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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.616


PEIEX Agro Lácteos irá preparar 25 empresas do Sul para exportação de lácteos

Será apresentado nesta quarta-feira (16/3) o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) Agro Lácteos – Região Sul, projeto capitaneado pela Apex Brasil com apoio do setor lácteo para fomentar as exportações do segmento. O programa é gratuito e busca contemplar até 25 empresas do segmento na Região Sul ao longo de 24 meses. Até agora, há 14 vagas preenchidas e 11 abertas para inscrição de empreendedores. “É um programa subsidiado, mas que exige comprometimento. Precisamos de tempo, dedicação e capacidade de investimento para acessar esses mercados internacionais”, disse a coordenadora de Qualificação da Apex, Rita Albuquerque, durante reunião com representantes dos laticínios da Região Sul nesta terça-feira (15/3) na sede do Sindilat/RS, em Porto Alegre (RS). O Núcleo da Região Sul será oficialmente apresentado na manhã desta quarta-feira em evento às 10h30min, na Unisinos, em São Leopoldo (RS), junto a outros grupos de fomento ligados ao agronegócio. A ação tem apoio da Viva Lácteos, do Sindilat/RS, do Sindileite PR e do Sindileite SC. 

A intenção, explica o analista de negócios internacionais da Apex Brasil, Laudemir Müller, é levar conhecimento aos empresários para acessar novos mercados, apresentando detalhes sobre os regramentos técnicos implicados no processo de exportação e acompanhar a qualificação das empresas. “Verificamos que a maioria diz que quer exportar, mas não sabe qual o primeiro passo a ser dado”, explicou. Para desenvolver a metodologia que será aplicada, a Apex rastreou os melhores mercados para empresas iniciantes na exportação de lácteos. Com uma lista inicial de 52 países, delimitou a ação por questões de praticidade comercial a alguns países. Para avançar, o projeto sistematizou as exigências e regramentos de cada possível importador. “Cada empresa poderá escolher qual das opções que oferecemos é melhor para ela frente a sua realidade”, explicou Müller.   

Consciente da relevância da exportação para o avanço e desenvolvimento do mercado lácteo gaúcho, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, salientou a força da iniciativa na busca por maior competitividade no setor. “É interessante manter essa rede de apoio para que se consiga viabilizar essas exportações. Toda vez que se exporta alguma coisa é um bem coletivo que se faz”, reforçou Portella.

Entusiasta e apoiador do projeto, o diretor-executivo da Viva Lácteos, Gustavo Beduschi, pontuou a importância do apoio institucional para as empresas do setor, principalmente com relação às exigências das diferentes nações interessadas em importação de produtos do Brasil. “Temos muito a aprender, e esse trabalho serve para levar expertise para dentro das empresas sobre esse aspecto da exportação”.

A comitiva segue no RS com visitas a empresas do setor lácteo. Os integrantes da Apex visitaram a Dielat e a Cooperativa Santa Clara. “É um caminho que não é fácil, mas é possível. É um desafio que é bom e ninguém faz nada sozinho. A gente prepara, leva para o campeonato, mas é preciso jogar”, ponderou Rita. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

GDT - Global Dairy Trade



Fonte: Global Dairy Trade


Uruguai: exportações de lácteos aumentaram em 34% no primeiro bimestre de 2022

O Uruguai registrou aumento de 34% das exportações de lácteos no primeiro bimestre do ano, de acordo com dados do Instituto Nacional do Leite (Inale).

No acumulado até fevereiro de 2022, todos os produtos que registraram melhorias no faturamento em ordem decrescente foram leite em pó desnatado (+121%), manteiga (+115%), leite em pó integral (+29%) e queijo (+1%) em relação ao valor acumulado em fevereiro de 2021.

Consequentemente, o faturamento total no acumulado foi 34% superior ao registrado há um ano.



Em volume no bimestre, as colocações de todos os principais produtos aumentaram, exceto queijo, que caiu (-10%), o maior aumento foi registrado pelo leite em pó desnatado (+93%) seguido pela manteiga (+68%) e leite integral pó (+9%) em relação à quantidade exportada no acumulado até fevereiro de 2021.



Se o preço recebido em fevereiro de 2022 for comparado com o de dezembro de 2021, foram registradas melhorias em todos os produtos, o maior aumento foi para leite em pó desnatado (+13%), seguido de manteiga (+12%), leite em pó integral (+ 7%) e queijo (+2%).

Ao comparar os preços médios recebidos pelos produtos exportados no acumulado de fevereiro de 2022 com os de um ano atrás, todos os produtos obtiveram um preço mais alto, sendo a maior melhora a registrada pela manteiga (+28%), leite integral pó (+19%), leite em pó desnatado (+15%) e queijo (+12%).



Quanto aos principais destinos de exportação, Brasil, China e Argélia lideraram, conforme pode-se ver nos gráficos abaixo:



As informações são do Inale, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.

Jogo Rápido 

IBGE divulga o “Preço do leite cru pago ao produtor” como estatística experimental
 Em 2019, o questionário da Pesquisa Trimestral do Leite foi reformulado, passando a consultar as empresas sobre o preço médio pago, mensalmente, pela matéria-prima adquirida (leite cru in natura, resfriado ou não). Desde então, a variável investigada foi utilizada apenas internamente para subsidiar a coleta e a crítica dos dados da Pesquisa da Pecuária Municipal - PPM. A primeira divulgação de seus resultados conta com os dados mensais completos de 2019 a 2021 foi divulgada hoje, 15/03/2022 e pode ser acessada clicando aqui. A partir dessa data, eles serão divulgados trimestralmente, no mesmo dia da divulgação dos resultados completos da Pesquisa Trimestral do Leite, ficando disponíveis apenas na página da pesquisa no portal do IBGE e em formato de planilha. A divulgação apresenta resultados para Brasil e Unidades da Federação, levando sempre em consideração os critérios para manutenção do sigilo estatístico. (IBGE adaptado Sindilat/RS)

 

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Porto Alegre, 14 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.615


Apex Brasil vem ao RS debater exportações de lácteos e lançar Núcleo de qualificação 

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) desembarca nesta semana no Rio Grande do Sul para uma agenda de promoção às exportações de lácteos gaúchos. A comitiva chegou ao Estado na manhã de hoje (14/03) e segue nesta tarde para visita a laticínios. As reuniões acontecem até quarta-feira (16/03) e têm o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). 

Na terça-feira (15/3), o primeiro evento será encontro híbrido realizado na sede do Sindilat do subcomitê de Lácteos da Apex Brasil. A reunião está marcada para começar às 14h e contará, já no início, com uma explanação do presidente do Sindilat, Guilherme Portella. Além da ApexBrasil e do Sindilat, participam representantes da Viva Lácteos, Sindileite SC e Sindileite PR. 
 
Na quarta-feira (16/03), ocorrerá o lançamento do Núcleo do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), colegiado de estímulo à exportação que também será integrado pelo Sindilat. Previsto para começar às 10h, o evento será na modalidade híbrida (on-line + presencial) no auditório Érico Veríssimo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). 

O PEIEX é um instrumento de apoio à exportação e capacita empresas para o início da venda de produtos e serviços para o exterior. O convênio será uma parceria entre a ApexBrasil e a Universidade. Durante o último convênio executado com a Unisinos, a Apex Brasil conseguiu apoiar 200 empresas do setor, que exportaram, juntas, mais de 30 milhões de dólares. Para esse novo acordo, outras 200 empresas serão treinadas para exportarem seus produtos, sendo que 125 receberão atendimento na região metropolitana de Porto Alegre, 25 em Santa Maria, no centro do Estado e 25 em Pelotas, na região Sul. Outras 25 empresas do setor lácteo da região Sul do Brasil se juntarão a esse novo grupo. 

De acordo com o analista de negócios internacionais da ApexBrasil Laudemir Müller, o lançamento do Programa ocorre em uma fase em que o Brasil está fortalecendo a exportação de lácteos e que, justamente por isso, é possível traçar estratégias junto das empresas. "Estamos nos somando a essas estratégias para apoiar e qualificar empresas. No início, em um geral, os países da América do Sul são mais indicados porque estão performando melhor. Mas vamos trabalhar cada caso, cada empresa terá o seu foco", pondera. 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, está acompanhando a comitiva. Segundo ele, a semana reunirá oportunidades importantes para levar conhecimento sobre as exportações e os processos envolvidos para a cadeia produtiva. "A exportação dos produtos é a saída para retomar o crescimento da produção de leite no RS, visto que nos últimos 5 anos o Estado tem crescido abaixo da média brasileira e muito menos do que Santa Catarina e Paraná. Mas para chegar lá precisamos de informação e preparação por parte das empresas, tanto no âmbito técnico de negociações bilaterais quanto em competitividade", destaca. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
 

Top 100 2022: os maiores produtores de leite do Brasil em 2021!

O Top 100 é um levantamento realizado pelo MilkPoint desde 2001. Nosso objetivo é ranquear e levar ao conhecimento de todos quem são os 100 maiores produtores de leite do Brasil!

