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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 07 de março de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.099


Tecnologias ganham força como aliadas na produção leiteira  

No auditório central da 24ª Expodireto Cotrijal nesta quarta-feira (6/3), produtores e representantes do setor do leite acompanharam, ao longo da manhã, prognósticos e o diagnóstico sobre a tecnologia aliada à produção no 19º Fórum Estadual do Leite. Na abertura, Caio Vianna, presidente da CCGL, que realiza o evento juntamente com a Cotrijal, destacou as iniciativas em tecnologia que a cooperativa disponibiliza para os produtores tenham melhores resultados no campo. “Um exemplo é o Smartcoop, assim como os investimentos que a cooperativa faz na área técnica, em qualificação e apoio ao produtor para que tenham mais rentabilidade”, disse Vianna, que também é diretor do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), que apoiou o evento em Não-Me-Toque (RS).

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforça que, no dia a dia, as inovações têm provocado transformações na produção. “Os produtores estão se aproximando cada vez mais desta nova realidade e, assim, conquistando melhores resultados, o que se reverte em ganhos de produtividade, inclusive na indústria que está cada vez mais tecnológica”, analisa. 

Nas fazendas, um exemplo é o crescimento acelerado dos robôs de ordenha. Com custo médio de R$ 1,3 milhão, são os queridinhos do momento. Há em torno de 200 em funcionamento no Rio Grande do Sul e mais de 250 em Santa Catarina, segundo Alexandre Pedroso, da Plenteous Consultoria Agropecuária, implantados principalmente ao longo dos últimos cinco anos. “A gente está aprendendo muito sobre como trabalhar com essa tecnologia e tem cada vez mais gente fazendo o bom uso dela”, diz Pedroso, ao destacar que o desafio é o de se lidar com os dados que a ferramenta fornece em benefício do aumento da produção. “O robô não é um equipamento apenas, mas uma nova abordagem para manejar a saúde e a eficiência produtiva de rebanhos leiteiros. Isso é uma coisa importante, um benefício para se tirar bom proveito dele”.  

Falar em Fazenda Smart, Fazenda 4.0, Fazenda Inteligente, Fazenda do Futuro vai além da utilização das tecnologias. É sobre o poder de tomar decisões baseadas em dados cada vez mais cedo e, principalmente, sobre informações confiáveis e criadas automaticamente. “Acho que esta é a grande diferença e, para o futuro, mais e mais dados virão automaticamente”, assinala João Henrique Costa, professor da universidade de Vermont, nos Estados Unidos. 

“Dedicação, amor e tecnologia têm nos feito crescer no dia a dia e estamos firmes e fortes”, revela Clairton Ceconello. Junto com a família, ele diz que esta é a receita para produzir leite com o auxílio da tecnologia para a Cotrijal/CCGL. A fazenda que tem 30 anos, localizada no município de Sertão (RS), revolucionou a atividade leiteira em 2020 ao adotar ferramentas livres como a Smartcoop para a organização e gestão da pecuária leiteira. “As ferramentas estão aí, então é só se dedicar que é sucesso”, resume o jovem produtor. 

Timotheo Silveira, coordenador técnico da Alta Genetics do Brasil e ex-superintendente técnico da Associação Brasileira Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (Abcbrh),  lembra que a possibilidade de ter em mãos modernas ferramentas de registro genético, permite evitar acasalamentos que geram perdas financeiras e trabalhar de forma mais assertiva na tomada de decisão sobre o rebanho que se deseja ter. 

E, a tecnologia também está associada ao aprendizado escolar. A Associação de Olho no Material Escolar colocou à disposição do setor a ferramenta de buscas sobre temas específicos do setor agropecuário. Batizado de Agroteca, o serviço, que reúne livros, matérias e estudos diversos, pode ser acessado no link: deolhonomaterialescolar.com.br. A entidade, que trabalhou em um estudo de análise juntamente com a FIA-USP sobre o agro, expôs que 96,3% das menções ao agro no material didático não têm base científica, informou que atua junto ao Governo Federal para estar incluída nas discussões do Plano Nacional de Educação (PNE) sobre os temas do agronegócio no esquema curricular.  

O 19º Fórum Estadual do Leite pode ser visto na íntegra através do link.  

As informações são da Assessoria de imprensa SINDILAT/RS


É bom beber leite antes de ir dormir?

Consumo de leite – Os lácteos se apresentam de diferentes formas, cada uma delas fornecendo importantes vitaminas e minerais. E os benefícios à saúde associados ao leite não se limitam ao consumo durante o dia, mas também à noite. Como parte de uma dieta saudável, incluir leite, queijo ou iogurte antes de ir para cama pode ajudar a dormir melhor.O sono dá ao nosso corpo a chance de se recuperar, e se preparar para o próximo dia. Portanto, o sono afeta a saúde, o humor e o desempenho do cérebro. Atrás das rotinas de higiene antes de ir dormir, também fatores como estilo de vida e dieta podem ter um papel importante na qualidade do sono. Pesquisas sugerem que incorporar lácteos à dieta, com seus nutrientes e compostos únicos, pode ajudar a ter uma boa noite de sono.O que acontece quando você bebe um copo de leite antes de ir para a cama?

O leite fornece 13 nutrientes essenciais, proporcionando benefícios importantes. Desde a construção de ossos e músculos fortes até apoio ao sistema imunológico, e fornecimento de energia. A nutrição do leite desempenha muitas funções fisiológicas. Mas o leite pode, ainda, fazer mais mágicas à noite.

Os alimentos lácteos como o leite, contém triptofano, magnésio e zinco, essenciais para a produção da serotonina e melatonina – ambas contribuem para a promoção do sono. Além disso, pesquisas sugerem que os componentes antioxidantes e anti-inflamatórios do leite e de outros produtos lácteos podem contribuir para melhorar a qualidade do sono. Finalmente, criar o hábito de tomar uma bebida quente antes de dormir tem um efeito calmante.

Então, quando você bebe leite morno antes de ir dormir (ou gelado, se assim preferir), você está não apenas nutrindo, mas também ajudando seu corpo a dormir mais facilmente.

O que acontece quando você come um pedaço de queijo antes de ir para a cama?

Uma outra popular e deliciosa forma de lácteo, o queijo, fornece oito nutrientes essenciais. E, assim como os nutrientes do leite, cada um tem uma função única. Então, também pode ser benéfico comer um pedaço de queijo antes de ir para a cama.

Além do triptofano, magnésio e zinco, os queijos fornecem proteínas de alta qualidade, incluindo a caseína, que é importante na reparação muscular. Quando dormimos, nosso corpo passa por um considerável processo de reinicialização. Então, comer alimentos com caseína antes de ir para a cama pode impulsionar essa recuperação e manutenção noturna. Alimentos proteicos também são satisfatórios e podem ter um efeito calmante, fazendo com que aquela tábua de charcutaria seja mais atraente à noite.

Então, se você comer queijo antes de ir para a cama pode descansar mais facilmente, enquanto seu corpo se recupera e se repara, permitindo que você acorde pronto para aproveitar o dia.

O que acontece quando você bebe iogurte antes de ir para a cama?

Para não ficar de fora, o iogurte é um outro lácteo popular nutritivo. O iogurte fornece nove nutrientes essenciais, incluindo proteína e zinco. Eles, juntos com o triptofano e o magnésio, tornam o iogurte um complemento recomendável a uma dieta de apoio ao sono. Mas há uma outra razão. É um laticínio que ajuda na saúde intestinal podendo levar a um sono melhor.

Pesquisas sugerem que lácteos fermentados contêm o ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inibitório que pode ajudar na qualidade do sono. E os laticínios fermentados, como o iogurte, possuem compostos bioativos únicos que podem ter propriedades anti-inflamatórias, contribuindo para uma noite de sono reparadora. Por último, como alimento probiótico, o iogurte alimenta um microbioma saudável, que pode apoiar a saúde mental e o bem-estar através da ligação intestino-cérebro.

Portanto, um ritual noturno que inclua iogurte pode ajudar a aliviar a mente e o corpo, proporcionando juntos uma melhor noite de descanso.

O que acontece quando você tem um problema com laticínios?

Embora os alimentos lácteos possam ajudar você a ter um repouso mais fácil de noite, nem todos podem desfrutar de um produto lácteo tarde da noite. Condições como intolerância à lactose e alergia a laticínios afetam diretamente o tipo e a quantidade de laticínios que uma pessoa pode tolerar.

Se alguém tem alergia, é melhor evitar totalmente os lácteos. No entanto, as pessoas com intolerância à lactose talvez não precisem abandonar completamente, se beneficiando do iogurte grego ou do leite sem lactose. (The Dairy Site via terra viva)

A produção de leite começou 2024 com queda de 12,6%: a pior queda em sete anos

Em Janeiro foram ordenhados 834 milhões de litros, cerca de 120 milhões a menos que no mesmo mês do ano passado, fruto da onda de calor e de outros fatores que afetaram as captações leiteiras.

Embora a indústria leiteira continue a procurar uma saída para a situação quase crônica em que se encontra, os dados produtivos emergentes das captações leiteiras não são nada encorajadores.

Segundo dados da Direção Nacional de Lácteos e do Observatório da Cadeia Leiteira Argentina (OCLA), a produção de leite começou em 2024 com um colapso repentino.

A ordenha atingiu 834 milhões de litros, o que implica 12,3% menos que em dezembro e 12,7% abaixo do mesmo mês do ano anterior, quando foram 934 milhões.

Para entender o que isso significa, é preciso voltar a dezembro de 2016 para encontrar uma queda anual maior: naquela época, era de 14,7%, segundo estatísticas oficiais.

PRODUÇÃO DE LEITE: POR QUE CAIU
A OCLA lembrou que é normal que a produção de janeiro caia entre 9 e 10% em relação a dezembro , devido a fatores sazonais, principalmente relacionados com o clima quente que muitas vezes estressa as vacas e faz com que produzam menos.

Porém, nesta ocasião a variação intermensal foi negativa em 12,3% e para o Observatório um argumento é justamente “os elevados Índices de Temperatura e Umidade registrados na maior parte das regiões produtivas ” .

Recorde-se que, a partir da segunda quinzena de janeiro, todo o país foi marcado por uma forte onda de calor.

Paralelamente, a OCLA considerou como outro fator desfavorável “as relações adversas de preços e custos que subiram devido à desvalorização e ao efeito inflacionista ” .

“Esta queda corrobora o anterior inquérito que fizemos da OCLA no final de janeiro e início de fevereiro, que indicava quedas de produção homólogas entre 6 e 18% nas diferentes regiões de produção ”, refere o Observatório.

