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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 21 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.746


Conseleite/PR
 
A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 20 de Setembro de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Agosto e a projeção dos valores de referência para o mês de Setembro de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.
 

 
Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.
 
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Setembro de 2022 é de R$ 5,1524/litro.
 
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)


GDT 20/09/2022


(Fonte: GDT)

Marcelo Carvalho: por que participar do Dairy Vision 2022?

Consolidado como um dos principais fóruns de discussão mundial do setor lácteo realizado no Brasil, este ano o Dairy Vision chega a sua 8ª edição. Com palestrantes nacionais e internacionais, totalizando 26 palestras, o evento buscará entender as mudanças primordiais da cadeia do leite e da economia em geral, trazendo novos elementos que poderão ser incorporados no futuro das empresas.
 
O que pode ser tornar muito relevante nos próximos anos? Quais as sinalizações mundiais para segmento lácteo? Logística, marketing, mudanças do perfil de consumo, produtos concorres, produção de leite, agenda ambiental, canais de distribuição, inovação, tecnologia: como preparar a sua empresa para tomar as melhores decisões em busca de rentabilidade e diferenciação em um setor altamente competitivo?
 
Além do networking de primeiro nível, são esses questionamentos (e muitos outros) que buscaremos enxergar horizontes e construir caminhos no Dairy Vision 2022. Marcelo Carvalho, CEO do MilkPoint Ventures, comenta sobre o evento e convida você, executivo e agente atuante no setor lácteo, para estar conosco no Dairy Vision 2022. 
 
Clique aqui para conferir a programação completa e estar em um dos melhores eventos mundiais do leite! Dias 22 e 23 de Campinas, na Expo Dom Pedro, você protagonizando e impulsionando o futuro do setor lácteo. 

Associados do Sindilat tem 15% de desconto na inscrição, clicando aqui. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

Tetra Pak reduziu em 36% as emissões de gases de efeito estufa em 2021
A Tetra Pak reduziu em 36% as emissões de gases com efeito estufa em 2021. A fabricante de embalagens de alimentos diz ainda que 80% da energia que utiliza é proveniente de fontes renováveis, tendo duplicado a capacidade da energia solar para 5,55MW. Na Espanha, as fábricas de material para embalagens (Arganda del Rey) e de tampas (Sevilha) utilizam eletricidade 100% proveniente de origem renovável. Em Portugal, por sua vez, um total de 25% das embalagens comercializadas atualmente incorporam plástico de origem vegetal, em substituição ao plástico de origem fóssil. Em todo o mundo, a empresa comercializou 17,6 mil milhões de embalagens de origem vegetal (feitas à base de plantas) e 10,8 mil milhões de tampas de origem vegetal em 2021, reduzindo a emissão de 96 quilotoneladas de CO2 em comparação com o plástico de origem fóssil. “Reconheço a longa jornada pela frente e a mudança de caminho que a indústria necessita. Ação coletiva, inovação, novos modelos operacionais e parcerias não convencionais serão necessários para acelerar o atual ritmo de mudança para um amanhã mais sustentável”, afirma o presidente e CEO da Tetra Pak, Adolfo Orive, em comunicado à imprensa. (Fonte: Hipersuper - Adaptação: www.terraviva.com.br)


 
 

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Porto Alegre, 19 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.745


Inscrições para o 2º Prêmio Referência Leiteira abrem na quarta-feira
 
Produtores de leite do Rio Grande do Sul poderão inscrever suas propriedades no 2º Prêmio Referência Leiteira RS a partir desta quarta-feira (21/9). A premiação, que terá categorias inéditas e duas etapas de inscrição, é realizada pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), pela Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR).
 
Os primeiros a se inscrever serão os produtores de leite que desejarem concorrer à premiação de “Propriedade Referência em Produção de Leite”, que, diferente da edição anterior, será separada em duas categorias diferentes: os que produzem em sistemas à base de pasto com suplementação e os que produzem em sistemas de semiconfinamento ou confinamento. O período será de 21 de setembro a 31 de outubro. Acesse o regulamento e a ficha de inscrição pelo site do Sindilat. [hiperlink]. A exemplo dos anos anteriores, a inscrição será realizada nos escritórios municipais da Emater/RS.
 
Em março de 2023, abrem as inscrições para concorrer nas novas categorias: “Inovação”, “Sustentabilidade Ambiental”, “Bem-estar Animal”, “Protagonismo Feminino”, “Sucessão Familiar” e “Gestão da Atividade Leiteira”.
 
A premiação busca reconhecer e valorizar o trabalho dos produtores de leite. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, explica que o prêmio é também uma forma de incentivar as boas práticas no setor. “Esse prêmio é um reconhecimento pelo esforço daqueles que cumprem o seu papel com qualidade, cuidado e dedicação”, afirma.
 
Poderão se inscrever produtores do Rio Grande do Sul com produção individual ou coletiva,  desde que estejam vinculados à indústria de laticínios que adquira leite no Estado. Cada vencedor será premiado com um troféu e um notebook Positivo. A divulgação dos resultados e a entrega dos prêmios ocorrerão durante a Expointer 2023. 
 
Para maiores informações, CLIQUE AQUI.(Assessoria de Imprensa Sindilat)


Aprendizagem cai em todas as séries

Os estudantes brasileiros de 10 anos de escolas públicas e particulares voltaram à aprendizagem em matemática que tinham em 2013 por causa da pandemia de covid-19. Atualmente eles não conseguem resolver problemas com adição e subtração de cédulas e moedas, em reais, por exemplo, ou que envolvam a metade e o triplo de números naturais.
 
Em português, a regressão dos alunos de 5º ano foi menor. Em todas as séries avaliadas houve queda, tanto em português quanto em matemática. Os resultados foram divulgados na sexta-feira pelo Ministério da Educação (MEC) e se referem a uma prova feita em 2021 com 5,3 milhões de alunos do país, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
 
Esta é a principal avaliação de educação do Brasil e traz pela primeira vez o retrato oficial do retrocesso causado pelas escolas fechadas e ensino remoto. Apesar da importância, há ressalvas de especialistas por causa do índice de participação ter sido baixo justamente em virtude da crise da covid-19.
 
- A realização foi um grande desafio, esforço conjunto entre União, Estados e municípios. A aplicação foi exitosa - disse o ministro da Educação, Victor Godoy.
 
Ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Helena Guimarães de Castro, presente à coletiva no MEC, afirmou que, pelas peculiaridades da pandemia e diferenças entre redes, "os dados deste ano não poderiam ser comparados". O Brasil foi um dos países que mais tempo deixou seus alunos em casa durante a crise sanitária. A maioria dos Estados reabriu suas escolas só em agosto de 2021, mesmo assim com esquemas de rodízio de presença nas aulas. (Zero Hora)
 
 
Queda de preço leva Brasil a ter 34ª gasolina mais barata
 
O preço da gasolina no Brasil caiu cerca de 30% desde julho - exatos 29,32% na média nacional, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) -, quando houve o corte da alíquota de ICMS de 25% para 17%, no caso do Rio Grande do Sul. O cenário animou o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, a voltar a dizer que o país "tem uma das mais baratas do mundo", como havia feito em março.

O ranking da Global Petrol Prices, site especializado no segmento, tem uma boa notícia: o Brasil mudou da metade mais cara para a metade com os menores valores. Mas ainda está em 34º lugar, do preço mais baixo ao mais alto. Em março, quando o presidente havia formulado a mesma frase, estava na 90ª posição. Ou seja, para ser correta, a frase deveria ser "o Brasil tem a 34ª gasolina mais barata do mundo". Mas considerando os países onde o preço é mais baixo, talvez não seja "auspicioso" desejar estar nesse topo, com Venezuela, Líbia, Irã, Argélia e Kwait. Nenhum é desenvolvido ou tem democracia plena.
 
