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Porto Alegre, 25 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.663

 

   Rússia x Argentina 

"Existe vontade política para que a Argentina e a Rússia intensifiquem a relação comercial", afirmou o ministro da Agroindústria, Luis Miguel Etchevehere durante a visita que realizou à Rússia, em missão oficial com o presidente Mauricio Macri.

O comércio com a Rússia é praticamente inexistente: nos primeiros onze meses de 2017 a Argentina exportou US$ 475 milhões de dólares, a maior parte com o envio de carnes, lácteos, peras, maçãs, cítricos, tabaco, mandioca, produtos de pesca, vinhos, farelo de soja e sementes de girassol, entre outros.

"Hoje nos encontramos com um nível de comércio relativamente baixo que não é representativo do potencial da relação. Podemos complementar em muitos aspectos, mas, para isso devemos resolver algumas questões como também sermos mais proativos de ambos os lados", assegurou Etchevehere.

Em agosto de 2014 parecia que a Rússia abria uma oportunidade comercial histórica com o embargo (ainda em vigor) à entrada de carne bovina, suína, aves, pescados, lácteos, frutas e vegetais procedentes dos Estados Unidos (EUA), Canadá, União Europeia (UE), Austrália, e Noruega como resultado da crise na Ucrânia. Passou o tempo e foi apenas ilusão, porque a Rússia, além de facilitar o abastecimento de alimentos para nações vizinhas (muitas integrantes da antiga União Soviética), começou a estabelecer cotas para a entrada de produtos agropecuários para incentivar a produção local. Em 2013 a Rússia importou 465.861 toneladas de queijos, sendo 261.504 toneladas procedentes da UE. Em 2014 caiu para 349.416 toneladas (39% com origem na UE). 

Esse ano, graças ao bloqueio, a Argentina conseguiu enviar 18.562 toneladas para a Rússia, contra as 7.371 toneladas vendidas em 2013. Mas, essa oportunidade não durou muito: as vendas argentinas caíram para 10.254 e 8.889 toneladas em 2015 e 2016, respectivamente. O único país que conseguiu aumentar a venda de queijos para a Rússia foi a Bielorrússia, e a maior parte do déficit de queijos europeus provocado pelo bloqueio foi preenchido com fabricantes russos, segundo boletim do USDA. Com a importação de manteiga e leite em pó desnatado ocorreu algo similar. Os volumes totais baixaram logo depois do bloqueio e a maior parte do negócio ficou nas mãos da Bielorrússia. Somente as vendas argentinas e uruguaias de leite em pó integral cresceram, e a partir de 2016, passaram a ser os segundo fornecedores depois da Bielorrússia. (valorsoja - Tradução livre: Terra Viva)

 

Maior parte do crescimento da produção de leite da UE ocorrerá no primeiro semestre

A maior parte do crescimento da produção de leite da União Europeia (UE) em 2018 acontecerá no primeiro semestre do ano, uma vez que 2017 terminou com altas taxas de produção que podem durar algum tempo. Até meados de maio, o padrão sazonal acompanhará o crescimento cíclico. O crescimento cíclico provavelmente continuará após o pico, mas a taxas reduzidas em relação ao primeiro trimestre. Em média em toda a área da UE, o pico sazonal habitual será alcançado em maio, com França e Itália tendo o pico mais cedo e Estados Membros do Nordeste, mais tarde. O principal motivo para a desaceleração esperada do crescimento é que é mais fácil aumentar a produção de leite na estação de baixa adiantando o parto e com o uso de concentrados, em particular nas fazendas onde o manejo de alimentos é tradicionalmente feito principalmente na primavera e pastagens de verão ou forragens são fornecidas diariamente aos animais. Isto é diferente da situação sob as cotas, quando os esforços para aumentar a produção de leite no final do ano não compensava, com os  países tendo que pagar multas por exceder a cota.

Conforme ocorre nas flutuações cíclicas dos preços e das ofertas de leite, a resposta dos produtores de leite às perspectivas piores em relação aos preços de pagamento do leite virá mais tarde, se houver alguma resposta significativa de qualquer maneira. Isso pode acontecer no segundo semestre de 2018, dependendo se o mercado vai entrar em uma depressão mais longa dos preços do leite.

Reconhecer isso agora, no início de 2018, parece ser prematuro. A diferença de 2017 para situações de mercado observadas anteriormente com altos níveis de preços é que essa é unilateralmente baseada no componente de gordura do leite. Os retornos da gordura do leite diminuíram dos níveis elevados de meados de 2017, mas são ainda maiores do que em qualquer situação de baixa do mercado de manteiga no passado. Contrastando com a situação da gordura do leite estão os mercados dos componentes não gordurosos do leite. Grandes estoques públicos de leite em pó desnatado são o principal obstáculo para que os preços possam estabilizar em níveis mais altos e, portanto, a volatilidade neste setor será limitada. (As informações são do CLAL.it)

 

Colômbia: importações de leite caíram 35%

No final do décimo mês do ano, a Colômbia tinha importado 38 mil toneladas de leite, contra 52.275 toneladas no mesmo mês do ano anterior. Durante os primeiros dez meses do ano passado, o valor das importações de lácteos da Colômbia foi de US$ 96,5 milhões, informou a Federação Nacional de Criadores de Gado (Fedegan). O valor é menor em relação ao mesmo período de 2016, quando foram importadas 51.789 toneladas para um valor CIF de US$ 124 milhões de dólares; em relação ao valor em dólares, só excede o ano de 2012, já que já foram gastos até o final de outubro de 102 milhões. "Analisando o décimo mês da última década, outubro de 2017 ocupou o terceiro lugar em termos de número de toneladas, quando foram importadas 2.993 toneladas; esse valor é menor se compararmos o décimo mês de 2015 (3.326 t) e 2016 (3.996 t), e superior ao de 2014."

O maior fornecedor de lácteos para a Colômbia foi Estados Unidos (46%), seguido da Bolívia (14%). Com menores porcentagens de compras de leite estiveram México, França e Espanha; o resto da lista é ocupada por países como Equador, Argentina, Holanda, Chile e Uruguai, entre outros. Sobre o assunto, José Félix Lafaurie, presidente da Fedegan, indicou que este primeiro semestre do ano será difícil para os pecuaristas do país.

"À falta de solidariedade da indústria, somam-se dois fatores. Por um lado, teremos um bom clima, representado por chuvas abundantes, o que aumentará os volumes de produção, enquanto as importações crescerão devido às cotas negociadas nos acordos de livre comércio em vigor entre a Colômbia e outros países." Finalmente, Lafaurie pediu ao governo que fique atento sobre a "posição dominante" de algumas indústrias de processamento de leite, para evitar menores preços de compra para os produtores do país, aumentando suas importações. Regularmente, segundo os produtores, a indústria de processamento alega uma situação de "enlechada" (produção abundante), a fim de reduzir os preços de compra, ao mesmo tempo que faz importações. (As informações são do Portafolio, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

 

Menos milho nos EUA
Analistas consultados pela publicação americana Informa Economics estimam queda nas áreas plantadas de milho e soja nos EUA na próxima safra (2018/19). Para o milho, a média das projeções ficou em 36,09 milhões de hectares, enquanto para a soja resultou em 36,9 milhões de hectares. No ciclo 2017/18, o milho ocupou 36,5 milhões de hectares e a soja se espalhou por 36,46 milhões. No ano passado, a publicação indicou que os produtores planejavam um aumento significativo na área plantada de milho. De acordo com Michael McDougall, da ED&F Man, a alta dos preços de algodão, sorgo e cevada pode levar os agricultores a plantar mais dessas culturas em detrimento do milho e da soja. (As informações são do Valor Econômico)


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Porto Alegre, 24 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.662

 

Produção de leite deve crescer 2,5% em 2018

A produção brasileira de leite deve crescer entre 2% e 2,5% neste ano, em um cenário de custo de produção mais elevado em relação a 2017, estima a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A projeção representa um incremento menor que o reportado em 2017, estimado pela CNA em 4%, ou 34,9 bilhões de litros. Se a estimativa da entidade para o período se concretizar - os dados serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março -, a produção brasileira de leite em 2018 deverá chegar a 35,8 bilhões de litros, voltando aos patamares de 2014.

De acordo com o assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues, o aumento da captação de leite está amparado na expectativa de um incremento do consumo esperado para este ano com a melhora da economia. Tanto indústria quanto produtores estão animados com a projeção de crescimento do PIB para 2018. 

"Esse aumento da demanda deve garantir um cenário um pouco melhor de preços ao produtor neste ano", afirma o dirigente. 

Essa perspectiva de recuperação de preços ocorre após um ano de margens apertadas para o produtor de leite. Ainda que o custo de produção tenha recuado 4% no ano passado, devido à oferta farta de soja e milho (principais insumos para a alimentação dos animais), o preço pago ao produtor recuou 8,7% no ano passado, para um valor médio de R$ 1,1769/litro em 2017, segundo o Cepea. Para o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, 2018 será um período de margens ajustadas tanto para a indústria quanto ao produtor, após um ano trabalhando no prejuízo. "Isso será importante para recuperar as margens da indústria e, em um segundo momento, permitirá repasses ao produtor."

A melhora dos preços deve ganhar fôlego em março, quando a safra termina no Sudeste e no Centro-Oeste, com o enfraquecimento das pastagens causado pelo término do período de chuvas, reduzindo a oferta de leite, ao passo que a demanda tende a aumentar com o fim das férias escolares. 

Desafios
Embora aposte em um cenário otimista para este ano, Rodrigues destaca que o produtor terá questões preocupantes para lidar neste ano. A começar pela perspectiva de um aumento dos custos de produção, que deve ocorrer devido à queda da oferta de grãos, especialmente do milho, projetadas para este ano.

