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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.623


SETOR LÁCTEO RECHAÇA ISENÇÃO DE QUEIJO IMPORTADO

Representando os diferentes elos do setor lácteo gaúcho, o Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite), que representa as entidades: Sindilat/RS, Apil, Farsul, Fetag-RS, Fecoagro/RS, Fetraf-RS, Gadolando e Gado Jersey RS, manifestou, em reunião nesta terça-feira (22/03), seu total desacordo com a decisão do governo federal de zerar o imposto de importação do queijo muçarela. A mudança foi aprovada na segunda-feira (21/3) pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), e publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (23/03), por meio da Resolução GECEX Nº 317. Com isso, o queijo muçarela será incluído na Lista de Exceções à TEC do Mercosul até 31 de dezembro de 2022, estendendo a todos os demais países o benefício fiscal já concedido aos integrantes do Mercosul. A medida também vale para café moído, margarina, macarrão, óleo de soja, etanol e açúcar.

A deliberação é vista pelo setor de laticínios como inoportuna, uma vez que produtores e indústrias enfrentam uma das maiores crises de competitividade da história recente. Segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag), diferente de produtores americanos e europeus, os brasileiros não recebem subsídios, o que torna a concorrência sem tributação ainda mais injusta. “Passamos por um período de estiagem extrema, e o governo federal não trouxe resposta para o atendimento desse caos no campo. Ao invés de ajuda, a resposta que tivemos é essa abertura de concorrência com outros países, além da já vivenciada dentro do Mercosul. Está mais do que no momento de o governo federal olhar para o produtor de leite nacional, antes que seja tarde”, declarou o vice-presidente da Fetag, Eugênio Zanetti.

Além da alta de custos que reduziu a rentabilidade das operações a níveis praticamente insustentáveis, amarga-se os impactos da redução de consumo em decorrência da renda decrescente das famílias. “Estamos sem margem nenhuma para enfrentar esse novo entrave. Precisamos de maior sensibilidade por parte do governo para que essa posição seja reavaliada o mais breve possível. Uma decisão destas, neste momento, chega como notícia desanimadora para a produção de queijos nacional”, frisou o coordenador do Conseleite, Darlan Palharini.

Segundo o vice-coordenador do Conseleite, Rodrigo Rizzo, a fundamentação utilizada pelo governo para justificar a medida é fraca e, mais uma vez, não consulta o setor produtivo para buscar o equilíbrio da inflação. “Entendemos que a questão inflacionária é importante, mas nosso país não pode fragilizar todo um setor e colocar a renda de milhares em risco”. (Conseleite/RS)

Assembleia Legislativa aprova realização de audiência pública sobre o setor lácteo

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na manhã desta quinta-feira (24/3), requerimento para a realização de audiência pública sobre o setor lácteo. O pleito do segmento foi aprovado unanimemente pelos oito deputados presentes na reunião, que ocorreu de forma híbrida (on-line + presencial). O objetivo da audiência pública é fazer com que o governo do Estado compreenda que a atividade leiteira sofre com os reflexos do Fator de Ajuste de Fruição (FAF). "É muito perigoso o que está acontecendo, não podemos correr o risco de enfraquecer o setor que é muito importante para a economia, para os empregos, para o Rio Grande do Sul todo", destacou o deputado Zé Nunes.

Para o secretário-executivo do Sindicato Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, a audiência será mais uma oportunidade de expor a preocupação de toda a cadeia produtiva com a implementação do decreto 56.117, que agrava a perda de competitividade do setor. "É importante que o governo do Estado comece de fato um diálogo para que possamos avançar na questão. É urgente que se tome medidas para que os produtores gaúchos não parem de produzir e para que não percamos mais a nossa competitividade frente a outros estados", argumentou.

A audiência, ainda sem data confirmada pelo parlamento, deve ter diversos convidados, entre eles, a Casa Civil, a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), além de entidades representantes do setor lácteo, segundo Zé Nunes.

Estiveram presentes na reunião desta quinta-feira os deputados Clair Kuhn (MDB), Ernani Polo (PP), Elton Weber (PSB), Paparico Bacchi (PL), Vilmar Zanchim (MDB), Capitão Macedo (PSL), Dr. Thiago Duarte (DEM), Zé Nunes (PT) e Adolfo Brito (PP). (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)




Argentina – Produção de leite de precisão: como está mudando a forma de produzir leite - Parte 02/03

Na sala de ordenha

Nos últimos anos, na sala de ordenha também foi incorporada tecnologia que facilita e melhora a qualidade da ordenha. As empresas fornecedoras deste equipamento mais conhecidas têm disponíveis sistemas com medição da produção diária, indicadores de fluxos de leite, avaliação da qualidade da ordenha e as características do leite. Os sistemas robotizados agregam a possibilidade de ordenha voluntária, onde todos os processos estão automatizados.

Por outro lado, a possibilidade de determinar o peso corporal das vacas em ordenha, se bem aparece como uma tecnologia pouco adotada, talvez porque pode parecer complexa, é uma ferramenta fundamental para formular a ração de forma precisa e para avaliar consumo de matéria seca e perda de peso durante os picos de produção.

A avaliação automática em linha da composição do leite é outra tecnologia de muito interesse em países especializados na produção de queijos. Permite individualizar animais com alta e baixa qualidade de leite, monitorar a saúde da vaca, e em particular, separar leites, em tempo real, de diferentes qualidade com propriedades para produzir queijos de determinadas características dentro de uma mesma fazenda.

Para a medição da produção diária de leite – se sobra de dúvida uma ferramenta fundamental na avaliação do desempenho do rebanho leiteiro – existem alternativas para adotar em sistemas convencionais de ordenha e robotizado. A possibilidade de medir a produção de cada vaca em cada ordenha, e também algumas características do leite, como a condutividade, é uma grande ferramenta para a tomada de decisões.

Estes sistemas não somente medem a produção de leite, mas também permitem avaliar o fluxo por minuto e o tempo que gasta cada vaca na ordenha. As máquinas de ordenha podem estar equipadas com sensores que permitem detectar mastites. Um deles dá a possibilidade de detectar a mudança na condutividade elétrica, que possibilita detectar as modificações na permeabilidade capilar sanguínea que se produz durante a mastite. Outros sensores detectam enzimas ou mudanças de cor que aparecem como resposta à infecção. Recentemente foram desenvolvidos sensores que detectam o aumento na contagem de células somáticas, tanto medindo na formação de gel, como por medidas físicas do fluxo de leite ou por fluorescência.

A informação destes sensores, em coordenação com os que determinam a produção de leite, composição, ruminação, atividade, peso corporal, pH ruminal, etc, podem dar lugar a algoritmos que permitem determinar com maior precisão a presença de diferentes graus de mastites. Isso possibilitaria determinar quais vacas precisam de atenção imediata, quais vacas podem esperar, quais precisam de atenção ao secar e monitorar a saúde do úbere a nível do rebanho. (Fonte: La Nacion – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Jogo Rápido 

Preços do leite sobem à medida que guerra na Ucrânia ameaça suprimentos de ração e fertilizantes para vacas
Os preços do leite estão subindo com a expectativa de que o mercado será atingido por mais interrupções no fornecimento de fertilizantes e rações e pressões inflacionárias após a invasão da Ucrânia pela Rússia. O mau tempo na Nova Zelândia, nos EUA e na Austrália já havia combinado com a disparada dos preços do gás e interrupções na cadeia de suprimentos relacionadas à pandemia para pressionar os produtores de leite nos cinco maiores exportadores antes da guerra. A produção combinada de leite na Nova Zelândia – conhecida como a “Arábia Saudita do leite” porque controla 35% das exportações globais – UE, Austrália, EUA e Argentina caíram 1,7% em janeiro em comparação com o ano anterior, uma queda de acordo com o relatório da corretora de commodities StoneX. A produção de leite para os cinco produtores caiu ano a ano, com Nova Zelândia e Austrália registrando declínios de mais de 6%. Após o início da guerra em 24 de fevereiro, os preços de produtos cruciais aumentaram ainda mais. A gordura do leite anidra, um produto lácteo essencial, atingiu um recorde de US$ 7.111 a tonelada em 15 de março, de acordo com o índice Global Dairy Trade, que monitora os preços dos lácteos da Nova Zelândia. O leite em pó integral, o produto mais negociado, atingiu a maior alta em oito anos este mês. A empresa neozelandesa Fonterra, maior exportadora de laticínios do mundo, disse na semana passada que estava pagando aos produtores 30% mais pelo leite do que há um ano e previu que o preço aumentaria ainda mais. “O conflito na Ucrânia aumentou um ambiente operacional já complexo da Covid-19, impactando as cadeias de suprimentos globais, o preço do petróleo e a oferta global de grãos”, disse o presidente-executivo da Fonterra, Miles Hurrell, quando a empresa divulgou resultados provisórios na quinta-feira. Michael Harvey, analista do Rabobank, disse que, embora os processadores de laticínios e as empresas de alimentos estejam arcando com o peso dos custos, os consumidores provavelmente enfrentarão aumentos de preços. Ele acrescentou que a invasão da Ucrânia pela Rússia aumentaria os custos de produção de leite, já que ambos os países eram os principais exportadores de fertilizantes à base de nitrogênio e trigo, um alimento importante para o gado, juntamente com milho e soja. A Nova Zelândia e a UE respondem por cerca de 70% das exportações de leite, seguidas pelos EUA, Austrália, Brasil e Argentina. Craig Hough, diretor de política e estratégia da Australian Dairy Farmers, uma entidade comercial, disse que o aumento do custo da ração é um “grande problema” para os produtores de leite porque representa 70-80% dos custos. Hough acrescentou que os produtores de leite australianos importaram a maior parte de seus fertilizantes da China. Mas a crise no fornecimento de gás após a guerra na Ucrânia e as restrições da pandemia na China, enquanto o país enfrenta um crescente surto de Covid, significava que era “difícil obter fertilizante e é muito caro”. Nos “bons e velhos tempos”, os agricultores costumavam ser encontrados conversando uns com os outros no café da manhã local da cidade, resolvendo os problemas do mundo com uma xícara de café de cada vez. Hoje, os agricultores têm sorte se puderem terminar sua xícara de café enquanto ainda está quente.  (As informações são do Financial Times, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 

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Porto Alegre, 23 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.622


Secretaria da Agricultura promove seminário sobre tuberculose

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), por meio do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (IPVDF/DDPA), promoverá, quinta-feira (24/3), às 19h, o Segundo Seminário Gaúcho de Tuberculose. A data celebra o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde. A finalidade é aumentar a conscientização sobre as consequências da doença e intensificar os esforços para acabar com a epidemia global. O evento on-line é aberto ao público em geral e pode ser acessado no Youtube do IPVDF.