Além da produção de leite comercializada no ano anterior, obtemos das fazendas diversas outras informações que nos ajudam a ter insights importantes a respeito deste complexo setor, sob a ótica das maiores fazendas.

Como é realizado o Top 100? 
O levantamento contou com duas fases distintas:  

Levantamento preliminar;  
Checagem e autorização para publicação.
No levantamento preliminar, divulgamos no site MilkPoint a iniciativa, visando receber, por parte dos leitores do site, indicações de propriedades que poderiam estar ranqueadas entre as 100 maiores. Nosso objetivo era saber a produção aproximada das fazendas indicadas, para, então, passar à fase de checagem, visando obter os dados consolidados do ano de 2021.

Na fase de checagem, contatamos individualmente os produtores selecionados, visando confirmar sua produção e obter outros dados para publicação do relatório completo, além de pedir autorização para divulgação. 

Como acessar o Levantamento Top 100? Acesse gratuitamente aqui todas as informações clicando aqui.  (Milkpoint)




Emater/RS: produção de leite começa a dar sinais de recuperação

Com o aumento da disponibilidade de pastos, principalmente das espécies cultivadas, assim como de água em quantidade e qualidade, a produção de leite começa a dar sinais de recuperação nas regiões com maiores registros de precipitações.
 
As temperaturas amenas também garantiram o conforto e bem-estar para as matrizes, facilitando o manejo dos animais. Há ocorrência de relatos do aumento das infestações pelo carrapato bovino, demandando maior controle por parte dos produtores. Em relação aos manejos preventivos, seguem sendo realizadas as vacinações contra brucelose bovino e raiva herbívora.
 
Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, a produção de leite segue reduzida, devido aos efeitos da estiagem. Na Campanha, as perspectivas são melhores, em função do registro de precipitações, que proporcionaram condições para aumentar a oferta de pastagens cultivadas. O fornecimento de feno e das reservas de silagem da safra passada deve ser reduzido ao longo dos próximos dias, de acordo com a ampliação da oferta de forragem verde nas áreas de espécies cultivadas, como sorgo forrageiro, capim sudão, trevos e cornichão.

Na regional de Santa Rosa, há registro de aumento na produção de leite, reflexo das chuvas ocorridas e da diminuição das temperaturas máximas, diminuindo o estresse térmico no momento do pastejo. Em alguns municípios, os produtores relatam dificuldade para adquirir feno, devido à escassez deste alimento no mercado. Também há novos relatos da ocorrência de leite instável não ácido (LINA).
 
Na de Caxias do Sul, houve retorno do crescimento das pastagens, porém as temperaturas altas estão impactando no consumo do pasto pelas vacas, devido ao estresse térmico, provocando a diminuição da ingesta.
 
Na regional de Pelotas, há melhora no desenvolvimento do milho para silagem, mas ainda são necessários volumes expressivos de chuva para completar o ciclo da cultura. Muitos produtores seguem com a utilização da silagem para suplementação da alimentação, porém com diminuição da quantidade, em função da maior oferta de pasto a campo, sendo que o mesmo vem ocorrendo em muitos produtores da regional de Ijuí.
 
As informações são do Emater-RS, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Jogo Rápido 

MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade: É HOJE, vai começar, participe!
Hoje (14/03) começa o MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade, uma jornada de conhecimentos técnicos dentro das fazendas de leite em busca de um leite mais rentável, otimizando processos e amenizando o impacto das variáveis externas na margem de lucro das propriedades leiteiras. Ao longo de seis encontros semanais online, o Feras da Rentabilidade trará palestras sobre qualidade do leite, produção de alimentos, índices zootécnicos, reprodução, genética, cria e recria, conforto e bem-estar, mas todas com uma abordagem exclusiva, voltada para a lucratividade e como cada um destes pontos influenciam no retorno financeiro. Contaremos com palestrantes especialistas e casos de produtores de leite que conseguem fazer da atividade um bom negócio. Além disso, todo o conteúdo ficará disponível por 30 dias na plataforma do evento para você ver e rever quantas vezes quiser! Se você ainda não fez a sua inscrição, ainda dá tempo, se inscreva agora, o Feras da Rentabilidade já vai começar! Associados do Sindilat contam com 30% de desconto na inscrição. (Milkpoint)

 

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Porto Alegre, 11 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.614


Edital de convocação  - Assembleia geral ordinária 



Publicado na página 11 do Jornal Correio do Povo, no dia 11/03/2022
 

Chuva permanece no Estado pelos próximos dias

A próxima semana permanecerá com volumes significativos de chuva no Rio Grande do Sul, conforme o Boletim Integrado Agrometeorológico 10/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Na sexta-feira (11), ocorrerão pancadas de chuva sobre a Metade Norte. Na Fronteira Oeste e Campanha, o ingresso de uma massa de ar seco garantirá o tempo firme, com declínio da temperatura. No sábado (12), o tempo permanecerá seco, com temperaturas amenas e mínimas inferiores a 10°C em algumas regiões.

No domingo (13), a aproximação de uma área de baixa pressão vai aumentar novamente a nebulosidade e deve provocar chuvas isoladas nos setores Norte e Nordeste, com tempo firme e temperaturas amenas nas demais regiões. Na segunda (14) e terça-feira (15), o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas e apenas na faixa Norte poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas. Na quarta-feira (16), o tempo seco, com grande amplitude térmica, vai predominar em todo o Estado.

Os totais esperados deverão oscilar entre 20 e 45 mm na maioria das regiões. Na Fronteira Oeste, Missões, Alto Uruguai Planalto e Serra do Nordeste, estão previstos volumes entre 50 e 80 mm, que poderão superar 90 mm em alguns municípios.

O Boletim Integrado Agrometeorológico 10/2022 também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, milho silagem e arroz. Acompanhe todas as edições clicando aqui. (SEAPDR)
 



Lácteos - Por quanto exporta a América do Sul?

Preços – Desde ontem o setor lácteo mundial tem acesso à informação real dos valores de exportação dos lácteos na Argentina e Uruguai.

Foi lançado oficialmente, no dia 8 de março, o South Dairy Trade. Um novo passo da Dairy Corp na transparência e universalização de informações essenciais para o setor lácteo.

Os preços de exportação de lácteos na Argentina no período de 16 de janeiro de 2022 a 31 de janeiro de 2022 foram:



Os preços de exportação de lácteos no Uruguai no período de 16 de janeiro de 2022 a 31 de janeiro de 2022 foram:



Fonte: EdairyNews – Tradução livre: www.terraviva.com.br 

Jogo Rápido 

Painel RBS
O Painel RBS Notícias debateu a estiagem e as consequências da Guerra na Ucrânia para o Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (10/03), na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Em entrevista veiculada durante o evento, o coordenador do Conseleite e secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforçou a importância do RS retomar a competitividade frente a outros estados e falou sobre os investimentos no setor. Confira a entrevista completa em  clicando aqui. A participação de Palharini inicia a partir de 1h02 min do evento. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

 

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Porto Alegre, 10 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.613


Setor lácteo demonstra preocupação com perda de competitividade em reunião na ALRS


Fotos: Guerreiro | Agência ALRS

Durante reunião da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (10/3), representantes do setor lácteo expuseram a preocupação com os reflexos do Fator de Ajuste de Fruição (FAF). O FAF foi instituído pelo governo do Estado através do decreto 56.117 e agrava a perda de competitividade da atividade leiteira gaúcha frente a outros estados, que já vinha sendo sentida pelo RS e, inclusive, já havia sido levada ao governo.  O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), a Apil e o Conseleite, apresentaram aos deputados estaduais os impactos negativos do FAF, que, de uma forma geral, representa o aumento da carga tributária para os produtores e a indústria de leite.  O encontro, além do Sindilat, teve a presença de membros da Unicafes e da Fetag.

De acordo com o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, a falta de competitividade enfrentada pelo setor lácteo gaúcho, que foi agravada com a implementação do FAF, vem sendo alertada ao governo há anos. “Há três anos apresentamos ao governo do Estado um estudo técnico que demonstra como a produção de lácteos no RS possui maior carga tributária em relação aos demais Estados produtores, gerando uma distorção competitiva que penaliza toda a cadeia, do produtor a indústria, especialmente no que tange a produção de alimentos mais elaborados, que ajudam a viabilizar as operações e também a balizar melhores indicadores de preço referência no Conseleite”. O dirigente ainda ressaltou que 60% do leite produzido em solo gaúcho tem que sair do RS, por isso é tão importante que se busque não somente aumentar a competitividade dentro do estado, mas que também se viabilize vendas juntos aos polos consumidores, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o diálogo com o governo gaúcho para tentar modificar os decretos existe, mas pouco é avançado na questão. Ele argumenta que a implementação do FAF não foi discutida com o setor. "Queremos que o produtor gaúcho cresça. Vemos cada vez mais produtores parando de produzir ou diminuindo. É urgente que se tome medidas para mudar essa realidade". Em 2017, o Estado perdeu a segunda colocação na produção brasileira para o Paraná e, ano após ano, vem vendo diminuir a distância com Santa Catarina, que ocupa a quarta colocação.

