as propriedades leiteiras e os resultados alcançados. De acordo com eles as famílias têm potencial para melhorar a eficiência produtiva das propriedades, gerando resultados econômicos melhores. Apesar das pastagens utilizadas em cada região poderem diferir, em função principalmente do clima, há ajustes que são básicos para gerar resultados, e que envolvem o solo, o planejamento forrageiro, a alimentação e o bem-estar animal. "Com uma assistência técnica tem condições de as famílias viabilizarem o leite independente do seu sistema de produção e da necessidade de investimentos na propriedade", ressalta Ebert. Mas ele frisa que técnico e família têm que estar de acordo, precisam ter os mesmos objetivos e metas e fazer o planejamento do trabalho que vai ser executado, para que os resultados aconteçam. (Agrolink)

 

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Porto Alegre, 25 de fevereiro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.410


Leite: sem auxílio emergencial, preço está 6% menor que em outubro

De acordo com a Embrapa, o benefício estava sendo usado por famílias de baixa renda para comprar alimentos, incluindo lácteos

A média nacional de preços do litro de leite pago ao produtor, que em outubro de 2020 atingiu R$ 2,16, chega em fevereiro a R$ 2,03, queda de 6%, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

“Essa redução está vinculada a maior produção no período de safra e a uma diminuição geral na demanda por produtos lácteos pela população”, diz o pesquisador João César Resende, da Embrapa Gado de Leite.

Ele lembra ainda que o auxílio emergencial, pago aos mais carentes devido à pandemia da Covid-19, foi essencial para manter à demanda aquecida em 2020 e os preços mais elevados para os produtores. Com a diminuição do valor (de R$ 600 para R$ 300) e depois o fim do benefício, as compras de derivados do leite pela população estão caindo e dificultando as vendas no varejo.

Denis Rocha, analista da Embrapa Gado de Leite, vê desafios para que o bom momento pelo qual o setor atravessou no ano passado se repita em 2021. “Ainda que o auxílio emergencial seja retomado pelo governo, o valor deverá ser menor e menos pessoas irão recebê-lo”. Segundo o analista, um novo aquecimento de demanda dependerá da retomada econômica. 

Custos de produção também preocupam setor do leite: Além da redução de demanda, o que tem preocupado o setor são os custos de produção, que estão em alta. Glauco Carvalho, também pesquisador da instituição, informa que, em relação a 2019, a alta média no custo de produção atingiu 10,7%. Nos últimos dois anos, esse índice chega a 24,6%.

O que tem puxado os custos é, principalmente, a alimentação à base de concentrados para o rebanho. Durante a reunião mensal de conjuntura do Centro de Inteligência do Leite da Embrapa Gado de Leite, realizada na segunda semana de fevereiro, pesquisadores e analistas apontaram que o custo do saco de 60 quilos da mistura milho/soja (70% de milho e 30% de farelo de soja) mais que dobrou em dois anos: em janeiro de 2019, era vendido a R$50,37, chegando a R$ 115,79 no mesmo mês, em 2021.

“O custo do concentrado acompanha as cotações do milho e da soja nos mercados nacional e internacional. Como os dois estão em elevação e sem sinais de que vão retroceder neste ano, os custos para se produzir o leite nas fazendas vão continuar elevados e penalizando a rentabilidade dos produtores até o final do ano”, diz Resende.

Preços dos lácteos: No atacado de São Paulo, os preços dos principais produtos lácteos recuaram. O leite UHT, vendido a R$ 3,67 em agosto, foi negociado no dia cinco de fevereiro a R$2,90. A muçarela, o derivado que mais se valorizou durante a pandemia, chegando a ser vendida a R$ 29,69, no início deste mês estava a R$ 22,38. O leite em pó fracionado, que chegou a ser vendido a R$ 25,27 no início de outubro, fechou em R$21,73 no dia cinco de fevereiro.

No mercado spot (leite comercializado entre as indústrias), que apresentou grande valorização no ano passado, com a maior cotação a R$2,75/litro, era vendido no início de fevereiro a R$1,95/litro, segundo dados do Cepea/OCB.

Balança comercial: Outra notícia para os produtores que se preocupam com a concorrência externa é a queda no volume de importações de leite (caíram cerca de 18%, em janeiro, na comparação com dezembro de 2020). Entretanto, os volumes importados continuam em patamares elevados, sendo 82% superior a janeiro de 2020.

Na reunião da Câmara Setorial do Leite, ocorrida no dia cinco de fevereiro, a Abraleite e outras lideranças do setor, reivindicaram junto à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, “a suspensão imediata das importações de lácteos da Argentina e do Uruguai, até que os setores produtivos do Brasil e dos países vizinhos estabeleçam tratativas de convivência mútua.”

A Abraleite sugere tributar os lácteos importados, da mesma forma que o açúcar brasileiro é tributado para ser vendido nos países do Mercosul. Em 2020, o Brasil importou 1,35 bilhão de litros equivalentes de leite e exportou 101 milhões de litros equivalentes. (Canal Rural)


 
Saúde e sustentabilidade ganham espaço na escolha por leite e derivados

Saúde e sustentabilidade - O fortalecimento do sistema imunológico e a perda de peso, são cada vez mais determinantes na hora do consumidor escolher produtos derivados do leite. 

