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24/05/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  24 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.471


Sindilat e Sebrae iniciam aproximação estratégica
 
Unidos pelo desenvolvimento do setor lácteo do Rio Grande do Sul, Sindilat e Sebrae estão trabalhando em aproximação estratégica para disponibilizar informações que permitam melhor planejamento e avaliação da produção gaúcha. Reunidos na sexta-feira passada (21/05), dirigentes das entidades debateram formas que viabilizar uma ciência de dados sobre o setor, organizando indexadores que auxiliem na busca de competitividade para produtores e indústrias.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, reforçou que parcerias como esta são essenciais para fomentar novas possibilidades de negócios para os associados do Sindilat, entre elas as exportações. Em breve, Sindilat e Sebrae planejam novas reuniões para dar seguimento ao assunto.
 
Representando o Sebrae, Aline Balbinoto, Fábio Krieger e Fabiano Nichele detalharam as ações desenvolvidas pela instituição. Uma das metas relacionadas ao setor lácteo é realizar pesquisa de diagnóstico. Atualmente em fase de avaliação metodológica e levantamento de fornecedores, o estudo deve auxiliar a traçar novos projetos e intensificar a interação com a bacia leiteira. Atualmente, o Sebrae tem dados de cerca de mil produtores de leite indexados, banco que deve ser integrado em breve com o sistema Nexo. A proposta é preparar as empresas e produtores gaúchos para a inovação, fortalecendo vínculo com o agronegócio. Entre as perguntas a serem respondidas estão as questões de competitividade, que vem ao encontro de uma das bandeiras defendidas pelo Sindilat e que é um dos temas principais desse diagnóstico do Sebrae. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)
 

Não há ligação entre leite e aumento de colesterol de acordo com um novo estudo em 2 milhões de pessoas

O consumo regular de leite não foi associado com o aumento do nível de colesterol, de acordo com nova pesquisa. O estudo da University of Reading publicado no International Journal of Obesity analisou três grandes estudos populacionais e descobriu que as pessoas que bebiam grandes quantidades de leite regularmente tinham níveis mais baixos tanto do colesterol bom como do ruim, embora tivessem maiores Índices de Massa Corporal (IMC) do que os que não bebiam leite.

Uma análise de outros estudos também sugerem que aqueles que consomem regularmente leite possuem 14% menos riscos de doenças coronárias.

A equipe de pesquisadores fez uma abordagem genética do consumo de leite observando a variação no gene da lactase associado com a digestão do açúcar do leite, conhecido como lactose.

O estudo detectou que as pessoas com variação genética para digerir a lactose era um bom indicador para identificar aquelas que consumiam elevadas quantidades de leite.

“Constatamos que os participantes com a variação genética associada ao elevado consumo de leite, possuíam maiores IMC e gordura corporal, mas extraordinariamente tinham baixos níveis de colesterol, tanto o bom como o ruim.

Observamos também que essa variação genética tinha significativamente menor risco de doença coronária. Tudo isso, indica que a redução do consumo do leite não significa, necessariamente, prevenção para doenças cardiovasculares”, explicou o professor de Nutrigenética e Nutrigenômica da Universidade de Reading, Vimal Karani.

A nova pesquisa foi conduzida após vários estudos contraditórios feitos anteriormente que ligavam elevado consumo de lácteos a doenças cardiometabólicas como obesidade e diabetes. Para contabilizar inconsistências pelo tamanho da amostra, da etnia e de outros fatores, a equipe realizou a meta-análise dos dados de mais de 1,9 milhões de pessoas usando uma abordagem genética para evitar confusão.

Mesmo que o biobanco de dados do Reino Unido tenha mostrado que as pessoas com a variação genética da lactase possuíam 11% menos risco de diabetes tipo 2, o estudo não sugere que existe evidência forte de que o elevado consumo de leite esteja associado com diabetes ou sintomas relacionados como glicose e biomarcadores inflamatórios.

“O estudo certamente mostra que o consumo de leite não é um problema significativo para o risco de doenças cardiovasculares embora haja pequeno aumento de IMC e da gordura corporal entre os amantes do leite. O que não conseguimos descobrir com o estudo, e não ficou claro, é se o teor de gordura dos produtos lácteos é que contribui para os baixos níveis de colesterol ou é devido a outro desconhecido “fator leite””, disse o professor Karani. (Fonte: Medical Xpres)

 


Leite/América do Sul

As condições de tempo na América do Sul são favoráveis para a preparação da terra. Fazendeiros do Brasil e Argentina aproveitam para fazer colheitas. Os mercados de leite em pó integral (WMP) e leite em pó desnatado (SMP) encontram-se estáveis no curto prazo, mas com demanda fraca.

O preço do WMP aumentou um pouco nas poucas negociações realizadas. Houve declínio na demanda, mas também da oferta. A expectativa é de que permaneça assim no curto prazo. Os estoques nas indústrias estão baixos, e os compradores observam com cautela a movimentação dos preços.

A situação do SMP é idêntica à do WMP em termos de oferta e estoques. Os preços variam entre estáveis e quedas. A atividade comercial é lenta, com compras realizadas para atender necessidades imediatas.

Há registro de margens apertadas para os produtores de leite com o custo da ração muito elevado. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Jogo Rápido  

No radar
O Rio Grande do Sul tem dia e hora para receber o certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Na quinta-feira, a partir das 7h, horário do Brasil, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) oficializará o novo status sanitário, dentro da sua assembleia geral. Haverá transmissão online desde Paris, onde fica a sede da entidade. Além do Estado, o Paraná também receberá a certificação. (Zero Hora)

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