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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.806


 

Receita Federal arrecada R$ 172 milhões em tributos no mês de novembro

A Receita Federal arrecadou R$ 172 bilhões no mês de novembro. Já com a correção da inflação, um aumento real de 3,25% comparado com o mesmo período do ano passado. O melhor resultado de arrecadação de tributos desde 2013.No acumulado de janeiro a novembro de 2022, o valor passa de R$ 2 trilhões, um aumento de 8,8%, já incluída a inflação.
 
Claudemir Rodrigues Malaquias., coordenador do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal atribuiu o crescimento aos impostos cobrados sobre as aplicações financeiras, que lucraram mais com o aumento dos juros e o imposto sobre empresas, principalmente do setor de serviços.
 
Outro destaque está na arrecadação de impostos administrados por outros órgãos que não a Receita Federal, como os royalties do petróleo, por exemplo. Nesse caso, a arrecadação em novembro cresceu praticamente 26% na comparação com novembro do ano passado. O resultado está atrelado ao aumento dos preços dos combustíveis.
 
Para Claudemir, o desempenho das commodities vai ser determinante também para o resultado da arrecadação em 2023.A arrecadação de tributos cresceu mesmo com a redução de impostos, como os 35% no IPI, o imposto sobre produtos industrializados, os 20% nos impostos de produtos importados e o corte na CIDE, cobrada sobre os combustíveis. (Agência Brasil)

RS terá Secretaria do Desenvolvimento Rural

Pasta aprovada pelo Legislativo irá trabalhar políticas públicas e programas voltados para a agricultura familiar

Com 49 votos favoráveis e nenhum contrário, a Assembleia Legislativa aprovou na noite de terça-feira a criação da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). A pasta irá trabalhar políticas públicas e programas voltados para a agricultura familiar. A Secretaria foi extinta em 2018, e suas atribuições transferidas para a Secretaria da Agricultura.

A retomada da SDR era um pleito direto da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), tratada ainda durante o segundo turno da campanha eleitoral junto ao então candidato e agora governador reeleito Eduardo Leite. Por isso, a entidade comemorou o acolhimento da proposta pelos parlamentares.

“Precisamos de uma Secretaria que dê atenção às pautas da agricultura familiar. Uma pasta que cuide especialmente desse segmento, seus programas, como o Troca-Troca de Sementes, de forrageiras, de irrigação. Sabemos que a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural é ampla, tem outros compromissos, como fiscalização, exportação, defesa sanitária. Pedíamos uma pasta específica. A Fetag se colocou à disposição para sugerir e atuar diretamente na construção de pautas para o setor, disse o vice-presidente da entidade, Eugênio Zanetti.

A recriação do órgão teve no deputado estadual Elton Weber (PSB), presidente da Frente da Agropecuária Gaúcha do Parlamento, um dos principais articuladores junto à equipe de transição do governo eleito para os próximos quatro anos. Weber sempre foi favorável à manutenção da Secretaria, devido ao perfil diferenciado da agricultura familiar. O parlamentar avaliou que, a partir de agora, será possível fortalecer programas, criar novas ferramentas de fomento e garantir que a execução das políticas públicas chegue, de fato, ao meio rural. Segundo ele, não haverá aumento de despesas com a retomada da SDR, mas a pasta que tornará mais ágil e efetivo o trabalho junto aos agricultores e aos municípios.

“A agricultura familiar é um segmento responsável por mais de 70% dos alimentos consumidos pela população brasileira, responsável por grande parte do Produto Interno Bruto dos municípios gaúchos. Por sua importância social e econômica, requer políticas diferenciadas e espaço próprio”, concluiu Weber. (Jornal do Comércio)

 

Receita publica novas regras sobre créditos de PIS e Cofins

Uma das novidades, segundo especialistas, é a mudança de entendimento sobre ICMS

A Receita está agora, portanto, se alinhando ao posicionamento da procuradoria. A instrução normativa inclusive cita, no artigo 171, o Parecer PGFN/SEI nº 14.483. “Estão sanando essa discussão”, diz a advogada Adriana Stamato, do escritório Trench Rossi Watanabe.

Apesar de trazer avanços, frisam os especialistas, a instrução normativa da Receita Federal também tem pontos críticos e que devem gerar judicialização.

Douglas Campanini, da Athros Auditoria e Consultoria, cita uma alteração que atinge em cheio as empresas que adquirem mercadoria para revenda. Antes da publicação da instrução normativa, tinham direito a créditos de PIS e Cofins sobre o IPI pago nessas aquisições. Agora, não mais.

Campanini destaca que o tratamento, a partir de agora, passa a ser o mesmo que a Receita Federal já havia estabelecido, em normas anteriores, para contribuintes que adquirem mercadoria como matéria-prima.

Outro ponto negativo para as empresas, segundo o consultor, trata sobre o prazo de cinco anos para uso dos créditos de PIS e Cofins. “Não havia previsão a respeito. Não faz nenhum sentindo”, critica.

A Receita Federal está mantendo o impedimento, além disso, de empresas que recolhem ICMS pelo regime de substituição tributária - o ICMS-ST - se beneficiarem da “tese do século”. Esse tema está em análise no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e deve ter uma solução em 2023.

Os ministros julgam dois processos em caráter repetitivo. A decisão, quando proferida, portanto, terá efeito vinculante para todo o Judiciário. Esse julgamento teve início do mês passado e o único a votar foi o relator, ministro Gurgel de Faria. Ele se posicionou a favor dos contribuintes.

“Substituídos ou não, ocupam posições jurídicas idênticas de submissão à tributação pelo ICMS, sendo certo que a distinção encontra-se tão somente no mecanismo especial de recolhimento”, disse o ministro ao fazer a leitura do seu voto. Se o entendimento prevalecer, a previsão na instrução normativa cairá por terra.

Em outro ponto da instrução normativa, considerado ruim para os contribuintes, a Receita Federal deixa claro - pela primeira vez - que despesas determinadas em acordos e convenções coletivas trabalhistas (como plano de saúde e vale-alimentação) não se enquadram como imposição legal e não geram créditos de PIS e Cofins.

De acordo com o advogado Leo Lopes, sócio do escritório FAS Advogados, existe previsão na legislação trabalhista de que as convenções têm força de lei. Consta no artigo 611 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

“As empresas são obrigadas a pagar um valor mínimo de refeição, plano de saúde. Não tem qualquer margem de discricionariedade nesse ponto”, afirma o especialista. Não entram nessa cota de impedimento, no entanto, as despesas com vale-transporte ou contratação de fretados para o deslocamento de empregados que atuam no processo de produção de bens.

A Receita Federal publicou duas soluções de consulta, no ano passado, permitindo os créditos nesses casos e a instrução normativa traz essa previsão de forma expressa. Advogados veem como ponto positivo da instrução normativa.

Outra novidade importante para os contribuintes, diz o advogado Julio Janolio, do escritório Vinhas e Redenschi, beneficia exportadores que têm o direito de comprar matéria-prima com suspensão de PIS e Cofins.

Havia um imbróglio em relação ao frete. Normas anteriores da Receita Federal, segundo Janolio, previam o benefício somente para o frete rodoviário. A instrução normativa, agora, fala em frete rodoviário e marítimo.(Valor Economico)


Jogo Rápido 

Argentina – As indústrias pagam em média 61 pesos por litro de leite em dezembro
Preços/AR – Segundo dados do Departamento Nacional do Leite, o preço médio pago pelas fábricas de laticínios aos produtores, em dezembro, será de 61,59 pesos por litro. Este valor, se bem que representa um aumento mensal de 5,5% e interanual de 82,8%, é insuficiente para cobrir o aumento dos custos de produção. O litro de leite cru, segundo cálculo oficial, equivale a 35 centavos de dólar, deixando a Argentina como um dos países que menos paga a seus produtores, dentre as principais produtoras de leite. Por regiões, Santa Fe se encontra na média da tabela, com 61,50 pesos por litro, estando acima de Córdoba, mas abaixo de Buenos Aires, e inclusive da média nacional. A província que melhor paga o produtor continua sendo San Luís, com 64,86 pesos por litro, e o menor pagamento é em Salta, com 60,29 pesos por litro. (Fonte: Diario La Opinion – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 
 
 

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Porto Alegre, 21 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.805


Verão começa nesta semana no Brasil, com impactos no início da safra 2022/2023

Na estação, as chuvas são mais frequentes em praticamente todo o país

O verão no Hemisfério Sul começa às 18h48 (horário de Brasília) de hoje (21/12) e termina no dia 20 de março de 2023 às 18h25. Devido às suas características climáticas, com grandes volumes de chuva, o verão no Brasil tem muita importância para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia (por meio das hidrelétricas) e para a reposição hídrica e manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

O período reflete o aumento da temperatura em todo país em função da posição relativa da Terra em relação ao Sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo com condições favoráveis à chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

No verão, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 milímetros (mm).

Impactos das chuvas no início da safra 2022/2023

No Matopiba, região que engloba áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a efetivação da previsão de chuvas acima da média na região nos próximos meses, com exceção de áreas do sul de Tocantins e oeste da Bahia, principalmente em janeiro de 2023, podem auxiliar na manutenção da umidade no solo e favorecer as culturas na região, como a soja, milho primeira safra e algodão.

No Brasil Central, o retorno gradual das chuvas, que foi observado nos últimos meses, contribuiu para um aumento dos níveis de água no solo e tem sido importante para o estabelecimento das culturas de verão no campo, como a soja, milho, feijão e algodão. No entanto, as chuvas irregulares previstas para os próximos meses, além de um possível veranico, ou seja, chuvas abaixo da média, principalmente no mês de janeiro de 2023 em áreas de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, podem impactar negativamente o armazenamento de água no solo e as culturas que se encontrarem em estágios fenológicos mais sensíveis.