Outro fator que exigirá atenção é o mercado externo. "Os estoques elevados em dois grandes players, Estados Unidos e União Europeia, podem reduzir os preços internacionais e tornar a importação do produto mais atrativa para as indústrias que operam no Brasil", salienta Rodrigues. 

"Hoje os nossos preços estão em linha com o mercado externo, mas não está descartada a hipótese de que as importações se tornem mais atrativas", diz.

Segundo ele, isso deve ocorrer se os preços internacionais recuarem para patamares abaixo de US$ 3 mil a tonelada de leite em pó, em um cenário de manutenção da cotação atual do dólar. No ano passado, a importação de leite e derivados recuou 31%, e somou 169,1 mil toneladas. "Na realidade, a importação foi maior do que o habitual em 2016, e está voltando aos patamares normais", explica Guerra, do Sindilat. 

Ele salienta que isso foi possível devido à redução dos preços pagos ao produtor no ano passado, o que deixou o produto interno mais competitivo. "Nos níveis atuais, ainda está mais atrativo para a indústria adquirir o produto interno, mas a continuidade desse cenário vai depender se as perspectivas que temos para este ano vão se concretizar", destaca o dirigente, referindo-se ao crescimento da demanda. (As informações são do DCI)  

Cadeia leiteira da Argentina faz convênio em Buenos Aires

Objetivo de garantir a segurança da industrialização do leite para a comercialização de produtos e subprodutos derivados.

O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina e o Ministério da Agroindústria da província de Buenos Aires assinaram um acordo de cooperação para o controle coordenado da cadeia de lácteos com o objetivo de garantir a segurança da industrialização do leite para a comercialização de produtos e subprodutos derivados.

A assinatura do acordo contou com a presença do presidente do Senasa, Ricardo Negri, e do ministro da Agroindústria de Buenos Aires, Leonardo Sarquís, junto com autoridades e técnicos de ambas as agências.

Entre os pontos do acordo, que reforçam o cumprimento do Decreto nº 815/99 do Sistema Nacional de Controle de Alimentos, destacam-se o estabelecimento de um procedimento consensual de inspeção e controle, o acordo de procedimentos de compartilhamento de informações, priorizando o uso de sistemas informatizados, a definição de um programa de controle analítico mínimo dos produtos, o treinamento contínuo e a concordância no controle das plantas de consumo interno quando solicitado.

Por outro lado, e com base na Lei 27.233, que declara as normas sanitárias e de segurança de interesse nacional e ordem pública, promove-se uma visão de melhoria contínua e adoção de programas de autocontrole pelas empresas, como a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) por empresas.

Através da ação conjunta da Nação e da Província de Buenos Aires, não só é esperado otimizar o uso de recursos, mas também melhorar em quantidade e qualidade os controles de higiene e segurança dos produtos lácteos que chegam aos consumidores argentinos. (Infortambo, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Sudeste da Ásia é a área mais importante para o setor de produtos lácteos

O Sudeste da Ásia está se tornando a área mais importante para o comércio de produtos lácteos. No período de janeiro a novembro de 2017, a região importou produtos semi-processados e processados no volume de 3.717.000 toneladas, 10% a mais que no mesmo período do ano anterior. Esse crescimento da demanda no Sudeste da Ásia corresponde a um aumento da oferta de leite nos principais países produtores, que exportam para essa área.

De fato, em novembro de 2017, a tendência de produção de leite foi positiva para: Austrália (+ 4,3%), Nova Zelândia (+ 4,2%), EUA (+ 1%) e UE-28 (+ 4,2%, dados de outubro). A China continua sendo o principal país importador, com um aumento de 13,4% em volume e 39,7% em valor, no período de janeiro a novembro de 2017. Em novembro, os aumentos no volume foram registrados para: leite em pó desnatado (+ 52,8%); fórmulas de leite infantil (+ 46,6%); leite fluido (+ 12,2%) e creme de leite (+ 77,4%). Enquanto reduções foram registradas para: manteiga (-11,7%) e queijo (-22,3%).

Em novembro de 2017, os preços unitários das importações da China, em relação aos dados de novembro de 2016, aumentaram para: manteiga (+ 71,0%); leite fluido (+ 20,3%); creme de leite (+ 31,3%); leite em pó integral (+ 31,1%); soro de leite em pó (+ 20,7%); queijo (+ 13,4%); leite em pó desnatado (+ 5,6%). (As informações são do CLAL.it.\)

 

 

Consumidores americanos confiam nas informações dos rótulos dos lácteos
A revista Dairy Foods Magazine publicou alguns dados sobre como os consumidores dos Estados Unidos avaliam os rótulos dos produtos lácteos. Confira: 42% Essa é a porcentagem de consumidores dos EUA que dizem que contam com o rótulo do produto como fonte de informações úteis e precisas sobre saúde e bem-estar.  65% Essa é a porcentagem de consumidores dos EUA que dizem que olham o rótulo do produto para ver se os alimentos ou bebidas são "minimamente processados". Alguns dos identificadores chave para um produto menos processado são ingredientes curtos, pronunciáveis e reconhecíveis; ingredientes que "fazem sentido" para o produto; cores adequadas aos ingredientes do produto primário; e as adições de sabor "desnecessárias" conhecidas, como açúcares e sais, aparecendo abaixo na lista de ingredientes. 8,4% É o crescimento anual projetado para o mercado global de kefir de 2017 a 2025. A associação de benefícios para a saúde pelo consumo da bebida probiótica inclui melhora na imunidade, aumento da força óssea, maior digestão e risco reduzido de osteoporose e asma. Em 2016, a Europa representou a maior participação na receita, seguida pela América do Norte. US$ 59 bilhões Esse é o valor que o mercado global de ingredientes de proteínas deverá atingir até 2025. O mercado de proteínas animais ocupou uma participação de 75% no mercado de ingredientes de proteínas em 2016 devido ao aumento do consumo de ovos e produtos lácteos globalmente. (Dairy Foods Magazine, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint)

 

Porto Alegre, 23 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.661

 

  Pedrinho Signori eleito presidente do Conseleite

A Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS) elegeu sua nova diretoria para o biênio 2018/2019 na manhã desta terça-feira (23/1), em Porto Alegre. A gestão será presidida no primeiro ano pelo secretário geral da Fetag, Pedrinho Signori, e terá o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, como vice-presidente. Em 2019, as posições se invertem. "Vivemos um momento crítico, mas esse espaço é um instrumento importante de construção da cadeia. Os problemas são nossos e estamos aqui para colaborar e construir juntos", disse Signori, empossado no ato. 

Durante a reunião, o Conseleite divulgou levantamento sobre o preço de referência do leite. Para janeiro, o valor ficou em R$ 0,9079, 1,68% abaixo do consolidado de dezembro de 2017, que fechou em R$ 0,9234. Importante lembrar que o Conseleite promoveu, em dezembro passado, ajuste na pesquisa, atualizando parâmetros de forma a considerar as mudanças tecnológicas registradas na produção nos últimos anos. 

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, os números refletem a sazonalidade da safra e uma pequena variação negativa de mercado. Além disso, lembra, reportam o reflexo da venda de leite ao governo dentro do Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), o que impactou o valor do leite em pó no período. Para o professor da UPF Eduardo Finamore, a tendência do valor de referência da matéria-prima leite é de recuperação gradual no longo prazo. 

A posição é compartilhada pelo presidente do Sindilat, uma vez que o setor entra no período de menor produção do ano, entre os meses de fevereiro e março. "O produtor está ajustando suas contas, produzindo mais para compensar o impacto da redução de preço na sua receita. Para os próximos meses, a expectativa é que o leite tenha reação, principalmente em relação ao UHT, que vem tendo seus preços achatados no varejo", frisou Guerra. Contudo, avalia que o consumidor está mais seletivo nas compras, buscando preços menores.

Finamore ainda apresentou os dados finais do Conseleite de 2017. Segundo o levantamento realizado pela UPF, o ano de 2017 foi o pior em 12 anos para o setor lácteo gaúcho. O estudo indica que o ano fechou com queda de -7,64% no valor de referência do leite recebido pelo produtor. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Pedrinho Signori e Alexandre Guerra
Crédito Foto: Carolina Jardine

 

Mapa autoriza redução da dose da vacina contra aftosa

A Instrução Normativa nº 11 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (22) autorizou a redução da dose da vacina contra a aftosa de 5 mililitros para 2 mililitros. Um dos principais objetivos na mudança da vacina será a injeção de menor volume de óleo mineral, com consequente redução de reações locais.

Alguns países, como Argentina, Uruguai e Bolívia já adotam essa prática, com resultados satisfatórios, tanto em relação à diminuição às reações, quanto na preservação da potência da vacina. Em que pesem essas experiências, a adequação dos métodos de controle de potência e de tolerância que serão submetidas cada partida de vacina produzida, garantirão a eficácia e a segurança do produto.

O componente oleoso, que tem a finalidade de promover imunidade mais longa, é também um dos principais responsáveis pela indução de reações do tipo alérgica no local da aplicação. Considerando a não ocorrência de focos da doença no país, desde 2005, e a tendência de suspensão gradativa da vacinação, a área técnica do Mapa concluiu não haver necessidade de utilização de vacinas que induzam resposta rápida, mas que assegurem a manutenção de resposta longa. Dessa forma, também foi alterarada a avaliação da potência de cada partida de vacina de 28 para 56 dias pós-vacinação, para as vacinas já registradas, e a implantação da avaliação aos 168 dias pós-vacinação, além da avaliação aos 56 dias, para vacinas em processo de registro ou de alteração pós registro.