Segundo Kennya Siqueira, pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, a tendência de valorizar os lácteos com benefícios para a saúde vinha sendo observada nos últimos anos, com produtos que melhoram o funcionamento do intestino, mas se intensificou com a pandemia, que reforçou a preocupação do consumidor com a saúde e perda de peso” que se por um lado reforçou a preocupação com a saúde, por outro, aumentou o ganho de peso extra devido à quarentena. 

A indústria laticinista está atenta a essa tendência. “As principais inovações do setor para este ano devem ser no sentido de oferecer produtos voltados para o fortalecimento do sistema imune e que ofereçam mais benefícios nutricionais e funcionais por kilocaloria”, diz a pesquisadora.

De acordo com Innova Consumer Survey, plataforma de tendências de mercado, seis de cada dez consumidores no mundo buscam alimentos e bebidas cuja finalidade é aumentar a imunidade. Isso tem levado as indústrias a desenvolverem produtos nutracêuticos, com compostos bioativos, que tragam benefícios à saúde como vitaminas C e B6, além do ômega 3. 

Segundo Kennya, essa tendência lança luz nos iogurtes, produto com alta densidade nutricional. “Os iogurtes, em especial, devem se beneficiar, visto que já são reconhecidos como alimentos que aumentam a imunidade do organismo”. A empresa de pesquisa de mercado Technavio estima que  a taxa composta de crescimento no mercado anual de iogurtes fique acima de 5%.

A saúde intestinal sensibiliza os consumidores há mais tempo. A indústria de alimentos possui uma série de produtos direcionados à atuação na microbiota intestinal, que refletem em melhorias de problemas metabólicos, controle de peso, imunidade e bem-estar emocional. 

Segundo a pesquisadora, os derivados lácteos têm uma vantagem nesse sentido: alguns, por já terem naturalmente atuação na microbiota intestinal; outros por serem ótimos veículos para prebióticos, probióticos e simbióticos.

A relação lácteos/saúde cerebral também tende a ganhar destaque em 2021. Os alimentos nootrópicos (que possuem substâncias com ações positivas para o cérebro) estavam no radar da indústria de alimentos antes da pandemia. No parecer da pesquisadora, os produtos nootrópicos ganharão destaque no setor lácteos em 2021, embora em proporção menor do que aqueles destinados ao fortalecimento do sistema imune. 

De modo geral, os alimentos nutraceuticos estarão cada vez mais presentes na mesa do consumidor. Segundo dados da Global Market Insights, empresa de consultoria sobre o mercado global, os produtos lácteos destinados a promover a saúde movimentarão US$ 21 bilhões, em 2026. (Fonte: Embrapa)

Whey protein, um produto do soro de leite: efeitos em exercícios físicos

Whey proteins (proteínas do soro)  são proteínas de mais alta qualidade, devido ao seu conteúdo de aminoácidos (alto conteúdo de aminoácidos essenciais, de cadeia ramificada e leucina) e rápida digestibilidade. O consumo de proteína de soro de leite tem uma capacidade robusta de estimular a síntese de proteína muscular.     

Sua ingestão associada à prática ou não de exercício físico tem mostrado benefícios como favorecimento no ganho de força muscular, o alto teor de cálcio, que favorece a redução da gordura corporal, e o aumento da densidade óssea mineral. Pode causar uma diferença no peso corporal associado à diminuição da massa gorda, diminuição da circunferência abdominal.  

Dentre os benefícios ao organismo humano relacionados ao consumo de proteínas do soro, é possível destacar aumento de força, maior resistência muscular, ganho de massa muscular e uma melhor recuperação depois do treinamento.

Também ajuda a evitar a perda da massa muscular vinculada ao envelhecimento (conhecida como sarcopenia), reduz a acumulação de gordura no corpo, diminui as inflamações, possui propriedades anticancerígenas, fortalece o sistema imunológico e reduz os níveis de glicose no sangue. Desta forma, acaba também por prevenir à diabetes do tipo dois, diminuindo o nível de triglicerídeos no sangue

Todos os tipos de whey protein são oriundos da mesma matéria-prima, que é a proteína do soro do leite. A diferença está no processo de fabricação, filtragem e possíveis adições, existindo hoje no mercado três tipos de whey protein: concentrado, isolado e hidrolisado.

O whey protein concentrado passa por menos processos de filtragem, sendo a proteína mais “grosseira”. Suas moléculas de proteínas são maiores, e por esse motivo, o processo de digestão é mais lento. Em sua composição, podem haver partes de carboidratos, gorduras e lactoses, não sendo recomendado para quem possui alergias ou intolerância à lactose. A porcentagem de proteína no whey protein concentrado também é menor do que nos outros tipos, sendo a média de 29% a 80%

No whey protein hidrolisado, as moléculas de proteína são quebradas em partículas menores durante o processo de filtragem, e com isso, a digestão acontece mais rapidamente. Isto faz com que a proteína seja absorvida de maneira mais fácil e ágil pelo organismo, chegando desta forma mais rapidamente aos músculos.

Tal processamento mantém este formato de whey protein isolado com níveis próximos a zero de carboidratos, gorduras e lactose (teor próximo de 95% de proteínas), podendo ser ingerido por alérgicos ou intolerantes à lactose, porém com custo superior aos outros tipos.

Os indivíduos realizam treinamentos de resistência com o intuito de melhoria da força, resistência, potência e aumento da massa muscular. Embora o treinamento de resistência possa ser visto como atividades para atletas e fisiculturistas, esse tipo de treinamento também pode ser benéfico para a reabilitação, recuperação de lesões, para atenuar os declínios relacionados à idade na função e na massa muscular e também para o controle de peso.