Já na Região Sul, a redução das chuvas em grande parte da região influenciada principalmente pela persistência do fenômeno La Niña, em especial no Rio Grande do Sul, causou restrição hídrica nas fases iniciais dos cultivos de verão. Além disso, as chuvas previstas dentro ou abaixo da média podem reduzir os níveis de água no solo, principalmente em áreas do centro sul do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina, e impactar negativamente as culturas agrícolas que se encontrarem em estádios fenológicos mais sensíveis como a soja, milho primeira safra e feijão. (MAPA)


 

Lodo de tratamento de água pode regenerar solos

Pesquisa feita pela Embrapa Clima Temperado em parceria com a Corsan permite o uso deste resíduo para melhorar a qualidade de terrenos arenosos, com baixa retenção hídrica, tornandos mais férteis e menos suscetíveis à estiagem

Um estudo pioneiro no Brasil, coordenado por pesquisadores da Embrapa Clima Temperado, estabeleceu procedimentos para o emprego seguro do Lodo de Estações de Tratamento de Água (Leta) em solos agrícolas do Rio Grande do Sul. De acordo com os resultados divulgados, esse produto − que neste momento gera custos às companhias de saneamento pois tem de ser destinado a aterros sanitários − pode se tornar parte da cadeia de suprimentos agrícolas e beneficiar produtores, empresas de tratamento de água e o Estado.

Segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), financiadora da pesquisa, apenas as suas estações de tratamento de água geram 51 mil metros cúbicos de Letas anualmente, que representam custo extra à empresa. Dessa forma, a “Pesquisa e desenvolvimento do potencial do uso agrícola de lodos de estações de tratamento de água e de esgoto”, iniciada em 2015, buscou encontrar destinos mais eficiente e menos onerosos para essas substâncias, já tendo resultado em pelo menos duas experiências.

Ainda segundo Bamberg, coordenador da investigação, afirma que, em resumo, o processo realizado pelas Estações de Tratamento de Água (ETAs) para preparar a água bruta (normalmente proveniente de
rios e lagos) e depois entregá-la aos domicílios gera um produto conhecido como Leta (Lodo de Estação de Tratamento de Água). O pesquisador ressalta que os Letas não têm propriedade fertilizante, mas que tem outras características relevantes: podem condicionar solos muito arenosos e com baixa capacidade de retenção de hídrica, tornando-os mais agricultáveis e menos suscetíveis à estiagem e também podem ser usados como substrato para a germinação de plantas.

Ainda segundo Bamberg, a maior parte dos Letas é constituída por materiais inertes, principalmente, argila. Além disso, pode conter resíduos dos processos químicos utilizados para processar essa água. Então, para garantir o uso seguro deste material, a pesquisa também averiguou as quantidades confiáveis para uso destes químicos na agricultura e estabeleceu características rígidas que devem ser seguidas. Os apontamentos foram a base para a elaboração da Resolução Normativa nº 461/2022, do Conselho Estadual de Meio Ambiente (ConsemaRS).

O analista agropecuário de florestas da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) e membro do Consema, Valdomiro Haas, afirma que o conselho chancelou a resolução porque
“não dava pra deixar passar essa oportunidade de permitir que tanto produtor, quanto a estação de tratamento de água e o Estado se beneficiem”. A resolução dá segurança jurídica para o uso deste tipo de produto, desde que seguindo os parâmetros nele presentes, em solos agrícolas do Rio Grande do Sul.

Adilson e Valdomiro imaginam que os Letas podem integrar o mercado agropecuário em um futuro próximo e possibilitar um destino mais eficiente e sustentável para o que hoje é considerado dejeto, onera o Estado ocupa espaço de outros resíduos em aterros. (Correio do Povo)

 

Leite/Europa

A produção de leite em muitos países da Europa Ocidental está no ponto mais baixo da temporada. Fontes da indústria de laticínios acreditam que os volumes tenderão a aumentar até o final do inverno.

Depois de um verão com produção abaixo das expectativas, a produção de leite voltou ao campo positivo na comparação interanual em alguns poucos países. De acordo com dados disponibilizados pelo site CLAL, as estatísticas provisórias sobre a captação de leite de vaca no mês de outubro de 2022 no Reino Unido (RU), indicam que o volume subiu 2,3% em relação a outubro de 2021. No acumulado do ano, até outubro de 2022, no entanto, houve queda de 1,1%. De acordo com a entidade britânica do setor rural, AHDB, as entregas conjuntas da Inglaterra, Escócia e País de Gales (Grã-Bretanha) subiram 3,8% na comparação com novembro de 2021.

Os analistas atribuem o crescimento da produção ao clima favorável de outono, que melhorou o desenvolvimento das pastagens e aumentou a produtividade animal. O elevado preço do leite fez com que os produtores mantivessem as vacas mais tempo em produção, postergando a secagem das vacas e fornecendo rações concentradas para otimizar a produção de leite.

Analistas projetam crescimento do leite em 2023.

Como a inflação de alimentos e bebidas não alcoólicas na Grã-Bretanha atingiu 14,6%, recente pesquisa forneceu dados sobre como novos aumentos de preços impactam nas compras de carne e laticínios pelos consumidores. O estudo dos dados feito pela AHDB desenvolveu um modelo para prever a perda potencial de compras com o aumento dos preços. Os resultados do estudo, divulgados recentemente, sugerem que o leite de vaca e o queijo são produtos básicos da alimentação e são os lácteos mais resilientes em relação a algumas outras categorias de lácteos.

No ano passado, o preço médio do leite de vaca aumentou 32% e o do queijo 14%. A aplicação do modelo desenvolvido sugere que um aumento médio adicional de 5% no preço do leite resultaria em perda de 8% de compradores. E um aumento médio de 5% no preço do queijo, faria com que 1% dos compradores de queijo deixassem de consumir o produto.

À medida que os consumidores tentam se ajustar aos novos preços, promoções podem ser uma ferramenta valiosa para ajudar a trazer os compradores de volta a algumas categorias de alimentos. A União Europeia (UE) concordou em limitar o preço do petróleo bruto russo embarcado fora da UE a US$ 60/barril e proibir o petróleo russo de entrar no bloco pelo mar. É a aplicação de mais pressão sobre a Rússia pela invasão da Ucrânia, que por sua vez critica o preço máximo, alegando que ainda é muito alto, e que proporciona boa margem para o petróleo russo.

Enquanto isso, no Leste Europeu, fontes da indústria de laticínios dizem que a produção de leite em agosto de 2022, na Ucrânia foi de aproximadamente 711.000 toneladas, contra as 845.000 toneladas produzidas em agosto de 2021. O conflito com a Rússia suspendeu as atividades normais de alguns setores, inclusive o de laticínios, e recentes ataques com mísseis deixaram várias fábricas sem energia. Como resultado, as instalações de processamento foram suspensas e o leite precisou ser transferido para outras fábricas. Se de um lado as indústrias procuram honrar o compromisso de manter a captação do leite dos produtores, de outro a demanda está limitada, e o preço do leite e produtos lácteos podem ser encontrados com valores de 20% a 40% menores do que os vendidos na UE. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Jogo Rápido 

PL DO AUTOCONTROLE: Senado envia projeto à sanção

O projeto de lei N° 1293/2021, o PL do Autocontrole, foi aprovado ontem pelo plenário do Senado Federal e segue, agora, para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro. A matéria propõe um sistema de autocontrole sanitário, com inspeções periódicas na cadeia produtiva agropecuária. Também introduz o Programa de Incentivo à Conformidade e o Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária. (Correio do Povo)


 
 
 

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Porto Alegre, 20 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.804


GDT - Global Dairy Trade
   
 
Fonte: GDT adaptado pelo Sindilat/RS​


Leite/América do Sul

A recente recuperação da produção de leite no Cone Sul foi impactada pelos efeitos do fenômeno La Niña, no último mês do ano, e também no 1º trimestre de 2023.A previsão é de que o evento climático continue no início do próximo ano. A estiagem prolongada, em particular, colocou em evidência o estresse hídrico provocado nas lavouras da região. Como consequência, a expectativa é de que haverá aumento dos custos operacionais ao nível das fazendas leiteiras.Como os preços oscilaram nos dois últimos anos, as expectativas de curto prazo não são necessariamente otimistas para os produtores da região.O ano passado foram fracas as importações de lácteos pelo Brasil, por diversos fatores, como defasagem cambial e inflação. Nos dois últimos trimestre de 2022, no entanto, houve uma recuperação da atividade no maior país da região. As remessas de leite em pó integral e de soro de leite no acumulado do ano aumentaram notavelmente em relação a 2021. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

 

Conseleite/PR

ATENÇÃO: Na reunião do mês de novembro/2022, o Conselho aprovou os resultados dos estudos da Câmara Técnica relativos aos custos de produção de produtores e indústrias que resultam em novos valores de referência para os derivados lácteos considerados no modelo. A diretoria do Conseleite-Paraná alerta que não há comparabilidade com os valores divulgados anteriormente. Serão divulgados valores de referência com e sem revisão até o mês de dezembro e a partir de janeiro de 2.023, apenas valores com  revisão.

