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Newsletter Sindilat_RS

 

Porto Alegre,  01 de junho de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.477


Dia Mundial do Leite

No dia 1° de junho é comemorado o Dia Mundial do Leite. A data foi criada em 2001, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU, sigla em inglês), com o objetivo de incentivar a população mundial a consumir lácteos.

A escolha de 1º de junho se deu porque já era o dia em que diversos países, a maioria da União Europeia, comemoravam o Dia Nacional do Leite. É também no velho continente que ocorre a maior parte das celebrações voltadas, em grande parte, ao incentivo ao consumo pelas crianças.

Nada mais justo do que ter um dia especial para este alimento tão nobre, que está presente nas mais diversas receitas, para todas as idades. Leite é o único alimento que consumimos em todas as fases de nossa vida. Desde recém-nascidos, quando nossas amadas mamães nos oferecem através da mamadeira, até idosos.

Casamento perfeito com o café, nos faz companhia no nosso dejejum, um delicioso e quentinho café com leite. Aquele aroma incrível, o sabor maravilhoso que nos ajuda a despertar e nos da energia para enfrentarmos o dia a dia.

Também presente nos derivados. Nossa! Quanta delícia vem do leite em? Quem não gosta de café, pode tomar o leite puro, um iogurte, uma bebida láctea, ou até um achocolatado.

Um queijinho, quem não gosta? Cortar e comer na hora ou degustar ele esticando quentinho em uma torrada. Numa saborosa pizza com a família ou com os amigos, aquele queijo derretendo que parece não querer se soltar da pizza e vir para seu prato, chega dar água na boca de lembrar.

Até no churrasco o leite participa! O queijo assado tem um sabor especial, uma textura única e um cheiro que deixa os vizinhos loucos, combina com uma cervejinha ou um vinho. 

No verão, um sorvete, um milk shake ou um picolé que refresca e revigora. No inverno, um chocolate quente que aquece e acalma (desde que você não se queime hehehe), parece que a vida não tem problemas, que o mundo lá fora está uma maravilha, nada se compara ao momento, ao prazer de beber um cremoso, cheiroso e gostoso chocolate quente. 

E olha só onde o leite foi se meter: nos cosméticos! Isso mesmo, tem muito creme hidratante no mercado que a matéria prima é o leite. Lá está ele, deixando a pele das pessoas mais macia, mais hidratada, mais jovem e bonita. 

Sabendo de tantas delícias e vantagens do consumo de leite, não podemos deixar ninguém de fora. Para que todos tenham a oportunidade de provar, se deliciar e desfrutar os benefícios que o leite pode oferecer, existe o leite zero lactose para quem tem intolerância à lactose, e o leite A2A2 para quem tem alergia a proteína do leite (APLV).

Outra coisa importante saber sobre o leite, é que ele passa por um rigoroso controle de qualidade, desde o produtor, transportador, indústria, até chegar a sua mesa. Existem instruções normativas que o produtor e a indústria precisam cumprir, uma rigorosa fiscalização, para que nada esteja fora do padrão. 

O produtor de leite sente orgulho de levantar todo dia de madrugada, independente se tá frio ou quente, chovendo ou não, nem se é feriado ou domingo, ele está lá firme, feliz, produzindo com amor, para que você ao consumir, sinta-se amado e respeitado por quem produz, para que você saiba que o produtor está preocupado com a sua saúde e de sua família, por isso produz com a máxima qualidade, para você consumir sem medo, para você ter uma saúde melhor e consequentemente uma melhor qualidade de vida.

Seja grato ao produtor, respeite ele, seja amigo dele, e tenha certeza de que a reciprocidade é garantida e que seu leite de cada dia não vai faltar porque ele vai estar lá produzindo.

Não tem desculpa para não consumir este alimento tão completo, inclusive a maioria dos nutricionistas recomenda. Não deixe para amanhã o leite que você pode beber hoje!  Viva o leite! Comemore este dia mundial do leite brindado com um copo do homenageado o precioso leite. (Milkpoint)


Global Dairy Trade 



Fonte: Global Dairy Trade






Fundoleite deve ajudar produção láctea gaúcha

O Dia Mundial do Leite, criado em 2001 pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), vai ter um sabor especial neste 1 de junho no Rio Grande do Sul. O Estado comemora a retomada do Fundoleite, projeto de fomento ao setor que estava parado desde 2016.

Na renovação do programa, cujo decreto foi assinado na semana passada e que ainda precisa ser publicado no Diário Oficial, o ponto mais celebrado por algumas entidades foi a obrigatoriedade de destinação de 70% dos recursos para assistência técnica aos produtores de leite. Foram divergências sobre a destinação dos recursos, usados anteriormente em excesso para questões burocráticas, uma das razões da interrupção dos trabalhos.

Agora, com a renovação e o novo modelo, os valores devem chegar na base da produção com mais força. Para isso, as indústrias e entidades encaminharão projetos a serem aprovados pelo conselho mirando a qualificação de pecuaristas, melhorias no manejo, certificações de qualidade e outras ações.

Darlan Palharini, secretário executivo Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat-RS) acredita que uma das primeiras ações deve ser voltada à certificação de propriedades livres de tuberculose e brucelose. Ainda que muitas fabricantes e cooperativas já realizem ações nesta área, as empresas menores têm mais dificuldades de realizar esse investimento.

A certificação via Fundo de Desenvolvimento de Defesa Sanitária Animal (Fundesa), por exemplo, não cobre os custos de veterinário, segundo Palharini, mas pelo Fundoleite poderá ser atribuído um valor ao deslocamento comprovado do profissional até a propriedade. Para médias e pequenas empresas o representante do Sindilat avalia que essa será uma tendência.

Como essas ações de controle de tuberculose e brucelose tanto o laticínio quanto o próprio produtor têm ganhos ao reduzir perdas por adotarem ações mais eficientes, aumentado a produtividade. Em muitos casos, explica Palharini o deslocamento do veterinário e mais o antídoto para combater essas doenças pode custar em torno de R$ 500.

“Para o produtor de pequeno porte é um custo representativo assim como no laticínio menor. E mesmo para um laticínio grande, dependendo da quantidade de produtores parceiros, é uma despesa elevada, já que o número de criadores pode ser bastante pulverizado, e em muitos pontos de captação” acrescenta Palharini.

Para o produtor, há um bônus que as empresas pagam para quem tem essa certificação, mas o principal ganho é a melhora a produtividade como novo manejo. Palharini estima que apenas com essa mudança promovida com apoio técnico é possível que em uma propriedade de onde se tirem uma média de 20 litros por animal a captação pode dar um salto significativo após uma um ano de implantação das mudanças, para entre 25 a 30 litros. (Jornal do Comércio)

Jogo Rápido  

Dia Mundial do Leite – Muito mais motivos para comemorar
Para esta celebração a Terra Viva em parceria com o Comitê Brasileiro da FIL/IDF e o G100 elaboraram um vídeo com vários representantes da cadeia láctea nacional evidenciando as qualidades nutricionais e importância desse rico alimento que é o leite. Confira o vídeo clicando aqui. (Terra Viva) 

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Porto Alegre,  31 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.476


Um tempo de vacas gordas

Programa qualifica a produção de leite em Venâncio Aires, com apoio em gerenciamento e na alimentação do rebanho

Qualificar a alimentação do rebanho a partir das potencialidades das propriedades rurais e com isso aumentar a produção de leite e do bem-estar dos animais é o objetivo de agricultores de Venâncio Aires participantes do Programa de Dietas para Vacas em Lactação. As ações são desenvolvidas em 20 propriedades consideradas Unidades de Referência Técnica (URT) e refletem o comprometimento de agricultores e extensionistas rurais, a partir de um olhar sistêmico, em melhor aproveitar os recursos e as aptidões das unidades de produção e gerar renda às famílias.

O extensionista rural, em visitas programadas, orienta nos controles gerenciais, no planejamento alimentar dentro da disponibilidade de alimentos perenes e anuais, no planejamento de manejo do rebanho leiteiro e cálculo nutricional. Com base na metodologia desenvolvida pela Emater/ RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), denominada Sisleite, usa-se ferramentas técnicas e de trabalho, como mapeamento e aptidão do solo para o cultivo de pastagens, e estabelecer o planejamento das culturas para o fornecimento de alimento ao rebanho o ano todo a fim de evitar períodos de vazio forrageiro, no melhoramento genético e controle do rebanho e planilhas de cálculo de dieta ajustadas com a demanda alimentar das vacas em lactação.