A atualização do teste de estabilidade da emulsão visa melhor avaliar a qualidade da produção da vacina no que refere à consistência do processo de emulsificação para garantir a emulsão água em óleo. Isso, em razão da alteração do volume do conteúdo da vacina nos frascos, gerada pela redução da dose e da mudança na densidade da fase aquosa, em razão da alteração na proporção da massa antigênica dos antígenos "O" e "A", ocorrida após a recente retirada do vírus "C" da composição da vacina. O teste de tolerância é realizado por meio da vacinação de um grupo de animais e posterior observação no local da aplicação, de eventual ocorrência de nódulos, os quais devem ser mensurados. A metodologia atual prevê a vacinação pela via intramuscular profunda que, por essa razão não possibilita uma visualização adequada de nódulos, nem permite mensuração de forma adequada. A mudança para a via subcutânea permitirá avaliação mais eficiente. (As informações são do Mapa)

EUA: Sabor é atributo mais importante na hora de comprar iogurte, mostra pesquisa

O sabor é o direcionador número 1 das compras de iogurte para mais da metade (52%) dos adultos dos EUA, seguido por benefícios para a saúde (37%), de acordo com um estudo do comportamento do consumidor da Comax Flavors. O estudo do consumidor também revelou que o iogurte grego é o estilo mais popular entre os adultos, enquanto o iogurte de leite integral é preferido pelas crianças. O estudo foi conduzido em junho de 2017 e pesquisou 500 consumidores dos EUA entre 18 e 70 anos, metade dos quais eram pais de crianças entre as idades de um e 17.

"Ao longo do último ano, vimos o mercado de iogurte dos EUA, bem como a luta contra o mercado de leite com forte concorrência de proteínas alternativas à base de plantas. Queríamos entender melhor o uso do consumidor e os direcionadores do mercado de iogurte", disse Catherine Armstrong, disse a vice-presidente de comunicações corporativas da Comax Flavors. Embora o mercado global de iogurte deva crescer em uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 6,5% entre 2017 e 2022, de acordo com a Mordor Intelligence, o mercado de iogurte dos EUA se contraiu levemente, em 0,6%, em 2016.

Sabores
O sabor de frutas vermelhas foi considerado o preferido entre os adultos (61%) e crianças (58%), seguido por sabores "tropicais" consumido por 45% dos adultos e 47% das crianças que participaram da pesquisa. O iogurte de baunilha veio em terceiro, igualmente consumido por adultos (44%) e crianças (43%). Mais sabores de nicho, como iogurte botânico/floral e vegetal, foram consumidos igualmente pela Geração X e pelos Baby Boomers (8%), enquanto 20% dos pais adultos disseram dar iogurte com sabor de vegetais para os seus filhos de 3 a 5 anos de idade e 21% dos pais compraram sabores botânicos para seus filhos entre 9 e 11 anos de idade.

Os sabores picantes de iogurte foram os menos populares entre os respondentes da Silent Generation (0%) e Geração Z (5%). Metade dos pais relatou que acrescenta outros sabores ao iogurte de seus filhos (frutas frescas e congeladas, granola, nozes, cereais e edulcorantes) e 32% dos entrevistados adultos disseram que fazem isso com seu próprio iogurte. A Comax Flavors também descobriu que o iogurte está sendo usado em mais preparação de alimentos e bebidas do que apenas como um lanche isolado. Por exemplo, 51% dos participantes da pesquisa usam iogurte em suas bebidas, 39% usam em "preparações doces", 28% usam como ingrediente em "molhos e temperos", e 18% usam em outros preparações salgadas. Mais de dois terços dos adultos (69%) e 79% das crianças consomem iogurte como alternativa a uma sobremesa ou sorvete. Aproximadamente um terço (36%) de adultos e 47% dos pais usam iogurtes em vez de maionese, creme azedo, crème fraiche e/ou óleo. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

 

Exportações/Uruguai 
O Uruguai obteve um bom desempenho em matéria de exportação de leite em pó integral em 2017, ocupando o segundo lugar junto com a Oceania, e atrás apenas da União Europeia (UE) em termos de aumento do valor do produto em relação a 2016.Além destes países, o GlobalDairyTrade teve melhora importante no ano passado, informou o Instituto Nacional do Leite (INALE). Se comparar os preços recebidos em dezembro de cada ano, o Uruguai conseguiu incremento de 6%. Durante todo o ano de 2017, o aumento da cotação (27%) dos exportados chegou a US$ 3.220/tonelada, contra US$ 2.542/tonelada no ano anterior. A UE incrementou o valor em 32%, em relação a 2016, obtendo média de US$ 3.321/tonelada. A Oceania exportou a US$ 3.021/tonelada com elevação de 27%, e o GlobalDairyTrade teve aumento de 17%, ficando com a média de US$ 3.049/tonelada. (El Observador - Tradução livre: Terra Viva)

Porto Alegre, 22 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.660

 

 Leite/América do Sul 

As indústrias de laticínios da Argentina relatam que a captação de leite ficou estável nas últimas semanas. O tempo nas principais regiões produtores continua desafiando os produtores em relação ao conforto animal. As condições de transporte estão inalteradas. A captação atende a capacidade instalada das indústrias regionais. O leite desnatado vai para os secadores, e são transformados em estoques de leite em pó desnatado (SMP). O creme é divido entre a fabricação de manteiga e sobremesas congeladas. De acordo com a CLAL, entre janeiro e novembro de 2017, a captação de leite na Argentina diminuiu 8%, em relação ao mesmo período de 2016. No Uruguai, as temperaturas confortáveis ajudam na estabilidade da produção de leite. O processamento é intenso, fabricando SMP, queijo, e manteiga, e as indústrias possuem capacidade para absorver algum leite extra. O empacotamento de leite para consumo também está intenso. Consta que a captação de leite no acumulado do ano até novembro, subiu 6,52% em relação ao ano anterior. Em todos os meses de abril a novembro de 2017 a produção foi maior na comparação anual.

No Brasil a produção, de um modo geral, está constante. A quantidade de leite e creme disponível aumenta o tempo de processamento das fábricas. A produção de SMP consome boa parte do leite desnatado. O creme é transformado em manteiga. A produção de queijo está normal. Os pedidos de leite UHT e leites engarrafados são satisfatórios. As chuvas persistem no Brasil, beneficiando as plantações de grãos. A captação de leite aumentou 4,3%, entre janeiro de novembro, em relação ao mesmo período de 2016. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

Leite/Europa 

O setor lácteo europeu, de um modo geral, está satisfeito com as atuais condições do mercado, deixando a era de cotas para trás. Muitos produtores e processadores de leite estão prosperando, e as projeções para 2018 indicam que será um ano bom para o setor lácteo europeu.

Continuam sendo registrados aumentos sazonais da produção de leite. Relatório da Alemanha, feito pela Marktwoche Milch, aponta que houve crescimento de 1,7% na primeira semana de janeiro em relação à última semana de dezembro, e de 6% em relação à mesma semana de 2017. Na França, a primeira semana de janeiro de 2018 registrou aumento de 2,2% em relação à última semana de dezembro. A produção de queijo de janeiro a novembro de 2017 aumentou 1,7% em relação ao mesmo período de 2016.

Os preços da manteiga na Europa Ocidental firmaram, aumentando mais os valores mínimos do que os máximos. A produção de manteiga de janeiro a novembro de 2017 foi 1% menor que no mesmo período de 2016. Na mesma comparação, as maiores variações ocorreram na Alemanha (-4,52%); França (-5,79%); Irlanda (+11,57%); Holanda (-10,48%); Reino Unido (-1,45%); e Itália (+0,98%).

A demanda para o leite em pó desnatado (SMP) fabricado recentemente aumentou, e de janeiro a novembro de 2017 a produção cresceu 2,6% em relação ao mesmo período de 2016. Mas, os países com maior produção, tiveram desempenho negativo: Alemanha (-1,9%); França (-9,46%); Bélgica (-6,89%); e Irlanda (-0,28%).

Leste Europeu
Uma das maiores indústrias de laticínios da Bielorrússia está concluindo a expansão da capacidade instalada de empacotamento de leite em embalagens cartonadas que alteram o shelf life de 9 a 12 meses. O foco é a China. Esta iniciativa pretende direcionar o leite que anteriormente era utilizado para fabricação de caseína, produto que tem um mercado menos seguro do que o de exportação de leite fluido. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)

 

Nestlé antecipa novidades sobre o Programa Boas Práticas na Fazenda (BPF) a produtores de leite

Ao longo dos últimos dez anos, a Nestlé vem trabalhando para desenvolver diversas cadeias produtivas e o projeto  Boas Práticas na Fazenda (BPF)  é um destes exemplos. O programa, criado em 2005, tem o intuito de incentivar o  fornecedor a produzir um leite de melhor qualidade e com maior segurança e rentabilidade. Agora, a Nestlé apresenta um novo conceito ao BPF, denominado Nature, e que já contará com aplicação no campo a partir de março deste ano.

"Hoje, mais de 90% dos nossos parceiros estão certificados e adotam as práticas estabelecidas pelo programa, e por isso, entendemos que chegou a hora de evoluir", informou comunicado enviado pela empresa a seus fornecedores.

O BPF NATURE é um novo conceito dentro dos Boas Práticas na Fazenda, no qual, além do objetivo de oferecer maior segurança e qualidade na produção do leite, há o foco na produção de um leite mais próximo possível do natural. Além dos pontos que eram avaliados anteriormente, para fazer parte do BPF Nature o produtor precisa adequar sua propriedade em relação aos temas Agua, Bem-estar animal e Meio ambiente.

O comunicado esclarece que serão avaliados dentro de cada novo grupo fatores como água (medição com hidrômetros), bem-estar animal (mochação com uso de anestesia e analgesia; e suspensão da utilização de BST e ocitocina) e meio ambiente (correta destinação e tratamento dos dejetos). Além disso, as auditorias também serão reforçadas, além da anual agendada, o produtor participante pode receber uma auditoria surpresa.