O exercício de resistência cardiorrespiratória depende principalmente do sistema aeróbio para fornecer energia para o desempenho da atividade. Os combustíveis predominantes para exercícios aeróbicos são carboidratos e gorduras, mas a oxidação de aminoácidos pode contribuir com valores entre 5% e 20% em direção ao metabolismo energético total.

Portanto, a suplementação com whey protein pode ser benéfica para aqueles que desejam melhorar a oxidação de proteínas durante o exercício e auxiliar na recuperação de exercícios prolongados por meio de reparo de tecidos.

Esportes de sprint (arrancada) múltiplo combinam elementos de exercícios de resistência e aeróbicos, ou seja, exercícios prolongados pontuados por curtos períodos de atividades de força como corrida, salto ou luta.

Os atletas de esportes coletivos podem se beneficiar da suplementação de whey protein de várias maneiras, incluindo melhorias na potência anaeróbia, aumento da massa muscular, fornecimento de combustível durante o exercício, reparo muscular e recuperação de glicogênio muscular após o exercício.

Whey proteins são a fonte ideal para suportar a síntese da proteína muscular em repouso e após exercícios de resistência, bem como para induzir hipertrofia muscular e ganhos de força com o treinamento de resistência.

Assim, a inclusão da proteína do soro do leite é um componente importante para aperfeiçoar a composição corporal. No entanto, a indicação do uso de suplementos nutricionais, como o whey protein, pode ser realizada por nutricionistas ou médicos especializados, após avaliação nutricional. (Milkpoint)


Jogo Rápido

Agrolink News 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, falou ao programa sobre o cenário lácteo. Tem ainda mais notícias do agronegócio e as cotações do mercado. Para ouvir o podcast, clique aqui. (Agrolink)
 

 

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Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.409


Projeto quer viabilizar atividade leiteira para pequenos produtores no RS

O ‘Elite a Pasto’ busca um sistema de produção mais democrático e menos concentrado nas médias e grandes propriedades

Na semana passada,  a Emater/RS-Ascar realizou a última das doze entrevistas do projeto “Elite a Pasto”, desenvolvido na cidade de Serafina Corrêa. O projeto tem como objetivo desenvolver um sistema de produção de leite que permita viabilizar a atividade leiteira para pequenas e médias propriedades com o uso de pastagens.

De acordo com o engenheiro agrônomo Leandro Ebert, extensionista da Emater, a atividade leiteira vem passando por um processo de concentração em médias e grandes propriedades que conseguem adotar as novas tecnologias e efetuar os investimentos necessários para aumentar a escala da exploração. Enquanto isso, pequenas propriedades vão sendo excluídas da atividade sem ser apresentadas a uma opção ou alternativa de um sistema de produção viável aos recursos disponíveis.

Nessa primeira etapa, buscando compreender o cenário atual com cada família e provocar a reflexão dos participantes para posteriormente procurar a transformação da realidade, os extensionistas realizaram entrevistas com as famílias. As entrevistas orais foram baseadas no diálogo, de forma a ouvir os participantes, levantando aspectos relativos à história ou à jornada da família com a bovinocultura leiteira e com pastagens; a experiência relacional com a assistência técnica; as barreiras, problemas ou dificuldades atuais e, por fim, aos motivos ou fatores causadores da situação atual.

O conteúdo das entrevistas está sendo processado pelos extensionistas do município visando encontrar tanto os pontos comuns quanto as especificidades importantes para o processo. Posteriormente, esses pontos serão discutidos com as famílias participantes para desenvolver a próxima etapa do projeto, quando será feito o planejamento das ações.

Para a extensionista social Sandra Elisa Manteze, um dos pontos relatados pelas famílias nas entrevistas, e que merece destaque, é que apesar de enfrentar diversas dificuldades durante os anos, a dedicação das pessoas pela atividade ou por suas propriedades, com o amor pela terra e pelas suas raízes, permitiu que elas permanecessem no campo e fizessem a propriedade dar certo. “Conforme relataram, graças a essa dedicação, as famílias alcançaram a qualidade de vida que têm atualmente, vivendo e tirando o sustento todos esses anos junto da família, o que não conseguiriam se tivessem abandonado a propriedade e migrado para o meio urbano”, frisa a extensionista.

“Com as informações levantadas nas entrevistas pudemos identificar também os desafios que enfrentam atualmente, suas origens e os pontos críticos para ação junto aos participantes. A partir disso pretendemos, como Extensão Rural e Social, atuar junto das famílias para construir um modelo de produção adaptado à realidade de cada uma delas, ao se utilizar dos recursos e condições identificados e considerando as suas realidades e anseios”, destaca Ebert. (Canal Rural)


UE registra alta de 1,6% na produção de leite em 2020

A União Europeia (UE) manteve, ao longo de 2020, a tendência de aumento da produção de leite registrada nas últimas estações, com um aumento este ano de 1,6%. Entre os principais produtores da UE, os maiores produtores foram os que apresentaram menor crescimento, com a Alemanha aumentando a produção em 0,3% este ano, enquanto a França aumentou em 0,5%.

Gráfico 01: Captação de leite de Vaca UE:

 
A UE manteve, ao longo de 2020, a tendência de aumento da produção de leite registrada nas últimas estações, registrando alta de 1,6%.

