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30/03/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 30 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.628


Seapdr recebe 13 veículos para as áreas da defesa sanitária animal e vegetal
 
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) recebeu, nesta terça-feira (29/3), 13 veículos de tração nas quatro rodas que serão usados para ações de vigilância e fiscalização nas áreas de defesa animal e vegetal. Nove camionetes serão destinadas ao trabalho dos servidores ligados ao Departamento de Defesa Vegetal (DDV) da Seapdr. Os veículos servirão para atividades de fiscalização e mitigação dos riscos de ocorrência de derivas de agrotóxicos hormonais. Já o Departamento de Defesa Animal (DDA) recebeu quatro veículos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que serão utilizados para o Programa Sentinela.
 
Nesse contexto, a Seapdr apresentou projeto ao Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL/MP), visando à aquisição desses veículos. “O projeto foi classificado em primeiro lugar, resultando em termo de cooperação. O valor de R$ 1,35 milhão será financiado pelo Fundo, e o Governo do Rio Grande do Sul se responsabilizará pela contrapartida de R$ 262,8 mil”, disse Felicetti, ao informar que serão beneficiadas com a nova frota as regionais de São Luiz Gonzaga, Santa Rosa, Passo Fundo, Ijuí, Santa Maria e Porto Alegre.
 
 
O promotor de Justiça e presidente do FRBL/MP, Fabiano Dallazen, por sua vez, pontuou que é possível transformar dinheiro oriundo de ilícitos, como multas e condenações, em equipamentos e qualificação para atividades essenciais, como a fiscalização do uso de agrotóxicos. “Assim, fortalecemos a agricultura, e, ao mesmo tempo, evitamos danos ambientais pelo mau uso dos herbicidas. Dessa forma, colaboramos para o desenvolvimento do Estado”.
 
Já as quatro camionetes destinadas ao Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapdr, adquiridas por R$ 716,8 mil, são fruto de um convênio entre o Mapa e a Seapdr, que tem por objetivo estruturar todos os serviços da área de defesa agropecuária do Estado. A superintendente do Mapa no Rio Grande do Sul, Helena Rugeri, afirmou que o melhor aparelhamento do serviço oficial irá refletir na ponta, fortalecendo a defesa, tanto na área animal quanto vegetal. “É importante que os servidores que implementam os programas de fiscalização no Estado tenham uma estrutura para sua segurança, para seu conforto e para executar as atividades que são essenciais para o nosso setor agropecuário”, destacou.
 
A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal, Rosane Collares, explicou que as quatro camionetes complementarão as atividades do Programa Sentinela, focado na vigilância de fronteiras do Estado com os países vizinhos, Argentina e Uruguai. Os veículos serão destinados para cada um dos quatro blocos que atuam na fronteira Sul do Estado, dentro do Sentinela. “Eles se somarão à frota usada nas atividades de fiscalização do programa que se tornou referência no Estado e em outros lugares do país, em função da sua forma de operacionalização”, acrescentou Rosane.
 
A secretária da Agricultura, Silvana Covatti, agradeceu a parceria do Mapa e do Ministério Público e disse que essa entrega de veículos é de suma importância para o trabalho da Seapdr. “Essas parcerias que criamos são fundamentais para o desenvolvimento e o crescimento das nossas ações de governo e do meio rural gaúcho”. (SEAPDR)

Mulheres: o sexo forte no consumo de lácteos
 
No mês das mulheres, nada melhor do que falar de consumo, pois se tem uma coisa que as mulheres gostam muito de fazer é comprar. E no setor lácteo não é diferente. Os dados mostram que as mulheres consomem mais produtos lácteos do que os homens. Por ano, as brasileiras ingerem cerca de 1,4 kg a mais de derivados do leite do que o sexo oposto.
 
No entanto, a preferência feminina varia de acordo com o produto. A Figura 1 mostra o perfil de consumo de lácteos das mulheres.
 
 
 
O produto lácteo mais consumido pelas brasileiras é o leite fluido. Elas consomem, em média, quase 7 litros de leite por ano, o que é 5% acima do consumo masculino.
 
O segundo derivado do leite mais consumido pelo sexo feminino são as bebidas lácteas, que englobam os leites saborizados ou aromatizados e achocolatados. São mais de 5 litros de bebidas lácteas consumidos, em média, por cada brasileira por ano.
 
Em seguida, tem-se o iogurte. As mulheres ingerem 3,7 Kg de iogurte por ano, o que corresponde a 56% a mais do que os homens. Com isso, é possível notar que o consumo feminino no Brasil é mais focado em produtos lácteos que têm maior apelo de saudabilidade. Juntos, leite, bebidas lácteas e iogurte, respondem por 82,2% do consumo de lácteos do público feminino no Brasil, ou 16,2 Kg/ano.
 
Some-se a isso o fato de as mulheres serem maioria na população brasileira. Assim, torna-se importante conhecer o perfil e características desse público.
 
Estudos apontam que mulheres são mais detalhistas, gastam mais tempo nas compras e têm memória melhor. Com essas características, o público feminino é mais propenso a estabelecer vínculos com as marcas.
 
A história mostra que tudo isso está relacionado com hábitos ancestrais. Até 8.000 a.C., os homens caçavam animais selvagens e as mulheres eram responsáveis por colher os alimentos disponíveis na natureza.
 