Segundo as pesquisadoras Angélica Cavalheiro Bertagnolli, Cristine Cerva e Fabiana Mayer, a ideia é oportunizar a reflexão e a troca de experiências sobre esse tema que causa impactos negativos na saúde humana e animal.  

O encontro contará com palestras da gestora do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Janice Elena Ioris Bardal, que abordará “Situação atual do controle da tuberculose bovina no Brasil”; e da professora do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, coordenadora do Laboratório de Pesquisa Aplicada a Micobactérias e do Laboratório de Biossegurança de Nível 3 do Departamento de Microbiologia, Ana Márcia de Sá Guimarães, que falará sobre “O papel da vigilância genômica no controle da tuberculose bovina”. (SEAPDR)

4 razões científicas para o adulto beber leite

Consumo – Apesar do leite – sobretudo de vaca – ser um alimento consumido em grandes quantidades em muitos países do mundo, conta com inúmeros detratores que falam contra seu consumo com numerosos argumentos.

Tanto é assim que muitos consideram não ser um produto adequado para as pessoas adultas, nem sequer, em alguns casos, para os seres humanos em geral.

Mas, apesar de ter inimigos, a ciência tem sido capaz de demonstrar que o leite de vaca conta com ao menos vários aspectos que são benéficos para a saúde das pessoas, tanto para os pequenos como para os adultos. A seguir veremos quatro aspectos que comprovam cientificamente o leite como alimento para a idade adulta.

1 – É completo em nutrientes!
O leite é uma excelente fonte de vitaminas e minerais, incluindo os nutrientes de interesse, que em muitas populações se consomem pouco na dieta diária. Oferece potássio, vitamina B12, cálcio e vitamina D, elementos, todos eles, muito necessários. Além do mais, é também uma boa fonte de vitamina A, magnésio, zinco, e tiamina.

Além disso, o leite é uma excelente fonte de proteínas e contém diferentes ácidos graxos, incluídos o ácido linoleico conjugado e os Ômega-3. O ácido linoleico conjugado e os ácidos graxos ômega-3 estão relacionados com benefícios para a saúde tais como um menor risco de diabetes e enfermidades do coração.

2 – É uma fonte de proteína!
Somente uma xícara de leite contém 8 gramas de proteínas. Além do mais, contém os nove aminoácidos essenciais necessários para que seu corpo funcione em um nível ótimo. No leite são encontradas duas das principais proteínas, a caseína e a proteína de soro. Ambas são consideradas proteínas de alta qualidade.

São vários os estudos que associam o consumo de leite com um menor risco da perda muscular relacionada com a idade. De fato, o maior consumo de leite e produtos lácteos está relacionado com maior massa muscular de todo o corpo e um melhor rendimento físico dos adultos mais velhos.

Além disso, é uma alternativa natural às bebidas proteicas altamente processadas que são comercializadas para recuperação após o treino.

3 – Benefícios para a saúde óssea!
Beber leite está associado durante muito tempo com a saúde dos ossos.

Isto se deve à sua poderosa combinação de nutrientes, que incluem cálcio, fósforo, potássio, proteínas e vitaminas K2. Todos estes nutrientes são essenciais para manter os ossos fortes e saudáveis.

Incorporar leite e produtos lácteos à dieta pode prevenir doenças ósseas como a osteoporose e fratura de ossos, especialmente no caso das mulheres.

4 – Ajuda a prevenir o aumento de peso!
Vários estudos relacionam a ingestão de leite com um menor risco de obesidade. Embora possa ser surpreendente, esse benefício só foi associado ao leite integral.

O leite contém uma variedade de componentes que podem contribuir para a perda de peso e prevenir o aumento de peso. Por exemplo, seu alto teor de proteínas ajuda a se sentir saciado durante mais tempo, o que pode evitar comer em excesso.

Além disso, o ácido linoleico conjugado do leite e os altos níveis de cálcio promovem a quebra de gordura e a inibição da produção de gordura. (Fonte: DiarioLechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)




Argentina – Produção de leite de precisão: como está mudando a forma de produzir leite – parte 01 de 03

Sensores/AR – As tecnologias de sensores chegaram para revolucionar os sistemas de produção e gerar mudanças de paradigmas no manejo reprodutivo, sanitário e nutricional do rebanho leiteiro. 

Desde o início da produção de leite, assim como sistemas de produção de alimentos, no final do século XVIII, o produtor de leite conhecia, ajudado pelo reduzido tamanho das propriedades, a produção de suas vacas, seu comportamento pós-parto e seu estado de saúde e reprodutivo.

O avanço da produção leiteira aumentou o tamanho dos rebanhos e das produções individuais. Foi assim que se passou da ordenha manual para a mecânica que anos atrás foi incorporada a uma grande quantidade de tecnologias em equipamentos e processos para mudar o manejo da fazenda. Hoje, a incorporação da tecnologia de sensores (dispositivos eletrônicos geralmente colocados nos colares ou brincos enviam dados para um computador ou telefone celular), permite a medição da produção e a qualidade do leite, a atividade de cada animal, o tempo de pastagem e o tempo gasto ruminando, a temperatura e o peso corporal. Alguns chegam a medir até a concentração de metabólitos e hormônios no sangue. Tudo em tempo real. Estes sensores geram uma enorme quantidade de informações, precisas e inteligentes, para uma melhor tomada de decisão.

A produção de leite de precisão inclui o uso de tecnologias da informação e da comunicação para um melhor controle da variabilidade em aspectos finos do animal e dos recursos, com o objetivo de otimizar a performance das explorações leiteiras social, econômica e ambiental.

Todas estas ferramentas permitem obter, como disse inicialmente informação precisa sobre a saúde, a reprodução e a nutrição das vacas, que não somente contribuiu para a rápida tomada de decisão, mas, gera dados que podem ser aproveitados para o desenvolvimento de índices genômicos de saúde, que existem atualmente, mas que poderão ser melhorados com a informação gerada por estes dispositivos. Tudo isto contribui para uma seleção genética mais precisa e o desenvolvimento de rebanhos mais sadios, produtivos e rentáveis.

No campo
Nos sensores de movimento, que permitem determinar a atividade, o tempo de ruminação, temperatura corporal, etc., existem inúmeras opções em colares ou brincos eletrônicos que permitem determinar o padrão para cada um destes aspectos. Estes dados permitem detectar o cio das vacas e as horas de inatividade, bem como fazer diagnósticos de enfermidades pós-parto.

O método histórico de detecção de cio foi a observação visual com a utilização da regra AM-PM; logo apareceram os métodos de ajuda como pinturas e adesivos; posteriormente surgiram os protocolos para inseminação artificial a tempo fixo e recentemente apareceram colares e brincos eletrônicos equipados com acelerômetros, que é a tecnologia mais potente, já que permite o monitoramento em tempo real.

No mercado, estes dispositivos têm a versão colar ou brincos eletrônicos. Sem pretender descrevê-los por questões de espaço, pode-se dizer que as empresas fornecedoras mais importantes de máquinas de ordenha como De Laval, GEA, Lely, Boumatic, etc, têm soluções deste tipo, acopladas à medição da produção diária de leite e ao manejo automatizado da alimentação.

Os colares MSD também permitem detectar a ruminação e atividade, podendo ser acoplados a medidores de fluxo de leite e portas de saída. Na versão brinco eletrônico, CowManager (Select Sires Inc.) consta de módulos de fertilidade, saúde, nutrição e um muito particular denominado Find my cow, que permite localizar a vaca dentro da propriedade com grande vantagem para realizar tarefas como inseminação artificial, tratamentos sanitários, etc. O sistema Affimilk também permite automatizar todos estes aspectos com seu programa de soluções avançadas para a leiteria, com automatização da sala de ordenha e identificação dos animais.