Com relação à bonificação, no BPF Padrão, o produtor recebe R$ 0,03/L para adequar sua fazenda nos temas de saúde animal, drogas veterinárias, alimentação animal, ordenha e armazenagem do leite. Se aprovado também no BPF Nature, o produtor passa a receber R$ 0,10/L.

"A partir de março, todas as fazendas interessadas receberão o Manual de Boas Práticas na Fazenda Nature, no qual terão todas as informações necessárias para a implementação", informa o comunicado. (As informações são da Assessoria de Imprensa da Nestlé)

 

 

Captação de leite da Fonterra em dezembro foi afetada pelo clima seco
A Fonterra disse na terça-feira que suas captações de leite da Nova Zelândia em dezembro caíram em 6%, afetadas pelo clima seco em todo o país. A empresa no final de dezembro reduziu a previsão de captação de leite da Nova Zelândia para a estação de 2017/2018 para 1,480 bilhão de quilos de sólidos de leite (kgMS), equivalente a 17,6 bilhões de quilos de leite, abaixo da previsão em novembro de 1,525 bilhão de kgMS (18,4 bilhões de quilos), citando o tempo seco."Embora as recentes condições úmidas tenham ajudado em algumas regiões, é improvável que isso seja suficiente para recuperar a produção aos níveis antecipados anteriormente", afirmou a empresa em comunicado. A Fonterra também reduziu a previsão de pagamento aos produtores para a estação de 2017-18 em NZ $ 0,35 (US$ 0,25) para NZ $ 6,40 (US$ 4,65) por quilo de sólidos de leite, o que equivale a NZ$ 0,53 (US$ 0,38) por quilo de leite no mês passado, apontando para a volatilidade nos mercados globais de lácteos. A captação de leite na Austrália em dezembro, no entanto, aumentou em 28%, apoiada por novos fornecedores e condições sazonais fortes. (As informações são da Reuters, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint)
Em 22/01/18 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,72689
1,37572  Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

Porto Alegre, 19 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.659

 

Receita Estadual divulga nota técnica sobre tributação do leite UHT

Para esclarecer as alterações ocasionadas com a mudança na legislação promovidas pelo Decreto nº 53.612/17, a Receita Estadual explica a tributação do leite longa vida (caixinha, UHT) no Rio Grande do Sul. O documento com as principais modificações pode ser conferido clicando aqui.

O principal objetivo é evitar equívocos no cálculo do tributo e na emissão de notas fiscais, bem como explicar os procedimentos para restituição ou estorno de possíveis valores destacados ou pagos a mais. (Receita Estadual - RS)

Resumo da Tributação do Leite UHT

Fonterra lança novo leite na China em parceria com Hema Fresh, da Alibaba

A cooperativa neozelandesa, Fonterra, lançou um novo produto lácteo fresco na China, em parceria com a Hema Fresh. A Hema Fresh é o novo conceito de varejo da Alibaba, que combina compras tradicionais com uma experiência digital. A nova linha de leite "Daily Fresh" está agora disponível nas 14 lojas da Hema em Xangai e Suzhou em garrafas de 750 ml, proveniente das fazendas da Fonterra, na província de Hebei. O produto tem rótulos diferentes para cada dia da semana, visando destacar e enfatizar o frescor, sendo o estoque reabastecido todas as noites. Os volumes iniciais são atualmente em torno de três toneladas diariamente, com planos de expansão ao longo do tempo e expansão com o varejista à medida que aumenta rapidamente sua presença nas lojas em toda a China.  A presidente da Fonterra na Grande China, Christina Zhu, disse que este novo produto supre a crescente demanda por produtos frescos de alta qualidade, como parte da "premiumização" das categorias de consumo da China.

"Os clientes aqui na China estão se tornando cada vez mais sofisticados em termos de seus gostos e preferências, que estão sendo impulsionados pelo aumento das receitas familiares. Mais do que nunca, os consumidores estão conscientemente buscando produtos frescos, nutritivos e seguros, e nosso novo produto para a Hema atende a isso".

De acordo com dados do McKinsey, espera-se que mais de 75% dos consumidores urbanos da China ganhem 60.000 a 229.000 por ano (US$ 9.300 a US$ 35.550) até 2022. Isso é mais que os apenas 4% que tinham essa renda no ano 2000, impulsionando uma mudança acentuada no comportamento do consumidor e no poder de compra. Ligado a esta tendência está o surgimento da Hema, que surgiu no cenário no início de 2016. Esse é um importante exemplo da tendência do "novo varejo" da China, que o fundador da Alibaba, Jack Ma, criou como a intersecção de lojas online e offline, logística e dados. Na Hema, os consumidores podem fazer compras na loja usando seus telefones celulares para navegar e comprar, ou encomendar online para uma entrega de 30 minutos dentro de um raio de três quilômetros. A Hema então utiliza a riqueza de dados que reúne para fornecer uma experiência de compra customizada e personalizada para cada cliente. Além da nova linha de leite fresco, os produtos de leite UHT Anchor e a linha Anchor Dairy Foods de produtos como manteiga, creme e queijo são vendidos através da Hema. O varejista também é um cliente de foodservice, usando os produtos Anchor Food Professionals da Fonterra em sua padaria na loja. O CEO e fundador da Hema, Fresh, Hou Yi, disse estar entusiasmado com a cooperação estratégica entre as duas empresas. 

"Esta cooperação entre duas poderosas empresas deverá redefinir o conceito de leite fresco na nova era de varejo", disse Hou. "Como líder mundial na indústria de lácteos, a Fonterra é conhecida pelo leite de qualidade, técnicas de criação de classe mundial e experiência avançada em segurança e qualidade dos alimentos, o que combina bem com o que defendemos".

Zhu disse que o novo produto destaca como o negócio da Fonterra na China está alavancando a força de seu pool de leite local, espalhado por três centros de produção.

"Nenhuma outra empresa multinacional de lácteos na China tem um pool local de leite, então estamos em uma posição vantajosa", disse Zhu. "Este marco com a Hema é um sinal das coisas que virão e indica que nossa iniciativa para transformar mais nosso leite local em produtos de consumo de maior valor e produtos de foodservice está em andamento". (As informações são da Fonterra, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Valor da produção pode atingir R$ 522 bi este ano

O clima mais favorável à produção de grãos da safra 2017/18 fez o Ministério da Agricultura aumentar pela primeira vez a projeção para o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do país em 2018. Conforme levantamento divulgado ontem pelo departamento de Crédito e Estudos Econômicos da Pasta, o montante deverá totalizar R$ 521,7 bilhões, aumento de 3,88% ante os R$ 502,2 bilhões estimados em dezembro. Apesar disso, a nova estimativa do Ministério da Agricultura ainda é 3,4% inferior ao resultado do ano passado, que somou R$ 540,2 bilhões, o melhor da série histórica iniciada pela Pasta em 1989. 

Em nota, o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques, disse que as estimativas para o VBP agrícola poderão ser elevadas novamente nos próximos meses devido às condições climáticas. Puxado pela recuperação da safra, o VBP agrícola - que contempla uma cesta de 21 produtos - foi elevado em R$ 21,3 bilhões, para R$ 346,5 bilhões em 2018. 

 

Em relação ao ano passado, quando o VBP das culturas agrícolas alcançou R$ 364,6 bilhões, a projeção da Pasta recuou 5%. Carro-chefe da produção agrícola nacional, a soja também teve o VGP elevado pelo Ministério da Agricultura. Conforme a nova estimativa, a cultura renderá R$ 120,2 bilhões, o equivalente a 23% do VBP da agropecuária e mais de um terço do VBP agrícola. Na comparação com a estimativa de dezembro - de R$ 118,5 bilhões -, a nova projeção significa alta de 1,3%. Em contrapartida, a bovinocultura fez o ministério cortar a estimativa do VBP da pecuária em 0,3%, para R$ 175,1 bilhões. (Valor Econômico) 

Uruguai - Em 2017 houve o maior abate de vacas de leite desde 2010

Rebanho/Uruguai - Em 2017 houve o abate de 71.069 vacas de leite, 3% a mais que as 69.183 de 2016.

 

Em dezembro o descarte deu um salto: 9.062 animais, sendo o maior abate mensal desde agosto de 2015, quando houve o pico de 10.867 cabeças. A cifra de dezembro foi 55% superior a igual mês do ano anterior, e 45% maior que a de novembro.
 
O abate total de gado de leite em dezembro - sem discriminar por categoria - foi de 13.034 animais, o número máximo mensal, pelo menos desde janeiro de 2010. Em relação ao me de dezembro do ano passado o aumento foi de 26%. (Blasina y Asociados - Tradução Livre: Terra Viva)

  

COM A COLHEITA DO MILHO AVANÇANDO 14% DA ÁREA TOTAL ESTIMADA, SEGUNDO A EMATER , AS ATENÇÕES SE VOLTAM PARA LAVOURAS EM FLORAÇÃO E ENCHIMENTO DE GRÃOS CERCA DE 50% DA ÁREA. A FALTA DE CHUVA ABUNDANTE E REGULAR JÁ ESTARIA CAUSANDO EFEITOS EM PARTE DAS PLANTAÇÕES (Zero Hora)

Porto Alegre, 18 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.658

 

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 18 de janeiro de 2018 na cidade de Florianópolis, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Dezembro de 2017 e a projeção dos preços de referência para o mês de Janeiro de 2018. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,51 e 3,60% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 8,61 e 8,70% de sólidos não gordurosos, entre 451 e 500 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. O leite abaixo do padrão é aquele que contém 3,00 a 3,05% de gordura, entre 2,90 e 2,95% de proteína, entre 8,40 e 8,50% de sólidos não gordurosos, no máximo 600 mil células somáticos/ml e no máximo 600 mil ufc/ml de contagem bacteriana. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Faesc)

 

Argentina - Crise fecha 500 fazendas de Santa Fe, entre 2016 e 2017

Produção/AR - A crítica situação do setor leiteiro por falta de rentabilidade atingiu 500 fazendas entre 2016 e 2017 na província de Santa Fe. No final de novembro passado, o presidente Mauricio Macri recebeu os produtores, mas, a resposta do mandatário aos produtores foi desconcertante.

