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03/03/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 03 de março de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.608


Conflitos influenciam novas máximas no mercado internacional de grãos
 
A escalada das tensões entre Rússia e Ucrânia, marcada pela invasão russa ao país vizinho na semana passada e pelas sanções impostas por União Europeia, Estados Unidos e outros países ocidentais a Moscou, continua a motivar novas máximas dos preços dos grãos no mercado internacional, e em fevereiro patamares que não eram observados ao menos desde 2013 foram atingidos.
 

 
As cotações, particularmente da soja, já estavam em alta por causa dos prejuízos causados pela seca em lavouras do Sul do Brasil, da Argentina e do Paraguai, e ganharam fôlego extra com o recrudescimento das tensões, tendo em vista que Rússia e Ucrânia têm participações relevantes nos mercado de trigo e milho.
 
Desses três grãos básicos para a alimentação humana e animal, o trigo foi o que mais subiu ao longo do mês. Segundo cálculos do Valor Data baseados, os contratos futuros de segunda posição de entrega do cereal fecharam fevereiro com alta de 21,9% ante a última cotação do mês anterior. Com isso, esses papéis alcançaram uma média mensal 4,8% superior a de janeiro, a segunda maior desde dezembro de 2012. Com nova valorização no pregão de ontem, os preços chegaram ao maior nível desde 2008.
 
No mercado de milho, os ganhos ao longo de fevereiro se aproximaram de 11%, e o valor médio do mês, 6,6% superior ao de janeiro, é o maior desde março de 2013. No caso da soja, a valorização do início ao fim do mês passado foi de 10,6%, o que resultou em um valor médio 12,8% maior que o de janeiro – o mais elevado desde setembro de 2012, também puxado pela seca na América do Sul. No Brasil, as perdas agrícolas causados pela seca ultrapassam R$ 70 bilhões.
 
Ontem houve novas altas em Chicago. O conflito entre Rússia e Ucrânia continua a bater forte em trigo e milho porque, juntos, esses países respondem por quase 30% das exportações globais do primeiro e por pouco menos de 20% dos embarques do segundo.
 
Os beligerantes são pouco relevantes na área de soja, mas o grão sofre influência de trigo e milho e dos óleos vegetais, uma vez que a Ucrânia é grande exportadora de óleo de girassol. O efeito do salto do petróleo sobre biocombustíveis é outro ponto de atenção.
 
No Leste Europeu, observa a Agroconsult, além de todos os problemas logísticos e financeiros que já cercam o escoamento das colheitas desta safra 2021/22, as atenções estão voltadas a possíveis danos em regiões produtoras de milho e trigo da Ucrânia na temporada 2022/23. Segundo a consultoria, também o plantio da próxima safra de cereais na União Europeia preocupa, por uma eventual falta de mão de obra proveniente do Leste Europeu.
 
O encarecimento dos insumos em meio ao conflito se soma aos fatores altistas, já que tende a elevar ainda mais os custos de produção em diversos países produtores onde as margens já estão mais estreitas – inclusive no Brasil, que lidera as exportações mundiais de soja e o segundo em embarques de milho, embora seja grande importador de trigo. O país é dependente de fertilizantes importados, e Rússia e Belarus, que também sofre sanções, são exportadores importantes.
 
Segundo compilação de dados feita pela Agroconsult, de um volume recorde de 39,1 milhões de toneladas de adubos em geral (nitrogenados, fosfatados e potássicos) compradas pelo Brasil no exterior em 2021, 9,2 milhões vieram da Rússia (recorde) e 2,4 milhões, de Belarus. Ou seja, juntos os dois países representaram 30% das importações totais, uma fatia que dificilmente pode ser compensada de um dia para o outro. E os negócios nesse segmento já se complicaram na cena internacional.
 
As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Secretaria da Agricultura aporta mais R$ 17,9 milhões à Emater
 
Valor complementa os R$ 185 milhões garantidos pelo Estado para a instituição no exercício fiscal de 2022
 
Por meio de um decreto de suplementação orçamentária publicado nesta quinta-feira (24/02) no Diário Oficial do Estado, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) irá aditivar contrato com a Emater/RS-Ascar com acréscimo de R$ 17,9 milhões. O valor complementará os R$ 185 milhões que já tinham sido garantidos pela Seapdr à instituição ao longo do exercício fiscal de 2022, conforme estabelecido pelo contrato de prestação de serviços assinado entre as partes.
 