Ao fim do encontro, o presidente da Comissão de Agricultura do parlamento, deputado Adolfo Brito (PP), afirmou que solicitará uma reunião com o governador Eduardo Leite (PSDB) para que se possa discutir sobre as repercussões negativas do FAF ao setor lácteo. Em caso de não confirmação do encontro com o governador, será realizada uma audiência pública. O pedido de audiência foi apoiado unanimemente pelos deputados presentes na reunião: Adolfo Brito (PP), Zilá Breitenbach (PSDB), Elton Weber (PSB), Zé Nunes (PT), Clair Kuhn (MDB), Dr. Thiago Duarte (DEM), Ernani Polo (PP), Luiz Marenco (PDT), Capitão Macedo (PSL), Aloísio Classmann (PTB), Paparico Bacchi (PL) e Vilmar Zanchim (MDB). (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)


Foto: Milton Bernardes 
 

Sindilat participa da Semana do Município em Charrua
 
Em comemoração aos 30 anos da emancipação político-administrativa de Charrua (RS), a Semana do Município, que começou na terça-feira (8/3) e se estende até o dia 22 de março, terá a participação do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS). Em palestra da Secretaria da Agricultura em parceria com a Emater, na quinta-feira (17/3), o secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, abordará o cenário do mercado de lácteos do Estado e suas perspectivas. Ele dividirá o espaço com o médico veterinário Frederico Modri Neto, que irá expor os desafios provocados pela estiagem. “A atividade leiteira é bastante forte no município, por isso é de extrema importância que estejamos juntos dos produtores e entendamos os gargalos da produção na região”, reforça Palharini. 
 
O objetivo do evento, segundo Vilmar Fruscalso, da Emater de Erechim (RS), é situar o agricultor em relação ao atual momento vivido pelo setor, trazer dicas e perspectivas para o pequeno produtor de leite e sanar dúvidas trazidas por eles. “(A palestra abordará) como está a situação hoje, por que ela está assim, por que o preço está assim, por que os custos estão elevados dos insumos para as rações, por exemplo, e qual é o prognóstico, qual é a perspectiva futura sob a visão do Darlan, do Sindilat, que é quem mais entende do assunto no Estado”, acrescenta. 
 
A palestra ocorrerá a partir das 13h30min, com coquetel no Centro Cultural Cidade Alta e público estimado de 130 pessoas, entre eles agricultores familiares, técnicos e pequenos produtores de leite. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)



Conseleite/RO: projeção de alta de 3,45% no preço do leite a ser pago em março
 
A diretoria do Conseleite – Rondônia atendendo os dispositivos do seu Estatuto aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite entregue em fevereiro/2021 a ser paga em março/2022.
 
Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto no tanque de resfriamento”, o que significa que o frete de segundo percurso não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural.
 
O Conseleite Rondônia alerta que outros parâmetros são considerados pelo mercado para estabelecer o valor final do leite a ser pago ao produtor, tais como: 1. Fidelidade do produtor ao laticínio; 2. Distância da propriedade até o laticínio; 3. Qualidade da estrada de acesso a propriedade rural; 4. Temperatura do leite na entrega; 5. Capacidade dos tanques de resfriamento de leite da propriedade; 6. Tipos de ordenha; 7. Adicionais de mercado devido a oferta e procura pelo leite na região; 8. Sazonalidade da produção; 9. Condições sanitárias do rebanho; 10. Outros benefícios concedidos pelas indústrias.
 
Tabela - Valores de referência para a matéria-prima (leite) entregue em fevereiro/2022 (pago em março/2022) no Estado de Rondônia e comparativo com o mês anterior. (Conseleite/RO)


Jogo Rápido 

Chile – Captação nacional teve queda importante no início de 2022
Produção/Chile – Tal como previsto, a captação nacional de leite cru em janeiro de 2022 foi impactada pelas condições climáticas e de mercado, registrando queda de 5,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Totalizaram 210,4 milhões de litros. Segundo as cifras publicadas recentemente pelo departamento de estatísticas, ODEPA, e divulgados pela Fedeleche, a oferta de leite cru caiu 12,5 milhões de litros em relação a janeiro de 2021. Em termos de volume processado, as principais regiões receptoras de leite cru apresentaram as maiores baixas em relação ao ano anterior. (Fonte: DiarioLechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

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Porto Alegre, 09 de março de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.612


Eficiência produtiva é chave para avanço do setor lácteo

Formas de tornar a produção leiteira mais eficiente e lucrativa foram debatidas durante o 17º Fórum Estadual do Leite, realizado na manhã de quarta-feira (9/3) durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Organizado pela Cotrijal e pela Cooperativa Central Gaúcha de Leite (CCGL), o evento contou com apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). Apesar da crise de competitividade e altos custos vivenciados por produtores e indústrias, o médico veterinário Matheus Balduíno Moreira, lembrou que as fazendas eficientes têm em comum uma boa gestão. “Precisamos ser eficientes com aquilo que compramos e usamos. Qual o ideal de produção para o setor? 30 mil litros de leite por hectare ao ano. A eficiência está na quantidade de leite que você produz no pedaço de terra que tem”, salientou o veterinário, afirmando que o bom gestor é aquele que estrutura os processos, indicadores e pessoas para que o negócio atinja todo seu potencial de produção. 

Moreira lembrou que a fazenda ideal é eficiente na operação, com investimentos realizados e endividamento equilibrado, que seja um negócio lucrativo e com o caixa estável. “Caixa é diferente de lucro. O caixa é soberano. Tem muita gente quebrando com a fazenda dando lucro. Se não está dando certo, converse, chame o departamento técnico, eles estão ali para orientar. Planeje muito e gerencie os indicadores. A ciência está aí para nos mostrar como melhorar, o que falta é trabalharmos com esses dados disponíveis para gerenciar os processos”, pontuou.
Para o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Paulo do Carmo Martins, apesar das dificuldades vividas pelo setor, a produção leiteira continua sendo um bom negócio, pois o leite é, acima de tudo, um insumo para a indústria. Ele apresentou levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que comparou o consumo das famílias brasileiras entre 1996 e 2019. “Esses dados mostram que o consumo de leite aumentou 37 litros por pessoa, se destacando em relação às demais proteínas animais, e tem condições de crescer muito mais. O leite é um bom negócio porque tem perspectiva de crescimento de consumo no mercado interno e também na demanda internacional”, apontou.  

Fazendo um panorama sobre o que deve acontecer nos próximos anos em relação à atividade leiteira, ele destacou algumas tendências, como haver menos produtores gerando mais leite e mudanças no perfil dos produtores: “Segundo dados do Censo do IBGE de 2017, 71% dos produtores produziam 6% do total de leite. É muita gente produzindo pouco. Já os cem maiores produtores brasileiros dobraram a produção entre 2009 e 2020, acrescentando 1,1 milhão de litros de leite por dia. Então a tendência é que tenhamos mais vacas e maior volume de produção por propriedade”.

Outra tendência, de acordo com o professor, é a especialização regional da produção, pois algumas regiões estão se definindo como mais interessantes para todo o processo de organização da cadeia por conta do adensamento, com destaque para o Sul do país. 

Já o engenheiro agrônomo e diretor-executivo da Viva Lácteos, Gustavo Beduschi, relacionou a estagnação da produção leiteira no país a partir de 2014 com a crise econômica. “A produção doméstica é responsável por cerca de 95% da disponibilidade interna. O que nós consumimos é produzido aqui. Para eu ter condição de ter mais rentabilidade é necessário o consumo, que é diretamente afetado pela renda da população. O custo de produção não é um balizador por preço, o balizador é o consumidor estar disposto ou não a pagar, o que tem a ver com renda e preço de produto na gôndola”, avaliou.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, esteve em Não-Me-Toque acompanhando o evento. “Precisamos aproveitar ao máximo encontros como esse para entender onde estamos sendo eficientes e onde a nossa produção tem a eficiência está abaixo da média mundial, bem como o momento que estamos. Mais uma vez, o Fórum trouxe assuntos primordiais, que se complementam entre si, para auxiliar os produtores a enxergar melhor os seus negócios e aumentar a rentabilidade de suas propriedades”, afirmou.

A Expodireto Cotrijal segue até sexta-feira em Não-Me-Toque (RS).

O 17º Fórum Estadual do Leite pode ser assistido na íntegra clicando aqui. (Assessoria de imprensa do Sindilat/RS)
 

Balança comercial de lácteos: exportações em ascensão!

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (07/03) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos foi de -20 milhões de litros em equivalente-leite no mês de fevereiro, um aumento de 31 milhões, ou aproximadamente 60% em comparação ao mês anterior.

Ao se comparar ao mesmo período do ano passado (fev/2021), o saldo foi ainda menos negativo, sendo que o valor em equivalente-leite nesse período foi de -102 milhões de litros, representando um aumento de aproximadamente 80%. Esse resultado é o menos negativo desde 2014 para o mês, quando teve um saldo de -6 milhões de litros, e representa o quarto mês consecutivo de aumento. Confira a evolução no saldo da balança comercial láctea no gráfico 1.



