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23/01/2018

 

Porto Alegre, 23 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.661

 

  Pedrinho Signori eleito presidente do Conseleite

A Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS) elegeu sua nova diretoria para o biênio 2018/2019 na manhã desta terça-feira (23/1), em Porto Alegre. A gestão será presidida no primeiro ano pelo secretário geral da Fetag, Pedrinho Signori, e terá o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, como vice-presidente. Em 2019, as posições se invertem. "Vivemos um momento crítico, mas esse espaço é um instrumento importante de construção da cadeia. Os problemas são nossos e estamos aqui para colaborar e construir juntos", disse Signori, empossado no ato. 

Durante a reunião, o Conseleite divulgou levantamento sobre o preço de referência do leite. Para janeiro, o valor ficou em R$ 0,9079, 1,68% abaixo do consolidado de dezembro de 2017, que fechou em R$ 0,9234. Importante lembrar que o Conseleite promoveu, em dezembro passado, ajuste na pesquisa, atualizando parâmetros de forma a considerar as mudanças tecnológicas registradas na produção nos últimos anos. 

Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, os números refletem a sazonalidade da safra e uma pequena variação negativa de mercado. Além disso, lembra, reportam o reflexo da venda de leite ao governo dentro do Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), o que impactou o valor do leite em pó no período. Para o professor da UPF Eduardo Finamore, a tendência do valor de referência da matéria-prima leite é de recuperação gradual no longo prazo. 

A posição é compartilhada pelo presidente do Sindilat, uma vez que o setor entra no período de menor produção do ano, entre os meses de fevereiro e março. "O produtor está ajustando suas contas, produzindo mais para compensar o impacto da redução de preço na sua receita. Para os próximos meses, a expectativa é que o leite tenha reação, principalmente em relação ao UHT, que vem tendo seus preços achatados no varejo", frisou Guerra. Contudo, avalia que o consumidor está mais seletivo nas compras, buscando preços menores.

Finamore ainda apresentou os dados finais do Conseleite de 2017. Segundo o levantamento realizado pela UPF, o ano de 2017 foi o pior em 12 anos para o setor lácteo gaúcho. O estudo indica que o ano fechou com queda de -7,64% no valor de referência do leite recebido pelo produtor. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Pedrinho Signori e Alexandre Guerra
Crédito Foto: Carolina Jardine

 

Mapa autoriza redução da dose da vacina contra aftosa

A Instrução Normativa nº 11 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (22) autorizou a redução da dose da vacina contra a aftosa de 5 mililitros para 2 mililitros. Um dos principais objetivos na mudança da vacina será a injeção de menor volume de óleo mineral, com consequente redução de reações locais.

Alguns países, como Argentina, Uruguai e Bolívia já adotam essa prática, com resultados satisfatórios, tanto em relação à diminuição às reações, quanto na preservação da potência da vacina. Em que pesem essas experiências, a adequação dos métodos de controle de potência e de tolerância que serão submetidas cada partida de vacina produzida, garantirão a eficácia e a segurança do produto.

O componente oleoso, que tem a finalidade de promover imunidade mais longa, é também um dos principais responsáveis pela indução de reações do tipo alérgica no local da aplicação. Considerando a não ocorrência de focos da doença no país, desde 2005, e a tendência de suspensão gradativa da vacinação, a área técnica do Mapa concluiu não haver necessidade de utilização de vacinas que induzam resposta rápida, mas que assegurem a manutenção de resposta longa. Dessa forma, também foi alterarada a avaliação da potência de cada partida de vacina de 28 para 56 dias pós-vacinação, para as vacinas já registradas, e a implantação da avaliação aos 168 dias pós-vacinação, além da avaliação aos 56 dias, para vacinas em processo de registro ou de alteração pós registro.