Outro capítulo importante é a automatização da alimentação nos galpões. Esta ferramenta permite tornar mais eficiente o trabalho de distribuir a comida e preparação das rações, sua administração e o manejo dos cochos. Existem robôs que podem servir a comida para as vacas nos sistemas de compost barn e free-stall, assim como manter limpas as vias de trânsito das vacas e os cochos. Por último, os sistemas voluntários de ordenha (com robôs), permitem ministrar alimento balanceado para complementar as necessidades do animal de acordo com sua produção diária de leite. (Fonte: La Nacion – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Jogo Rápido 

Argentina: formada Mesa Láctea no Programa Carbono Neutro
A consciência ambiental cresce em todas as cadeias alimentares, com diferentes ações e com a missão de consolidar um caminho estratégico que garanta o comércio do futuro. Nesse sentido, dentro do Programa Argentino de Carbono Neutro para Alimentos, Bebidas e Bioenergia para Exportação (PACN), foi estabelecida a Mesa do Leite, com a adesão de 11 empresas e associações setoriais de destaque. Com a participação de ABS Global, Adeco Agropecuaria S.A., Cooperativa Agrícola Ganadera Ltda. Guillermo Lehmann, FUNPEL, Lácteos CDS, La Sibila S.A., Manfrey Cooperativa, María Teresa Sur SRL (Grupo LP), Mastellone Hnos S.A., Nestlé e San Ignacio S.A. será desenvolvido para diversos produtos lácteos (leite longa vida, leite em pó e queijo semi-duro), ferramentas para calcular e gerenciar o carbono equivalente desde a produção primária até a distribuição doméstica, seja porto de exportação ou gôndola de varejo. Em seguida, um grupo de consultoria especializada fará uma análise do ciclo de vida local que permite identificar sinergias com fornecedores, pontos de melhoria nos processos produtivos e boas práticas ambientais, além de agregar informações sobre o balanço de carbono equivalente certificável dos produtos lácteos argentinos. Por sua vez, este desenvolvimento permitirá, dentro de um trabalho colaborativo dentro da cadeia leiteira, posicionar o setor lácteo argentino de forma proativa em questões ambientais nos mercados internacionais. (As informações são do Infocampo, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 

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Porto Alegre, 22 de março de 2022                                                       Ano 16 - N° 3.621


Pecuária leiteira tem novos valores de indenização
 
Os valores de indenização do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS para a pecuária leiteira foram atualizados. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada na tarde desta segunda-feira (21), os conselheiros aprovaram o reajuste, de 14,65% para a tabela. O percentual aplicado leva em consideração os valores de UPF (unidade padrão fiscal) majorados em 2021 e 2022.
 
A tabela é utilizada para a indenização de vacas, novilhas, machos inteiros ou castrados e de tração, com suas funções em estabelecimento vinculado a produção leiteira. Os machos com idade superior a 24 meses, que apresentem resultado positivo, serão indenizados no valor de R$ 1,5 mil, independentemente de raça ou valor genético.
 
Para receber a indenização, o produtor precisa estar em dia com as contribuições ao fundo e ter realizado o saneamento dos animais dentro do estabelecido pelo PNCEBT – Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose.
 
Também foi aprovado na assembleia o pagamento de R$ 1,1 milhão em indenizações referentes a 732 bovinos leiteiros.
 
Confira como ficou a tabela:



As informações são do Fundesa

Cenário no setor de lácteos favorece exportações do Brasil
 
Consumo cresceu mais que a produção no mundo entre 2019 e 2021, e estoques recuaram, aponta Milkpoint
 
O mundo está consumindo mais produtos lácteos e, paralelamente, a oferta de leite está caindo nas fazendas. Levantamento recente da consultoria Milkpoint Mercado, a partir de dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), aponta que o consumo cresceu 4,4% entre 2019 e 2021, enquanto a produção subiu 2,1% no mesmo período. Os estoques globais de leite em pó integral somavam 319 mil toneladas no início de 2022 - nível mais baixo em ao menos nove anos.
 

Com a oferta global de matéria-prima mais enxuta e preços internacionais em patamares atraentes, o momento é favorável para países que não são tradicionais exportadores ampliarem suas vendas ao exterior. É o caso do Brasil. Mesmo que neste momento o país tenha uma oferta de leite menor no campo, principalmente em razão da seca que afetou pastagens no Sul, o mercado interno está desaquecido pela perda do poder de compra da população.
 
O retrato contribui para reforçar os planos de empresas que já olhavam com mais atenção para outras geografias. A Embaré, que anunciou fusão com a Betânia, e a operação brasileira da francesa Lactalis são exemplos das que estão atentas aos números globais.
 
Os estoques baixos e a menor oferta vem impulsionando as cotações internacionais do produto. “O horizonte de preços firmes deve durar ao longo do ano”, avaliaram Valter Galan e Maria das Graças Franchini, que assinam a análise divulgada pela consultoria.
 
No último dia 15, a tonelada do leite em pó foi negociada a US$ 4,6 mil (valor médio) na plataforma Global Dairy Trade (GDT). A GDT foi fundada pela Fonterra, cooperativa neozelandesa que lidera as exportações globais de lácteos, e uma vez por mês são feitas negociações via essa plataforma - para a qual os atores da cadeia olham atentamente. Há um ano, a tonelada era vendida por cerca de US$ 4 mil.
 
De acordo com o estudo da consultoria, que cita informações do USDA, os preços médios da tonelada do leite em pó integral foram de US$ 2,9 mil em 2020 e de US$ 3,6 mil no ano passado. A oferta global enxuta, que também afeta a cotação internacional, resulta de menor produção nas fazendas dos grandes exportadores, casos de Europa, Nova Zelândia, Estados Unidos, Argentina e Uruguai.
 
Aumento de custos e seca
Segundo Otávio de Farias, gerente sênior de Novos Negócios da Embaré, o clima seco e o aumento de custos de energia e insumos (grãos e fertilizantes) foram fatores que atrapalharam esses produtores. Diante do quadro, que inclui o desaquecimento do mercado interno no Brasil, a companhia passou a exportar “volumes crescentes” para a África e o Oriente Médio, diz.
 
Farias não informa volumes, mas conta que a expectativa traçada pela Embaré era a de chegar a março deste ano tendo registrado aumento de 100% a 200% de exportações em doze meses.
 
A Lactalis, por sua vez, também aproveita o momento para ampliar as exportações que faz a partir do Brasil - a operação brasileira da empresa vende ao mercado externo há três anos. “A ideia é transformar o Brasil em um hub de exportação intercompany”, conta Guilherme Portella, diretor de Comunicação Externa, Assuntos Regulatórios e Corporativos da subsidiária brasileira.
 
A companhia também está presente em países vizinhos que são produtores relevantes de leite, como Uruguai e Argentina. Porém, a operação brasileira tem a maior capacidade industrial, principalmente após as últimas aquisições feitas pela múlti, como a da Itambé, diz Portella.
 
Atualmente, a Lactalis Brasil embarca o equivalente a mais de 50 milhões de litros de leite em produtos para 17 países; o volume dos embarques cresceu 133% entre 2020 e 2021. A companhia exporta marcas globais de seu portfólio, e não apenas o leite em pó commodity. Ao todo, vende ao mercado externo 15 “famílias” de itens, entre elas Président e Parmalat.
 
Segundo Portella, o cenário atual impulsiona o projeto do hub. O executivo avalia, ainda, que o Brasil precisa fortalecer as exportações do segmento para ter mercado interno mais estável. Quando a base externa é sólida, o negócio ganha equilíbrio em momentos de mercado interno desafiador, conclui. (Valor Econômico) 
 
 
Perspectivas do USDA sobre o mercado lácteo da América do Sul – Relatório 11 de 17/03/2022
 
Leite/América do Sul – Depois de um forte aumento da produção em 2021, o tempo seco e quente começa a prejudicar algumas bacias leiteiras da América do Sul.
 
Alguns analistas estão preocupados com a possibilidade de a produção não atender às expectativas. Embora chuvas recentes tenham deixado as temperaturas sazonais mais amenas, melhorando a umidade do solo e o conforto animal, as pressões econômicas criadas com as margens sendo reduzidas pelos custos crescentes criam dificuldades financeiras para os produtores. A colheita de soja do Brasil foi revisada para baixo. No Paraguai a seca pode transformar o país em importador líquido de soja, deixando de ser exportador. Com rendimentos mais baixos os custos de alimentação para os produtores de leite aumentam. Além disso, as pastagens e o crescimento lento do capim não sustentam uma forte produção de leite nas principais bacias leiteiras da América do Sul. Embora os preços de mercado do leite em pó tenham subido recentemente, os rumos do mercado permanecem incertos. Analistas da América do Sul transmitem grandes preocupações em relação ao mercado global e regional do leite em pó, em decorrência dessas condições adversas de produção além da situação em torno do Mar Negro. O aumento dos combustíveis, desvalorizações de moedas e dificuldades econômicas relacionadas ao COVID, não tranquilizam. Alguns observadores do mercado relatam aumento da oferta doméstica de leite em pó devido ao atraso dos embarques nos portos, escassez de contêineres e desaceleração da demanda regional.(Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Jogo Rápido 

É possível ter boa saúde óssea na terceira idade? 
É sobre isso que o 5º vídeo da nossa série protagonizada pela @flaviavfontes, Médica Veterinária e idealizadora do movimento #BEBAMAISLEITE, vai falar! A boa nova publicada no Journal of Dairy Science, mostrou que alguns compostos do leite conseguem regular a resposta imune e são grandes aliados na conquista de ossos mais fortes!  Quer saber como os pesquisadores descobriram isso? Então assista ao vídeo e confira os detalhes desse importante estudo! (Beba Mais Leite) 

 

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Porto Alegre, 21 de março de 2022                                                       Ano 16 - N° 3.620


Fator de Ajuste de Fruição preocupa indústria láctea
 
Decreto do governo estadual concede benefício a empresas que não compram insumos fora do RS, o que não é o caso da cadeia do leite
 
A competitividade da indústria láctea do Rio Grande Sul foi prejudicada a partir de janeiro, segundo entidades do setor, quando começou a vigorar o Decreto 56.117, que instituiu o Fator de Ajuste de Fruição (FAF), dentro da política fiscal aprovada pelo governo do Estado. 
 
