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18/01/2018

Porto Alegre, 18 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.658

 

Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 18 de janeiro de 2018 na cidade de Florianópolis, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Dezembro de 2017 e a projeção dos preços de referência para o mês de Janeiro de 2018. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,51 e 3,60% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 8,61 e 8,70% de sólidos não gordurosos, entre 451 e 500 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. O leite abaixo do padrão é aquele que contém 3,00 a 3,05% de gordura, entre 2,90 e 2,95% de proteína, entre 8,40 e 8,50% de sólidos não gordurosos, no máximo 600 mil células somáticos/ml e no máximo 600 mil ufc/ml de contagem bacteriana. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Faesc)

 

Argentina - Crise fecha 500 fazendas de Santa Fe, entre 2016 e 2017

Produção/AR - A crítica situação do setor leiteiro por falta de rentabilidade atingiu 500 fazendas entre 2016 e 2017 na província de Santa Fe. No final de novembro passado, o presidente Mauricio Macri recebeu os produtores, mas, a resposta do mandatário aos produtores foi desconcertante.

"Reduzam os custos", lhes disse o presidente, como se fossem os produtores que definissem as tarifas de energia elétrica ou o preço dos combustíveis. O presidente da Câmara dos Produtores de Leite de Santa Fe, Marcelo Aimaro, explicou a El Ciudadano que o produtor recebe atualmente 5,70 pesos argentinos por litro de leite, [R$ 0,98/litro] - US$ 0,30 - (6,80 pesos argentinos, [R$ 1,16/litro], é o preço final com IVA). Para que a atividade seja rentável, devem receber 7 pesos por litro, [R$ 1,20/litro], sem IVA, (US$ 0,37/litro), levando em consideração que o preço na gôndola está perto de 30 pesos argentinos, [R$ 5,14/litro], (US$ 1,6 ou 46 pesos uruguaios).

Segundo Aimaro, os custos de produção subiram 50% em 2017. "Só podem ser trabalhados os custos próprios. Mais da metade do leite da Argentina é produzido em terras alugadas. Os produtores estão descapitalizados e o investimento é nulo", disse o dirigente leiteiro. Além do aumento dos custos, os produtores enfrentam a queda do mercado interno em decorrência da redução do poder aquisitivo dos assalariados. "Historicamente, o que sustenta o setor lácteo é o mercado interno, e agora está fraco. Perto de 80% do leite produzido é vendido no país, exportando 20%", lembro o líder.

Como se fosse pouco, as inundações no princípio do ano causaram estragos na bacia leiteira. O governo nacional, através do então ministro da Agroindústria, Ricardo Buryaille, prometeu 250 milhões de pesos para ajudar os produtores. "Só conseguimos liberar 50 milhões na reunião com Macri", contou Aimaro. E esclareceu que o governo da província assumiu 150 milhões naquela ocasião. (Tardaguila - Tradução Livre: Terra Viva)

Crescimento do mercado é suficiente para absorver a produção extra

Produção mundial - A média diária da captação de leite nas principais regiões produtores foi perto de 4% em novembro em comparação com o último ano. O crescimento contínuo da produção nos 28 países da União Europeia (UE-28), juntamente com o crescimento sazonal na Nova Zelândia, está empurrando a oferta mundial.

No entanto, na comparação de um ano com o outro é um pouco distorcida em decorrência da queda na captação no último trimestre de 2016. Fazendo a comparação da oferta acumulado no ano, o crescimento foi de 3,5 bilhões de litros, ou 1,2%. As estimativas da FAO sugerem que a demanda continuará crescendo 1,7% para 2,1%, pelo que o aumento anual da produção de leite não deve cria um desequilíbrio no mercado mundial. (AHDB - Tradução Livre: Terra Viva)

 

Chile - Preço pago em novembro sai do prejuízo, mas, não aumenta captação
Preços/Chile - O preço médio ponderado do leite interrompeu a tendência de baixa e ficou em $221,68/litro, [R$ 1,18/litro], o que equivale a um incremento de $3,12, [R$ 0,02/litro], em relação a outubro passado de $20,36, [R$ 0,11/litro], se comparado com o mesmo mês do ano anterior. Desta forma, o preço médio pago ao produtor a nível nacional no décimo primeiro mês do ano interrompeu a baixa que vigorou por cinco meses consecutivos, e que fez o preço cair $21,52 por litro, [R$ 0,11/litro]. Ao analisar de janeiro a novembro de 2017 a média do preço pago ao produtor é de $226,90, [R$ 1,21/litro], o que representa incremento de $17,46, [R$ 0,09/litro], por litro em relação ao ano precedente. Rodrigo Lavín, presidente da Fedeleche (Federação chilena dos produtores de leite) assegura que a recuperação observada nos preços pagos aos produtores veio tarde, e toda vez que "a primavera já passou" o aumento não se traduz em aumento de captação de leite, simplesmente porque "não houve aumento de preço, este não serviu para estimular a produção de leite". (Expolac - Tradução Livre: Terra Viva)

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