Em dezembro de 2020, a produção europeia cresceu 0,2% em relação a 2019 com mais 25 mil toneladas de leite produzidas. A Irlanda é o grande impulsionador deste aumento com um ganho de 4,6% com 11.000 toneladas a mais produzidas. Em seguida vem Itália, onde o aumento percentual é de 3,5% e 36.000 toneladas. Polônia e Espanha também estão em alta. No primeiro caso, com um aumento de 1,2% (+12.000 toneladas), enquanto no país ibérico o aumento foi de 1,2% (+7.000 toneladas).

Pelo contrário, Holanda, Alemanha e França apresentam valores decrescentes. No caso da Holanda, a queda foi de  0,4% (-4000 toneladas); na Alemanha, a queda foi de 1,1% (-29.000) e chega a 1,4% na França com 30.000 toneladas de leite produzidas a menos em dezembro de 2020 em relação a 2019, o que significa uma queda de 1,4%. (As informações são do Agronewscastillayleon, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Nota de Conjuntura: Mercado de Leite e Derivados - Fevereiro de 2021

As importações de leite pelo Brasil, depois de um vigoroso crescimento de 302,1% entre abril e novembro de 2020, começaram a cair em dezembro e confirmaram a tendência de queda em janeiro de 2021. De novembro/20 até janeiro/21, o volume de leite importado acumula uma queda de 21% (Figura 1). A redução do consumo, a menor competitividade do leite importado e o aumento da oferta interna explicam este movimento. A menor competitividade da importação se deve ao aumento do preço internacional do leite em pó (valorização média de 15% entre novembro/20 e o início de fevereiro/21), atrelado à perda de valor da moeda nacional frente ao dólar e à queda de preço da matéria prima nacional, ou seja, dos preços que a indústria paga pelo leite comprado dos produtores.

Depois do preço do leite ao produtor subir de R$1,38 para R$2,16/litro (valor nominal líquido na média nacional) de maio até outubro do ano passado (56,5% de aumento), a partir de novembro o movimento de alta cedeu e o preço em janeiro fechou na casa dos R$2,03/litro. Mesmo em um patamar 48,7% maior do que os preços em vigor em janeiro do ano passado (R$1,37/litro), a rentabilidade dos produtores caiu no período devido ao expressivo aumento nos custos de produção, puxados principalmente, pela alimentação concentrada. O índice RMCR (Receita Menos o Custo da Ração), indicador de rentabilidade da atividade leiteira do MilkPoint, aponta uma queda de 16,1% na renda líquida dos produtores entre setembro do ano passado e janeiro deste ano. Só de dezembro/20 para janeiro/21, a queda foi de 10,9%. Outro indicador de rentabilidade, o poder de compra do preço do leite em relação ao custo do alimento concentrado fornecido para as vacas (denominado relação de troca), confirma esta tendência: de setembro/20 a janeiro/21, o poder de compra do preço do leite caiu 48,6% em relação ao custo do concentrado. Neste caso, a queda de dezembro/20 para janeiro/21 foi de 16,8%.

Desde meados de dezembro/20 também os preços do leite Spot e dos principais derivados no mercado atacadista estão em queda. No mercado de Minas Gerais, da 2ª quinzena de dezembro/20 até a 1ª quinzena de fevereiro/21, a cotação do leite Spot caiu de R$2,40 para R$1,95/litro, uma redução acumulada de 18,7%. No mercado atacadista de São Paulo, o leite UHT caiu de R$3,34 em 03/12/20 para R$2,90/litro em 05/02/21, queda de 13,2%. No mesmo período, o queijo muçarela caiu de R$26,88 para R$22,38/kg, queda de 16,7%. O leite em pó fracionado, depois de chegar em R$ 25,27/kg no início de outubro/20, mesmo com oscilações pontuais nos dois meses seguintes, passou a registrar contínuas quedas nas últimas quatro semanas, chegando a R$21,73/kg na cotação de 06/02/21.

No caso dos preços do milho e da soja, os dois insumos mais importantes para a composição dos custos de produção do leite, não existe sinalização de mercado sustentando alguma queda significativa no curto prazo. Os preços devem continuar mais elevados em comparação com os valores pagos pelos produtores no primeiro semestre de 2020.

Até o momento, portanto, o quadro que se apresenta para os próximos meses é de consumo de lácteos mais fraco, caso não haja um novo auxílio econômico para a população mais vulnerável, fato que deve pressionar os preços dos principais derivados e, consequentemente, o preço pago ao produtor. Os custos de produção devem continuar elevados podendo comprometer a rentabilidade das fazendas. Mesmo com as importações em queda, a expectativa deve se concentrar na retomada da economia brasileira, esperada em 4% para este ano. Enquanto isso, o cenário continua sendo de cautela para todos os segmentos da cadeia produtiva. (CiLeite)


