Pular para o conteúdo

15/01/2018

Porto Alegre, 15 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.655

 

Fundesa aplicou R$ 3,87 milhões em indenizações a produtores de leite em 2017


Fotos: Thais D'Ávila 

O Fundesa divulgou nesta segunda-feira (15/01) a prestação de contas de 2017. Dos R$ 7,034 milhões aplicados durante o ano, mais da metade - R$ 4,73 foram destinados à pecuária leiteira. Os produtores de leite receberam R$ 3,87 milhões em indenização para eliminação de 2.770 animais positivos para brucelose e tuberculose. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, ressalta que, ao todo, mais de 30 mil vacas leiteiras foram testadas em 2017.

O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, vê como positivo o crescente acesso dos produtores e às indenizações pois tal fato demonstra que há preocupação com a sanidade do rebanho. "O controle da tuberculose e da brucelose no Estado é um importante passo para continuar crescendo no mercado interno e externo", comentou Palharini. De 2009 a 2017, o Fundesa já repassou R$ 12,29 milhões em indenização a produtores de leite do Rio Grande do Sul. Tal quantia foi destinada a eliminação de 11.826 animais durante o período. (Assessoria de Imprensa Sindilat) 

Conseleite/MS

A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 12 de janeiro de 2018, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de dezembro de 2017 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de janeiro de 2018. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)

 

Trump promete melhorias no desenvolvimento rural durante reunião anual

Os líderes da indústria de lácteos dos EUA expressaram sua aprovação à promessa recente da Administração Trump para melhorar o desenvolvimento da força de trabalho rural através de iniciativas como o acesso universal à banda larga e o aumento da biotecnologia. As melhorias planejadas para o setor rural dos EUA foram anunciadas pelo presidente Donald Trump na reunião anual da American Farm Bureau Federation em Nashville, Tennessee, no início desta semana. Trump assinou duas ordens executivas na reunião que expandiriam o acesso à banda larga, abordando duas das mais de 100 recomendações elaboradas pela Força-Tarefa de Prosperidade Rural e Agrícola, liderada pelo secretário da Agricultura, Sonny Perdue.

"Nossas empresas de alimentos lácteos, que estão predominantemente localizadas em comunidades rurais, empregam quase um milhão de pessoas habilitadas, geram mais de US$ 39 bilhões em salários diretos e têm um impacto econômico geral de mais de US$ 200 bilhões, de acordo com a Dairy Delivers, ferramenta de impacto econômico da Associação Internacional de Alimentos Lácteos (IDFA)", disse o presidente e CEO da IDFA, Michael Dykes.

Os membros da IDFA variam de empresas multinacionais a empresas familiares e, em conjunto, representam 85% do leite e outros produtos lácteos de consumo produzidos e comercializados nos EUA.

"Com os investimentos em treinamento e educação, ampliação dos programas de aprendizado e acesso aos programas de desenvolvimento de carreira que o presidente descreveu hoje, as empresas de produtos lácteos poderão continuar oferecendo oportunidades de emprego em milhares de comunidades rurais nos Estados Unidos".

Durante a reunião anual, Trump também divulgou os benefícios da nova lei de impostos federais para os agricultores americanos, incluindo a reforma do imposto estadual e a lei Waters of the US.

Estratégia incerta do NAFTA
Durante a reunião, Trump prometeu aos agricultores dos EUA que a administração faria um "acordo melhor" do NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) e que a negociação de seus termos ainda está em andamento.

"Os comentários adicionais do presidente sobre o NAFTA hoje parecem indicar uma compreensão mais profunda da conexão crítica entre os acordos comerciais e a comunidade agrícola", disse Dykes.

A indústria de lácteos dos EUA apoiou fortemente a preservação do NAFTA, um acordo que mais que quadruplicou as exportação de produtos lácteos para o México, correspondendo a US$ 5 milhões adicionais, de acordo com a Conselho de Exportações de Lácteos (USDEC). Seu relacionamento comercial com o Canadá tem sido muito mais tenso, no entanto, à medida que os EUA exigiram que seu vizinho do extremo norte finalizasse seu sistema de gestão da cadeia de fornecimento para produtos lácteos que tem aumentado as tarifas dos produtos lácteos dos EUA.