A atualização do teste de estabilidade da emulsão visa melhor avaliar a qualidade da produção da vacina no que refere à consistência do processo de emulsificação para garantir a emulsão água em óleo. Isso, em razão da alteração do volume do conteúdo da vacina nos frascos, gerada pela redução da dose e da mudança na densidade da fase aquosa, em razão da alteração na proporção da massa antigênica dos antígenos "O" e "A", ocorrida após a recente retirada do vírus "C" da composição da vacina. O teste de tolerância é realizado por meio da vacinação de um grupo de animais e posterior observação no local da aplicação, de eventual ocorrência de nódulos, os quais devem ser mensurados. A metodologia atual prevê a vacinação pela via intramuscular profunda que, por essa razão não possibilita uma visualização adequada de nódulos, nem permite mensuração de forma adequada. A mudança para a via subcutânea permitirá avaliação mais eficiente. (As informações são do Mapa)

EUA: Sabor é atributo mais importante na hora de comprar iogurte, mostra pesquisa

O sabor é o direcionador número 1 das compras de iogurte para mais da metade (52%) dos adultos dos EUA, seguido por benefícios para a saúde (37%), de acordo com um estudo do comportamento do consumidor da Comax Flavors. O estudo do consumidor também revelou que o iogurte grego é o estilo mais popular entre os adultos, enquanto o iogurte de leite integral é preferido pelas crianças. O estudo foi conduzido em junho de 2017 e pesquisou 500 consumidores dos EUA entre 18 e 70 anos, metade dos quais eram pais de crianças entre as idades de um e 17.

"Ao longo do último ano, vimos o mercado de iogurte dos EUA, bem como a luta contra o mercado de leite com forte concorrência de proteínas alternativas à base de plantas. Queríamos entender melhor o uso do consumidor e os direcionadores do mercado de iogurte", disse Catherine Armstrong, disse a vice-presidente de comunicações corporativas da Comax Flavors. Embora o mercado global de iogurte deva crescer em uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 6,5% entre 2017 e 2022, de acordo com a Mordor Intelligence, o mercado de iogurte dos EUA se contraiu levemente, em 0,6%, em 2016.

Sabores
O sabor de frutas vermelhas foi considerado o preferido entre os adultos (61%) e crianças (58%), seguido por sabores "tropicais" consumido por 45% dos adultos e 47% das crianças que participaram da pesquisa. O iogurte de baunilha veio em terceiro, igualmente consumido por adultos (44%) e crianças (43%). Mais sabores de nicho, como iogurte botânico/floral e vegetal, foram consumidos igualmente pela Geração X e pelos Baby Boomers (8%), enquanto 20% dos pais adultos disseram dar iogurte com sabor de vegetais para os seus filhos de 3 a 5 anos de idade e 21% dos pais compraram sabores botânicos para seus filhos entre 9 e 11 anos de idade.

Os sabores picantes de iogurte foram os menos populares entre os respondentes da Silent Generation (0%) e Geração Z (5%). Metade dos pais relatou que acrescenta outros sabores ao iogurte de seus filhos (frutas frescas e congeladas, granola, nozes, cereais e edulcorantes) e 32% dos entrevistados adultos disseram que fazem isso com seu próprio iogurte. A Comax Flavors também descobriu que o iogurte está sendo usado em mais preparação de alimentos e bebidas do que apenas como um lanche isolado. Por exemplo, 51% dos participantes da pesquisa usam iogurte em suas bebidas, 39% usam em "preparações doces", 28% usam como ingrediente em "molhos e temperos", e 18% usam em outros preparações salgadas. Mais de dois terços dos adultos (69%) e 79% das crianças consomem iogurte como alternativa a uma sobremesa ou sorvete. Aproximadamente um terço (36%) de adultos e 47% dos pais usam iogurtes em vez de maionese, creme azedo, crème fraiche e/ou óleo. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

 

Exportações/Uruguai 
O Uruguai obteve um bom desempenho em matéria de exportação de leite em pó integral em 2017, ocupando o segundo lugar junto com a Oceania, e atrás apenas da União Europeia (UE) em termos de aumento do valor do produto em relação a 2016.Além destes países, o GlobalDairyTrade teve melhora importante no ano passado, informou o Instituto Nacional do Leite (INALE). Se comparar os preços recebidos em dezembro de cada ano, o Uruguai conseguiu incremento de 6%. Durante todo o ano de 2017, o aumento da cotação (27%) dos exportados chegou a US$ 3.220/tonelada, contra US$ 2.542/tonelada no ano anterior. A UE incrementou o valor em 32%, em relação a 2016, obtendo média de US$ 3.321/tonelada. A Oceania exportou a US$ 3.021/tonelada com elevação de 27%, e o GlobalDairyTrade teve aumento de 17%, ficando com a média de US$ 3.049/tonelada. (El Observador - Tradução livre: Terra Viva)

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