Fonte: Infocampo


Jogo Rápido

A LACTALIS BRASIL E O PROJETO JUSTICEIRAS
Após 12 meses com QR Codes estampados nas caixinhas de leite, o coletivo apresenta os números da ação. A Lactalis Brasil e o projeto Justiceiras realizam encontro nesta sexta-feira (8/3), Dia Internacional da Mulher, para detalhar os resultados do projeto conjunto de combate à Violência contra a Mulher. Após 12 meses com QR Codes estampados nas caixinhas de leite das marcas Elegê, Parmalat, Itambé e Batavo, o coletivo apresenta os números da ação, atendimentos realizados e sinaliza para sua continuidade em 2024/2025. A apresentação será feita pelo presidente da Lactalis para o Brasil e Cone Sul, Patrick Sauvageot, e pela advogada e ex-promotora de Justiça Gabriela Manssur, idealizadora do projeto Justiceiras e do Instituto Justiça de Saia. (Jardine comunicação para Lactalis do Brasil)


 
 

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Porto Alegre, 06 de março de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.098


CCGL receberá investimento de R$ 35 milhões do BRDE

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) celebrou nesta segunda-feira, 04, primeiro dia da Expodireto Cotrijal 2024, a aprovação de duas operações de crédito que somam R$ 107 milhões em novos investimentos no Rio Grande do Sul. Dentre esses investimentos, destaca-se o aporte de R$ 35 milhões destinados à Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL).

Durante o anúncio, realizado no estande do BRDE, o governador Eduardo Leite expressou: "Estamos aqui fazendo dos nossos bancos instrumento de desenvolvimento, com apoio ao setor produtivo, para que possam produzir mais, com investimentos em energia limpa, associando cada vez mais o Estado a valores de sustentabilidade, e também na qualificação das cidades."

O presidente da CCGL, Caio Vianna, comentou sobre a parceria histórica com o banco: "Somos hoje uma das mais importantes indústrias de laticínios do estado e a nossa cooperativa tem essa importância para milhares de associados porque o BRDE sempre acreditou."

A CCGL utilizará esses recursos para expandir suas operações na região Sul do estado, em Hulha Negra, onde planeja estabelecer uma nova unidade com capacidade para receber e processar até 400 mil litros de leite diariamente. Este investimento não apenas fortalecerá a posição da CCGL como uma das principais indústrias de laticínios do estado, mas também contribuirá para o desenvolvimento econômico e social da região.

Além do investimento na CCGL, o BRDE também destinou R$ 72 milhões para a implantação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Santo Antônio, projeto desenvolvido pela Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Alto Jacuí.

As informações são da Assessoria de comunicação do CCGL, adaptadas pela equipe MilkPoint.


Decreto regulamenta nova composição da cesta básica

Cesta básica - A cesta básica de alimentos do brasileiro vai ficar mais diversificada e saudável, além de fomentar sistemas de produção sustentáveis. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina, nesta terça-feira (5.03), o Decreto que trata sobre o conjunto de alimentos que busca garantir o direito humano à alimentação adequada. O ato ocorre durante a plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), no Palácio do Planalto, em Brasília.

O Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) conduziu a elaboração da proposta e, em parceria com órgãos e entidades federais que atuam na área de segurança alimentar e nutricional, deverá publicar guias, manuais informativos e outros documentos que orientem a composição da cesta básica em relação à quantidade e à combinação de alimentos.

Com a medida, serão inseridos na cesta mais alimentos in natura ou minimamente processados. O intuito é evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados, que, conforme apontam evidências científicas, aumentam a prevalência de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão e diversos tipos de câncer.

A mudança também visa criar sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis e promover a proteção de uma alimentação adequada e saudável, da saúde, do meio ambiente, e a geração de renda para pequenos produtores rurais. Sempre que possível, deverão ser priorizados alimentos agroecológicos, produzidos na mesma região em que serão consumidos e oriundos da agricultura familiar.

Com a nova composição, a cesta básica será composta por alimentos de dez grupos diferentes: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

Os critérios adotados para compor a cesta levam em conta os benefícios à saúde, a sustentabilidade, o respeito à sazonalidade, à cultura e às tradições locais, a produção de alimentos orgânicos e agroecológicos da agricultura familiar e da sociobiodiversidade, e a garantia da variedade de alimentos in natura e minimamente processados.

Também foram observadas as diretrizes do Guia Alimentar para a População Brasileira e do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, da Política Nacional de Alimentação e Nutrição e da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

O dispositivo legal ainda recomenda que os estados, os municípios e o Distrito Federal utilizem as diretrizes e regras para orientar suas ações relacionadas à alimentação saudável e à segurança alimentar.

Combate à Fome

Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) apontaram que, ao final de 2022, mais de 33 milhões de brasileiros passavam fome e mais de 125 milhões não tinham acesso regular e permanente à alimentação adequada.

A redução da fome é um compromisso prioritário do MDS. Em agosto do ano passado, a pasta lançou o Plano Brasil Sem Fome, iniciativa que reúne os esforços de 24 ministérios em 80 ações e programas e com mais de 100 metas, entre elas, a proposição de uma cesta básica alinhada com o novo ciclo de políticas públicas de combate à fome e à pobreza.

O Decreto busca atender a quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável; assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades; assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos; e assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

Acesse aqui o decreto na íntegra 

Fonte:  Mapa 

Expodireto Cotrijal: Qualificação dos sistemas de produção de leite é estratégia para garantir sustentabilidade na atividade

O ABC da Agricultura de Baixo Carbono é o tema que circunda todos os assuntos técnicos apresentados pela Emater/RS-Ascar nesta edição da Expodireto Cotrijal. Na Bovinocultura de Leite, o foco é a qualificação dos sistemas de produção como uma estratégia que visa a sustentabilidade da atividade, tanto no âmbito econômico, quanto no social e ambiental.

A equipe técnica traz informações sobre o bem-estar na atividade, o emprego dos capins Kurumi e Capiaçu como possibilidade para a produção de alimento conservado, a adequação das instalações e aspectos construtivos e os elementos de contribuição da atividade leiteira para redução das emissões de carbono.

"Todos os assuntos estão relacionados à adequação do manejo na atividade e contribuem com a agricultura de baixo carbono. Estamos apresentando iniciativas e estratégias que podem colaborar com essa temática, como o uso de pastagens associados a leguminosas, utilização dos capins Kurumi, Capiaçu e Hermátria, que são materiais que têm maior produção de volumoso por área e isso, efetivamente, aumenta o incremento de produção de pasto e também permite, por se tratarem de espécies perenes, uma cobertura do solo de maneira mais intensa e de forma regular o ano todo, contribuindo para a conservação do solo", explicou o coordenador da parcela da Bovinocultura de Leite, o extensionista rural Vilmar Wruch Leitzke.

Segundo ele, outra estratégia apresentada na parcela temática é a possibilidade de usar a variedade Capiaçu como alimento conservado, através da silagem. "Ela tem um alto rendimento por unidade de área e, dentro de um sistema de produção, pode ser utilizado como uma fonte importante de alimento conservado", destacou.

Durante os cinco dias da Expodireto Cotrijal, a equipe técnica apresentará ainda outras possiblidades e estratégias que estão associadas à agricultura de baixo carbono. "Nossa abordagem este ano gira em torno do contexto da agricultura de baixo carbono e de que forma a produção de leite pode estar inserida na atividade. Além disso, também trazemos outros temas importantes do dia a dia da atividade leiteira, como estratégias para alimentação dos rebanhos, a estrutura da sala de ordenha, o manejo das pastagens, entre outros enfoques", completou o extensionista rural.

De 04 a 08 de março, quem vier à Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, poderá conferir as novidades que a Instituição preparou em seu espaço, com 17 temáticas diferentes e que convergem com o tema deste ano: "O ABC da Agricultura de Baixo Carbono a partir das ações da Emate/RS-Ascar".

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar na Expodireto Cotrijal 2024


Jogo Rápido

Safra de soja deve ser recorde no Rio Grande do Sul, diz Emater
Estimativa é de uma colheita de 22,24 milhões de toneladas da oleaginosa. O Rio Grande do Sul deve ter uma produção recorde de soja na safra 2023/24. A Emater-RS, empresa de extensão rural do Estado, estimou ontem uma colheita de 22,24 milhões de toneladas, em uma área de 6,68 milhões de hectares. Após duas safras consecutivas afetadas pela seca, esse seria o maior volume colhido na história do Estado. Na safra 2022/23, a produção foi de 12,9 milhões de toneladas em 6,65 milhões de hectares. (Globo Rural)


 
 

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Porto Alegre, 05 de março de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.097


É AMANHA! Perspectivas e inovações na Pecuária Leiteira: vem aí o 19º Fórum Estadual do Leite na Expodireto Cotrijal

No dia 6 de março, quarta-feira, o auditório central da 24ª Expodireto Cotrijal sediará o 19º Fórum Estadual do Leite, reunindo especialistas, técnicos e produtores da atividade leiteira para discutir o futuro do setor. A agenda do fórum inclui uma série de palestras e debates focados em questões relevantes para a pecuária leiteira.

A primeira apresentação será conduzida por Clairton Ceconello e sua família, produtores de leite da Cotrijal/CCGL, de Sertão/RS. Eles compartilharão suas experiências sobre "Gestão na Pecuária de Leite através da Smartcoop: Resultados de quem faz".

Em seguida, o Dr. Bruno Campos de Carvalho, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora/MG, abordará o tema "Pegada de Carbono na Pecuária de Leite: estágio do conhecimento e oportunidades". Posteriormente, o Dr. Alexandre M. Pedroso, da Plenteous Consultoria, de Piracicaba/SP, discutirá sobre "Otimização da nutrição em ordenha robótica".

A programação seguirá com a contribuição do Dr. Timotheo Silveira, coordenador técnico da Alta Genetics do Brasil e ex-superintendente técnico da ABCBRH (Associação Brasileira Criadores de Bovinos da Raça Holandesa), que vai abordar o tema “Conhecendo o seu rebanho, você faz um excelente planejamento genético”. Após as apresentações, será reservado um tempo para discussão e interação entre os participantes.

O 19º Fórum Estadual do Leite é uma iniciativa promovida pela Cotrijal e pela Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) e conta com o patrocínio do BRDE, SENAR e Sindilat, e apoio da Fecoagro RS, RTC, Sistema Ocergs e Smartcoop. O fórum visa fomentar o diálogo e a troca de conhecimentos essenciais para o desenvolvimento sustentável do setor leiteiro. (CCGL)


GDT - Global Dairy Trade

Fonde: GDT adaptado SINDILAT/RS

FDA anuncia “primeira” alegação de saúde qualificada para iogurte

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA anunciou o que afirma ser a “primeira” alegação de saúde qualificada para iogurte.

A alegação de saúde – que veio em resposta a uma petição apresentada pela Danone North America – reconheceu uma ligação potencial entre o consumo regular de iogurte e um risco reduzido de diabetes tipo 2.

Quase cinco anos em preparação, durante os quais a FDA reviu a investigação existente sobre iogurte e diabetes tipo 2, a nova alegação concluiu que a inclusão regular de iogurte nas dietas dos EUA poderia ter um benefício significativo para a saúde pública.