"Nestas propriedades o trabalho foi baseado em comprometimento do técnico em fornecer o acompanhamento periódico programado de visitas e da propriedade em realizar e executar os trabalhos necessários para o desenvolvimento da atividade produtiva da bovinocultura de leite”, explica o extensionista rural Diego Barden dos Santos.

O início da atuação na propriedade começa pela organização da alimentação, verificando a quantidade de animais, a quantidade e o valor nutricional dos alimentos disponíveis. “É uma estratégia simples, mas que gera ótimo resultado”, avalia. Conforme Santos, a dieta equilibrada do rebanho, passo seguinte, está diretamente vinculada ao balanceamento dos alimentos fornecidos para os animais usando um software ou planilha, chamada de Boviter Leite, para realizar esta recomendação. “Ajustes de consumo de matéria seca, fibra, energia e proteína são os balanceamentos nutricionais mais importantes neste início de trabalho. Com este ajuste, começa-se a gerar ótimos resultados em saúde”, observa.

Associado ao trabalho de nutrição, também é desenvolvido o controle do rebanho, que é a organização das anotações sobre datas dos partos, inseminações, secagem das vacas e períodos pré-partos, para buscar o melhor desempenho dos animais no gerenciamento da reprodução do rebanho. Outra ação estimulada é a melhoria da qualidade genética do rebanho. (Jornal da Emater/RS)


Sem chuva há quase 100 dias, regiões de MG não devem recuperar umidade no solo

No mês de junho, há previsão para somente três dias de chuva, com acumulados de até 12 mm

Minas Gerais é um dos estados que está dentro do alerta de emergência hídrica. O produtor Nivaldo Antônio, de Monte Santo de Minas, lamenta o cenário atual na região que já não registra chuva a quase 100 dias. De acordo com ele, sem umidade, o solo está completamente seco. “Tenho pés de café de um ano e meio que estão completamente murchos”, lamenta.

Para os próximos dias, de acordo com a Somar Meteorologia, as expectativas não são animadoras. No mês de junho, há previsão para somente três dias de chuva, com acumulados de até 12 mm, volume insuficiente para recuperar o índice de umidade no solo.

“Já em julho, o cenário também não deve mudar. A previsão do tempo prevê apenas dois dias de chuva, com acumulados que não devem ultrapassar os 6 mm”, diz a meteorologista Dessiré Brandt. (Canal Rural)





Setor de produção de alimentos se destaca na geração de empregos

A produção de alimentos gerou de janeiro a abril de 2021 um saldo positivo de 70.721 postos de trabalho com carteira assinada, o melhor resultado para o setor desde 2011.

É o que mostra o Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia.

Em abril, a produção de alimentos criou 11.145 novas vagas, superando março deste ano (3.535) e abril de 2020 (-4.999).

As regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste foram as que mais criaram vagas em abril, segundo o Comunicado Técnico da CNA, a com destaque expressivo para o Sudeste: 9.751 novos postos. O Norte e o Sul, por outro lado, registraram perda líquida de 26 e 973 vagas, respectivamente.

São Paulo foi o estado que liderou a geração de novos postos de trabalho na produção de alimentos, com 5.043 vagas. Em seguida, aparecem Minas Gerais (3.542), Goiás (1.846) e Bahia (1.568).

As atividades da produção de alimentos que mais contribuíram para o bom resultado de abril, com saldo positivo de empregos foram: Cultivo de Café (4.616), Cultivo de Cana-De-Açúcar (4.456), Criação de Bovinos para Corte (2.302), Atividades de Apoio à Agricultura não Especificadas Anteriormente (1.814) e Produção de Sementes Certificadas, Exceto de Forrageiras para Pasto (1.645). (As informações são da CNA, adaptadas pela equipe MilkPoint)

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Deputado federal Alceu Moreira assume presidência da Subcomissão do Leite
O deputado federal Alceu Moreira (MDB) assumiu nesta sexta-feira, 28, a presidência da Subcomissão do Leite, na Câmara dos Deputados. É a segunda oportunidade em que o parlamentar gaúcho assume o colegiado na busca de fortalecer a cadeia láctea, através da discussão com produtores, governos e entidades. Outro tema será o debate a fim de estimular a criação de alternativas para melhorar o preço pago, como os consórcios já em atividade no Rio Grande do Sul. (Assessoria Dep. Alceu Moreira)

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Porto Alegre,  28 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.475


Governo tem R$ 16,5 bi de superávit

]Resultado de abril foi puxado pelo aquecimento da atividade econômica

Ajudadas por uma atividade econômica mais forte do que o esperado, as contas do governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) encerraram o mês de abril com um superávit de R$ 16,492 bilhões, o melhor para o mês desde 2014. Com isso, o superávit acumulado no ano atingiu R$ 41,002 bilhões, o maior para o período desde 2012.

Neste ano, a previsão de despesas com a covid-19 é de R$ 101,5 bilhões, sendo que R$ 33,7 bilhões foram pagos até ontem. O secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, afirmou ontem que é “prematuro” falar de terceira onda sem ter os dados e determinar se serão necessárias prorrogação de benefício como o auxílio emergencial ou decretação de estado de emergência, por exemplo.

A melhora no desempenho do primário torna factível que o governo central volte a fechar as contas anuais no azul mais cedo do que o estimado, disse o secretário. A previsão feita em abril era que isso seria alcançado em 2026 ou 2027. Agora, estimase que possa ocorrer em 2024 ou 2025, disse. O ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou esta semana estimativa ainda mais otimista: 2023 ou 2024. Os resultados anuais estão no vermelho desde 2014.

“Vemos movimento de retorno do resultado primário aos patamares pré-crise”, afirmou Bittencourt. Ele afirma que houve uma inflexão na curva desse dado. A recuperação não será uniforme, mas já se iniciou, avaliou. Desde meados do ano passado, os resultados das contas do governo central têm sido superiores às projeções do mercado na pesquisa Prisma Fiscal, disse. “Isso é resultado de uma atividade econômica que vem se recuperando e de uma diretriz de política fiscal de manter consolidação fiscal, cumprindo estritamente as regras, sem descuidar da pandemia e dos gastos.”

As despesas para combater à pandemia são tratadas nas “cláusulas de escape” das regras fiscais, com tratamento orçamentário diferente das demais despesas. No mês, a receita líquida total do governo central registrou alta real de 58,8% em relação a abril de 2020, alcançando R$ 139,183 bilhões. Já as despesas totais caíram 34,4% no mesmo período de comparação e fecharam o mês somando R$ 122,691 bilhões. O aumento da atividade é a principal explicação para o desempenho das receitas. Elas também foram ajudadas pela devolução de parcelas do auxílio emergencial pagas indevidamente. A devolução foi de cerca de R$ 700 milhões em abril. No ano, está entre R$ 4,5 bilhões e R$ 4,7 bilhões.

Gastos com combate à pandemia são contabilizados como despesa obrigatória, pois são financiados por créditos extraordinários ao Orçamento. Sem levá-los em conta, os números mostram que essas despesas estão comportadas, comentou Bittencourt. Despesas discricionárias estão em quede desde antes da pandemia. Além disso, as despesas dos demais Poderes estão mais controladas este ano. Segundo o subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal, Pedro Jucá, nenhum órgão comprometeu até abril mais do que um terço do teto de gastos. “Temos um cenário positivo em relação aos demais Poderes.”, disse. (Valor)


Secretaria da Agricultura prorroga prazo de entrega da Declaração Anual de Rebanho

Em função dos impactos da pandemia de covid-19, o prazo para entrega da declaração anual de rebanho foi prorrogado para 31 de julho. 

Produtores rurais de todo o Rio Grande do Sul têm até esta data para entregar a declaração referente à 2021, contendo todos os animais existentes na propriedade. O prazo da entrega finalizava em 31 de maio. 

O documento é obrigatório, com formulário próprio que está disponível neste link e deve ser encaminhado para a Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) do município de origem. Para evitar aglomeração nas IDA´s, a orientação é que as declarações sejam encaminhadas preferencialmente por e-mail ou por WhatsApp da Inspetoria. 