No mês de fevereiro as exportações tiveram um aumento de aproximadamente 48% em relação ao mês de janeiro, com um acréscimo de 7,0 milhões de litros no volume exportado. Ao se comparar com 2021, as exportações também foram maiores este ano, com um aumento de 14,8 milhões de litros, representando um acréscimo de aproximadamente 214% no volume exportado, ou seja, no mês de fevereiro deste ano foi exportado um pouco mais que o triplo do volume comparando-se com o mesmo período do ano de 2021.



Do lado das importações, o mês de fevereiro apresentou diminuição de 23,4 milhões de litros no volume negociado, um valor aproximadamente 36% inferior ao mês de janeiro. Analisando o mesmo período do ano passado, nota-se uma diminuição expressiva entre os volumes importados; em fevereiro de 2021, 108,8 milhões de litros em equivalente-leite foram importados, já em 2022 esse valor teve um recuo de aproximadamente 61%, totalizando 42,1 milhões de litros, o que pode ser observado no gráfico a seguir:



Essa diminuição nos volumes importados e aumento nas exportações acarretou um saldo mais favorável para o mês de fevereiro na balança comercial de lácteos. O resultado é o menos negativo desde o ano de 2014 para o período. Quando comparado com o ano de 2021 a diminuição drástica nos volumes importados e o aumento expressivo nas exportações geraram a disparidade dos valores dos saldos.

Este cenário é consequência dos altos preços internacionais dos lácteos e da elevada taxa de câmbio (R$/Dólar), observada ao longo dos últimos meses, conforme relatado no artigo publicado pelo MilkPoint “GDT: preços internacionais de lácteos atingem o maior valor médio da história." Os preços médios atingiram o maior valor da história do evento, que teve seu início em meados de 2008, além de ser apenas a quarta vez que os valores médios ultrapassam os U$ 5.000 /tonelada.

Dessa forma, o mercado brasileiro se viu em um cenário com baixa competitividade das importações, conforme demonstra o gráfico 4. Associada a uma demanda interna fragilizada,  essa dinâmica levou à diminuição do volume importado pelo Brasil.



Com relação ao câmbio, mesmo com uma desvalorização do dólar frente ao real nas últimas semanas de fevereiro, a elevação dos preços internacionais praticamente anulou este efeito e manteve a competitividade dos importados baixa, conforme demonstrado no gráfico 4.

Em relação aos produtos mais importantes da pauta importadora em fevereiro, temos o soro de leite, leite em pó integral, os queijos, e o leite em pó desnatado que juntos representaram 92% do volume total importado.

O leite em pó integral teve uma diminuição de 76% em seu volume importado. Os produtos que tiveram maior variação com relação à importação foram o leite em pó desnatado, com um recuo de 78%, os iogurtes com um recuo de 89% e o soro de leite, com um aumento de 82%.

Os produtos que tiveram maior participação no volume total exportado foram o leite em pó integral, o leite condensado, o leite UHT, o creme de leite e os queijos, que juntos, representaram 89% da pauta exportadora. Produtos que apresentaram forte variação com relação ao mês de janeiro foram o leite em pó integral, o soro de leite e a manteiga que tiveram aumento de 33.410%, 638% e 1.868%, respectivamente.

A tabela 1 mostra as principais movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de fevereiro deste ano.



O que podemos esperar para o próximo mês?

O saldo da balança comercial de lácteos de fevereiro foi realmente impactado pela dinâmica do câmbio e preços internacionais e observou-se no período as exportações se sustentando e um baixo volume importado, conforme abordado nos últimos artigos da balança comercial. Na primeira metade do mês, o saldo da balança chegou a ficar positivo segundo os dados parciais fornecidos pela Secretaria do Comércio Exterior.

O cenário observado nos últimos meses deve se sustentar, pelo menos em curto prazo, devido a dois principais fatores: A dinâmica da oferta e demanda global, e a geopolítica internacional. A oferta mundial está enfrentando entraves, com diversos países apresentando problemas climáticos e de logística, levando a uma baixa disponibilidade de leite mundial. Este cenário não deve sofrer grandes alterações no curto prazo, favorecendo um cenário altista para o mercado lácteo internacional.

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia deve contribuir ainda mais para este cenário. Como abordado no artigo "Rússia x Ucrânia: implicações para os lácteos da União Europeia”, A Kite Consulting, empresa de consultoria do Reino Unido, publicou um estudo sobre a conflito, abordando o efeito da guerra no setor lácteo.

O relatório observa que a Ucrânia e a Belarus são exportadores líquidos de lácteos, enquanto a Rússia é um importador líquido. Segundo o relatório, as exportações de lácteos da Ucrânia e da Belarus para o mercado mundial excedem as importações russas, e a perda líquida do comércio de commodities lácteas da Ucrânia, Belarus e Rússia significaria uma perda de cerca de 1,2 bilhão de kg/ano em equivalente leite no fornecimento de laticínios para o mercado mundial. Este fato, associado a menor produção mundial e uma demanda sem mudanças expressivas por parte dos outros países, gera uma forte tendência de alta nos preços do mercado lácteo internacional.

Outro ponto de atenção neste sentido são os preços do petróleo. Os valores do petróleo brent dispararam e atingiram marcas superiores a U$ 130 após o anúncio dos Estados Unidos de proibição de importação de petróleo russo, em meio as sanções econômicas aplicadas devido à guerra.

A Rússia é o segundo maior exportador de petróleo do mundo, com exportações de cerca de 7 milhões de barris por dia de petróleo bruto e derivados combinado, ou cerca de 7% do fornecimento global. A preocupação com o abastecimento global do produto pode levar a mais altas ao longo das próximas semanas, e se todas as exportações de petróleo da Rússia fossem bloqueadas nos mercados globais, analistas disseram que os preços poderiam subir para US$ 200 o barril. O preço do petróleo contribui direta e indiretamente para os preços dos derivados lácteos internacionais, devido ao aumento nos custos de produção.

Além disso, vale ressaltar que países petrolíferos são importantes importadores de lácteos — como é o caso da Argélia. Dessa forma, o aumento do preço do petróleo pode impulsionar a demanda de lácteos, que frente a um cenário de baixa oferta global, pode elevar ainda mais os preços dos principais derivados lácteos ao redor do mundo. (Milkpoint)





Relação produtor-indústria: quais os caminhos para produtores e indústrias avançarem juntos?

Em nosso setor, um dos grandes desafios com certeza está na relação entre os produtores do leite, e os transformadores deste produto, as indústrias de laticínios. Existe, inclusive, forte crença limitante de que, para um ganhar, o outro precisa perder. 

Entretanto, 2021 colocou esta crença em prova. O ano, definitivamente, foi ruim para ambos os elos. Desta forma, as duas partes precisam que os próximos meses sejam de navegação em novos mares, mais calmos e prósperos. Neste momento, vem a questão: a interação entre as partes pode mesmo ser boa para todos? A resposta é clara: sim! Mas, como fazer isso? Qual o caminho correto para que produtores de leite e laticínios avancem juntos? O ideal é que existam muitos produtores de menor volume, ou poucos produtores de maior volume? A busca deve ser por fidelização no fornecimento? Contratos são os melhores meios para ampliar a previsibilidade? Incentivamos o suficiente por qualidade? Quais benefícios devem ser ofertados aos produtores? 

E quais os deveres as indústrias devem exigir em troca? Estas são algumas das questões que, sem dúvida, já passaram pela cabeça de todos os envolvidos no setor lácteo em algum momento. Para fomentar estas e muitas outras discussões, convidamos grandes nomes do mercado brasileiro de lácteos para debater conosco: “Qual o futuro da relação indústria-produtor no leite brasileiro?” na 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado. 

No dia 05 teremos uma mesa redonda com as presenças de Renê Machado, da Nestlé; Cícero Hegg, da Tirolez; José Antônio Bernardes, da Embaré e Lutz Viana, do Laticínio DaVaca, para abordamos o futuro da relação indústria-produtor sob a visão de players da indústria.  

No dia seguinte, 06 de abril, nosso foco estará nas perspectivas do produtor de leite: Roberto Jank Jr., da Agrindus; Geraldo Borges, presidente da Abraleite (Associação Brasileira de Produtores de Leite); e Cássio Vinícius Vieira (produtor de leite em Monte Alegre de Minas), falarão sobre o que imaginam para os próximos anos na relação produtor-indústria. 

