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16/01/2018

Porto Alegre, 16 de janeiro de 2018                                              Ano 12 - N° 2.656

 

Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 16 de Janeiro de 2018 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Dezembro de 2017 e a projeção dos valores de referência para o mês de Janeiro 2018, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada "Leite Padrão", se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Janeiro de 2018 é de R$ 2,1215/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

GDT

O resultado final do GDT de hoje surpreendeu, não apenas por ter apresentado elevação em um momento de muitas incertezas, mas, pelo fato de ter aumento por todos os produtos e períodos, exceto os contratos do leite em pó desnatado para fevereiro. Houve valorização de 4,9% no índice GDT em relação ao evento 203 de 02 de janeiro de 2018. A maior recuperação ocorreu com a cotação da manteiga, 8,8%. O leite em pó desnatado que vem sendo responsabilizado pela queda do leite ao produtor em decorrência dos elevados estoques mundiais, apresentou o segundo maior reajuste no leilão, 6,5%. O leite em pó integral voltou a superar os US$ 3.000 a tonelada. (globaldairytrade/Terra Viva)

 

Lácteos direcionam ano recorde de exportações da Irlanda

Os lácteos ficaram no topo da lista de exportações irlandesas de alimentos e bebidas em 2017, de acordo com o novo relatório do Bord Bia (Irish Food Board). Falando no lançamento do relatório da "Export Performance and Prospects 2017-2018", do Irish Food Board Bord Bia, o ministro irlandês da Agricultura, Alimentação e Marinha, Michael Creed TD, declarou que o valor das exportações irlandesas de alimentos, bebidas e horticultura aumentou em 13% em 2017, atingindo 12,6 bilhões de euros (US $ 15,4 bilhões) pela primeira vez. O setor de lácteos foi o mais significativo, com um valor exportado de € 4,02 bilhões (US $ 4,92 bilhões) - representando um terço de todas as exportações de alimentos e bebidas - um aumento de 19% em relação ao ano anterior. Falando no lançamento, a CEO do Irish Food Board, Tara McCarthy, disse que o valor das exportações de manteiga da Irlanda aumentou em 60% apenas em 2017, atingindo € 879 milhões (US $ 1,07 bilhão).

"Este crescimento representou mais da metade do aumento total das exportações de produtos lácteos", disse McCarthy.

Além do Reino Unido, as exportações para outros países da União Europeia (UE)  aumentaram em 16% para mais de € 4 bilhões (US $ 4,89 bilhões), principalmente impulsionadas pelas fortes exportações de produtos lácteos, que aumentaram em mais de 40%, para € 1,2 bilhão (US $ 1,46 bilhão). Os lácteos representam 45% de todas as vendas para mercados internacionais, sendo a China o segundo maior mercado depois do Reino Unido.

Boas previsões para lácteo
O relatório afirmou que os altos níveis de demanda observados no setor de produtos lácteos em 2017 parecem continuar em 2018, com manteiga e produtos em pó em forte crescimento nos principais mercados da UE e internacionais.

Os pós nutricionais especializados continuam a ser a principal exportação de produtos lácteos em cerca de 1,3 bilhão de euros (US $ 1,59 bilhão), mas o crescimento se manteve estável. O maior aumento foi para manteiga que aumentou em mais de 60%, para quase 900 milhões de euros (US $ 1,1 bilhão), impulsionada pela alta demanda e pelos preços nos mercados da UE e internacionais. Os contratempos no mercado de queijos registrados em 2016 foram revertidos - com o mercado de exportação crescendo em 22% para cerca de 848 milhões de euros (US $ 1,03 bilhão). O comércio para o Reino Unido ainda compreende cerca de 50% do mercado. Outros produtos lácteos que se beneficiaram de um crescimento substancial este ano foram os leites em pó desnatado e integral, cada um atingindo exportações de € 180 milhões (US $ 220,3 milhões), aumentos de 46% e 55%, respectivamente.