A alegação afirmava: “Comer iogurte regularmente, pelo menos duas xícaras (três porções) por semana, pode reduzir o risco de diabetes tipo 2, de acordo com evidências científicas limitadas”.

Com a diabetes a afectar mais de 37 milhões de pessoas nos EUA e mais 1,4 milhões de novos casos diagnosticados todos os anos, esta última alegação de saúde deverá aumentar a popularidade na categoria de iogurtes. (food bev)


Jogo Rápido

Associado Sindilat/RS têm 10% de desconto no 16º Fórum MilkPoint Mercado
Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm 10% de desconto garantido para compra de ingressos para o 16º Fórum MilkPoint Mercado, clicando aqui. O evento tem como tema "O que pode guiar a recuperação do mercado de lácteos em 2024". No site www.forummilkpointmercado.com.br, os ingressos estão disponíveis em três lotes. O evento acontecerá em Campinas (SP) no dia 20 de março. A programação, que pode ser conferida abaixo, está dividida em quatro blocos temáticos: Os Cenários de Mercado; Competitividade da Produção de Leite: onde estamos?; O que há de novo nas relações entre indústrias e produtores de leite? e Novas ferramentas no Supply Chain de leite. Como conteúdo extra, disponível on-line exclusivamente para inscritos, debates sobre: Como começa a economia brasileira em 2024 e quais as perspectivas para o restante do ano? e Cenários para os mercados de soja e milho. (Milkpoint)


 
 

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Porto Alegre, 04 de março de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.095


Irrigação e retenção de água pautam abertura da Expodireto Cotrijal 2024

Começou na manhã desta segunda-feira (4), a Expodireto Cotrijal 2024, em Não-Me-Toque. A feira de tecnologia e inovação para o campo segue até sexta-feira (8), focada em negócios e no diálogo político para o desenvolvimento do agronegócio.

Prestigiada por autoridades estaduais e federais, como o governador Eduardo Leite e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a feira foi aberta em tom forte pelo presidente da Cotrijal, Nei César Mânica. O dirigente cobrou uma solução para a implantação de sistemas de irrigação e de retenção de água nas propriedades rurais para mitigar as dificuldades climáticas.

“Precisamos sair da Expodireto 2024 com ações concretas para avançar nesse tema”, afirmou. Mânica também pediu a criação de um seguro agrícola nacional robusto para dar suporte aos produtores em safras como m perdas na produção.

O ministro da Agricultura prometeu um novo Plano Safra, em junho, robusto, com crédito, prazo e juros adequados.

Já Leite garantiu que o governo não irá impor sacrifícios fiscais insuportáveis a qualquer setor da economia. O governador disse que poder público depende da capacidade se investimento da iniciativa privada. E a contrapartida é criar condições de infraestrutura para que as atividades prosperem. (Jornal do Comércio)


PIB fecha 2023 com alta de 2,9%, aponta IBGE

Agropecuária é principal responsável pelo índice positivo

O Produto Interno Bruto (PIB) do País apresentou estabilidade no quarto trimestre de 2023 e encerrou o ano com crescimento de 2,9%, totalizando R$ 10,9 trilhões. A atividade Agropecuária cresceu 15,1% de 2022 para 2023, influenciando o desempenho do PIB do país. Houve crescimento também na Indústria (1,6%) e em Serviços (2,4%). Já o PIB per capita alcançou R$ 50.194, um avanço, em termos reais, de 2,2% em relação a 2022. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado hoje (1), pelo IBGE.

Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, explica que o resultado recorde da Agropecuária, superando a queda apresentada em 2022, teve influência do crescimento da produção e do ganho de produtividade da Agricultura. "Esse comportamento foi puxado muito pelo crescimento de soja e milho, duas das mais importantes lavouras do Brasil, que tiveram produções recorde registradas pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA)”, enumera.

Outra influência positiva no resultado do PIB de 2023 foi o desempenho das Indústrias Extrativas. A atividade teve alta de 8,7% devido ao aumento da extração de petróleo e gás natural e de minério de ferro. Destaque também para Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, com alta de 6,5%. "Houve condições hídricas favoráveis e a bandeira verde vigorou durante todo o ano de 2023. Além disso, o fenômeno climático ‘El Niño’ aumentou a temperatura média, impactando o consumo de água e energia”, justifica a pesquisadora. As Indústrias de Transformação (-1,3%) e a Construção (-0,5%) fecharam o ano com queda.

Em Serviços, todas as atividades tiveram crescimento, com destaque para Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados Intermediação (6,6%). “As empresas seguradoras tiveram um ganho comparando os prêmios recebidos em relação aos sinistros pagos”, explica Rebeca.

Consumo das famílias é a maior influência do PIB sob ótica da demanda
Pela ótica da demanda, destaque para a Despesa de Consumo das Famílias, que avançou 3,1% em relação a 2022. A pesquisadora explica que o resultado tem influência da melhora das condições do mercado de trabalho, com aumento da ocupação, da massa salarial real, além do arrefecimento da inflação. “Os programas de transferência de renda do governo colaboraram de maneira importante no crescimento do consumo das famílias, especialmente em alimentação e produtos essenciais não duráveis.”, completa Rebeca.

Ainda sob a ótica de demanda, houve queda de 3,0% da Formação Bruta de Capital Fixo, com destaque para a queda de máquinas e equipamentos (-9,4%). Já a Despesa do Consumo do Governo teve crescimento de 1,7% no ano.

As Importações de Bens e Serviços caíram 1,2% em 2023 enquanto as Exportações cresceram 9,1%. “Aqui, nota-se a influência do crescimento da produção de milho e soja e da extração de petróleo e minério de ferro, importantes commodities nacionais”, elenca Rebeca. Já a taxa de investimento em 2023 foi de 16,5% do PIB, menor que em 2022. A taxa de poupança, por sua vez, ficou em 15,4% em 2023 (ante 15,8% no ano anterior).

Do total de valor corrente de R$10,9 bilhões do PIB, R$ 9,5 bilhões foram referentes ao Valor Adicionado a preços básicos, enquanto R$ 1,4 bilhão aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.

PIB do 4º trimestre de 2023 apresenta estabilidade na comparação com o 3º trimestre
O PIB apresentou estabilidade (0,0%) na comparação do 4º contra o 3º trimestre de 2023. Entre os setores, a Indústria cresceu 1,3%, enquanto os Serviços tiveram variação de 0,3%. Com importantes safras concentradas no primeiro semestre, a Agropecuária recuou 5,3%. Nas atividades industriais, destaque para a alta nas Indústrias Extrativas (4,7%), na Construção (4,2%) e na atividade Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (2,8%). Já as Indústrias de Transformação apresentaram variação negativa de 0,2%.

Em Serviços, o grupo de Outras atividades de serviços (1,2%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,7%), Atividades imobiliárias (0,1%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,1%) apresentaram taxas positivas. Por outro lado, houve queda em Comércio (-0,8%), Transporte, armazenagem e correio (-0,6%) e Informação e comunicação (-0,1%).

Pela ótica da demanda, houve crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo e da Despesa de Consumo do Governo (ambas com 0,9%), enquanto Despesa de Consumo das Famílias (-0,2%) apresentou variação negativa.

No que se refere ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços ficaram praticamente estáveis (0,1%), enquanto as Importações de Bens e Serviços tiveram alta de 0,9% nesta comparação. (Correio do Povo)

Projeto israelense examina benefícios de manter bezerros por mais tempo com as mães

Manter os bezerros com as mães por períodos mais longos após o nascimento sempre foi um assunto controverso para os produtores de leite, citando preocupações com custos, logística e aspectos práticos. Aqueles que são a favor da medida dizem que há benefícios de saúde e bem-estar tanto para a mãe como para os filhos, bem como possíveis melhorias na qualidade do leite no futuro.

Um projeto em andamento em Israel, chamado Natural Dairy Farming, examina exatamente o que essa prática significa na realidade, já que eles mantêm a vaca e o bezerro juntos por 3 meses. O líder do projeto e veterinário, Dr. Sivan Lacker, disse que o bem-estar animal pode ser aumentado em todas as áreas e os lucros podem ser mantidos com o potencial de aumentar a qualidade do leite. Ela iniciou o projeto em uma fazenda com 90 vacas no norte de Israel e espera que os benefícios encontrados possam encorajar outros agricultores a tentar o mesmo.

“Comecei minha empresa Mutual Dairy Farming em 2013 com uma visão nítida de melhorar o bem-estar de vacas e bezerros na indústria de laticínios. Uma grande parte do que fazemos centra-se na mentalidade do agricultor, desenvolvendo uma consciência das necessidades comportamentais das vacas. Isto leva a mudanças práticas no bem-estar e apoio os agricultores com sessões de formação e visitas de acompanhamento”, disse Lacker.

“Nos últimos 5 anos tenho colaborado com duas grandes cooperativas leiteiras, trabalhando em estreita colaboração com aproximadamente 60 das suas captações leiteiras. Foram feitos progressos fundamentais na melhoria do bem-estar; no entanto, sempre achei que o próximo passo a dar seria manter as vacas e os bezerros juntos. Separar o bezerro da vaca sempre foi um ponto de discórdia para mim. Priorizar o desenvolvimento de um vínculo mãe-filhote e o início da vida juntos é a necessidade comportamental mais básica para ambos os animais”, disse ela, acrescentando que negar esta possibilidade é uma violação do bem-estar animal e introduz potenciais efeitos de estresse, que podem ser reduzidos e até mesmo eliminado.

Sivan atua como veterinário há 14 anos e tem se concentrado mais no bem-estar animal durante os últimos 10 anos. Durante esse período, ela adquiriu uma boa compreensão das necessidades comportamentais das vacas e queria explorar práticas que melhorariam a saúde das vacas e dos bezerros, reduziriam os níveis de estresse, melhorariam o bem-estar dos bezerros e permaneceriam economicamente viáveis.

Sivan acrescenta: “Em 2019, viajei para a Europa para visitar fazendas orgânicas que criam bezerros e vacas juntas. Queria aprender de perto com os agricultores que utilizam estes métodos há muitos anos e obter uma compreensão mais profunda das vantagens e desafios deste sistema.

“Ao mesmo tempo, mantive-me atualizado com a maior parte das pesquisas publicadas nos últimos anos sobre a interação vaca-bezerro. Essas fontes criaram a fonte de onde vem minha paixão por assumir um papel de liderança nesta área. Consegui criar um método único que atende a todos esses critérios.”

Comportamento natural
Tradicionalmente, a maioria dos produtores de leite em todo o mundo separa o bezerro da vaca no nascimento. Normalmente, as vacas podem lamber o bezerro para ajudá-lo a se recuperar do parto e colocá-lo de pé. Os bezerros são então levados para currais de criação para serem alimentados e cuidados pelo agricultor, eliminando assim a possibilidade de formação de qualquer vínculo forte.