O novo aporte de recursos atende a uma demanda feita pela direção da Emater em 2021 à Seapdr e possibilita condições financeiras para a instituição prestar os serviços sem problemas de caixa. “Com este valor, a Seapdr garante tranquilidade para execução do trabalho da Emater junto a milhares de famílias agricultoras em todo o Estado”, destaca a secretária da Agricultura, Silvana Covatti. “É uma demonstração de que queremos fortalecer cada vez mais esta instituição e incentivar o trabalho de todo o quadro da Emater que faz um serviço muito necessário e importante”, acrescenta Silvana.
 
A secretária lembra que, com a execução do Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural, houve o aumento da demanda e da necessidade de serviços prestados pela Emater, que terá, entre outros, que elaborar projetos de 6 mil microaçudes e 500 conjuntos de cisternas. A partir disso e da ampliação de serviços também por conta da estiagem, a secretaria conseguiu justificar o pedido de mais recursos e aprovar junto à Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira (Juncof).
 
Silvana lembra ainda que os valores destinados à Emater são frutos de uma conquista construída desde 2019, na gestão do então secretário Covatti Filho. Entre 2019 e 2020, estabeleceu-se um processo de reformulação da Emater para se chegar a um equilíbrio financeiro e também foi firmado um novo formato de contratação entre Estado e a instituição, promovendo mais segurança jurídica para a continuidade do trabalho de assistência técnica e extensão rural no Rio Grande do Sul.
 
O presidente da Emater, Edmilson Pedro Pelizari, diz que o recurso foi muito esperado e que contribuirá para o cumprimento de ações e metas projetadas para 2022 dentro da instituição. “Estes novos valores vão proporcionar melhores condições de trabalho e dar todo o suporte aos escritórios municipais e regionais da Emater, principalmente agora no momento difícil de estiagem e que o produtor demanda muito o nosso apoio”, afirmou Pelizari, ao agradecer o empenho da secretária Silvana e de todo o governo.
 
O diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, complementa que o novo aporte permitirá o andamento das políticas e ações de extensão rural que são fundamentais para os agricultores e para o desenvolvimento do Estado. “É uma resposta positiva neste momento de recuperação dos produtores, porque a Emater é o braço que chega lá ponta. Para a área técnica, é um momento de celebração”, acrescenta Rugeri. (SEAPDR)
 




O leite ganhou seu desafio: melhor hidratante para a vida e para o esporte
 
Desafio – Em períodos de altas temperaturas, ou durante a prática de esporte o leite se transforma no principal aliado para uma melhor mais prolongada hidratação...
 
Se aproxima o primeiro Desafio Tambero deste ano. Como é isso?
 
De qualquer lugar do mundo em que se encontre podes participar. A premissa é que fazer exercício e consumir lácteos faz duplamente bem: a melhor nutrição em um alimento completo elaborado pela própria natureza.
 
O desafio consistirá em registrar em um aplicativo de entretenimento de sua preferência, os quilômetros que percorre de bicicleta, caminhada, marcha, etc. Colocar no Twitter uma fotografia da porção de lácteos junto com a captura dos quilômetros percorridos e o # indicado oportunamente. Ao final do desafio os quilômetros de todos os participantes se somarão e converterão em litros de leite que serão doados a alguma instituição.
 
É então uma grande oportunidade para contar-lhes que o leite é a bebida hidratante por excelência, para a vida e para o entretenimento.
 
Em condições normais, e muito mais no verão ou durante a atividade física, o corpo perde água através da urina, suor, respiração e excreção. Esta perda deve ser reposta para evitar a desidratação.
 
A quantidade de água que existe no organismo tem funções importantes como o transporte de nutrientes, a eliminação de dejetos e a regulação da temperatura corporal, entre outras.
 
As consequências da desidratação podem ser muito severas: a queda do rendimento físico e cognitivo são as primeiras a aparecer, seguidas de alterações na regulação da temperatura corporal, na função cardiovascular e baixa tensão arterial. A desidratação nos expõe a infecções urinárias, cálculos renais, problemas dentários e constipação. Em casos extremos, em crianças e idosos, pode ser fatal.
 
O volume e a composição das bebidas que ingerimos durante o dia são variáveis e definem a que velocidade vão deixar o estômago e passar a exercer suas funções no organismo. Significa que existe um índice de hidratação para cada líquido, e isso foi confirmado no The American Journal of Clinical Nutrition em uma pesquisa. Uma solução oral à base de sais minerais ocupou a 1ª posição> Mas, o segundo e terceiro lugar ficaram para o leite desnatado e o leite integral.
 
