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19/12/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 19 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.803


Arte na Caixinha: Confirmados os vencedores da etapa Pelotas 
 
A comissão julgadora do Concurso Cultural Arte na Caixinha já definiu a lista dos estudantes vencedores da edição de Pelotas (RS). 
 
O Concurso Cultural Arte na Caixinha é uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), com apoio da Tetra Pak, e realizado em parceria com a Secretaria de Educação de Pelotas. Nesta edição, estiveram em disputa 191 trabalhos, que foram realizados por crianças do Pré II ao 5º ano, sendo 63 deles na Infantil, 79 na Júnior e outros 49 na Juvenil. Para os vencedores e segundo colocados, será fornecido um ano de leite, certificado e medalha. O primeiro lugar ainda recebe um tablet Galaxy Tab A7. O professor responsável pela inscrição do melhor trabalho em cada categoria recebe um notebook, certificado e 12 meses de leite.
 
O concurso propõe a utilização de diferentes técnicas artesanais e artísticas em caixas de leite UHT explorando a temática “O leite na sua vida”. A ideia é fazer os estudantes soltarem a criatividade através da pintura, da colagem e do desenho, após terem participado ao longo do ano de outras iniciativas do Sindicato. “Estamos ansiosos pela chegada do momento da premiação. Os alunos de Pelotas que participaram do Projeto Na Fazenda Doce de Leite conseguiram transmitir tudo o que aprenderam em seus trabalhos no Concurso Cultural Arte na Caixinha”, destaca o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.
 

Confira os vencedores:


Conseleite/SC

Na reunião do mês de novembro/2022, o Conselho aprovou os resultados dos estudos da Câmara Técnica relativos aos custos de produção de produtores e indústrias que resultam em novos valores de referência para os derivados lácteos considerados no modelo. A diretoria do Conseleite-Santa Catarina alerta que não há comparabilidade com os valores divulgados anteriormente. Serão divulgados valores de referência com e sem revisão até o mês de dezembro e a partir de janeiro de 2023, apenas valores com revisão.

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 16 de Dezembro de 2022 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Novembro de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Dezembro de 2022. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.


O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)

Trigo, uma safra para ficar na história

O trigo representa 30% da produção mundial de grãos, sendo o segundo grão mais consumido pela humanidade. O Brasil é o 8º maior importador de trigo do mundo, mas esta posição pode mudar nos próximos anos. Nos últimos cinco anos, a produção brasileira cresceu 76%. Os resultados de 2022 mostram a maior safra de trigo da história do Brasil, chegando aos 9,5 milhões de toneladas de grãos.

Quando foram intensificadas as pesquisas com o trigo no Brasil, na década de 1970, a produção tritícola nacional era incipiente, com cultivares de baixo rendimento e inexistência de tecnologias agrícolas apropriadas. Nessa evolução, a média de produtividade das lavouras brasileiras saiu de 800 quilos por hectares (kg/ha) em 1970 para um rendimento superior a 3000 kg/ha em 2022. Entre 1977 e 2022, o crescimento na produtividade foi, em média, de 3,5% ao ano (série histórica CONAB).

Evolução para garantir o abastecimento

O trigo é o segundo alimento mais consumido no mundo, logo após o leite e derivados. A medida em que o desenvolvimento econômico evolui nos países, também aumenta a ingestão calórica. É neste cenário que, nos últimos cinco anos, o consumo de trigo cresceu 8% no mundo, enquanto a produção cresceu 4,6% no mesmo período (USDA).

No Brasil, nos últimos cinco anos, a produção de trigo cresceu 76%, enquanto a área cresceu 50% e o consumo cresceu 4,2% (CONAB). Ainda há espaço para crescer já que o consumo brasileiro de trigo é estimado em 53 kg por habitante ao ano, metade do consumo dos europeus, por exemplo (Abitrigo).

Na questão de aumento da área, novas fronteiras têm sido prospectadas pela pesquisa em diversos ambientes do País, de norte à sul, intensificando os sistemas de produção agropecuária já existentes, com o trigo na rotação de culturas, na alimentação animal e no melhor aproveitamento de áreas que ficam ociosas no inverno.

Em 2015, o Brasil colheu 5,5 milhões de toneladas (t.). Em 2020, a produção chegou a 6,2 milhões t. Em 2021, atingiu 7,7 milhões t. Em 2022, a safra encerrou com 9,5 milhões t., volume que atende 76% da demanda nacional. Projeções da Embrapa Trigo indicam que, caso a produção de trigo continue crescendo 10% ao ano, o Brasil poderá chegar aos 20 milhões de toneladas até 2030. Com o consumo interno estimado entre 12 e 14 milhões de t., o Brasil poderá exportar o superavit para o mundo,  saindo de grande importador para entrar na lista de países exportadores de trigo no mercado internacional.