Tradicionalmente, tem-se argumentado que quanto mais tempo a vaca e o bezerro passam juntos, mais profundo pode ser o vínculo mútuo e mais intenso pode ser o estresse da separação. Por outro lado, a investigação mostra que o contato prolongado traz benefícios a longo prazo em termos de sociabilidade, medo e comportamento materno futuro. A saúde, o ganho de peso e a produtividade futura também melhoram quando o bezerro passa mais tempo com a vaca.

Sivan diz: “No meu programa, deixámos que ficassem juntos durante cerca de 3 meses e depois iniciamos um protocolo de desmame gradual, que desenvolvi. Está comprovado que permitir o comportamento natural reduz os níveis de estresse e frustração tanto da vaca quanto do bezerro. O estresse tem uma influência significativa na saúde, na produção de leite, na qualidade do leite, no ganho de peso e na fertilidade.

“Quando o meu sistema é implementado corretamente, com as mudanças estruturais certas, facilita a vida do agricultor e reduz, na verdade, as horas de trabalho. Não há necessidade de mover o bezerro para um novo curral, descongelar e alimentá-lo com colostro, limpar o curral a cada poucos dias, alimentá-lo até 3 vezes ao dia, limpar e lavar a mamadeira e o balde após cada mamada. Ao cancelar essas etapas de manejo, o agricultor economiza tempo, pois basta supervisionar e garantir que o bezerro esteja amamentando e ganhando peso.”

Liberdades básicas
Outras vantagens do sistema são que o bezerro tem mais liberdade de movimento do que teria em um curral pequeno. Além disso, os bezerros deverão desenvolver-se melhor, com menos casos de diarreia, se forem geridos corretamente. Foram relatados menos casos de mastite entre as vacas, com menos casos de metrite e retenção de placenta.

Alguns agricultores expressaram preocupações de que teriam menos leite para vender para processamento, se os bezerros fossem mantidos por mais tempo nas vacas e alimentados mais. O veterinário comenta: “Tudo tem a ver com o funcionamento e o manejo do sistema. Os bezerros são capazes de sugar até 10 litros de leite por dia. Durante o período em que estiverem com as vacas, o agricultor terá menos leite para vender. A certa altura, começa o processo de desmame e o consumo de leite, claro, é reduzido. Tudo depende do protocolo escolhido.

“Há uma série de fatores importantes presentes que compensam essa perda de curto prazo. O leite consumido por um bezerro enquanto estava com a vaca mãe teria sido dado a ele de qualquer maneira nos currais, seja com leite integral do tanque ou como substituto do leite em pó. Esta é uma despesa que o agricultor leva em consideração na hora de criar os orçamentos. Além disso, existem grandes vantagens económicas proporcionadas pela redução dos casos de doença.
 
“A pesquisa também mostra que, após o desmame, as vacas amamentadas passaram a produzir rendimentos mais elevados do que aquelas que não o foram. Assim, o agricultor literalmente recupera parte do leite perdido”, observa.

Meta mundial
Sivan diz que seu objetivo sempre foi melhorar o bem-estar dos bezerros nas fazendas leiteiras, mas ela percebe que, ao mesmo tempo, é igualmente importante que as mudanças que ela sugere não se tornem um fardo para o agricultor.

“Mudanças na operação precisam facilitar a vida”, acrescenta ela. “Os resultados elevados obtidos pela melhoria do bem-estar dos bezerros precisam ser vistos à vista. Contudo, a implementação em massa pode não ser pragmática em certos casos. A produção leiteira natural pode ser implementada em fazendas em Israel e em todo o mundo. É necessária responsabilidade e orientação profissional e estou entusiasmado por participar em todas as etapas do processo.”  (Dairy Global)


Jogo Rápido

Marca da Fonterra lança rastreador digital de pegada de carbono
A NZMP, marca de soluções e ingredientes lácteos da Fonterra, apresentou sua ferramenta digital Carbon Footprinter para fornecer perfis de emissões de produtos lácteos originários da Nova Zelândia. O Carbon Footprinter permitirá que os clientes acessem os dados de emissões de 2023 para os produtos lácteos da NZMP de origem neozelandesa. A ferramenta prevê possíveis reduções de emissões para produtos até 2030, com base no pressuposto de que a Fonterra atingirá suas metas climáticas para 2030. De acordo com a diretora de vendas e marketing da Fonterra para mercados globais, Gillian Munnik, o Carbon Footprinter é o "primeiro de seu tipo e escala" no setor de lácteos e torna rápido e fácil para os clientes o acesso aos dados de emissões dos produtos NZMP. Por meio da ferramenta digital, os clientes podem selecionar entre as principais categorias de produtos lácteos de origem neozelandesa da NZMP, inserir o volume comprado e obter rapidamente os dados de emissões dos produtos que compram. "Sabemos que, para muitos de nossos clientes, os produtos NZMP representam uma grande parte de suas emissões de Escopo 3. Estamos sendo abertos e transparentes e tornando simples para nossos clientes entenderem como nossos planos e ações climáticas se relacionam diretamente com os ingredientes que eles compram de nós". "Os produtores neozelandeses da Fonterra já têm uma das pegadas de emissões mais baixas do mundo, e essa nova ferramenta demonstra que a NZMP tem a experiência e a mentalidade para apoiar nossos clientes em sua própria jornada de redução de emissões." Os Certificados de Pegada de Carbono estarão disponíveis para os clientes para fornecer uma garantia independente das emissões em nível de produto da NZMP. Esses dados são gratuitos e disponibilizados pela Toitu Envirocare, credenciadora de sustentabilidade sediada na Nova Zelândia. As informações são do FoodBev.com, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.


 
 

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Porto Alegre, 01º de março de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.094


"Tem números alarmistas", diz secretária da Fazenda sobre projeções de impacto econômico do corte de incentivos

Pricilla Santana sugere que as entidades empresariais esperem o primeiro mês para ver o que realmente ocorrerá nos setores atingidos; confira a entrevista

Daqui um mês, entram em vigor os decretos do governo gaúcho que cortam incentivos de setores econômicos. Foi a alternativa após não ter avançado na Assembleia a proposta de elevação do ICMS para garantir a receita que o Estado considera necessária para manter os serviços públicos. Com a proximidade, as entidades empresariais estão intensificando a articulação para adiar ou flexibilizar os cortes, apresentando estudos de impacto econômico. A secretária da Fazenda do Rio Grande do Sul, Pricilla Santana, falou das negociações e analisou as projeções durante entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha. Confira trechos abaixo e ouça a íntegra no final da coluna. 

Qual a possibilidade de o governo flexibilizar em algum ponto desses decretos? 

É desafiador buscar sustentabilidade fiscal. O Rio Grande do Sul é um dos Estados que mais sofreram com o descontrole das finanças públicas. O PIB gaúcho tem crescido 2% ao ano, valor irrisório frente às necessidades de investimento. Gostaria de fazer o convite de ampliar um pouco o nosso horizonte. O que eu posso dizer, do fundo do meu coração, é que todos os estudos que estão sendo produzidos estão sendo analisados. Do ponto de vista técnico, eu tenho algumas discordâncias. Temos visto alguns números muito alarmistas. Há escolha de elementos temporais específicos para potenciar os efeitos. Não há nenhuma crítica pessoal, porque tenho certeza de que os estudos estão sendo produzidos com a melhor qualidade técnica.

O estudo do economista da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, com a pesquisa de orçamento familiar do IBGE, aponta que a retirada dos incentivos aumentará o gasto das famílias gaúchas em R$ 683 por ano. O que acha deste dado? 

É pressuposto do estudo de que vamos reonerar toda a cesta básica. Não é verdade. Qual elemento está sendo tributado? São as vendas para o consumidor final. A venda de produtor para produtor e para fora do Estado não será afetada. Ele também achou que todo e qualquer comerciante nosso que vende ao consumidor final é contribuinte do ICMS. Não é verdade. Temos o Simples Nacional, que, no Rio Grande do Sul, está em 80% dos nossos estabelecimentos comerciais e não terá a tributação afetada. Não enxergo esse impacto de R$ 683, mas sim de R$ 361. Não estou negando impacto, mas enxergo de R$ 1 por dia. 

E quanto ao do economista-chefe da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Oscar Frank, que aponta que o corte de incentivos não garantirá a arrecadação almejada porque inibirá a atividade econômica que a gera?

Você está me convidando a debater a famosa curva de Laffer (teoria econômica que aponta que aumento de tributo acaba reduzindo arrecadação e não o contrário), que nasceu nos anos 1970 para debater renda e não consumo, que tem a ver com elasticidade. Tem produtos que podem subir e vamos continuar consumindo, que são chamados de bens inelásticos, e outros que já abandono imediatamente. A curva de Laffer tem um problema teórico que me incomoda um pouquinho, pois o debate era se a alíquota do imposto de renda nos Estados Unidos iria para 60% ou 70%. Não é o que estamos discutindo aqui. Se pego de 1995 até o ano passado, vejo relação de aumento de imposto e de arrecadação. Em nenhum momento, houve queda. Então, a curva de Laffer não é aplicável, empírica e estatisticamente falando. Conceitualmente, ouço o argumento, debato e trago dados. Frente aos dados, podemos dar o passo seguinte. E não trabalho com essa expectativa de que estamos diante do fenômeno da curva de Laffer. O meu convite para as federações é: vamos medir no primeiro mês (dos decretos) e ver o que acontecerá de verdade. 

Há chance de flexibilidade no corte de incentivos para algum setor? 

Estamos com todas as mesas de negociação abertas. O diálogo está fluindo. Vamos dar as respostas. Os decretos ainda não estão em vigor. Deixa a gente medir isso, é meu pedido. Por enquanto, estamos trabalhando no campo das hipóteses. A retirada desses incentivos representa menos de 20% do total. Todo e qualquer incentivo está sendo conversado, seja do pessoal do agro, seja da proteína animal. Mas, por enquanto, é um processo, não temos decisão. Ouça a entrevista na íntegra clicando aqui.  (As informações são de GZH)


Secretaria de Agricultura de SP discute acordo para expansão de laticínios com empresa do setor

A líder mundial no mercado de lácteos, Lactalis, visitou a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo para debater políticas públicas voltadas para a expansão do setor no Estado.

De forma a organizar a cadeia e melhorar a qualidade do rebanho leiteiro, durante a reunião foi sugerido um projeto piloto que contemple o pequeno produtor paulista, apresentando formas de manejo e pastagem adequadas para o aumento de produtividade em toda a cadeia.

O secretário executivo da Agricultura, Edson Fernandes, destacou as novidades para o setor leiteiro, já anunciadas pela SAA, como a Câmara Setorial do Leite do Vale do Paraíba e a subvenção de R$ 20 milhões para complementar a renda de pecuaristas com produtividade de até 300 litros de leite por dia. “Nosso objetivo é fortalecer essa cadeia de forma específica, sendo possível observar o impacto dos investimentos diretamente na produção e na geração de renda dos pecuaristas”, enfatizou Edson.