O número de WhatsApp de cada inspetoria é o mesmo de seu telefone fixo. Veja aqui os e-mails das inspetorias. (SEAPDR)




No Dia Mundial do Leite, Tetra Pak e movimento #BEBAMAISLEITE realizam campanha solidária
 
Campanha solidária - Em comemoração ao Dia Mundial do Leite, 1º de junho, a Tetra Pak e o Movimento #BEBAMAISLEITE unem-se em uma campanha de solidariedade, que mobiliza empresas, artistas e produtores lácteos de todo o Brasil. 

A ideia é arrecadar o maior volume possível de doações e destiná-las a instituições que ajudam famílias e crianças em tratamento de câncer.

Para incentivar as doações do setor, a campanha conta com a participação do artista plástico Rogério Fernandes, que alcançou visibilidade nacional e fora do país como muralista, cenógrafo escultor e pintor. Rogério recebeu a missão de transformar quatro caixas de leite gigantes, de 1,70 metros de altura, em ilustrações personalizadas, representando sentimentos associados a alimentação e à campanha: Amor, Fé, Esperança e Caridade.

As obras em formato de caixinha da Tetra Pak serão arrematadas por empresas do setor lácteo e o valor arrecadado será revertido em doação de leite.

“No Dia Mundial do Leite queremos mostrar a importância do consumo de leite e como ele pode melhorar a saúde das pessoas. Além de ser o primeiro alimento que temos contato na vida, o leite é responsável pelo desenvolvimento saudável dos ossos e grande fonte de vitaminas. Nesta ação com o #BEBAMAISLEITE, convocamos toda a cadeia produtiva para um ato de solidariedade e reforçamos a nossa promessa de marca, que é proteger alimentos, pessoas e o planeta” explicou Luís Eduardo Ramirez, gerente de marketing de lácteos da Tetra Pak.

Entretenimento e doações: No dia 1º de junho, acontecerá uma live sobre os benefícios do consumo de lácteos com a Nutricionista Carolina Pimentel às 10h no YouTube do #BEBAMAISLEITE. Para encerrar a campanha, também no canal do YouTube do movimento, a cantora sertaneja Paula Fernandes realizará uma live, às 19h, com transmissão ao vivo.

Quem assistir ao show também terá a oportunidade de contribuir com doações à CAPE - Casa de Acolhida Padre Eustáquio, instituição localizada em Belo Horizonte (MG), que atua desde 2013 na assistência a crianças e adolescentes em tratamento oncológico, a partir de um QR Code no canto da tela, será possível realizar transferências de qualquer quantia desejada. Para mais informações sobre o movimento #BEBAMAISLEITE, acesse o site: www.bebamaisleite.com.br (Tetra Pak)

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Altos volumes de chuva previstos para os próximos dias no Estado
Nos próximos dias poderão ocorrer altos volumes de chuva no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 21/2021, produzido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater/RS e o Irga. Entre a sexta-feira (28) e o sábado (29), a propagação de uma frente fria provocará chuva em todo Estado, com possibilidade de chuva temporais isolados, sobretudo na Metade Norte. No domingo (30) o ingresso de uma massa ar seco e frio provocará o declínio das temperaturas, com valores próximos de 0°C e formação de geadas na maioria das regiões. Na segunda-feira (31/5), a presença do ar frio manterá as temperaturas baixas e manterá a condição de geada ao amanhecer. Na terça (1º) e quarta-feira (2), o deslocamento de uma nova frente fria no Oceano vai aumentar a nebulosidade e provocar pancadas de chuva em grande parte do Estado. Os totais esperados oscilarão entre 35 e 50 mm na maioria das áreas da Fronteira Oeste e Campanha. Na Metade Norte os valores oscilarão entre 60 e 90 mm, e poderão superar 100 mm entre a Região Central e a Serra do Nordeste. Somente na Zona Sul os volumes previstos deverão ser inferiores a 20 mm. O documento completo pode ser consultado em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)

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Porto Alegre,  27 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.474


É no 27 de maio que a Terra reconhecerá nosso valor e constância

Por Luiz Fernando Rodriguez Junior - Secretário de Estado Adjunto da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural*

Em plena aurora precursora, teremos mais um capítulo de sucesso da agropecuária gaúcha finalmente ingressando para os compêndios da história. E mais, esta conquista sequer precisa ser declarada em prosa ou verso. Pois é em Paris, sede da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que será chancelada nossa qualificação na defesa agropecuária gaúcha. Seremos uma parte importante do Brasil – e ainda mais rara das Américas – a ser homologada como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Esta conquista reverbera no cenário internacional e faz com que o Rio Grande do Sul seja atestado pela OIE como corpo de excelência na fiscalização sanitária, o que viabilizará o acesso e o fortalecimento de relações comerciais que cada vez mais têm nas barreiras sanitárias ponto nevrálgico de acesso a mercados de alto poder aquisitivo.

A nós, gaúchos, abrem-se portas para novos investimentos, trazendo a esperança de novos empregos e incremento de otimismo e de circulação de recursos no setor que vem sendo o carro-chefe da economia: a agropecuária. O agro pode ser pop, pode ser top, mas acima de tudo é nosso porto seguro.

O reconhecimento internacional é motivo de júbilo para nossos produtores rurais, que têm parcela decisiva no somatório que se traduziu na confiança do setor privado e da eficácia da atuação da defesa sanitária ao encargo da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul. Foi neste diálogo entre setor público e privado, sob a gestão da secretária Silvana Covatti e com a recente atuação do hoje deputado federal Covatti Filho, que se chegou ao ápice de um trabalho de mais de duas décadas das diversas administrações do Estado. É necessário render homenagens ao trabalho importantíssimo das várias carreiras da Secretaria da Agricultura, com ênfase ao Departamento de Defesa Agropecuária e aos seus fiscais estaduais.

É momento de alegria e euforia porque, com todas as dificuldades operacionais derivadas do distanciamento social, a Secretaria da Agricultura seguiu com seu corpo técnico e administrativo em trabalho presencial, envidando todos os esforços e contando com a colaboração das instituições e associações que representam o produtor rural. A todos, nosso muito obrigado e, em especial, ao governador Eduardo Leite, que foi determinado na garantia de recursos para contratação de pessoal e compra de veículos para a fiscalização sanitária do Estado.

A certificação de zona livre de aftosa sem vacinação é uma imensa façanha da agropecuária gaúcha e demonstra que o consenso histórico entre as lideranças do setor público e da iniciativa privada viabilizaram as condições técnicas, institucionais e políticas para que o Estado seja reconhecido neste novo patamar sanitário, alçando à realidade o que vinha sendo esperado havia décadas em nosso amado Rio Grande do Sul. (Correio do Povo)


Conseleite/SC: alta de 5,92% na projeção do preço do leite entregue em maio

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida hoje (27/05) e atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprovou e divulgou os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Abril de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio de 2021.

Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, conforme os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.



1 – Valor, em R$/litro, para o leite posto propriedade com Funrural incluso. 

Períodos de apuração
Mês de Abril/2021: De 29/03/2021 a 02/05/2021
Parcial Maio/2021: De 03/05/2021 a 23/05/2021

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (As informações são do Conseleite/SC, adaptadas pela Equipe MilkPoint)





Conseleite/MG: projeção do preço do leite entregue maio tem alta de 0,72%

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida hoje (26/05), atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprovou e divulgou:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Abril/2021 a ser pago em Maio/2021;

b) os valores de referência projetados do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Maio/2021 a ser pago em Junho/2021.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são postos propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela acima.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. Para acessar o simulador, clique aqui. (As informações são do Conseleite/MG, adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

Qualidade
Os cursos de Engenharia de Alimentos, Medicina Veterinária e Odontologia da UFRGS estão entre os 150 melhores do mundo. O ShanghaiRankings Global Ranking of Academic Subjects 2021 analisou mais de 4 mil universidades de 93 países. (ZH)

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Porto Alegre,  26 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.473


Webinar reúne especialistas para debater sobre a não incidência de ICMS no deslocamento de produtos de um mesmo contribuinte

O Grupo de Estudos da Tributação no Agronegócio (GETA) promove no próximo dia 27/5, às 9h, webinar para tratar do tema ‘Não incidência de ICMS no deslocamento de mercadorias entre estabelecimentos do mesmo contribuinte’. 