Jogo Rápido

Edson Brum será o novo secretário de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul
O deputado estadual Edson Brum (MDB) aceitou o convite do governador Eduardo Leite para o desafio de comandar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado. Brum, que assumirá a pasta em março em meio a uma das maiores crises da história, afirmou: "Não podemos ficar só nos queixando da pandemia, da crise, da estagnação. Precisamos valorizar a matriz produtiva gaúcha, aumentar a competitividade das nossas empresas e do Estado para atrair investimentos". Deputado estadual no quinto mandato, Edson Brum é amplo conhecedor do Estado e tem bom trânsito nos setores empresariais e no agronegócio. Ele acredita que o caminho para vencer as dificuldades se dará com ajuda dos empresários, com foco em tecnologia e sustentabilidade e enfrentamento às amarras que a burocracia impõe. “Só teremos desenvolvimento através de engajamento com a iniciativa privada, com o encurtamento da burocracia e com a preparação da nossa mão-de-obra para as mudanças que a tecnologia e a pandemia já trouxeram”, enfatizou. (Assessoria de imprensa Edson Brum)
 

 

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Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.408


Conseleite/RS: Alta de custos e importações desafiam setor lácteo

A alta de custos de produção no campo e na indústria preocupa o setor lácteo gaúcho, que se reuniu na manhã desta terça-feira (23/02) em encontro mensal virtual do Conseleite. O colegiado informou que a projeção do valor de referência do litro para fevereiro é de R$ 1,3710, queda de 4,40% em relação ao consolidado de janeiro (R$ 1,4341). Apesar da redução, o indicador está 17% acima do patamar do mesmo mês de 2020. “A expectativa é que os preços fiquem estáveis ao longo do ano”, ponderou o professor da UPF Eduardo Finamore.

O vice-presidente do Conseleite, Alexandre Guerra, alertou que as indústrias estão trabalhando com margens negativas como resultado de um mix de fatores, como a retirada do auxílio emergencial, a suspensão da volta às aulas e uma elevação generalizada de custos, além da concorrência com os produtos importados. “Estamos vivendo um cenário incerto. Nossa única certeza é o custo elevado.

Diferentemente de anos anteriores, não temos aquela expectativa de que, depois do Carnaval, o ano vai decolar”, lamentou. Com a recente alta dos combustíveis, o dirigente teme por um efeito em cascata e forte impacto na inflação. “O ano de 2021 será de margens ajustadas para todo mundo”, confirmou.

Presidindo a reunião, o secretário do Conseleite, Tarcísio Minetto, prevê um cenário delicado para o futuro. “Os desafios são grandes principalmente com a alta do dólar e dos insumos”. Ele confia na retomada do auxílio emergencial, valor que pode ajudar a reaquecer o consumo das famílias. Por outro lado, espera que as restrições da pandemia possam ser flexibilizadas em breve com o avanço da vacinação.

Para aliviar a pressão sobre a produção, o setor acredita que será preciso chamar o governo, o varejo e as redes de fornecedores para o debate. “A indústria está no meio do mercado. Precisamos chamar setores paralelos para conversar. Vai sair produtor do setor, mas, se continuarmos assim, vai sair indústria também”, alertou Guerra.

Presente ao encontro, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, clamou por maior união do setor lácteo por pautas coletivas e informou que os produtores estão com muita dificuldade de se manter no mercado, o que deve resultar em uma nova debandada da atividade. “Não temos a receita pronta, mas esse colegiado tem que se preocupar com as pessoas, com as famílias que estão no meio rural”, pontuou. E pediu maior diálogo com o poder público. “Temos que fazer o governo entender que a importação nos mata”, disse.

Mudança na Coordenação: O Conseleite também aprovou, nesta terça-feira, a mudança em sua coordenação, conforme já definido em estatuto. A partir da próxima reunião prevista para o final de março, a presidência será assumida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e a vice-presidência, pela Federação da Agricultura do RS (Farsul), invertendo as posições mantidas até então. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Conseleite/PR: projeção de queda de 5,96% no preço do leite entregue em fevereiro

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 23 de Fevereiro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Janeiro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2021, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Fevereiro de 2021 é de R$ 2,8247/litro.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

 

 

Rússia: consumo de lácteos deve aumentar no país
O consumo de lácteos da população russa deve aumentar para 36 milhões de toneladas em 2025, ou 245,5 litros per capita, 2% acima em relação a 2020, previu o banco agrícola estatal Rosselhozbank. O crescimento deverá ser impulsionado pela crescente demanda por manteiga e queijo.
Esta tendência abrirá caminho para que o setor lácteo russo expanda sua capacidade de produção. Em 2023, o país deve apresentar novas fazendas de leite com um desempenho de produção total projetado de 1,2 milhão de toneladas de leite por ano. A longo prazo, a indústria de laticínios deverá aumentar a produção de leite de 5 milhões de toneladas por ano, estimou o Rosselhozbank. Em 2020, a indústria de laticínios nacional se tornou a segunda mais atrativa para o segmento de investimentos da pecuária russa. “Por muito tempo, o principal impulsionador desse processo de crescimento do consumo de proteína animal na Rússia foi a indústria avícola, produção de frango e peru. Desde 2015, a carne suína tem desempenhado um papel cada vez mais importante na ingestão de proteína na Rússia.
Em geral, o país ainda está atrás dos países europeus em termos de consumo de laticínios. Em 2020, o consumo per capita subiu para 239 kg, 30% abaixo das recomendações oficiais do Ministério da Saúde russo. Autoridades do governo russo acreditam que o consumo doméstico de lácteos pode alcançar o nível europeu na próxima década. Embora a Rússia já tenha alcançado a autossuficiência em aves e suínos, este não é o caso com laticínios.
Em 2020, o país importou 18% de todos os laticínios comercializados no mercado interno. Em 2025, o Rosselhozbank prevê que este valor diminua para 16%. Em 2020, o preço médio dos produtos lácteos no mercado russo aumentou 3,9%, abaixo da taxa média de inflação dos alimentos de 4,9%. De acordo com Dalnov, esse fator impulsiona a demanda por lácteos entre a população russa, pois estão se tornando mais acessíveis. "Prevemos que com a recuperação econômica e a melhoria dos padrões de vida, a competição entre as diferentes fontes de proteína aumentará", acrescentou Dalnov.