Em constante expansão, a empresa Lactalis atua em 88 países. No Brasil, conta com 21 unidades fabris em oito Estados. Os representantes ofereceram apoio técnico à Secretaria para promover o desenvolvimento da cadeia no Estado e expandir a produção de pequenos produtores.

Estiveram presentes na reunião o coordenador das Câmaras Setoriais e Temáticas da SAA, José Carlos Faria Jr, coordenador da CATI, Ricardo Pereira, coordenador de assessoria técnica, Alberto Amorim, subsecretário de Abastecimento e Segurança Alimentar, Diógenes Kassaoka, secretário executivo do FEAP e representantes da Lactalis.

As informações são da Secretaria de Agricultura de São Paulo, adaptadas pela equipe MilkPoint.

Importações de lácteos da China caíram em 2023: qual é a perspectiva para 2024?

As importações de produtos lácteos pela China totalizaram 2,6 milhões de toneladas em 2023, uma queda de 12% em relação ao ano anterior. Analisando os diferentes produtos lácteos, observa-se que as importações de leite em pó, leite líquido e creme de leite caíram em relação ao ano anterior, enquanto os iogurtes e produtos de soro de leite registraram aumento nos volumes de importação. 

A queda nas importações de leite em pó foi impulsionada por uma redução significativa no volume de leite em pó integral, que caiu 38% em relação ao ano anterior. Em contraste, as importações de leite em pó desnatado registraram um crescimento moderado, com um aumento de 3% nos volumes em 2023 em comparação com 2022.

Importações chinesas de produtos lácteos da China

Fonte: Trade Data Monitor LLC

Aumento da produção doméstica

Essas tendências de mudança nas importações de produtos são, em parte, impulsionadas pelo aumento da produção doméstica na China. Os números do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) mostram que a produção de leite chinesa totalizou 41 milhões de toneladas em 2023 - um aumento de 4,6% em relação ao ano anterior e um aumento de 28% em comparação com 2019.

O outro grande impulsionador dessa mudança é a economia chinesa e sua influência na demanda, principalmente de laticínios em serviços de alimentação e em outros lugares. A economia não se recuperou da maneira que muitos esperavam após a COVID, com uma perspectiva pessimista para 2024, o que reduz a demanda à medida que os consumidores reduzem seus gastos. Isso é observado especialmente no setor de serviços alimentícios, em que os laticínios são frequentemente incorporados em pratos de doces, como pizza ou produtos assados.

Com o aumento da produção doméstica de leite, a necessidade de importar leite líquido e em pó diminui. Essa é uma tendência que já estamos vendo entrar em vigor até 2023 e esperamos que continue em 2024 e além. Como o leite e os pós constituem uma proporção substancial do portfólio de importações da China, essas reduções provavelmente terão efeitos indiretos sobre o comércio global de lácteos, reduzindo a demanda, o que, por sua vez, pode diminuir os preços.

Dinâmica do comércio global

A Nova Zelândia continua sendo o maior exportador de produtos lácteos para a China, com uma participação de mercado de 42% em 2023. Pouco menos da metade (49%) desse volume é composto de pós, com leite e creme representando outros 30% em 2023. Outros importadores importantes incluem os Estados Unidos, a Alemanha e a Austrália, enquanto o Reino Unido detém uma participação de mercado de pouco menos de 1% nas importações chinesas de produtos lácteos.

Analisando os produtos desses principais importadores, 90% dos produtos americanos importados em 2023 eram soro de leite ou produtos de soro de leite. Enquanto isso, as importações do Reino Unido para a China foram compostas por 72% de leite e creme em 2023, o que equivale a 16.000 toneladas.

As exportações para a China representaram apenas 0,6% do total de exportações de lácteos do Reino Unido em 2023, com um volume de 7.300 toneladas. Embora os volumes de exportação sejam baixos, a influência do comércio e da demanda da China no mercado global e os preços dos lácteos são fatores importantes no nosso mercado do Reino Unido.

Participação de mercado das importações de lácteos para a China em 2023

Fonte: Trade Data Monitor LLC

Os volumes de importação diminuíram em todas as principais regiões para a China, com as importações da Nova Zelândia caindo quase 183.000 toneladas em 2023 em relação ao ano anterior. Isso pode criar uma mudança nos padrões de comércio global, com a Nova Zelândia buscando mercados alternativos para os produtos ou diversificando a produção - por exemplo, para o queijo.

Olhando para o futuro

As perspectivas do setor preveem uma desaceleração do crescimento populacional na China, o que, por sua vez, diminuirá o crescimento do consumo de produtos lácteos observado na última década. Juntamente com um aumento na produção doméstica, apoiado por medidas políticas, é provável que a demanda de importação de produtos lácteos da China diminua, especialmente para leite líquido e em pó.

Por outro lado, a produção doméstica chinesa de produtos de alto valor, como manteiga e queijo, é limitada pela capacidade de processamento, o que significa que há potencial para o crescimento da demanda de importação nessa área. Isso depende das condições econômicas da China, com o aumento da demanda por manteiga, em particular, para uso em padarias e serviços de alimentação, geralmente observado em épocas de crescimento econômico.

O consumo de queijo na China aumentou nos últimos anos, com uma taxa de crescimento anual composta de 16% entre 2012 e 2022. Em termos de volume, o Rabobank prevê que a demanda de importação de queijo da China atingirá entre 270.000 e 320.000 toneladas até 2030. Isso representa uma oportunidade para as exportações do Reino Unido, principalmente se atenderem ao gosto chinês por queijos mais suaves e cremosos e snacks de queijo.

As informações são do Agriculture and Horticulture Development Board (AHDB), traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.


Jogo Rápido

Chuvas e variações térmicas marcam a semana
Os gaúchos devem se preparar para uma semana com mudanças no clima, marcada por chuvas expressivas em diferentes regiões do estado. De acordo com os meteorologistas, o período compreendido entre os dias 29 de fevereiro e 03 de março será caracterizado por condições climáticas variadas. Na quinta-feira (29/2), uma massa de ar quente e úmido manterá a nebulosidade variável em todo o estado, com previsão de pancadas de chuva entre a tarde e a noite. Esta condição permanecerá na sexta-feira (01/03) e no sábado (02/03), com tempo seco e temperaturas elevadas predominando em todas as regiões. No domingo (03), uma frente fria em deslocamento provocará chuvas em várias partes do estado, com possibilidade de temporais isolados. Quanto à tendência para os dias 04 a 06 de março, espera-se que a nebulosidade continue predominando, acompanhada de pancadas de chuva em todas as regiões, especialmente na segunda-feira (04) e na terça-feira (05). Na quarta-feira (06), a chegada de ar seco e frio deverá afastar as instabilidades, ocasionando um ligeiro declínio das temperaturas. Os valores de precipitação esperados variam conforme a região. Na Zona Sul e parte da Campanha, estima-se que os volumes fiquem abaixo de 10 mm. Já nas demais áreas do estado, as chuvas podem oscilar entre 20 e 35 mm, podendo superar os 50 mm na Fronteira Oeste e ultrapassar os 60 mm no Vale do Uruguai. (SEAPI adaptado SINDILAT/RS)


 
 

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Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.093


Conseleite indica leite a R$ 2,2497 no RS

O valor de referência projetado para o leite no Rio Grande do Sul em fevereiro é de R$ 2,2497. O indicador é 4,12% superior ao consolidado de janeiro (R$ 2,1607) e foi apresentado nesta quinta-feira (29/2) durante reunião do Conseleite realizada na sede da Federação da Agricultura do RS (Farsul), em Porto Alegre (RS). A projeção leva em conta os dados coletados nos primeiros 20 dias do mês.  

O colegiado ainda tratou da implementação da Calculadora, que está em desenvolvido junto à Universidade de Passo Fundo para auxiliar o produtor a mensurar padrões de rentabilidade de acordo com a qualidade do leite produzido. Segundo o coordenador do Conseleite, Allan André Tormen, essa é uma das prioridades do grupo para dar maior previsibilidade nas relações comerciais entre produtores e indústrias e está em debate na Câmara Técnica do Conseleite. A ferramenta está em fase de desenvolvimento. “Precisamos desenhar essa ferramenta com diferentes opiniões. Ela será implementada quando tivermos unanimidade”.

Circular 207 Passo Fundo, 29 de Fevereiro de 2024.

Estamos encaminhando o preço de referência do leite padrão consolidado para o mês Janeiro de 2024 e a previsão para o mês de Fevereiro de 2024, bem como o maior e o menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão. 

Os valores calculados do preço de referência têm como matéria prima padrão o leite que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Os parâmetros utilizados de rendimento industrial e participação da matéria prima são de 2021, atualizados pela CAMATEC em 2022. 

Verifica-se, conforme a Tabela 1, que, para o leite padrão, a diferença entre o projetado, divulgado no mês anterior, e o consolidado para o mês de Janeiro de 2024 é de R$ 0,0596 (2,84%).

CAMATEC - Universidade de Passo Fundo - RS


Informativo Conjuntural 1804 de 29 de fevereiro de 2024

Os rebanhos mantêm boas condições sanitárias, embora haja relatos de altas infestações por carrapato e ocorrências de tristeza parasitária bovina (TPB). As temperaturas mais amenas têm reduzido o estresse térmico dos animais, contribuindo para melhorias em seu desempenho. O período reprodutivo está em curso e, de forma geral, as expectativas são positivas em relação aos índices de prenhez, mesmo diante das condições ambientais menos favoráveis, como altas temperaturas e menor qualidade das forrageiras de verão. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as temperaturas amenas, no início do período, favoreceram o bem-estar das matrizes e, nas localidades com registro de chuvas, houve bom estímulo de rebrote para as pastagens.

Na de Erechim, o rebanho apresenta condições sanitárias adequadas. Observou-se uma queda na produção de leite no município em relação ao mesmo mês do ano anterior, provavelmente devido à redução no fornecimento de alimentos concentrados.

Na de Passo Fundo, os animais mantêm o volume de produção e o escore corporal, associados à manutenção do estado sanitário. 

Na de Porto Alegre, o rebanho apresenta boa condição nutricional e corporal em virtude do clima chuvoso e quente, resultando em boa oferta forrageira. 

Na de Pelotas, a ocorrência de temperaturas mais amenas tem reduzido o estresse térmico dos animais, melhorando seu desempenho. Os produtores estão alertas para a incidência de mosca-dos chifres e berne, realizando controle do rebanho. 

Na de Santa Maria, o rebanho leiteiro encontra-se em situação nutricional adequada como consequência da boa disponibilidade de pasto. 