DESCONTO NA INSCRIÇÃO: Os associados do Sindilat que quiserem participar do evento terão desconto de 30% na inscrição. Adquira o seu clicando aqui. (Milkpoint)

Jogo Rápido 

USDA fornece subsídios para inovação em laticínios
O USDA anunciou no início desta semana que está disponibilizando US$ 80 milhões para as Dairy Business Innovation Initiatives (DBI). US$ 18,4 milhões foram concedidos pela DBI em novembro de 2021 para três iniciativas atuais na Universidade do Tennessee, Agência de Alimentos e Marketing de Vermont e Universidade de Wisconsin, e um novo plano de US$ 1,8 milhão na Universidade Estadual da Califórnia – Fresno. “A pandemia demonstrou que os produtores de leite e processadores de laticínios regionais, particularmente aqueles envolvidos na produção de valor agregado, enfrentaram choques sistêmicos nos últimos anos”, disse o secretário de Agricultura, Tom Vilsack. “Ouvimos diretamente de produtores e processadores – principalmente produtores e processadores orgânicos no Nordeste – sobre como podemos trabalhar com a indústria para construir resiliência de longo prazo das cadeias regionais de fornecimento de lácteos.” Cada iniciativa atual pode agora apresentar propostas adicionais de até US$ 20 milhões no American Rescue Funds para apoiar ainda mais a expansão da capacidade de processamento, melhorias nas fazendas e assistência técnica aos produtores. “As iniciativas de inovação de negócios de laticínios apoiaram esforços com foco regional adaptados às necessidades dos produtores de leite e empresas locais. Esse financiamento adicional expandirá exponencialmente a capacidade das quatro iniciativas de fornecer assistência técnica e subconcessão”, acrescenta Vilsack. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 

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Porto Alegre, 08 de março de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.611


Competitividade do setor lácteo gaúcho será pauta de reunião da Comissão da Agricultura da ALRS
 
A Comissão da Agricultura da Assembleia Legislativa debaterá os impactos do Decreto 56.177, que instituí o Fator de Ajuste de Fruição (FAF) e que afeta ainda mais a competitividade do setor lácteo gaúcho frente a outros Estados, em reunião na quinta-feira (10/3). O encontro ocorrerá na Sala José Lutzenberger (4° andar da ALRS), a partir das 9h, em formato híbrido (presencial + virtual). Além dos deputados, outras 10 pessoas poderão participar de forma presencial. Os demais interessados poderão acompanhar o evento clicando aqui. A pauta foi proposta pelo deputado Zé Nunes (PT) a pedido do setor.  
 
Na ocasião, o Sindilat/RS, a Apil e o Conseleite, que representam o setor industrial e dos produtores do Estado, apresentarão o agravamento dos impactos causados com a entrada em vigor do decreto. “Medidas precisam ser tomadas para que o RS deixe de ficar atrás de outros Estados, perdendo a sua competitividade. Em 2017, perdemos a segunda colocação na produção brasileira para o Paraná e, ano após ano, vemos diminuir a distância com Santa Catarina, que ocupa a quarta colocação”, alerta o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, ressaltando a importância de os associados e conselheiros das entidades participem do encontro. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)


As estrelas femininas no universo lácteo
 
As mulheres sempre estiveram envolvidas com a arte de transformar o leite em diferentes produtos. Na Idade Média, a produção de lácteos era restrita a elas, que dominavam todas as etapas da mágica conversão do leite, um líquido branco, de sabor suave, em produtos marcantes como queijos, manteiga e iogurte. A tarefa de produzir lácteos era passada de mãe para filha, fazendo com que os produtos comercializados tivessem a identidade das mulheres daquela família ao longo de gerações.
 
Com a chegada do período pré-industrial, as mulheres foram essenciais para a comercialização, em larga escala, de produtos lácteos entre países, visto que elas dominavam os protocolos da produção dos derivados do leite. Portanto, as mulheres foram as primeiras funcionárias dos primeiros laticínios do mundo.
 
O desenvolvimento da Ciência do Leite, no século XVIII, concomitantemente com o baixo acesso ao ensino pelas mulheres da época, deu início ao afastamento do núcleo feminino das indústrias lácteas. Nesta mesma época, o processo de industrialização, com produção em grande escala (e o consequente desenvolvimento de grandes equipamentos que tornavam necessário o uso extensivo da força braçal), culminou com a quase extinção das mulheres nas indústrias de laticínios.
 
Mas, nem por isso, a participação feminina no universo lácteo deixou de existir... As mulheres foram indispensáveis para a introdução da cultura dos queijos artesanais no Brasil e em outros países do mundo. Afinal, a produção desses produtos (cada vez mais apreciados pelos consumidores), que garantem o sustento das famílias em várias propriedades rurais, era e ainda é feita por mãos femininas.
 
Atualmente, no Brasil e no mundo, as mulheres vêm ganhando cada vez mais espaço no cenário lácteo. O empreendedorismo feminino, de uma forma geral, vem crescendo a cada ano no Brasil. Segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2021, o Brasil é o oitavo país com maior número de mulheres empreendedoras. Ainda segundo o GEM, o Brasil somava, até 2020, mais de 30 milhões de mulheres empreendedoras. Esse total corresponde a quase metade do mercado empreendedor (48,7%), e cresceu 40% só em 2020.
 
No campo e no cenário lácteo, essa realidade não é diferente. No campo, a presença das mulheres se destaca, principalmente, na pecuária leiteira. Como exemplo, no setor de produção de queijos, as mulheres já constituíam, até 2017, 50% dos produtores cadastrados, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
 
Exemplos do sucesso de mulheres à frente da produção de queijos incluem a história de uma jovem empresária do ramo de queijarias artesanais do interior de Minas Gerais, premiada em um dos principais concursos de queijos do mundo, o Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, da França, em 2019, pela produção de seu queijo.
 
Na edição de 2019 do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), uma pesquisa revelou que 30% das fazendas com melhor desempenho contam com mulheres em posições importantes, como na administração ou assistência técnica. Elas também exercem funções como veterinárias, zootecnistas, gestoras e trabalhos relacionados à ordenha, alimentação do rebanho etc.
 
Apesar de um crescimento significativo da presença de mulheres nesse setor, ainda há desafios que são enfrentados por haver dificuldades para serem ouvidas ou uma certa resistência à liderança feminina. Contudo, há por parte delas, uma visão positiva do futuro como pensamentos de se aprimorar tecnicamente.
 
Podemos ressaltar outras áreas em que as mulheres empreendedoras são sucesso absoluto: a confeitaria e a sorveteria, que utilizam muitas vezes leite e derivados (como leite condensado, doce de leite, leite em pó, dentre outros) como ingredientes para o sucesso. Este mercado movimenta globalmente mais de US $2 bilhões.
 
O empreendedorismo feminino, que nasce muitas vezes de uma necessidade, como uma saída de obter renda ou para aproveitar uma oportunidade de mercado, vem destacando mulheres fortes e capazes, que reconhecem o seu protagonismo.
 
Por exemplo, uma empresária de 22 anos criou uma marca em que picolés são recheados na hora de acordo com a escolha do cliente. A jovem empreendedora, mesmo durante a pandemia, conseguiu faturar, em 2020, R$ 6 milhões com suas franquias difundidas em vários estados do país. Vale ressaltar que tanto na base quanto nos recheios, leite e derivados fazem parte dos ingredientes e opções disponíveis!
 
A academia também vem contribuindo para aumentar a “constelação feminina” na indústria de laticínios mundialmente. Nos Estados Unidos, na década de 1980, apenas 25% dos graduados em Ciência do Leite eram mulheres. Hoje, a cada ano, mais da metade dos formandos corresponde às mulheres. No Brasil, este cenário não é diferente!
 
Dos estudantes matriculados atualmente no curso de Ciência e Tecnologia de Laticínios, da Universidade Federal de Viçosa, 63% são mulheres. As mulheres também representam 58% dos docentes na pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, área que abrange e forma profissionais em Ciência e Tecnologia do Leite.
 
É notório que as mulheres vêm ganhando destaque e conquistando um espaço importante nas diversas vertentes do setor lácteo! Não poderíamos deixar de mencionar que nós, autoras desse artigo, temos orgulho de atuar neste universo lácteo. É uma honra contribuir para a divulgação do trabalho feminino na ciência, tecnologia e mercado que envolvem o leite e seus derivados.
 
Parabéns a todas as “estrelas do leite”!

Artigo Milkpoint


MILHO: Fórum aponta as vantagens e potencial que a cultura tem
 
Com reflexões sobre produtividade, técnicas de manejo que fazem a diferença na lavoura e mercado internacional, o 13° Fórum Nacional do Milho abriu ontem o tradicional ciclo de fóruns da Expodireto Cotrijal. O evento foi promovido pela cooperativa Cotrijal e pela CCGL e reuniu três palestrantes.
 
O professor do Instituto de Ciências Agronômicas (Incia) Bernardo Tisot destacou as vantagens do uso do cereal no sistema de rotação de culturas. Com base em dados de trabalhos científicos sobre a contribuição do milho para a produtividade da soja e do trigo, explicou que o cereal traz melhores resultados no combate a pragas, doenças e plantas daninhas. “Temos uma grande chance, com o milho, de produzir mais utilizando um sistema equilibrado e principalmente sustentável”, ressaltou.
 