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 20 de Dezembro de 2022 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Novembro de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Dezembro de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de  contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Dezembro de 2022 é de R$ 4,5568/litro.
Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite  conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o  cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores  de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O  simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Fonte: Conseleite Paraná)


Jogo Rápido 

Piá firma convênio com Grupo Andreazza  
A Piá anunciou um importante benefício para todos os seus produtores de leite associados pertencentes ao polo de Marau. A partir de agora, eles poderão realizar suas compras no Vantajão Atacado, do Grupo Andreazza, e ter o valor descontado do pagamento do leite fornecido para a Cooperativa.  Presidente da Piá, Jeferson Smaniotto explica que será preciso fazer um cadastro. “Cada produtor terá um limite de acordo com o volume de leite fornecido”, destaca, e completa: “O valor gasto será descontado do pagamento do leite. O que ele gastar, por exemplo, entre os dias 15 e 30 de um mês, será descontado do pagamento do leite”. Atualmente, a Cooperativa Piá realiza a captação de leite em 104 municípios do Rio Grande do Sul, chegando a um volume de, aproximadamente, 9 milhões de litros/mês.  Já o Vantajão Atacado traz um novo conceito de compras, cujo compromisso é manter o preço baixo e proporcionar economia para os consumidores.  Possui lojas em Caxias do Sul, Farroupilha, Marau, Montenegro e Vacaria. (Assessoria de imprensa da PIA)

 
 
 

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Porto Alegre, 19 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.803


Arte na Caixinha: Confirmados os vencedores da etapa Pelotas 
 
A comissão julgadora do Concurso Cultural Arte na Caixinha já definiu a lista dos estudantes vencedores da edição de Pelotas (RS). 
 
O Concurso Cultural Arte na Caixinha é uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), com apoio da Tetra Pak, e realizado em parceria com a Secretaria de Educação de Pelotas. Nesta edição, estiveram em disputa 191 trabalhos, que foram realizados por crianças do Pré II ao 5º ano, sendo 63 deles na Infantil, 79 na Júnior e outros 49 na Juvenil. Para os vencedores e segundo colocados, será fornecido um ano de leite, certificado e medalha. O primeiro lugar ainda recebe um tablet Galaxy Tab A7. O professor responsável pela inscrição do melhor trabalho em cada categoria recebe um notebook, certificado e 12 meses de leite.
 
O concurso propõe a utilização de diferentes técnicas artesanais e artísticas em caixas de leite UHT explorando a temática “O leite na sua vida”. A ideia é fazer os estudantes soltarem a criatividade através da pintura, da colagem e do desenho, após terem participado ao longo do ano de outras iniciativas do Sindicato. “Estamos ansiosos pela chegada do momento da premiação. Os alunos de Pelotas que participaram do Projeto Na Fazenda Doce de Leite conseguiram transmitir tudo o que aprenderam em seus trabalhos no Concurso Cultural Arte na Caixinha”, destaca o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.
 

Confira os vencedores:


Conseleite/SC

Na reunião do mês de novembro/2022, o Conselho aprovou os resultados dos estudos da Câmara Técnica relativos aos custos de produção de produtores e indústrias que resultam em novos valores de referência para os derivados lácteos considerados no modelo. A diretoria do Conseleite-Santa Catarina alerta que não há comparabilidade com os valores divulgados anteriormente. Serão divulgados valores de referência com e sem revisão até o mês de dezembro e a partir de janeiro de 2023, apenas valores com revisão.

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 16 de Dezembro de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Novembro de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Dezembro de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.


O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)

Trigo, uma safra para ficar na história

O trigo representa 30% da produção mundial de grãos, sendo o segundo grão mais consumido pela humanidade. O Brasil é o 8º maior importador de trigo do mundo, mas esta posição pode mudar nos próximos anos. Nos últimos cinco anos, a produção brasileira cresceu 76%. Os resultados de 2022 mostram a maior safra de trigo da história do Brasil, chegando aos 9,5 milhões de toneladas de grãos.

Quando foram intensificadas as pesquisas com o trigo no Brasil, na década de 1970, a produção tritícola nacional era incipiente, com cultivares de baixo rendimento e inexistência de tecnologias agrícolas apropriadas. Nessa evolução, a média de produtividade das lavouras brasileiras saiu de 800 quilos por hectares (kg/ha) em 1970 para um rendimento superior a 3000 kg/ha em 2022. Entre 1977 e 2022, o crescimento na produtividade foi, em média, de 3,5% ao ano (série histórica CONAB).

Evolução para garantir o abastecimento

O trigo é o segundo alimento mais consumido no mundo, logo após o leite e derivados. A medida em que o desenvolvimento econômico evolui nos países, também aumenta a ingestão calórica. É neste cenário que, nos últimos cinco anos, o consumo de trigo cresceu 8% no mundo, enquanto a produção cresceu 4,6% no mesmo período (USDA).

No Brasil, nos últimos cinco anos, a produção de trigo cresceu 76%, enquanto a área cresceu 50% e o consumo cresceu 4,2% (CONAB). Ainda há espaço para crescer já que o consumo brasileiro de trigo é estimado em 53 kg por habitante ao ano, metade do consumo dos europeus, por exemplo (Abitrigo).

Na questão de aumento da área, novas fronteiras têm sido prospectadas pela pesquisa em diversos ambientes do País, de norte à sul, intensificando os sistemas de produção agropecuária já existentes, com o trigo na rotação de culturas, na alimentação animal e no melhor aproveitamento de áreas que ficam ociosas no inverno.

Em 2015, o Brasil colheu 5,5 milhões de toneladas (t.). Em 2020, a produção chegou a 6,2 milhões t. Em 2021, atingiu 7,7 milhões t. Em 2022, a safra encerrou com 9,5 milhões t., volume que atende 76% da demanda nacional. Projeções da Embrapa Trigo indicam que, caso a produção de trigo continue crescendo 10% ao ano, o Brasil poderá chegar aos 20 milhões de toneladas até 2030. Com o consumo interno estimado entre 12 e 14 milhões de t., o Brasil poderá exportar o superavit para o mundo,  saindo de grande importador para entrar na lista de países exportadores de trigo no mercado internacional.

Em 2022 (janeiro a novembro), o volume de exportações chegou a 2,5 milhões de toneladas, mais do que o dobro do volume exportado no ano anterior. Por outro lado, as importações brasileiras tiveram queda de 9,7% devido à maior oferta do cereal no mercado interno e aumento de preços internacionais (MDIC).

Para  Jorge Lemainski, chefe-geral da Embrapa Trigo, o trigo está seguindo o mesmo caminho que o milho e a soja percorreram no Brasil, é já começa a alterar a geopolítica de grãos no mundo. “O Brasil tem área, conhecimento e demanda aquecida. A expansão do trigo no País precisa assegurar tanto a oferta de alimento de qualidade ao consumidor, quanto a rentabilidade do produtor. Para isso é necessário diversificar mercados, internos e externos”, ressalta Lemainski.

Resultados animam o produtor

O trigo de sequeiro faz parte do sistema de produção nas propriedades da família Bortoncello em Cristalina (GO) e Paracatu (MG) desde o final dos anos 1990, na rotação com soja, milho, feijão e sorgo. A família já cultivava o cereal em Xanxerê (SC) e, com a migração para o Centro-oeste há 26 anos, o produtor Odacir Bortoncello precisou avaliar fatores como altitude, clima e logística para investir no trigo tropical no Cerrado.

“Há quatro anos, perdemos toda a lavoura para a brusone e, no ano seguinte, o prejuízo veio com déficit hídrico. Mas não desistimos, ajustamos o manejo e os bons resultados vieram na sequência, superando os 60 sacos por hectare nesta safra, o dobro da média do trigo em sequeiro na região”, conta o produtor.

A área, que em 2022 contou com 200 hectares de trigo, com três cultivares em cultivo de sequeiro, deverá ser triplicada na próxima safra. “Com investimento em fertilidade e bom manejo do solo, nosso rendimento passou dos 2 mil kg/ha para 3.650 kg/ha nesta safra, e a meta é chegar a 6 mil kg/ha no prazo de dois anos”, planeja Bortoncello, destacando que o caminho para o sucesso é buscar genética de qualidade e interação constante com instituições de pesquisa e assistência técnica. “Estou muito otimista com o trigo. A cultura está equiparando à rentabilidade da soja e com grande liquidez na região. Acredito que a área com trigo deverá crescer muito no Cerrado na próxima safra”, diz o produtor.

Em Passo Fundo (RS), a colheita do trigo avançou sobre o mês de dezembro na propriedade do Mauro Fabiani. Na região, ao norte do RS, chuvas intensas nos meses de junho e julho atrasaram a semeadura de inverno, mas o atraso acabou beneficiando o trigo, evitando problemas com geadas tardias e perda de fertilizantes no escoamento do solo. Na média final de rendimento da lavoura de 70 hectares foram contabilizados 76 sacos por hectare (sc/ha), mas nos talhões onde houve atraso na semeadura o rendimento chegou a 89 sc/ha.

Os grãos foram comercializados a R$ 94,00/sc de 60kg, rentabilidade e liquidez consideradas boas pelo produtor: “Como eu antecipei a compra dos fertilizantes, consegui bons preços antes da alta. Isso me garantiu uma boa rentabilidade nesta safra. Tivemos até oferta de contratos acima de R$ 100,00 a saca uns dois meses antes da colheita, mas os riscos com clima causam muita insegurança quanto às possíveis frustrações na qualidade”, explica Mauro, que vai aumentar a área com trigo em 15% na próxima safra. “Já estamos preparando as áreas para receber o trigo logo após a saída do milho. O planejamento começa agora, mal termina uma safra de inverno e já estamos preparando a próxima”.

“A expansão da triticultura no Brasil é uma conquista coletiva, que começou na pesquisa e ganhou espaço no campo e na indústria, num esforço convergente de diversos agentes para garantir a rentabilidade do produtor com liquidez dos grãos no mercado. O avanço do trigo é um caminho sem volta, que vai garantir a segurança alimentar dos brasileiros e gerar divisas para o País com as exportações”, conclui o chefe-geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski.