Na de Santa Rosa, as oscilações dos volumes de chuva, nas últimas semanas, têm interferido na disponibilidade de alimentos frescos para os animais, havendo redução em algumas propriedades. (Emater adaptado SINDILAT)

Governo tem superávit primário de R$79 bi em janeiro e Tesouro vê chance menor de contingenciamento

O governo central registrou um superávit primário de 79,3 bilhões de reais em janeiro, mês em que as contas foram reforçadas por uma arrecadação recorde de receitas, mostraram dados do Tesouro Nacional nesta quarta-feira.

O saldo positivo apurado no mês passado foi superior ao do mesmo mês de 2023, de 78,9 bilhões de reais. No período, as receitas cresceram 3% acima da inflação, enquanto as despesas tivera uma alta real de 6,8%.

Ao comentar os dados, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que o resultado primário veio acima dos 67 bilhões de reais programados pelo governo para o mês, e que a diferença ajudará a absorver eventuais frustrações nos próximos meses.

Ele acrescentou que, do lado das receitas, a possibilidade de o governo ter que promover um bloqueio orçamentário ao fim do primeiro bimestre é "reduzida", mas que será preciso acompanhar também o resultado das despesas.

Segundo Ceron, a arrecadação de fevereiro está vindo em linha com o esperado.

"Isso cria boas perspectivas. Tem desafios ainda, a Receita Federal está avaliando os impactos e as compensações em função de eventual ajuste no caso da reoneração da folha, e isso será acomodado", disse.

O governo central compreende as contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social. O superávit primário de janeiro se deve a um resultado positivo nas contas de Tesouro e Banco Central, no valor de 96,0 bilhões de reais, contra um déficit de 16,7 bilhões de reais na conta da Previdência Social.

No mês passado, a arrecadação da União foi recorde, marcando o melhor resultado para qualquer mês, impulsionada por um aumento no recolhimento da tributação de fundos exclusivos e de outros tributos, que compensaram uma redução nos dividendos pagos pela Petrobras.

Já as despesas sofreram pressão do reajuste do salário mínimo, que impacta as despesas previdenciárias, e do maior gasto com benefícios sociais. (Valor Econômico via o globo)


Jogo Rápido

Março: como será o clima no Brasil?
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de março indica tendência de chuva abaixo da média em grande parte das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul, sendo mais pontuais na Região Sudeste. Já em áreas do Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, a previsão indica total de chuva dentro ou ligeiramente acima da média. Considerando o prognóstico climático do Inmet para março de 2024 e seu possível impacto na safra de grãos 2023/24 para as diferentes regiões produtoras, vale destacar que a região do Matopiba (que engloba áreas dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) apresentou aumento na umidade do solo devido ao retorno da chuva mais regular nos meses de janeiro e fevereiro/2024, beneficiando o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. Para março/2024, a previsão de chuva abaixo da média em parte do Matopiba poderá restringir o desenvolvimento de parte das lavouras de primeira safra, bem como reduzir o ritmo de plantio do milho segunda safra. O mesmo cenário está previsto para grande parte da Região Centro-Oeste. Já nas regiões Sul e Sudeste, são previstos volumes de chuva acima da média para o mês de março/2024, que tendem a manter os níveis de água no solo elevados, favorecendo o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, além da colheita de parte das lavouras. Entretanto, no Rio Grande do Sul e na faixa oeste do Paraná e de Santa Catarina, há possibilidade de restrição hídrica nas lavouras, onde a previsão aponta chuva próxima ou ligeiramente abaixo da média, podendo afetar o desenvolvimento dos cultivos em estágios fenológicos de maior necessidade hídrica. As temperaturas devem ficar acima da média em praticamente todo o País, com valores acima de 25ºC. Porém, em áreas de Roraima, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso do Sul e São Paulo, a temperatura média pode chegar a 29ºC. Já em áreas pontuais do Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Piauí, Maranhão e Amazonas, são previstas temperaturas próximas da média. (As informações são do Inmet, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 

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Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.093


Importação de lácteos cresce apesar de medida para limitar as compras

Compras no exterior em fevereiro mantêm o mesmo ritmo de janeiro, antes de o decreto do governo federal entrar em vigor

As importações de produtos lácteos mantêm trajetória de alta neste mês, a despeito da entrada em vigor do decreto do governo federal para desestimular as compras no exterior. Diante do aumento, produtores revelam preocupação com uma possível ineficácia da medida. O Ministério da Agricultura e Pecuária fala em “importações preventivas”, fechadas antes da legislação entrar em vigor.

O Decreto nº 11.732, assinado em outubro passado, estabelece que apenas empresas que não importam lácteos de países do Mercosul e participam do Programa Mais Leite Saudável, do Ministério da Agricultura, podem aproveitar até 50% do crédito presumido de PIS e Cofins da compra do leite in natura de produtores brasileiros. Os importadores têm o índice reduzido para 20%.

Só na primeira quinzena de fevereiro, as importações de lácteos alcançaram 187 milhões de litros em equivalente leite, superando todo o mês de fevereiro de 2023, quando as compras somaram 156,5 milhões de litros, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. A média diária de importação até o dia 24 ficou estável em relação ao mês anterior, em 1.184 toneladas. Em janeiro, as importações somaram 207 milhões de litros em equivalente leite, 32% mais que no mesmo mês do ano passado.

“A importação continua alta. É difícil saber se a nova regra vai ou não funcionar”, afirmou Geraldo Borges, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), ressaltando que em 2023, as importações bateram recorde, chegando a 2,25 bilhões de litros em equivalente leite, alta de 68,8% em relação a 2022.

Procurado, o Ministério da Agricultura e Pecuária disse que a efetividade do decreto está em “processo de avaliação” e que os volumes que entraram no país em janeiro e fevereiro referem-se a negócios fechados anteriormente. “A avaliação inicial indica que ocorreram importações preventivas antes da vigência da alteração. A partir de fevereiro será possível realizar uma análise mais aprofundada para avaliar a efetividade da medida”, informou em nota.

O ministério acrescentou que a entrada da medida em vigor não está diretamente relacionada aos procedimentos de fiscalização, que são internos e estão em processo de publicação. A fiscalização das fábricas deverá ser conduzida pela pasta e Receita Federal.

Os lácteos importados têm como origem principalmente Argentina e Uruguai. Segundo Borges, os maiores importadores são laticínios, tradings, indústrias de alimentos, redes de supermercado e de restaurantes. “Se eles veem o preço mais baixo importam e isso prejudica o produtor de leite no Brasil, que não tem subsídio”, disse.

Glauco Carvalho, economista e pesquisador da Central de Inteligência do Leite (Cileite) da Embrapa, ponderou que o decreto só impacta os laticínios que importam produtos lácteos. Varejistas e tradings não são afetados pela regra. “Provavelmente o volume de importação será alto em fevereiro”, disse. Ele acrescentou que há perspectiva de desaceleração nas importações nos próximos meses devido à alta dos preços internacionais, mas isso também vai depender da evolução das cotações no Brasil.

Em dezembro de 2023, dado mais recente do Cepea/Esalq, o preço do leite pago ao produtor atingiu R$ 2,03 por litro, queda de 19,4% em 12 meses. O custo de produção, segundo a Abraleite, varia de R$ 1,80 a R$ 2,25 por litro, dependendo da região. A rentabilidade do produtor em janeiro, segundo Carvalho, ficou 19,6% abaixo da registrada em igual mês de 2023.

De acordo com a Abraleite, há hoje um desestímulo à produção de leite no país, sobretudo para pequenos produtores. Isso porque o excesso de oferta afeta o valor pago pelo leite cru. No ano passado, as importações corresponderam a 6% da oferta total. A Cileite estima que a disponibilidade de lácteos no Brasil cresceu 5,07% em 2023, enquanto a captação pelas indústrias aumentou 1,6%. Os preços dos lácteos ficaram, na média, 2,5% mais baixos em 2023. (Globo Rural via Valor)


Colheita do Milho foi oficialmente aberta no Estado

A produção de milho no Rio Grande do Sul é de extrema importância, tanto para a alimentação humana, quanto para a alimentação animal. A cultura é produzida em 485 municípios gaúchos e para celebrar o período foi aberta a Colheita do Milho no Estado, nesta terça-feira (27/2), em evento realizado na Agropecuária Canoa Mirim, no município de Santa Vitória do Palmar, na região Sul.

De acordo com levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de fevereiro, a produção de milho do estado está estimada em 5,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 44%, comparado com a produção de 3,7 milhões de toneladas produzidas na safra anterior que foi muito afetado pela falta de chuva.

O diretor do Departamento de Governança dos Sistemas Produtivos, Paulo Roberto da Silva, representou a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) no ato e destacou que as dificuldades climáticas enfrentadas na produção da cultura nos últimos anos, sendo períodos de estiagens e outros de drenagem da água. "São ambos os desafios, mas que mostram que a parceria entre os órgãos públicos, entidades e universidades fortalecem todas as técnicas que são praticadas. Precisamos enaltecer o trabalho que os produtores vêm desenvolvendo, principalmente na área de novas tecnologias e de sementes, e valorizar cada pessoa. Não adianta ter toda a tecnologia, a pesquisa e o desenvolvimento se não tivermos pessoas com capacidade de replicar esse conhecimento", ressaltou.

A abertura da colheita foi realizada novamente este ano na Metade Sul visando consolidar o potencial do milho em terras baixas, com adoção de tecnologia sulco-camalhão que tem dado excelentes resultados, pois estabelece uma zona de cultivo em solo mais descompactado e profundo, ideal para o desenvolvimento radicular das culturas, possibilitando a drenagem (quando houver excesso hídrico) e a irrigação (quando houver falta de chuva) da lavoura ao longo do ciclo da cultura.

A organização do evento é da Seapi, em conjunto com a Agropecuária Canoa Mirim, a Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul (Apromilho), a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), a Emater, o Sistema de Organização de Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs) e a Prefeitura de Santa Vitória do Palmar, com apoio de diversos parceiros. Texto: Ascom Seapi

Laboratório do Leite vai ser inaugurado

A Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) vai inaugurar o novo Núcleo de Tecnologia e Inovação do Leite, conhecido popularmente como Laboratório do Leite, no dia 04 de março, em Pinhalzinho. Os deputados da Bancada do Oeste estarão presentes no evento.

O Laboratório do Leite será um marco na pesquisa e desenvolvimento da área leiteira. Com um investimento de R$ 30 milhões, a estrutura de 3 andares abrigará um laboratório de qualidade do leite e uma indústria de lácteos, tornando-se um centro de referência para toda a cadeia produtiva do leite na região.

Com recursos provenientes de emenda parlamentar dos deputados da Bancada do Oeste, o prédio será um dos mais modernos do País. “Estamos na busca dessa conquista desde quando ainda era um sonho e agora vai consolidar-se como um centro de excelência em pesquisa e desenvolvimento no setor lácteo”, disse o coordenador da Bancada do Oeste deputado Marcos Vieira.