"Reduzam os custos", lhes disse o presidente, como se fossem os produtores que definissem as tarifas de energia elétrica ou o preço dos combustíveis. O presidente da Câmara dos Produtores de Leite de Santa Fe, Marcelo Aimaro, explicou a El Ciudadano que o produtor recebe atualmente 5,70 pesos argentinos por litro de leite, [R$ 0,98/litro] - US$ 0,30 - (6,80 pesos argentinos, [R$ 1,16/litro], é o preço final com IVA). Para que a atividade seja rentável, devem receber 7 pesos por litro, [R$ 1,20/litro], sem IVA, (US$ 0,37/litro), levando em consideração que o preço na gôndola está perto de 30 pesos argentinos, [R$ 5,14/litro], (US$ 1,6 ou 46 pesos uruguaios).

Segundo Aimaro, os custos de produção subiram 50% em 2017. "Só podem ser trabalhados os custos próprios. Mais da metade do leite da Argentina é produzido em terras alugadas. Os produtores estão descapitalizados e o investimento é nulo", disse o dirigente leiteiro. Além do aumento dos custos, os produtores enfrentam a queda do mercado interno em decorrência da redução do poder aquisitivo dos assalariados. "Historicamente, o que sustenta o setor lácteo é o mercado interno, e agora está fraco. Perto de 80% do leite produzido é vendido no país, exportando 20%", lembro o líder.

Como se fosse pouco, as inundações no princípio do ano causaram estragos na bacia leiteira. O governo nacional, através do então ministro da Agroindústria, Ricardo Buryaille, prometeu 250 milhões de pesos para ajudar os produtores. "Só conseguimos liberar 50 milhões na reunião com Macri", contou Aimaro. E esclareceu que o governo da província assumiu 150 milhões naquela ocasião. (Tardaguila - Tradução Livre: Terra Viva)

Crescimento do mercado é suficiente para absorver a produção extra

Produção mundial - A média diária da captação de leite nas principais regiões produtores foi perto de 4% em novembro em comparação com o último ano. O crescimento contínuo da produção nos 28 países da União Europeia (UE-28), juntamente com o crescimento sazonal na Nova Zelândia, está empurrando a oferta mundial.

No entanto, na comparação de um ano com o outro é um pouco distorcida em decorrência da queda na captação no último trimestre de 2016. Fazendo a comparação da oferta acumulado no ano, o crescimento foi de 3,5 bilhões de litros, ou 1,2%. As estimativas da FAO sugerem que a demanda continuará crescendo 1,7% para 2,1%, pelo que o aumento anual da produção de leite não deve cria um desequilíbrio no mercado mundial. (AHDB - Tradução Livre: Terra Viva)

 

Chile - Preço pago em novembro sai do prejuízo, mas, não aumenta captação
Preços/Chile - O preço médio ponderado do leite interrompeu a tendência de baixa e ficou em $221,68/litro, [R$ 1,18/litro], o que equivale a um incremento de $3,12, [R$ 0,02/litro], em relação a outubro passado de $20,36, [R$ 0,11/litro], se comparado com o mesmo mês do ano anterior. Desta forma, o preço médio pago ao produtor a nível nacional no décimo primeiro mês do ano interrompeu a baixa que vigorou por cinco meses consecutivos, e que fez o preço cair $21,52 por litro, [R$ 0,11/litro]. Ao analisar de janeiro a novembro de 2017 a média do preço pago ao produtor é de $226,90, [R$ 1,21/litro], o que representa incremento de $17,46, [R$ 0,09/litro], por litro em relação ao ano precedente. Rodrigo Lavín, presidente da Fedeleche (Federação chilena dos produtores de leite) assegura que a recuperação observada nos preços pagos aos produtores veio tarde, e toda vez que "a primavera já passou" o aumento não se traduz em aumento de captação de leite, simplesmente porque "não houve aumento de preço, este não serviu para estimular a produção de leite". (Expolac - Tradução Livre: Terra Viva)

Porto Alegre, 17 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.657

 

América Latina é mercado potencial no segmento de lácteos

Segundo o estudo 'Dairy in Latin America', da consultoria Euromonitor International, o consumo de lácteos na América Latina está significantemente atrás de outras regiões do globo. Com um consumo per capita de US$ 99, a população da América Latina gasta menos que a metade que a Europa Ocidental e América do Norte.

Segundo a gerente de pesquisa de alimentos embalados da Euromonitor International, Pinar Hosafçi, embora os leites e queijos façam parte da alimentação dos latino-americanos, a maioria dos países, particularmente nas áreas rurais, consomem os lácteos no formato artesanal ou não industrializado. "Isto apresenta tanto desafios quanto oportunidades para a indústria de alimentos embalados. A conveniência e a uma vida útil mais prolongada nas prateleiras são incentivos para os consumidores fazerem a troca pelos produtos industrializados. Contudo, as condições macroeconômicas difíceis colocam pressão nos custos e aumentam os desafios para as versões embaladas dos produtos", comenta Hosafçi.

Movimentando US$ 25 bilhões no varejo, o Brasil é o país líder na América Latina em relação ao consumo de lácteos, segundo dados da Euromonitor International. O mercado de lácteos brasileiro é ditado pelo consumo de leite, que representou 40% das vendas no varejo em 2017. Diferentemente do Brasil, o queijo é o produto lácteo mais consumido no México, Argentina, Chile e Colômbia. No México, as vendas de queijos ultrapassaram às de leite em 2013.

"Ao contrário dos mercados da Europa Ocidental e do Norte da África, onde as marcas próprias representam grande parte das vendas, o segmento lácteo na América Latina continua bastante fragmentado, sendo que as marcas próprias quase não possuem presença na região. No Brasil, um terço do mercado é dominado por pequenas empresas. Isso é quase o mesmo que as cinco maiores marcas representam. Contudo, consolidação está se tornando algo mais pronunciado, particularmente no Chile e Colômbia", comenta Hosafçi. (As informações são da Revista News)

Produção catarinense de leite aumenta 82% em dez anos

A produção de leite vem numa crescente em Santa Catarina. Em dez anos, o estado ampliou em 82% a sua capacidade produtiva, chegando a 3,1 bilhões de litros produzidos em 2016. No mesmo período, a produção brasileira aumentou em 32%. As expectativas são de um crescimento ainda maior para os próximos anos, focado principalmente no mercado externo.

De 2006 a 2016, Santa Catarina saltou de 1,7 bilhão de litros produzidos para 3,1 bilhão de litros - fazendo do estado o quarto maior produtor nacional de leite. E as estimativas do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) já apontam para uma produção ainda maior em 2017 - o estado pode ter produzido 3,4 bilhões de litros e o país a 35 bilhões de litros de leite.

O leite é a atividade agropecuária que mais cresce em Santa Catarina e envolve 45 mil produtores em diversos municípios do estado. A grande bacia leiteira catarinense é a região Oeste, que responde por 75% de todo leite produzido - quase 2,4 bilhões de litros. "O setor leiteiro é um grande destaque de Santa Catarina e vem passando por grandes transformações, com o investimento em pastagens, tecnologias e genética. Ainda temos muitos desafios pela frente para que o nosso leite seja competitivo para exportação", ressalta o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa.

A produção catarinense é bem maior do que o consumo estadual, mais da metade da produção é destinada ao abastecimento de outros estados. A tendência é que a produção estadual continue crescendo nos próximos anos, o que deve aumentar a participação estadual no mercado interno e ampliar as possibilidades de o estado alcançar também o mercado externo.

Valor Bruto da Produção
O leite é o terceiro produto no ranking de Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária catarinense. O faturamento do setor passou de R$ 3,5 bilhões em 2017 e representa 13% de toda receita do agronegócio catarinense.

Lembrando que o Valor Bruto da Produção Agropecuária não considera o faturamento com os insumos agrícolas, transporte, agroindústrias e serviços. ( AGROLINK COM INF. DE ASSESSORIA)

 

Com avanço de 13% nas exportações em 2017, superávit do campo vai a US$ 82 bi

Puxadas pelos embarques de soja e carnes, as exportações do agronegócio brasileiro cresceram 13% em 2017, para US$ 96 bilhões. Apesar do avanço, a participação do setor nas vendas externas totais do Brasil caiu para 44,1% - havia sido de 45,9% no ano anterior. As importações do agronegócio também cresceram, 3,9% para US$ 14,1 bilhões no período. Mas isso não impediu um novo aumento do superávit setorial, que subiu 14,8% em relação a 2016, para US$ 81,8 bilhões, o segundo maior da história, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic), compilados pelo Ministério da Agricultura. A maior parte dos produtos da pauta de exportações do setor teve crescimento nas vendas externas. 

"Temos espaço no mercado mundial, mas queremos vender mais e bater nossa meta de aumentar de 7% para 10% a participação dos produtos do agronegócio no comércio internacional de alimentos", disse ontem o ministro Blairo Maggi, da Agricultura, ao divulgar os resultados da balança comercial em 2017. Para que as exportações continuem a avançar, o ministro prometeu uma grande "mobilização" contra a aprovação no Congresso da Proposta de Emenda Constitucional 37/2007, que prevê o fim da Lei Kandir, que desde 1996 concede isenções de ICMS a exportações de commodities agrícolas. "

 

Se isso vier a cair (as isenções), automaticamente haverá redução da produção em função de que o produtor não terá competitividade para continuar. É uma ameaça muito grande, e o governo deve prestar atenção", defendeu o ministro. Entre os itens mais exportados, mais uma vez o destaque foi o complexo soja (grão, farelo e óleo), cujas vendas externas cresceram 24,8%, para US$ 31,7 bilhão em 2017. As exportações de soja em grãos bateram recorde, e subiram 33%, para US$ 25,7 bilhões. Os embarques de carnes também tiveram alta relevante em 2017, de 8,9% em relação ao ano anterior, para US$ 15,4 bilhões, apesar da Carne Fraca - operação da Polícia Federal, deflagrada em março de 2017, que revelou um esquema de corrupção entre fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura e frigoríficos. 