Assista o vídeo clicando aqui. (Embrapa Trigo)


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Porto Alegre, 16 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.802


PIB do RS volta a crescer e avança 1,3% no 3º trimestre

Após resultados negativos na primeira metade do ano, a economia do Rio Grande do Sul voltou a ficar no azul. O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu 1,3% no terceiro trimestre de 2022 na comparação com o segundo trimestre. Neste tipo de avaliação, os três principais setores da economia registraram desempenho positivo, com destaque para a agropecuária, que apresentou recuperação após tombo nos meses anteriores. Já ante igual período do ano passado, o PIB apresenta queda de 2,8%.
 
Os dados de julho a setembro apontam desempenho superior do Estado ante o Brasil (+0,4%), na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o Rio Grande do Sul apresenta performance pior do que a média nacional (-2,8% contra +3,6%). No acumulado do ano, até setembro, a queda no PIB do Estado é de 6,6%, enquanto no Brasil a alta é de 3,2%.
 
A alta mais acentuada na comparação entre os setores, no terceiro trimestre com o segundo, ficou por conta da agropecuária, com avanço de 41,8%, seguida da indústria e dos serviços. O campo havia recuado 38,3% no segundo trimestre em relação ao anterior.
 
- Esse movimento já mostra que muito provavelmente o pior momento de 2022 já passou, com a estiagem quase totalmente contabilizada - destacou o economista Martinho Lazzari, chefe da Divisão de Análise Econômica do DEE.
 
O economista-chefe da Federação da Agricultura (Farsul), Antônio da Luz, afirma que os números positivos nos abates de aves e suínos ajudaram o PIB do agronegócio gaúcho no terceiro trimestre. Luz também lembra que o resultado do terceiro trimestre tem peso menor no setor, porque essa época do ano não conta com os efeitos das principais culturas cultivadas no RS. Ele explica que o percentual expressivo em relação ao trimestre imediatamente anterior ocorre diante de uma base deprimida pela estiagem:
 
- Crescer contra o segundo trimestre é fácil. Teve um fosso no segundo trimestre com a safra que deveria entrar e não entrou.
 
Dentro da área fabril, a indústria de transformação, segmento mais representativo do setor no RS, registrou alta de 0,6% na comparação entre terceiro e segundo trimestres. O economista-chefe da Federação das Indústrias (Fiergs), André Nunes de Nunes, afirma que o desempenho do segmento ocorre diante da heterogeneidade entre ramos:
 
- Na indústria de transformação, vejo o segmento de máquinas e equipamentos e de veículos automotores se recuperando em relação aos outros anos por conta da normalização das cadeias de suprimento. Por outro lado, aqueles segmentos que se beneficiaram em outros momentos, como os de bens duráveis, de produtos de metal, móveis, têm apresentado resultado mais tímido.
 
Incerteza
O professor da UFRGS Maurício Weiss afirma que o cenário para os próximos meses é de incerteza e de desaceleração. Na parte de serviços, Weiss destaca que o setor tem menos espaço para recuperar em relação à primeira metade do ano. Já a indústria pode sofrer impactos da desaceleração da economia observada em diversos países:
 
- Tem de verificar a atividade econômica do Brasil como um todo. Se a PEC (da Transição) vai flexibilizar o teto de gastos. Se isso vai provocar maior estímulo pela demanda e aquecer comércio, serviços e até a indústria. É um cenário com predomínio de incerteza.
 
Na agropecuária, o economista-chefe da Farsul avalia que o quarto trimestre deve seguir com o setor apresentando recuperação, principalmente com a entrada da safra de trigo. Para 2023, Luz estima bons resultados, mas coloca uma dúvida nessa projeção. Como a agropecuária do Estado depende historicamente da frequência de chuva, destaca que há sinal de alerta em relação a esse ponto:
 
- Se tudo der certo, se o clima não nos atrapalhar de novo, deveremos ter um 2023 com um crescimento bom. Até por força da comparação, da base. (Zero Hora)


Reforma tributária deve ser pauta prioritária em 2023
 
Entre os desafios que o próximo governo do Brasil terá de enfrentar em 2023 na economia, está o de fazer avançar uma reforma tributária, pauta debatida no País há pelo menos duas décadas. Escolhido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para comandar o Ministério da Fazenda, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, já sinalizou que essa será uma pauta prioritária da gestão que virá. “A determinação clara do presidente Lula é que nós possamos dar no início do próximo governo uma prioridade total à reforma tributária”, disse em evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) no fim de novembro. 
 
Segundo Haddad, a intenção é aproveitar propostas que já tramitam no Congresso Nacional a respeito dos impostos indiretos, que incidem sobre o consumo –, como o IPI e o ICMS – para depois alterar o sistema dos tributos sobre renda e patrimônio, como o IR e o IPTU. Atualmente, tramitam no Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/19, idealizada pelo economista Luiz Carlos Hauly, e a PEC 45/19, desenhada pelo economista Bernard Appy. 
 
A principal convergência entre as duas propostas é a extinção de diversos tributos que incidem sobre bens e serviços. Eles seriam substituídos por um só imposto sobre valor agregado (IVA). A proposta da Câmara, a PEC 45, foi apresentada em 2019 pelo deputado Baleia Rossi (MDB). Em linhas gerais, prevê a substituição de cinco tributos (os federais PIS, Cofins e IPI, o estadual ICMS e o municipal ISS) por um imposto sobre bens e serviços (IBS), com arrecadação centralizada e gestão compartilhada, e um imposto seletivo sobre cigarros e bebidas. 
 
A alíquota seria a mesma para todos os bens e serviços. Além disso, o texto acaba com a maior parte dos benefícios fiscais. Versão semelhante dessa proposta é a PEC 110, do Senado, cuja versão atual é um relatório do senador Roberto Rocha (PSDB-MA). A proposta tem como diretriz principal a instituição de um modelo dual do Imposto de Valor Agregado (IVA), que, de um lado, reúne os impostos federais e, de outro, os estaduais e municipais. 
 
O IVA para a União seria chamado de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e unificaria o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O IVA para estados e municípios, por sua vez, seria chamado de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e substituiria os impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços (ISS). A princípio, estados e municípios teriam autonomia para fixar suas alíquotas. 
 
O texto prevê também a criação de um imposto seletivo em substituição ao atual IPI e que incidiria em itens selecionados, como cigarros e bebidas alcoólicas. A PEC 110 está pronta para ser analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, enquanto a PEC 45 encontra-se parada na Câmara desde maio de 2021. “A PEC 110 está mais avançada e traz uma simplificação maior, pois são substituídos nove tributos, enquanto a PEC 45 propõe a unificação de cinco tributos”, avalia o especialista em reforma tributaria e professor da FGV Direito Rio Gabriel Quintanilha . Para Quintanilha, a aprovação folgada, em dois turnos, no Senado da chamada PEC da Transição é um indicativo positivo de que o governo teria apoio suficiente para o avanço de uma reforma tributária.
 
A proposta citada visa garantir recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023. “Com a votação da PEC da Transição, acredito que o governo eleito não terá grandes dificuldades para aprovar uma reforma tributária, caso dê prioridade a isso”, afirma. E completa: “o grande erro do atual governo, que sairá no próximo dia 31, foi não ter dado ênfase a essa pauta, pois o cenário era favorável, tanto que aprovou a reforma da previdência”, analisa. Ainda conforme o especialista, a reforma tributária será crucial para o futuro do País. “O sistema vigente é confuso, o que gera insegurança jurídica. Isso dificulta o crescimento econômico e a competitividade das empresas, afastando investimentos”, opina. (Jornal do Comércio)
 

Sudeste Asiático: grandes oportunidades para o setor lácteo

Os mercados combinados da Indonésia, Malásia, Cingapura, Filipinas, Tailândia e Vietnã estão experimentando um dos maiores crescimentos mundiais na demanda por produtos lácteos. A expectativa é que, até 2030, as importações nesses países cheguem a quase 19 milhões de toneladas de equivalentes de leite contra 12,9 milhões de toneladas em 2020, superando as da China. 
 
O aumento da renda per capita também determina a mudança na alimentação tradicional, com os consumidores preferindo cada vez mais os benefícios dos lácteos, que são considerados benéficos ao desenvolvimento das crianças e à saúde dos idosos. Isso leva a um aumento do consumo que os produtores locais não conseguem sustentar.
 
Os países da região são caracterizados por especificidades culturais e religiosas que devem ser cuidadosamente consideradas. No Sudeste Asiático, com Malásia e Indonésia liderando, existem mais de 240 milhões de muçulmanos e, portanto, a certificação halal torna-se importante ou mesmo indispensável na exportação de produtos lácteos.
 
Dada a proximidade geográfica, este destino está se tornando um mercado líder para os exportadores australianos que buscam expandir e diversificar. De fato, a certificação halal é um investimento que pode abrir mercados e ajudar a aumentar as oportunidades de comércio internacional, permitindo que os produtos australianos concorram com os de outras origens que atendem aos mercados muçulmanos.
Além disso, com uma forte reputação de produtos de qualidade e relacionamentos comerciais dinâmicos, eles estão bem posicionados para continuar crescendo e se diversificando na região na próxima década. 
 