De acordo com o reitor da Udesc, Dilmar Baretta, as instalações só estão sendo inauguradas por causa dos deputados da Bancada do Oeste. “A Bancada do Oeste é parceira deste projeto que vai ajudar Santa Catarina a se desenvolver ainda mais”, comentou o reitor.

O prefeito de Pinhalzinho, Mario Afonso Woitexem, explicou: “Santa Catarina é o quarto produtor de leite do país, o que faz com que Pinhalzinho se torne um dos municípios com maior capacidade produtiva de leite”.

O que será possível com a construção do Laboratório?

O NCTI compreende três segmentos:

Laboratório de Qualidade do Leite
Indústria de Lácteos em Escala Piloto
Laboratório de Pesquisa e Inovação do Leite
O "Laboratório do leite" tem como público-alvo os produtores de leite e as indústrias de lácteos e como principal objetivo a realização das análises para avaliação da qualidade do leite de acordo com as exigências da legislação vigente.

Este laboratório deverá ser credenciado na Rede Brasileira da Qualidade do Leite (RBQL)/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A "Indústria de Lácteos em Escala Piloto" tem como público-alvo os produtores de leite, as indústrias de lácteos e estudantes dos cursos da Udesc Oeste. Os principais objetivos são:

Cursos/treinamentos para qualificação e aperfeiçoamento da mão de obra;
Oficinas para a inovação e diversificação de produtos lácteos;
Otimização de processos para o setor de lácteos
Já o "Laboratório de Pesquisa e Inovação do Leite" tem como público-alvo os produtores de leite, as indústrias de lácteos e estudantes dos cursos da Udesc Oeste. Os principais objetivos são:

Realização de pesquisa aplicadas ao setor lácteo;
Soluções para as necessidades do setor lácteo
Este laboratório irá dispor de equipamentos de alta tecnologia que possibilitarão o estudo de componentes, produtos e processos, atendendo a toda cadeia e arranjo produtivo do leite com qualidade.
Leite em SC

Santa Catarina desbancou Goiás e já é o quarto maior produtor de leite do país. Com um volume de 2,43 bilhões de litros recolhidos pelas indústrias catarinense contra 2,13 bilhões de litros de Goiás.

Esse volume não leva em conta o leite produzido e consumido nas propriedades, que é em torno de 25% do total.

A atividade é a nova "estrela" do agronegócio, que envolve 70 mil famílias e gera milhares de empregos no campo, serviços, transporte e indústria.

Com apenas 1,2% do território, Santa Catarina representa 10,5% da produção nacional. Os motivos são clima favorável para implantação de pastagens e abundância de água. O solo propício e a mão-de-obra familiar contribuem para o sucesso da atividade.

O projeto consolida a Rota de Integração do Leite na faixa de fronteira de SC, onde estão 82 municípios que respondem por 78% da produção estadual.

Pinhalzinho

Pinhalzinho vai processar 5 milhões de litros de leite por dia, nenhum outro município brasileiro terá esta capacidade. A Aurora já processa 2,6 milhões de litros/dia e a Tirol está ampliando as instalações para processar 1,4 milhões de litros/dia. As informações são da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, adaptadas pela equipe MilkPoint. 


Jogo Rápido

Supermercados nos EUA querem liderar o movimento "Comida como Medicina"
A FMI (The Food Industry Association), organização que representa um mercado de US$ 800 bilhões nos EUA, divulgou os resultados de seu mais recente relatório de pesquisa, “Contribuições da Indústria Alimentícia para a Saúde e o Bem-Estar 2024”, na semana passada, destacando o foco da indústria alimentícia em capacitar os consumidores a comer de forma mais saudável e oferecer programas para auxiliar em sua jornada. A pesquisa da FMI, que representou mais de 11 mil lojas de 36 empresas, mostra que 84% dos varejistas de alimentos que responderam estão operando com estratégias de nutrição, saúde e bem-estar. Este é o primeiro relatório da FMI que coletou resultados tanto de varejistas de alimentos quanto de marcas de produtos embalados e servirá como referência em saúde e bem-estar para a indústria alimentícia. O relatório da FMI afirma que os programas “Comida como Medicina”, que conectam serviços de alimentos e nutrição para melhorar a saúde, estão ganhando impulso em todo os EUA. De acordo com o documento, a indústria alimentícia sempre desempenhou um papel importante na segurança alimentar e na segurança nutricional. Muitos desses esforços do “Comida como Medicina”, especialmente quando implementados em bairros residenciais e apoiados por nutricionistas, têm se mostrado bem-sucedidos na mudança de comportamento e na melhoria da saúde. Em fevereiro de 2021, o conselho da FMI adotou e anunciou seu compromisso e política sobre “Comida como Medicina”. O relatório mostra que 59% dos entrevistados classificaram a prevenção e a promoção da saúde e do bem-estar como a principal área de foco para funcionários e clientes. As informações são da Forbes, adaptadas pela equipe MilkPoint.


 
 

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Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.092


CONSELHO PARITÁRIO PRODUTORES/INDÚSTRIAS DE LEITE DO ESTADO DO PARANÁ – CONSELEITE–PARANÁ

RESOLUÇÃO Nº 02/2024

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 27 de Fevereiro de 2024 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores dereferência para a matéria-prima leite realizados em Janeiro de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2024, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de 
contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Fevereiro de 2024 é de R$ 4,2766/litro.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite PR)


Conseleite/SC divulga valor de referência do leite entregue em fevereiro

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 23 de Fevereiro de 2024 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Janeiro de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2024. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

Períodos de apuração

Mês de Janeiro/2024: De 01/01/2024 a 28/01/2024
Parcial Fevereiro/2024: De 29/01/2024 a 19/02/2024
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão.

As informações são do Conseleite-SC.

Leite/Europa

O aumento sazonal da produção de leite na Europa Ocidental continua, e algumas informações indicam que a produção não está tão baixa quanto a expectativa de início do ano.

No entanto, a produção de leite em muitos países do continente está abaixo dos níveis dos últimos anos. Analistas avaliam que a estabilidade do preço do leite, os altos custos de produção e as restrições regulamentares são obstáculos para um possível crescimento da produção de leite nos próximos meses.

De acordo com o site CLAL, a produção de leite no Reino Unido (RU) no mês de dezembro de 2023 atingiu 1.264.800 toneladas, 0,2% menos do que a produção de dezembro de 2022. No acumulado do ano, o volume apurado foi de 15.322.700 toneladas, praticamente inalterado em relação à captação realizada de janeiro a dezembro de 2022.

Os preços dos lácteos estão relativamente estáveis neste início de ano. Em muitos países da Europa Ocidental, o preço pago varia entre € 40 e € 50 por 100 quilos de leite, muito próximo do valor máximo no mercado spot.

Boa parte da indústria, reconhecendo a necessidade de manter seus fornecedores, mantiveram ou aumentaram ligeiramente o preço do leite ao produtor. No entanto, os preços das commodities lácteas ficaram relativamente estáveis.  

A demanda de queijo evolui bem, e existem sinais de recuperação da demanda interna por produtos lácteos. No entanto, a demanda internacional está lenta. Os sinais fracos da economia na China e em alguns outros países do Sudeste Asiático, junto com as preocupações em relação ao trânsito de navios através do Canal de Suez e do Mar Vermelho, prejudicaram algumas oportunidades de exportação.  

Enquanto isso, os protestos dos agricultores acalmaram na Alemanha e França, mas novas manifestações surgiram na Espanha, Itália, Bélgica e Países Baixos. Os baixos preços e o fim de alguns impostos ou redução de subsídios para a agricultura, constituem as principais reclamações dos produtores, pois aumentam o custo de produção e a burocracia. Os regulamentos cada vez mais restritivos reduzem a competitividade dos produtos europeus em relação aos estrangeiros, provocando a ira dos agricultores que concorrem com alimentos que são produzidos sem atender os mesmos requisitos da Europa. Para tentar mediar a situação e reduzir as tensões, a Comissão Europeia propôs medidas para reduzir algumas das exigências ambientais, bem como retornar certos subsídios agrícolas.  

Vários países do Leste Europeu obtiveram ganhos na produção de leite em todos os meses de 2023. Além da Bielorrússia, a Polônia e a República Checa tiveram crescimento significativo. De acordo com o site CLAL, o leite de vaca captado na Polônia, em dezembro de 2023, foi de 1.070.000 toneladas, crescimento de 1,9% em relação a dezembro de 2022. Na República Checa houve crescimento de 2%, contabilizando 268.000 toneladas. No acumulado do ano, a Polônia contabilizou 12.976.000 toneladas de leite, aumentando 1,6% em relação ao mesmo período de 2022. E na República Checa, no acumulado do ano, foram 3.223.000 toneladas de leite, crescimento de 1, 6% em relação ao ano de 2022.

Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva


Jogo Rápido

Você ainda tem dúvidas?
Abaixo terão 10 situações. Peço que avalie calmamente cada uma delas e veja se você se enquadra em alguma delas: Quer gerenciar bem sua fazenda; Quer ter melhores resultados no leite; Quer alavancar a sua carreira profissional; Quer ampliar e construir uma forte rede de networking; Quer fazer bons negócios; Quer entender as mudanças da cadeia láctea; Quer transformar desafios em performance;  Quer permanecer competitivo na atividade;  Quer fazer parte do futuro;  Quer escrever a sua própria história. Se identificou? Temos certeza que sim. Então, o Interleite Sul, melhor feira de negócios, conteúdo e networking destinado ao leite na Região Sul é o seu lugar! O Interleite Sul terá mais uma edição em Chapecó, nos dias de 8 e 9 de maio e espera reunir mais de 800 pessoas! Com a participação dos representantes das principais empresas de insumos do setor, técnicos, consultores, produtores, entidades do setor e estudantes, a 11ª edição do evento abordará novos caminhos para o futuro da produção de leite e você não pode ficar de fora! Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm 10% de desconto garantido para compra de ingressos para o 16º Fórum MilkPoint Mercado, clicando aqui. ​(Milkpoint adaptado pelo SINDILAT/RS)


 
 

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Porto Alegre, 26 de fevereiro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.091


Conseleite/MG projeta valor do leite entregue em fevereiro

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 23 de Fevereiro de 2024, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Dezembro/2023 a ser pago em Janeiro/2024.

b) O maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro/2024 a ser pago em Fevereiro/2024.

c) A projeção para o maior valor de referência; o valor médio de referência; o valor base de referência e o menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2024 a ser pago em Março/2024.



Períodos de apuração:

Mês de Dezembro/2023: De 01/12/2023 a 31/12/2023
Mês de Janeiro/2024: De 01/01/2024 a 31/01/2024
Parcial de Fevereiro/2024: De 01/02/2024 a 20/02/2024

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada leite base se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

As informações são do Conseleite-MG.