O destaque foi a carne de frango, cujos embarques representaram 46% de todas as exportações de carnes em 2017, com alta de 5,5% nas receitas externas, para US$ 7,1 bilhões. As exportações de carne bovina aumentaram 13,7% para US$ 6 bilhões. E as de carne suína subiram 9,7% para US$ 1,6 bilhão, um recorde histórico. As vendas externas de milho também foram recorde. Somaram US$ 4,5 bilhões, com alta de 25% sobre o ano de 2016. No caso dos produtos florestais, as exportações subiram 12,6% em relação a 2016, para US$ 11,5 bilhões. Já as vendas externas do segmento sucroalcooleiro (açúcar e etanol) avançaram 7,8%, para US$ 12,2 bilhões. Durante a divulgação dos números ontem, Maggi revelou que o Ministério da Agricultura pode solicitar em breve à Câmara de Comércio Exterior (Camex) que retire a taxação sobre o etanol importado, que exceder a cota de 600 milhões de litros por ano sem tarifa. A declaração derrubou as cotações do açúcar em Nova York (ver acima). Uma fonte do governo admitiu que a decisão é um aceno para que os Estados Unidos -- principal origem do biocombustível importado pelo Brasil -- volte a importar carne bovina in natura brasileira. (Valor Econômico)

Para o fim do mês
Está prevista para 29 deste mês assinatura do termo de cooperação entre Secretaria da Agricultura e Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado (CRMV-RS) para aplicar a lei que permite a inspeção privada de indústrias de origem animal. A secretaria aguarda ainda aguarda documentação do CRMV-RS. O texto do termo de cooperação já foi analisado pela entidade. - Depois da assinatura, começaremos as ações, com curso de qualificação profissional - afirma Air Fagundes, presidente do CRMV-RS. O ato ocorrerá após retorno do secretário Ernani Polo, que está de férias. A expectativa é de que a partir de março seja possível estar com o novo modelo de inspeção rodando. (Zero Hora) 

Porto Alegre, 16 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.656

 

Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 16 de Janeiro de 2018 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Dezembro de 2017 e a projeção dos valores de referência para o mês de Janeiro 2018, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Janeiro de 2018 é de R$ 2,1215/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

GDT

O resultado final do GDT de hoje surpreendeu, não apenas por ter apresentado elevação em um momento de muitas incertezas, mas, pelo fato de ter aumento por todos os produtos e períodos, exceto os contratos do leite em pó desnatado para fevereiro. Houve valorização de 4,9% no índice GDT em relação ao evento 203 de 02 de janeiro de 2018. A maior recuperação ocorreu com a cotação da manteiga, 8,8%. O leite em pó desnatado que vem sendo responsabilizado pela queda do leite ao produtor em decorrência dos elevados estoques mundiais, apresentou o segundo maior reajuste no leilão, 6,5%. O leite em pó integral voltou a superar os US$ 3.000 a tonelada. (globaldairytrade/Terra Viva)

 

Lácteos direcionam ano recorde de exportações da Irlanda

Os lácteos ficaram no topo da lista de exportações irlandesas de alimentos e bebidas em 2017, de acordo com o novo relatório do Bord Bia (Irish Food Board). Falando no lançamento do relatório da "Export Performance and Prospects 2017-2018", do Irish Food Board Bord Bia, o ministro irlandês da Agricultura, Alimentação e Marinha, Michael Creed TD, declarou que o valor das exportações irlandesas de alimentos, bebidas e horticultura aumentou em 13% em 2017, atingindo 12,6 bilhões de euros (US $ 15,4 bilhões) pela primeira vez. O setor de lácteos foi o mais significativo, com um valor exportado de € 4,02 bilhões (US $ 4,92 bilhões) - representando um terço de todas as exportações de alimentos e bebidas - um aumento de 19% em relação ao ano anterior. Falando no lançamento, a CEO do Irish Food Board, Tara McCarthy, disse que o valor das exportações de manteiga da Irlanda aumentou em 60% apenas em 2017, atingindo € 879 milhões (US $ 1,07 bilhão).

"Este crescimento representou mais da metade do aumento total das exportações de produtos lácteos", disse McCarthy.

Além do Reino Unido, as exportações para outros países da União Europeia (UE)  aumentaram em 16% para mais de € 4 bilhões (US $ 4,89 bilhões), principalmente impulsionadas pelas fortes exportações de produtos lácteos, que aumentaram em mais de 40%, para € 1,2 bilhão (US $ 1,46 bilhão). Os lácteos representam 45% de todas as vendas para mercados internacionais, sendo a China o segundo maior mercado depois do Reino Unido.

Boas previsões para lácteo
O relatório afirmou que os altos níveis de demanda observados no setor de produtos lácteos em 2017 parecem continuar em 2018, com manteiga e produtos em pó em forte crescimento nos principais mercados da UE e internacionais.

Os pós nutricionais especializados continuam a ser a principal exportação de produtos lácteos em cerca de 1,3 bilhão de euros (US $ 1,59 bilhão), mas o crescimento se manteve estável. O maior aumento foi para manteiga que aumentou em mais de 60%, para quase 900 milhões de euros (US $ 1,1 bilhão), impulsionada pela alta demanda e pelos preços nos mercados da UE e internacionais. Os contratempos no mercado de queijos registrados em 2016 foram revertidos - com o mercado de exportação crescendo em 22% para cerca de 848 milhões de euros (US $ 1,03 bilhão). O comércio para o Reino Unido ainda compreende cerca de 50% do mercado. Outros produtos lácteos que se beneficiaram de um crescimento substancial este ano foram os leites em pó desnatado e integral, cada um atingindo exportações de € 180 milhões (US $ 220,3 milhões), aumentos de 46% e 55%, respectivamente.

Excesso de oferta devido ao aumento da produção
Com o rebanho leiteiro crescente da Irlanda e o aumento da produtividade das vacas, a produção de leite irlandesa aumentou em torno de 8%, ou mais de 500 milhões de litros, atingindo os 7,1 bilhões de litros em 2017. A produção de leite irlandesa deve aumentar em mais 30% até 2020. O relatório observou que continua a ser provável que o aumento global da produção no segundo semestre de 2017 continuará no primeiro semestre de 2018, com potencial excesso de oferta no mercado.

A demanda global de importação geralmente suporta crescimento de expansão do leite de cerca de 1,5% globalmente. Acima deste nível, a expansão dos produtos lácteos pode resultar em um excesso de oferta no mercado. O crescimento da produção na UE e global, juntamente com os estoques de intervenção da UE para leite em pó desnatado, estão causando algumas incertezas no mercado e um atual sentimento de queda no mercado, concluiu o relatório. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Preço do leite na UE: novembro iniciou o declínio que pode durar vários meses

Após sete meses de aumentos contínuos no preço médio do leite ao produtor da União Europeia (UE), em novembro esse preço começou a cair. O preço foi de € 36,84 (US$ 44,16) por 100 quilos de leite padrão, de acordo com os cálculos do LTO Nederland, o que significa uma redução de 2 centavos (2,39 centavos de dólar) por 100 quilos em relação ao preço de outubro. Apesar do declínio, o preço de novembro de 2017 ainda ficou € 5,42 (US$ 6,49) por 100 quilos acima do valor praticado em novembro de 2016 (o que representou aumento de 17% nos preços do leite ao produtor em 1 ano).

A queda do preço em novembro é apenas o início de um possível declínio contínuo do mercado. Embora ainda não se conheça o preço de dezembro, a expectativa é de que siga em queda em relação ao valor praticado em novembro e de que a tendência de redução nos valores continue no início de 2018. Por exemplo, empresas como a holandesa Friesland Campina e a alemã DMK, anunciaram reduções de preços em janeiro de 4 euros (US$ 4,79) e 5 euros (US$ 5,99) por 100 quilos, respectivamente.

A LTO já faz uma aproximação do preço médio anual de 2017, mesmo sem o valor de dezembro, estimando que seria 23% superior ao valor médio praticado em 2016. Existem grandes variações de acordo com os países; os maiores aumentos são registrados pelas empresas alemãs e irlandesas, com um aumento de quase 40% nos preços praticados entre 2017 e 2016, enquanto que as empresas francesas aumentaram o preço em "apenas" 10 a 15%. (As informações são do Agrodigital, traduzidas pela Equipe MilkPoint) 

EUA em pé de guerra com Canadá por classe "clandestina" de preço do leite
EUA x Canadá - Os Estados Unidos pediu ao Canadá para eliminar uma nova classe preço do leite "clandestino" que fez cair as vendas das indústrias de laticínios norte-americanas para o país vizinho, disse o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue. Os produtores de leite do Canadá firmaram no ano passado, um novo acordo de preços, conhecido como Classe 7, com algumas indústrias, fazendo com que os ingredientes lácteos domésticos usados para fabricação de queijo e iogurte custassem menos. "Deixei muito claro que a designação Classe 7 é injusta, prejudicando a indústria norte-americana que cresceu ao sul da fronteira", disse Perdue, acrescentando: "É preciso eliminar rapidamente o leite Classe 7, que, acreditamos que fere as normas de concorrência da OMC (Organização Mundial do Comércio". Os comentários de Perdue foram feitos quando os Estados Unidos declarou que quer renegociar o Tratado de Livre Comércio da América do Norte com Canadá e México, (TLCAN). Perdue disse que o Classe 7, que entrou em vigor em fevereiro de 2017, permitiu aos agricultores canadenses produzir mais leite, o que contribuiu para a queda dos preços mundiais. O Canadá protege seu setor lácteo da concorrência estrangeira com tarifas alfandegárias elevadas nas importações, estabelece cotas e controla a produção nacional para garantir os preços. A política para o setor lácteo do Canadá foi criticado em abril pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que "defenderei nossos produtores de leite" contra as práticas "desleais" do Canadá.( Infortambo - Tradução Livre: Terra Viva)

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.655

 

Fundesa aplicou R$ 3,87 milhões em indenizações a produtores de leite em 2017


Fotos: Thais D'Ávila 

O Fundesa divulgou nesta segunda-feira (15/01) a prestação de contas de 2017. Dos R$ 7,034 milhões aplicados durante o ano, mais da metade - R$ 4,73 foram destinados à pecuária leiteira. Os produtores de leite receberam R$ 3,87 milhões em indenização para eliminação de 2.770 animais positivos para brucelose e tuberculose. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, ressalta que, ao todo, mais de 30 mil vacas leiteiras foram testadas em 2017.