Neste cenário, a Australian Trade and Investment Commission Austrade apoia as empresas por meio de uma rede de especialistas de mercado que aconselham sobre os regulamentos de exportação e conectam as empresas australianas com novos clientes, promovem a compreensão do mercado, investimentos e planejam a exportação. (As informações são do Observatório Argentino da Cadeia Láctea (OCLA), traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 49/2022 – SEAPDR
 A próxima semana deverá ter calor e pouca chuva no RS. Na quinta-feira (15), o deslocamento de uma frente fria no oceano favorecerá o aumento da nebulosidade e poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas em algumas localidades. Na sexta (16) e sábado (17), o ingresso de uma massa de ar seco manterá o tempo firme na maioria das regiões e apenas no Leste e Nordeste ocorrerá maior variação de nuvens e há possibilidade de chuviscos e garoas isoladas. No domingo (18), a propagação de uma área de baixa pressão provocará pancadas de chuva e trovoadas, com risco de temporais isolados na Metade Norte. Entre a segunda (19) e quarta-feira (21), a presença de uma massa de ar quente favorecerá o aumento da temperatura em todo Estado e a combinação do calor e elevada taxa de umidade na atmosfera deverá provocar pancadas de chuva, típicas de verão, em algumas regiões. Os totais esperados deverão ser inferiores a 10 mm na imensa maioria das áreas do RS. Somente nos setores Norte Noroeste os volumes deverão oscilar entre 10 e 20 mm, e poderão superar 30 mm em algumas localidades do Alto Uruguai. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR) 

 
 
 

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Porto Alegre, 15 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.801


Compra de marcas da Nestlé alimenta meta da Lactalis de dobrar participação no Brasil
 
O mercado brasileiro de leite ganhou uma nova configuração nesta semana com a aquisição da joint venture DPA, da Nestlé e da Fonterra, pela francesa Lactalis. O valor do negócio não foi divulgado, mas extraoficialmente a cifra apontada é de R$ 700 milhões. Com o movimento, a companhia que entrou no país em 2013, reforça a posição como a maior captadora e mira a meta de dobrar a sua fatia de participação de mercado. Em entrevista à coluna, o presidente da marca para o Brasil e para o Cone Sul, Patrick Sauvageot, falou sobre o movimento. 
 
Leia trechos da entrevista abaixo:
 
O que a Lactalis tem a ganhar com essa aquisição da DPA?
Faz parte da realização de um planejamento para ser a número 1 na aquisição de leite do Brasil. Em setores como o de frango, a produção está bastante organizada e concentrada. No leite, é muito baixo. Hoje, a Lactalis, sendo a número 1, tem menos de 12% de participação no mercado. Se somarmos as quatro primeiras empresas, são menos de 35%. Em países com a cadeia mais organizada, é cerca de 50%. Queremos fazer um trabalho para melhorar o setor, na qualidade do leite cru e no custo de produção, que é alto. Isso faz com que ninguém ganhe dinheiro. O produtor trabalha duro e não tem remuneração suficiente para poder motivar os filhos.
 
Para esses produtores que são fornecedores, o que essa compra pode trazer de benefícios? Nós explicamos aos nossos produtores que nós nunca vamos conseguir construir uma empresa forte e responsável no Brasil sem o apoio deles. Uma das principais preocupações nossas é como acompanhar o produtor no crescimento da sua produção e na melhoria da qualidade e da rentabilidade da fazenda. O primeiro compromisso com o nosso produtor é de tomar todo o leite que eles produzem, até em momento de pico de sazonalidade. Nós estamos interessados em desenvolver um relacionamento com o produtor a longo prazo. 
 
O senhor pontua ter maior concentração é a ponte para o fortalecimento do setor. Como fica a concorrência?
O consumidor tem razão de se preocupar quando se tem um ator que sozinho tem mais de 50%, 60% do mercado. Em um país como o Brasil, que precisa fazer investimentos para acompanhar os produtores, se você não tem atores grandes suficientes, não se faz esse investimento. E o setor não tem competitividade, e quando isso ocorre, o mercado deixa entrar produtos com custos mais competitivos e qualidade de leite melhor. E esse não pode ser um trabalho feito só por uma empresa. 
 
Por que fazia sentido ter essa aquisição específica e não outra?
Hoje, temos 12% do mercado, mas achamos que para ser um ator de progresso, temos de chegar entre 20% e 25%. Queremos duplicar nosso negócio. E dentro das aquisições possíveis, escolhemos essa joint venture por ser uma empresa de alta qualidade, com marcas fortes e produtos com história.
 
Tem novas aquisições a curto prazo no radar?
Temos um apetite razoável, mas vários pratos ao mesmo tempo não é saudável. Agora o nosso foco é ter a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Depois, preservar pontos fortes da empresa a ser integrada, a cultura, as marcas, mas também progressivamente integrar as pessoas dentro da cultura da Lactalis. Depois disso, depende muito das oportunidades. 
 
A ideia é manter as marcas conhecidas, como Chandelle e Chamyto?
Manter e continuar desenvolvendo. (Zero Hora)


RS busca neutralidade de carbono
 
O Rio Grande do Sul intensifica ações rumo à neutralidade de carbono. O objetivo é a implantação de um projeto para mensuração de emissões de gases de efeito estufa (GEEs) via satélite, que vem sendo tratada pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul). Chamada de STARSS (Sensoriamento Remoto de Estados e Regiões, na sigla em inglês), a iniciativa é conduzida pela rede global de governos Under2 Coalition em parceria com a plataforma Climate TRACE, que usa inteligência artificial para interpretar dados de mais de 300 satélites e de 11 mil sensores em terra e mar pelo planeta. A titular da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann, explica que a tecnologia foi discutida durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), realizada em novembro, no Egito. 
 
No evento, o governo gaúcho assinou um protocolo de intenções para possibilitar a execução de planos que contemplem ações de enfrentamento às mudanças climáticas. “E o Projeto STARSS se enquadra perfeitamente nesse protocolo”, diz. Atualmente, a falta de dados precisos sobre emissões e captura de carbono constitui um dos gargalos na execução de planos ambientais, segundo a secretária. “O STARSS é um projeto experimental que usa as imagens de satélite para mensurar as emissões de cada tipo de uso do solo. Há outras tecnologias que são mais utilizadas e aceitas, mas a imagem de satélite nos daria uma resposta mais rápida”, destaca Marjorie. As fontes de financiamento para o projeto devem ser debatidas na primeira quinzena de janeiro de 2023, na próxima reunião do Codesul, que inclui os estados do Rio Grande do Sul, de Mato Grosso do Sul, do Paraná e de Santa Catarina. 
 
A secretária lembra que o programa Avançar Sustentabilidade prevê a destinação de R$ 193 milhões do Tesouro a projetos de sustentabilidade, dos quais R$ 115,3 milhões se referem a ações relacionadas ao clima. Mas o uso de recursos próprios não é a única alternativa. “O intuito da Under2 Coalition é usar fundos de investimento internacionais que precisam ser colocados nessas ações climáticas. Então temos uma forte perspectiva de fazer esse estudo sem custo inicial para os estados”, afirma Marjorie. Por essa razão, a discussão articulada no Codesul é considerada estratégica. “Isso faz com que tenhamos capacidade maior de captar recursos e nos torna mais interessantes para esses projetos, ainda em escala pequena e experimentais”, observa a secretária. (Correio do Povo)
 
 
UE – O setor lácteo da UE está cada vez mais intensivo

Ao longo dos anos, a produção de leite União Europeia (UE) foi se intensificando e especializando muito. Em 2020, 80% do leite da UE foi produzido em sistemas intensivos (mais de 1,4 cabeça animal por hectare), enquanto que mais de 93% vieram de fazendas especializadas, com uma proporção menor em países do Leste europeu, como por exemplo República Checa 64%, Eslováquia 67%, Hungria 76% e Polônia 88%), de acordo com o boletim de previsões de médio prazo dos setores agrários da Comissão Europeia.
 
Esta transformação foi acentuada ainda mais, pela disponibilidade de investimento de capital, a dependência de alimentos comprados (em média, mais de 30% dos custos totais das fazendas leiteiras), menor demanda de mão de obra contratada devido a processos mais automatizados e empregados cada vez mais especializados.
 
Paralelamente, as propriedades leiteiras da UE se tornaram maiores (58 vacas por fazenda em 2020, em comparação com 38 vacas em 2010), dependendo mais de alimentos compostos e que se caracterizam por condições de produção mais controladas (por exemplo, alimentação computadorizada, robôs de ordenha, medição do rendimento de cada vaca e controle da saúde animal).
 
Toda esta evolução levou à maior produtividade. Em 2020-2022, o rendimento médio na UE foi de 7.500 kg/vaca (20% acima de 2010-2012). Ao mesmo tempo, a lacuna entre os países da UE Ocidental e Oriental foi reduzida, assim como também houve redução do rebanho comunitário.
 
Em 2020, a produção de leite orgânico foi de 4% e a produção em sistemas extensivos de 20%.
 
De um modo geral, o aumento dos rendimentos pode não mais compensar a redução do rebanho leiteiro, levando a produção de leite da UE a ter queda anual de 0,2% até 2032.
 
É provável que esta queda seja impulsionada pelos países da UE-14 (6 milhões de toneladas), enquanto que o resto da UE pode compensar a metade.
 
O que acontecerá na próxima década?
De acordo com as previsões do relatório, é provável que as restrições ambientais reduzam ainda mais, o rebanho leiteiro (-10% em comparação com 2020-2022), principalmente em sistemas intensivos, enquanto os sistemas alternativos podem crescer. Quanto aos rendimentos, se prevê um aumento, mas será somente a metade do que foi no passado (0,9%). (Fonte: Agrodigital – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


Jogo Rápido 

 Legislação - Inovação mais perto do campo
 O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei aprovado na Câmara e no Senado, que institui a Política Nacional de Incentivo à Agricultura e Pecuária de Precisão. De autoria do deputado Heitor Schuch (PSB/RS), a Lei 14.475 tem como principais diretrizes o apoio à inovação em todas as etapas de produção; a sustentabilidade ambiental e socioeconômica; o desenvolvimento tecnológico e sua difusão; e a ampliação de rede de pesquisa, desenvolvimento e inovação do setor. “É uma lei que construímos com as entidades do RS e do Brasil para que a nossa agricultura familiar tivesse condições de ter essas tecnologias”, destaca Schuch, para quem a lei também facilita atualização tecnológica do maquinário agrícola. (Correio do Povo)

 
 

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Porto Alegre, 14 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.800


Fonterra corta previsão de preço do leite com demanda enfraquecida

A Fonterra Co-operative Group Ltd, da Nova Zelândia, reduziu nesta quinta-feira sua faixa de previsão de preço do leite ao produtor pela segunda vez para a temporada 2022/23 devido aos custos mais altos e à demanda mais fraca por leite em pó integral.
 