Participam do encontro virtual Luiz Henrique Bassetti, advogado da área tributária da Piracanjuba (associada do Sindilat), e os advogados Gabriele Greggio, Thales Felek, Carmem Degenhardt, Pedro Honório de Castro e Gabriel Hercos. O assunto de grande interesse da indústria de alimentos ganhou novos contornos recentemente, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a inconstitucionalidade do pedido de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC90) buscada pelo governo do Rio Grande do Norte.  

Com isso, a Corte tornou inconstitucional dispositivos da Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir) que preveem a ocorrência de fato gerador do tributo na transferência interestadual de mercadorias entre estabelecimentos de um mesmo contribuinte. No mérito, o relator ministro Em relação ao mérito, o relator ministro Edson Fachin se pronunciou pela improcedência do pedido, apontando que a jurisprudência do STF é de que a “circulação física de uma mercadoria não gera incidência do imposto, pois não há transmissão de posse ou propriedade de bens”. A webinar poderá ser acompanhada pelo canal do GETA no YouTube, clicando aqui. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Geografia brasileira do consumo domiciliar de leite

O consumo domiciliar de alimentos no Brasil é medido pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A última POF brasileira ocorreu em 2017-2018 e os dados permitem observar como a dinâmica de consumo de lácteos se alterou entre as regiões do país.

Primeiramente, é possível perceber que o consumo domiciliar de lácteos no Brasil caiu 36% entre 2003-2004 e 2017-2018. Esta queda se deu principalmente para leite fluido (26%), o lácteo mais consumido do país. Contudo, alguns derivados vêm ganhando espaço na mesa dos brasileiros, como o creme de leite, leite em pó, leite fermentado e os queijos.

Dentre as regiões brasileiras existe grande diferença de consumo domiciliar de lácteos, como mostra a Figura 1. As regiões Sul e Sudeste lideram o ranking de consumo registrado na última POF. Já as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste foram as que apresentaram as maiores quedas de consumo em relação ao levantamento realizado em 2008-2009. Essas quedas foram respectivamente de 50%, 45% e 31%.

Figura 1. Distribuição do consumo domiciliar de lácteos per capita no Brasil (2017-2018).



Fonte: IBGE, 2020. Elaborado pelos autores.

Os dados da Figura 1 revelam uma maior concentração do consumo de derivados do leite no Sul e no Sudeste do país, com destaque para Santa Catarina e Rio Grande do Sul como os dois estados que mais consomem estes produtos. Outra informação importante é o descompasso entre a Região Norte e o restante do país, a qual apresenta as menores taxas de consumo domiciliar de lácteos.

A liderança do Sul e Sudeste no consumo de leite e derivados pode ser explicada por vantagens competitivas, como a proximidade dos locais de produção, maior poder aquisitivo e taxa de urbanização, entre outras. O eixo Sul-Sudeste concentra 67% da produção nacional de leite, representa 72% do PIB brasileiro e tem 88,9% de taxa de urbanização.

De certa forma, a geografia do consumo de lácteos no Brasil se assemelha com a da distribuição de renda no país. No entanto, as características culturais e regionais também parecem influenciar no consumo, visto que Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais apresentam níveis de consumo de lácteos superiores aos do estado de São Paulo, que concentra a maior renda do Brasil.

Os dados do IBGE evidenciam também diferenças regionais de consumo por derivado lácteo. Na Tabela 1 é possível identificar os 5 estados que apresentam maior consumo per capita por derivado do leite.

Tabela 1. Ranking de consumo domiciliar per capita de lácteos no Brasil.



Fonte: IBGE. Elaborado pelos autores.

*As cores na tabela representam as regiões: em rosa tem-se o Norte; em azul, o Nordeste; em amarelo o Centro-Oeste e em laranja o eixo Sul-Sudeste.

Novamente, os dados da Tabela 1 evidenciam a importância dos estados do Sul, e principalmente de Santa Catarina no consumo domiciliar per capita de lácteos. O estado aparece em sete dos nove produtos analisados, estando na primeira colocação em quatro deles e na segunda posição em três produtos.

Os estados do Sul e Sudeste representam 66% do ranking dos top 5 estados que mais consumem lácteos, ocupando a primeira colocação em sete dos nove produtos listados na Tabela 1. Por sua vez, as regiões Norte e Nordeste se destacam no consumo domiciliar per capita de manteiga e leite em pó, o que evidencia que estes são os produtos lácteos mais representativos nestas regiões.

Assim, os dados sugerem que não há um padrão único de consumo domiciliar de lácteos no Brasil. Deste modo, assim como ocorre com a produção de leite, o consumo de lácteos também é influenciado por muitas variáveis.

Existe a influência da renda, dos preços, da cultura e tradição, das características da população (sexo, idade, perfil) e das crenças etc. Portanto, para aumentar o consumo de lácteos no Brasil, cabe ao setor identificar estas variáveis e trabalhar em conjunto para ofertar os seus produtos de modo a atender às necessidades desta população tão heterogênea. (Milkpoint)





Uruguai e Argentina lideram crescimento da produção de leite entre os principais países produtores

Os principais países produtores e importadores de leite bovino representam cerca de 60% da produção mundial. Os líderes de produção de leite são: Uruguai, Argentina e Nova Zelândia. Neste grupo de países, observa-se um aumento na produção de 0,31% no período janeiro-março de 2021 em relação ao mesmo período de 2020.

A União Europeia, por sua vez, apresenta queda de 1,3% (que vem desacelerando mês a mês). Já os Estados Unidos apresentou alta de 1%. Esses países possuem alta representatividade nos números de produção e impactaram de modo considerável no crescimento. De modo geral, os demais países apresentaram crescimento na produção de leite e, em alguns casos, a níveis significativos.

O Uruguai, junto com a Argentina e a Nova Zelândia, apresentam os maiores percentuais de crescimento mundial. De qualquer forma, as projeções das principais referências mundiais apontam para um crescimento, ainda que discreto, da produção mundial de leite em 2021.

“O crescimento da oferta será modesto nas 7 regiões leiteiras do Big-7 (+ 1,1%), e a maior parte do crescimento virá dos Estados Unidos”, afirma o Rabobank. “No total, a oferta deve aumentar pouco mais de 1% em 2021, ante o crescimento de 1,4% registrado em 2020”, destaca a AHDB Dairy, do Reino Unido.

“A Comissão Europeia e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) esperam um crescimento relativamente modesto durante 2021 de 1% e 2%, respectivamente, por razões semelhantes às da Nova Zelândia de pressões ambientais, competição por terra e água, e restrições de capital e força de trabalho”, de acordo com dados do NZ Bank. (As informações são do Agrositio, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

Ebook gratuito: como engajar funcionários na atividade leiteira?

A gestão de pessoas é peça fundamental de qualquer propriedade leiteira, afinal, por mais que tenhamos inúmeros índices e indicadores para acompanhar, processos para realizar e dados para analisar, no fim, são as pessoas que estão por de trás de tudo. Não adianta uma parte técnica impecável, se o gerenciamento e engajamento dos colaboradores é falho ou inexistente. Ter uma equipe é bem mais do que possuir funcionários, é criar um propósito que direciona todas as pessoas em prol do mesmo objetivo. Mas você já se perguntou o que os seus colaboradores valorizam? O que eles esperam de você e do ambiente de trabalho? A pesquisa Gallup (1998), foi desenvolvida durante mais de 25 anos e entrevistou um milhão de colaboradores e oitenta mil executivos de 400 empresas, de aproximadamente 24 países visou responder estes mesmos questionamentos. Como resultado, a pesquisa destacou 12 pontos chave que os colaboradores mais valorizam no ambiente de trabalho e que podem ser perfeitamente empregados na realidade de qualquer propriedade leiteira. Baixe o e-book gratuitamente aqui.  Este e-book de conteúdo foi feito com base na palestra de Marcelo Cabral, especialista em gestão de pessoas no agronegócio, ministrada no dia 07 de maio de 2021 no evento MilkPoint Experts Feras da Gestão. Os Feras da Gestão têm acesso ao conteúdo em vídeo na íntegra e os slides do palestrante. (Milkpoint)

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Porto Alegre,  25 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.472


Fundoleite é ferramenta para retomada de crescimento
 
A assinatura pelo governador Eduardo Leite do decreto que atualiza a Lei 14.379 (que criou o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite - Fundoleite) marca o início de um novo momento para a produção de leite no Rio Grande do Sul. A medida, resultado da articulação histórica de parlamentares, entidades e do governo do Estado, deve viabilizar a injeção de recursos em fomento ao campo, abrindo espaço para uma virada de competitividade capaz de recolocar o Rio Grande do Sul na rota de expansão de produção. A expectativa foi manifestada nos discursos durante a cerimônia virtual realizada no início da tarde desta terça-feira (25/05).
 