Se até o início de agosto os preços no Brasil haviam caído menos do que no Exterior, agora o valor da gasolina nas bombas por aqui está alinhado aos de Argentina e Estados Unidos, e muito menor do que no Uruguai e na Alemanha, por exemplo. No bloco dos preços mais altos, chama atenção a presença de dois países da África que têm baixa renda média. Esse grupo costumava ser formado por nações ricas e desenvolvidas. No levantamento fechado em 12 de setembro, Islândia e Noruega completam o grupo dos cinco com preços mais altos. Para lembrar, a Noruega também tem uma estatal de petróleo. Os dados podem ser verificados em globalpetrolprices.m/ gasoline_prices. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

CPR ampliada no cardápio de crédito
À frente no número de contratos financiados no Plano Safra 2021/2022 no Estado, o Sicredi também busca ampliar opções de crédito que independem da equalização feita pela União, caso da Cédula de Produto Rural (CPR). Depois de fechar o ciclo passado com R$ 1,7 bilhão emitido, a meta é chegar a R$ 2,3 bilhões no calendário vigente. No Brasil, a R$ 10,5 bilhões, crescimento de 40%. - Fizemos nossa entrada no ciclo passado, adotando a CPR fácil, que é feita no formato digital. É uma operação rápida - explica Márcio Port, presidente da Central Sicredi Sul-Sudeste. Com recursos para atender as demandas de custeio, o mecanismo se soma ao crédito oficial. No Plano Safra 2021/2022 o Sicredi liberou mais de R$ 13,5 bilhões no RS, para 135,7 mil operações - a maioria de Pronaf. Em quantidade de contratos, a instituição financeira ficou com uma fatia de 45%. (Zero Hora)


 
 

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Porto Alegre, 16 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.744


Evolução da produção mundial de leite
 
A tabela abaixo mostra um grupo selecionado de países produtores e importadores que representam 60% da produção mundial de leite de vaca, e no conjunto, apresentaram queda de 1,09% no volume de leite acumulado de janeiro a julho de 2022, em relação a igual período do ano anterior.

A União Europeia (UE), que também apresentou valores negativos em 2021 e começou da mesma forma em 2022, reverteu a tendência em fevereiro, mas voltou a cair de março a julho. Mas diferentemente da Europa, os Estados Unidos da América (EUA) tiveram resultados positivos em 2021, e em 2022 apresenta resultado negativo nos sete primeiros meses de 2022. Os valores negativos dos EUA e da UE, que por sua representatividade no volume total definem o resultado global, são agora acompanhados por vários outros países que também apresentaram percentuais negativos.
 
A Argentina começa o ano como a maioria dos países produtores de leite, queda de 0,9%, comportamento que foi revertido entre fevereiro e abril, mas as queDdas retornaram entre maio e julho. No acumulado do ano até julho ficou com variação positiva, +0,7%. No entanto, se as condições climáticas não mudarem, e os custos da alimentação não caírem, até o final do ano o resultado pode ser negativo. Cabe lembrar que a Argentina foi quem apresentou as maiores taxas de crescimento em 2020 e 2021 (+7,4% e +4%), respectivamente. E, em 2022, é o único país dos principais exportadores (EUA, UE, Austrália, Nova Zelândia e Uruguai) que apresentou, até agora, crescimento da produção. (Fonte: OCLA – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


O calor e a seca cedem na Europa, mas a produção não recupera
 
O leite da Europa Ocidental continua seu declínio sazonal. A produção atinge o menor nível em outubro ou novembro, dependendo do local. Em algumas regiões o calor de verão e a seca diminuíram, mas, a produção de leite ainda é fraca e os componentes do leite são baixos.
 
O leite captado pelas indústrias, em julho, aumentou 0,3% na comparação interanual. De janeiro a julho de 2022 o volume captado foi estimado em 86,6 milhões de toneladas, uma queda de 0,5% em relação ao mesmo período de 2021. Entre os principais países produtores, o volume e o percentual de variação foram: Alemanha, 18,901 milhões toneladas (-1,3%); França, 14,479 milhões toneladas, -1,3%; Holanda, 8,132 milhões toneladas -0,2%, e Itália, 7,888 milhões toneladas, +0,2%. Fontes da indústria informam que também no Reino Unido o leite está diminuindo. Alguns relatórios indicam que a captação de agosto variou aproximadamente em -1,4% na comparação com agosto de 2021. Análises de especialistas sugerem que o rebanho leiteiro continua contraindo. Embora existam relatos de que os números de reprodutores jovens estejam aumentando, algumas fontes acham que as pressões financeiras enfrentadas por alguns agricultores podem levar a reduções adicionais do rebanho. A oferta apertada de leite, o racionamento de gás e energia e a pouca disponibilidade de trabalhadores criaram um cenário de fraca oferta de leite e produtos lácteos. Em contrapartida, o preço alto nas gôndolas limitou o apetite dos consumidores. A indústria tenta se organizar em meio de um mercado com oferta e demanda fraca.
 
Além disso, algumas indústrias procuram estabelecer estratégias que ajudem os consumidores a lidarem com os altos preços dos alimentos e ao mesmo tempo querem ajudar seus produtores de leite a terem uma renda para contrabalançar o peso da inflação nos custos de produção.

 
Assim como na Europa Ocidental, as indústrias do Leste Europeu enfrentam as quedas sazonais na oferta de leite. No entanto, alguns países tiveram crescimento em 2022. De acordo com dados preliminares divulgados pelo site CLAL, a produção de leite de vaca na Bielorrússia, em julho de 2022, foi de 703 mil toneladas, +1,3% em relação a julho de 2021. No acumulado de janeiro a julho de 2022, o volume foi de 4,606 milhões de toneladas, o mesmo volume registrado de janeiro a julho de 2021.
 
Na Polônia, a produção de leite nos sete primeiros meses do ano foi de 7,608 milhões de toneladas, o que representou crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na Ucrânia, como esperado, o número de vacas leiteiras foi reduzido em 15% de acordo com estimativas oficiais, e a produção de leite diminuiu 14,4%. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 
Cooperativas são agente de inclusão do produtor no mercado de carbono

As cooperativas devem ser os agentes de inclusão dos produtores rurais gaúchos no mercado de créditos de carbono, um segmento com potencial de geração de US$ 100 bilhões ao ano, sendo US$ 75 bilhões em atividades ligadas ao uso da terra. Com regulamentação ainda em curso no Brasil, a comercialização dos créditos de carbono é uma fonte promissora de renda, ainda praticamente inexplorada pelo agronegócio. “O Brasil tem um potencial incrível e, particularmente, as cooperativas têm como ajudar os produtores a acelerarem a transição para uma agricultura de baixo carbono por meio da assistência técnica”, citou o CEO da My Carbon, Eduardo Bastos, durante o segundo dia da 2ª Jornada RTC, em Gramado (RS). O executivo está envolvido em projetos pioneiros de produção de carbono neutro da companhia, que integra o grupo Minerva Foods. Ele indica que o Brasil tem potencial para ser o maior trading de carbono do planeta e é preciso ajudar os setores que trabalham com o uso da terra a fazer a transição. “O mercado de carbono já deu certo e está rodando, só a gente é que não está lá”, frisou.
 
Segundo o presidente da CCGL, Caio Vianna, é preciso intensificar a produção vegetal em busca tanto da sustentabilidade ambiental quanto de soluções econômicas para o campo. E as cooperativas, disse ele, são o caminho para alcançar esse propósito por meio de empresas de gestão aberta e democrática. “As plantas são máquinas naturais para captar o CO2, e projetos como a RTC são a reposta para acessar esses mercados. Nós somos os responsáveis pelas transformações e seremos os responsáveis por fazer a coisa acontecer”. A RTC desenvolve o projeto Operação 365 lastreado exatamente em uma produção sustentável baseada na cobertura do solo durante todos os dias do ano.
A venda de créditos de carbono no Brasil ocorre apenas no chamado mercado voluntário, uma vez que não dá regulamentação formalizada. A expectativa é que ela chegue entre 3 e 5 anos. Atualmente, o país dispõe apenas de decreto, publicado em maio deste ano, que traz linhas gerais e parâmetros. O processo consiste em compensar as emissões de gases do efeito estufa (metano, óxido nitroso e gás carbônico) do processo produtivo ou monetizar seus excedentes comercializando-os a outros setores da economia. “O Brasil precisa acelerar esse processo. É uma agenda incrível a destravar”, afirma Bastos. Uma das ideias propostas por ele foi valer-se do atributo de gerador de créditos como atrativos para negociações com países importadores de grãos como a China, onde esse mercado está mais avançado.
 
Bastos ainda citou que a questão ambiental deixou há tempo de ser uma preocupação de alguns nichos da sociedade. Em 2021, citou ele, lideranças do capitalismo mundial reuniram-se no World Economic Forum e indicaram que quatro de cinco das suas principais preocupações da atualidade estão ligadas à temática ambiental: risco de questões de clima extremo, falha no combate às mudanças climáticas, destruição ambiental e perda de biodiversidade.
 
“Desenvolvimento não se sustenta sem a questão ambiental. Contem as boas histórias que vocês têm porque, se não contarem, alguém vai contar ela por vocês. E deve contar errado”, recomendou o painelista incitando a plateia a falar mais sobre as boas práticas de suas propriedades. (Fonte: Assessoria de Imprensa RTC)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 36/2022 – SEAPDR
Os próximos sete dias permanecerão com umidade e temperaturas amenas no RS. Na quinta-feira (15), o tempo seco vai predominar na maior parte do Estado, somente nos setores Nordeste, Leste e Sul a circulação de umidade do mar para o continente manterá grande variação de nuvens e possibilidade de chuvas fracas e isoladas. Na sexta-feira (16) e sábado (17), o ingresso de ar quente favorecerá a elevação das temperaturas, com tempo firme e variação de nuvens em todo Estado. No domingo (18), a aproximação de uma área de baixa pressão favorecerá o aumento da nebulosidade e deverão ocorrer pancadas de chuva na maioria das regiões, com possibilidade de temporais isolados, principalmente na Metade Sul. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR) 


 
 

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Porto Alegre, 15 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.743


Fórum Tecnológico do Leite terá programação híbrida
 
A 16ª edição do Fórum Tecnológico do Leite conta com programação on-line, no dia 29 de setembro, e presencial, no dia 05 de outubro. Realização do Colégio Teutônia e da Emater/RS-Ascar, o tradicional evento da cadeia produtiva abordará “Tecnologias que impactam na rentabilidade da atividade leiteira”. O Fórum integra a programação de 70 anos do CT, comemorados no último mês de julho.
 
“Nos últimos dois anos o evento foi totalmente on-line. A edição deste ano é uma transição e retomada da programação presencial. As atividades virtuais, por sua vez, são uma oportunidade de participação de produtores de outras regiões com dificuldades de deslocamento até o Colégio Teutônia. O Fórum se propõe a trazer conteúdo técnico, com uma linguagem de fácil compreensão do público, buscando essa proximidade com a realidade do produtor de leite”, avalia a médica veterinária, professora e coordenadora do curso Técnico em Agropecuária do Colégio Teutônia, Cristiana Terra, que integra a comissão organizadora do evento.
 
Programação 
No dia 29 de setembro, às 20h, pela página do Colégio Teutônia no Youtube, ocorre a transmissão on-line de palestras relacionadas ao tema “Como preparar a vaca do futuro”. Com moderação da médica veterinária Cristiana Terra, a Granja Rutz, de Westfália/RS, será apresentada como case de aumento da média de produtividade e investimento na criação de terneiras; e a Agropecuária Vale Verde, de Paverama/RS, fará apresentação sobre a criação de terneiras como alternativa de melhor custo-benefício. A expectativa é de contar com mais de mil visualizações nessa noite.
 
No dia 05 de outubro as atividades presenciais serão desenvolvidas no Auditório Central do Colégio Teutônia, abordando conforto e bem-estar animal. A recepção e credenciamento serão a partir das 9h40min, com abertura oficial às 10h. Às 10h15min acontece a palestra “Como resfriar suas vacas e não perder dinheiro neste verão”, com o médico veterinário Adriano Seddon, consultor técnico Top Leite/Cowcooling. Às 12h haverá almoço que privilegia o networking.
 
À tarde estarão em foco os resultados obtidos por meio do resfriamento das vacas, as melhorias alcançadas e as dificuldades ainda enfrentadas. Às 14h será apresentado o case do produtor de leite de Vespasiano Corrêa/RS, Fabrício Balerini; seguido de apresentação do produtor de leite de Boa Vista do Buricá/RS, Edemar Follmann, às 14h20min.
 
A partir das 14h40min haverá debate e espaço para perguntas, com moderação do técnico da Emater/RS-Ascar, Maicon Berwanger. Às 15h15min acontece oficina prática com simulações de sistemas para resfriamento de vacas, com encerramento previsto para às 15h50min. Durante o dia os patrocinadores ouro do evento terão “mesas de negócio” no espaço do Auditório Central do CT, com a possibilidade de demonstrações e ações de relacionamento com o público presente.
 
Inscrições
Para a programação on-line não há a necessidade de inscrição prévia. As inscrições para a programação presencial podem ser realizadas pelo site do Colégio Teutônia – www.colegioteutonia.com.br. Inscritos até às 12h do dia 03 de outubro garantem almoço gratuito (haverá a possibilidade de se inscrever na hora, porém, sem o almoço gratuito).
 
O Fórum Tecnológico do Leite conta com o apoio da Prefeitura de Teutônia, patrocínio ouro de Certel Artefatos de Cimento, Top Leite, Duagro, Gestor RP, Select Sires e Milkparts; patrocínio prata de Languiru, Dália Alimentos, Sindilat/RS, Machado Agropecuária, Samaq Massey Ferguson, Maná, Nutron, Tangará, Cooperagri, Sicredi, Fábio Guilhermano e Launer Química. (Assessoria de Imprensa Fórum Tecnológico do Leite)


Brasil assume protagonismo internacional e superávit agrícola pode chegar a US$ 200 bilhões em 30 anos
 
O Brasil aumentou em 14 vezes o superávit da balança comercial agrícola nos últimos 30 anos. Segundo dados apresentados pelo economista e analista de mercado Alexandre Mendonça de Barros durante a abertura da 2ª Jornada RTC, nesta quarta-feira (14/9), o país passou de uma balança superavitária de US$ 7,1 bilhões, em 1990, para US$ 81 bilhões em 2020 e, neste ano, deve atingir a casa dos US$ 100 bilhões. “O Brasil precisa ser inteligente e abrir comércio com os diferentes blocos que irão surgir. É necessário ter habilidade diplomática de conversar com russos, chineses e europeus e nos tornarmos relevantes para todos eles. As cooperativas precisam ter tamanho para conversar com todos esses mercados”, frisou a uma plateia atenta de 650 integrantes, de mais de 30 cooperativas, ligadas à Rede Técnica Cooperativa (RTC) reunidos no Wish Resort, em Gramado (RS).
 
O presidente da CCGL, Caio Vianna, deu início à jornada destacando a importância da retomada de eventos presenciais pós-pandemia para debater o futuro do setor. “Vendo esse plenário lotado de colegas de longa data, de muitas lutas pelo agro e pelo cooperativismo, entendemos o motivo pelo qual o Rio Grande do Sul é tão pujante e contribui tanto para o agro brasileiro. O agro do RS não é feito apenas dentro dos limites do nosso Estado, mas está por todo o país”. A força das cooperativas nesse cenário foi reforçada pelo presidente da Fecoagro, Paulo Pires.  “Tenho confiança absoluta de que juntos vamos fazer um trabalho em prol do agro gaúcho”. No comando do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Darci Hartmann, lembrou a importância de se voltar os olhos para os próximos passos do setor no Brasil. “Os desafios foram lançados e agora temos que interpretar o que quer o jovem do futuro”, acrescentou.
 
Ao defender uma ação diplomática pela abertura de mercados, Mendonça de Barros, lembrou que o Brasil já assumiu um papel relevante no cenário internacional nas últimas três décadas e que, em cerca de 30 anos, o superávit da balança comercial pode chegar a US$ 200 bilhões. “Para isso, precisamos de envergadura logística, escala competitiva e ganhar musculatura para enfrentar as oscilações no mercado”.
 
Para o economista, a tendência é que aumente a dependência entre mercados, e que nações desenvolvidas se tornem compradoras de países como o Brasil como forma de garantir a soberania alimentar. “Precisamos dizer ao mundo que estamos aqui e transmitir confiança. Nosso destino é alimentar o mundo, independentemente de eventuais conflitos que venham se formar”.
 
Mendonça de Barros ainda ressaltou que a economia mundial deve desacelerar nos próximos anos, o que não significa impacto direto nos preços, uma vez que o mercado de alimentos segue demandador. Ele citou as recentes quebras nas safras dos Estados Unidos e da Europa, e lembrou que os modelos de previsão para 2022/23 indicam uma colheita de 149 milhões de toneladas de soja e 126 milhões de toneladas de milho para o Brasil, indicadores que, segundo ele, ainda não consideram o impacto do La Niña.
 
Segundo o economista e analista de mercado, dentro de quatro semanas, a atenção do mercado internacional de grãos deve se concentrar no Brasil tendo em vista a previsão de ocorrência de La Niña na América do Sul. Apesar de não acreditar em uma quebra expressiva da safra a ser colhida, o profissional projeta redução em relação à estimativa inicial. “O mercado segue em um quadro nervoso. Mas a importância do Brasil no quadro internacional só cresce”.
 
A 2ª Jornada Técnica RC vai até sexta-feira (16/9) e reunirá palestrantes com atuação no agronegócio nacional e internacional em Gramado (RS). O evento é uma realização da CCGL e conta com o patrocínio do terminal Termasa e com o apoio da Fecoagro e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. (Fonte: RTC/Foto: Carolina Jardine)

Relação de troca entre leite e milho é a melhor em 5 anos

O preço do leite pago ao produtor no Brasil subiu por seis meses seguidos, de março a agosto, e o do milho, o principal insumo da pecuária leiteira, caiu no mesmo intervalo. Assim, conforme boletim da Scot Consultoria, esta é a melhor hora para o pecuarista adquirir o insumo, dada a relação de troca favorável.
 
Atualmente, conforme a consultoria, são necessários 28,44 litros de leite para se comprar uma saca de 60 quilos de milho. “Há um ano, eram necessários 52,07 litros de leite para a compra de uma saca de milho”, cita a Scot, em seu boletim. “Esta é a melhor relação de troca do último ano; aliás, a melhor desde setembro de 2017, quando eram necessários 26,09 litros para adquirir uma saca de milho”, assinala.
 
A Scot informa que, considerando-se a média nacional dos 18 estados monitorados pela consultoria, o preço do litro pago ao produtor subiu 18,2% pelo leite entregue em julho e pago em agosto. No ano, o avanço é de 50,7%. “Além da melhora na remuneração no campo, os custos com a alimentação concentrada energética caíram 0,8% e 10%, no mês e no ano, respectivamente, de acordo com o Índice de Custo de Produção da Scot Consultoria”, cita a empresa.
 
Em relação ao milho, por exemplo, a queda de preços neste ano já acumula 17,7%. Em agosto, a média de preços da saca atingiu R$ 84,52, sendo que, em agosto de 2021, a média era bem superior, de R$ 102,70.
 
O preço ponderado do leite pago ao produtor em agosto/22 foi de R$ 2,97. Em agosto/21, pagava-se R$ 1,97. A Scot acrescenta, ainda, que os custos com alimentação concentrada representam pouco mais de 20% do indicador. A relação favorável de troca deve persistir, já que, no curto prazo, a Scot projeta que os preços do milho deverão “estar frouxos, com o fim da colheita da segunda safra e, a partir de outubro/novembro, com a colheita da safra norte-americana, aumentando a oferta do grão”.
 
Já para o médio prazo, com os estoques brasileiros de milho em níveis baixos, a menor produção esperada dos Estados Unidos na safra 2022/23 e o aumento da demanda pelo grão no mercado internacional, o preço do milho deve retomar a firmeza a partir de dezembro/22, “e de olho no clima no mercado brasileiro durante a semeadura e desenvolvimento da primeira safra”.
 
O ponto que deve pesar na relação de troca leite/milho é a expectativa de queda de preço do litro no pagamento de setembro, referente à matéria-prima captada em agosto. “A expectativa é de queda de preços, acompanhando os preços no mercado spot”, diz a Scot. “No último trimestre desse ano, também poderemos ver quedas, uma vez que a produção deverá aumentar, com o fim do período seco e retorno da capacidade de suporte das pastagens.” (Canal Rural)


Jogo Rápido 

OCDE: PIB do G20 encolhe 0,4% no 2º tri, influenciado principalmente por China
O Produto Interno Bruto (PIB) do G20, como é conhecido o grupo das 20 maiores economias do mundo, sofreu contração de 0,4% no segundo trimestre de 2022 ante os três meses anteriores, segundo relatório publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira, 13. O desempenho contrasta com o do primeiro trimestre, quando o PIB do G20 cresceu 0,5% em relação ao quarto trimestre de 2021. A desaceleração reflete principalmente o resultado da China, cuja economia encolheu 2,6% no segundo trimestre, depois de avançar 1,4% no trimestre anterior, de acordo com a OCDE. Entre abril e junho, houve quedas do PIB também na Índia (de 1,4%), na África do Sul (de 0,7%) e nos EUA e no Reino Unido (de 0,1%, em ambos os países). Apesar da contração geral no G20, vários países do grupo cresceram mais no segundo trimestre do que no primeiro, ressaltou a OCDE. Foi o caso de Austrália, Brasil, Itália, Japão, Coreia do Sul e Turquia. Já em dois países do G20, México e África do Sul, o PIB seguia abaixo dos níveis pré-pandemia de covid-19 no fim do segundo trimestre, segundo o documento da OCDE. (GZH/ESTADÃO CONTEÚDO)


 
 
 
 

Objetivo

O “2° Prêmio Referência Leiteira RS” tem a finalidade de valorizar e reconhecer os produtores de leite que realizam a sua atividade com dedicação diária e fazem do trabalho o seu modo de vida; produzem com eficiência, gerando produto de qualidade que garante o sustento e a qualidade de vida para sua família e contribuem decisivamente para que chegue à mesa do consumidor um alimento de excelência.

Realização

- Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul - Sindilat
- Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater/RS
- Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural - SEAPDR

Materiais para download:

1º CONCURSO CULTURAL ARTE NA CAIXINHA
O projeto Arte na Caixa 2022 consiste em um concurso artístico que elegerá as melhores intervenções em caixinhas de leite UHT. A ação será realizada junto a escolas da rede pública de ensino do Rio Grande do Sul e direcionada a crianças do Pré II ao 5º ano.

OBJETIVOS:

● ALIMENTAÇÃO NA APRENDIZAGEM:
Divulgar a importância de uma nutrição equilibrada para a saúde e no aprendizado das crianças
● O LEITE AO OLHAR DAS CRIANÇAS:
Incentivar a reflexão sobre os benefícios do leite e sua relevância na dieta diária.
● INCENTIVO AO ENSINO DIGITAL:
Auxiliar as crianças vencedoras na acessibilidade do ensino remoto, através do fornecimento de equipamento
● CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA:
A ação também busca promover a reflexão sobre a reciclagem e o correto destino do lixo.
● VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR:
Incluindo o profissional da educação com premiação igual a dos vencedores da primeira posição por categoria do concurso

TEMA: O concurso Arte na Caixinha 2022 terá como temática “O leite na sua vida”. A proposta é solicitar aos alunos uma intervenção em uma caixa de leite UHT que dialogue com a temática proposta.

MÉTODOS: Serão aceitas as mais diferentes formas de intervenção possíveis desde que preservada a forma original da caixa de leite UHT. Assim sendo, serão aceitas técnicas de pinturas, colagem, desenho, papel machê, grafite, entre outros.

CRONOGRAMA:

  • Entre 27/08 a 04/09 – Durante a Expointer 2022, o Sindilat lança oficialmente o projeto “Arte na Caixinha”. Será expedido release para a imprensa e escolas com detalhamento do projeto, divulgação de regulamento e abertura das inscrições e convite das escolas participantes para assistir o teatro na Casa da Indústria de Laticínios.
  • 29/10 – Fim do prazo de inscrições de trabalhos
  • Até 16/11 – Reunião virtual da Comissão Julgadora e eleição dos trabalhos vencedores nas categorias Infantil, Júnior e Juvenil.
  • Até 23/11 – Será realizada Live para divulgação dos vencedores e apresentação dos trabalhos.
  • Até 01/12 - Será elaborado vídeo sobre a campanha para ser exibido na festa de final de ano do Sindilat/RS

CATEGORIAS:
Os trabalhos poderão ser inscritos em três categorias:

  • Infantil (Pré II e 1º ano)
  • Júnior (2º e 3º ano )
  • Juvenil (4º e 5º ano)

CIDADES SUGERIDAS:
Sapucaia do Sul

INSCRIÇÕES: A inscrição de trabalhos deverá ser realizada por um professor integrante do quadro docente da instituição de ensino a qual a criança está matriculada.
·A inscrição será feita em duas etapas:
1) Para cada turma, o professor deverá preencher uma ficha de inscrição, onde conste seus dados, o nome dos alunos inscritos e o título dos trabalhos.
2) Para que a inscrição seja validada no sistema, é preciso o envio pelo e-mail para o endereço artenacaixinha2022@gmail.com dos seguintes documentos:
- Documento de identidade do professor responsável
- Documento de identidade e/ou comprovante de matrícula dos alunos participantes
- Autorização assinada pelos pais e/ou responsáveis conforme Atestado Anexo;
- Envio de no mínimo 4 fotos individualizadas (de cada trabalho com nome do aluno no arquivo (Joao_da_Silva1.jpg + Joao_da_Silva2.jpg + Joao_da_Silva3.jpg + Joao_da_Silva4.jpg). Obrigatório que as imagens mostrem todos os lados e detalhes de cada obra.
·Não há limite de número de alunos a serem inscritos por professor.
·Cada aluno pode inscrever apenas um trabalho
·A inscrição só será efetivada após conferência de documentação e confirmação por email.

AVALIAÇÃO:
Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão Julgadora formada por: 3 integrantes da Secretaria de Educação de cada município participante, 1 integrante do Sindilat e 1 representante da Tetra Pak. Cada jurado escolherá 3 trabalhos de cada categoria para participar da final.
Os trabalhos classificados em cada categoria para a final receberão nota de 1 a 5 de todos os jurados. O somatório das notas indicará o vencedor em cada uma delas.
Os votos e suas respectivas pontuações serão tabulados em reunião virtual com a presença dos jurados. Em havendo empate, os jurados farão uma nova votação entre os trabalhos classificados. Em prosseguindo o empate, o presidente do Júri (a ser escolhido durante a reunião) terá o voto de minerva. O Júri poderá conceder, se assim entender, uma menção honrosa.
Os três primeiros colocados em cada categoria serão comunicados formalmente e previamente.

O Sindilat e a Secretaria da Educação promoverão live para anunciar os vencedores em cada categoria, convidando os alunos a participarem desse momento e explicar suas obras.

PREMIAÇÃO:
Os três primeiros colocados em cada uma das 3 categorias receberão os prêmios abaixo listados:
1. Tablet + Certificado + 12 meses de leite*
2. Tablet + Certificado + 12 meses de leite*
3. Certificado + 12 meses de leite*
O professor responsável pela inscrição do primeiro colocado de cada categoria receberá um notebook + Certificado + 12 meses de leite.*
*1 caixa com 12 litros por mês

ARQUIVOS PARA DOWNLOAD:

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Porto Alegre, 14 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.742


Produtores rurais e empresas do agro poderão participar de cadastro para buscar investimentos estrangeiros

Projetos de produtores rurais e de empresas do setor agropecuário nacional interessados em receber investimentos estrangeiros poderão, a partir de agora, cadastrarem-se no Portfólio de Investimentos no Agronegócio Brasileiro, no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
>> Acesse aqui o Portfólio de Investimentos no Agronegócio Brasileiro 
 
A partir do cadastramento, os projetos ficarão disponíveis para consulta direta por potenciais investidores interessados no setor agropecuário brasileiro, consolidando joint ventures, fusões, aquisições, parcerias tecnológicas, investimentos em participação, dentre outras modalidades.
 
O Ministério da Agricultura promoverá a divulgação do portfólio em países com potencial de investimento estrangeiro direto e reportará ao produtores e empresas sobre eventual interesse de investidores no projeto apresentado.
 
A ideia da iniciativa é dar condições às empresas nacionais de ampliar a capacidade produtiva, modernizar instalações ou ainda implantar projetos de interesse do setor agropecuário a partir de investimentos externos, permitindo que as empresas/propriedades beneficiadas tenham aumento da capacidade de produção e competitividade e promoção do desenvolvimento regional local.
 
Como benefício indireto, a medida possibilita que a empresa acesse mercados no exterior e amplie a participação do país no comércio internacional de produtos agropecuários, seja do ponto de vista da produção, processamento ou comercialização.
 
Os projetos cadastrados serão divulgados para as embaixadas e consulados, nos diversos eventos de promoção comercial em que o Mapa participa, tais como feiras agropecuárias internacionais, reuniões e seminários voltados para a atração de investimentos, e servirá ainda como importante ferramenta para a atuação dos adidos agrícolas brasileiros na identificação de potenciais investidores na cadeia do agronegócio.
 
Como fazer o cadastro
Ao cadastrar os projetos, os produtores e representantes deverão preencher dados básicos como: a área de atuação da empresa, a natureza do investimento pretendido e informar o interlocutor da empresa para contato. Os cadastrados poderão receber notificações sobre as missões internacionais, rodadas de investimentos e outros eventos organizados pelo Ministério da Agricultura. (MAPA)


EUA – USDA reduz estimativas de produção de leite

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reduziu as estimativas de produção de leite para 2022 e 2023 devido ao menor estoque de vacas. O departamento diz que haverá aumento da produtividade no final do ano, mas não será suficiente para compensar um rebanho menor.

Em seu relatório sobre oferta e demanda de setembro, o USDA prevê aumento dos preços do leite para manteiga e leite em pó desnatado (SMP) devido à melhoria das cotações dessas commodities. Entretanto, os preços do queijo e do soro de leite permanecerão inalterados. No próximo ano, o USDA espera que os preços da manteiga e do SMP aumentem devido à oferta mais apertada. Os preços dos queijos foram reduzidos para 2023, e os de soro permaneceram inalterados.

Este ano, o USDA prevê que os preços dos leites Classe III e IV aumentarão devido aos melhores teores de sólidos. Em 2023, no entanto, o preço do leite Classe III deverá ficar inalterado, enquanto o preço do Classe IV será puxado pela alta nas cotações da manteiga. 

Em relação à previsão anterior, o preço para todo o leite em 2022 aumentou 25 centavos ficando em US$ 25,45/cwt, [R$ 2,95/litro], e em 2023 houve aumento de 20 centavos, ficando em US$ 22,70/cwt, [R$ 2,63/litro]. (Fonte: Brownfield – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

PIB gaúcho para 2022 e 2023

O PIB do Rio Grande do Sul deve crescer 1,3% em 2022 e cair 0,1% em 2023. As projeções enviadas à coluna são do Santander, terceiro maior banco privado no Brasil. São desempenhos piores do que a média prevista para a Região Sul, que é de avanço de 2,2% neste ano e de 0,1% no ano que vem.
 
Na análise da instituição, destaque para a recuperação dos serviços na reabertura da economia. O alerta vai para o desempenho da indústria limitado pelos problemas nas cadeias produtivas globais, que é a escassez e alta de preços de insumos, além de gargalos logísticos. Sem esquecer, claro, da agropecuária, que teve impacto forte da estiagem na soja, nem de longe compensado pela normalização da safra de milho no Sul.
 
Especialmente pelo setor primário, o Rio Grande do Sul terá um dos menores crescimentos do país em 2022. Conforme a estimativa, o avanço gaúcho será maior apenas do que o de Pernambuco (+1%), Tocantins (+1%), Bahia (+0,4%), Pará (0%) e Maranhão (0%).
 
Para 2023, o Santander prevê normalização da safra após o tombo da seca. Na indústria, o alerta é para a continuidade dos problemas nas cadeias produtivas, adicionado à desaceleração da demanda e juro alto. Nos serviços, há expectativa de melhora disseminada, mas aviso para o pé no freio em segmentos como o varejo de materiais de construção. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

Legislativo gaúcho recebe projeto do Orçamento do Estado para 2023 nesta quarta-feira
O Parlamento gaúcho vai receber do Executivo, nesta quarta-feira (14), o projeto da Lei Orçamentária Anual para 2023. O governador Ranolfo Vieira Júnior entregará a proposição ao presidente da Casa, deputado Valdeci Oliveira (PT), às 11h, na sala da Presidência. A solenidade será transmitida, ao vivo, pela TV Assembleia. O projeto, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício financeiro de 2023, deve ser protocolado anualmente na ALRS até 15 de setembro. Após o recebimento, ele é encaminhado à Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, onde cumprirá pauta de 15 dias. Nesse período, podem ser apresentadas emendas parlamentares ou populares ao projeto. Após a escolha do relator na comissão e apreciação de seu parecer, a matéria ainda precisa ser deliberada no plenário. De acordo com a Constituição Estadual, ela deve ser devolvida para sanção do Executivo até 30 de novembro. (ALRS)


 
 
 
 

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Porto Alegre, 13 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.741


"Uma silenciosa revolução na tributação gaúcha", diz secretário da Receita Estadual sobre mudança no ICMS
 
Mecanismo criado para combater a sonegação ao antecipar o recolhimento do ICMS, a substituição tributária (ST) começa a ser retirada de alguns setores. Tem empresas que querem sair, outras não. À coluna, o secretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, disse que é uma "grande e silenciosa revolução na tributação gaúcha". Confira trechos da entrevista ao programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha:   
 
Por que considera a retirada da substituição tributária como uma revolução?
Estabelecemos um canal de diálogo com os setores econômicos, de onde veio uma série de sugestões, que foram incorporadas na reforma tributária gaúcha, que terminou na lei 15.576. Daí em diante, tivemos mudanças. A primeira que eu considero disruptiva foi a extinção do Imposto de Fronteira. Mas só conseguimos porque também reduzimos de 18% para 12% a carga tributária nas operações realizadas dentro do Rio Grande do Sul entre as empresas. Então, não havia diferença mais entre comprar de fora do Estado e de um atacadista nosso, preservando a competitividade das nossas empresas gaúchas. Então, veio a questão da substituição tributária. 
 
O governo tem hoje outras formas de combater a informalidade, que é o argumento de setores que querem o fim da substituição tributária? 
Sim, estamos evoluindo. Desde 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) mudou a interpretação e a substituição tributária deixou de ser definitiva. Antes, eu recolhia na indústria ou na refinaria - no caso dos combustíveis - e resolvia toda a arrecadação. Agora, uma empresa varejista que vender um produto abaixo do valor sobre o qual foi recolhida a substituição tributária tem que fazer uma complementação, o que foi toda aquela confusão que tivemos em 2019 e levou ao regime optativo de tributação. 
 
Que foi encabeçada pelo setor de combustíveis na época. 
É, especialmente pelo Sulpetro (sindicato que representa os postos), que estava superpreocupado porque tinha um preço médio para o Rio Grande do Sul, sendo que o combustível tem um custo menor na Região Metropolitana e muito maior de logística lá em Bagé. Essa discrepância acabou gerando um movimento e criamos o regime que permitiu dispensar o recolhimento desse complemento, e não cobrarmos a diferença ou o contribuinte exigir a restituição do imposto. Ficamos neutro, no zero a zero. Começamos a fazer uma série de medidas que tornaram muito complexa a apuração do imposto, e entendemos que seria o momento adequado de revisar produtos e operações que estavam na ST, dentro da reforma tributária. Nós já estamos tirando praticamente metade dos protocolos. Em agosto, foram alguns, como lâmpadas, água mineral, produtos alimentícios e de limpeza. Só falta a outra metade, mas de forma muito gradativa para não criar desequilíbrio no mercado. E tem setores que, por incrível que pareça, não querem sair da ST. 
 
Então, a substituição tributária não vai terminar? 
Ela não vai terminar. 
 
Será mantida em quais setores? 
Um deles é de combustíveis. A regra nacional está buscando uma tributação monofásica e o próprio mercado diz que cresceria muito a informalidade. 
 
O setor de supermercado fala também de cigarros e de bebidas. Devem continuar na substituição?
Sim. Quando fizemos o estudo, olhamos a concentração da produção, se ocorre em poucas indústrias, por exemplo, como é o caso de cigarro. Não faz muito sentido tirar da substituição tributária, assim como combustível, que cobra direto na refinaria, ou bebidas. Estamos fazendo uma intervenção um pouco mais cirúrgica, como foi agora com a água mineral. Já tínhamos tirado as bombonas de 20 litros, e agora retiramos as demais embalagens.
 
Uma outra pergunta recebi quando saiu a última publicação: quais medidas a Secretaria da Fazenda têm para a informalidade no setor de restaurantes, padarias e açougues? 
Um desafio da administração tributária é conseguir fazer com que o cidadão também seja um fiscal, que peça nota fiscal. Temos os programas Nota Fiscal Gaúcha, Receita Certa e o Receita da Sorte, com premiações mensais. Agora, por exemplo, se entrar no site da Nota Gaúcha, verá que a Rede Buffon, de postos de gasolina, está com uma parceria com o Nota Fiscal Gaúcha. Quem abastecer vai participar de um sorteio de 30 tanques cheios e R$ 2 mil em prêmios. São maneiras que criamos para estimular o cidadão a pedir nota. Além disso, estamos fazendo a "Operação Varejo Legal", na qual colocamos nossa estrutura de fiscalização para conversar com os varejistas em uma ação preventiva para dizer "olha, tu pode usar esse tipo de equipamento, não pode esse". Vamos fazer ações de fiscalização mais fortes no varejo, porque, saindo da substituição tributária, eu preciso fazer um controle maior. 
 
Setor ainda com divergências entre as empresas, o de medicamentos sairá da ST? 
Eu disse para o setor se preparar porque a tendência é forte de que retiremos medicamentos. Mas será feito com o tempo. Fechamos o ciclo, vemos o comportamento e, na sequência, incluímos novos setores.  
 
Quando e quais serão os próximos a ser retirados? 
A próxima leva vai ser, provavelmente, em dezembro ou na virada do ano, com a próxima administração. Não definimos quais ainda, mas alguns poderiam sair ainda neste ano.  
 
CLIQUE AQUI e confira a entrevista completa. (Fonte: GZH)


RS sobe três posições em ranking de competitividade

 
Depois de cair um posto no Ranking de Competitividade dos Estados em 2021, o Rio Grande do Sul subiu três de uma só vez e voltou à sexta colocação geral na 11ª edição consecutiva, o que não ocorria desde 2018. Mas ainda está atrás de Santa Catarina (2º) e Paraná (3º). No levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria, só outros dois avançaram mais: Rio de Janeiro, que escalou seis posições, e Roraima, que avançou cinco.
 
O Estado manteve a liderança em inovação, mas caiu cinco colocações em infraestrutura e em capital humano. Em educação, ainda ocupa um embaraçoso nono lugar, sem melhora em relação ao ano anterior.
 
Lucas Cepeda, coordenador de competitividade do CLP, destaca que, se no ano passado o levantamento ainda não captava os efeitos de reformas feitas no Estado, neste ano começa a mostrar o impacto:
 
- Dissemos que, no longo prazo, daria resultados, que agora começam a ser vistos. O Estado tem uma questão fiscal muito delicada. Com as reformas, o Rio Grande do Sul ganhou nove posições em regra de ouro (que significa não se endividar para pagar despesa corrente), sete em gastos com pessoal. Assim, o Estado começa a dar sinais de retomar critérios de normalidade.
 
Para esclarecer, 80% dos dados do ranking são captados com base em estatísticas fechadas em 2021, outra parte já inclui informações captadas até julho deste ano. Como sabia que a questão seria levantada, a coluna perguntou a Cepeda se o fato de os Estados terem recebido recursos extraordinários da União durante a pandemia afetou os resultados:
 
- Teve impacto, especialmente nos Estados em situação financeira mais delicada, porque conseguiram acumular caixa, embora também já capte parte da redução da cobrança de ICMS sobre gasolina, energia, telecomunicações e transporte público, por incluir dados de arrecadação até julho. (Zero Hora)
 

Salários continuarão a encolher, alerta OCDE
 
Os salários reais deverão diminuir neste ano em países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apesar da escassez de mão de obra em alguns mercados, diz a entidade sediada em Paris. Os 38 países da OCDE criaram 66 milhões de empregos desde abril de 2020, ou nove milhões a mais dos que aqueles que foram destruídos no início da pandemia de covid-19. A taxa de desemprego na OCDE se estabilizou em 4,9% em julho, ou 0,4% a menos que em fevereiro de 2020, antes da pandemia. 
 
O número de desempregados é de 33 milhões, ou 2,4 milhões a menos que antes da covid. Mesmo assim, a OCDE qualifica como tensa a situação do mercado de trabalho em boa parte de seus países membros. Na União Europeia (UE), três entre dez empresas indicaram que a falta de mão de obra limitou sua produção no segundo trimestre deste ano. 
 
A escassez de trabalhadores é particularmente aguda em segmentos com baixos salários, como hotelaria e restaurantes. No primeiro trimestre, o emprego na hotelaria foi 9% inferior ao nível pré-pandemia, com menos interessados em ocupar as vagas abertas. Mesmo nesse cenário de penúria, o crescimento dos salários nominais ficou, no geral, bem inferior à inflação elevada no primeiro semestre, o que provocou uma baixa dos salários em termos reais. 
 
Essa contração salarial continuará sob efeito de uma inflação que deverá permanecer alta e bem superior ao nível previsto nos acordos coletivos deste ano. A OCDE projeta quedas salariais de 6,9% na Grécia, 4,5% na Espanha, 3,1% na Itália, 2,9% no Reino Unido, 2,6% na Alemanha, 2,1% no Canadá, 2% na Austrália, 1,8% na Coreia, 0,6% nos EUA e de 0,3% no Japão neste ano. Isso sugere que a demanda continuará cair. A crise do custo de vida atinge desproporcional as famílias modestas, que devem destinar uma parte maior de sua renda para pagar a fatura de energia e de alimentos. (Valor Econômico)


Jogo Rápido 

Redução do preço do gás de cozinha terá impacto pequeno na inflação de setembro
A redução de 4,7% no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) anunciado hoje pela Petrobras terá um efeito de aproximadamente 0,04 ponto percentual ao longo de 30 dias no IPCA. Como a queda de preço vai valer nas refinarias da estatal a partir de amanhã, o impacto no IPCA de setembro será de aproximadamente 0,02 ponto percentual, com outro 0,02 ponto percentual em outubro. A explicação é do coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), André Braz. Braz lembrou que o gás de botijão acumula alta de 18,14% dentro do IPC da FGV no acumulado em 12 meses encerrado em agosto. O peso do produto dentro do IPCA é de 1,25%, baixo, se comparado a outros energéticos. Para efeito de comparação, a gasolina tem peso de 5,96% no IPCA, enquanto a energia elétrica pesa 3,82%. "Como o gás de botijão já acumula uma gordura importante nos últimos meses, a queda [anunciada hoje] ajuda, mas não resolve todos os problemas. É melhor acumular uma série de quedas para reduzir efeitos do passado. Mas para as famílias de baixa renda, qualquer redução de preço torna o valor do botijão menos opressor", diz Braz, lembrando que o GLP é o principal energético usado pelas famílias de renda mais baixa. Ele frisa que, pode passar a valer apenas no dia 13, a queda não vai ter impacto no próximo IPCA-15, cuja coleta termina justamente amanhã. Segundo ele, há ainda um efeito difuso sobre os custos da alimentação fora de casa, que tem 6% de peso no IPCA e acumula alta de 8,61% nos 12 meses encerrados em agosto. (Valor Econômico)


 
 

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Porto Alegre, 12 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.740


NZ – Os produtores estão entrando em um novo cenário

Com o último resultado do GlobalDairyTrade (GDT) desta semana os produtores de leite ficaram mais aliviados, uma vez que o declínio constante desde março, foi finalmente revertido. 
 
E a mudança foi significativa. Os bancos devem estar se sentindo orgulhosos com as previsões de que as cotações retornariam aos níveis que justificavam as previsões otimistas do preço do leite. A razão para a mudança de rumo está sendo atribuída à fraca produção, principalmente na Nova Zelândia, onde o volume de julho  foi -6% em relação ao ano passado, e a provável queda de agosto que pode chegar a -4%.
 
Os preços previstos pelos bancos foram: Rabobank, NZ$ 9,00/kgMS, [R$ 2,18/litro]; Westpac, NZ$ 9,25/kgMS, [R$ 2,24/litro]; ASB, NZ$ 10,00/kgMS, [R$ 2,42/litro]; ANZ, NZ$ 8,50/kgMS, [R$ 2,06/litro].

Preços altos enfraquecidos pela inflação 
Os elevados custos enfrentados por todos os agricultores, mas particularmente pelos do Hemisfério Norte, significam que eles não terão condições de recuperar a produção rapidamente para aproveitar a oportunidade oferecida. A Fonterra disse que a produção cairá -1% na temporada. O banco ASB prevê que a oferta da Nova Zelândia deverá variar de -1% a -3% em relação à temporada passada, que por sua vez, registrou queda na comparação com a anterior. Também existe a expectativa de que o dólar kiwi não suba significativamente em relação ao dólar estadunidense, a ponto de prejudicar o preço do leite ao produtor.
 
No último relatório do Rabobank ele previu que este seria o último GDT variando sob influência da China o que pode ter levado a uma previsão mais cautelosa. O ANZ, o mais reticente nas previsões, fez o anúncio antes do resultado do último GDT. Mas o gráfico incluído no último boletim AgriFocus mostrava claramente a queda da produção de leite globalmente. (Fonte: interest.co.nz – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Paraguai – Consumo escasso local de lácteos obriga o setor buscar novos mercados

“O mercado nacional tem suas limitações, quem dera consumíssemos mais leite e então não haveria excedentes em nosso país”, disse Erno Becker, presidente da Câmara Paraguaia das Indústrias de Laticínios (Capainlac), dada a necessidade de abrir novos mercados para a indústria nacional. Os estoques estão elevados e é urgente a necessidade de encontrar mercados para o excedente e não ter que reduzir os preços domésticos.“O setor lácteo tem excesso de leite e se esse excedente não for exportado pressiona o mercado local. Quando existe sobra é preciso liquidar no mercado reduzindo os preços, alterando a gestão coerente da administração de preços”, comentou o dirigente da Capainlac. Esta situação é registrada com frequência. E como é necessária a exportação, está sendo construída uma terceira fábrica de leite em pó, um produto exportável por excelência, explicou.

“Sendo o leite um produto muito instável, se não for vendido, precisa ser descartado”, afirmou Becker. Ele também comentou que contam com mercados que não são atrativos mas, necessários para evitar perdas. Os excedentes incluem o leite cru e a variedade em pó. Ele mencionou que se forem encontrados mercados maiores, os preços até melhorariam, uma vez que as exportações ajudariam a equilibrar as super ofertas do verão e os preços elevados do inverno.

Ressaltou que a Câmara aponta para a competitividade e continua procurando novos destinos. “Temos que aprender a filosofia de exportação, preparar as indústrias e certificações de saúde animal, setores nos quais estamos avançando”, destacou. Nesse aspecto, ele disse que participarão no Congresso Pan-Americano do Leite no Equador, onde irão discutir com o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa).

Destinos abertos
Segundo dados do Banco Central do Paraguai (BCP), um dos destinos que deu um salto nas exportações de leite integral foi Camarões. O país da África Ocidental começou a adquirir o produto paraguaio em 2019, em um valor correspondente a US$ 500 mil, mas este ano chegaram a US$ 1.386 mil, em um volume correspondente a 381 toneladas.

Também tem destaque o Brasil, com compras de US$ 9.152 mil, equivalentes a 2.400 toneladas, e o Líbano, para onde foram enviadas 700 toneladas ao preço de US$ 2.512 mil. Há países também como Bolívia, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Geórgia, Guiné Equatorial, Mauritânia, Catar, Rússia, Tunísia, entre outros.

“Isso é a prova de que um produto de qualidade pode chegar aos mercados mais distantes, e fora da região. É também sinal de que não há mercados impossíveis para as empresas nacionais”, disse Roberto Mernes, diretor da entidade. (Fonte: La Nación – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

Rabobank – Produção de leite global deve voltar a crescer

Um novo relatório do Rabobank prevê um segundo semestre mais fraco para o mercado de lácteos global, resultando em uma ampla queda de preços das commodities lácteas na Oceania.
 
Com a perspectiva de que a produção global de leite volte a crescer na comparação com o ano passado, e que a demanda chinesa permaneça em queda, é possível que os preços fiquem até mais baixos.
 
O 3º Relatório Trimestral de 2022: Colisão frontal à frente? O Rabobank diz que os fundamentos globais dos lácteos mudaram no decorrer do terceiro trimestre de 2022, de um extremo aperto, para um visível, mas modesto relaxamento.
 
“A expectativa é de que combinados, os Big-7 (Nova Zelândia, Austrália, União Europeia (UE), Estados Unidos da América (EUA), Brasil, Argentina e Uruguai), retornem ao crescimento no quarto trimestre de 2022, encerrando o quinto trimestre consecutivo de declínio”, disse a analista Emma Higgins.
 
“No entanto, a produção de leite nas principais regiões exportadoras ainda não retornaram aos níveis anteriores e qualquer crescimento será modesto. O preço do leite ao produtor está elevado nas regiões exportadoras Big-7, mas os custos de produção também. Os riscos climáticos e a emergente escassez de alimentos manterá a oferta global de leite restrita”.
 
Do lado da demanda, o relatório diz, que todos estarão olhando para o mercado de laticínios da China.
 
“O impacto das restrições ao deslocamento estabelecido nas principais cidades chinesas no primeiro semestre de 2022 foi negativo sobre a demanda de lácteos. Essas restrições diminuíram no terceiro trimestre, mas as políticas governamentais permaneceram inalteradas e o risco de mais isolamentos continuam, juntamente com condições econômicas mais fracas. O Rabobank está cauteloso com as projeções do mercado de laticínios na China, apontando para o distanciamento do comprador chinês em 2023.
 
A demanda de importação de outros mercados emergentes não seria capaz de ocupar o vazio, podendo haver uma distensão do mercado global”, disse Higgins.  
 