O maior exportador de lácteos do mundo agora espera pagar aos produtores entre NZ$ 8,50 e NZ$ 9,50 (US$ 5,41 e 6,05) por quilo de sólidos do leite [equivalente a NZ$ 0,70 e NZ$ 0,78 (US$ 0,45 e US$ 0,50) por quilo de leite], em comparação com NZ$ 8,50 a NZ$ 10,00 (US$ 5,41 e 6,37) por quilo de sólidos do leite [NZ$ 0,70 e NZ$ 0,82 (US$ 0,45 e US$ 0,52)] previsto em agosto.
 
O CEO Miles Hurrell disse que a demanda por leite em pó integral enfraqueceu, principalmente na Grande China, compensada pelo aumento da participação de outras regiões. “Continuamos sentindo o impacto de eventos geopolíticos e macroeconômicos, com custos mais altos em todos os pontos de nossa cadeia de suprimentos”, disse Hurrell.
 
O fornecimento global de leite da Fonterra das principais regiões exportadoras caiu nos 12 meses até setembro, enquanto as coletas de leite da Nova Zelândia caíram 3% no acumulado da temporada.
 
Os lucros do primeiro trimestre da gigante de laticínios da Nova Zelândia antes de juros e impostos subiram para NZ$ 368 milhões (US$ 234 milhões), em comparação com os NZ$ 190 milhões (US$ 121 milhões) do ano anterior.
 
Ele atualizou sua faixa de orientação de ganhos para 50-70 centavos de dólar neozelandês (31,8 a 44,5 centavos de dólar americano) por ação, de 45-60 centavos de dólar neozelandês (28,6 a 38,2 centavos de dólar americano) por ação devido a margens fortes. (As informações são da Reuters, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Rabobank: queda na demanda gera mercados de lácteos internacionais mais fracos em 2023

A alta inflação dos preços dos alimentos, combinada com uma recuperação modesta na produção de leite, deve enfraquecer os mercados de lácteos e os retornos das commodities à medida que entramos no novo ano, de acordo com o último relatório trimestral do Rabobank.
 
Os orçamentos dos consumidores serão desafiados pela inflação dos preços dos alimentos e pelo aumento das taxas de juros, embora o impacto disso varie de acordo com a região. Nos EUA, a demanda por lácteos tem estado relativamente estável, apesar do aumento dos preços, mas os consumidores europeus já estão começando a sentir o aperto dos preços mais altos no varejo.
 
A demanda na China caiu, influenciada pelas políticas de lockdown que limitam as idas a varejistas e restaurantes. Isso atrasou a redução dos estoques e suprimiu as importações. A expectativa é de que demanda de importação volte a crescer no segundo semestre de 2023, mas isso depende de até que ponto as restrições da Covid na China serão atenuadas.
 
Em regiões mais sensíveis aos preços, os altos preços das commodities impactaram a acessibilidade, reduzindo a demanda de importação. No entanto, observa-se que o dólar americano mais fraco ajudou a impulsionar algumas compras.
 
A produção de leite deverá apresentar algum crescimento na maioria das principais regiões exportadoras, com exceção da Austrália. Os aumentos substanciais do preço do leite em 2022 ajudaram a compensar o aumento dos custos de insumos, e algum crescimento foi registrado nos últimos meses do ano.
 
O Rabobank espera algum crescimento da produção para 2023, embora este deva ser moderado devido às contínuas pressões de custo enfrentadas pelos produtores e pelos preços mais fracos do leite. Para o primeiro semestre do ano, a produção de leite das principais regiões exportadoras deverá aumentar em cerca de 1%.


 
No geral, a previsão é de que o impacto líquido do crescimento da oferta e da redução da demanda no mercado seja negativo. A força de uma desaceleração dependerá da extensão da reabertura da economia chinesa e do fluxo do Hemisfério Norte. (As informações são do Agriculture and Horticulture Development Board (AHDB), traduzidas pela equipe MilkPoint)

FAO: revisão anual do mercado de lácteos

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) divulgou sua revisão anual do mercado de lácteos para 2022.
 
Nela, a FAO diz que a produção mundial de leite em 2022 está prevista em cerca de 930 milhões de toneladas, um aumento de 0,6% em relação a 2021, impulsionada principalmente por expansões de volume na Ásia, com um pequeno ganho na América Central e no Caribe, compensado por um declínio considerável esperado na Europa.
 
A produção na América do Sul, Oceania e África também deve cair moderadamente, enquanto a produção pode permanecer estável na América do Norte.
 
Quanto à demanda global, as compras de importação da China, o maior importador de lácteos do mundo, caíram acentuadamente a partir de abril, especialmente para produtos lácteos e leite em pó devido aos altos estoques, menores vendas de serviços de alimentação, impactados pelos lockdowns do Covid-19 e aumento da produção domestica de leite.
 
As importações também caíram em vários países devido a crises econômicas, altos preços dos lácteos, desvalorizações cambiais em relação ao dólar americano e divisas limitadas, pesando ainda mais nos preços internacionais dos lácteos.
 
Além disso, a menor demanda por suprimentos spot e contratos de médio prazo durante os meses de verão no Hemisfério Norte devido a feriados prolongados, bem como as expectativas de aumento no fornecimento de lácteos na temporada 2022/23 na Oceania, pesaram ainda mais sobre os preços globais dos lácteos.
 
No entanto, a queda nos preços internacionais dos lácteos foi contida até certo ponto pelo aumento da demanda de importação dos principais importadores do Oriente Médio e Leste Asiático, juntamente com a escassez de oferta dos principais produtores, especialmente da União Europeia e da Oceania.
 
No comércio global, o comércio de produtos lácteos foi previsto em 85 milhões de toneladas (em equivalentes de leite), uma queda de 3,4% em relação a 2021, o primeiro declínio em quase duas décadas, sustentado principalmente por uma queda acentuada nas importações da China, com novas quedas previstas para Nigéria, Vietnã e Rússia.
 
Apesar da esperada contração das exportações, o comércio global de manteiga deve aumentar 6,2% a partir de 2021, enquanto as exportações de queijo podem aumentar por uma pequena margem. Por outro lado, o comércio global de leite em pó integral, leite em pó desnatado e soro de leite em pó, os produtos lácteos mais comercializados, deverá cair, respectivamente, 6,4%, 3,5% e 5,6%, principalmente sustentado por possíveis queda nas compras da China. (As informações são do Dairy Industries International)


Jogo Rápido 

Uruguai: exportação de lácteos e os principais destinos
As exportações de lácteos do Uruguai no mês de novembro totalizaram 20.627 toneladas, no valor de US$ 81,3 milhões, tendo como principais destinos Argélia, Brasil e Rússia. A China caiu para seu pior desempenho desde novembro de 2020. O volume total de lácteos exportados no mês passado apresentou queda de 12,6% com relação às 23.604 toneladas exportadas no mesmo mês de 2021. Além disso, o volume exportado foi 15% maior do que o de outubro, que foi de 17.902 toneladas. A China ficou bem abaixo como destino, com apenas 219 toneladas, por US$ 687.648, apresentando uma queda acentuada em relação às 1.144 toneladas exportadas em outubro. Em novembro de 2021, a China liderou a lista dos destinos dos produtos lácteos uruguaios, seguida pela Argélia e pelo Brasil. No acumulado de janeiro a novembro, as exportações de lácteos do Uruguai foram de  214.148 toneladas, por US$ 847,6 milhões. Brasil e Argélia aparecem destacados no topo como destinos e a China em terceiro lugar. O volume exportado no acumulado do ano foi 0,6% maior do que o volume exportado no mesmo período do ano anterior, de 212.833 toneladas. Porém, em valor, o aumento foi de 20%, com relação aos US$ 704,2 milhões registrados no ano anterior. (As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 
 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.799


Lactalis do Brasil firma acordo com Fonterra e Nestlé para adquirir a DPA Brasil e gerenciar a fabricação de produtos refrigerados Nestlé no Brasil

A Lactalis do Brasil chegou a um acordo para adquirir a DPA Brasil (Dairy Partners America), joint venture criada entre a Fonterra e a Nestlé em 2003 para fabricar e comercializar produtos lácteos em toda a América Latina. Em 2013, a joint venture redirecionou suas atividades para o Brasil e para a comercialização de lácteos refrigerados.

Pelo acordo firmado, a Lactalis do Brasil assumirá a DPA, empresa que reúne centros de distribuição, duas fábricas localizadas em Araras (SP) e Garanhuns (PE), ficando responsável pela fabricação e distribuição de produtos de diversas marcas, como Chambinho, Chamyto e Chandelle. Para essas três marcas, os direitos de propriedade intelectual no país serão transferidos com a aquisição. O acordo também prevê uma licença de longo prazo para o uso de marcas da Nestlé, como Ninho, Neston, Molico e Nesfit, exclusivamente para o segmento de lácteos refrigerados, de modo que a DPA continue a fabricar e distribuir esses produtos.