O FAF é um percentual gradativo aplicado sobre os créditos presumidos concedidos pelo RS nas compras de insumos que os setores da economia gaúcha tiverem de fazer em outras unidades da federação. A empresa só terá 100% desses créditos se não comprar nenhum insumo de fora. Os créditos presumidos são descontos em impostos, em índices variáveis, que os estados concedem às empresas no pagamento de suas contas.O diretor executivo do Sindilat, Darlan Palharini, diz que a intenção por trás da criação do fator é boa, uma vez que estimula os setores econômicos a comprarem seus insumos dentro do Estado. No entanto, explica, o setor lácteo necessita da compra de embalagens para alguns produtos em outras regiões do Brasil, como as usadas no leite UHT e no leite condensado. “Isso impacta certamente na conta dos laticínios e na sua competitividade com outros estados do país onde o fator não incide”, comenta.
 
O tema foi debatido em reunião da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa. O presidente do colegiado, Adolfo Brito, solicitou audiência sobre o assunto com o governador Eduardo Leite. (Correio do Povo)

BNDES fará primeira aquisição de créditos de carbono de sua história
 
Objetivo é desenvolver mercado voluntário para comercialização destes títulos, que contribuem para a preservação do meio ambiente. A operação-piloto de R$ 10 milhões é fruto da integração entre BNDES e empresas compradoras e vendedoras. Iniciativa do BNDES estimula a descarbonização da economia para atingimento das metas do Acordo de Paris, que estabeleceu o fim das emissões até 2050. 
 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou operação-piloto para aquisição de até R$ 10 milhões em créditos de carbono. As compras serão voltadas, em um primeiro momento para títulos predominantemente de origem REDD+ (Redução de Emissões Provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal), Reflorestamento e Energia. Com esta iniciativa, o BNDES pretende apoiar o desenvolvimento de um mercado voluntário para comercialização destes títulos, além de chancelar padrões de qualidade para condução de projetos de descarbonização da economia a partir de 2022. Créditos de carbono representam a não emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
 
A compra destes créditos pelo BNDES ocorrerá através de Chamada Pública para seleção de projetos de origem REDD+, Reflorestamento e Energia. A estratégia do Banco é estimular a demanda para estes desenvolvedores, donos de terra com potencial para projetos ambientais e demais participantes do mercado. A operação também aposta na publicização e transparência da iniciativa, de modo a tornar os atributos de negociação dos créditos acessíveis ao mercado. Por fim, vale ressaltar que a inciativa piloto é propícia para busca de melhorias e revisão de processos com vistas à consolidação da prática já a partir de 2022.
 
Para o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, mercado de carbono é uma tendência global, em que o Brasil está vocacionado a ser referência. “Cabe ao BNDES criar a estrutura para que o nosso país possa se beneficiar desta grande oportunidade e se tornar um dos maiores exportadores também desta commodity. Em consequência, teremos nossas florestas preservadas, levaremos renda à população que vive dela ou no entorno dela e criaremos uma economia verde pujante,” explica Montezano.
 
“O mercado de crédito de carbono cresce à medida que as empresas se tornam mais conscientes sobre suas responsabilidades ambientais. O BNDES possui papel fundamental para trazer clareza sobre fatores como precificação, tratamento administrativo, contábil e jurídico, além de aprofundar debates sobre novas soluções dentro deste mercado. E esta operação introdutória vai nos propiciar maior amadurecimento técnico em preparação à operação de aquisição de créditos planejada para 2022”, acrescenta Bruno Laskowsky, diretor de Participações, Mercado de Capitais e Crédito Indireto do BNDES.
 
A equipe do “Projeto Carbono”, grupo de trabalho com a participação de diversas áreas do BNDES, já interagiu com algumas empresas compradoras e vendedoras de créditos e vem analisando instrumentos financeiros e institucionais para atuação do Banco no mercado voluntário de carbono. O mercado destes créditos se divide em regulados, aquele nos quais os agentes emissores são obrigados a comprar créditos para a compensação de suas emissões por uma exigência regulatória, e voluntários. Neste último, as motivações para a aquisição podem ser diversas, como o acesso a fontes de financiamentos “verdes” ou estratégia de posicionamento institucional.
 
A estimativa é que o mercado voluntário precise crescer mais de 15 vezes até 2030 para cumprir as metas do Acordo de Paris, que pressupõe o atingimento do equilíbrio entre emissão e remoção dos gases causadores do efeito estufa até o ano de 2050. Nesse contexto, a negociação dos créditos de carbono é uma maneira das empresas e países alcançarem suas metas de descarbonização.
 
REDD+ – O mecanismo REDD+, Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, foi desenvolvido pelas partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Por meio dele, países em desenvolvimento que têm seus esforços para redução da emissão de carbono por conta de desmatamento e degradação podem receber “pagamentos por resultados”. 
 
Veja mais sobre a Chamada Pública clicando aqui. 
 
Assista ao depoimento do diretor Bruno Laskowsky no vídeo do BNDES no YouTube, clicando aqui.
 
As informações são do BNDES. 







Compostos lácteos: características e oportunidades de mercado
 
O mercado de compostos lácteos vem ganhando relevância nos últimos anos no Brasil. Se destaca, principalmente, por ser um substituto de menor custo em relação aos leites em pó e fluído. Em momento de maior apetite dos consumidores por produtos de combate ou low cost, os compostos ganharam força no varejo e também no B2B/food service, já que permite redução nos valores gastos para transformação em indústrias como as de sorvetes, panificadoras e confeitarias.
 
No mercado de compostos, diferentes formulações necessitam de ingredientes lácteos para sua produção e, assim, são consumidores de produtos como o soro, as proteínas lácteas, a lactose, entre outros. Tratando especificamente do soro, ele já foi problema para laticínios e hoje se tornou importante fonte de renda — graças, também, ao mercado de compostos. Como ponto de sinergia, podemos citar ainda a permissão oferecida pelos compostos para que famílias de menor renda acessem o mercado de lácteos.
 
Nos próximos anos, espera-se ainda maior aderência do mercado a esta nova categoria. E para que todos nós possamos conhecer os caminhos trilhados, e, principalmente, as oportunidades oferecidas por este movimento, teremos Gustavo Soares, da Latté Foods, como um dos palestrantes do Fórum MilkPoint Mercado. Gustavo irá nos apresentar “Compostos lácteos: características e oportunidades de mercado”.
 
O evento acontece nos dias 5 e 6 de abril, e, se você quiser melhorar os resultados de seu negócio em 2022, não pode perder! DESCONTO NA INSCRIÇÃO: Os associados do Sindilat que quiserem participar do evento terão desconto de 30% na inscrição, clicando aqui. (Milkpoint)

Jogo Rápido 

Sindilat fala sobre avanço da exportação de lácteos durante a pandemia no Canal Rural
 O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), Darlan Palharini, falou, nesta segunda-feira (21/3), sobre o avanço da exportação de lácteos durante a pandemia em entrevista ao programa Mercado&Cia, do Canal Rural. O dirigente destacou que a expectativa é de avanço no volume de embarques para 2022 e ainda ressaltou  os desafios enfrentados pelo mercado de lácteos. >> Confira a entrevista completa a partir do minuto 39, clicando aqui. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

 

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Porto Alegre, 18 de março de 2022                                                       Ano 16 - N° 3.619


Emater/RS: disponibilidade de água e temperaturas amenas favorecem rebanhos leiteiros

Com a melhora da situação das pastagens, já é possível notar o início da recuperação da condição corporal das matrizes. A situação dos rebanhos também está sendo favorecida pela disponibilidade adequada de água para dessedentação e pelas temperaturas amenas, que proporcionam maior conforto térmico para os animais.

Como muitos produtores concentram o período de parição para o outono no intuito de os terneiros aproveitarem as pastagens de inverno, há, no momento, um grande número de matrizes em ordenha, principalmente em fase final de lactação.

Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Manoel Viana, Quaraí e São Gabriel, nota-se uma rápida resposta no desenvolvimento das pastagens, refletindo em aumento na produção de leite.

Na de Santa Rosa, a produção de leite diária voltou a subir, mas ainda de forma lenta, que é um reflexo da volta da oferta de forragens. Apesar da estagnação das perdas, diversos produtores relataram que houve atraso de cio das vacas, o que reduzirá as taxas de parição, trazendo consequências futuras na redução da produção leiteira.

Na regional de Pelotas, em São Lourenço do Sul, a produção continua abaixo da média, principalmente pelo fato das pastagens estivais estarem em final de ciclo, apresentando menor qualidade.

Na de Santa Maria, apesar da melhora na qualidade da água e do aumento do rebrote de pastagens, o setor ainda contabiliza perdas, pois grande parte dos rebanhos sofreram restrições alimentares nos últimos meses.

Na regional de Frederico Westphalen, as lavouras de milho destinadas à silagem apresentaram perdas significativas em quantidade e qualidade, e isso impactará negativamente na alimentação quando os silos forem abertos e a silagem for usada na dieta, trazendo reflexos importantes na produção do leite.

Na regional de Soledade, no Alto da Serra do Botucaraí, os produtores iniciaram a semeadura de pastagens de aveia e trigo duplo propósito. As lavouras de milho tardio para a silagem apresentam bom potencial produtivo. (As informações são da Emater/RS)

Apil elege novo presidente

Humberto Brustolin é sócio diretor da Kiformaggio

Humberto Doering Brustolin, sócio diretor da Kiformaggio, foi eleito presidente da Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios (Apil) na tarde desta quinta-feira. Natural de Nonoai, o novo gestor tem 37 anos e trabalha desde os 11 na indústria da família. Ele deixa o cargo de vice-presidente da gestão de Délcio Giacomini para assumir a presidência.