Em 2013, quando da criação do Fundoleite, a produção gaúcha era de 4,51 bilhões de litros/ano, valor que atingiu seu pico em 2014 (4,68 bilhões) e caiu para 4,27 bilhões de litros em 2019. “A possibilidade que hora se cria de investir os recursos do Fundoleite no produtor rural, para que se melhore a produtividade, a sanidade e a qualidade do leite no campo é de suma importância para a competitividade de empresas, de cooperativas e para a perenidade do setor no Estado”, pontuou o presidente do Sindilat, Guilherme Portella, lembrando que o leite gera renda para mais de 100 mil famílias em 457 dos 497 municípios gaúchos.
 
Mas é necessário fazer mais, completou o executivo. “Precisamos avançar e fazer o leite gaúcho competitivo não só dentro do Brasil como em outros países. E isso é possível. Se foi possível para aves e suínos, porque não pode ser possível para nós? Se é possível para Uruguai e Argentina, porque não pode ser possível para nós?”, questionou Portella. Posição compartilhada pelo presidente da Farsul, Gedeão Pereira, ao lembrar que a produção do arroz só obteve maior estabilidade quando “achou o caminho do Porto de Rio Grande”.
 
Segundo Portella, a partir de agora, o Fundoleite dá condições a indústrias, produtores e cooperativas de construírem uma produção forte, respeitada, que proteja seu próprio mercado. “Que consigamos abraçar essa oportunidade para criarmos novas possibilidades, sermos mais competitivos de forma que ninguém consiga competir conosco aqui dentro por nossos próprios méritos e que possamos devolver e desenvolver produtos inovadores, de grande qualidade, a preços acessíveis para toda a sociedade”.
 
A posição foi reforçada pelo governador Eduardo Leite. “Passo a passo vamos trilhando esse caminho para dotar nossa agropecuária de melhores condições de competitividade por meio do entendimento de que os fundos possam permitir investimentos, melhorando qualidade e produtividade para competir no mercado nacional e internacional”, ponderou o governador, lembrando que o propósito do Fundoleite é “desenvolver a cadeia em benefício de todos”. Uma construção que só foi possível com articulação ampla capitaneada pelo deputado federal Covatti Filho, que ao longo dos últimos anos, tratou pessoalmente do assunto quando esteve à frente da Secretaria da Agricultura.

A ideia de expansão e desenvolvimento também foi a tônica do discurso da secretária da Agricultura, Silvana Covatti, que lembrou que o RS é o terceiro maior produtor nacional de leite. “Que a cadeia possa crescer mais e comemorar esse alimento que é universal”, disse. Agradecimentos também presentes na fala de lideranças dos produtores. Falando em nome das cooperativas, o presidente da Fecoagro, Paulo Pires, garantiu que o momento é de comemoração. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, lembrou do amplo debate travado para construir o acordo do Fundoleite e reforçou ser ele o agente para uma virada de página que será essencial no fortalecimento do setor leiteiro, um segmento de alta relevância para a agricultura familiar. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Valor de referência do leite é de R$ 1,5260 no RS
 
O valor de referência do leite projetado para maio com base nos primeiros dez dias do mês é de R$ 1,5260 no Rio Grande do Sul. O indicador foi divulgado na manhã desta terça-feira (25/05) durante reunião virtual do Conseleite e já foi calculado com base nos novos parâmetros de custo aprovados pela Câmara Técnica. O valor indica elevação em relação ao consolidado divulgado para abril (R$ 1,4509). O coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, explicou que a alta justifica-se basicamente pela mudança de parâmetro, que impactou em 6% o valor de maio uma vez que, se calculado nos padrões anteriores (2016), o litro ficaria em R$ 1,4393.
 
Até abril, o Conseleite trabalhava com parâmetros de custo de 2016. A partir de maio, o colegiado passa a utilizar indexadores referentes a 2019. O professor da UPF Marco Antonio Montoya salientou que a mudança no valor de referência ocorreu na segunda casa decimal. Contudo, no acumulado do ano, as oscilações se mantêm em estabilidade. “Foi um trabalho árduo de recálculo aprovado por unanimidade na Câmara Técnica”, ponderou Montoya.

A tendência do mercado lácteo gaúcho é de recuperação. “A volta às aulas presenciais, o pagamento do auxílio emergencial e a redução da produção nacional são fatores que, somados, ajudaram a retomada”, ponderou Guerra. No campo, também há sinais de recuperação com elevação da captação no Rio Grande do Sul. Apesar do otimismo com o clima que vem favorecendo as pastagens, a situação da pandemia ainda exige atenção para possíveis instabilidades no consumo. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
 
 
 
 
Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 25 de Maio de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Abril de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Maio de 2021, calculados por  metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de  comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura,  3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Maio de 2021 é de R$ 2,8572/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)
 

Jogo Rápido  

Ministra da Agricultura empossa novo presidente da Conab

Guilherme Augusto Sanches Ribeiro tomou posse como presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta terça-feira (25), em cerimônia realizada com a presença da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, e do secretário-executivo do Mapa, Marcos Montes. O evento foi acompanhado pelos diretores-executivos da Companhia, Sergio De Zen, José Trabulo Júnior e Bruno Cordeiro, além de José Ferreira da Costa Neto, que deixa a função de diretor-presidente substituto para dedicar-se integralmente à Diretoria Administrativa, Financeira e de Fiscalização da estatal. O termo de posse foi assinado por Guilherme Ribeiro e pela ministra Tereza Cristina. No ato, o presidente empossado destacou como missão colocar em prática seu conhecimento para desenvolver ainda mais a empresa e assumiu o compromisso de uma gestão transparente e eficiente. A ministra, por sua vez, destacou o protagonismo da Conab no setor da inteligência agropecuária e a responsabilidade do novo presidente em alavancar o progresso que a Companhia fez no setor nos últimos anos. A cerimônia incluiu a presença dos deputados federais João Campos (Rep./GO), Aline Sleutjes (PSL/PR), Hugo Motta (Rep./PB), Júlio César Ribeiro (Rep./DF), Silas Câmara (Rep. AM) e Aline Gurgel (Rep./AP), além do presidente do Conselho da Administração (Consad) da Conab, Maximiliano Tamer, e representantes de estados da Federação. Em seu currículo, o presidente Guilherme Ribeiro reúne o título de mestre em Gestão e Políticas Públicas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e graduação em Relações Internacionais com ênfase em economia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), e cursa atualmente um MBA em Transformação Digital e Futuros Negócios na PUC/RS. Sua trajetória profissional inclui experiência na área da administração pública-privada e ainda papéis de gestão e assessorias em estatais paulistas, como a Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab-SP), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU-SP), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Clique aqui e assista a posse. (CONAB)

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Porto Alegre,  24 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.471


Sindilat e Sebrae iniciam aproximação estratégica
 
Unidos pelo desenvolvimento do setor lácteo do Rio Grande do Sul, Sindilat e Sebrae estão trabalhando em aproximação estratégica para disponibilizar informações que permitam melhor planejamento e avaliação da produção gaúcha. Reunidos na sexta-feira passada (21/05), dirigentes das entidades debateram formas que viabilizar uma ciência de dados sobre o setor, organizando indexadores que auxiliem na busca de competitividade para produtores e indústrias.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforçou que parcerias como esta são essenciais para fomentar novas possibilidades de negócios para os associados do Sindilat, entre elas as exportações. Em breve, Sindilat e Sebrae planejam novas reuniões para dar seguimento ao assunto.
 
