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13/12/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 13 de dezembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.799


Lactalis do Brasil firma acordo com Fonterra e Nestlé para adquirir a DPA Brasil e gerenciar a fabricação de produtos refrigerados Nestlé no Brasil

A Lactalis do Brasil chegou a um acordo para adquirir a DPA Brasil (Dairy Partners America), joint venture criada entre a Fonterra e a Nestlé em 2003 para fabricar e comercializar produtos lácteos em toda a América Latina. Em 2013, a joint venture redirecionou suas atividades para o Brasil e para a comercialização de lácteos refrigerados.

Pelo acordo firmado, a Lactalis do Brasil assumirá a DPA, empresa que reúne centros de distribuição, duas fábricas localizadas em Araras (SP) e Garanhuns (PE), ficando responsável pela fabricação e distribuição de produtos de diversas marcas, como Chambinho, Chamyto e Chandelle. Para essas três marcas, os direitos de propriedade intelectual no país serão transferidos com a aquisição. O acordo também prevê uma licença de longo prazo para o uso de marcas da Nestlé, como Ninho, Neston, Molico e Nesfit, exclusivamente para o segmento de lácteos refrigerados, de modo que a DPA continue a fabricar e distribuir esses produtos.

Após a operação, os 1.300 funcionários da DPA se juntarão e trabalharão ao lado dos funcionários da Lactalis no Brasil.

O anúncio agregará marcas representativas ao portfólio de refrigerados da Lactalis do Brasil, que hoje já inclui as renomadas Parmalat, Président, Poços de Caldas, Batavo, Itambé e Elegê. “A aquisição da DPA traz muita complementaridade ao nosso portfólio de marcas e produtos, além de ajudar a ampliar nossa cobertura comercial por meio da expansão de áreas geográficas. Consolida a Lactalis como líder responsável em lácteos no Brasil, capaz de auxiliar toda a cadeia produtiva em um processo de melhoria contínua de sua competitividade. Continuaremos trabalhando com a equipe da DPA para melhorar cada vez mais a qualidade e a produtividade do leite no campo, o que resulta em benefícios para todo o setor e, principalmente, para o consumidor brasileiro”, afirma o presidente da Lactalis para Brasil e Cone Sul, Patrick Sauvageot.

Os termos do acordo serão submetidos à apreciação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Sobre a Lactalis
A Lactalis é uma empresa familiar francesa criada em 1933 por André Besnier. Em 2022, o Grupo Lactalis é líder no mercado de lácteos, com presença industrial em 52 países, mais de 270 fábricas e 85.500 funcionários. Iniciou suas atividades no Brasil em 2014 com a aquisição da indústria de queijos da Balkis. Ampliou sua atuação em 2015, com a incorporação de ativos selecionados da LBR e Elebat e marcas como Elegê, Parmalat e Batavo. A Lactalis adquiriu, em 2019, a Itambé e, em 2021, a Confepar. A Lactalis do Brasil oferece aos consumidores produtos lácteos saborosos e de alta qualidade em uma seleção de marcas consagradas, incluindo Batavo, Président, Elegê, Cotochés, Poços de Caldas, Itambé e Parmalat. Atualmente, a Lactalis do Brasil é líder em captação de leite no Brasil. Em constante expansão, a Lactalis mantém 23 unidades fabris espalhadas por oito estados (RS, SC, PR, MG, SP, PE, GO, RJ). A partir da concretização do novo negócio, passará a contar com mais de 10.900 funcionários no Brasil.

Sobre a Nestlé
A Nestlé é a líder mundial no mercado de alimentos e bebidas, com mais de 270.000 funcionários, mais de 2.000 marcas e presença em 186 países. Alinhada a seu slogan “Good food, Good life”, a Nestlé acredita no poder dos alimentos para ajudar as pessoas e os animais a terem uma vida mais feliz e saudável. A empresa persegue metas ambiciosas de sustentabilidade, focadas em promover a saúde do planeta, construir comunidades positivas e apoiar um sistema alimentar saudável. No Brasil, instalou sua primeira fábrica em 1921, em Araras (SP), e hoje atua em oito estados (SP, MG, BA, PE, GO, RJ, RS, ES) com mais de 30 mil funcionários.

Sobre a Fonterra
A Fonterra é uma cooperativa que integra cerca de 9 mil famílias de agricultores da Nova Zelândia. Por meio do espírito de cooperação e de uma atitude positiva, os produtores e funcionários da Fonterra compartilham as qualidades do leite por meio de marcas inovadoras de consumo, serviço de alimentação e ingredientes. A sustentabilidade está no centro de suas ações, assim como o comprometimento em deixar as coisas de uma maneira melhor do que as encontraram. São apaixonados pelas comunidades onde atuam e têm foco em fazer o bem.
 
Sobre a DPA
Atuando no mercado de refrigerados lácteos há 48 anos, a DPA é uma das maiores companhias do segmento do Brasil. A empresa, que hoje conta com 1.300 funcionários, possui duas fábricas em Araras e Garanhuns, centros de distribuição, sede e equipe de vendas, aposta na fabricação de produtos de alta qualidade com as marcas Nestlé no segmento de refrigerados e detém as marcas Chambinho, Chamyto e Chandelle. 