Como os animais selvagens não apareciam com frequência, mesmo naquela época, as mulheres já eram responsáveis por prover 80% da comida do grupo. Atualmente, no Brasil, segundo a Nielsen, as mulheres são responsáveis pela decisão de compra em 96% dos lares do país. Nos setores de vestuário feminino, produtos de beleza, produtos para a casa (incluindo alimentação) e serviços de educação para os filhos, o sexo feminino responde por 83% das decisões de compra.
 
Não é à toa, que o setor automobilístico, assim como o cervejeiro e outros, já vem há tempos investindo em produtos específicos para as mulheres. Assim, como diz Bridget Brennan, autora do livro “Why she buys”, considerado um Bestseller internacional, “teríamos um cenário apocalíptico para as empresas e as economias se, de repente, as mulheres resolvessem adotar o jeito masculino de fazer compras”.
 
Portanto, a dica para o setor lácteo neste momento seria observar melhor essas consumidoras e buscar atender as suas necessidades, seja na forma de embalagens, na praticidade, na saudabilidade ou em qualquer característica que valorize os derivados do leite aos olhos femininos. Pois, as mulheres são o sexo forte no consumo de lácteos.
 
Autores:
 
Kennya Siqueira, Pesquisadora na Embrapa Gado de Leite
João Pedro Junqueira Schettino, Estudante de estatística da UFJF
Marcel de Toledo Vieira, Professor do Departamento de Estatística da UFJF




Lácteos estão mantendo os idosos mais fortes por mais tempo
 
Saúde – As pessoas estão vivendo mais hoje do que em qualquer outro tempo da história e o objetivo dos sistemas globais de saúde é assegurar que os idosos sejam fortes e saudáveis o maior tempo possível.
 
Recentemente a organização britânica Dairy UK reuniu profissionais de saúde, pesquisadores e especialistas da indústria para ouvir e discutir os últimos resultados científicos acerca dos benefícios dos lácteos em suas dietas para dar apoio ao envelhecimento saudável, e dietas sustentáveis.
 
O evento Dairy UK’s Stronger for Longer mostrou resultados de pesquisas abrangendo uma série de tópicos que mostram a redução da perda óssea, preservação de massa e força muscular, benefícios proporcionados pelos ricos nutrientes dos alimentos lácteos para os adultos mais velhos. 
 
A Drª Sandra Luliano da Universidade de Melbourne apresentou o resultado de recente estudo publicado que analisou o consumo de lácteos e a fragilidade. O estudo descobriu que adicionar 3,5 porções de lácteos diários à dieta dos idosos em casas de repouso melhorou o estado nutricional, diminui a perda óssea e reduziu o risco de fraturas e quedas.
 
Dr. Breen da Universidade de Birmingham forneceu um panorama das últimas evidências de intervenções e pesquisas sobre o consumo de lácteos e envelhecimento muscular. Dr. Breen descreve como a proteína do leite a alimentos lácteos integrais, junto com atividades físicas, podem ajudar a preservar e fortalecer a massa muscular dos idosos. 
 
Dr. Mitch Kanter, um especialista em nutrição e sustentabilidade de lácteos da Global Dairy Platform destacou como os benefícios nutricionais e para a saúde interagem com os pilares da sustentabilidade. A riqueza e a biodisponibilidade dos nutrientes lácteos significam que eles são pilares essenciais de uma dieta sustentável para alimentar a crescente população mundial.
 
A cientista de nutrição da Dairy UK, Erica Hocking, disse: “Nossa reunião de especialistas falam das muitas facetas da nutrição dos lácteos e a grande contribuição que podem dar à saúde à medida que envelhecemos e sua importância em sistemas alimentares sustentáveis. É fantástico a participação e o compartilhamento de aprendizado entre nossos colegas e profissionais de saúde durante essas discussões e espero que os conhecimentos possam ser divulgados. Que em suas práticas clínicas, possam orientar os idosos a fazerem melhores escolhas alimentares”.  (Fonte: Dairy Industries – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Jogo Rápido 

China – As importações de lácteos pela China caem em volume
 Importações/China – No primeiro bimestre do ano a China importou volume menor de lácteos mas, houve aumento do valor. Cresceram as compras de leite em pó integral e o Uruguai se consolidou como o segundo principal fornecedor. As compras externas totais de lácteos caíram 2,7% em volume, e cresceram 16% em valor, de acordo com os dados processados pelo site CLAL e publicados pelo Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA). Em dólares, as importações acumuladas de todos os produtos lácteos no início do ano mostram ascensão de 16%, chegando a US$ 3 bilhões. As compras de leite em pó integral cresceram 24% na comparação interanual entre janeiro e fevereiro, um dado relevante para o Uruguai dado que é o principal produto de exportação para esse destino. Totalizaram 300.520 toneladas frente às 242.290 toneladas no início do ano passado. Em dólares, as compras de leite em pó integral subiram 53% no bimestre, a US$ 1,216 bilhões. Só no mês de fevereiro, o salto foi de 40%: 71.366 toneladas, acima das 50.966 toneladas de um ano atrás. A variação das importações totais de lácteos da China em fevereiro foi de 3,5% em volume e 24% em valor, em relação ao mês de fevereiro de 2021, revertendo a tendência de queda de dezembro de 2021 e janeiro deste ano. O Uruguai se consolida como segundo principal fornecedor de leite em pó integral para o gigante asiático, com 7.350 toneladas, distante das 1.600 toneladas enviadas no mesmo período ano passado. Atrás da Nova Zelândia, de longe o maior fornecedor, com envios que somaram 284.118 toneladas entre janeiro e fevereiro. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

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