Representando o Sebrae, Aline Balbinoto, Fábio Krieger e Fabiano Nichele detalharam as ações desenvolvidas pela instituição. Uma das metas relacionadas ao setor lácteo é realizar pesquisa de diagnóstico. Atualmente em fase de avaliação metodológica e levantamento de fornecedores, o estudo deve auxiliar a traçar novos projetos e intensificar a interação com a bacia leiteira. Atualmente, o Sebrae tem dados de cerca de mil produtores de leite indexados, banco que deve ser integrado em breve com o sistema Nexo. A proposta é preparar as empresas e produtores gaúchos para a inovação, fortalecendo vínculo com o agronegócio. Entre as perguntas a serem respondidas estão as questões de competitividade, que vem ao encontro de uma das bandeiras defendidas pelo Sindilat e que é um dos temas principais desse diagnóstico do Sebrae. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
 

Não há ligação entre leite e aumento de colesterol de acordo com um novo estudo em 2 milhões de pessoas

O consumo regular de leite não foi associado com o aumento do nível de colesterol, de acordo com nova pesquisa. O estudo da University of Reading publicado no International Journal of Obesity analisou três grandes estudos populacionais e descobriu que as pessoas que bebiam grandes quantidades de leite regularmente tinham níveis mais baixos tanto do colesterol bom como do ruim, embora tivessem maiores Índices de Massa Corporal (IMC) do que os que não bebiam leite.

Uma análise de outros estudos também sugerem que aqueles que consomem regularmente leite possuem 14% menos riscos de doenças coronárias.

A equipe de pesquisadores fez uma abordagem genética do consumo de leite observando a variação no gene da lactase associado com a digestão do açúcar do leite, conhecido como lactose.

O estudo detectou que as pessoas com variação genética para digerir a lactose era um bom indicador para identificar aquelas que consumiam elevadas quantidades de leite.

“Constatamos que os participantes com a variação genética associada ao elevado consumo de leite, possuíam maiores IMC e gordura corporal, mas extraordinariamente tinham baixos níveis de colesterol, tanto o bom como o ruim.

Observamos também que essa variação genética tinha significativamente menor risco de doença coronária. Tudo isso, indica que a redução do consumo do leite não significa, necessariamente, prevenção para doenças cardiovasculares”, explicou o professor de Nutrigenética e Nutrigenômica da Universidade de Reading, Vimal Karani.

A nova pesquisa foi conduzida após vários estudos contraditórios feitos anteriormente que ligavam elevado consumo de lácteos a doenças cardiometabólicas como obesidade e diabetes. Para contabilizar inconsistências pelo tamanho da amostra, da etnia e de outros fatores, a equipe realizou a meta-análise dos dados de mais de 1,9 milhões de pessoas usando uma abordagem genética para evitar confusão.

Mesmo que o biobanco de dados do Reino Unido tenha mostrado que as pessoas com a variação genética da lactase possuíam 11% menos risco de diabetes tipo 2, o estudo não sugere que existe evidência forte de que o elevado consumo de leite esteja associado com diabetes ou sintomas relacionados como glicose e biomarcadores inflamatórios.

“O estudo certamente mostra que o consumo de leite não é um problema significativo para o risco de doenças cardiovasculares embora haja pequeno aumento de IMC e da gordura corporal entre os amantes do leite. O que não conseguimos descobrir com o estudo, e não ficou claro, é se o teor de gordura dos produtos lácteos é que contribui para os baixos níveis de colesterol ou é devido a outro desconhecido “fator leite””, disse o professor Karani. (Fonte: Medical Xpres)

 


Leite/América do Sul

As condições de tempo na América do Sul são favoráveis para a preparação da terra. Fazendeiros do Brasil e Argentina aproveitam para fazer colheitas. Os mercados de leite em pó integral (WMP) e leite em pó desnatado (SMP) encontram-se estáveis no curto prazo, mas com demanda fraca.

O preço do WMP aumentou um pouco nas poucas negociações realizadas. Houve declínio na demanda, mas também da oferta. A expectativa é de que permaneça assim no curto prazo. Os estoques nas indústrias estão baixos, e os compradores observam com cautela a movimentação dos preços.

A situação do SMP é idêntica à do WMP em termos de oferta e estoques. Os preços variam entre estáveis e quedas. A atividade comercial é lenta, com compras realizadas para atender necessidades imediatas.

Há registro de margens apertadas para os produtores de leite com o custo da ração muito elevado. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Jogo Rápido  

No radar
O Rio Grande do Sul tem dia e hora para receber o certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Na quinta-feira, a partir das 7h, horário do Brasil, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) oficializará o novo status sanitário, dentro da sua assembleia geral. Haverá transmissão online desde Paris, onde fica a sede da entidade. Além do Estado, o Paraná também receberá a certificação. (Zero Hora)

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Porto Alegre,  21 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.470


Projeto de Exportação de Lácteos selecionará profissional para atuar na região Sul
O Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), promovido pela Apex-Brasil, abrirá edital em 2021 para selecionar um profissional que atuará com as indústrias de laticínios do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. A informação foi compartilhada pelo consultor da Apex-Brasil, Laudemir Muller, durante reunião virtual nesta quinta-feira (20/5). O programa tem o intuito de auxiliar e capacitar empresas, de forma gratuita e on-line, no processo de exportação de produtos lácteos brasileiros. O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Guilherme Portella, e o secretário-executivo da entidade, Darlan Palharini, estiveram presentes. Segundo Muller, a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), de São Leopoldo (RS), será parceira no processo de treinamento do técnico que atuará com até 25 empresas que já demonstraram interesse em fazer parte do PEIEX. "Vamos montar um atendimento personalizado, com metodologia e conteúdos específicos. O técnico conhecerá os laticínios", afirmou. Na região Sul, o projeto está sendo formulado em parceria com a Viva Lácteos, Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e conta com apoio do Sindilat, da Aliança Láctea Sul Brasileira, do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados de Santa Catarina (Sindileite-SC) e do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite-PR). Entre os pré-requisitos para fazer parte do programa, ter o selo de Serviço de Inspeção Federal (SIF) é o pré-requisito. Conforme ressaltou Palharini, não só os produtos das empresas devem ter a certificação, bem como os insumos fornecidos para fabricá-los. "Alguns laticínios terão de fazer o dever de casa para começar a exportação. Além disso, é preciso pensar em qual mercado se está almejando. O mercado da exportação é outro mundo, fundamental para a nossa competitividade", destacou. Estiveram presentes na reunião Guilherme Souza Dias, assessor da CNA, Arturo Muttoni e Camila Sande, consultores da CNA, Valter Antônio Brandalise, presidente do Sindileite-SC, Wilson Thiesen, diretor executivo do Sindileite/PR, Ronei Volpi, presidente do Conseleite (PR), Rafael Macedo e Gustavo Beduschi, representantes da Viva Lácteos e Airton Spies, consultor da SpiesAgro. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Chuva, frio e formação de geada estão previstos para os próximos dias
Os próximos sete dias terão chuvas expressivas e muito frio no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico nº 20/2021, produzido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), em parceria com a Emater/RS e o Irga. Entre hoje (20) e domingo (23), a propagação de uma área de baixa pressão e o deslocamento de uma frente fria provocarão chuva em todo Estado, com possibilidade de chuva forte entre a Fronteira Oeste e a Campanha. Na segunda (24), terça (25) e quarta-feira (26), o ingresso de uma intensa massa de ar seco e frio provocará novo declínio das temperaturas, com valores negativos e formação de geadas na maioria das regiões. Os volumes previstos oscilarão entre 15 e 30 mm na maioria das áreas. Somente na Campanha e Faixa Central os valores variarão entre 35 e 50 mm, e poderão alcançar 65 mm na Fronteira Oeste. O boletim agrometerológico completo pode ser acessado clicando aqui. (SEAPDR)

 

Cooperativa Piá realiza Assembleia Geral Ordinária
A Piá realizará no dia 24 de junho sua Assembleia Geral Ordinária, às 9h. Pela primeira vez na história da Cooperativa, a reunião será online. O novo formato digital visa preservar a saúde e a vida de todos os participantes e da comunidade, evitando possíveis aglomerações e auxiliando no combate a Covid-19. Entre os vários assuntos que serão tratados durante a Assembleia está a prestação de contas de 2020, com apresentação de Relatório de Gestão, Balanço e Parecer da Auditoria Externa, Demonstrativo das Sobras Apuradas ou das Perdas e Parecer do Conselho Fiscal, além do Plano de atividades para 2021. Também será realizada a eleição e posse dos novos Conselho de Administração, Diretoria Gestão 2021/2025 e conselho fiscal. Para participar da reunião online, os associados podem realizar o cadastro no link: agopiacadastro.elejaonline.com, até o dia 21 de junho, às 23h59. Após essa data, deverá ser realizado presencialmente na sede da Cooperativa, localizada na Rua Frederico Michaelsen nº 129, em Nova Petrópolis, nos dias 22 e 23, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h, e no dia 24, das 7h30 às 8h30. A partir do dia 22 de junho, os inscritos receberão por SMS e por e-mail um login e uma senha para participarem da Assembleia Geral através do link: assembleiageralordinaria.elejaonline.com Mais informações podem ser obtidas nas filiais da Cooperativa. Já o edital pode ser conferido na íntegra no site oficial clicando aqui. (Cooperativa Piá)

