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29/03/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 29 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.627


​Conseleite/PR
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 29 de Março de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Fevereiro e a projeção dos valores de referência para o mês de Março de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Março de 2022 é de R$ 3,4732/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a  qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de  referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína,  contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no  seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br

Europa: guerra provoca escassez de alimentos e ameaça produtores de leite

Os produtores de leite em todo o sul da Europa estão sentindo uma pressão intensa, pois o conflito entre a Rússia e a Ucrânia provoca uma crescente escassez de ração para seus rebanhos.

A Ucrânia, que é um grande fornecedor global de ração animal, não conseguiu exportar milho e trigo, dois principais ingredientes para rações, nas últimas semanas.

De acordo com a Reuters, a indústria agrícola da Itália está sentindo especificamente os efeitos do conflito Rússia-Ucrânia. A Assalzoo, uma organização italiana de pecuaristas, alertou que centenas de vacas leiteiras correm o risco de abate prematuro, pois os estoques de matérias-primas usadas para produzir ração podem durar apenas mais um mês.

Se as vacas leiteiras forem abatidas devido à falta de ração, Michele Liverini, presidente interina da Assalzoo, disse que levaria anos para se produzir leite novamente. “No caso de vacas leiteiras, se pararmos e as enviarmos para o abate, levará de sete a oito anos para reconstruir uma fazenda para produzir leite novamente”, disse Liverini. “O problema é muito sério; tem que ser analisado por todos nós da cadeia. Do grande comércio varejista, a produtores de cereais e importadores, temos de ter um papel de responsabilidade neste momento, e temos de levar um aumento ao cliente final, à dona de casa, à família, mas pelo menos, garantir comida a eles. Não podemos fazer de outra maneira”.

Pietro Fusco, executivo-chefe da produtora de leite Cirio Agricola, localizada no sul da Itália, disse que o conflito na Ucrânia exacerbou um momento já difícil. “O conflito ucraniano-russo substituiu um período já estressante para nós, após dois longos anos de pandemia, que já sobrecarregavam a gestão dos negócios”, diz Fusco. “Atualmente temos problemas com a compra de ração para os animais. Acima de tudo, também há um problema com o transporte e, portanto, a impossibilidade de ter suprimentos a tempo, então é isso que estamos sofrendo e pagando muito hoje.”

Hungria, Sérvia e Moldávia também estão contribuindo para o dilema da escassez de ração, informa a Reuters. Esses países proibiram as exportações enquanto buscam proteger seus próprios produtos agrícolas. Na Espanha, os suprimentos de ração também se esgotaram. O país era anteriormente um sério comprador de produtos de milho ucranianos, mas foi cortado logo após a invasão russa.

Agustin de Prada, supervisor da associação de pecuaristas da Espanha, Asoprovac, em Castela e Leão, afirma que o aumento dos preços foi brutal e levanta questões sobre a viabilidade das fazendas.

As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 





Brasil cria 328 mil vagas de trabalho com carteira assinada em fevereiro, diz Caged

O mercado de trabalho formal brasileiro acelerou no mês passado e registrou um saldo positivo de 328,5 mil carteiras assinadas, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.Em janeiro, foram abertas 150,3 mil vagas, número revisado pela pasta.

O saldo de fevereiro, no entanto, ficou abaixo do mesmo período do ano passado, quando houve abertura de 397,4 mil vagas com carteira assinada. O resultado de fevereiro decorreu de 2,01 milhões de admissões e 1,68 milhão de demissões.

No acumulado do primeiro bimestre de 2022, o saldo do Caged é positivo em 478 mil vagas.A abertura líquida de 328,5 mil vagas de trabalho com carteira assinada em fevereiro no Caged foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 215,4 mil postos formais, seguido pela indústria geral, que abriu 43 mil vagas. Já a construção teve saldo positivo de 39,4 mil vagas em fevereiro, enquanto houve um saldo de 17,4 mil contratações líquidas no setor agropecuário.

No comércio, foram criadas 13,2 mil vagas no mês. No segundo mês do ano, 25 unidades da federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 98,2 mil postos de trabalho.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada voltou a cair, passando de R$ 1.939,80 em janeiro para R$ 1.878,66 em fevereiro. Em fevereiro do ano passado era de R$ 1.926,36. Já o número de pedidos de seguro-desemprego aumentou de 529,8 mil em janeiro para 550,2 mil no mês seguinte. Em fevereiro do ano passado, somou 486,1 mil. (Zero Hora)

Jogo Rápido 

ESTIAGEM: Manifestação no dia 31
O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Eugênio Zanetti, anunciou para a próxima quinta-feira, dia 31, manifestação organizada pela entidade para pressionar o governo a liberar recursos de auxílio aos produtores atingidos pela estiagem. Cerca de R$ 2,8 bilhões estão prometidos desde o início do mês, mas dependem de dedida provisória (MP) e da votação do Projeto de Lei do Congresso (PLN1). Zanetti não adiantou o local do protesto, mas disse que a expectativa é de que o PLN1 seja votado nesta semana. “A MP acreditamos que sairá antes disso”, acrescentou.(Correio do Povo)

 

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