Após a operação, os 1.300 funcionários da DPA se juntarão e trabalharão ao lado dos funcionários da Lactalis no Brasil.

O anúncio agregará marcas representativas ao portfólio de refrigerados da Lactalis do Brasil, que hoje já inclui as renomadas Parmalat, Président, Poços de Caldas, Batavo, Itambé e Elegê. “A aquisição da DPA traz muita complementaridade ao nosso portfólio de marcas e produtos, além de ajudar a ampliar nossa cobertura comercial por meio da expansão de áreas geográficas. Consolida a Lactalis como líder responsável em lácteos no Brasil, capaz de auxiliar toda a cadeia produtiva em um processo de melhoria contínua de sua competitividade. Continuaremos trabalhando com a equipe da DPA para melhorar cada vez mais a qualidade e a produtividade do leite no campo, o que resulta em benefícios para todo o setor e, principalmente, para o consumidor brasileiro”, afirma o presidente da Lactalis para Brasil e Cone Sul, Patrick Sauvageot.

Os termos do acordo serão submetidos à apreciação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Sobre a Lactalis
A Lactalis é uma empresa familiar francesa criada em 1933 por André Besnier. Em 2022, o Grupo Lactalis é líder no mercado de lácteos, com presença industrial em 52 países, mais de 270 fábricas e 85.500 funcionários. Iniciou suas atividades no Brasil em 2014 com a aquisição da indústria de queijos da Balkis. Ampliou sua atuação em 2015, com a incorporação de ativos selecionados da LBR e Elebat e marcas como Elegê, Parmalat e Batavo. A Lactalis adquiriu, em 2019, a Itambé e, em 2021, a Confepar. A Lactalis do Brasil oferece aos consumidores produtos lácteos saborosos e de alta qualidade em uma seleção de marcas consagradas, incluindo Batavo, Président, Elegê, Cotochés, Poços de Caldas, Itambé e Parmalat. Atualmente, a Lactalis do Brasil é líder em captação de leite no Brasil. Em constante expansão, a Lactalis mantém 23 unidades fabris espalhadas por oito estados (RS, SC, PR, MG, SP, PE, GO, RJ). A partir da concretização do novo negócio, passará a contar com mais de 10.900 funcionários no Brasil.

Sobre a Nestlé
A Nestlé é a líder mundial no mercado de alimentos e bebidas, com mais de 270.000 funcionários, mais de 2.000 marcas e presença em 186 países. Alinhada a seu slogan “Good food, Good life”, a Nestlé acredita no poder dos alimentos para ajudar as pessoas e os animais a terem uma vida mais feliz e saudável. A empresa persegue metas ambiciosas de sustentabilidade, focadas em promover a saúde do planeta, construir comunidades positivas e apoiar um sistema alimentar saudável. No Brasil, instalou sua primeira fábrica em 1921, em Araras (SP), e hoje atua em oito estados (SP, MG, BA, PE, GO, RJ, RS, ES) com mais de 30 mil funcionários.

Sobre a Fonterra
A Fonterra é uma cooperativa que integra cerca de 9 mil famílias de agricultores da Nova Zelândia. Por meio do espírito de cooperação e de uma atitude positiva, os produtores e funcionários da Fonterra compartilham as qualidades do leite por meio de marcas inovadoras de consumo, serviço de alimentação e ingredientes. A sustentabilidade está no centro de suas ações, assim como o comprometimento em deixar as coisas de uma maneira melhor do que as encontraram. São apaixonados pelas comunidades onde atuam e têm foco em fazer o bem.
 
Sobre a DPA
Atuando no mercado de refrigerados lácteos há 48 anos, a DPA é uma das maiores companhias do segmento do Brasil. A empresa, que hoje conta com 1.300 funcionários, possui duas fábricas em Araras e Garanhuns, centros de distribuição, sede e equipe de vendas, aposta na fabricação de produtos de alta qualidade com as marcas Nestlé no segmento de refrigerados e detém as marcas Chambinho, Chamyto e Chandelle. 

A qualidade diferenciada de seus produtos aliada ao compromisso com a inovação torna seus produtos cada vez mais desejados por seus clientes e consumidores. (Assessoria de Imprensa Lactalis)


Bolsonaro efetiva salário-mínimo em R$ 1.302

A três semanas do fim de seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou ontem uma MP (Medida Provisória) para elevar o salário-mínimo a R$ 1.302 a partir de 1º de janeiro de 2023. A ampliação do piso nacional representa um reajuste de 7,4% em relação aos atuais R$ 1.212. O valor já estava previsto na proposta de orçamento enviada em agosto ao Congresso Nacional. Na época da apresentação da proposta, o percentual de 7,4% representava a inflação esperada para este ano -ou seja, Bolsonaro não previu inicialmente nenhum ganho real para o salário mínimo. De lá para cá, no entanto, os preços desaceleraram. Segundo o governo, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) deve encerrar o ano em 5,81%, e o ganho real ficaria então “em torno de 1,5%”. Será o primeiro reajuste acima da inflação desde 2019. 

O valor mínimo pela jornada diária ficará em R$ 43,40 com o reajuste. Já o piso da hora trabalhada passará para R$ 5,92. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União no mesmo dia em que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será diplomado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após vencer Bolsonaro nas urnas. Técnicos ouvidos pela reportagem afirmam que o atual chefe do Executivo está “antecipando” algumas medidas. No ano passado, a MP com o salário mínimo de 2022 foi publicada em 31 de dezembro. Na última transição de governo, o então presidente Michel Temer (MDB) deixou para Bolsonaro assinar, como um de seus primeiros atos na Presidência, o decreto que elevava o salário mínimo. Na época, ainda estava em vigor a política aprovada no governo Dilma Rousseff (PT), que concedia reajuste pela inflação mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. 

A equipe de Lula quer retomar uma política de valorização do salário mínimo e, por isso, tem falado em um valor até maior, de R$ 1.320 a partir do ano que vem, como mostrou a Folha. Caso isso se mantenha, Lula precisaria editar uma nova MP no início de seu mandato para ajustar o valor. Uma verba adicional de R$ 6,8 bilhões deve ser reservada no Orçamento de 2023, a partir do espaço extra aberto pela PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição, para contemplar esse novo aumento do piso nacional almejado por Lula. O valor do salário mínimo foi um ponto de disputa entre os dois durante a campanha. A equipe de Lula disparou críticas contra o atual presidente, que só concedeu ganho real ao salário mínimo em seu primeiro ano de mandato, 2019, por força da regra aprovada no governo Dilma. A campanha petista também incluiu em seu rol de promessas a retomada da política de valorização do salário mínimo. (Jornal do Comércio)

Valor da Produção Agropecuária de 2022 está estimado em R$ 1,185 trilhão

O Valor Bruto das Produção Agropecuária (VBP) de 2022 deve chegar a R$ 1,185 trilhão, conforme estimativas de novembro. As lavouras obtiveram um faturamento bruto de R$ 813,14 bilhões, com crescimento de 0,7%  e a pecuária registrou R$ 372,35 bilhões, com 1,6% de retração.  

Os resultados do VBP de 2022 foram influenciados por problemas climáticos na região Sul e parte do Centro-Oeste na safra 2021/22, que atingiram várias lavouras. Segundo o IBGE, a produção de soja no Sul teve uma redução de 44,4%. O arroz também foi impactado pela seca, com redução de produção além de preços mais baixos neste ano. Apesar dos problemas, a soja ainda teve uma produção elevada, com 125,5 milhões de toneladas, e o milho apresenta recorde de produção, com 113,0 milhões de toneladas.


O desempenho de outras lavouras tornou menores os impactos ocorridos por problemas climáticos. Entre as que apresentaram melhor desempenho estão o algodão, com aumento real de 21,1% no VBP; banana, aumento de 18,8%; batata, 14,7%; cana-de-açúcar, 8,8%; mandioca, 16,5%; milho, 12,7%; trigo, 35,1%; tomate, 22,1 %, e café, 26,3%. Na pecuária, as maiores contribuições podem ser observadas em leite e ovos.

Contribuições negativas são observadas em arroz, soja, uva, cacau e laranja. Estes apresentam, em geral, reduções simultâneas de produção, e de preços mais baixos, o que afeta o VBP.

Projeções para 2022/23
Para 2022/23, a estimativa do VBP é de R$ 1,256 trilhão, 6% acima do estimado neste ano. Se confirmado, este será o maior valor do VBP de uma série iniciada em 1989. 

As previsões de clima mostram-se favoráveis para 2023. A produção prevista de milho é de 125,8 milhões de toneladas, e a de soja 153,5 milhões de toneladas, segundo a Conab. Isso pode levar a um VBP acima do obtido em 2022. A pecuária pode ter uma contribuição maior em 2023, com crescimento previsto de 3,0%. (MAPA)


Jogo Rápido 

Emater/RS tem novo presidente
Christian Wyse Lemos é o nome presidente da Emater/RS e superintendente geral da Ascar. A posse ocorreu na quinta-feira passada (08/12), no prédio do Escritório Central da Emater/RS-Ascar, em Porto Alegre, durante Sessão Extraordinária Conjunta dos conselhos Técnico Administrativo e Administrativo da Emater/RS e da Ascar (CTA/Conad). Lemos tem 39 anos, é produtor rural e desde outubro deste ano exercia a função de chefe de Gabinete da Diretoria da Emater/RS. É ex-secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de Porto Alegre. Formado em Gestão Pública pela Uninter - Centro Universitário Internacional, está cursando MBA em Finanças, Banking e Investimentos (2019 - dezembro de 2023) pela PUC. (Fonte: Emater)

 
 
 

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Porto Alegre, 12 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.798


Arte na Caixinha: Estudantes vencedores de Sapucaia do Sul recebem a premiação 

Nove estudantes da rede municipal de ensino de Sapucaia do Sul, receberam nesta segunda-feira (12/12) os prêmios pelos trabalhos inscritos no concurso cultural Arte na Caixinha - etapa Sapucaia do Sul. A premiação inclui o fornecimento por 01 ano de uma caixa com 12 litros de leite, certificado e medalha e para os primeiros e segundos colocados, um tablet Galaxy Tab A7. O professor responsável pela inscrição do primeiro colocado de cada categoria recebeu um notebook, certificado e 12 meses de leite.
 