Brustolin destaca o crescimento da entidade, que hoje representa 30 pequenas e médias indústrias, em seus 20 anos de existência. Segundo ele, entre as principais preocupações da gestão atual estão questões tributárias e ambientais. O presidente também reforça a importância da parceria entre indústria e produtores e a preocupação da entidade com esses últimos, em especial os pequenos, “que precisam ter uma voz dentro da entidade, porque hoje em dia está diminuindo a quantidade de produtores de leite por uma questão de sucessão familiar”, lembra. Outro desafio, segundo Brustolin, é colocar em prática o projeto do Memorial do Queijo Gaúcho, escultura de 14 metros que representa um queijo e deve ser construída no Parque Assis Brasil. O projeto está em fase de captação de recursos e tem o lançamento de sua pedra fundamental programado para a próxima Expointer, com conclusão da obra esperada para o final de 2023. (Correio do Povo)

Presidente: Humberto Doering Brustolin
Vice- Presidente: Daniel Cichelero
2º Vice- Presidente: Ricardo Augusto Stefanello
Diretor Secretário: Norton Alexandre Favretto
Vice Diretor Secretário: Filipe Dametto Signori
Diretor financeiro: Fernando Henrique Zimmermann
Vice- Diretor Financeiro: Ronis Carlos Frizzo
Conselho Fiscal: 
Percio Broco
Rodrigo Aloisio Satudt
Alessandra Hollmann
Suplentes Conselho Fiscal: 
Fabio Petry
Gian Carlos Beal
Manuel Angenor Vargas Gonçalves
Conselho Consultivo:
Delcio Roque Giacomini
Wladimir Pedro Dall”Bosco
Clóvis Marcelo Roesler
Ademar Steffenon
Iriovaldo Sgorla
Enzo Miguel Haubert






Produção mundial
No mundo, a captação de leite acompanha a tendência europeia. Em seu último “Tendência do leite e da carne” ‘l’Institut de l’élevage’ analisa o fim de 2021 e o início de 2022. 

No início de 2021 parecia que tudo ia bem, mas a captação de leite mundial recuou no segundo semestre. A razão foi a alta global dos custos de produção, e a seca no Hemisfério Sul que obrigaram os produtores a fazerem escolhas.

Uma produção baixa nos EUA: Em dezembro último, a captação de leite nos Estados Unidos da América (EUA) caiu 1% em relação ao mesmo mês de 2020. Diante de margens apertadas, muitos produtores optaram por reduzir seu plantel. Assim, depois do mês de outubro, o rebanho leiteiro estadunidense ficou -0,5% abaixo do nível de 2020.

A consequência direta foi a queda na captação, reduzindo em 21% a fabricação de leite em pó desnatado no mês de dezembro.

Na Nova Zelândia, outra grande região produtora mundial, a captação caiu 5% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2020. Essa baixa produção se explica, principalmente, pelo déficit hídrico em grande parte da ilha no fim do ano. Felizmente, as precipitações chegaram para permitir uma recuperação da produção. Hoje, o país registra preços recordes dos produtos lácteos.

A Austrália exporta mais para a China: Na Austrália, a captação também caiu. Foi -1% em dezembro e no acumulado do ano também. O leite foi prioritariamente para atender a demanda de exportação, em particular da China. Assim, o leite em pó integral e a manteiga foram privilegiados. É preciso observar que “as exportações australianas para a China em 2021 foram altas. De um ano para o outro houve aumento de 7,6% para o leite em pó integral, +60% para o leite em pó desnatado e +79% de manteiga”.

A Argentina, uma exceção: Para encontrar uma captação de leite em alta, é preciso ir para a Argentina. De fato, o país registrou alta de 3% em sua produção de leite em dezembro de 2021, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. O leite é preferencialmente transformado em queijos e leite em pó integral.

Preços: Dentro desse contexto de pouca disponibilidade de leite a nível europeu e mundial, os preços médios atingem valores inéditos na União Europeia (UE). Na França a alta foi sentida já em dezembro, mas foi bem mais forte no início do ano.

Na França a captação de leite caiu 2,7% em dezembro, na comparação com o mesmo mês de 2020. Esta é a menor coleta desde 2009 para um mês de dezembro e o quarto mês consecutivo de queda na comparação interanual. No acumulado, 2021 caiu 1,3% em relação ao ano anterior. Em dezembro, o preço do leite era de € 379/1000 litros, [R$ 2,12/litro], um aumento de € 6 em um mês e de € 30 em um ano. Mas foi em janeiro que os preços dispararam: + 20€ em um mês e +50€ em um ano.

Forte alta dos preços na Alemanha e Holanda: Situação semelhante foi registrada na Alemanha, cuja captação em 2021 recuou 1,8%. O preço do leite ao produtor do outro lado do Reno foi de 395 €/1000 litros, [R$ 2,21/litro], em dezembro, um salto de 23% em um ano.

Na Holanda, a introdução das cotas de fosfatos e nitratos refletiu na produção, provocando uma diminuição de 4,2% no rebanho leiteiro em relação a 2020. A captação holandesa recuou 2,5% no período. O preço por tonelada de leite atingiu o pico de € 437,20, [R$ 2,53/litro], um aumento de 27% em um ano.

Queda na disponibilidade de produtos lácteos: Essa baixa generalizada da produção na Europa resultou que o leite disponível foi deslocado para a produção de creme e queijo, em detrimento de outros produtos. 150.000 toneladas de queijo adicionais foram fabricadas na UE, em relação ao ano anterior. Um aumento impulsionado pela Itália (+61.000 toneladas); França (+42.000 toneladas) e Polônia (+33.000 toneladas).

Por outro lado, a Holanda reduziu a produção de queijo para favorecer a produção de ingredientes lácteos. O mesmo ocorreu na Dinamarca, onde as exportações de leite a granel para a Alemanha foram favorecidas.

A elaboração dos leites em pó, por seu lado, sofreu, e houve queda de quase 75.000 toneladas na produção em relação a 2020. Só na Alemanha houve uma redução de 62.000 toneladas. (Fonte: Mon Cultivar – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Jogo Rápido 

Estado terá chuva significativa nos próximos dias
A próxima semana permanecerá com volumes significativos de chuva no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 11/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (18/03), o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, com valores acima de 30°C em diversas regiões. No sábado (19), a propagação de uma frente fria no mar vai aumentar a nebulosidade e provocar chuva em todo o Estado. No domingo (20), ainda poderão ocorrer pancadas isoladas de chuva nos setores Norte e Nordeste, com tempo firme e temperaturas amenas nas demais regiões. Na segunda-feira (21), o ingresso de ar quente e úmido vai provocar a elevação das temperaturas e maior variação de nuvens. Entre terça (22) e quarta-feira (23), a aproximação de uma área de baixa pressão vai provocar chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados e altos volumes acumulados, principalmente na Fronteira Oeste e nas Missões. Os volumes previstos deverão oscilar entre 20 e 45 mm na maioria das regiões. Na Metade Oeste, os totais oscilarão entre 50 e 80 mm, podendo superar 120 mm em localidades da Fronteira Oeste e Missões. Acompanhe todas as edições do Boletim Integrado Agrometeorológico 11/2022 clicando aqui. (SEAPDR)

 

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Porto Alegre, 17 de março de 2022                                                       Ano 16 - N° 3.618


Uruguai – Exportações de lácteos dispararam e cresceram 61% em fevereiro

Exportações/UR – Os produtos lácteos ocuparam o terceiro lugar no ranking das exportações uruguaias do mês, com uma participação de 7%. Em fevereiro, as exportações destes produtos alcançaram US$ 73 milhões, crescendo 61% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o Uruguai XXI.

O aumento se explica, essencialmente, pelas maiores vendas de leite em pó para a Argélia. As mesmas alcançaram US$ 22 milhões, enquanto em fevereiro de 2021 foram de apenas US$ 6 milhões. Também foram observados aumentos das vendas de leite em pó para a China, Egito, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Cuba e Rússia. Em compensação, as vendas para o Brasil caíram significativamente (-63%). As exportações de manteiga também cresceram de forma significativa no mês (61%), por maiores colocações na Rússia. As vendas de queijos para o exterior cresceram 15% totalizando pouco menos de US$ 8 milhões. Desta forma, as exportações de produtos lácteos totalizaram US$ 137 milhões em janeiro e fevereiro, representando um incremento de 35% na comparação com o primeiro bimestre de 2021.

De acordo com o boletim da União dos Exportadores (UEU), em fevereiro foram exportadas 20.851 toneladas de produtos lácteos, um aumento de 5 mil toneladas (+33%) em relação a igual mês do ano passado (15.712 toneladas). (Fonte: Tardaguila - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Conseleite/MG

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 16 de Março de 2022, atendendo  os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Janeiro a ser pago em Fevereiro/2022.

b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro a ser pago em Março/2022.

c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro a ser pago em Março/2022 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março/2022 a ser pago em Abril/2022.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite  denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção  individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. (Conseleite/MG)





PIB do Rio Grande do Sul registra alta de 10,4% em 2021

Desempenhos positivos da Agropecuária e da Indústria, que subiram 67,5% e 9,7%, foram decisivos para o resultado

A recuperação da estiagem que afetou a produção do campo do Rio Grande do Sul em 2020 juntamente com a produção industrial do Estado puxaram o resultado da economia em 2021, que apresentou alta de 10,4% no ano. O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado somou R$ 582,968 bilhões com avanços significativos na Agropecuária (67,5%) e na Indústria (9,7%). Os números do Estado superaram os registrados no país, que terminou 2021 com incremento de 4,6% no PIB.