O pesquisador da CCGL Tiago Hörbe enfatizou a importância de se construir o perfil do solo para o alcance de altas produtividades, assim como do impacto da semeadura no potencial das lavouras, tanto no plantio de sequeiro quanto no irrigado. “A irrigação é um mitigador de estiagem, mas os processos de agronomia vêm antes”, comparou.
 
O corretor Dirceu Thomasio, da JF Corretora, lembrou que o Brasil vem produzindo apenas metade de seu potencial para a cultura. (Correio do Povo)

Jogo Rápido 

Inscrições para o Selo Mais Integridade 2022/2023 estão abertas
Selo Mais Integridade - A partir desta segunda-feira (7), estão abertas as inscrições para o Selo Mais Integridade edição 2022/2023.  A premiação reconhece empresas e cooperativas dedicadas à agropecuária, que adotam práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética. O período de inscrição vai até o dia 3 de junho de 2022. Podem participar empresas e cooperativas do agronegócio, instaladas no país, dedicadas às práticas agropecuárias e pesqueiras de qualquer natureza. As organizações interessadas devem realizar a inscrição diretamente no site oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), preenchendo o formulário disponível clicando aqui. (Mapa) 

 

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Porto Alegre, 07 de março de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.610


MilkPoint Experts: Feras da Rentabilidade: CONFIRA OS VENCEDORES DO SORTEIO DO SINDILAT:
 
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) é um dos apoiadores do MilkPoint Experts: Feras da Rentabilidade, que será realizado entre os dias 14 de março e 18 de abril. O evento, promovido pelo portal MilkPoint, contará com palestras sobre qualidade do leite, produção de alimentos, índices zootécnicos, reprodução, genética, cria e recria, conforto e bem-estar, sempre enfatizando como cada um desses pontos influenciam no retorno financeiro das propriedades.
 
Ao todo, serão seis encontros on-line semanais com grandes nomes do setor e produtores. Os painéis debaterão os temas com uma abordagem exclusiva e voltada ao alcance da rentabilidade. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, entende que o conteúdo é de extrema valia, uma vez que propriedades mais lucrativas são reflexos de ações efetivas e inovadoras dentro das porteiras. “Consideramos esse evento muito importante porque, a partir dele, o produtor poderá entender e visualizar de forma clara os pontos que precisa aprimorar e aqueles em que está acertando”, destacou, ressaltando que o sindicato preza por parcerias como essa junto a MilkPoint.  
 
Entre os dias 09 de fevereiro e 06 de março, o Sindilat/RS recebeu inscrições para o sorteio de cinco ingressos entre associados, produtores e técnicos da Emater/RS. Confira os vencedores: 
 
1. Maria Gabriele Rodrigues dos Passos - Dielat Laticínios 
2. Nádia Patussi Penso - Cotrilac ComTransp e Ind de Lácteos Ltda
3. Carlos Murilo Moreira Russo - Laticínio Friolack
4. Gabriel Stefanello - Laticínio Stefanello LTDA
5. Edison Bregalda - Cooperativa Santa Clara
 
Os associados do Sindilat/RS que não foram contemplados com o sorteio, têm o benefício de 30% de desconto na inscrição, clicando aqui. 

As informações do Sindilat/RS em parceria com o Milkpoint. 

Depois de um bom 2021, a produção mundial de leite poderá cair este ano

Produção – Os primeiros resultados da produção mundial de leite evidenciam uma estagnação produtiva, e em alguns casos, resultados negativos.

Em 2021, a produção mundial de leite cresceu em torno de 0,4%, onde a Argentina teve um papel de destaque. No entanto, as primeiras estimativas de 2022 não estão nem perto de tanto otimismo.

O Observatório da Cadeia Láctea Argentina (OCLA) destaca que “a produção mundial de leite está caindo e os déficits são cada vez maiores”.          

Já em dezembro de 2021 surgiram os primeiros indícios do que poderia ser a marca de 2022. A produção de leite dos cinco maiores exportadores de lácteos (União Europeia, Nova Zelândia, Estados Unidos, Bielorrússia e Austrália) caiu 1,3% quando comparada com dezembro de 2020.

“Essa é a queda mais acentuada em cinco anos, quando os governos europeus pagaram aos produtores de leite para reduzir a produção”, afirma o OCLA. 

A captação de leite na Argentina caiu 0,9% em janeiro, marcando a primeira queda em dois anos e meio.

Na Nova Zelândia, um dos principais produtores e exportadores do mundo, as esperanças de que a produção de leite se recuperaria à medida que o tempo melhorasse se desvaneceu uma vez mais em janeiro, afirma o relatório do Ocla.

“A captação de leite na Nova Zelândia caiu assombrosos 6,1% em relação ao ano anterior, e é o pior déficit desde abril de 2019”, destacou o Ocla.

2021 em números

Entre os principais resultados de 2021 se destacam o crescimento da produção mundial em torno de 0,4%, e o notável desempenho da Argentina, com alta de 4%.

Depois do nosso país, vem o México (+ 2,5%), a Turquia e o Japão com altas de 2,1% cada um e o quinto lugar ficou com o Uruguai (+ 1,8%).

Os países ou blocos que registraram baixa da produção local foram Ucrânia, encabeçando a lista, com queda de 5,7% e em menor medida Austrália, União Européia, Chile e Reino Unido.

O quadro seguinte mostra um grupo selecionado de países e regiões que representam em torno de 60% da produção mundial de leite de vaca.



A União Europeia (UE), que vinha com percentuais negativos no acumulado dos 7 primeiros meses do ano, apresentou uma leve recuperação para voltar a cair entre outubro e dezembro.

Devido questões meteorológicas, elevação dos preços dos insumos (apesar dos bons preços do leite ao produtor), restrições ambientais de diversos tipo, disponibilidade de mão de obra, novas ondas de Covid, entre outras, a maioria das estimativas para 2022 indicam uma produção entre neutra e negativa no primeiro semestre, com alguma probabilidade de recuperação no segundo semestre. (Fonte: Infocampo – Tradução livre: www.terraviva.com.br)




Brasil ainda não foi afetado pela suspensão russa de exportações de fertilizantes

Em nota, o Ministério da Agricultura afirmou que a recomendação do governo russo para suspender as exportações de fertilizantes do país "ainda não está afetando o comércio para o Brasil". Exportadores russos relataram à embaixada brasileira em Moscou que a medida não afetará os negócios em curso com as empresas do Brasil.

A Acron, uma das maiores do ramo de adubos no país, teria informado, inclusive, que um navio carregado de fertilizantes saiu da Rússia nesta sexta-feira (04/03) com destino ao Brasil. "O Ministério da Agricultura recebeu a informação de embarque de fertilizantes, ocorrido hoje (04/03), da empresa russa Acron para o Brasil", completou a pasta, em nota postada no Twitter.

"Não temos nenhum elemento incontestável de que os embarques serão interrompidos. As coisas estão fluindo, mas o preço explodiu. Se houvesse sanção, o carregamento não sairia", afirmou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Orlando Ribeiro.

Demais agentes do mercado, no entanto, são mais céticos quanto ao cenário de fornecimento de fertilizantes. A avaliação é que a recomendação do Kremlin para interromper as exportações é um recado claro aos europeus e americanos que aplicaram sanções financeiras contra a Rússia, mas também vai afetar quem não os retaliou, como o Brasil.

"O comércio está fechado. As restrições no sistema Swift vão ficar cada vez piores, não se faz mais seguro para os carregamentos nos navios, os portos são controlados por empresas de países membros da OTAN. Como não vai afetar?", questionou uma fonte.(Valor Econômico)

Jogo Rápido 

17o Fórum estadual do leite debate a gestão, cenário e desafios da produção
Evento promovido pela CCGL e Cotrijal será transmitido no canal do YouTube da . Com o intuito de reunir os participantes da cadeia do leite e discutir questões como gestão, cenário e os desafios da produção de lácteos no Rio Grande do Sul, a CCGL e Cotrijal promovem o 17o Fórum Estadual do Leite. O evento acontece durante a Expodireto Cotrijal, no dia 09 de março, a partir das 8h30 no Auditório Central do parque localizado em Não-Me-Toque/RS. Os temas desta edição serão: desafios e oportunidades para o setor lácteo brasileiro, ministrada pelo professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)  Paulo do Carmo Martins, como fazer a gestão da pecuária de leite superando crises com o médico veterinário da Rehagro Matheus Balduino Moreira e desafios do mercado de leite em 2022 palestrada pelo diretor executivo da viva lácteos. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, o evento é uma oportunidade de unir toda a cadeia do leite gaúcho para discutir os problemas que o setor enfrenta. “É um momento de discussão, de diálogo entre todos os setores e que eleva a competitividade e a qualidade do leite produzido no Rio Grande do Sul”, destaca. (As informações são da CCGL e do Sindilat/RS)

 

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Porto Alegre, 04 de março de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.609


PIB brasileiro cresce 4,6% em 2021

Apenas no quarto trimestre daquele ano, economia teve expansão de 0,5% em relação aos três meses antecedentes

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 4,6% em 2021, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No quarto trimestre a economia brasileira cresceu 0,5% frente aos três meses anteriores, feitos os ajustes sazonais.