Conseleite/SC divulga valor de referência do leite entregue em fevereiro

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 23 de Fevereiro de 2024 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Janeiro de 2024 e a projeção dos valores de referência para o mês de Fevereiro de 2024. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

Períodos de apuração

Mês de Janeiro/2024: De 01/01/2024 a 28/01/2024
Parcial Fevereiro/2024: De 29/01/2024 a 19/02/2024
O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão.

As informações são do Conseleite-SC.

Leite/Europa

O aumento sazonal da produção de leite na Europa Ocidental continua, e algumas informações indicam que a produção não está tão baixa quanto a expectativa de início do ano.

No entanto, a produção de leite em muitos países do continente está abaixo dos níveis dos últimos anos. Analistas avaliam que a estabilidade do preço do leite, os altos custos de produção e as restrições regulamentares são obstáculos para um possível crescimento da produção de leite nos próximos meses.

De acordo com o site CLAL, a produção de leite no Reino Unido (RU) no mês de dezembro de 2023 atingiu 1.264.800 toneladas, 0,2% menos do que a produção de dezembro de 2022. No acumulado do ano, o volume apurado foi de 15.322.700 toneladas, praticamente inalterado em relação à captação realizada de janeiro a dezembro de 2022.

Os preços dos lácteos estão relativamente estáveis neste início de ano. Em muitos países da Europa Ocidental, o preço pago varia entre € 40 e € 50 por 100 quilos de leite, muito próximo do valor máximo no mercado spot.

Boa parte da indústria, reconhecendo a necessidade de manter seus fornecedores, mantiveram ou aumentaram ligeiramente o preço do leite ao produtor. No entanto, os preços das commodities lácteas ficaram relativamente estáveis.  

A demanda de queijo evolui bem, e existem sinais de recuperação da demanda interna por produtos lácteos. No entanto, a demanda internacional está lenta. Os sinais fracos da economia na China e em alguns outros países do Sudeste Asiático, junto com as preocupações em relação ao trânsito de navios através do Canal de Suez e do Mar Vermelho, prejudicaram algumas oportunidades de exportação.  

Enquanto isso, os protestos dos agricultores acalmaram na Alemanha e França, mas novas manifestações surgiram na Espanha, Itália, Bélgica e Países Baixos. Os baixos preços e o fim de alguns impostos ou redução de subsídios para a agricultura, constituem as principais reclamações dos produtores, pois aumentam o custo de produção e a burocracia. Os regulamentos cada vez mais restritivos reduzem a competitividade dos produtos europeus em relação aos estrangeiros, provocando a ira dos agricultores que concorrem com alimentos que são produzidos sem atender os mesmos requisitos da Europa. Para tentar mediar a situação e reduzir as tensões, a Comissão Europeia propôs medidas para reduzir algumas das exigências ambientais, bem como retornar certos subsídios agrícolas.  

Vários países do Leste Europeu obtiveram ganhos na produção de leite em todos os meses de 2023. Além da Bielorrússia, a Polônia e a República Checa tiveram crescimento significativo. De acordo com o site CLAL, o leite de vaca captado na Polônia, em dezembro de 2023, foi de 1.070.000 toneladas, crescimento de 1,9% em relação a dezembro de 2022. Na República Checa houve crescimento de 2%, contabilizando 268.000 toneladas. No acumulado do ano, a Polônia contabilizou 12.976.000 toneladas de leite, aumentando 1,6% em relação ao mesmo período de 2022. E na República Checa, no acumulado do ano, foram 3.223.000 toneladas de leite, crescimento de 1, 6% em relação ao ano de 2022.

Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva


Jogo Rápido

Você ainda tem dúvidas?
Abaixo terão 10 situações. Peço que avalie calmamente cada uma delas e veja se você se enquadra em alguma delas: Quer gerenciar bem sua fazenda; Quer ter melhores resultados no leite; Quer alavancar a sua carreira profissional; Quer ampliar e construir uma forte rede de networking; Quer fazer bons negócios; Quer entender as mudanças da cadeia láctea; Quer transformar desafios em performance;  Quer permanecer competitivo na atividade;  Quer fazer parte do futuro;  Quer escrever a sua própria história. Se identificou? Temos certeza que sim. Então, o Interleite Sul, melhor feira de negócios, conteúdo e networking destinado ao leite na Região Sul é o seu lugar! O Interleite Sul terá mais uma edição em Chapecó, nos dias de 8 e 9 de maio e espera reunir mais de 800 pessoas! Com a participação dos representantes das principais empresas de insumos do setor, técnicos, consultores, produtores, entidades do setor e estudantes, a 11ª edição do evento abordará novos caminhos para o futuro da produção de leite e você não pode ficar de fora! Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm 10% de desconto garantido para compra de ingressos para o 16º Fórum MilkPoint Mercado, clicando aqui. ​(Milkpoint adaptado pelo SINDILAT/RS)


 
 

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Porto Alegre, 23 de fevereiro de 2024                                                   Ano 18 - N° 4.090


Consumidores impulsionam demanda por inclusões em produtos lácteos

A demanda crescente dos consumidores por alimentos inovadores e saudáveis está impulsionando os fabricantes a expandirem suas ofertas de inclusões, com foco especial em uma variedade de ingredientes, incluindo frutas e nozes.

De acordo com especialistas de mercado, a previsão é de aumento significativo na inclusão de frutas e nozes até 2027, devido a sua popularidade de sabor e a percepção de benefícios à saúde associados a esses ingredientes.

Essa tendência reflete não apenas uma mudança nas preferências dos consumidores, mas também uma maior conscientização sobre os benefícios nutricionais dos alimentos. As inclusões de frutas, como mirtilos, cranberries e mangas, estão sendo cada vez mais valorizadas por suas propriedades antioxidantes e vitaminas, enquanto as nozes, como amêndoas e castanhas, são apreciadas por sua riqueza em ácidos graxos ômega 3 e nutrientes essenciais.

Além disso, a busca por ingredientes funcionais está impulsionando os fabricantes a incorporarem essas inclusões em uma variedade de produtos lácteos, como sorvetes, iogurtes e queijos. Esses alimentos não apenas oferecem uma experiência sensorial única, com texturas crocantes e sabores vibrantes, mas também são percebidos como opções mais saudáveis e nutritivas.

No entanto, existem desafios significativos ao selecionar e desenvolver inclusões adequadas. Questões como disponibilidade sazonal, custos de produção e compatibilidade de ingredientes podem impactar diretamente a qualidade e a aceitação pelo consumidor. Portanto, é essencial que os fabricantes trabalhem em estreita colaboração com fornecedores confiáveis e invistam em pesquisa e desenvolvimento para garantir a qualidade e a consistência das suas inclusões.

À medida que a demanda por alimentos saudáveis e sustentáveis continua a crescer, os especialistas preveem a introdução de novas variedades de frutas e nozes, bem como a exploração de ingredientes alternativos que atendam as expectativas dos consumidores em termos de qualidade, sabor e sustentabilidade.

As informações são do Aditivos Ingredientes, adaptados pela equipe MilkPoint.


Leite/América do Sul 

As estimativas da CONAB e do USDA sobre a produção de milho e soja no Brasil divergem, mas, ambas preveem queda. O clima desempenha um papel importante na queda das expectativas e as últimas projeções dão conta de que o tempo continuará um pouco propício.

As ondas de calor do início do mês, com possibilidade de durar mais de 15 dias, foram suficientemente fortes para causar cortes de energia em vários países. As expectativas de produção de leite em toda a região continuam a tendência sazonal descendente.

Na Argentina, as expectativas para a produção de leite no curto prazo são, particularmente, pessimistas.

Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva

Informativo Conjuntural 1803 de 22 de fevereiro de 2024

BOVINOCULTURA DE LEITE

A oferta de pastagens está mais adequada em áreas onde as precipitações foram mais expressivas, reduzindo a necessidade do uso da silagem de milho. Apesar das chuvas, não houve relatos de problemas por excesso de barro ou poças, não interferindo na qualidade do leite. Persistem as infestações de carrapato e mosca; muitos produtores estão realizando 
tratamentos estratégicos para prevenir futuras infestações.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as temperaturas amenas, após as chuvas, favoreceram o bem-estar das matrizes em lactação.

Na de Caxias do Sul, alguns produtores enfrentam os impactos do vazio forrageiro outonal devido ao encerramento das pastagens anuais de verão; não há perspectiva imediata de pastagens de inverno implantadas. 

Na de Frederico Westphalen, a oferta de água para dessedentação dos animais e para higienização dos equipamentos é suficiente em termos de quantidade e qualidade. 

Na de Ijuí,  a maioria dos produtores de leite possui pastagens perenes, o que garante mais autonomia na produção de forragem e custo mais baixo. 

Na de Pelotas, as temperaturas mais amenas reduziram o estresse térmico nos animais, melhorando seu desempenho. 

Na de Santa Maria, o rebanho leiteiro continua com boas condições nutricionais devido à disponibilidade de pasto. As condições sanitárias encontram-se dentro do esperado para o período de verão. 

Na de Santa Rosa, as altas temperaturas têm causado estresse térmico nos rebanhos leiteiros, impactando na produtividade, no estro, na concepção de embriões e na qualidade do leite. 

Na de Soledade, apesar da melhoria das pastagens, o uso de suplementos, como silagem e fenos, ainda é  essencial, assim como a inclusão de concentrados. (As informações são da Emater/RS adaptadas pelo SINDILAT/RS)


Jogo Rápido

Calor e chuvas intensas marcam a próxima semana
A próxima semana promete ser marcada por mudanças no clima em todo o estado do Rio Grande do Sul, com a presença de calor e o retorno das chuvas. Segundo os meteorologistas, as condições climáticas variarão ao longo dos dias, trazendo instabilidade em algumas regiões. Na quinta-feira (22), uma massa de ar seco manterá o tempo firme em todo o estado, com temperaturas elevadas previstas para todas as regiões. No entanto, na sexta-feira (23), a chegada de uma área de baixa pressão aumentará a nebulosidade e poderão ocorrer pancadas de chuva, característica típica do verão gaúcho. Já no sábado (24) e domingo (25), o deslocamento de uma frente fria trará chuvas mais intensas, com possibilidade de temporais isolados em algumas áreas. Essas condições devem persistir até o início da próxima semana. Para os dias seguintes, a tendência é de que a nebulosidade e as chuvas continuem, especialmente na segunda-feira (26) e terça-feira (27), devido à propagação de uma área de baixa pressão. Contudo, na quarta-feira (28), o ingresso de ar seco e frio afastará as instabilidades, proporcionando um ligeiro declínio das temperaturas. Os totais previstos de chuva deverão variar entre 30 e 45 mm na maior parte do estado, sendo que na Fronteira Oeste os volumes esperados poderão superar os 50 mm. Recomenda-se que a população esteja atenta aos avisos meteorológicos e tome as devidas precauções diante das condições climáticas adversas. (SEAPI adaptado pelo SINDILAT/RS)