Nesse cenário, os investimentos estão fluindo não só na produção de leite, mas também no segmento de beneficiamento de leite. "Uma parcela significativa dos projetos neste campo está associada a investimentos de grandes produtores em capacidade de processamento de leite e ao estabelecimento de complexos de produção de ciclo completo. Essa tendência é mais comum na Rússia Central e na Sibéria Ocidental, onde, de acordo com nossas previsões, o segmento de processamento tem potencial para expandir a capacidade em 600.000 toneladas por ano até o final de 2021 ", disse Dalnov. (As informações são do Dairy Global, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


Jogo Rápido

Jogo Rápido
Ajude na pesquisa sobre silagem de milho em propriedades leiteiras e ganhe acesso ao MilkMonitor
A Agripoint Consultoria tem o intuito de investigar o uso de silagem de milho em fazendas leiteiras. A pesquisa será realizada através de um questionário online, de participação voluntária e os respondentes que fizerem uso de silagem de milho irão ganhar 2 meses de acesso ao Milk Monitor. Para quem não conhece, o Milk Monitor é um aplicativo focado em te manter informado sobre tudo o que ocorre no mercado lácteo brasileiro. São vídeos, áudios, PDF's e textos com informações de preços de derivados, preços de insumos, dicas de gestão e muito mais. Gostaríamos do seu auxílio com a coleta de respostas e se possível, com a divulgação do questionário com outros profissionais da área. Você pode responder o questionário clicando aqui. A sua contribuição fará toda a diferença na obtenção do diagnóstico quanto ao uso de silagem de milho na produção de leite no Brasil. (Milkpoint)
 

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.407


Projeto regional visa maximizar eficiência de sistemas de irrigação

A Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), através do Escritório Regional de Frederico Westphalen, juntamente com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), campus de Frederico Westphalen, iniciaram um projeto de pesquisa pioneiro para caracterização das condições físico-hídricas do solo da região, a fim de dar suporte ao manejo de sistemas de irrigação na região.

A intenção do projeto, desenvolvido com a participação do Laboratório de Física do Solo, do curso de Agronomia da UFSM/FW, é possibilitar aos agricultores que fazem uso de sistemas de irrigação o conhecimento sobre o momento mais adequado para utilização dessa ferramenta. O objetivo dessa pesquisa é apresentar aos produtores um esquema que o permita saber o melhor momento para ligar e desligar sua irrigação, de acordo com as necessidades da sua propriedade e da sua produção. “Dessa forma, o produtor irá manejar de maneira mais eficiente o sistema de irrigação, aplicando o volume correto de água, no momento que a planta mais necessita, evitando desperdícios de energia e água”, explicou o extensionista rural e coordenador regional de recursos naturais da Emater/RS-Ascar, Carlos Roberto Olczevski.

De acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Luciano Schwerz, um dos fatores que motivaram a inciativa foi a forte estiagem enfrentada pela região em 2020. "No último ano, a região passou por uma severa estiagem, e nos chamou a atenção a ociosidade dos sistemas de irrigação e a baixa produtividades em algumas áreas irrigadas. Por essa razão, procuramos a universidade, para juntos profissionalizarmos a atividade, garantindo precisão e eficiência nas propriedades rurais", observou.

Na primeira etapa do projeto as duas instituições desenvolverão diferentes papeis. A Emater/RS-Ascar é responsável por identificar os agricultores irrigantes nos municípios da região, traçando a logística de transporte dos estudantes da universidade até as propriedades, a fim de realizarem a coleta das amostras do solo.

O professor da UFSM/FW, Vanderlei Rodrigues da Silva, coordenará o processo de análise das amostras de solo, que serão avaliadas de acordo com as diferenças nas curvas de retenção de água, buscando uma medida que represente os diferentes tipos de solos da região e sua capacidade de retenção de água. "Estas informações, junto com o coeficiente da cultura irrigada, a temperatura ambiente e as chuvas ocorridas nos dias anteriores, poderão definir o momento correto de irrigar uma lavoura", observou Vanderlei.

O passo seguinte será coletar o maior número de amostras de solo em todos os municípios. Até o momento foram coletadas amostras de sete diferentes lavouras irrigadas. É preciso aumentar essa área de amostragem, para que seja possível chegar às informações que representem a capacidade de retenção de água dos solos da região. "Outro objetivo desse projeto é desenvolver um aplicativo de fácil utilização pelos agricultores irrigantes, o qual permitirá a eles saberem qual o momento exato que deverão ligar e desligar seus sistemas de irrigação. Sistemas similares já existem, mas há custos que muitos agricultores não podem acessar, por isso a intenção é disponibilizar este aplicativo de maneira gratuita aos agricultores familiares da região", completou Olczevski. (Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar - Regional de Frederico Westphalen)


Valor Bruto da Produção pode atingir R$ 1 trilhão até o fim deste ano

Houve acréscimo de 11,8% em relação ao ano passado. Os preços agrícolas favoráveis para grande parte dos produtos e as boas previsões para a safra deste ano foram fatores decisivos para o resultado

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) está estimado em R$ 1,002 trilhão para este ano de 2021. Houve um acréscimo real de 11,8% em relação ao ano passado (R$ 896,7 bilhões).  As lavouras projetam valores  de R$ 688,4 bilhões e a pecuária de R$ 314,5 bilhões. O acréscimo em relação ao ano de 2020 foi de 15,2% nas lavouras e 5,1% na pecuária. Os dados incluem as estatísticas atualizadas de janeiro deste ano.