A mediana das estimativas do Valor Data apontava para uma alta de 4,5% em 2021 — com intervalo de 4,3% a 4,8% — e uma variação positiva de 0,2% no quarto trimestre contra o terceiro, com intervalo de queda de 0,6% a aumento de 0,5%, conforme levantamento feito com 41 consultorias e instituições financeiras.

 

O resultado de 2021 veio acima do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, que mostrou alta de 4,5%. No quarto trimestre do ano passado, o IBC-Br apontava expansão de 0,01%, frente ao terceiro trimestre.

O IBGE também revisou o desempenho do PIB de 2020, que passou de queda de 4,1% para um recuo de 3,9%. Com isso, o avanço de 2021 recupera as perdas registradas um ano antes.



As informações são do Valor Econômico 

Emater/RS: nota de conjuntura - produção de leite 

Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, continuam os relatos de ocorrência de leite instável não ácido (LINA). A produção na Campanha continua em queda, especialmente nas propriedades que esgotaram as reservas de silagem da safra passada.

Na regional de Caxias do Sul, com a estiagem, a alimentação dos rebanhos tem sido baseada em silagem de milho e ração concentrada. Já nas de Erechim e Frederico Westphalen, as chuvas aumentaram as condições de umidade do solo, melhorando a disponibilidade de forragens, permitindo a redução no uso de suplementos na dieta dos animais.
 
Na de Passo Fundo, começa a ocorrer uma recuperação na produção de leite, devido as melhores condições de pastoreio, entretanto os animais ainda apresentam baixo escore corporal e a produtividade segue mais baixa quando comparada com outros anos.
 
Na de Pelotas, apesar das perdas por consequência dos efeitos da estiagem, as temperaturas mais amenas têm favorecido o bom desempenho dos bovinos de leite.
 
Na regional de Soledade, no baixo Vale do Rio Pardo, onde as temperaturas médias são mais elevadas, muitos produtores realizaram a semeadura de milho fora do zoneamento agrícola, com a expectativa da demora maior para a ocorrência de dias mais frios.
 
As informações são do Emater-RS, adaptadas pela equipe MilkPoint. 




Leite/América do Sul

A produtividade das safras na América do Sul está em nível muito baixo, embora existam relatos de precipitações que podem beneficiar as plantações do Sul do Brasil e Argentina. 

Como mencionado em relatórios anteriores, as projeções para a colheita brasileira de feijão sofreram cortes acentuados pela CONAB, a agência governamental que acompanha o andamento de safras. As chuvas atuais mudam um pouco a paisagem do que eram, até bem recentemente, campos secos. Ainda assim, a produtividade de algumas colheitas de feijão já realizadas foi muito baixa devido à falta de umidade.

Os custos de produção e alimentação subiram em 2021, e os produtores de leite da América do Sul enfrentam desafios financeiros nesse início de 2022. E a percepção é de que esses obstáculos não serão superados tão cedo. Além do mais, embora o impacto da pandemia de COVID tenha diminuído na região, o efeito financeiro está longe de acabar ao nível do consumidor final.  

Assim como o resto do mundo, a América do Sul olha a situação ucraniana com algum desconforto. O mercado lácteo brasileiro vê com preocupação, mesmo porque sem saber a duração do conflito o futuro comercial continua incerto. Regionalmente, a oferta limitada pressiona os preços do leite em pó que continua mostrando ganhos claros. Agentes do setor dizem que apesar das incertezas locais e globais, a oferta de leite em pó está apertada e a demanda permanece suficientemente estável para manter a alta dos preços. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)



Jogo Rápido 

Previsão de chuva significativa no Estado para os próximos sete dias
Os próximos sete dias terão chuva significativa na maior parte do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 09/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (04/03), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme, com grande amplitude térmica e nevoeiros ao amanhecer. No sábado (05) e domingo (06), a aproximação de uma área de baixa pressão vai aumentar a nebulosidade e deve provocar pancadas de chuva e trovoadas isoladas na maioria das regiões. Na segunda (07) e terça-feira (08), o deslocamento de uma nova frente fria provocará chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na quarta-feira (09), ainda ocorrerá grande variação de nuvens, com períodos de céu encoberto e chuvas isoladas, principalmente na Metade Norte. Os volumes previstos deverão oscilar entre 20 e 45 mm na maioria das regiões e somente no Extremo Sul e faixa Leste são esperados valores inferiores a 20 mm. Na Fronteira Oeste, parte do Planalto, Zona Sul e no Alto Uruguai, os totais oscilarão entre 50 e 65 mm, podendo superar 80 mm em algumas localidades. O Boletim Integrado Agrometeorológico também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, milho e silagem. Acompanhe todas as edições em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)

 

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Porto Alegre, 03 de março de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.608


Conflitos influenciam novas máximas no mercado internacional de grãos
 
A escalada das tensões entre Rússia e Ucrânia, marcada pela invasão russa ao país vizinho na semana passada e pelas sanções impostas por União Europeia, Estados Unidos e outros países ocidentais a Moscou, continua a motivar novas máximas dos preços dos grãos no mercado internacional, e em fevereiro patamares que não eram observados ao menos desde 2013 foram atingidos.
 

 
As cotações, particularmente da soja, já estavam em alta por causa dos prejuízos causados pela seca em lavouras do Sul do Brasil, da Argentina e do Paraguai, e ganharam fôlego extra com o recrudescimento das tensões, tendo em vista que Rússia e Ucrânia têm participações relevantes nos mercado de trigo e milho.
 
Desses três grãos básicos para a alimentação humana e animal, o trigo foi o que mais subiu ao longo do mês. Segundo cálculos do Valor Data baseados, os contratos futuros de segunda posição de entrega do cereal fecharam fevereiro com alta de 21,9% ante a última cotação do mês anterior. Com isso, esses papéis alcançaram uma média mensal 4,8% superior a de janeiro, a segunda maior desde dezembro de 2012. Com nova valorização no pregão de ontem, os preços chegaram ao maior nível desde 2008.
 
No mercado de milho, os ganhos ao longo de fevereiro se aproximaram de 11%, e o valor médio do mês, 6,6% superior ao de janeiro, é o maior desde março de 2013. No caso da soja, a valorização do início ao fim do mês passado foi de 10,6%, o que resultou em um valor médio 12,8% maior que o de janeiro – o mais elevado desde setembro de 2012, também puxado pela seca na América do Sul. No Brasil, as perdas agrícolas causados pela seca ultrapassam R$ 70 bilhões.
 
Ontem houve novas altas em Chicago. O conflito entre Rússia e Ucrânia continua a bater forte em trigo e milho porque, juntos, esses países respondem por quase 30% das exportações globais do primeiro e por pouco menos de 20% dos embarques do segundo.
 
Os beligerantes são pouco relevantes na área de soja, mas o grão sofre influência de trigo e milho e dos óleos vegetais, uma vez que a Ucrânia é grande exportadora de óleo de girassol. O efeito do salto do petróleo sobre biocombustíveis é outro ponto de atenção.
 
No Leste Europeu, observa a Agroconsult, além de todos os problemas logísticos e financeiros que já cercam o escoamento das colheitas desta safra 2021/22, as atenções estão voltadas a possíveis danos em regiões produtoras de milho e trigo da Ucrânia na temporada 2022/23. Segundo a consultoria, também o plantio da próxima safra de cereais na União Europeia preocupa, por uma eventual falta de mão de obra proveniente do Leste Europeu.
 
O encarecimento dos insumos em meio ao conflito se soma aos fatores altistas, já que tende a elevar ainda mais os custos de produção em diversos países produtores onde as margens já estão mais estreitas – inclusive no Brasil, que lidera as exportações mundiais de soja e o segundo em embarques de milho, embora seja grande importador de trigo. O país é dependente de fertilizantes importados, e Rússia e Belarus, que também sofre sanções, são exportadores importantes.
 
Segundo compilação de dados feita pela Agroconsult, de um volume recorde de 39,1 milhões de toneladas de adubos em geral (nitrogenados, fosfatados e potássicos) compradas pelo Brasil no exterior em 2021, 9,2 milhões vieram da Rússia (recorde) e 2,4 milhões, de Belarus. Ou seja, juntos os dois países representaram 30% das importações totais, uma fatia que dificilmente pode ser compensada de um dia para o outro. E os negócios nesse segmento já se complicaram na cena internacional.
 
As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Secretaria da Agricultura aporta mais R$ 17,9 milhões à Emater
 
Valor complementa os R$ 185 milhões garantidos pelo Estado para a instituição no exercício fiscal de 2022
 
Por meio de um decreto de suplementação orçamentária publicado nesta quinta-feira (24/02) no Diário Oficial do Estado, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) irá aditivar contrato com a Emater/RS-Ascar com acréscimo de R$ 17,9 milhões. O valor complementará os R$ 185 milhões que já tinham sido garantidos pela Seapdr à instituição ao longo do exercício fiscal de 2022, conforme estabelecido pelo contrato de prestação de serviços assinado entre as partes.
 