Quando considerado apenas o quarto trimestre de 2021, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o PIB teve alta de 3,3%, enquanto que na comparação com igual período de 2020 a variação foi positiva em 5,0% no Estado. No Brasil, o desempenho para os mesmos períodos foi de 0,5% e 1,6%, respectivamente.

O resultado do acumulado do ano e do quarto trimestre de 2021 da economia gaúcha foi divulgado nesta quarta-feira (16/3) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), em live com a participação do secretário Claudio Gastal.


Acumulado do ano
Além do crescimento expressivo da Agropecuária e da Indústria, os Serviços apresentaram alta de 4,1% no Estado em 2021. Na comparação com o Brasil, os números do RS ficaram acima do país na Agropecuária (+67,5% contra -0,2%) e na Indústria (9,7% contra 4,5%), enquanto nos Serviços ficou um pouco atrás (4,1% contra 4,7%).

Na Agropecuária, após perdas expressivas em 2020, a recuperação foi puxada pela alta na produção de soja (80,8%), trigo (68,5%), fumo (19,4%), arroz (6,8%) e milho (4,3%).

Na Indústria, todas as atividades registraram desempenho positivo no ano passado, desde a Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (+1,6%), passando pela Indústria extrativa mineral (4,8%), Construção (7,4%) e a Indústria de Transformação (11,8%), a de maior representatividade na economia do Estado.

Por segmento da Indústria de Transformação, 12 das 14 atividades industriais do Estado tiveram crescimento nas taxas, com destaque para Máquinas e Equipamentos (35,5%), Produtos de metal (19,0%), Couro e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (16,5%) e Metalurgia (16,4%). Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,4%) e Produtos do fumo (-4,4%) foram os únicos com desempenho negativo em 2021.

Nos Serviços, o Comércio (6,6%) colaborou para a alta, também puxada pelo desempenho dos segmentos de Outros serviços (7,5%), Serviços de Informação (7,1%) e Transportes, armazenagem e correio (7,0%). Das 10 atividades do Comércio consideradas no cálculo, seis tiveram resultado positivo no ano passado, entre elas Outros artigos de uso pessoal e doméstico (30,2%), Tecidos, vestuário e calçados (22,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,7%) e Material de construção (5,1%). Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-18,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-9,9%), Hipermercados e supermercados (-5,6%) e Móveis e eletrodomésticos (-4,7%) foram na direção oposta em 2021.

“A boa notícia é que estamos com um nível de PIB bastante elevado, levemente inferior ao registrado no pico da série, no segundo trimestre de 2013, ano em que também houve recuperação da safra de grãos no Estado. Contudo, os desafios de 2022 já se impõem nesse início do ano, com prováveis perdas de produção na agropecuária, em decorrência da nova estiagem, e com os possíveis impactos globais dos atuais conflitos no leste europeu”, comentou Vanessa Sulzbach, chefe da Divisão da Análise Econômica do DEE, responsável pelo indicador.

O PIB per capita do Rio Grande do Sul em 2021 foi de R$ 50.840,40, um aumento real de 10,0% em relação a 2020. (SEAPDR)

Jogo Rápido 

ALERTA DE NOVIDADE CIENTÍFICA
A lactoferrina bovina (bLF), uma glicoproteína natural encontrada no leite, possui características bioativas contra muitos micróbios, vírus e outros patógenos. E a mais recente é relevante descoberta, é que a lactoferrina bovina inibe fortemente a infecção por SARS-CoV-2 in vitro por meio de inibição de entrada direta e mecanismos imunomoduladores. De acordo com o estudo recém publicado no Journal of Dairy Science, a lactoferrina bovina e os produtos de sua quebra atuam na inibição de diferentes cepas virais, incluindo as variantes Sul-Africava, do Reino Unido, Brasileira e Indiana Delta. Além disso, os comprimidos mastigáveis formulados a base de lactoferrina bovina apresentaram eficácia importante e podem ser uma importante opção para futuros ensaios clínicos em humanos. Assim, os pesquisadores concluíram que a ampla inibição da lactoferrina das variantes do SARS-CoV-2, em conjunto com o baixo custo e a facilidade de produção, tornam este um candidato clínico empolgante para tratamento ou prevenção de SARS-CoV-2 no futuro.  (Fonte: Evaluating the in vitro efficacy of bovine lactoferrin products against SARS-CoV-2 variants of concern. J. of. D. Science. Research. February 24, 2022. DOI:https://lnkd.in/dY-3VBv5)

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 16 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.617


Exportação de lácteos cresce 72% na pandemia 
 
Apesar de ser um tradicional importador de lácteos, o Brasil vem galgando exportações e diversificando o mix de produtos comercializados a clientes de fora do país. A expansão das vendas foi apresentada pelo diretor-executivo da Viva Lácteos, Gustavo Beduschi, durante solenidade de lançamento do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) Agro Lácteos – Região Sul, na manhã desta quarta-feira (16/03), no campus da Unisinos, em São Leopoldo (RS). Os embarques brasileiros fecharam 2021 em US$ 97,85 milhões, alta de 72% frente a 2019 (US$ 56,98 milhões). A expansão registrada durante a pandemia está atrelada à comercialização de leite em pó, mas também a itens diversos e de maior valor agregado como queijos, leite condensado, requeijão e cremes. 
 
A parceria com a Apex Brasil para a ação do PEIEX Agro Lácteos – Região Sul vem incentivar esse movimento. Entre os mercados no foco do setor lácteo, cita a Viva Lácteos, estão Bolívia, Chile, China, Colômbia, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Rússia. “O setor era importador e estamos virando essa página. Acreditamos que, em breve, teremos um grande potencial exportável. Temos crescido nas exportações de alto valor agregado, como queijos. O que se vê é um novo conceito de diversificação de produtos e mercados”, citou Beduschi. 


 
O Núcleo PEIEX Porto Alegre terá atuação em diferentes municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre com foco na exportação. Juntos, eles concentram 54% dos embarques de itens alimentícios e 56% dos de maquinários e equipamentos do Rio Grande do Sul. A solenidade contou com a presença do secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Para receber os convidados de diferentes setores produtivos, o evento contou com milk break com produtos de indústrias associadas ao Sindilat. “Foi um momento de muita interação e aprendizado. Sem dúvida, as indústrias lácteas terão muito a aproveitar desse projeto”, frisou Palharini, lembrando que ainda há 11 vagas disponíveis para laticínios da Região Sul (RS, SC e PR).
 
Presente à solenidade, Silvio Andriotti, da Secretaria do Desenvolvimento Ecônomico, Ciência e Tecnologia (SDECT), reforçou que a exportação é muito importante para o governo do Estado. "Por mais que não traga tributos diretamente, indiretamente, traz muita coisa. A gente consegue fazer a roda girar. Todos crescem em emprego, renda, INSS. Todos ganham”, ponderou.
 
Durante as explanações do evento, foram abordadas as linhas de trabalho da Apex na região, com foco em preparar as companhias brasileiras para as exigências internacionais como sustentabilidade e certificações de processos. A fim de exemplificar a força dessa iniciativa, foram apresentados os avanços obtidos no setor calçadista. Em 2021, as exportações do setor calçadista brasileiro cresceram acima de dois dígitos, e a tendência é que sigam se expandido em 2022. Segundo a Abicalçados, que atua com a Apex na promoção há mais de 20 anos, a pandemia levou muitas empresas do segmento que não exportavam a prospectar esse novo mercado. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Aliança Láctea Sul-Brasileira avalia plano conjunto de incentivo à exportação da Região Sul

A Aliança Láctea Sul-Brasileira, formada por Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, defendeu que os governos dos três estados ajudem a criar políticas para estimular a exportação de lácteos. "Temos que preparar o setor para a exportação. Para crescer, exportar é preciso", declarou o atual coordenador da Aliança e ex-secretário de Estado da Agricultura de SC, Airton Spies, durante reunião virtual na manhã desta quarta-feira (16/3). Em referência ao lançamento do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) Agro Lácteos – Região Sul que foi trabalhado pela Aliança Láctea com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) desde 2019 e que visa justamente fomentar a exportação, ele ponderou: "Isso é muito bom e precisamos ter essa iniciativa para preparar as empresas para exportação. Algo de concreto precisa ser feito".



Ainda durante o encontro, Jaime Ries, da Emater-RS, apresentou os resultados do diagnóstico da cadeia produtiva do leite no RS, a fim de que SC e PR possam também construir um estudo e tenham em mãos um panorama da produção de lácteos em suas regiões. O Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite foi apresentado durante a Expointer 2021 e apontou que o número de produtores de leite vinculados à indústria caiu nos últimos anos no Estado.

Na mesma reunião, a Aliança, que é um fórum aberto que busca a competitividade e sustentabilidade do setor lácteo para os três estados, apresentou as 12 prioridades de atuação até o ano de 2023. Além disso, foi debatido como os estados podem evoluir em conjunto para a certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose.  (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)




CCGL lança Mais Sólidos Maior Valor na 22a Expodireto
Em conformidade com as tendências do mercado mundial de lácteos e a demanda dos produtores, a CCGL lançou durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, o programa Mais Sólidos Maior Valor CCGL. O projeto inovador inicia um novo momento no sistema de precificação do leite, com base na quantidade de gordura e proteína entregues pelos produtores.