Em 2022 (janeiro a novembro), o volume de exportações chegou a 2,5 milhões de toneladas, mais do que o dobro do volume exportado no ano anterior. Por outro lado, as importações brasileiras tiveram queda de 9,7% devido à maior oferta do cereal no mercado interno e aumento de preços internacionais (MDIC).

Para  Jorge Lemainski, chefe-geral da Embrapa Trigo, o trigo está seguindo o mesmo caminho que o milho e a soja percorreram no Brasil, é já começa a alterar a geopolítica de grãos no mundo. “O Brasil tem área, conhecimento e demanda aquecida. A expansão do trigo no País precisa assegurar tanto a oferta de alimento de qualidade ao consumidor, quanto a rentabilidade do produtor. Para isso é necessário diversificar mercados, internos e externos”, ressalta Lemainski.

Resultados animam o produtor

O trigo de sequeiro faz parte do sistema de produção nas propriedades da família Bortoncello em Cristalina (GO) e Paracatu (MG) desde o final dos anos 1990, na rotação com soja, milho, feijão e sorgo. A família já cultivava o cereal em Xanxerê (SC) e, com a migração para o Centro-oeste há 26 anos, o produtor Odacir Bortoncello precisou avaliar fatores como altitude, clima e logística para investir no trigo tropical no Cerrado.

“Há quatro anos, perdemos toda a lavoura para a brusone e, no ano seguinte, o prejuízo veio com déficit hídrico. Mas não desistimos, ajustamos o manejo e os bons resultados vieram na sequência, superando os 60 sacos por hectare nesta safra, o dobro da média do trigo em sequeiro na região”, conta o produtor.

A área, que em 2022 contou com 200 hectares de trigo, com três cultivares em cultivo de sequeiro, deverá ser triplicada na próxima safra. “Com investimento em fertilidade e bom manejo do solo, nosso rendimento passou dos 2 mil kg/ha para 3.650 kg/ha nesta safra, e a meta é chegar a 6 mil kg/ha no prazo de dois anos”, planeja Bortoncello, destacando que o caminho para o sucesso é buscar genética de qualidade e interação constante com instituições de pesquisa e assistência técnica. “Estou muito otimista com o trigo. A cultura está equiparando à rentabilidade da soja e com grande liquidez na região. Acredito que a área com trigo deverá crescer muito no Cerrado na próxima safra”, diz o produtor.

Em Passo Fundo (RS), a colheita do trigo avançou sobre o mês de dezembro na propriedade do Mauro Fabiani. Na região, ao norte do RS, chuvas intensas nos meses de junho e julho atrasaram a semeadura de inverno, mas o atraso acabou beneficiando o trigo, evitando problemas com geadas tardias e perda de fertilizantes no escoamento do solo. Na média final de rendimento da lavoura de 70 hectares foram contabilizados 76 sacos por hectare (sc/ha), mas nos talhões onde houve atraso na semeadura o rendimento chegou a 89 sc/ha.

Os grãos foram comercializados a R$ 94,00/sc de 60kg, rentabilidade e liquidez consideradas boas pelo produtor: “Como eu antecipei a compra dos fertilizantes, consegui bons preços antes da alta. Isso me garantiu uma boa rentabilidade nesta safra. Tivemos até oferta de contratos acima de R$ 100,00 a saca uns dois meses antes da colheita, mas os riscos com clima causam muita insegurança quanto às possíveis frustrações na qualidade”, explica Mauro, que vai aumentar a área com trigo em 15% na próxima safra. “Já estamos preparando as áreas para receber o trigo logo após a saída do milho. O planejamento começa agora, mal termina uma safra de inverno e já estamos preparando a próxima”.

“A expansão da triticultura no Brasil é uma conquista coletiva, que começou na pesquisa e ganhou espaço no campo e na indústria, num esforço convergente de diversos agentes para garantir a rentabilidade do produtor com liquidez dos grãos no mercado. O avanço do trigo é um caminho sem volta, que vai garantir a segurança alimentar dos brasileiros e gerar divisas para o País com as exportações”, conclui o chefe-geral da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski.

Assista o vídeo clicando aqui. (Embrapa Trigo)


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