Em temporadas de altas temperaturas, ou durante as práticas esportivas, o leite se transforma no principal aliado para uma melhor a mais prolongada hidratação. Contribuiu com uma correta recuperação de nutrientes, as vitaminas D e E protegem a pele, favorecendo a capacidade regenerativa, diminuindo a velocidade da descamação da mesma. Aqui há um benefício para quem quer conservar por mais tempo a pele dourada pelo sol de verão.
 
O leite é um alimento tão rico em nutrientes, que é sem dúvida a melhor opção para hidratação. Contém proteínas de alta qualidade, carboidratos, cálcio e eletrólitos. Repõe o sódio perdido no suor e além do mais ajuda o corpo a reter melhor os líquidos, proporcionando tudo o que é necessário para a constituição e regeneração do tecido muscular.
 
Atletas
 
Muito se tem questionado sobre a eficiência do leite para atletas. Aqui vão cinco testemunhos:
 
Ser um atleta olímpico não é somente o resultado da paixão, dedicação e talento inato que confere vantagens competitivas. A Dieta tem um papel fundamental na vida destes verdadeiros semideuses.
 
Carboidratos, gorduras saudáveis, frutas, verduras e muitas proteínas, estrategicamente organizadas de acordo às necessidades pessoais de cada um, e um superalimento em comum.
 
Elle Purrier, maratonista, cresceu e viveu em uma fazenda leiteira e fez dos lácteos a base de sua alimentação. Ela se recompõe depois de treinos intensos e competições com um copo de leite frio.
 
Katie Ledecky, nadadora, atravessou uma piscina olímpica com um copo de leite com chocolate em cima de sua cabeça. É a nadadora mais condecorada de todos os tempos. No café da manhã toma leite com aveia, pasta de amendoim e fruta. E toma uma garrafa de leite para repor seus desgastes depois de competições e treinamentos.
 
Simone Biles, ginasta. As proteínas do leite ajudam na recuperação de energias e reconstituição do músculo magro depois de treinamentos intensos.
 
Mykayla Skinner, ginasta. Compartilhou em seu canal do Youtube como se recuperou com leite achocolatado depois de um treinamento durante provas olímpicas.
 
Bill Kolink, jogador de vôlei de praia. Assim como Elle Purrier, cresceu em uma fazenda de leite e os lácteos fazem parte central de sua nutrição esportiva. 
 
A má fama dos lácteos se deve em grande medida às campanhas de marketing e modas baseadas em intolerância à lactose.
 
Em nutrição, e sobretudo no mundo do esporte, existem tendências, e está “na moda” não consumir lactose, independentemente de ser ou não realmente intolerante, e são escolhidas bebidas de soja, aveia, amêndoa, arroz, etc, que são saudáveis mas, não são equivalentes, nutricionalmente, ao leite de vaca.
 
No caso dos desportistas, se recomenda o leite em primeiro lugar e como mencionamos antes porque tem um índice de hidratação excepcional. Além disso, ao conter todos os nutrientes, carboidratos, proteínas e gordura, aumenta a resistência física se for tomado antes> Ajuda a repor as energias, e melhora a recuperação muscular se for tomado depois do exercício.
 
Por outro lado, o leite atenua os danos musculares que podem resultar de treinamentos de alta intensidade ou durante uma competição. As proteínas do leite atuam como reparadores da fibra muscular.
 
Consumir leite e derivados é um hábito muito saudável para qualquer criança, adulto, idoso, e entre atletas tem muitos benefícios adicionais, sobretudo se tomado depois de treinamentos ou competições. (Fonte: Agrostio – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Jogo Rápido 

Construindo cenários para o mercado do leite em 2022 
Antecipar, traçar, prever, construir, planejar. Todos esses verbos no mercado do leite são traduzidos em competitividade. Para ser competitivo em um mercado altamente dinâmico e com inúmeros concorrentes diretos e indiretos não basta estar entre os melhores, é preciso entender cenários para se diferenciar nas mais diversas conjunturas de mercado. Os cenários do mercado do leite são construídos por alicerces que envolvem, por exemplo, aspectos econômicos (inflação, taxa de câmbio, renda etc) e o consumo de lácteos (poder de compra dos consumidores, comportamentos de consumo, reação de cada item da cesta láctea etc). Sabendo que 2021 não foi um ano fácil para os laticínios e muitas empresas tiveram suas margens achatadas, o primeiro painel da 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado, no dia 05 de abril, construirá cenários para o leite em 2022 em busca de melhores resultados, rentabilidade e competitividade. (Milkpoint)

 

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