“Dois fatores são decisivos para este resultado: preços agrícolas favoráveis para grande parte dos produtos e boas previsões para a safra deste ano”, analisa José Garcia Gasques, coordenador da pesquisa do VBP e coordenador geral de avaliação de Políticas e Informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Desempenho favorável vem sendo apresentado pelo amendoim, com acréscimo de 4,9% no faturamento, arroz 9,6%, batata-inglesa 6,8%, cacau 14,9%, laranja 5,9%, mandioca 5,6%, milho 23,2% e soja 30,3%. Na pecuária, os destaques são os aumentos de 9,9% no VBP de carne bovina, 22,5% na carne de frango e 5% em leite. Os maiores valores do VBP são os de milho com R$ 126 bilhões e soja R$ 326,8 bilhões.  (MAPA)

 

 

 

Inverno ‘brutal’ nos Estados Unidos prejudica produtor e agroindústria

Condições adversas deste inverno interrompem o processamento, atrapalham o transporte e provocam a morte de gado no Meio-Oeste e no sul do país

As condições climáticas brutais deste inverno americano continuam a assolar o agronegócio do país, onde empresas e agricultores enfrentam neve, gelo e temperaturas baixíssimas que interrompem o processamento, atrapalham o transporte e provocam a morte de gado no Meio-Oeste e no sul.

O frio intenso vem provocando problemas do Kansas ao Alabama, segundo autoridades estaduais e representantes do setor. Apagões de energia obrigaram frigoríficos a fechar temporariamente, enquanto rios congelados impedem a navegação de barcaças e criadores têm que se esforçar para salvar bezerros nascidos em campos congelados.

Calcula-se que as interrupções no processamento e no transporte e as mortes de animais custarão milhões de dólares ao setor. “A Mãe Natureza é realmente uma parceira de negócios complicada, e tem sido bastante implacável nos últimos dias”, afirmou Blayne Arthur, comissária agrícola do Estado de Oklahoma.

A tempestade e suas repercussões afetaram redes elétricas, provocando blecautes sucessivos e o direcionamento dos estoques de gás natural para as residências. E as limitações no suprimento de gás levaram a Cargill, uma das maiores processadoras de carne dos EUA, a suspender as atividades em três frigoríficos no Texas na quinta feira, segundo um porta-voz da empresa. As dificuldades de transporte também desaceleraram o ritmo das operações com rações e grãos em outros Estados.

A Tyson Foods maior indústria de carne bovina dos EUA, fechou temporariamente ou reduziu as operações em algumas instalações no Arkansas por preocupação com a segurança dos funcionários e pelas limitações de energia, de acordo com um porta-voz. A Pilgrim's Pride , outra grande processadora de frango, controlada pela JBS, suspendeu parte das operações, e a gigante de carne suína Smithfield Foods.

informou instalações no Meio-Oeste foram afetadas por interrupções no fornecimento de eletricidade e água. Produtoras de grãos também têm sentido o impacto. A falta de gás natural levou a ADM a restringir a produção em algumas unidades, segundo uma porta-voz. O acúmulo de gelo nos rios forçou algumas operadoras de barcaças de transporte de grãos a suspender as operações, disse o Waterways Council, entidades da área de transporte fluvial.

Diante da previsão de mais uma tempestade de neve, que afetaria desde o Oklahoma até a região do Médio Atlântico, autoridades agrícolas dizem que os efeitos do inverno rigoroso prolongado poderão continuar a ser sentidos por meses.

Mike Beam, secretário do Departamento de Agricultura do Kansas, disse que a onda de frio deixará os pecuaristas e frigoríficos do Estado, um grande produtor de carne, com um gado bem mais magro, uma vez que os animais gastam mais calorias para manter o calor. Em Oklahoma, Arthur disse que estimativas apontam que cerca de 15% nos bezerros recém-nascidos poderiam morrer.

Clay Burtrum, que cria gado perto de Stillwater, Oklahoma, tem passado os últimos dias percorrendo suas pastagens à procura de vacas dando à luz. Na tarde da última segunda-feira, ele disse ter colocado um bezerro recém-nascido todo molhado no banco do passageiro de sua picape, com o aquecimento no máximo, para secá-lo e devolvê-lo à mãe.