Excesso de oferta devido ao aumento da produção
Com o rebanho leiteiro crescente da Irlanda e o aumento da produtividade das vacas, a produção de leite irlandesa aumentou em torno de 8%, ou mais de 500 milhões de litros, atingindo os 7,1 bilhões de litros em 2017. A produção de leite irlandesa deve aumentar em mais 30% até 2020. O relatório observou que continua a ser provável que o aumento global da produção no segundo semestre de 2017 continuará no primeiro semestre de 2018, com potencial excesso de oferta no mercado.

A demanda global de importação geralmente suporta crescimento de expansão do leite de cerca de 1,5% globalmente. Acima deste nível, a expansão dos produtos lácteos pode resultar em um excesso de oferta no mercado. O crescimento da produção na UE e global, juntamente com os estoques de intervenção da UE para leite em pó desnatado, estão causando algumas incertezas no mercado e um atual sentimento de queda no mercado, concluiu o relatório. (As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

Preço do leite na UE: novembro iniciou o declínio que pode durar vários meses

Após sete meses de aumentos contínuos no preço médio do leite ao produtor da União Europeia (UE), em novembro esse preço começou a cair. O preço foi de € 36,84 (US$ 44,16) por 100 quilos de leite padrão, de acordo com os cálculos do LTO Nederland, o que significa uma redução de 2 centavos (2,39 centavos de dólar) por 100 quilos em relação ao preço de outubro. Apesar do declínio, o preço de novembro de 2017 ainda ficou € 5,42 (US$ 6,49) por 100 quilos acima do valor praticado em novembro de 2016 (o que representou aumento de 17% nos preços do leite ao produtor em 1 ano).

A queda do preço em novembro é apenas o início de um possível declínio contínuo do mercado. Embora ainda não se conheça o preço de dezembro, a expectativa é de que siga em queda em relação ao valor praticado em novembro e de que a tendência de redução nos valores continue no início de 2018. Por exemplo, empresas como a holandesa Friesland Campina e a alemã DMK, anunciaram reduções de preços em janeiro de 4 euros (US$ 4,79) e 5 euros (US$ 5,99) por 100 quilos, respectivamente.

A LTO já faz uma aproximação do preço médio anual de 2017, mesmo sem o valor de dezembro, estimando que seria 23% superior ao valor médio praticado em 2016. Existem grandes variações de acordo com os países; os maiores aumentos são registrados pelas empresas alemãs e irlandesas, com um aumento de quase 40% nos preços praticados entre 2017 e 2016, enquanto que as empresas francesas aumentaram o preço em "apenas" 10 a 15%. (As informações são do Agrodigital, traduzidas pela Equipe MilkPoint) 

EUA em pé de guerra com Canadá por classe "clandestina" de preço do leite
EUA x Canadá - Os Estados Unidos pediu ao Canadá para eliminar uma nova classe preço do leite "clandestino" que fez cair as vendas das indústrias de laticínios norte-americanas para o país vizinho, disse o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue. Os produtores de leite do Canadá firmaram no ano passado, um novo acordo de preços, conhecido como Classe 7, com algumas indústrias, fazendo com que os ingredientes lácteos domésticos usados para fabricação de queijo e iogurte custassem menos. "Deixei muito claro que a designação Classe 7 é injusta, prejudicando a indústria norte-americana que cresceu ao sul da fronteira", disse Perdue, acrescentando: "É preciso eliminar rapidamente o leite Classe 7, que, acreditamos que fere as normas de concorrência da OMC (Organização Mundial do Comércio". Os comentários de Perdue foram feitos quando os Estados Unidos declarou que quer renegociar o Tratado de Livre Comércio da América do Norte com Canadá e México, (TLCAN). Perdue disse que o Classe 7, que entrou em vigor em fevereiro de 2017, permitiu aos agricultores canadenses produzir mais leite, o que contribuiu para a queda dos preços mundiais. O Canadá protege seu setor lácteo da concorrência estrangeira com tarifas alfandegárias elevadas nas importações, estabelece cotas e controla a produção nacional para garantir os preços. A política para o setor lácteo do Canadá foi criticado em abril pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que "defenderei nossos produtores de leite" contra as práticas "desleais" do Canadá.( Infortambo - Tradução Livre: Terra Viva)

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