Para o Presidente da CCGL Caio Vianna o Mais Sólidos é um programa extremamente importante para os produtores e para a produção de leite brasileira, pois é a primeira empresa de grande porte que sinaliza para os produtores o pagamento relacionado a parte sólida do leite, algo que estimula a melhoria de rendimento na parte industrial e na busca por um leite mais concentrado, gerando economia de transporte, esfriamento e buscando animais mais eficientes nesses tipos de produção.  – Nós entendemos que este programa na CCGL vai favorecer muitos produtores inclusive também a possibilidade de melhoria dos sólidos do leite pela genética, mas principalmente pela nutrição, pela alimentação. E como a gente acredita que o Brasil tem condições de uma alimentação mais equilibrada em termos de custo do que outros países a busca por sólidos pode favorecer muito a produção nacional  – completa Caio Vianna. 

Conforme o Gerente de Suprimento do Leite da CCGL, Jair da Silva Mello, o objetivo principal do programa é valorizar o esforço dos produtores associados, que investem diariamente na produção de maior teor de sólidos no leite, contribuindo para elevar o rendimento industrial, ganho logístico e a competitividade de toda a cadeia produtiva. – Quanto mais quilos entregues no mês, maior será o valor recebido. O resultado econômico propiciado por essas mudanças será repassado aos produtores, tanto através da remuneração direta do leite quanto nos resultados da indústria, divididos entre os associados – resume Jair.



Segundo o Supervisor Técnico da CCGL, Eng. Agr. Luis Otávio Lima a estratégia foi pensada para que os produtores conheçam o novo sistema e tenham tempo para realizar as melhorias no rebanho, levando em conta aspectos relacionados ao manejo alimentar, bem-estar e conforto, com foco em muito leite com mais sólidos. – A migração para o novo sistema será gradual, iniciando em 10 % com base na gordura mais proteína entregues e 90 % no modelo de precificação atual. Com o passar do tempo, essa proporção aumentará até que 100 % da composição do preço tenham como base apenas os sólidos – salienta Luis. 

O pesquisador e consultor da Transpondo Dr. Wagner Beskow explica que com esse novo modelo de pagamento será possível todos os produtores ganharem, pois vai levar em consideração volume e sólidos, sendo um sistema mais estável, saudável e produtivo, com recompensa adequada para incentivar os produtores. – Para atingir altos teores de sólidos é preciso focar principalmente nos aspectos nutricionais, pois é através de uma dieta balanceada e o comprometimento de todas as partes que compõe a cadeia leiteira, é que atingiremos os melhores resultados no campo – ressalta Wagner.

Para as produtoras da CCGL Mainara Muhl Trindade e Renata Milani o programa será um desafio, mas valorizará o trabalho da cadeia leiteira como um todo, pois os animais serão mais saudáveis, o leite mais nutritivo e consequentemente a qualidade e rentabilidade no campo aumentarão. (CCGL)

Jogo Rápido 

12ª edição Fórum MilkPoint Mercado
Após um ano margens apertadas, é preciso construir cenários e iluminar caminhos para alcançar melhores resultados. Veja como na 12ª edição Fórum MilkPoint Mercado. O evento que ocorrerá online nos dias 05 e 06 de abril.  Para isso, a antecipação de conjunturas de mercado e informações assertivas são primordiais na busca de estratégias competitivas, diferenciação e rentabilidade. Assertividade sobre o futuro do mercado do leite você encontra no Fórum MilkPoint Mercado! DESCONTO NA INSCRIÇÃO: Os associados do Sindilat que quiserem participar do evento terão desconto de 30% na inscrição. (Milkpoint)

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.616


PEIEX Agro Lácteos irá preparar 25 empresas do Sul para exportação de lácteos

Será apresentado nesta quarta-feira (16/3) o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) Agro Lácteos – Região Sul, projeto capitaneado pela Apex Brasil com apoio do setor lácteo para fomentar as exportações do segmento. O programa é gratuito e busca contemplar até 25 empresas do segmento na Região Sul ao longo de 24 meses. Até agora, há 14 vagas preenchidas e 11 abertas para inscrição de empreendedores. “É um programa subsidiado, mas que exige comprometimento. Precisamos de tempo, dedicação e capacidade de investimento para acessar esses mercados internacionais”, disse a coordenadora de Qualificação da Apex, Rita Albuquerque, durante reunião com representantes dos laticínios da Região Sul nesta terça-feira (15/3) na sede do Sindilat/RS, em Porto Alegre (RS). O Núcleo da Região Sul será oficialmente apresentado na manhã desta quarta-feira em evento às 10h30min, na Unisinos, em São Leopoldo (RS), junto a outros grupos de fomento ligados ao agronegócio. A ação tem apoio da Viva Lácteos, do Sindilat/RS, do Sindileite PR e do Sindileite SC. 

A intenção, explica o analista de negócios internacionais da Apex Brasil, Laudemir Müller, é levar conhecimento aos empresários para acessar novos mercados, apresentando detalhes sobre os regramentos técnicos implicados no processo de exportação e acompanhar a qualificação das empresas. “Verificamos que a maioria diz que quer exportar, mas não sabe qual o primeiro passo a ser dado”, explicou. Para desenvolver a metodologia que será aplicada, a Apex rastreou os melhores mercados para empresas iniciantes na exportação de lácteos. Com uma lista inicial de 52 países, delimitou a ação por questões de praticidade comercial a alguns países. Para avançar, o projeto sistematizou as exigências e regramentos de cada possível importador. “Cada empresa poderá escolher qual das opções que oferecemos é melhor para ela frente a sua realidade”, explicou Müller.   

Consciente da relevância da exportação para o avanço e desenvolvimento do mercado lácteo gaúcho, o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, salientou a força da iniciativa na busca por maior competitividade no setor. “É interessante manter essa rede de apoio para que se consiga viabilizar essas exportações. Toda vez que se exporta alguma coisa é um bem coletivo que se faz”, reforçou Portella.

Entusiasta e apoiador do projeto, o diretor-executivo da Viva Lácteos, Gustavo Beduschi, pontuou a importância do apoio institucional para as empresas do setor, principalmente com relação às exigências das diferentes nações interessadas em importação de produtos do Brasil. “Temos muito a aprender, e esse trabalho serve para levar expertise para dentro das empresas sobre esse aspecto da exportação”.

A comitiva segue no RS com visitas a empresas do setor lácteo. Os integrantes da Apex visitaram a Dielat e a Cooperativa Santa Clara. “É um caminho que não é fácil, mas é possível. É um desafio que é bom e ninguém faz nada sozinho. A gente prepara, leva para o campeonato, mas é preciso jogar”, ponderou Rita. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

GDT - Global Dairy Trade



Fonte: Global Dairy Trade


Uruguai: exportações de lácteos aumentaram em 34% no primeiro bimestre de 2022

O Uruguai registrou aumento de 34% das exportações de lácteos no primeiro bimestre do ano, de acordo com dados do Instituto Nacional do Leite (Inale).

No acumulado até fevereiro de 2022, todos os produtos que registraram melhorias no faturamento em ordem decrescente foram leite em pó desnatado (+121%), manteiga (+115%), leite em pó integral (+29%) e queijo (+1%) em relação ao valor acumulado em fevereiro de 2021.

Consequentemente, o faturamento total no acumulado foi 34% superior ao registrado há um ano.



Em volume no bimestre, as colocações de todos os principais produtos aumentaram, exceto queijo, que caiu (-10%), o maior aumento foi registrado pelo leite em pó desnatado (+93%) seguido pela manteiga (+68%) e leite integral pó (+9%) em relação à quantidade exportada no acumulado até fevereiro de 2021.



Se o preço recebido em fevereiro de 2022 for comparado com o de dezembro de 2021, foram registradas melhorias em todos os produtos, o maior aumento foi para leite em pó desnatado (+13%), seguido de manteiga (+12%), leite em pó integral (+ 7%) e queijo (+2%).

Ao comparar os preços médios recebidos pelos produtos exportados no acumulado de fevereiro de 2022 com os de um ano atrás, todos os produtos obtiveram um preço mais alto, sendo a maior melhora a registrada pela manteiga (+28%), leite integral pó (+19%), leite em pó desnatado (+15%) e queijo (+12%).



Quanto aos principais destinos de exportação, Brasil, China e Argélia lideraram, conforme pode-se ver nos gráficos abaixo:



As informações são do Inale, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.

Jogo Rápido 

IBGE divulga o “Preço do leite cru pago ao produtor” como estatística experimental
 Em 2019, o questionário da Pesquisa Trimestral do Leite foi reformulado, passando a consultar as empresas sobre o preço médio pago, mensalmente, pela matéria-prima adquirida (leite cru in natura, resfriado ou não). Desde então, a variável investigada foi utilizada apenas internamente para subsidiar a coleta e a crítica dos dados da Pesquisa da Pecuária Municipal - PPM. A primeira divulgação de seus resultados conta com os dados mensais completos de 2019 a 2021 foi divulgada hoje, 15/03/2022 e pode ser acessada clicando aqui. A partir dessa data, eles serão divulgados trimestralmente, no mesmo dia da divulgação dos resultados completos da Pesquisa Trimestral do Leite, ficando disponíveis apenas na página da pesquisa no portal do IBGE e em formato de planilha. A divulgação apresenta resultados para Brasil e Unidades da Federação, levando sempre em consideração os critérios para manutenção do sigilo estatístico. (IBGE adaptado Sindilat/RS)

 

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Porto Alegre, 14 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.615


Apex Brasil vem ao RS debater exportações de lácteos e lançar Núcleo de qualificação 

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) desembarca nesta semana no Rio Grande do Sul para uma agenda de promoção às exportações de lácteos gaúchos. A comitiva chegou ao Estado na manhã de hoje (14/03) e segue nesta tarde para visita a laticínios. As reuniões acontecem até quarta-feira (16/03) e têm o apoio do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). 