A qualidade diferenciada de seus produtos aliada ao compromisso com a inovação torna seus produtos cada vez mais desejados por seus clientes e consumidores. (Assessoria de Imprensa Lactalis)


Bolsonaro efetiva salário-mínimo em R$ 1.302

A três semanas do fim de seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou ontem uma MP (Medida Provisória) para elevar o salário-mínimo a R$ 1.302 a partir de 1º de janeiro de 2023. A ampliação do piso nacional representa um reajuste de 7,4% em relação aos atuais R$ 1.212. O valor já estava previsto na proposta de orçamento enviada em agosto ao Congresso Nacional. Na época da apresentação da proposta, o percentual de 7,4% representava a inflação esperada para este ano -ou seja, Bolsonaro não previu inicialmente nenhum ganho real para o salário mínimo. De lá para cá, no entanto, os preços desaceleraram. Segundo o governo, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) deve encerrar o ano em 5,81%, e o ganho real ficaria então “em torno de 1,5%”. Será o primeiro reajuste acima da inflação desde 2019. 

O valor mínimo pela jornada diária ficará em R$ 43,40 com o reajuste. Já o piso da hora trabalhada passará para R$ 5,92. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União no mesmo dia em que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será diplomado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após vencer Bolsonaro nas urnas. Técnicos ouvidos pela reportagem afirmam que o atual chefe do Executivo está “antecipando” algumas medidas. No ano passado, a MP com o salário mínimo de 2022 foi publicada em 31 de dezembro. Na última transição de governo, o então presidente Michel Temer (MDB) deixou para Bolsonaro assinar, como um de seus primeiros atos na Presidência, o decreto que elevava o salário mínimo. Na época, ainda estava em vigor a política aprovada no governo Dilma Rousseff (PT), que concedia reajuste pela inflação mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. 

A equipe de Lula quer retomar uma política de valorização do salário mínimo e, por isso, tem falado em um valor até maior, de R$ 1.320 a partir do ano que vem, como mostrou a Folha. Caso isso se mantenha, Lula precisaria editar uma nova MP no início de seu mandato para ajustar o valor. Uma verba adicional de R$ 6,8 bilhões deve ser reservada no Orçamento de 2023, a partir do espaço extra aberto pela PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição, para contemplar esse novo aumento do piso nacional almejado por Lula. O valor do salário mínimo foi um ponto de disputa entre os dois durante a campanha. A equipe de Lula disparou críticas contra o atual presidente, que só concedeu ganho real ao salário mínimo em seu primeiro ano de mandato, 2019, por força da regra aprovada no governo Dilma. A campanha petista também incluiu em seu rol de promessas a retomada da política de valorização do salário mínimo. (Jornal do Comércio)

Valor da Produção Agropecuária de 2022 está estimado em R$ 1,185 trilhão

O Valor Bruto das Produção Agropecuária (VBP) de 2022 deve chegar a R$ 1,185 trilhão, conforme estimativas de novembro. As lavouras obtiveram um faturamento bruto de R$ 813,14 bilhões, com crescimento de 0,7%  e a pecuária registrou R$ 372,35 bilhões, com 1,6% de retração.  

Os resultados do VBP de 2022 foram influenciados por problemas climáticos na região Sul e parte do Centro-Oeste na safra 2021/22, que atingiram várias lavouras. Segundo o IBGE, a produção de soja no Sul teve uma redução de 44,4%. O arroz também foi impactado pela seca, com redução de produção além de preços mais baixos neste ano. Apesar dos problemas, a soja ainda teve uma produção elevada, com 125,5 milhões de toneladas, e o milho apresenta recorde de produção, com 113,0 milhões de toneladas.


O desempenho de outras lavouras tornou menores os impactos ocorridos por problemas climáticos. Entre as que apresentaram melhor desempenho estão o algodão, com aumento real de 21,1% no VBP; banana, aumento de 18,8%; batata, 14,7%; cana-de-açúcar, 8,8%; mandioca, 16,5%; milho, 12,7%; trigo, 35,1%; tomate, 22,1 %, e café, 26,3%. Na pecuária, as maiores contribuições podem ser observadas em leite e ovos.

Contribuições negativas são observadas em arroz, soja, uva, cacau e laranja. Estes apresentam, em geral, reduções simultâneas de produção, e de preços mais baixos, o que afeta o VBP.

Projeções para 2022/23
Para 2022/23, a estimativa do VBP é de R$ 1,256 trilhão, 6% acima do estimado neste ano. Se confirmado, este será o maior valor do VBP de uma série iniciada em 1989. 

As previsões de clima mostram-se favoráveis para 2023. A produção prevista de milho é de 125,8 milhões de toneladas, e a de soja 153,5 milhões de toneladas, segundo a Conab. Isso pode levar a um VBP acima do obtido em 2022. A pecuária pode ter uma contribuição maior em 2023, com crescimento previsto de 3,0%. (MAPA)


Jogo Rápido 

Emater/RS tem novo presidente
Christian Wyse Lemos é o nome presidente da Emater/RS e superintendente geral da Ascar. A posse ocorreu na quinta-feira passada (08/12), no prédio do Escritório Central da Emater/RS-Ascar, em Porto Alegre, durante Sessão Extraordinária Conjunta dos conselhos Técnico Administrativo e Administrativo da Emater/RS e da Ascar (CTA/Conad). Lemos tem 39 anos, é produtor rural e desde outubro deste ano exercia a função de chefe de Gabinete da Diretoria da Emater/RS. É ex-secretário de Relações Institucionais da Prefeitura de Porto Alegre. Formado em Gestão Pública pela Uninter - Centro Universitário Internacional, está cursando MBA em Finanças, Banking e Investimentos (2019 - dezembro de 2023) pela PUC. (Fonte: Emater)

 
 
 

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