Na Categoria Infantil, o 1º lugar foi para o trabalho de Samuel Maciel da Fontoura Vicente – Leite é força – EMEF Prof Rosane Amaral Dias; e sua professora: Crisneri de Abreu Lanzarini; em 2º lugar: Alicia Pereira Lemes – Leite Ali – EMEF Prof Rosane Amaral Dias e sua professora: Crisneri de Abreu Lanzarini; e em 3º lugar: Manuela Souza da Silva – A vaquinha mumu – EMEF Prof Rosane Amaral Dias e sua professora: Crisneri de Abreu Lanzarini.
 
Na Categoria Júnior, o 1º lugar foi conquistado por Murilo Rosa Cardoso– O leite é a bateria que me dá energia – EMEB Alberto Santos Dumont, junto com a professora: Letícia Pereira Farias. O 2º lugar: Henrique Machado dos Santos– Leite na família – EMEF Hugo Gerdau, com a professora: Andressa Bergamo; e o 3º lugar: Nicoly Rohers Fernandes– Do campo à mesa – EMEF Hugo Gerdau, com a professora: Andressa Bergamo.
 
Na Categoria Juvenil, o primeiro lugar ficou com Matheus Meirelles Boardman – Fazenda do leite – EMEF Padre Reus, e sua professora: Susane Espíndola dos Santos; 2º lugar: Camila dos Santos – Vaca Mimosa – EMEF Julio Stroeher, professora: Vanessa Maria Veríssimo Schutz; e o 3º lugar: Isabelly Oliveira de Carvalho – Leite é vida – EMEF Afonso Guerreiro Lima, com a professora: Vera Beatriz Vieira Granja. 
 
Concurso movimentou as escolas municipais
O concurso cultural Arte na Caixinha, foi promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), com apoio da Tetra Pak e em parceria com a secretaria de educação de Sapucaia do Sul e recebeu 320 inscrições de trabalhos de crianças do Pré II ao 5º ano. Do total, 93 concorreram na categoria Infantil, 86 na Júnior e 141 na Juvenil. Com a temática “O leite na sua vida”, a iniciativa propôs diferentes intervenções artísticas em caixas de leite UHT, desde técnicas de pintura, colagem, desenho, grafite, entre outros.
 
O prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, lembrou que a cidade se uniu à iniciativa a partir da visita à Expointer, em 2022. “Levamos mais de 4 mil alunos da rede municipal de Sapucaia do Sul para assistir à peça teatral “Na Fazenda Doce de Leite”. Foi um momento mágico e que deu início a esta parceria que celebramos nesta premiação”, disse ao renovar a parceria para a edição do próximo ano. 
 
A secretária Municipal de Educação, Djoidy Iara Richter Felipin, apontou o envolvimento de toda a comunidade escolar no concurso Arte na Caixinha. “A parceria de pais e professores foi fundamental. Hoje é um dia especial que ficará na nossa memória. Estamos muito felizes e orgulhosos pelo desempenho e pelo comprometimento dos nossos alunos, neste que é um processo de conhecimento é, portanto, transformador e gerador de oportunidades para vida”, acentuou. 
 
O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini, destacou a grande quantidade de trabalhos inscritos e a criatividade nas peças. “Fiquei impressionado com os resultados. Recebemos lindas produções, que refletem o empenho de todos neste projeto, dos alunos e professores. Parabéns a todos participantes e premiados de hoje e um muito obrigado a todos os que embarcaram nessa ação com a gente”, apontou. 
 
A atividade de premiação do Leite na Caixinha aconteceu juntamente com a celebração do final de ano escolar, quando foram homenageados os alunos destaques através do prêmio Aluno Destaque Com Olhos no Futuro, realizado pela Prefeitura. (Assessoria de Imprensa Sindilat/Crédito: Gisele Ortolan)


Estado lança projeto ‘Leis de Incentivos Fiscais’ em parceria com o Sebrae-RS
 
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado em parceria com o Sebrae RS, anunciou a realização de Cursos de Capacitação para Consultores Privados de Desenvolvimento. A formação, que será realizada de forma gratuita e presencial, acontece entre os dias 19 e 20 de dezembro. As inscrições podem ser feitas pelo site https://digital.sebraers.com.br/produtos/leis-e-normas/curso/workshop-leis-de-incentivos-fiscais-rs/. Outras três turmas estão previstas para o primeiro trimestre de 2023. Em janeiro, em Porto Alegre, fevereiro, em Caxias do Sul, e março, em Pelotas.
 
O objetivo da iniciativa é promover o entendimento sobre o processo de solicitação, as características da legislação e dos negócios que podem aderir a incentivos como Fundopem e Proedi. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Joel Maraschin, é fundamental que os interessados sejam capacitados de forma permanente, acompanhando a legislação e os programas de fomento à economia do RS. “Temos um grande momento no desenvolvimento do Estado a partir deste lançamento do curso de Capacitação para Consultores Privados de Desenvolvimento. Com certeza, esse curso irá fomentar e contribuir para a atração de novos investimentos no RS”, afirmou Maraschin. 
 
O diretor-superintendente do Sebrae RS, André Godoy, comentou que essa ação em conjunto tem tudo para beneficiar tanto o Estado como os inscritos na formação. “Essa parceria vai abrir as portas para que as pequenas empresas tenham caminhos para acessar mecanismos de fomento e aproveitar os incentivos fiscais, com isso alavancando as oportunidades de seus negócios”, destacou. Ao anunciar a parceria, Sebrae e Estado disponibilizaram um e-book com conceitos e o detalhamento dos programas da Secretaria de Desenvolvimento. (Jornal do Comércio)
 

Aplicativo otimiza controle da produção leiteira
 
O gerenciamento digital de informações está cada vez mais em evidência no agronegócio. Esse modelo propicia uma série de vantagens que facilitam o cotidiano do produtor rural. Além de centralizar um variado e expressivo número de dados, o controle digital possibilita análise mais dinâmica de situações. Por consequência, a tomada de decisões com mais agilidade.

A Cooperativa Languiru vem estimulando e assessorando na inserção de novas tecnologias no campo. Uma das atividades que segue renovando seus procedimentos de controle é a produção de leite, negócio caracterizado pela amplitude e volatilidade. Sendo assim, são necessárias ferramentas que garantem um domínio mais arrojado.
 
Informações sobre material genético, partos e lactação
Recentemente o Setor de Leite do Departamento Técnico lançou o aplicativo Gestão do Leite – Produtor Languiru. O aplicativo permite o cadastro de animais e informações vinculadas à reprodução de bovinos. É possível registrar a data de inseminação, o touro utilizado, a data de secagem, o número de partos e pesagens. A partir disso se obtém informações sobre a composição do plantel, idade média do primeiro parto, média de dias em aberto e produção estimada na lactação.

O aplicativo pode ser acessado gratuitamente por todos os produtores de leite da Cooperativa. Esse acesso é realizado com o uso da matrícula e senha do Cartão Azul. Também é possível que mais produtores usem o aplicativo simultaneamente. Cada propriedade possui um código, que pode ser usado por mais matrículas, na mesma propriedade rural. O Gestão do Leite – Produtor Languiru foi desenvolvido pelo Setor de Tecnologia da Informação (TI) da Cooperativa.
 
Tecnologia continua sendo aprimorada
O gerente de fomento do Setor de Leite do Departamento Técnico da Languiru, Mauro Eduardo Aschebrock, lembra que o mercado apresenta diferentes ferramentas de controle. Observa que o setor percebeu que era necessário disponibilizar uma ferramenta personalizada, em função do número de produtores e tamanho da Cooperativa. “Sempre existem oportunidades de ajustes e melhorias. Para nossa satisfação, estas sugestões estão surgindo dos próprios produtores, que já fazem uso do aplicativo”, ressalta.

Aschebrock revela que já está em andamento estudo para aperfeiçoamento do aplicativo. “Está prevista a inclusão de um novo módulo que permita fazer a gestão econômica e financeira da atividade.” (Assessoria de Imprensa Languiru)


Jogo Rápido 

Preços dos lácteos reagem no mercado internacional
Depois de fortes quedas em outubro, os preços internacionais de lácteos têm reagido desde meados de novembro. Na última terça-feira, a cotação média da tonelada de derivados subiu 0,6%, para US$ 3,610 mil, nas negociações da plataforma neozelandesa Global Dairy Trade (GDT). As rodadas de negócios na plataforma, que acontecem a cada 15 ou 20 dias, são referência para o segmento. As altas dos preços ocorreram nos dois eventos mais recentes, em 15 de novembro e 6 de dezembro. Na terça-feira, a tonelada do leite integral em pó teve pouca mudança em relação ao evento anterior, subindo 0,1%, a US$ 3,4 mil. Já a cotação do leite desnatado em pó aumentou 1,7%, para US$ 3,1 mil a tonelada. Os dois itens estão entre os mais negociados pelos agentes do segmento, que também comercializam manteiga, lactose, cheddar e outros produtos. A GDT foi fundada pela Fonterra, cooperativa da Nova Zelândia que é uma das maiores exportadoras globais de lácteos. (Valor Econômico)