O novo aporte de recursos atende a uma demanda feita pela direção da Emater em 2021 à Seapdr e possibilita condições financeiras para a instituição prestar os serviços sem problemas de caixa. “Com este valor, a Seapdr garante tranquilidade para execução do trabalho da Emater junto a milhares de famílias agricultoras em todo o Estado”, destaca a secretária da Agricultura, Silvana Covatti. “É uma demonstração de que queremos fortalecer cada vez mais esta instituição e incentivar o trabalho de todo o quadro da Emater que faz um serviço muito necessário e importante”, acrescenta Silvana.
 
A secretária lembra que, com a execução do Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural, houve o aumento da demanda e da necessidade de serviços prestados pela Emater, que terá, entre outros, que elaborar projetos de 6 mil microaçudes e 500 conjuntos de cisternas. A partir disso e da ampliação de serviços também por conta da estiagem, a secretaria conseguiu justificar o pedido de mais recursos e aprovar junto à Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira (Juncof).
 
Silvana lembra ainda que os valores destinados à Emater são frutos de uma conquista construída desde 2019, na gestão do então secretário Covatti Filho. Entre 2019 e 2020, estabeleceu-se um processo de reformulação da Emater para se chegar a um equilíbrio financeiro e também foi firmado um novo formato de contratação entre Estado e a instituição, promovendo mais segurança jurídica para a continuidade do trabalho de assistência técnica e extensão rural no Rio Grande do Sul.
 
O presidente da Emater, Edmilson Pedro Pelizari, diz que o recurso foi muito esperado e que contribuirá para o cumprimento de ações e metas projetadas para 2022 dentro da instituição. “Estes novos valores vão proporcionar melhores condições de trabalho e dar todo o suporte aos escritórios municipais e regionais da Emater, principalmente agora no momento difícil de estiagem e que o produtor demanda muito o nosso apoio”, afirmou Pelizari, ao agradecer o empenho da secretária Silvana e de todo o governo.
 
O diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, complementa que o novo aporte permitirá o andamento das políticas e ações de extensão rural que são fundamentais para os agricultores e para o desenvolvimento do Estado. “É uma resposta positiva neste momento de recuperação dos produtores, porque a Emater é o braço que chega lá ponta. Para a área técnica, é um momento de celebração”, acrescenta Rugeri. (SEAPDR)
 




O leite ganhou seu desafio: melhor hidratante para a vida e para o esporte
 
Desafio – Em períodos de altas temperaturas, ou durante a prática de esporte o leite se transforma no principal aliado para uma melhor mais prolongada hidratação...
 
Se aproxima o primeiro Desafio Tambero deste ano. Como é isso?
 
De qualquer lugar do mundo em que se encontre podes participar. A premissa é que fazer exercício e consumir lácteos faz duplamente bem: a melhor nutrição em um alimento completo elaborado pela própria natureza.
 
O desafio consistirá em registrar em um aplicativo de entretenimento de sua preferência, os quilômetros que percorre de bicicleta, caminhada, marcha, etc. Colocar no Twitter uma fotografia da porção de lácteos junto com a captura dos quilômetros percorridos e o # indicado oportunamente. Ao final do desafio os quilômetros de todos os participantes se somarão e converterão em litros de leite que serão doados a alguma instituição.
 
É então uma grande oportunidade para contar-lhes que o leite é a bebida hidratante por excelência, para a vida e para o entretenimento.
 
Em condições normais, e muito mais no verão ou durante a atividade física, o corpo perde água através da urina, suor, respiração e excreção. Esta perda deve ser reposta para evitar a desidratação.
 
A quantidade de água que existe no organismo tem funções importantes como o transporte de nutrientes, a eliminação de dejetos e a regulação da temperatura corporal, entre outras.
 
As consequências da desidratação podem ser muito severas: a queda do rendimento físico e cognitivo são as primeiras a aparecer, seguidas de alterações na regulação da temperatura corporal, na função cardiovascular e baixa tensão arterial. A desidratação nos expõe a infecções urinárias, cálculos renais, problemas dentários e constipação. Em casos extremos, em crianças e idosos, pode ser fatal.
 
O volume e a composição das bebidas que ingerimos durante o dia são variáveis e definem a que velocidade vão deixar o estômago e passar a exercer suas funções no organismo. Significa que existe um índice de hidratação para cada líquido, e isso foi confirmado no The American Journal of Clinical Nutrition em uma pesquisa. Uma solução oral à base de sais minerais ocupou a 1ª posição> Mas, o segundo e terceiro lugar ficaram para o leite desnatado e o leite integral.
 
Em temporadas de altas temperaturas, ou durante as práticas esportivas, o leite se transforma no principal aliado para uma melhor a mais prolongada hidratação. Contribuiu com uma correta recuperação de nutrientes, as vitaminas D e E protegem a pele, favorecendo a capacidade regenerativa, diminuindo a velocidade da descamação da mesma. Aqui há um benefício para quem quer conservar por mais tempo a pele dourada pelo sol de verão.
 
O leite é um alimento tão rico em nutrientes, que é sem dúvida a melhor opção para hidratação. Contém proteínas de alta qualidade, carboidratos, cálcio e eletrólitos. Repõe o sódio perdido no suor e além do mais ajuda o corpo a reter melhor os líquidos, proporcionando tudo o que é necessário para a constituição e regeneração do tecido muscular.
 
Atletas
 
Muito se tem questionado sobre a eficiência do leite para atletas. Aqui vão cinco testemunhos:
 
Ser um atleta olímpico não é somente o resultado da paixão, dedicação e talento inato que confere vantagens competitivas. A Dieta tem um papel fundamental na vida destes verdadeiros semideuses.
 
Carboidratos, gorduras saudáveis, frutas, verduras e muitas proteínas, estrategicamente organizadas de acordo às necessidades pessoais de cada um, e um superalimento em comum.
 
Elle Purrier, maratonista, cresceu e viveu em uma fazenda leiteira e fez dos lácteos a base de sua alimentação. Ela se recompõe depois de treinos intensos e competições com um copo de leite frio.
 
Katie Ledecky, nadadora, atravessou uma piscina olímpica com um copo de leite com chocolate em cima de sua cabeça. É a nadadora mais condecorada de todos os tempos. No café da manhã toma leite com aveia, pasta de amendoim e fruta. E toma uma garrafa de leite para repor seus desgastes depois de competições e treinamentos.
 
Simone Biles, ginasta. As proteínas do leite ajudam na recuperação de energias e reconstituição do músculo magro depois de treinamentos intensos.
 
Mykayla Skinner, ginasta. Compartilhou em seu canal do Youtube como se recuperou com leite achocolatado depois de um treinamento durante provas olímpicas.
 
Bill Kolink, jogador de vôlei de praia. Assim como Elle Purrier, cresceu em uma fazenda de leite e os lácteos fazem parte central de sua nutrição esportiva. 
 
A má fama dos lácteos se deve em grande medida às campanhas de marketing e modas baseadas em intolerância à lactose.
 
Em nutrição, e sobretudo no mundo do esporte, existem tendências, e está “na moda” não consumir lactose, independentemente de ser ou não realmente intolerante, e são escolhidas bebidas de soja, aveia, amêndoa, arroz, etc, que são saudáveis mas, não são equivalentes, nutricionalmente, ao leite de vaca.
 
No caso dos desportistas, se recomenda o leite em primeiro lugar e como mencionamos antes porque tem um índice de hidratação excepcional. Além disso, ao conter todos os nutrientes, carboidratos, proteínas e gordura, aumenta a resistência física se for tomado antes> Ajuda a repor as energias, e melhora a recuperação muscular se for tomado depois do exercício.
 
Por outro lado, o leite atenua os danos musculares que podem resultar de treinamentos de alta intensidade ou durante uma competição. As proteínas do leite atuam como reparadores da fibra muscular.
 
Consumir leite e derivados é um hábito muito saudável para qualquer criança, adulto, idoso, e entre atletas tem muitos benefícios adicionais, sobretudo se tomado depois de treinamentos ou competições. (Fonte: Agrostio – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Jogo Rápido 

Construindo cenários para o mercado do leite em 2022 
Antecipar, traçar, prever, construir, planejar. Todos esses verbos no mercado do leite são traduzidos em competitividade. Para ser competitivo em um mercado altamente dinâmico e com inúmeros concorrentes diretos e indiretos não basta estar entre os melhores, é preciso entender cenários para se diferenciar nas mais diversas conjunturas de mercado. Os cenários do mercado do leite são construídos por alicerces que envolvem, por exemplo, aspectos econômicos (inflação, taxa de câmbio, renda etc) e o consumo de lácteos (poder de compra dos consumidores, comportamentos de consumo, reação de cada item da cesta láctea etc). Sabendo que 2021 não foi um ano fácil para os laticínios e muitas empresas tiveram suas margens achatadas, o primeiro painel da 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, no dia 05 de abril, construirá cenários para o leite em 2022 em busca de melhores resultados, rentabilidade e competitividade. (Milkpoint)