A neve e o frio também deverão causar perdas em plantações que normalmente se dão bem nos invernos moderados do sul. No Texas, campos de couve e repolho podem ter se perdido totalmente e pomares cítricos foram afetados, segundo o presidente do Departamento Agrícola do Estado, Russell Boening. Autoridades agrícolas da Louisiana e do Alabama mostravam temor com os danos do frio aos campos de morango e com a perda de forragem para o gado, e as baixas temperaturas também ameaçam a produção de lagostins. No Arkansas, a cadeia do frango é uma das mais afetadas. (Valor Econômico)


Jogo Rápido

Uruguai – Preço do leite ao produtor em janeiro melhora 4%
Preço/UR – O preço do leite ao produtor no mês de janeiro de 2021 foi de 13,26 pesos o litro, o que corresponde a US$ 0,31/litro (R$1,69)*. Representa aumento de 4,6% em relação ao mês anterior em pesos, e de 4,3% em dólares. O quilo de sólidos totais teve aumento de 3,1% em relação a dezembro de 2020, ficando em 185,5 pesos.  O preço pago em janeiro de 2021 representa o maior valor nominal dos últimos anos, e é 10% maior do que o valor pago em janeiro de 2020. Entretanto, em dólar, houve queda em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o valor de 12,05 em pesos, correspondia a US$ 0,32 (R$1,36)**. (Fonte: INALE – Tradução livre: Terra Viva) *Cotação do dólar janeiro 2021: R$5,47 (Fonte: G1) **Cotação do dólar janeiro 2020: R$5,47 (Fonte: G1)
 

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.406


Rio Grande do Sul deve ter temperaturas elevadas e chuvas irregulares nos próximos dias

A semana entre 18 e 24 terá temperaturas elevadas e chuvas irregulares no Rio Grande do Sul. É o que indica o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 07/2021, divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater-RS e o Irga.

Na sexta-feira (19) e sábado (20) o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, porém o tempo firme, com sol e nebulosidade variável seguirá predominando e, apenas no Extremo Sul, há possibilidade de chuvas fracas. No domingo (21), o calor se intensificará, com valores de temperatura acima de 35°C em grande parte do Estado, o que poderá provocar pancadas de chuva, típicas de verão, em algumas áreas.
Entre a segunda (22) e quarta-feira (24), a presença do ar quente manterá as temperaturas altas e favorecerá a formação de áreas de instabilidade que provocarão pancadas de chuva na maioria das regiões, com possibilidade de temporais isolados.

Os totais esperados deverão oscilar entre 20 e 40 mm na maioria das regiões e apenas no Alto Uruguai os volumes deverão ser inferiores a 10 mm. Nos Vales do Rio Pardo e Taquari e na Região Metropolitana os valores deverão superar 40 mm e poderão alcançar 50 mm em algumas localidades.

O boletim também avalia as condições atuais das culturas de soja, milho, morango, melancia, uva, girassol, bovinos de corte, ovinos e arroz. O documento completo pode ser consultado clicando aqui. (SEAPDR)


Conseleite/MG: projeção do preço do leite entregue em fevereiro tem queda de 3,18%

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 18 de Fevereiro de 2021, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

• a) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2020 a ser pago em Janeiro/2021.

• b) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2021 a ser pago em Fevereiro/2021.

• c) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2021 a ser pago em Março/2021.

 

Períodos de apuração:

• Mês de Dezembro/2020: De 27/11 a 24/12/2020
• Mês de Janeiro/2021: De 25/12/2020 a 28/01/2021
• Decêndio de Fevereiro/2021: De 29/01/2021 a 11/02/2021

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. (As informações são da Conseleite/MG)

Leite/Oceania

A produção de leite na Austrália caminha para o seu ponto mais baixo da temporada. Preocupações com o tempo quente e seco persistem. Os eventos climáticos extremos esperados para as próximas semanas deixaram muitos produtores de leite em estado de alerta. 

Incêndios recentes causados pelo extremo calor e a seca deixam o setor apreensivo. A divulgação pelos serviços de meteorologia de que virão chuvas fortes e possíveis ciclones em algumas áreas  nos próximos dias agravam ainda mais as preocupações. Isso pode reduzir o perigo de incêndio. No entanto, chuvas extremamente pesadas e prolongadas, intercaladas por ventos fortes, representam outros problemas. A próxima semana é aguardada com apreensão. 

O DCANZ divulgou o volume de sólidos do leite produzidos na Nova Zelândia no mês de dezembro: 231.027 milhões de quilos, 1,02% a mais em relação a dezembro de 2019. A produção de leite no último mês de 2020 chegou a 2.741 milhões de toneladas, também crescimento de 0,7% em relação a dezembro de 2019. No acumulado da temporada (junho a dezembro de 2020) houve crescimento de 1,02% no volume de sólidos produzidos. A produção de leite no mesmo período ficou 0,7% acima da registrada de junho a dezembro de 2019. A produção de leite em todo o ano de 2020 foi de 21.871 milhões de toneladas e representou crescimento de 0,4% em relação à produção de 2019.

O aumento das condições de seca está impactando nas pastagens do rebanho leiteiro na Ilha Norte. Entretanto, a seca do ano passado fez com que muitos produtores acumulassem estoques adicionais de ração como forma de proteção. Isso ajudará a mitigar os impactos por algum tempo. O fornecimento de água, porém, está apertado e mais avisos de incêndio foram emitidos. Uma chuva seria muito bem-vinda. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Jogo Rápido

Saiba como é produzido o famoso queijo grana padano em uma fazenda pioneira do Rio Grande do Sul
O Globo Rural, da TV Globo, mostrou no programa deste domingo o processo de fabricação do queijo Gran Formaggio. A equipe de reportagem do programa esteve em nossa fazenda em janeiro de 2020, acompanhando nossa produção. A matéria já havia sido exibida anteriormente e mostra alguns detalhes que tornam o Gran Formaggio uma experiência única. Confira clicando aqui. (Globo Rural)