Na terça-feira (15/3), o primeiro evento será encontro híbrido realizado na sede do Sindilat do subcomitê de Lácteos da Apex Brasil. A reunião está marcada para começar às 14h e contará, já no início, com uma explanação do presidente do Sindilat, Guilherme Portella. Além da ApexBrasil e do Sindilat, participam representantes da Viva Lácteos, Sindileite SC e Sindileite PR. 
 
Na quarta-feira (16/03), ocorrerá o lançamento do Núcleo do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), colegiado de estímulo à exportação que também será integrado pelo Sindilat. Previsto para começar às 10h, o evento será na modalidade híbrida (on-line + presencial) no auditório Érico Veríssimo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). 

O PEIEX é um instrumento de apoio à exportação e capacita empresas para o início da venda de produtos e serviços para o exterior. O convênio será uma parceria entre a ApexBrasil e a Universidade. Durante o último convênio executado com a Unisinos, a Apex Brasil conseguiu apoiar 200 empresas do setor, que exportaram, juntas, mais de 30 milhões de dólares. Para esse novo acordo, outras 200 empresas serão treinadas para exportarem seus produtos, sendo que 125 receberão atendimento na região metropolitana de Porto Alegre, 25 em Santa Maria, no centro do Estado e 25 em Pelotas, na região Sul. Outras 25 empresas do setor lácteo da região Sul do Brasil se juntarão a esse novo grupo. 

De acordo com o analista de negócios internacionais da ApexBrasil Laudemir Müller, o lançamento do Programa ocorre em uma fase em que o Brasil está fortalecendo a exportação de lácteos e que, justamente por isso, é possível traçar estratégias junto das empresas. "Estamos nos somando a essas estratégias para apoiar e qualificar empresas. No início, em um geral, os países da América do Sul são mais indicados porque estão performando melhor. Mas vamos trabalhar cada caso, cada empresa terá o seu foco", pondera. 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, está acompanhando a comitiva. Segundo ele, a semana reunirá oportunidades importantes para levar conhecimento sobre as exportações e os processos envolvidos para a cadeia produtiva. "A exportação dos produtos é a saída para retomar o crescimento da produção de leite no RS, visto que nos últimos 5 anos o Estado tem crescido abaixo da média brasileira e muito menos do que Santa Catarina e Paraná. Mas para chegar lá precisamos de informação e preparação por parte das empresas, tanto no âmbito técnico de negociações bilaterais quanto em competitividade", destaca. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
 

Top 100 2022: os maiores produtores de leite do Brasil em 2021!

O Top 100 é um levantamento realizado pelo MilkPoint desde 2001. Nosso objetivo é ranquear e levar ao conhecimento de todos quem são os 100 maiores produtores de leite do Brasil!

Além da produção de leite comercializada no ano anterior, obtemos das fazendas diversas outras informações que nos ajudam a ter insights importantes a respeito deste complexo setor, sob a ótica das maiores fazendas.

Como é realizado o Top 100? 
O levantamento contou com duas fases distintas:  

Levantamento preliminar;  
Checagem e autorização para publicação.
No levantamento preliminar, divulgamos no site MilkPoint a iniciativa, visando receber, por parte dos leitores do site, indicações de propriedades que poderiam estar ranqueadas entre as 100 maiores. Nosso objetivo era saber a produção aproximada das fazendas indicadas, para, então, passar à fase de checagem, visando obter os dados consolidados do ano de 2021.

Na fase de checagem, contatamos individualmente os produtores selecionados, visando confirmar sua produção e obter outros dados para publicação do relatório completo, além de pedir autorização para divulgação. 

Como acessar o Levantamento Top 100? Acesse gratuitamente aqui todas as informações clicando aqui.  (Milkpoint)




Emater/RS: produção de leite começa a dar sinais de recuperação

Com o aumento da disponibilidade de pastos, principalmente das espécies cultivadas, assim como de água em quantidade e qualidade, a produção de leite começa a dar sinais de recuperação nas regiões com maiores registros de precipitações.
 
As temperaturas amenas também garantiram o conforto e bem-estar para as matrizes, facilitando o manejo dos animais. Há ocorrência de relatos do aumento das infestações pelo carrapato bovino, demandando maior controle por parte dos produtores. Em relação aos manejos preventivos, seguem sendo realizadas as vacinações contra brucelose bovino e raiva herbívora.
 
Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, a produção de leite segue reduzida, devido aos efeitos da estiagem. Na Campanha, as perspectivas são melhores, em função do registro de precipitações, que proporcionaram condições para aumentar a oferta de pastagens cultivadas. O fornecimento de feno e das reservas de silagem da safra passada deve ser reduzido ao longo dos próximos dias, de acordo com a ampliação da oferta de forragem verde nas áreas de espécies cultivadas, como sorgo forrageiro, capim sudão, trevos e cornichão.

Na regional de Santa Rosa, há registro de aumento na produção de leite, reflexo das chuvas ocorridas e da diminuição das temperaturas máximas, diminuindo o estresse térmico no momento do pastejo. Em alguns municípios, os produtores relatam dificuldade para adquirir feno, devido à escassez deste alimento no mercado. Também há novos relatos da ocorrência de leite instável não ácido (LINA).
 
Na de Caxias do Sul, houve retorno do crescimento das pastagens, porém as temperaturas altas estão impactando no consumo do pasto pelas vacas, devido ao estresse térmico, provocando a diminuição da ingesta.
 
Na regional de Pelotas, há melhora no desenvolvimento do milho para silagem, mas ainda são necessários volumes expressivos de chuva para completar o ciclo da cultura. Muitos produtores seguem com a utilização da silagem para suplementação da alimentação, porém com diminuição da quantidade, em função da maior oferta de pasto a campo, sendo que o mesmo vem ocorrendo em muitos produtores da regional de Ijuí.
 
As informações são do Emater-RS, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Jogo Rápido 

MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade: É HOJE, vai começar, participe!
Hoje (14/03) começa o MilkPoint Experts Feras da Rentabilidade, uma jornada de conhecimentos técnicos dentro das fazendas de leite em busca de um leite mais rentável, otimizando processos e amenizando o impacto das variáveis externas na margem de lucro das propriedades leiteiras. Ao longo de seis encontros semanais online, o Feras da Rentabilidade trará palestras sobre qualidade do leite, produção de alimentos, índices zootécnicos, reprodução, genética, cria e recria, conforto e bem-estar, mas todas com uma abordagem exclusiva, voltada para a lucratividade e como cada um destes pontos influenciam no retorno financeiro. Contaremos com palestrantes especialistas e casos de produtores de leite que conseguem fazer da atividade um bom negócio. Além disso, todo o conteúdo ficará disponível por 30 dias na plataforma do evento para você ver e rever quantas vezes quiser! Se você ainda não fez a sua inscrição, ainda dá tempo, se inscreva agora, o Feras da Rentabilidade já vai começar! Associados do Sindilat contam com 30% de desconto na inscrição. (Milkpoint)

 

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Porto Alegre, 11 de março de 2022                                                         Ano 16 - N° 3.614


Edital de convocação  - Assembleia geral ordinária 



Publicado na página 11 do Jornal Correio do Povo, no dia 11/03/2022
 

Chuva permanece no Estado pelos próximos dias

A próxima semana permanecerá com volumes significativos de chuva no Rio Grande do Sul, conforme o Boletim Integrado Agrometeorológico 10/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Na sexta-feira (11), ocorrerão pancadas de chuva sobre a Metade Norte. Na Fronteira Oeste e Campanha, o ingresso de uma massa de ar seco garantirá o tempo firme, com declínio da temperatura. No sábado (12), o tempo permanecerá seco, com temperaturas amenas e mínimas inferiores a 10°C em algumas regiões.

No domingo (13), a aproximação de uma área de baixa pressão vai aumentar novamente a nebulosidade e deve provocar chuvas isoladas nos setores Norte e Nordeste, com tempo firme e temperaturas amenas nas demais regiões. Na segunda (14) e terça-feira (15), o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas e apenas na faixa Norte poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas. Na quarta-feira (16), o tempo seco, com grande amplitude térmica, vai predominar em todo o Estado.

Os totais esperados deverão oscilar entre 20 e 45 mm na maioria das regiões. Na Fronteira Oeste, Missões, Alto Uruguai Planalto e Serra do Nordeste, estão previstos volumes entre 50 e 80 mm, que poderão superar 90 mm em alguns municípios.

O Boletim Integrado Agrometeorológico 10/2022 também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, milho silagem e arroz. Acompanhe todas as edições clicando aqui. (SEAPDR)
 



Lácteos - Por quanto exporta a América do Sul?

Preços – Desde ontem o setor lácteo mundial tem acesso à informação real dos valores de exportação dos lácteos na Argentina e Uruguai.

Foi lançado oficialmente, no dia 8 de março, o South Dairy Trade. Um novo passo da Dairy Corp na transparência e universalização de informações essenciais para o setor lácteo.

Os preços de exportação de lácteos na Argentina no período de 16 de janeiro de 2022 a 31 de janeiro de 2022 foram:



Os preços de exportação de lácteos no Uruguai no período de 16 de janeiro de 2022 a 31 de janeiro de 2022 foram:



Fonte: EdairyNews – Tradução livre: www.terraviva.com.br 

Jogo Rápido 

Painel RBS
O Painel RBS Notícias debateu a estiagem e as consequências da Guerra na Ucrânia para o Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira (10/03), na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Em entrevista veiculada durante o evento, o coordenador do Conseleite e secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforçou a importância do RS retomar a competitividade frente a outros estados e falou sobre os investimentos no setor. Confira a entrevista completa em  clicando aqui. A participação de Palharini inicia a partir de 1h02 min do evento. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)