O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, vê como positivo o crescente acesso dos produtores e às indenizações pois tal fato demonstra que há preocupação com a sanidade do rebanho. "O controle da tuberculose e da brucelose no Estado é um importante passo para continuar crescendo no mercado interno e externo", comentou Palharini. De 2009 a 2017, o Fundesa já repassou R$ 12,29 milhões em indenização a produtores de leite do Rio Grande do Sul. Tal quantia foi destinada a eliminação de 11.826 animais durante o período. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Conseleite/MS

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 12 de janeiro de 2018, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de dezembro de 2017 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de janeiro de 2018. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)

 

Trump promete melhorias no desenvolvimento rural durante reunião anual

Os líderes da indústria de lácteos dos EUA expressaram sua aprovação à promessa recente da Administração Trump para melhorar o desenvolvimento da força de trabalho rural através de iniciativas como o acesso universal à banda larga e o aumento da biotecnologia. As melhorias planejadas para o setor rural dos EUA foram anunciadas pelo presidente Donald Trump na reunião anual da American Farm Bureau Federation em Nashville, Tennessee, no início desta semana. Trump assinou duas ordens executivas na reunião que expandiriam o acesso à banda larga, abordando duas das mais de 100 recomendações elaboradas pela Força-Tarefa de Prosperidade Rural e Agrícola, liderada pelo secretário da Agricultura, Sonny Perdue.

"Nossas empresas de alimentos lácteos, que estão predominantemente localizadas em comunidades rurais, empregam quase um milhão de pessoas habilitadas, geram mais de US$ 39 bilhões em salários diretos e têm um impacto econômico geral de mais de US$ 200 bilhões, de acordo com a Dairy Delivers, ferramenta de impacto econômico da Associação Internacional de Alimentos Lácteos (IDFA)", disse o presidente e CEO da IDFA, Michael Dykes.

Os membros da IDFA variam de empresas multinacionais a empresas familiares e, em conjunto, representam 85% do leite e outros produtos lácteos de consumo produzidos e comercializados nos EUA.

"Com os investimentos em treinamento e educação, ampliação dos programas de aprendizado e acesso aos programas de desenvolvimento de carreira que o presidente descreveu hoje, as empresas de produtos lácteos poderão continuar oferecendo oportunidades de emprego em milhares de comunidades rurais nos Estados Unidos".

Durante a reunião anual, Trump também divulgou os benefícios da nova lei de impostos federais para os agricultores americanos, incluindo a reforma do imposto estadual e a lei Waters of the US.

Estratégia incerta do NAFTA
Durante a reunião, Trump prometeu aos agricultores dos EUA que a administração faria um "acordo melhor" do NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) e que a negociação de seus termos ainda está em andamento.

"Os comentários adicionais do presidente sobre o NAFTA hoje parecem indicar uma compreensão mais profunda da conexão crítica entre os acordos comerciais e a comunidade agrícola", disse Dykes.

A indústria de lácteos dos EUA apoiou fortemente a preservação do NAFTA, um acordo que mais que quadruplicou as exportação de produtos lácteos para o México, correspondendo a US$ 5 milhões adicionais, de acordo com a Conselho de Exportações de Lácteos (USDEC). Seu relacionamento comercial com o Canadá tem sido muito mais tenso, no entanto, à medida que os EUA exigiram que seu vizinho do extremo norte finalizasse seu sistema de gestão da cadeia de fornecimento para produtos lácteos que tem aumentado as tarifas dos produtos lácteos dos EUA.

"Mas pense nisso: quando o México está fazendo todo esse dinheiro, quando o Canadá está fazendo todo esse dinheiro, não é a negociação mais fácil. Mas vamos fazer o que for justo para vocês de novo", disse Trump. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Em novembro, exportações de lácteos dos EUA alcançaram volumes mais altos em um ano

As exportações de produtos lácteos dos EUA em novembro foram as mais altas em mais de um ano, estimuladas pelo recorde de vendas de produtos de soro de leite, fortes vendas de queijo e leite em pó e melhora dos volumes de gorduras. Os fornecedores enviaram 173.269 toneladas de leite em pó, queijo, manteiga, soro do leite e lactose em novembro, 6% a mais que o ano anterior e o maior volume total desde outubro de 2016. As exportações dos EUA foram avaliadas em US$ 474 milhões, um aumento de 8%. As exportações totais de soro totalizaram 50.590 toneladas, um aumento de 10% com relação ao ano anterior. As vendas para o Sudeste Asiático (+ 22%) e a China foram as mais altas do ano, embora o total da China ainda tenha sido tímido no ano passado (-7%). As vendas para a Coreia do Sul (+ 34%) e Japão (+ 78%) também foram fortes.

 

As exportações de soro de leite modificado cresceram 18% em novembro (lideradas por fortes vendas para a China), enquanto as remessas de soro de leite desidratado aumentaram 15% (lideradas pela China e Sudeste Asiático) e as exportações da proteína do soro do leite concentrada cresceram 7% (boas vendas para o Sudeste Asiático, mas compensadas por menores vendas para a China). A proteína do soro do leite isolada foi a que teve resultados mais diferentes da categoria, ficando em 23% a menos que no ano anterior. Os fornecedores desse produto registraram vendas recordes ao Japão, mas uma queda nas vendas para China, Canadá e União Europeia. As exportações de queijo foram de 29.284 toneladas em novembro, um aumento de 17% em relação ao ano anterior. As vendas para a Austrália foram mais do que o triplo do volume do ano anterior, e as vendas para o Oriente Médio/África do Norte (MENA) e para o Sudeste da Ásia mais do que duplicaram. Enquanto isso, as exportações para o México e a Coreia do Sul se mantiveram estáveis, e o Japão registrou o menor volume em 10 meses.

As exportações de leite em pó desnatado em novembro foram de 55.044 toneladas, maior volume desde maio, embora ainda 1% menor em relação ao forte volume do ano passado. Em novembro, as vendas para o Paquistão aumentaram em quase quatro vezes e as vendas para a região MENA (Médio Oriente Norte da África) mais do que duplicaram em relação ao ano anterior. As exportações para o México e a China também foram maiores. No entanto, as vendas para o Sudeste Asiático - Filipinas e Vietnã, em particular - continuaram caindo (-26% com relação ao ano anterior).

As exportações de gorduras do leite (butterfat) foram de 3.590 toneladas em novembro, 39% maiores e o maior volume em quase dois anos. As vendas para a região MENA (principalmente Arábia Saudita, Egito e Marrocos) foram quase o triplo do ano anterior. As vendas para o México também foram maiores. As exportações de lactose permaneceram estáveis com relação ao mês anterior. Os volumes de novembro diminuíram um pouco em relação ao ano passado, com vendas mais fortes para o Sudeste Asiático, compensando um declínio nos embarques para a Nova Zelândia.

As exportações de leite/creme caíram 38% em novembro, com queda acentuada nas vendas para o Canadá (-82%). No quarto trimestre de 2016, o Canadá comprou mais de 20 mil litros, um volume não alcançado em 2017. Em contraste, os embarques para o México aumentaram 72%. Na base de sólidos totais do leite, as exportações dos EUA foram equivalentes a 16,1% da produção de leite dos EUA em novembro, a porcentagem mais alta desde outubro de 2016. As importações foram equivalentes a 3,5% da produção. Nos primeiros 11 meses de 2017, as exportações representaram 14,5% da produção sólidos do leite. (As informações de Alan Levitt, vice-presidente de comunicações e analista de mercado do Conselho de Exportação de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC).)

 

Nestlé Inova com Molico + Proteína na Versão UHT
Lançamento - A Nestlé lança no mercado o Molico +Proteína, leite Zero Lactose que oferece 10g de proteína por copo de 200ml, o que representa 50% mais proteína, quando comparado ao UHT Zero Lactose da própria marca. Além disso, segundo a empresa, o produto é rico em cálcio e nas vitaminas D, C e K. Disponível na versão desnatado, Molico +Proteína já está sendo distribuído nas redes varejistas do país com preço médio sugerido de R$ 7,49. Recentemente, a Nestlé também lançou o achocolatado NESCAU® Protein+, que une 13g de proteínas e zero adição de açúcares. (Giro News)
 

Porto Alegre, 12 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.654

 

Feiras internacionais do agronegócio terão a presença do Pavilhão Brasil em 2018

O governo brasileiro continuará com forte presença em feiras internacionais do agronegócio em 2018. A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) coordenará a participação brasileira em importantes feiras, como a Food and Hotel Asia (abril), em Cingapura; Food and Hotel Seoul (maio), na Coreia do Sul; Sial Canadá (maio);  Saitex (junho), na África do Sul, e; Iran Agro Food (junho), no Irã.