"Mas pense nisso: quando o México está fazendo todo esse dinheiro, quando o Canadá está fazendo todo esse dinheiro, não é a negociação mais fácil. Mas vamos fazer o que for justo para vocês de novo", disse Trump. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Em novembro, exportações de lácteos dos EUA alcançaram volumes mais altos em um ano

As exportações de produtos lácteos dos EUA em novembro foram as mais altas em mais de um ano, estimuladas pelo recorde de vendas de produtos de soro de leite, fortes vendas de queijo e leite em pó e melhora dos volumes de gorduras. Os fornecedores enviaram 173.269 toneladas de leite em pó, queijo, manteiga, soro do leite e lactose em novembro, 6% a mais que o ano anterior e o maior volume total desde outubro de 2016. As exportações dos EUA foram avaliadas em US$ 474 milhões, um aumento de 8%. As exportações totais de soro totalizaram 50.590 toneladas, um aumento de 10% com relação ao ano anterior. As vendas para o Sudeste Asiático (+ 22%) e a China foram as mais altas do ano, embora o total da China ainda tenha sido tímido no ano passado (-7%). As vendas para a Coreia do Sul (+ 34%) e Japão (+ 78%) também foram fortes.

 

As exportações de soro de leite modificado cresceram 18% em novembro (lideradas por fortes vendas para a China), enquanto as remessas de soro de leite desidratado aumentaram 15% (lideradas pela China e Sudeste Asiático) e as exportações da proteína do soro do leite concentrada cresceram 7% (boas vendas para o Sudeste Asiático, mas compensadas por menores vendas para a China). A proteína do soro do leite isolada foi a que teve resultados mais diferentes da categoria, ficando em 23% a menos que no ano anterior. Os fornecedores desse produto registraram vendas recordes ao Japão, mas uma queda nas vendas para China, Canadá e União Europeia. As exportações de queijo foram de 29.284 toneladas em novembro, um aumento de 17% em relação ao ano anterior. As vendas para a Austrália foram mais do que o triplo do volume do ano anterior, e as vendas para o Oriente Médio/África do Norte (MENA) e para o Sudeste da Ásia mais do que duplicaram. Enquanto isso, as exportações para o México e a Coreia do Sul se mantiveram estáveis, e o Japão registrou o menor volume em 10 meses.

As exportações de leite em pó desnatado em novembro foram de 55.044 toneladas, maior volume desde maio, embora ainda 1% menor em relação ao forte volume do ano passado. Em novembro, as vendas para o Paquistão aumentaram em quase quatro vezes e as vendas para a região MENA (Médio Oriente Norte da África) mais do que duplicaram em relação ao ano anterior. As exportações para o México e a China também foram maiores. No entanto, as vendas para o Sudeste Asiático - Filipinas e Vietnã, em particular - continuaram caindo (-26% com relação ao ano anterior).

As exportações de gorduras do leite (butterfat) foram de 3.590 toneladas em novembro, 39% maiores e o maior volume em quase dois anos. As vendas para a região MENA (principalmente Arábia Saudita, Egito e Marrocos) foram quase o triplo do ano anterior. As vendas para o México também foram maiores. As exportações de lactose permaneceram estáveis com relação ao mês anterior. Os volumes de novembro diminuíram um pouco em relação ao ano passado, com vendas mais fortes para o Sudeste Asiático, compensando um declínio nos embarques para a Nova Zelândia.

As exportações de leite/creme caíram 38% em novembro, com queda acentuada nas vendas para o Canadá (-82%). No quarto trimestre de 2016, o Canadá comprou mais de 20 mil litros, um volume não alcançado em 2017. Em contraste, os embarques para o México aumentaram 72%. Na base de sólidos totais do leite, as exportações dos EUA foram equivalentes a 16,1% da produção de leite dos EUA em novembro, a porcentagem mais alta desde outubro de 2016. As importações foram equivalentes a 3,5% da produção. Nos primeiros 11 meses de 2017, as exportações representaram 14,5% da produção sólidos do leite. (As informações de Alan Levitt, vice-presidente de comunicações e analista de mercado do Conselho de Exportação de Lácteos dos Estados Unidos (USDEC).)

 

Nestlé Inova com Molico + Proteína na Versão UHT
Lançamento - A Nestlé lança no mercado o Molico +Proteína, leite Zero Lactose que oferece 10g de proteína por copo de 200ml, o que representa 50% mais proteína, quando comparado ao UHT Zero Lactose da própria marca. Além disso, segundo a empresa, o produto é rico em cálcio e nas vitaminas D, C e K. Disponível na versão desnatado, Molico +Proteína já está sendo distribuído nas redes varejistas do país com preço médio sugerido de R$ 7,49. Recentemente, a Nestlé também lançou o achocolatado NESCAU® Protein+, que une 13g de proteínas e zero adição de açúcares. (Giro News)
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *