Pular para o conteúdo

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 15 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.743


Fórum Tecnológico do Leite terá programação híbrida
 
A 16ª edição do Fórum Tecnológico do Leite conta com programação on-line, no dia 29 de setembro, e presencial, no dia 05 de outubro. Realização do Colégio Teutônia e da Emater/RS-Ascar, o tradicional evento da cadeia produtiva abordará “Tecnologias que impactam na rentabilidade da atividade leiteira”. O Fórum integra a programação de 70 anos do CT, comemorados no último mês de julho.
 
“Nos últimos dois anos o evento foi totalmente on-line. A edição deste ano é uma transição e retomada da programação presencial. As atividades virtuais, por sua vez, são uma oportunidade de participação de produtores de outras regiões com dificuldades de deslocamento até o Colégio Teutônia. O Fórum se propõe a trazer conteúdo técnico, com uma linguagem de fácil compreensão do público, buscando essa proximidade com a realidade do produtor de leite”, avalia a médica veterinária, professora e coordenadora do curso Técnico em Agropecuária do Colégio Teutônia, Cristiana Terra, que integra a comissão organizadora do evento.
 
Programação 
No dia 29 de setembro, às 20h, pela página do Colégio Teutônia no Youtube, ocorre a transmissão on-line de palestras relacionadas ao tema “Como preparar a vaca do futuro”. Com moderação da médica veterinária Cristiana Terra, a Granja Rutz, de Westfália/RS, será apresentada como case de aumento da média de produtividade e investimento na criação de terneiras; e a Agropecuária Vale Verde, de Paverama/RS, fará apresentação sobre a criação de terneiras como alternativa de melhor custo-benefício. A expectativa é de contar com mais de mil visualizações nessa noite.
 
No dia 05 de outubro as atividades presenciais serão desenvolvidas no Auditório Central do Colégio Teutônia, abordando conforto e bem-estar animal. A recepção e credenciamento serão a partir das 9h40min, com abertura oficial às 10h. Às 10h15min acontece a palestra “Como resfriar suas vacas e não perder dinheiro neste verão”, com o médico veterinário Adriano Seddon, consultor técnico Top Leite/Cowcooling. Às 12h haverá almoço que privilegia o networking.
 
À tarde estarão em foco os resultados obtidos por meio do resfriamento das vacas, as melhorias alcançadas e as dificuldades ainda enfrentadas. Às 14h será apresentado o case do produtor de leite de Vespasiano Corrêa/RS, Fabrício Balerini; seguido de apresentação do produtor de leite de Boa Vista do Buricá/RS, Edemar Follmann, às 14h20min.
 
A partir das 14h40min haverá debate e espaço para perguntas, com moderação do técnico da Emater/RS-Ascar, Maicon Berwanger. Às 15h15min acontece oficina prática com simulações de sistemas para resfriamento de vacas, com encerramento previsto para às 15h50min. Durante o dia os patrocinadores ouro do evento terão “mesas de negócio” no espaço do Auditório Central do CT, com a possibilidade de demonstrações e ações de relacionamento com o público presente.
 
Inscrições
Para a programação on-line não há a necessidade de inscrição prévia. As inscrições para a programação presencial podem ser realizadas pelo site do Colégio Teutônia – www.colegioteutonia.com.br. Inscritos até às 12h do dia 03 de outubro garantem almoço gratuito (haverá a possibilidade de se inscrever na hora, porém, sem o almoço gratuito).
 
O Fórum Tecnológico do Leite conta com o apoio da Prefeitura de Teutônia, patrocínio ouro de Certel Artefatos de Cimento, Top Leite, Duagro, Gestor RP, Select Sires e Milkparts; patrocínio prata de Languiru, Dália Alimentos, Sindilat/RS, Machado Agropecuária, Samaq Massey Ferguson, Maná, Nutron, Tangará, Cooperagri, Sicredi, Fábio Guilhermano e Launer Química. (Assessoria de Imprensa Fórum Tecnológico do Leite)


Brasil assume protagonismo internacional e superávit agrícola pode chegar a US$ 200 bilhões em 30 anos
 
O Brasil aumentou em 14 vezes o superávit da balança comercial agrícola nos últimos 30 anos. Segundo dados apresentados pelo economista e analista de mercado Alexandre Mendonça de Barros durante a abertura da 2ª Jornada RTC, nesta quarta-feira (14/9), o país passou de uma balança superavitária de US$ 7,1 bilhões, em 1990, para US$ 81 bilhões em 2020 e, neste ano, deve atingir a casa dos US$ 100 bilhões. “O Brasil precisa ser inteligente e abrir comércio com os diferentes blocos que irão surgir. É necessário ter habilidade diplomática de conversar com russos, chineses e europeus e nos tornarmos relevantes para todos eles. As cooperativas precisam ter tamanho para conversar com todos esses mercados”, frisou a uma plateia atenta de 650 integrantes, de mais de 30 cooperativas, ligadas à Rede Técnica Cooperativa (RTC) reunidos no Wish Resort, em Gramado (RS).
 
O presidente da CCGL, Caio Vianna, deu início à jornada destacando a importância da retomada de eventos presenciais pós-pandemia para debater o futuro do setor. “Vendo esse plenário lotado de colegas de longa data, de muitas lutas pelo agro e pelo cooperativismo, entendemos o motivo pelo qual o Rio Grande do Sul é tão pujante e contribui tanto para o agro brasileiro. O agro do RS não é feito apenas dentro dos limites do nosso Estado, mas está por todo o país”. A força das cooperativas nesse cenário foi reforçada pelo presidente da Fecoagro, Paulo Pires.  “Tenho confiança absoluta de que juntos vamos fazer um trabalho em prol do agro gaúcho”. No comando do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Darci Hartmann, lembrou a importância de se voltar os olhos para os próximos passos do setor no Brasil. “Os desafios foram lançados e agora temos que interpretar o que quer o jovem do futuro”, acrescentou.
 
Ao defender uma ação diplomática pela abertura de mercados, Mendonça de Barros, lembrou que o Brasil já assumiu um papel relevante no cenário internacional nas últimas três décadas e que, em cerca de 30 anos, o superávit da balança comercial pode chegar a US$ 200 bilhões. “Para isso, precisamos de envergadura logística, escala competitiva e ganhar musculatura para enfrentar as oscilações no mercado”.
 
Para o economista, a tendência é que aumente a dependência entre mercados, e que nações desenvolvidas se tornem compradoras de países como o Brasil como forma de garantir a soberania alimentar. “Precisamos dizer ao mundo que estamos aqui e transmitir confiança. Nosso destino é alimentar o mundo, independentemente de eventuais conflitos que venham se formar”.
 
Mendonça de Barros ainda ressaltou que a economia mundial deve desacelerar nos próximos anos, o que não significa impacto direto nos preços, uma vez que o mercado de alimentos segue demandador. Ele citou as recentes quebras nas safras dos Estados Unidos e da Europa, e lembrou que os modelos de previsão para 2022/23 indicam uma colheita de 149 milhões de toneladas de soja e 126 milhões de toneladas de milho para o Brasil, indicadores que, segundo ele, ainda não consideram o impacto do La Niña.
 
Segundo o economista e analista de mercado, dentro de quatro semanas, a atenção do mercado internacional de grãos deve se concentrar no Brasil tendo em vista a previsão de ocorrência de La Niña na América do Sul. Apesar de não acreditar em uma quebra expressiva da safra a ser colhida, o profissional projeta redução em relação à estimativa inicial. “O mercado segue em um quadro nervoso. Mas a importância do Brasil no quadro internacional só cresce”.
 
A 2ª Jornada Técnica RC vai até sexta-feira (16/9) e reunirá palestrantes com atuação no agronegócio nacional e internacional em Gramado (RS). O evento é uma realização da CCGL e conta com o patrocínio do terminal Termasa e com o apoio da Fecoagro e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS. (Fonte: RTC/Foto: Carolina Jardine)

Relação de troca entre leite e milho é a melhor em 5 anos

O preço do leite pago ao produtor no Brasil subiu por seis meses seguidos, de março a agosto, e o do milho, o principal insumo da pecuária leiteira, caiu no mesmo intervalo. Assim, conforme boletim da Scot Consultoria, esta é a melhor hora para o pecuarista adquirir o insumo, dada a relação de troca favorável.
 
Atualmente, conforme a consultoria, são necessários 28,44 litros de leite para se comprar uma saca de 60 quilos de milho. “Há um ano, eram necessários 52,07 litros de leite para a compra de uma saca de milho”, cita a Scot, em seu boletim. “Esta é a melhor relação de troca do último ano; aliás, a melhor desde setembro de 2017, quando eram necessários 26,09 litros para adquirir uma saca de milho”, assinala.
 
A Scot informa que, considerando-se a média nacional dos 18 estados monitorados pela consultoria, o preço do litro pago ao produtor subiu 18,2% pelo leite entregue em julho e pago em agosto. No ano, o avanço é de 50,7%. “Além da melhora na remuneração no campo, os custos com a alimentação concentrada energética caíram 0,8% e 10%, no mês e no ano, respectivamente, de acordo com o Índice de Custo de Produção da Scot Consultoria”, cita a empresa.
 
Em relação ao milho, por exemplo, a queda de preços neste ano já acumula 17,7%. Em agosto, a média de preços da saca atingiu R$ 84,52, sendo que, em agosto de 2021, a média era bem superior, de R$ 102,70.
 
O preço ponderado do leite pago ao produtor em agosto/22 foi de R$ 2,97. Em agosto/21, pagava-se R$ 1,97. A Scot acrescenta, ainda, que os custos com alimentação concentrada representam pouco mais de 20% do indicador. A relação favorável de troca deve persistir, já que, no curto prazo, a Scot projeta que os preços do milho deverão “estar frouxos, com o fim da colheita da segunda safra e, a partir de outubro/novembro, com a colheita da safra norte-americana, aumentando a oferta do grão”.
 
Já para o médio prazo, com os estoques brasileiros de milho em níveis baixos, a menor produção esperada dos Estados Unidos na safra 2022/23 e o aumento da demanda pelo grão no mercado internacional, o preço do milho deve retomar a firmeza a partir de dezembro/22, “e de olho no clima no mercado brasileiro durante a semeadura e desenvolvimento da primeira safra”.
 
O ponto que deve pesar na relação de troca leite/milho é a expectativa de queda de preço do litro no pagamento de setembro, referente à matéria-prima captada em agosto. “A expectativa é de queda de preços, acompanhando os preços no mercado spot”, diz a Scot. “No último trimestre desse ano, também poderemos ver quedas, uma vez que a produção deverá aumentar, com o fim do período seco e retorno da capacidade de suporte das pastagens.” (Canal Rural)


Jogo Rápido 

OCDE: PIB do G20 encolhe 0,4% no 2º tri, influenciado principalmente por China
O Produto Interno Bruto (PIB) do G20, como é conhecido o grupo das 20 maiores economias do mundo, sofreu contração de 0,4% no segundo trimestre de 2022 ante os três meses anteriores, segundo relatório publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nesta terça-feira, 13. O desempenho contrasta com o do primeiro trimestre, quando o PIB do G20 cresceu 0,5% em relação ao quarto trimestre de 2021. A desaceleração reflete principalmente o resultado da China, cuja economia encolheu 2,6% no segundo trimestre, depois de avançar 1,4% no trimestre anterior, de acordo com a OCDE. Entre abril e junho, houve quedas do PIB também na Índia (de 1,4%), na África do Sul (de 0,7%) e nos EUA e no Reino Unido (de 0,1%, em ambos os países). Apesar da contração geral no G20, vários países do grupo cresceram mais no segundo trimestre do que no primeiro, ressaltou a OCDE. Foi o caso de Austrália, Brasil, Itália, Japão, Coreia do Sul e Turquia. Já em dois países do G20, México e África do Sul, o PIB seguia abaixo dos níveis pré-pandemia de covid-19 no fim do segundo trimestre, segundo o documento da OCDE. (GZH/ESTADÃO CONTEÚDO)


 
 
 
 

Objetivo

O “2° Prêmio Referência Leiteira RS” tem a finalidade de valorizar e reconhecer os produtores de leite que realizam a sua atividade com dedicação diária e fazem do trabalho o seu modo de vida; produzem com eficiência, gerando produto de qualidade que garante o sustento e a qualidade de vida para sua família e contribuem decisivamente para que chegue à mesa do consumidor um alimento de excelência.

Realização

- Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul - Sindilat
- Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater/RS
- Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural - SEAPDR

Materiais para download:

1º CONCURSO CULTURAL ARTE NA CAIXINHA
O projeto Arte na Caixa 2022 consiste em um concurso artístico que elegerá as melhores intervenções em caixinhas de leite UHT. A ação será realizada junto a escolas da rede pública de ensino do Rio Grande do Sul e direcionada a crianças do Pré II ao 5º ano.

OBJETIVOS:

● ALIMENTAÇÃO NA APRENDIZAGEM:
Divulgar a importância de uma nutrição equilibrada para a saúde e no aprendizado das crianças
● O LEITE AO OLHAR DAS CRIANÇAS:
Incentivar a reflexão sobre os benefícios do leite e sua relevância na dieta diária.
● INCENTIVO AO ENSINO DIGITAL:
Auxiliar as crianças vencedoras na acessibilidade do ensino remoto, através do fornecimento de equipamento
● CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA:
A ação também busca promover a reflexão sobre a reciclagem e o correto destino do lixo.
● VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR:
Incluindo o profissional da educação com premiação igual a dos vencedores da primeira posição por categoria do concurso

TEMA: O concurso Arte na Caixinha 2022 terá como temática “O leite na sua vida”. A proposta é solicitar aos alunos uma intervenção em uma caixa de leite UHT que dialogue com a temática proposta.

MÉTODOS: Serão aceitas as mais diferentes formas de intervenção possíveis desde que preservada a forma original da caixa de leite UHT. Assim sendo, serão aceitas técnicas de pinturas, colagem, desenho, papel machê, grafite, entre outros.

CRONOGRAMA:

  • Entre 27/08 a 04/09 – Durante a Expointer 2022, o Sindilat lança oficialmente o projeto “Arte na Caixinha”. Será expedido release para a imprensa e escolas com detalhamento do projeto, divulgação de regulamento e abertura das inscrições e convite das escolas participantes para assistir o teatro na Casa da Indústria de Laticínios.
  • 29/10 – Fim do prazo de inscrições de trabalhos
  • Até 16/11 – Reunião virtual da Comissão Julgadora e eleição dos trabalhos vencedores nas categorias Infantil, Júnior e Juvenil.
  • Até 23/11 – Será realizada Live para divulgação dos vencedores e apresentação dos trabalhos.
  • Até 01/12 - Será elaborado vídeo sobre a campanha para ser exibido na festa de final de ano do Sindilat/RS

CATEGORIAS:
Os trabalhos poderão ser inscritos em três categorias:

  • Infantil (Pré II e 1º ano)
  • Júnior (2º e 3º ano )
  • Juvenil (4º e 5º ano)

CIDADES SUGERIDAS:
Sapucaia do Sul

INSCRIÇÕES: A inscrição de trabalhos deverá ser realizada por um professor integrante do quadro docente da instituição de ensino a qual a criança está matriculada.
·A inscrição será feita em duas etapas:
1) Para cada turma, o professor deverá preencher uma ficha de inscrição, onde conste seus dados, o nome dos alunos inscritos e o título dos trabalhos.
2) Para que a inscrição seja validada no sistema, é preciso o envio pelo e-mail para o endereço artenacaixinha2022@gmail.com dos seguintes documentos:
- Documento de identidade do professor responsável
- Documento de identidade e/ou comprovante de matrícula dos alunos participantes
- Autorização assinada pelos pais e/ou responsáveis conforme Atestado Anexo;
- Envio de no mínimo 4 fotos individualizadas (de cada trabalho com nome do aluno no arquivo (Joao_da_Silva1.jpg + Joao_da_Silva2.jpg + Joao_da_Silva3.jpg + Joao_da_Silva4.jpg). Obrigatório que as imagens mostrem todos os lados e detalhes de cada obra.
·Não há limite de número de alunos a serem inscritos por professor.
·Cada aluno pode inscrever apenas um trabalho
·A inscrição só será efetivada após conferência de documentação e confirmação por email.

AVALIAÇÃO:
Os trabalhos serão avaliados por uma Comissão Julgadora formada por: 3 integrantes da Secretaria de Educação de cada município participante, 1 integrante do Sindilat e 1 representante da Tetra Pak. Cada jurado escolherá 3 trabalhos de cada categoria para participar da final.
Os trabalhos classificados em cada categoria para a final receberão nota de 1 a 5 de todos os jurados. O somatório das notas indicará o vencedor em cada uma delas.
Os votos e suas respectivas pontuações serão tabulados em reunião virtual com a presença dos jurados. Em havendo empate, os jurados farão uma nova votação entre os trabalhos classificados. Em prosseguindo o empate, o presidente do Júri (a ser escolhido durante a reunião) terá o voto de minerva. O Júri poderá conceder, se assim entender, uma menção honrosa.
Os três primeiros colocados em cada categoria serão comunicados formalmente e previamente.

O Sindilat e a Secretaria da Educação promoverão live para anunciar os vencedores em cada categoria, convidando os alunos a participarem desse momento e explicar suas obras.

PREMIAÇÃO:
Os três primeiros colocados em cada uma das 3 categorias receberão os prêmios abaixo listados:
1. Tablet + Certificado + 12 meses de leite*
2. Tablet + Certificado + 12 meses de leite*
3. Certificado + 12 meses de leite*
O professor responsável pela inscrição do primeiro colocado de cada categoria receberá um notebook + Certificado + 12 meses de leite.*
*1 caixa com 12 litros por mês

ARQUIVOS PARA DOWNLOAD:

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.742


Produtores rurais e empresas do agro poderão participar de cadastro para buscar investimentos estrangeiros

Projetos de produtores rurais e de empresas do setor agropecuário nacional interessados em receber investimentos estrangeiros poderão, a partir de agora, cadastrarem-se no Portfólio de Investimentos no Agronegócio Brasileiro, no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
>> Acesse aqui o Portfólio de Investimentos no Agronegócio Brasileiro 
 
A partir do cadastramento, os projetos ficarão disponíveis para consulta direta por potenciais investidores interessados no setor agropecuário brasileiro, consolidando joint ventures, fusões, aquisições, parcerias tecnológicas, investimentos em participação, dentre outras modalidades.
 
O Ministério da Agricultura promoverá a divulgação do portfólio em países com potencial de investimento estrangeiro direto e reportará ao produtores e empresas sobre eventual interesse de investidores no projeto apresentado.
 
A ideia da iniciativa é dar condições às empresas nacionais de ampliar a capacidade produtiva, modernizar instalações ou ainda implantar projetos de interesse do setor agropecuário a partir de investimentos externos, permitindo que as empresas/propriedades beneficiadas tenham aumento da capacidade de produção e competitividade e promoção do desenvolvimento regional local.
 
Como benefício indireto, a medida possibilita que a empresa acesse mercados no exterior e amplie a participação do país no comércio internacional de produtos agropecuários, seja do ponto de vista da produção, processamento ou comercialização.
 
Os projetos cadastrados serão divulgados para as embaixadas e consulados, nos diversos eventos de promoção comercial em que o Mapa participa, tais como feiras agropecuárias internacionais, reuniões e seminários voltados para a atração de investimentos, e servirá ainda como importante ferramenta para a atuação dos adidos agrícolas brasileiros na identificação de potenciais investidores na cadeia do agronegócio.
 
Como fazer o cadastro
Ao cadastrar os projetos, os produtores e representantes deverão preencher dados básicos como: a área de atuação da empresa, a natureza do investimento pretendido e informar o interlocutor da empresa para contato. Os cadastrados poderão receber notificações sobre as missões internacionais, rodadas de investimentos e outros eventos organizados pelo Ministério da Agricultura. (MAPA)


EUA – USDA reduz estimativas de produção de leite

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reduziu as estimativas de produção de leite para 2022 e 2023 devido ao menor estoque de vacas. O departamento diz que haverá aumento da produtividade no final do ano, mas não será suficiente para compensar um rebanho menor.

Em seu relatório sobre oferta e demanda de setembro, o USDA prevê aumento dos preços do leite para manteiga e leite em pó desnatado (SMP) devido à melhoria das cotações dessas commodities. Entretanto, os preços do queijo e do soro de leite permanecerão inalterados. No próximo ano, o USDA espera que os preços da manteiga e do SMP aumentem devido à oferta mais apertada. Os preços dos queijos foram reduzidos para 2023, e os de soro permaneceram inalterados.

Este ano, o USDA prevê que os preços dos leites Classe III e IV aumentarão devido aos melhores teores de sólidos. Em 2023, no entanto, o preço do leite Classe III deverá ficar inalterado, enquanto o preço do Classe IV será puxado pela alta nas cotações da manteiga. 

Em relação à previsão anterior, o preço para todo o leite em 2022 aumentou 25 centavos ficando em US$ 25,45/cwt, [R$ 2,95/litro], e em 2023 houve aumento de 20 centavos, ficando em US$ 22,70/cwt, [R$ 2,63/litro]. (Fonte: Brownfield – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

PIB gaúcho para 2022 e 2023

O PIB do Rio Grande do Sul deve crescer 1,3% em 2022 e cair 0,1% em 2023. As projeções enviadas à coluna são do Santander, terceiro maior banco privado no Brasil. São desempenhos piores do que a média prevista para a Região Sul, que é de avanço de 2,2% neste ano e de 0,1% no ano que vem.
 
Na análise da instituição, destaque para a recuperação dos serviços na reabertura da economia. O alerta vai para o desempenho da indústria limitado pelos problemas nas cadeias produtivas globais, que é a escassez e alta de preços de insumos, além de gargalos logísticos. Sem esquecer, claro, da agropecuária, que teve impacto forte da estiagem na soja, nem de longe compensado pela normalização da safra de milho no Sul.
 
Especialmente pelo setor primário, o Rio Grande do Sul terá um dos menores crescimentos do país em 2022. Conforme a estimativa, o avanço gaúcho será maior apenas do que o de Pernambuco (+1%), Tocantins (+1%), Bahia (+0,4%), Pará (0%) e Maranhão (0%).
 
Para 2023, o Santander prevê normalização da safra após o tombo da seca. Na indústria, o alerta é para a continuidade dos problemas nas cadeias produtivas, adicionado à desaceleração da demanda e juro alto. Nos serviços, há expectativa de melhora disseminada, mas aviso para o pé no freio em segmentos como o varejo de materiais de construção. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

Legislativo gaúcho recebe projeto do Orçamento do Estado para 2023 nesta quarta-feira
O Parlamento gaúcho vai receber do Executivo, nesta quarta-feira (14), o projeto da Lei Orçamentária Anual para 2023. O governador Ranolfo Vieira Júnior entregará a proposição ao presidente da Casa, deputado Valdeci Oliveira (PT), às 11h, na sala da Presidência. A solenidade será transmitida, ao vivo, pela TV Assembleia. O projeto, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício financeiro de 2023, deve ser protocolado anualmente na ALRS até 15 de setembro. Após o recebimento, ele é encaminhado à Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, onde cumprirá pauta de 15 dias. Nesse período, podem ser apresentadas emendas parlamentares ou populares ao projeto. Após a escolha do relator na comissão e apreciação de seu parecer, a matéria ainda precisa ser deliberada no plenário. De acordo com a Constituição Estadual, ela deve ser devolvida para sanção do Executivo até 30 de novembro. (ALRS)


 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.741


"Uma silenciosa revolução na tributação gaúcha", diz secretário da Receita Estadual sobre mudança no ICMS
 
Mecanismo criado para combater a sonegação ao antecipar o recolhimento do ICMS, a substituição tributária (ST) começa a ser retirada de alguns setores. Tem empresas que querem sair, outras não. À coluna, o secretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, disse que é uma "grande e silenciosa revolução na tributação gaúcha". Confira trechos da entrevista ao programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha:   
 
Por que considera a retirada da substituição tributária como uma revolução?
Estabelecemos um canal de diálogo com os setores econômicos, de onde veio uma série de sugestões, que foram incorporadas na reforma tributária gaúcha, que terminou na lei 15.576. Daí em diante, tivemos mudanças. A primeira que eu considero disruptiva foi a extinção do Imposto de Fronteira. Mas só conseguimos porque também reduzimos de 18% para 12% a carga tributária nas operações realizadas dentro do Rio Grande do Sul entre as empresas. Então, não havia diferença mais entre comprar de fora do Estado e de um atacadista nosso, preservando a competitividade das nossas empresas gaúchas. Então, veio a questão da substituição tributária. 
 
O governo tem hoje outras formas de combater a informalidade, que é o argumento de setores que querem o fim da substituição tributária? 
Sim, estamos evoluindo. Desde 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) mudou a interpretação e a substituição tributária deixou de ser definitiva. Antes, eu recolhia na indústria ou na refinaria - no caso dos combustíveis - e resolvia toda a arrecadação. Agora, uma empresa varejista que vender um produto abaixo do valor sobre o qual foi recolhida a substituição tributária tem que fazer uma complementação, o que foi toda aquela confusão que tivemos em 2019 e levou ao regime optativo de tributação. 
 
Que foi encabeçada pelo setor de combustíveis na época. 
É, especialmente pelo Sulpetro (sindicato que representa os postos), que estava superpreocupado porque tinha um preço médio para o Rio Grande do Sul, sendo que o combustível tem um custo menor na Região Metropolitana e muito maior de logística lá em Bagé. Essa discrepância acabou gerando um movimento e criamos o regime que permitiu dispensar o recolhimento desse complemento, e não cobrarmos a diferença ou o contribuinte exigir a restituição do imposto. Ficamos neutro, no zero a zero. Começamos a fazer uma série de medidas que tornaram muito complexa a apuração do imposto, e entendemos que seria o momento adequado de revisar produtos e operações que estavam na ST, dentro da reforma tributária. Nós já estamos tirando praticamente metade dos protocolos. Em agosto, foram alguns, como lâmpadas, água mineral, produtos alimentícios e de limpeza. Só falta a outra metade, mas de forma muito gradativa para não criar desequilíbrio no mercado. E tem setores que, por incrível que pareça, não querem sair da ST. 
 
Então, a substituição tributária não vai terminar? 
Ela não vai terminar. 
 
Será mantida em quais setores? 
Um deles é de combustíveis. A regra nacional está buscando uma tributação monofásica e o próprio mercado diz que cresceria muito a informalidade. 
 
O setor de supermercado fala também de cigarros e de bebidas. Devem continuar na substituição?
Sim. Quando fizemos o estudo, olhamos a concentração da produção, se ocorre em poucas indústrias, por exemplo, como é o caso de cigarro. Não faz muito sentido tirar da substituição tributária, assim como combustível, que cobra direto na refinaria, ou bebidas. Estamos fazendo uma intervenção um pouco mais cirúrgica, como foi agora com a água mineral. Já tínhamos tirado as bombonas de 20 litros, e agora retiramos as demais embalagens.
 
Uma outra pergunta recebi quando saiu a última publicação: quais medidas a Secretaria da Fazenda têm para a informalidade no setor de restaurantes, padarias e açougues? 
Um desafio da administração tributária é conseguir fazer com que o cidadão também seja um fiscal, que peça nota fiscal. Temos os programas Nota Fiscal Gaúcha, Receita Certa e o Receita da Sorte, com premiações mensais. Agora, por exemplo, se entrar no site da Nota Gaúcha, verá que a Rede Buffon, de postos de gasolina, está com uma parceria com o Nota Fiscal Gaúcha. Quem abastecer vai participar de um sorteio de 30 tanques cheios e R$ 2 mil em prêmios. São maneiras que criamos para estimular o cidadão a pedir nota. Além disso, estamos fazendo a "Operação Varejo Legal", na qual colocamos nossa estrutura de fiscalização para conversar com os varejistas em uma ação preventiva para dizer "olha, tu pode usar esse tipo de equipamento, não pode esse". Vamos fazer ações de fiscalização mais fortes no varejo, porque, saindo da substituição tributária, eu preciso fazer um controle maior. 
 
Setor ainda com divergências entre as empresas, o de medicamentos sairá da ST? 
Eu disse para o setor se preparar porque a tendência é forte de que retiremos medicamentos. Mas será feito com o tempo. Fechamos o ciclo, vemos o comportamento e, na sequência, incluímos novos setores.  
 
Quando e quais serão os próximos a ser retirados? 
A próxima leva vai ser, provavelmente, em dezembro ou na virada do ano, com a próxima administração. Não definimos quais ainda, mas alguns poderiam sair ainda neste ano.  
 
CLIQUE AQUI e confira a entrevista completa. (Fonte: GZH)


RS sobe três posições em ranking de competitividade

 
Depois de cair um posto no Ranking de Competitividade dos Estados em 2021, o Rio Grande do Sul subiu três de uma só vez e voltou à sexta colocação geral na 11ª edição consecutiva, o que não ocorria desde 2018. Mas ainda está atrás de Santa Catarina (2º) e Paraná (3º). No levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Tendências Consultoria, só outros dois avançaram mais: Rio de Janeiro, que escalou seis posições, e Roraima, que avançou cinco.
 
O Estado manteve a liderança em inovação, mas caiu cinco colocações em infraestrutura e em capital humano. Em educação, ainda ocupa um embaraçoso nono lugar, sem melhora em relação ao ano anterior.
 
Lucas Cepeda, coordenador de competitividade do CLP, destaca que, se no ano passado o levantamento ainda não captava os efeitos de reformas feitas no Estado, neste ano começa a mostrar o impacto:
 
- Dissemos que, no longo prazo, daria resultados, que agora começam a ser vistos. O Estado tem uma questão fiscal muito delicada. Com as reformas, o Rio Grande do Sul ganhou nove posições em regra de ouro (que significa não se endividar para pagar despesa corrente), sete em gastos com pessoal. Assim, o Estado começa a dar sinais de retomar critérios de normalidade.
 
Para esclarecer, 80% dos dados do ranking são captados com base em estatísticas fechadas em 2021, outra parte já inclui informações captadas até julho deste ano. Como sabia que a questão seria levantada, a coluna perguntou a Cepeda se o fato de os Estados terem recebido recursos extraordinários da União durante a pandemia afetou os resultados:
 
- Teve impacto, especialmente nos Estados em situação financeira mais delicada, porque conseguiram acumular caixa, embora também já capte parte da redução da cobrança de ICMS sobre gasolina, energia, telecomunicações e transporte público, por incluir dados de arrecadação até julho. (Zero Hora)
 

Salários continuarão a encolher, alerta OCDE
 
Os salários reais deverão diminuir neste ano em países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apesar da escassez de mão de obra em alguns mercados, diz a entidade sediada em Paris. Os 38 países da OCDE criaram 66 milhões de empregos desde abril de 2020, ou nove milhões a mais dos que aqueles que foram destruídos no início da pandemia de covid-19. A taxa de desemprego na OCDE se estabilizou em 4,9% em julho, ou 0,4% a menos que em fevereiro de 2020, antes da pandemia. 
 
O número de desempregados é de 33 milhões, ou 2,4 milhões a menos que antes da covid. Mesmo assim, a OCDE qualifica como tensa a situação do mercado de trabalho em boa parte de seus países membros. Na União Europeia (UE), três entre dez empresas indicaram que a falta de mão de obra limitou sua produção no segundo trimestre deste ano. 
 
A escassez de trabalhadores é particularmente aguda em segmentos com baixos salários, como hotelaria e restaurantes. No primeiro trimestre, o emprego na hotelaria foi 9% inferior ao nível pré-pandemia, com menos interessados em ocupar as vagas abertas. Mesmo nesse cenário de penúria, o crescimento dos salários nominais ficou, no geral, bem inferior à inflação elevada no primeiro semestre, o que provocou uma baixa dos salários em termos reais. 
 
Essa contração salarial continuará sob efeito de uma inflação que deverá permanecer alta e bem superior ao nível previsto nos acordos coletivos deste ano. A OCDE projeta quedas salariais de 6,9% na Grécia, 4,5% na Espanha, 3,1% na Itália, 2,9% no Reino Unido, 2,6% na Alemanha, 2,1% no Canadá, 2% na Austrália, 1,8% na Coreia, 0,6% nos EUA e de 0,3% no Japão neste ano. Isso sugere que a demanda continuará cair. A crise do custo de vida atinge desproporcional as famílias modestas, que devem destinar uma parte maior de sua renda para pagar a fatura de energia e de alimentos. (Valor Econômico)


Jogo Rápido 

Redução do preço do gás de cozinha terá impacto pequeno na inflação de setembro
A redução de 4,7% no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) anunciado hoje pela Petrobras terá um efeito de aproximadamente 0,04 ponto percentual ao longo de 30 dias no IPCA. Como a queda de preço vai valer nas refinarias da estatal a partir de amanhã, o impacto no IPCA de setembro será de aproximadamente 0,02 ponto percentual, com outro 0,02 ponto percentual em outubro. A explicação é do coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), André Braz. Braz lembrou que o gás de botijão acumula alta de 18,14% dentro do IPC da FGV no acumulado em 12 meses encerrado em agosto. O peso do produto dentro do IPCA é de 1,25%, baixo, se comparado a outros energéticos. Para efeito de comparação, a gasolina tem peso de 5,96% no IPCA, enquanto a energia elétrica pesa 3,82%. "Como o gás de botijão já acumula uma gordura importante nos últimos meses, a queda [anunciada hoje] ajuda, mas não resolve todos os problemas. É melhor acumular uma série de quedas para reduzir efeitos do passado. Mas para as famílias de baixa renda, qualquer redução de preço torna o valor do botijão menos opressor", diz Braz, lembrando que o GLP é o principal energético usado pelas famílias de renda mais baixa. Ele frisa que, pode passar a valer apenas no dia 13, a queda não vai ter impacto no próximo IPCA-15, cuja coleta termina justamente amanhã. Segundo ele, há ainda um efeito difuso sobre os custos da alimentação fora de casa, que tem 6% de peso no IPCA e acumula alta de 8,61% nos 12 meses encerrados em agosto. (Valor Econômico)


 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 12 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.740


NZ – Os produtores estão entrando em um novo cenário

Com o último resultado do GlobalDairyTrade (GDT) desta semana os produtores de leite ficaram mais aliviados, uma vez que o declínio constante desde março, foi finalmente revertido. 
 
E a mudança foi significativa. Os bancos devem estar se sentindo orgulhosos com as previsões de que as cotações retornariam aos níveis que justificavam as previsões otimistas do preço do leite. A razão para a mudança de rumo está sendo atribuída à fraca produção, principalmente na Nova Zelândia, onde o volume de julho  foi -6% em relação ao ano passado, e a provável queda de agosto que pode chegar a -4%.
 
Os preços previstos pelos bancos foram: Rabobank, NZ$ 9,00/kgMS, [R$ 2,18/litro]; Westpac, NZ$ 9,25/kgMS, [R$ 2,24/litro]; ASB, NZ$ 10,00/kgMS, [R$ 2,42/litro]; ANZ, NZ$ 8,50/kgMS, [R$ 2,06/litro].

Preços altos enfraquecidos pela inflação 
Os elevados custos enfrentados por todos os agricultores, mas particularmente pelos do Hemisfério Norte, significam que eles não terão condições de recuperar a produção rapidamente para aproveitar a oportunidade oferecida. A Fonterra disse que a produção cairá -1% na temporada. O banco ASB prevê que a oferta da Nova Zelândia deverá variar de -1% a -3% em relação à temporada passada, que por sua vez, registrou queda na comparação com a anterior. Também existe a expectativa de que o dólar kiwi não suba significativamente em relação ao dólar estadunidense, a ponto de prejudicar o preço do leite ao produtor.
 
No último relatório do Rabobank ele previu que este seria o último GDT variando sob influência da China o que pode ter levado a uma previsão mais cautelosa. O ANZ, o mais reticente nas previsões, fez o anúncio antes do resultado do último GDT. Mas o gráfico incluído no último boletim AgriFocus mostrava claramente a queda da produção de leite globalmente. (Fonte: interest.co.nz – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Paraguai – Consumo escasso local de lácteos obriga o setor buscar novos mercados

“O mercado nacional tem suas limitações, quem dera consumíssemos mais leite e então não haveria excedentes em nosso país”, disse Erno Becker, presidente da Câmara Paraguaia das Indústrias de Laticínios (Capainlac), dada a necessidade de abrir novos mercados para a indústria nacional. Os estoques estão elevados e é urgente a necessidade de encontrar mercados para o excedente e não ter que reduzir os preços domésticos.“O setor lácteo tem excesso de leite e se esse excedente não for exportado pressiona o mercado local. Quando existe sobra é preciso liquidar no mercado reduzindo os preços, alterando a gestão coerente da administração de preços”, comentou o dirigente da Capainlac. Esta situação é registrada com frequência. E como é necessária a exportação, está sendo construída uma terceira fábrica de leite em pó, um produto exportável por excelência, explicou.

“Sendo o leite um produto muito instável, se não for vendido, precisa ser descartado”, afirmou Becker. Ele também comentou que contam com mercados que não são atrativos mas, necessários para evitar perdas. Os excedentes incluem o leite cru e a variedade em pó. Ele mencionou que se forem encontrados mercados maiores, os preços até melhorariam, uma vez que as exportações ajudariam a equilibrar as super ofertas do verão e os preços elevados do inverno.

Ressaltou que a Câmara aponta para a competitividade e continua procurando novos destinos. “Temos que aprender a filosofia de exportação, preparar as indústrias e certificações de saúde animal, setores nos quais estamos avançando”, destacou. Nesse aspecto, ele disse que participarão no Congresso Pan-Americano do Leite no Equador, onde irão discutir com o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa).

Destinos abertos
Segundo dados do Banco Central do Paraguai (BCP), um dos destinos que deu um salto nas exportações de leite integral foi Camarões. O país da África Ocidental começou a adquirir o produto paraguaio em 2019, em um valor correspondente a US$ 500 mil, mas este ano chegaram a US$ 1.386 mil, em um volume correspondente a 381 toneladas.

Também tem destaque o Brasil, com compras de US$ 9.152 mil, equivalentes a 2.400 toneladas, e o Líbano, para onde foram enviadas 700 toneladas ao preço de US$ 2.512 mil. Há países também como Bolívia, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Geórgia, Guiné Equatorial, Mauritânia, Catar, Rússia, Tunísia, entre outros.

“Isso é a prova de que um produto de qualidade pode chegar aos mercados mais distantes, e fora da região. É também sinal de que não há mercados impossíveis para as empresas nacionais”, disse Roberto Mernes, diretor da entidade. (Fonte: La Nación – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

Rabobank – Produção de leite global deve voltar a crescer

Um novo relatório do Rabobank prevê um segundo semestre mais fraco para o mercado de lácteos global, resultando em uma ampla queda de preços das commodities lácteas na Oceania.
 
Com a perspectiva de que a produção global de leite volte a crescer na comparação com o ano passado, e que a demanda chinesa permaneça em queda, é possível que os preços fiquem até mais baixos.
 
O 3º Relatório Trimestral de 2022: Colisão frontal à frente? O Rabobank diz que os fundamentos globais dos lácteos mudaram no decorrer do terceiro trimestre de 2022, de um extremo aperto, para um visível, mas modesto relaxamento.
 
“A expectativa é de que combinados, os Big-7 (Nova Zelândia, Austrália, União Europeia (UE), Estados Unidos da América (EUA), Brasil, Argentina e Uruguai), retornem ao crescimento no quarto trimestre de 2022, encerrando o quinto trimestre consecutivo de declínio”, disse a analista Emma Higgins.
 
“No entanto, a produção de leite nas principais regiões exportadoras ainda não retornaram aos níveis anteriores e qualquer crescimento será modesto. O preço do leite ao produtor está elevado nas regiões exportadoras Big-7, mas os custos de produção também. Os riscos climáticos e a emergente escassez de alimentos manterá a oferta global de leite restrita”.
 
Do lado da demanda, o relatório diz, que todos estarão olhando para o mercado de laticínios da China.
 
“O impacto das restrições ao deslocamento estabelecido nas principais cidades chinesas no primeiro semestre de 2022 foi negativo sobre a demanda de lácteos. Essas restrições diminuíram no terceiro trimestre, mas as políticas governamentais permaneceram inalteradas e o risco de mais isolamentos continuam, juntamente com condições econômicas mais fracas. O Rabobank está cauteloso com as projeções do mercado de laticínios na China, apontando para o distanciamento do comprador chinês em 2023.
 
A demanda de importação de outros mercados emergentes não seria capaz de ocupar o vazio, podendo haver uma distensão do mercado global”, disse Higgins.  
 
“Desde nosso último relatório em junho, vimos as condições macroeconômicas se deteriorarem em todo o mundo com a persistência de preços elevados de energia e de alimentos. Como resultado, os próximos 12 meses são incertos e existem sinais que colocam em risco a demanda do consumidor. (Fonte: Rabobank – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 


Jogo Rápido 

Uruguai: exportações de lácteos em agosto foram as maiores desde 2013
As exportações de lácteos do Uruguai totalizaram 22.682 toneladas em agosto e alcançaram o valor de US$ 90,6 milhões, o maior faturamento do ano e o maior desde outubro de 2013, segundo dados da Alfândega. No mesmo período do ano anterior, as exportações foram de 19.287 toneladas por US$ 67,25 milhões. O Brasil deu um salto e foi o principal comprador. Para esse destino foram enviadas 8.370 toneladas por US$ 35,8 milhões. Foi quase o dobro do volume de julho e foi o maior desde novembro de 2020. A China ficou em segundo lugar medido em volume, com 2.775 toneladas por US$ 10,9 milhões. E a Argélia ficou em terceiro lugar, com 2.754 toneladas por US$ 11,6 milhões. No acumulado janeiro-agosto, foram exportadas 151.178 toneladas de lácteos por US$ 589,8 milhões, um aumento anual de 3,8% em comparação com 145.672 toneladas no mesmo período do ano passado. Em valor, o aumento foi de 23% quando comparado aos US$ 478,2 milhões faturados no mesmo período do ano anterior. Neste ano, Argélia, Brasil e China são os principais compradores, nessa ordem. (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 09 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.739


Produção mundial de leite continuou tendência de queda em junho

O Agriculture and Horticulture Development Board (AHDB), do Reino Unido, publicou dados sobre a produção mundial de leite, incluindo UE-27, Reino Unido, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos que, juntos, representam mais de 65% da produção global de leite e cerca de 80% das exportações globais de produtos lácteos.
 
A produção global de leite em junho continuou a tendência de déficit do ano, com entregas nos principais países produtores com queda de 0,6% no ano. Para junho, as entregas médias diárias foram de 781,8 milhões de litros por dia, 4,8 milhões de litros a menos em relação ao ano passado.
 
O Reino Unido viu uma queda de 1,0 milhão de litros por dia, equivalendo a 2,3% menos leite sendo produzido por dia, em média. A Argentina e a Austrália também registraram quedas, com destaque para a Austrália com queda média de 1,9 milhão de litros por dia, uma queda de 9,2% na produção.
 
Os Estados Unidos tiveram uma leve queda nas entregas médias diárias, de 0,2 milhão de litros por dia, representando uma redução de 0,1% na produção.
 
Junho é um mês de baixa produção para a Nova Zelândia. As entregas diárias permaneceram consistentes com os níveis observados no ano passado, com 7,6 milhões de litros produzidos por dia.

Na UE-27, a produção nas principais regiões da Alemanha, Irlanda, França e Espanha caiu em relação a junho de 2021, com o crescimento na Holanda, Bélgica e Polônia ajudando a compensar as quedas. No geral, as entregas diárias médias para a UE-27 caíram 0,4% (43,8 milhões de litros).


 
As tendências na oferta global de leite impactam nos preços. As entregas nas seis principais regiões exportadoras são rastreadas para fornecer uma visão geral dos atuais níveis de produção e tendências no fornecimento global de leite. (As informações são da AHDB, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)


IBGE: primeiro semestre fecha com forte queda na captação de leite - PARTE 2

Um fator que contribuiu para este cenário foi o recuo da rentabilidade ao produtor, desde o 4º trimestre de 2021 até o 1º trimestre de 2022, avaliado pelo indicador RMCR (Receita Menos Custo de Ração), impulsionado pelo aumento nos custos de produção, nos meses analisados em questão.
 
Gráfico 1. Receita Menos Custo de Ração (RMCR)

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado.
 
Esse período mais desafiador para o produtor de leite, a partir do segundo semestre de 2021, desestimulou à produção nos meses iniciais de 2022, com grande número de produtores saindo da atividade e com os remanescentes menos incentivados a investirem em seus negócios. Além disso, nesse mesmo período, a conjuntura econômica, com aumento da inflação aos consumidores, queda no rendimento das famílias e diminuição da intenção de consumo - comprometeu fortemente o poder de compra da população entre 2020 e início de 2022, impedindo aumento dos preços dos lácteos (e consequentemente do leite matéria-prima) na mesma proporção da elevação dos custos de produção.
 
Gráfico 2. Intenção de Consumo das Famílias (Fecomércio-SP).

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do IBGE. 
 
Em contrapartida, nos últimos meses, fatores econômicos estão passando por um cenário mais favorável. Como vemos no gráfico anterior, o índice de Intenção do Consumo das Famílias vem se elevando, o que demonstra uma reação por parte da demanda. A taxa de desemprego atingiu o menor patamar dos últimos anos. E o Rendimento Médio das Famílias voltou a crescer. Caso essa recuperação se concretize e persista, refletindo no mercado, também pode favorecer a cadeia produtiva leiteira no 2º semestre.
 
Além disso, nos últimos meses, vimos um cenário mais favorável à produção de leite, com o preço do leite e rentabilidade do produtor atingindo patamares recordes. Dessa forma, esse recente momento mais positivo, deve refletir em melhora na produção para a segunda metade do ano. Um ponto de atenção para os próximos meses é a persistência do La Niña, que comprometeu a produção ao final de 2021, e pode persistir, pela terceira vez consecutiva, ao final deste ano, podendo causar prejuízos às produções.
 
Gráfico 3. Probabilidade de ocorrência dos fenômenos ENOS (atualizado em 06/09/2022).

Fonte: NOAA, 2022.

Sendo assim, a primeira metade de 2022 apresenta resultado ruim para oferta de leite, com uma disponibilidade prejudicada, refletindo um cenário difícil enfrentando desde 2021.
 
Para a segunda metade do ano, a expectativa ainda é de uma oferta menor que nos anteriores, mas, “menos pior” do que a observada para o primeiro semestre – tanto devido aos estímulos recentes à produção, como aumento dos preços do leite; como também, devido a base comparativa do segundo semestre de 2021 ser menor (o segundo semestre de 2021 já foi abaixo dos anos anteriores).
 
(Observação: em cada divulgação o IBGE revisa os dados divulgados para os períodos anteriores, podendo ocorrer pequenas mudanças nos números. Nesta pesquisa, por exemplo, o IBGE apontava queda de 10,3% na captação do 1º trimestre. Após revisão e na divulgação atual, a variação apontada é de -9,9%). (Fonte: Milkpoint Mercado)
 

Piracanjuba anuncia novo vice-presidente

A Piracanjuba, marca da Laticínios Bela Vista, anunciou hoje que o diretor comercial Luiz Cláudio Lorenzo assumirá a vice-presidência da companhia, reportando-se aos superintendentes Cesar e Marcos Helou. O executivo tem mais de 27 anos de experiência no segmento de alimentos e bebidas e está na Piracanjuba desde 2008. 

Em nota, a empresa, que no ano passado teve receita operacional líquida de R$ 6,5 bilhões, 12,3% maior que a de 2020, disse que a mudança faz parte de seu processo de estruturação e profissionalização. “Meu novo desafio é fortalecer ainda mais a missão do Laticínios Bela Vista, prezando sempre pela qualidade dos produtos, pela satisfação do consumidor e especialmente, valorizando e desenvolvendo o potencial humano”, diz o executivo, em nota.

A reestruturação no comando da companhia ocorre em um dos momentos mais desafiadores dos últimos anos para o setor, que sente os efeitos do cenário macroeconômico adverso, entre eles o aumento dos custos de produção e a dificuldade de repasse de preços ao consumidor. Os estabelecimentos sob inspeção sanitária federal, estadual ou municipal captaram 5,4 bilhões de litros de leite cru no segundo trimestre deste ano, volume 7,6% menor que o do mesmo período do ano passado. Esse foi o pior segundo trimestre na captação de leite cru desde 2016, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Valor Econômico)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 35/2022 – SEAPDR
A próxima semana novamente vai alternar dias com calor, chuva e frio no RS. Na quinta-feira (08), a presença de uma massa de ar quente manterá as temperaturas elevadas, com valores acima de 30°C em várias regiões, porém a aproximação de uma frente fria deverá provocar pancadas de chuva na Campanha e Zona Sul. Na sexta (09), o deslocamento da frente fria vai provocar chuva em todo Estado, com possibilidade de temporais isolados. No sábado (10) e domingo (11), o ingresso de ar seco e frio manterá o tempo firme e provocará novo declínio das temperaturas, com formação de geadas ao amanhecer em diversas regiões. Entre a segunda (12) e quarta-feira (14), o ar frio perderá intensidade e as temperaturas permanecerão mais amenas, porém a presença de um cavado (baixa pressão alongada) manterá grande variação de nuvens, com possibilidade de chuvas fracas e isoladas, sobretudo nos setores Norte, Leste e Sul. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR) 


 
 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 08 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.738


O que podemos esperar para o próximo mês?

O cenário para os preços internacionais dos derivados lácteos segue baixista, frente aos entraves geopolíticos do mundo, como a persistência da política de tolerância zero contra a covid-19 na China e os riscos de recessão econômica mundial.

Nesta segunda-feira, segundo dados da Comissão Nacional de Saúde, da China, o país registrou 1.552 novos casos de covid-19, o que fez o país decretar lockdown para mais de 65 milhões de pessoas. As cidades de Chengdu, Taianjin e Shenzen foram afetadas pelas medidas. Desta forma, a política de controle sanitário está longe de ter um fim, e as novas medidas restritivas seguem impactando em um cenário baixista para os preços internacionais dos lácteos.

Impulsionando este cenário tem-se o risco de recessão econômica mundial, com novos dados norte-americanos trazendo um cenário pessimista para o mercado, como por exemplo a elevação da taxa de desemprego no país. Além disso, a Europa enfrenta uma crise extensa, que parece perdurar para os próximos meses, devido a problemas climáticos e a guerra entre a Rússia e Ucrânia, que também parece estar longe de um fim.

Todos estes fatores impactaram negativamente nos preços dos produtos internacionais, contribuindo para estimular as importações.

Fortalecendo o estímulo às importações tem-se os preços dos derivados lácteos no mercado interno, que vinham operando em níveis elevados. É importante destacar que entre as negociações de importações e o reflexo no saldo da balança leva-se cerca de 2 meses. Ou seja, o saldo de agosto foi reflexo do momento de mercado e das negociações concretizadas em junho/julho (momento em que os preços no mercado interno atingiram suas máximas).

Esse cenário vem se alterando nas últimas semanas, com os preços dos derivados lácteos passando por sucessivas quedas.

Sendo assim, mesmo com as quedas de preços no mercado interno, espera-se que as importações sigam competitivas no curto prazo, frente ao cenário baixista dos preços internacionais. Porém, devido a base comparativa maior, as variações poderão ser menos expressivas. Para as exportações o cenário ainda é desfavorável.

Com as sucessivas quedas dos preços no mercado interno, caso o cenário se mantenha, a tendência é as importações perderem força nos próximos meses. (Milkpoint Mercado)


Como reduzir carbono e metano e ainda ter retorno financeiro?
 
Meio ambiente, produção sustentável, carbono zero ou carbono neutro. Esses e tantos outros tópicos relacionados a sustentabilidade na produção de leite são – e devem ser cada vez mais – assuntos de interesse de todo e qualquer produtor que deseja evoluir na atividade. Mas está enganado quem pensa que a mudança comportamental voltada para um modo de produção mais sustentável traz benefícios apenas para o meio ambiente. 
 
Os envolvidos na produção de leite estão diante de uma grande oportunidade. O fato é que muitas das práticas envolvidas na redução da pegada ambiental, ao mesmo tempo que contribuem com o meio ambiente, tendem a melhorar os resultados econômicos da produção. Pensando em abordar esse assunto de forma prática e elucidando os envolvidos sobre a importância de virar a chave e atentar-se para as práticas sustentáveis e as possibilidades de retorno financeiro que as práticas podem trazer, o MilkPoint Experts: Feras da Sustentabilidade trará, na próxima sexta-feira (09/09), o painel "De vilões a oportunidade: como reduzir carbono e metano e ainda ter retorno financeiro?". 
 
O painel contará com Vanessa Romario de Paula, da Embrapa Gado de Leite; Maurício Civiero, Professor Universitário e Produtor Rural; Herlon Goelzer de Almeida, Coordenador do Programa Paraná Energia Rural Renovável; Felipe Marques, Cibiogás e Gracie Verde Selva, da Minerva Foods. Não fique de fora! O evento é gratuito e você pode acompanhar através do nosso Canal no Youtube.

E se você perdeu os nossos dois primeiros encontros, não fique triste. Os vídeos estarão disponíveis no Youtube. 

MilkPoint Experts Feras da Sustentabilidade - Dia 1
MilkPoint Experts Feras da Sustentabilidade - Dia 2

Mas se liga! Só terá acesso aos conteúdos exclusivos disponibilizados pelos palestrantes e acesso ao certificado de participação quem estiver inscrito no evento. Não perca tempo e faça sua inscrição gratuitamente aqui. (Milkpoint)
 

IBGE: primeiro semestre fecha com forte queda na captação de leite - PARTE 1

Os dados da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE para o segundo trimestre de 2022, divulgados nesta terça-feira (06/09) apontam uma queda de aproximadamente 7,6% na captação de leite cru resfriado, em relação ao mesmo período de 2021, como mostra o gráfico 1.
 
Gráfico 1. Captação formal: Variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (T2 2022 x T2 2021).

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do IBGE, 2022.
Dessa forma, após apresentar a maior variação negativa da série histórica para o 1º trimestre (-9,9%), a captação do segundo trimestre também seguiu bem abaixo do mesmo período do ano anterior, mas com uma diferença menor (-7,6%). Assim, na somatória dos dois trimestres, confirmou-se também a maior variação negativa semestral da série do IBGE.
 
Grandes estados produtores sofreram redução no volume captado entre o segundo trimestre de 2022 e o mesmo período de 2021. São Paulo teve o maior recuo, com aproximadamente -18,7%, seguido de Goiás, com -17,0%, Rio Grande do Sul, -8,8%, Minas Gerais, -6,6%, Paraná com -2,7% e Santa Catarina, sendo o único estado, dentro os maiores produtores a apresentar variação positiva, de +2,7%, conforme demonstrado no gráfico a seguir.
 
Gráfico 2. Variação na captação formal dos principais estados produtores entre o segundo trimestre de 2022 e o mesmo período de 2021.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados do IBGE, 2022.

(Fonte: Milkpoint Mercado)


Jogo Rápido 

Espanha – A captação de julho foi a menor dos últimos 4 anos
Em julho, a captação de leite na Espanha não apenas caiu pelo quinto mês consecutivo, mas registrou o percentual de queda mais elevado (-5%) em comparação com julho de 2021. A tendência de baixa iniciou em março com -1,4% e desde então o percentual de redução foi aumentando. A captação acumulada nos 12 meses encerrados em julho são foi -1,4% menor em comparação com o período anterior correspondente. O número de produtores continua diminuindo: em julho de 2022 entregaram leite 10.923 pecuaristas, 788 menos em relação a doze meses atrás. (Fonte: Agrodigital – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 06 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.738


GDT - 06/09/2022


(Fonte: GDT)


Balança comercial de lácteos: importações próximas de valores recordes

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (05/09) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos foi de -165 milhões de litros em equivalente-leite no mês de agosto, uma diminuição de 67 milhões, ou aproximadamente 68% em comparação ao mês anterior. Ao se comparar ao mesmo período do ano passado (agosto/2021), o saldo foi ainda mais negativo, sendo que o valor em equivalente-leite nesse período foi de -61 milhões de litros, representando uma diferença de aproximadamente 104 milhões de litros, ou -172%. Esta foi a quarta variação negativa consecutiva, e o valor é o menor desde dezembro de 2020. 

Tabela 1. Balança comercial láctea de janeiro a agosto, 2021 e 2022

Elaboração: Sindilat, com dados do MDIC

As exportações seguiram desestimuladas e recuaram pela quarta vez consecutiva. O período apresentou um decréscimo de -0,3 milhões de litros no volume exportado, representando um recuo de aproximadamente -4,2%. Ao se comparar com 2021, o cenário é ainda mais destoante, ocorrendo um decréscimo de -7,3 milhões de litros, representando um recuo de aproximadamente -51,4% no volume exportado no período.
 
Gráfico 1. Exportações em equivalente-leite.


Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.
Do lado das importações, observou-se um forte avanço nas negociações, frente às quedas nos preços dos produtos internacionais. O mês de agosto apresentou um aumento de 63,3% nas importações, em relação ao mês anterior, com um acréscimo no volume de importações de 66,7 milhões de litros em equivalente-leite.
 
Analisando o mesmo período do ano passado, também se nota um forte aumento entre os volumes importados; em agosto de 2021, 74,9 milhões de litros em equivalente-leite foram importados, já em 2022 esse valor teve uma variação positiva de aproximadamente 129,8%, configurando um aumento expressivo de 97,2 milhões de litros em equivalente-leite comparando-se os anos, o que pode ser observado no gráfico a seguir:
 
Gráfico 2. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.
 
Esse expressivo aumento nos volumes importados e recuo das exportações ocasionaram um saldo mais negativo da balança comercial de lácteos para o mês de agosto, apresentando o resultado mais negativo do ano, até o momento, e o menor valor desde dezembro de 2020. Além disso, o resultado está próximo de ser o menor valor da série histórica, sendo o 10º mais negativo. Este cenário se formou devido alguns fatores, tais como: os recuos apresentados nos preços internacionais, a baixa disponibilidade de leite no Brasil e os elevados preços dos derivados lácteos no mercado interno dos últimos meses.
 
Os preços internacionais vêm passando por sucessivas quedas. Os lockdowns chineses visando o controle da pandemia ainda persistem, impulsionando o cenário baixista. Na última semana, um polo tecnológico com cerca de nove milhões de habitantes declarou restrições, com seus moradores confinados em suas casas. Ao todo, ao menos 41 cidades que correspondem a 32% do PIB do país são afetadas por medidas do tipo.
 
Um outro ponto que vem atuando para consolidar o cenário baixista dos preços é o risco de recessão econômica mundial, que vem se intensificando, com os Estados Unidos apresentando aumento na inflação e dos juros em tentativa de controlar essa questão, além da divulgação de dados econômicos desfavoráveis, como o aumento do desemprego; e a Europa e China enfrentando desaceleração econômica e problemas energéticos e climáticos, com a Europa enfrentando uma das piores crises energéticas dos últimos tempos, reflexos do clima quente e seco, e a guerra entre Rússia e Ucrânia. Nesse cenário, os preços médios do leite em pó integral atingiram o menor valor desde janeiro de 2021.

Esses fatos associados a baixa disponibilidade de leite no mercado interno no 1º semestre, que impactaram nos preços, nos últimos meses, trouxeram um ganho de competitividade para os produtos internacionais, o que refletiu em um maior volume de importações. Desta forma, o mês de agosto se mostrou favorável as negociações de importação e manteve a janela de exportações fechada. (Fonte: Milkpoint Mercado)
 

2ª Jornada Técnica RTC será de 14 a 16 de setembro em Gramado (RS)
 
Faltam poucos dias para o início do evento que vai reunir especialistas de diversas áreas para discutir a revolução tecnológica que está transformando a rotina de propriedades rurais. Além de uma tendência, a inovação que chega ao campo é mais uma ferramenta de gestão que leva agilidade e resultados para o produtor rural. As perspectivas do agro para os próximos anos serão debatidas na 2ª edição da Jornada Técnica RTC, em Gramado (RS). O evento ocorrerá de 14 a 16 de setembro no Wish Serrano Resort, com renomados palestrantes nas áreas de mercado agrícola nacional e internacional, inovação, gestão e clima. As inscrições devem ser feitas pelo site https://rtc.coop.br/inscricao.
 
Com realização da CCGL, a Jornada Técnica RTC antecipa as tendências do agronegócio para os próximos anos, oferecendo às cooperativas uma oportunidade única de conhecimento e troca de experiências dentro do sistema cooperativo gaúcho e brasileiro.
 
Palestrantes renomados nas áreas de solos, agroclimatologia, biotecnologia, produção animal, inovação e mercado agrícola estarão apresentando um panorama do agro para os próximos anos, com o objetivo de oferecer às cooperativas um momento único, de elevada troca de conhecimento, demonstrando a força do sistema cooperativo. “A geopolítica, a economia e o comportamento são outros nesse pós-pandemia. Com o agro não foi diferente, por isso o nosso foco em debater a necessidade de se produzir mais e melhor, com segurança alimentar e sustentabilidade”, destaca o diretor-presidente da CCGL, Caio Vianna.
 
Para o coordenador de pesquisa da Rede Técnica Cooperativa (RTC), Geomar Corassa, as transformações pelas quais vêm passando o agronegócio exigem conhecimento ao produtor para que ele possa fazer uma transição tecnológica sem sobressaltos, ao mesmo tempo em que garante o fornecimento de produtos que atendam às demandas do mercado. “A Jornada RTC propõe esse debate ao explorar uma série de temáticas de grande relevância neste momento”, pontua.
 
Entre os palestrantes confirmados estão o analista de mercado Alexandre Mendonça de Barros, engenheiro agrônomo e Doutor em Economia, especialista em cenários para a produção agrícola brasileira. Outro destaque da programação é Arthur Igreja, co-criador da plataforma AAA com Ricardo Amorim e autor do best-seller sobre inovação ‘Conveniência é o nome do Negócio’, que terá sua abordagem focada no profissional do futuro. Com vivência no mercado que mais cresce no mundo, Larissa Wachholz é outra palestrante confirmada. Ela falará sobre as estratégias que o Brasil precisa adotar para conquistar o potente mercado consumidor da Ásia, em especial, o chinês.
 
A 2º Jornada Técnica é uma realização da CCGL e conta com o patrocínio dos terminais Termasa/Tergrasa e com o apoio da Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (Fecoagro) e do Sistema Ocergs-Sescoop/RS.
 
Quem é a RTC
A Rede Técnica das Cooperativas (RTC) foi criada em 2018 congregando as áreas técnicas de pesquisa e mercado de 30 cooperativas agropecuárias gaúchas. Seu foco é criar um corpo de pesquisa integrado que dê suporte às cooperativas, otimizando custos e a aplicabilidade dos estudos desenvolvidos e permitindo a troca de ideias e compartilhamento de informações. (Fonte: Assessoria RTC)


Jogo Rápido 

Fazenda doce de leite: Projeto visa educar crianças sobre a produção láctea
 Ensinar e conscientizar o público infantil sobre a o processo de produção e a  importância do leite é o foco do projeto “Fazenda doce de leite”, uma iniciativa envolvendo o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados, o SINDILAT, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Embrapa. O Projeto conta com uma série de ações, incluindo uma peça de teatro, lançada na Expointer 2022 e o concurso “Arte na Caixinha”, onde as crianças precisam desenvolver peças artísticas utilizando a caixa de leite.  A ação premia alunos de 5 a 10 anos em todo o estado. CLIQUE AQUI e confira o vídeo. (Programa Terra Sul)


 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 05 de setembro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.737


Sindilat recebe mais de 5 mil crianças e planeja continuidade do projeto Na Fazenda Doce de Leite

A Casa da Indústria de Laticínios do RS recebeu mais de 5 mil crianças durante a Expointer 2022. Ao todo, 25 escolas da rede pública de Sapucaia do Sul assistiram à peça teatral Na Fazenda Doce de Leite, além de centenas de visitantes que passeavam pelo Parque de Exposições Assis Brasil e foram atraídos pela história da vaca Genoveva e do garoto Artur. O sucesso foi tanto que o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) já planeja a continuidade do projeto, realizado em parceria com a Embrapa.
Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, ainda neste segundo semestre de 2022, novas apresentações serão agendadas para instituições de ensino de outros municípios gaúchos. “O projeto piloto durante a Expointer foi um sucesso. Agora, é hora de levar informação a mais crianças e municípios”, destacou. Entre as cidades já em negociação para receber o projeto Na Fazenda Doce de Leite estão Porto Alegre e Pelotas.

Outra atração da Expointer 2022 foi o Recanto das Terneiras. A estrebaria construída na área externa da Casa da Indústria de Laticínios encantou a criançada que pode interagir com quatro terneiras das raças Holandês, Gir, Girolando e Jersey. Com pouco mais de 30 dias, elas foram acompanhadas pela equipe técnica da UPF, que garantiu a segurança e bem estar dos animais.

Durante a Expointer 2022, a Casa da Indústria de Laticínios contou com o apoio de Tetra Pak, Sicoob, Embrapa e Universidade de Passo Fundo (UPF). (Assessoria de Imprensa Sindilat/Foto: Carolina Jardine)

Foto: Gênesis Teixeira/ Divulgação


Languiru premiada com programa de incentivo à cadeia leiteira

Pró-Leite foi agraciado pela Federasul na categoria “Antes da Porteira”
 
Inúmeros fatores externos sobre os quais não temos controle, como estiagem e alto custo de produção, geram dificuldades ao agronegócio. Esse cenário desafiou a atividade leiteira e afetou toda cadeia produtiva. A Languiru atuou para amenizar seus efeitos ao lançar o Programa Pró-Leite, ferramenta que estimula o incremento e a qualidade da produção da matéria-prima. A iniciativa é voltada à remuneração complementar por litro de leite, com bônus que contempla incremento do volume de produção, qualidade, fidelidade dos produtores associados e, de forma destacada, remuneração melhor para produtores que investem em bem-estar animal e ações de preservação do Meio Ambiente. Com esse case de sucesso, a Cooperativa foi agraciada no 10º Prêmio Vencedores do Agronegócio, promovido pela Federasul. Identificando e valorizando iniciativas do setor primário que contribuem para o desenvolvimento do Estado, em 2022 teve o recorde de 77 projetos inscritos.

A Languiru foi premiada na categoria “Antes da Porteira”. A entrega da premiação ocorreu no dia 31 de agosto, na casa da Farsul na Expointer. O presidente Dirceu Bayer, acompanhado do vice-presidente Cesar Wilsmann, recebeu o troféu Três Porteiras. “O Pró-Leite insere uma série de novos indicadores à remuneração do produtor, com faixas de alcance, conforme o seu desempenho. A Languiru paga para que o produtor rural cresça, oportuniza assistência técnica e incentiva o aumento da produção”, destaca.

A premiação é dividida em cinco categorias: “Antes da Porteira”, voltado à área de insumos necessários para suprir as necessidades do campo; “Dentro da Porteira”, para a área de produção e geração de valor da propriedade rural; “Depois da Porteira”, englobando as áreas de armazenamento, distribuição e serviços associados ao agronegócio; ESG, destinado às práticas ambientais, sociais e de governança; e Elas no Agro, que destaca a liderança feminina pelo relevante trabalho no setor.

A comissão julgadora esteve composta pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural; Farsul; Senar; Emater/RS-Ascar; Embrapa Clima Temperado; Pesquisador da Embrapa e membro do Conselho Sustentável; BRDE; Banco do Brasil; Sebrae-RS; Ministério da Agricultura e Abastecimento; e vice-presidente de Micro e Pequena Empresa da Federasul, Rafael Goelzer. 

Criado em 2013, este é o quarto troféu do Prêmio Vencedores do Agronegócio conquistado pela Languiru. Na primeira edição, a Cooperativa foi agraciada com o case “Programa de readequação das atividades frente ao novo cenário do agronegócio”, na categoria Dentro da Porteira – Agroindústria. Em 2019, o case “Programa de Inclusão Social e Produtiva no Campo” foi reconhecido na categoria Depois da Porteira. Em 2020, o case “Leite Languiru Origem: inovação mundial criando novos mercados e agregando valor ao negócio” foi premiado na categoria “Dentro da Porteira”.
 
Também no dia 31 de agosto a Languiru recebeu premiação do mapeamento “Casos de Sucesso em Inovação RS 2020”, chamamento público da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul. A Cooperativa foi destacada com o Leite Origem. A entrega dos certificados ocorreu durante solenidade na Expointer.

A láurea ainda refere-se à primeira edição do mapeamento (2020/2021), cujos certificados não puderam ser entregues à época em virtude das restrições impostas pela pandemia. A iniciativa objetiva identificar casos de sucesso que evidenciem a inovação nas principais cadeias produtivas do Estado, agregando economia intensiva em conhecimento e diferenciação aos produtos desenvolvidos. Identifica e reconhece empresas inovadoras, além de incentivar o desenvolvimento tecnológico da matriz produtiva tradicional e de setores prioritários gaúchos. (Assessoria de Imprensa Languiru)

Elegê inova e lança leite UHT Tradicional+Leve 

Para os consumidores que não abrem mão do sabor na hora de escolher seu leite, uma nova opção chega às gôndolas dos supermercados. Líder no mercado de lácteos no Rio Grande do Sul, a Elegê traz uma solução para um dia a dia mais saudável: o leite UHT Tradicional+Leve. Alinhado com a tendência de redução da ingestão de gorduras, o alimento tem 33% menos gorduras totais do que o UHT Tradicional Elegê, mas sem penalizar a palatabilidade e o sabor  do leite tradicional. “A Elegê sabe da importância nutricional do leite na dieta do brasileiro e trouxe uma solução inovadora para ajudar o consumidor que está buscando alternativas mais leves, mas sem abrir mão das características sensoriais a que está habituado”, salienta a diretora de marketing de Elegê, Christina Larroude. O novo produto completa a linha de leites UHT Elegê, que inclui as versões Tradicional (3% de gordura), Tradicional+Leve (2% de gordura), Semidesnatado (1% de gordura) e Desnatado (0% de gordura).

O leite é uma das formas mais simples e concentradas de ingestão de nutrientes essenciais para a saúde humana. Em um copo de leite, ainda que nas versões com menos gordura, é possível encontrar proteína, cálcio, fósforo, magnésio e vitaminas necessários para uma boa saúde. Entre os benefícios associados ao leite, estão o estímulo à sensação de saciedade, o controle da diabetes, do colesterol e de doenças cardiovasculares. “O leite é um alimento rico em nutrientes e é essencial para a saúde humana em diferentes fases da vida, seja em seu consumo direto ou no preparo de refeições. Dentro de uma alimentação equilibrada, a recomendação média de consumo de laticínios é de 2-3 porções/ dia, dando preferência para versões de leites desnatados”, explica a nutricionista Simone Bach.

O consumo dos chamados leites magros é uma tendência mundial e de recomendação expressa emitida pelo governo do Estados Unidos por meio do guia Dietary Guidelines for Americans 2020-2025. Na França, por exemplo, 85% do mercado de leite UHT refere-se a rótulos desnatados ou semidesnatados. Na Argentina, esse índice é de 68%. Enquanto isso, no Brasil, o consumo de leites de gorduras reduzidas abrange apenas 13% do mercado. “A Elegê está ao lado do consumidor para ajudá-lo a fazer as melhores escolhas de acordo com suas necessidades nutricionais e estilo de vida”, completa Christina Larroude. Para facilitar esse processo, a linha de leite UHT Elegê também reformulará suas embalagens  de forma a comunicar mais claramente os benefícios e a porcentagem de gordura de cada um dos rótulos. (Assessoria de Imprensa Elegê)


Jogo Rápido 

Curso de Qualificação de Fornecedores de Leite - Técnicos da Indústria e da Extensão Rural
O objetivo do curso, que será realizado à distância, é qualificar os técnicos sobre os requisitos do programa nacional de qualificação de fornecedores de leite, para que prestem uma melhor assistência técnica aos produtores rurais. CLIQUE AQUI para maiores informações e inscrição. (Fonte: Enagro)