De acordo com o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Luiz Ribeiro e Silva, "a promoção comercial cria oportunidades concretas de negócio e é um instrumento fundamental para ampliar a participação do Brasil no comércio global do agronegócio."

A atuação brasileira nesses eventos é tratada no Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio da secretaria juntamente com equipe do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Mapa e MRE são responsáveis pelos custos da contratação de espaço nas feiras, de recepcionistas bilíngues, montagem dos estandes e confecção de catálogo do Pavilhão Brasil. Cada empresa participante arca com suas despesas específicas (passagens aéreas, hospedagem, alimentação, etc.) e pelos custos do envio de amostras.

A participação de empresas brasileiras nas feiras é oportunidade para a realização de negócios e para a abertura de novas fronteiras do agronegócio brasileiro, aumentando, assim, o fluxo de comércio na região onde o evento se realiza.

Empresas interessados em participar como expositoras no Pavilhão Brasil devem acompanhar as informações e inscrições das feiras no site do Mapa.

Confira a relação de feiras  que terão a presença do Brasil:

Food and Hotel Asia 2018 - Cingapura
Data: 24 a 27 de abril de 2018
Local: Cingapura 
Inscrições: até 22 de janeiro de 2018
Com 40 anos de experiência, a Food and Hotel Asia se estabeleceu como um eixo global de suprimento de alimentos e bebidas para compradores na região, tornando-se oportunidade para esse setor do agronegócio brasileiro. Em 2018, a exposição será a maior já realizada e apresentará uma seleção de produtos mais abrangente, provenientes de aproximadamente 70 países.

Seoul Food and Hotel 2018 - Coreia do Sul
Data: 01 a 04 de maio de 2018
Local: Seul, Coreia do Sul 
Inscrições: até 29 de janeiro de 2018
A feira proporciona às empresas participantes oportunidade de se encontrarem com importadores, distribuidores, compradores da indústria de varejo, catering e hotelaria de toda a Coreia do Sul. Considerado um país de gostos refinados e diversificados, a Coreia do Sul é uma das nações mais importantes da Ásia por lançar produtos inovadores com foco em exportação para todo o continente asiático.

SIAL Canada 2018
Data: 02 a 04 de maio de 2018
Local: Montreal, Canadá 
Inscrições: até 30 de janeiro de 2018
A SIAL não é apenas a chave para a indústria de alimentos canadense, mas também é uma entrada privilegiada para o mercado norte-americano e internacional. É o único evento no Canadá com mais de 850 expositores nacionais e internacionais de aproximadamente 50 países, recebendo mais de 15 mil compradores de mais de 60 países.

Saitex 2018 
Data: 24 a 26 de junho de 2018
Local: Joanesburgo, África do Sul 
Inscrições: até 24 de março de 2018
Em 2017, o evento reuniu 320 expositores de mais de 25 países, sendo considerado o ponto de encontro mais importante para fornecedores e compradores de produtos internacionais no continente africano. A feira oferece oportunidade de encontrar agentes e distribuidores internacionais, conhecer novos produtos, além de propiciar parcerias comerciais.

Iran Agro Food 2018 
Data: 24 a 27 de junho de 2018
Local: Teerã, Irã 
Inscrições: até 24 de março de 2018
A Iran Agro Food é a principal feira do setor agrícola realizada no Irã. Em 2018, o evento completa 25 anos como principal ponto de negócios e de importantes contatos comerciais de todo o mundo. A feira oferece uma plataforma de negócios ideal tanto para exportadores estrangeiros quanto para importadores iranianos. (MAPA)

Valio pagará bônus por leite produzido de forma responsável

O bem-estar dos animais na produção de leite é importante não só como uma questão de ética, mas também em termos econômicos, disse a Valio.

Desde primeiro de janeiro de 2018, a empresa finlandesa de produtos lácteos, Valio, está pagando um centavo extra por litro para os produtores que comprovaram à empresa que estão comprometidos com a produção de produtos lácteos responsáveis. A Valio disse que o "bônus de responsabilidade" está sendo pago aos fornecedores que se comprometem com várias medidas para promover o bem-estar dos animais, como os cuidados de saúde planejados para os animais.

A empresa disse que cerca de 80% das fazendas de leite da Valio são cobertas pelas reformas e o objetivo é ter todas as fazendas incluídas até 2020. Juha Nousiainen, diretor de serviços agrícolas da Valio, disse que a empresa ficou impressionada por tantos produtores de leite em toda a Finlândia estarem comprometidos com as mudanças. "Cerca de 4.600 das 5.800 fazendas leiteiras no grupo Valio já estão seguindo as novas diretrizes", disse Nousiainen.

"Continuaremos a fornecer treinamento local e esperamos que muito mais fazendas participem do programa este ano. O bem-estar dos animais é cada vez mais importante para os consumidores. A produção responsável é absolutamente essencial para garantir a produção ética de leite e para garantir que os produtos lácteos permaneçam atraentes para os consumidores".

Visitas regulares do veterinário
Um dos benefícios da melhoria do bem-estar animal é que todos os animais em fazendas leiteiras são cobertos por cuidados de saúde planejados e todos os animais estão incluídos no registro centralizado de cuidados de saúde para gado bovino finlandês (Naseva). Isso garante que um veterinário visite a fazenda pelo menos uma vez por ano para avaliar a saúde e o bem-estar das vacas.

Os dados são comparáveis entre diferentes fazendas. Para receber o bônus de responsabilidade, cada fazenda leiteira também deve implementar o monitoramento regular da condição dos cascos. Eles também devem garantir o alívio da dor e que sedativos são administrados aos bezerros como parte da descorna e que o procedimento é realizado sob a supervisão de um veterinário. Isso tem sido prática padrão na maioria das fazendas.

De acordo com as diretrizes de produção, cada novo galpão deve ser um free-stall e estruturado de uma maneira que as vacas possam livremente passar tempo ao ar livre ou pastar. Atualmente, cerca de 55% das vacas nas fazendas da Valio são criadas nesse tipo de instalação. A Valio também exige que os alimentos dos animais sejam livres de soja e organismos geneticamente modificados (OGMs).

Vacas mais saudáveis da União Europeia 
Vesa Kaunisto, presidente da Valio, disse que as vacas finlandesas já são as mais saudáveis da União Europeia. "Usamos muito pouco antibiótico em comparação com outros países da UE". 

O bem-estar dos animais na produção de leite é importante não só como uma questão de ética, mas também em termos econômicos, disse a Valio. (Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Uruguai: fazendas leiteiras quase quintuplicaram endividamento em sete anos

Entre 2010 e 2017, as fazendas leiteiras quase quintuplicaram seu endividamento total e as plantas de processamento quase triplicaram, de acordo com os dados apresentados no anuário de 2017 do Escritório de Programação e Políticas Agrícolas (OPYPA) do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas (MGAP) do Uruguai.

Em setembro de 2017, o endividamento dos produtores de leite com os bancos atingiu US$ 333 milhões, 48% do volume de negócios estimado para 2017, enquanto em 2010 o endividamento foi de US$ 71 milhões. A morosidade - créditos vencidos em relação aos créditos totais - permaneceu em 3%, de acordo com a publicação.

Parte do endividamento dos produtores corresponde ao Fundo para o Financiamento e Desenvolvimento Sustentável de Atividades Lácteas (FFDSAL) por US$ 78,8 milhões, dos quais US$ 11,6 milhões foram pagos até outubro, explica o relatório do setor.

O faturamento dos produtores de leite - com base na captação e no preço médio pago ao produtor - passou de US$ 497 milhões em 2010 para US$ 693 milhões em 2017 (valor estimado). Em 2010, o endividamento representou 14% do volume de negócios total, enquanto este ano representou 48% do faturamento estimado.

Preocupações com o endividamento industrial
Na fase industrial, a variação interanual da dívida bancária é de 17%, atingindo US$ 223 milhões. A morosidade na fase industrial tem crescido, representando 16% do total de empréstimos até setembro. Em 2010, o endividamento total do setor de lácteos foi de US$ 74 milhões. "A nível industrial, a situação da dívida de algumas empresas é preocupante e a inadimplência já é importante: 16% do total de empréstimos a partir de setembro de 2017 estavam vencidos", disse a Opypa. (As informações são do http://www.lecheriauy.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Ramiro Iturralde, integrante da equipe do Laboratório do INTI-Química assegurou: "Os resultados preliminares mostram os efeitos da enzima adicionada, comparada com o queijo Sardo sem adição de enzimas e, efetivamente, houve redução do tempo de maturação dos queijos analisados". A análise sensorial não apresentou diferenças significativas com a maturação de 20 ou 45 dias. "A matéria gorda, a umidade e o perfil não apresentaram diferenças significativas, e a aparência foi adequada tanto na maturação de 20 ou 45 dias", explicou Iturralde.

O uso do complexo enzimático Flavourzyme® encapsulado pode ser uma alternativa viável para acelerar a etapa da maturação já que os queijos testados apresentaram bom desempenho. (Portalechero - Tradução Livre: Terra Viva)

Em 2017, os custos de produção registram queda de -3,97%
ICPLeite/Embrapa - Após cinco meses consecutivos de alta, o custo de produção de leite registrou deflação em Dezembro. A variação do preço dos insumos em relação a Novembro foi de -0,07% no preço dos insumos, de acordo com o Índice de Custos de Produção de Leite - ICPLeite/Embrapa, calculado pela Embrapa Gado de Leite. O grupo Energia e combustível foi o que apresentou maior queda (-3,10%), ocasionado pela mudança de categoria tarifária da energia elétrica. Apresentaram queda também os grupos Sanidade, -0,79% e Qualidade do leite, 0,29%. Os grupos Reprodução e Mão de obra mantiveram preços inalterados. Os demais grupos apresentaram variações positivas: Concentrado, 0,09%, Sal mineral, 0,16% e Produção e compra de volumosos, 0,56%. Mais Informações (Embrapa)