Jogo Rápido  

E-book exclusivo com as 5 principais enfermidades do gado leiteiro e tratamentos eficientes

Diversas enfermidades podem acometer as vacas leiteiras, tais como a mastite, infecções uterinas, afecções podais entre outras que afetam diretamente a produtividade da fazenda e trazem prejuízos econômicos. Dessa forma, é importante compreender essas afecções a forma mais eficiente de tratamento. Quer saber mais? Baixe o e-book “Enfermidades do gado leiteiro” clicando aqui. (Milkpoint)

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Porto Alegre,  20 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.469


Queijo parmesão gaúcho é eleito o melhor do Brasil
 
A avaliação ocorreu em um teste às cegas realizado pelo jornal O Estado de São Paulo
 
O Gran Formaggio, produzido pela empresa gaúcha RAR, foi eleito o melhor queijo parmesão do Brasil em um teste às cegas realizado pela coluna Paladar, do jornal O Estado de São Paulo. A avaliação ocorreu entre as 10 principais marcas de parmesão consumidas no país. A marca possui sede em Vacaria, na região dos Campos de Cima da Serra. Entre os quesitos ressaltados pelos jurados estão o tempo de maturação de 12 meses, a textura e a complexidade de sabores em boca, “do frutado e cítrico”, a baixa acidez e o leve dulçor. O júri contou com especialistas renomados como o chef romano Marco Renzetti, a chef italiana Nadia Pizzo, o especialista em queijos brasileiros e proprietário da loja A Queijaria, Fernando Oliveira, a mestre queijeira Rosana Rezende e a empresária Mônica Resende, da loja Mestre Queijeiro. A avaliação levou em conta o tempo de maturação do queijo, além do sabor e da textura alcançados pelo produto. A RAR foi a primeira empresa a produzir o queijo tipo Grana fora da Itália e o Gran Formaggio conta com uma linha já reconhecida no país, ofertando desde a forma inteira de aproximadamente 35kg até frações de 200g, no formato lascas e ralado, em embalagens de 50g e 100g, além do ralado fresco de 100g. O queijo premiado está disponível também na versão 18 meses de maturação. Para o diretor-superintendente da RAR, Sergio Martins Barbosa, o reconhecimento é fruto do rigoroso processo de produção, além do cuidado com a matéria-prima. – A produção do Gran Formaggio é realizada em uma planta que segue todas as características de um laticínio produtor do queijo Grana Padano, com volumes similares, tendo como matéria-prima leite de vacas da raça holandesa – afirma Barbosa. A RAR, de Raul Anselmo Randon, começou com o cultivo da maçã na década de 1970. Nos anos 1990, montou a primeira fábrica de queijo Tipo Grana fora da Itália lançando a marca Gran Formaggio. Hoje, tem seu portfólio linha de importados com queijos e acetos italianos, presuntos e salames italianos e espanhóis, e azeites de oliva chilenos. A linha de derivados é composta por creme de leite fresco, manteiga e queijo parmesão. A empresa, com sede em Vacaria, no Rio Grande do Sul, conta ainda com uma linha de vinhos, espumantes e azeite de oliva a partir de produção própria. (GZH)

Com o leite, bancamos a faculdade das nossas duas filhas
A Fazenda Mata da Lagoa se localiza no município de Arapuá-MG e produz atualmente 1500 litros de leite por dia, com uma média de 22 litros por animal. O sistema de produção é semi-intensivo e a raça do rebanho é a Holandesa. Segundo Marilda Morais, proprietária da fazenda, as atividades começaram em 1985 com poucas vacas e um total de 30 litros de leite por dia. “Permanecemos assim por alguns anos, porém, sempre buscamos melhorar e em 1997, iniciamos com a inseminação artificial. Em razão disso, conseguimos envergar nosso rebanho para uma genética especializada na produção leiteira. O leite foi aumentando aos poucos e - com muito trabalho e dedicação - atingimos 300 litros diários em 2003” Segundo Marilda, a tiragem de leite manual ficou insustentável e com isso, eles fizeram um investimento para colocar uma ordenha com o intuito de facilitar o trabalho. “Devido o amor pela profissão, sempre buscamos evoluir e aprimorar o nosso trabalho. Apesar de muitos avanços e objetivos conquistados, a produção de leite nunca foi fácil. Criamos duas filhas, trabalhamos exaustivamente todos os dias, enfrentamos muitos problemas, no entanto, nunca desistimos. E assim se passaram vários anos nessa profissão, na qual sempre buscamos nos aprimorar com conhecimentos e tecnologias que visem o conforto e bem-estar dos nossos animais”, completou. Além disso, ela comentou sobre o esforço para produzirem sempre um leite de qualidade, com baixos índices de CCS (Contagem de Células Somáticas) e CBT (Contagem Bacteriana Total), que são hoje respectivamente de 156 cel/ml e 1.000 UFC/ml. Também, evitam o uso de antibióticos nos animais. “Atualmente, o maior desafio é conseguir gerir todos os custos que o sistema de produção do leite gera, pagar a faculdade de medicina da minha segunda filha e ao mesmo tempo, entregar um alimento de qualidade. Temos muita gratidão à Deus por tudo que conquistamos e um orgulho imenso de sermos produtores de leite” (Coração do Leite/Milkpoint)

   

Conectividade pode adicionar R$ 100 bi ao agro
Às vésperas da introdução da tecnologia de internet 5G, o Brasil tem apenas 23% da área agrícola coberta com algum tipo de conexão e precisa investir pesado para ampliar a inclusão digital dos produtores rurais. Um dos caminhos, apontado em estudo da Esalq-USP, é instalar 15 mil conjuntos de torres e antenas para conseguir levar banda larga a 90% do território produtivo em quatro anos e elevar em mais de R$ 100 bilhões o faturamento anual do agronegócio brasileiro apenas com a chegada dessa infraestrutura. Encomendado pelo Ministério da Agricultura, o estudo traçou dois cenários para ampliar a conectividade no campo com modelo tecnológico de sinal 4G, 3G e 2G. O primeiro indica que a instalação de 4,4 mil pares de torres e antenas, com alcance médio de 3 km a 5 km de raio, geraria cobertura adicional de 25% da área, chegando a 48% do território agrícola nacional com internet. Para o segundo, a introdução de 15,1 mil pares seria capaz de cobrir 90% da demanda. O impacto da melhor “iluminação” de conectividade para a área rural é bilionário. De 4,5% do Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária no primeiro cenário, ou R$ 47,5 bilhões, e de 9,6% do índice no segundo modelo, com acréscimo de R$ 101,5 bilhões no faturamento anual do setor. As cifras podem aumentar se consideradas as inovações econômicas e de negócios potencialmente incorporadas ao processo produtivo graças à conectividade, segundo adiantou, com exclusividade ao Valor, o secretário-adjunto de Inovação do Ministério da Agricultura, Cleber Soares. Sem recursos, o governo se propõe a induzir o desenvolvimento do mercado de internet para o campo. “Não vamos prover sinal. Queremos estimular a dinâmica de provimento de conectividade”, disse. Apesar da maior demanda de agtechs por conectividade para acessos avançados, como internet das coisas e monitoramento de lavouras por sensores, há uma profunda disparidade em relação às necessidades dos produtores. “Públicos diferentes carecem de estratégias diferentes no que diz respeito a políticas públicas que demandem conectividade no meio rural”, afirma o estudo. O impacto da ampliação da conectividade seria maior nas regiões Nordeste e Norte, hoje as mais carentes de infraestrutura digital, segundo Soares. O Centro-Sul seria beneficiado por poder ampliar o uso do aparato tecnológico no campo. “A conectividade não é tudo, é apenas a primeira camada da estrada, falta o asfalto, a sinalização e as placas”, reconheceu. O estudo será apresentado hoje e servirá de base para as ações do ministério nesta área em quatro frentes de atuação. Uma delas é a estratégia apresentada no estudo. Existem ainda iniciativas para ampliar a internet via satélite - incluindo a instalação de antenas em 156 assentamentos da reforma agrária, já em curso em 51 deles -, a chegada da fibra óptica a regiões de cultivo próximas de cidades e até mesmo o uso da banda analógica, ociosa e mais barata com o desligamento do sinal analógico de TV, mesmo que com alcance limitado para dados. “Temos que ter todas as possibilidades. Nosso papel é prover tecnologia ao produtor. Ele decide o que vai usar”, diz Soares. Para indicar ações no meio rural a serem contempladas, o ministério aguarda a publicação do decreto que vai regulamentar a composição do comitê gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), que prevê empréstimos e subvenções para aumentar a conectividade no país. “Já estamos com projetos prontos, só falta ter o dinheiro. Como é subvenção, a prioridade são os pequenos produtores no Nordeste e no Norte”, concluiu. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