“Desde nosso último relatório em junho, vimos as condições macroeconômicas se deteriorarem em todo o mundo com a persistência de preços elevados de energia e de alimentos. Como resultado, os próximos 12 meses são incertos e existem sinais que colocam em risco a demanda do consumidor. (Fonte: Rabobank – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 


Jogo Rápido 

Uruguai: exportações de lácteos em agosto foram as maiores desde 2013
As exportações de lácteos do Uruguai totalizaram 22.682 toneladas em agosto e alcançaram o valor de US$ 90,6 milhões, o maior faturamento do ano e o maior desde outubro de 2013, segundo dados da Alfândega. No mesmo período do ano anterior, as exportações foram de 19.287 toneladas por US$ 67,25 milhões. O Brasil deu um salto e foi o principal comprador. Para esse destino foram enviadas 8.370 toneladas por US$ 35,8 milhões. Foi quase o dobro do volume de julho e foi o maior desde novembro de 2020. A China ficou em segundo lugar medido em volume, com 2.775 toneladas por US$ 10,9 milhões. E a Argélia ficou em terceiro lugar, com 2.754 toneladas por US$ 11,6 milhões. No acumulado janeiro-agosto, foram exportadas 151.178 toneladas de lácteos por US$ 589,8 milhões, um aumento anual de 3,8% em comparação com 145.672 toneladas no mesmo período do ano passado. Em valor, o aumento foi de 23% quando comparado aos US$ 478,2 milhões faturados no mesmo período do ano anterior. Neste ano, Argélia, Brasil e China são os principais compradores, nessa ordem. (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 09 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.739


Produção mundial de leite continuou tendência de queda em junho

O Agriculture and Horticulture Development Board (AHDB), do Reino Unido, publicou dados sobre a produção mundial de leite, incluindo UE-27, Reino Unido, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos que, juntos, representam mais de 65% da produção global de leite e cerca de 80% das exportações globais de produtos lácteos.
 
A produção global de leite em junho continuou a tendência de déficit do ano, com entregas nos principais países produtores com queda de 0,6% no ano. Para junho, as entregas médias diárias foram de 781,8 milhões de litros por dia, 4,8 milhões de litros a menos em relação ao ano passado.
 
O Reino Unido viu uma queda de 1,0 milhão de litros por dia, equivalendo a 2,3% menos leite sendo produzido por dia, em média. A Argentina e a Austrália também registraram quedas, com destaque para a Austrália com queda média de 1,9 milhão de litros por dia, uma queda de 9,2% na produção.
 
Os Estados Unidos tiveram uma leve queda nas entregas médias diárias, de 0,2 milhão de litros por dia, representando uma redução de 0,1% na produção.
 
Junho é um mês de baixa produção para a Nova Zelândia. As entregas diárias permaneceram consistentes com os níveis observados no ano passado, com 7,6 milhões de litros produzidos por dia.

Na UE-27, a produção nas principais regiões da Alemanha, Irlanda, França e Espanha caiu em relação a junho de 2021, com o crescimento na Holanda, Bélgica e Polônia ajudando a compensar as quedas. No geral, as entregas diárias médias para a UE-27 caíram 0,4% (43,8 milhões de litros).


 
As tendências na oferta global de leite impactam nos preços. As entregas nas seis principais regiões exportadoras são rastreadas para fornecer uma visão geral dos atuais níveis de produção e tendências no fornecimento global de leite. (As informações são da AHDB, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)


IBGE: primeiro semestre fecha com forte queda na captação de leite - PARTE 2

Um fator que contribuiu para este cenário foi o recuo da rentabilidade ao produtor, desde o 4º trimestre de 2021 até o 1º trimestre de 2022, avaliado pelo indicador RMCR (Receita Menos Custo de Ração), impulsionado pelo aumento nos custos de produção, nos meses analisados em questão.
 
Gráfico 1. Receita Menos Custo de Ração (RMCR)

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado.
 
Esse período mais desafiador para o produtor de leite, a partir do segundo semestre de 2021, desestimulou à produção nos meses iniciais de 2022, com grande número de produtores saindo da atividade e com os remanescentes menos incentivados a investirem em seus negócios. Além disso, nesse mesmo período, a conjuntura econômica, com aumento da inflação aos consumidores, queda no rendimento das famílias e diminuição da intenção de consumo - comprometeu fortemente o poder de compra da população entre 2020 e início de 2022, impedindo aumento dos preços dos lácteos (e consequentemente do leite matéria-prima) na mesma proporção da elevação dos custos de produção.
 
Gráfico 2. Intenção de Consumo das Famílias (Fecomércio-SP).

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do IBGE. 
 
Em contrapartida, nos últimos meses, fatores econômicos estão passando por um cenário mais favorável. Como vemos no gráfico anterior, o índice de Intenção do Consumo das Famílias vem se elevando, o que demonstra uma reação por parte da demanda. A taxa de desemprego atingiu o menor patamar dos últimos anos. E o Rendimento Médio das Famílias voltou a crescer. Caso essa recuperação se concretize e persista, refletindo no mercado, também pode favorecer a cadeia produtiva leiteira no 2º semestre.
 
Além disso, nos últimos meses, vimos um cenário mais favorável à produção de leite, com o preço do leite e rentabilidade do produtor atingindo patamares recordes. Dessa forma, esse recente momento mais positivo, deve refletir em melhora na produção para a segunda metade do ano. Um ponto de atenção para os próximos meses é a persistência do La Niña, que comprometeu a produção ao final de 2021, e pode persistir, pela terceira vez consecutiva, ao final deste ano, podendo causar prejuízos às produções.
 
Gráfico 3. Probabilidade de ocorrência dos fenômenos ENOS (atualizado em 06/09/2022).

Fonte: NOAA, 2022.

Sendo assim, a primeira metade de 2022 apresenta resultado ruim para oferta de leite, com uma disponibilidade prejudicada, refletindo um cenário difícil enfrentando desde 2021.
 
Para a segunda metade do ano, a expectativa ainda é de uma oferta menor que nos anteriores, mas, “menos pior” do que a observada para o primeiro semestre – tanto devido aos estímulos recentes à produção, como aumento dos preços do leite; como também, devido a base comparativa do segundo semestre de 2021 ser menor (o segundo semestre de 2021 já foi abaixo dos anos anteriores).
 
(Observação: em cada divulgação o IBGE revisa os dados divulgados para os períodos anteriores, podendo ocorrer pequenas mudanças nos números. Nesta pesquisa, por exemplo, o IBGE apontava queda de 10,3% na captação do 1º trimestre. Após revisão e na divulgação atual, a variação apontada é de -9,9%). (Fonte: Milkpoint Mercado)
 

Piracanjuba anuncia novo vice-presidente

A Piracanjuba, marca da Laticínios Bela Vista, anunciou hoje que o diretor comercial Luiz Cláudio Lorenzo assumirá a vice-presidência da companhia, reportando-se aos superintendentes Cesar e Marcos Helou. O executivo tem mais de 27 anos de experiência no segmento de alimentos e bebidas e está na Piracanjuba desde 2008. 

Em nota, a empresa, que no ano passado teve receita operacional líquida de R$ 6,5 bilhões, 12,3% maior que a de 2020, disse que a mudança faz parte de seu processo de estruturação e profissionalização. “Meu novo desafio é fortalecer ainda mais a missão do Laticínios Bela Vista, prezando sempre pela qualidade dos produtos, pela satisfação do consumidor e especialmente, valorizando e desenvolvendo o potencial humano”, diz o executivo, em nota.

A reestruturação no comando da companhia ocorre em um dos momentos mais desafiadores dos últimos anos para o setor, que sente os efeitos do cenário macroeconômico adverso, entre eles o aumento dos custos de produção e a dificuldade de repasse de preços ao consumidor. Os estabelecimentos sob inspeção sanitária federal, estadual ou municipal captaram 5,4 bilhões de litros de leite cru no segundo trimestre deste ano, volume 7,6% menor que o do mesmo período do ano passado. Esse foi o pior segundo trimestre na captação de leite cru desde 2016, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Valor Econômico)


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BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 35/2022 – SEAPDR
A próxima semana novamente vai alternar dias com calor, chuva e frio no RS. Na quinta-feira (08), a presença de uma massa de ar quente manterá as temperaturas elevadas, com valores acima de 30°C em várias regiões, porém a aproximação de uma frente fria deverá provocar pancadas de chuva na Campanha e Zona Sul. Na sexta (09), o deslocamento da frente fria vai provocar chuva em todo Estado, com possibilidade de temporais isolados. No sábado (10) e domingo (11), o ingresso de ar seco e frio manterá o tempo firme e provocará novo declínio das temperaturas, com formação de geadas ao amanhecer em diversas regiões. Entre a segunda (12) e quarta-feira (14), o ar frio perderá intensidade e as temperaturas permanecerão mais amenas, porém a presença de um cavado (baixa pressão alongada) manterá grande variação de nuvens, com possibilidade de chuvas fracas e isoladas, sobretudo nos setores Norte, Leste e Sul. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)