No Radar

Uma das exigências para o avanço de status em relação à aftosa, a renovação da frota de veículos para a defesa agropecuária teve nova etapa. Foram entregues 31 veículos a inspetorias da Secretaria da Agricultura. Outros 62 já haviam sido adicionados no mês de março. (Zero Hora)

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  19 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.468


Argentina vive nova crise entre governo e ruralistas 
 
Veto da Argentina às exportações de carne abriu nova crise entre o governo e o setor rural. Produtores anunciaram que deixarão de vender carne. Para analistas, a proibição tem eficácia questionável e motivações eleitorais
 
O veto da Argentina às exportações de carne por 30 dias deflagrou uma nova crise entre o governo e o setor rural. Na noite de segunda-feira, o presidente Alberto Fernández anunciou a suspensão da venda de carne bovina para o exterior com o objetivo de reduzir o preço no mercado interno. Produtores anunciaram que deixarão de vender carne. Segundo analistas, a proibição tem eficácia questionável e motivações eleitorais. “As relações entre o campo e o governo Fernández nunca foram boas, porque o setor rural vê o kirchnerismo com desconfiança”, diz Andrés Borenstein, da consultoria Econviews. “Mas esse é, sem dúvida, o pior momento da relação entre as partes.” Entre abril de 2020 e abril de 2021, o preço da carne subiu 100%, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca, enquanto a inflação ao consumidor foi de 46,3%. Mesmo assim, o veto às exportações é questionável como ferramenta para reduzir o preço no mercado interno, afirmam. “O veto não terá impacto significativo. Na lógica do governo, proibir as exportações aumentará a oferta no mercado local e fará os preços caírem. Mas os produtores vão paralisar as atividades”, diz Nicolás Alonzo, da consultoria Orlando J Ferreres & Asociados. Ontem representantes da Mesa de Enlace, grupo que reúne as principais entidades do agronegócio argentino, decidiram paralisar atividades por nove dias. A decisão de associações como Sociedade Rural Argentina (SRA) e Confederações Rurais Argentinas (CRA) deve reduzir a oferta e, consequentemente, pode elevar os preços. Esta não é a primeira vez que a Argentina proíbe exportações de carne. Em 2006, o governo da então presidente Cristina Kirchner vetou vendas ao exterior, o que levou à perda de mais de 10 milhões de cabeças de gado e elevou o preço no médio prazo. “Diante da medida, os produtores liquidaram estoques [as matrizes de reprodução] e passaram a se dedicar a outras produções, como soja e milho”, afirma Borenstein. Em comunicado, a Sociedade Rural de Rosário lembrou que à época houve não somente perda do estoque bovino, mas escassez de carne no mercado doméstico, o que fez o preço da carne subir novamente. Isso é explicado porque o processo de produção de carne leva cerca de dois anos. Representantes do setor agropecuário compararam a decisão do governo à resolução 125, de 2008, que estabelecia imposto às exportações de soja que variavam conforme o preço da commodity no mercado internacional. A medida resultou em quatro meses de enfrentamento entre Cristina Kirchner e o setor. “Não queremos chegar a esse ponto”, disse Jorge Chemes, presidente da CRA. O veto do governo às exportações de carne tem motivação eleitoral, afirma Gabriel Brasil, da consultoria Control Risks. “Com a inflação superando em muito a expectativa do governo, há risco de a aprovação de Fernández ser impactada, em um ano em que ele precisa de apoio nas eleições legislativas, em outubro”, argumenta. “Mas esse mecanismo não resolve a questão estrutural da inflação e terá custos políticos para o presidente junto aos governadores.” Ontem os governadores de Córdoba e de Santa Fé criticaram a medida - que seria como “tropeçar duas vezes na mesma pedra” - e afirmaram que mudar as regras do jogo prejudicam a produção no longo prazo. A proibição anunciada na segunda-feira mostra que sempre que a situação aperta, o governo se fecha, diz Borenstein. Indica ainda a preferência que Fernández tem dado a políticas heterodoxas, acrescenta Gabriel Brasil. “Essa abordagem econômica encabeçada pelo ministro de Produção, Matías Kulfas, tem se sobressaído em relação a alternativas mais moderadas, representadas pelo ministro da Economia, Martín Guzmán”, afirma. “Se olharmos os principais eventos de política econômica dos últimos dois anos, na maioria deles Fernández optou por medidas menos favoráveis aos negócios do que se acreditava que ele faria quando era candidato.” (Valor Econômico)

Tetra Pak Brasil tem novo diretor de vendas
A Tetra Pak anunciou Luis Kühl como novo diretor de Vendas no Brasil. O executivo ficará responsável pela estratégia de crescimento da companhia no país, junto com outros diretores que completam a equipe de vendas, e pelo posicionamento em novos mercados, sendo um dos nomes liderando a estratégia de diversificação da empresa. No Brasil, a estratégia de negócio da Tetra Pak está focada na diversificação de portfólio. Além das categorias tradicionalmente atendidas, como leites e sucos, a companhia tem focado esforços para ampliar a sua participação em novas categorias, oferecendo a todas elas soluções integradas e de ponta a ponta que que abrangem tecnologias de processamento, envase e serviços técnicos. Kühl possui mais de vinte anos de experiência no setor de alimentos e bebidas, tendo atuado na gestão de empresas, área comercial e desenvolvimento de novos negócios e há mais de dez anos trabalha com estratégias comerciais dentro da própria Tetra Pak. (Terra Viva)
 
 
Parceria piloto no crédito fundiário
Começa pelo Rio Grande do Sul ação considerada piloto para a execução do Programa Nacional de Crédito Fundiário - Terra Brasil. Será por meio da parceria firmada por Emater-RS, Agência Nacional de Extensão Rural e Ministério da Agricultura. O papel da Emater será o de auxiliar produtores na elaboração dos projetos. A estimativa é de que 400 famílias de agricultores familiares do Estado sejam beneficiadas nessa etapa. A parceria conta com aporte de R$ 1,49 milhão - R$ 1,18 milhão de Anater/Mapa e contrapartida de R$ 312,39 mil pela Emater-RS. (Zero Hora)
 
 
 
Custos sobem, mas preços mantêm cenário favorável
As perspectivas para a próxima safra de soja e de milho são positivas. Neste momento, trazem a melhor relação de troca (número de sacas necessárias para cobrir os custos) em uma década para o milho e em nove anos para a soja. É o que aponta o primeiro levantamento feito pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro-RS). Reflexo da valorização dos grãos, que vai além do avanço das despesas. Feito nas cooperativas, que respondem por 50% da área plantada no Estado, o levantamento considera cotações e gastos no início de maio. E toma como base lavouras de soja com produtividade de 60 sacas por hectare e de milho com 160 sacas - na safra recém colhida, a média estadual foi de 55,43 na soja e 90,5 no milho. - É um cenário favorável porque os preços (dos grãos) aumentaram mais do que os custos. Mas temos de torcer para que os preços não caiam - pondera Paulo Pires, presidente da entidade.

Jogo Rápido  

Sindilat no Terraviva

Nesta quarta-feira (19/05), o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) participou do programa Bem da Terra, do Canal Terraviva. Comandado pela jornalista Renata Maron, a entrevista com o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, abordou a busca pelo diálogo permanente entre os Conseleites e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Confira a entrevista completa clicando aqui. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)