Pular para o conteúdo

20/05/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre,  20 de maio de 2021                                                         Ano 15 - N° 3.469


Queijo parmesão gaúcho é eleito o melhor do Brasil
 
A avaliação ocorreu em um teste às cegas realizado pelo jornal O Estado de São Paulo
 
O Gran Formaggio, produzido pela empresa gaúcha RAR, foi eleito o melhor queijo parmesão do Brasil em um teste às cegas realizado pela coluna Paladar, do jornal O Estado de São Paulo. A avaliação ocorreu entre as 10 principais marcas de parmesão consumidas no país. A marca possui sede em Vacaria, na região dos Campos de Cima da Serra. Entre os quesitos ressaltados pelos jurados estão o tempo de maturação de 12 meses, a textura e a complexidade de sabores em boca, “do frutado e cítrico”, a baixa acidez e o leve dulçor. O júri contou com especialistas renomados como o chef romano Marco Renzetti, a chef italiana Nadia Pizzo, o especialista em queijos brasileiros e proprietário da loja A Queijaria, Fernando Oliveira, a mestre queijeira Rosana Rezende e a empresária Mônica Resende, da loja Mestre Queijeiro. A avaliação levou em conta o tempo de maturação do queijo, além do sabor e da textura alcançados pelo produto. A RAR foi a primeira empresa a produzir o queijo tipo Grana fora da Itália e o Gran Formaggio conta com uma linha já reconhecida no país, ofertando desde a forma inteira de aproximadamente 35kg até frações de 200g, no formato lascas e ralado, em embalagens de 50g e 100g, além do ralado fresco de 100g. O queijo premiado está disponível também na versão 18 meses de maturação. Para o diretor-superintendente da RAR, Sergio Martins Barbosa, o reconhecimento é fruto do rigoroso processo de produção, além do cuidado com a matéria-prima. – A produção do Gran Formaggio é realizada em uma planta que segue todas as características de um laticínio produtor do queijo Grana Padano, com volumes similares, tendo como matéria-prima leite de vacas da raça holandesa – afirma Barbosa. A RAR, de Raul Anselmo Randon, começou com o cultivo da maçã na década de 1970. Nos anos 1990, montou a primeira fábrica de queijo Tipo Grana fora da Itália lançando a marca Gran Formaggio. Hoje, tem seu portfólio linha de importados com queijos e acetos italianos, presuntos e salames italianos e espanhóis, e azeites de oliva chilenos. A linha de derivados é composta por creme de leite fresco, manteiga e queijo parmesão. A empresa, com sede em Vacaria, no Rio Grande do Sul, conta ainda com uma linha de vinhos, espumantes e azeite de oliva a partir de produção própria. (GZH)

Com o leite, bancamos a faculdade das nossas duas filhas
A Fazenda Mata da Lagoa se localiza no município de Arapuá-MG e produz atualmente 1500 litros de leite por dia, com uma média de 22 litros por animal. O sistema de produção é semi-intensivo e a raça do rebanho é a Holandesa. Segundo Marilda Morais, proprietária da fazenda, as atividades começaram em 1985 com poucas vacas e um total de 30 litros de leite por dia. “Permanecemos assim por alguns anos, porém, sempre buscamos melhorar e em 1997, iniciamos com a inseminação artificial. Em razão disso, conseguimos envergar nosso rebanho para uma genética especializada na produção leiteira. O leite foi aumentando aos poucos e - com muito trabalho e dedicação - atingimos 300 litros diários em 2003” Segundo Marilda, a tiragem de leite manual ficou insustentável e com isso, eles fizeram um investimento para colocar uma ordenha com o intuito de facilitar o trabalho. “Devido o amor pela profissão, sempre buscamos evoluir e aprimorar o nosso trabalho. Apesar de muitos avanços e objetivos conquistados, a produção de leite nunca foi fácil. Criamos duas filhas, trabalhamos exaustivamente todos os dias, enfrentamos muitos problemas, no entanto, nunca desistimos. E assim se passaram vários anos nessa profissão, na qual sempre buscamos nos aprimorar com conhecimentos e tecnologias que visem o conforto e bem-estar dos nossos animais”, completou. Além disso, ela comentou sobre o esforço para produzirem sempre um leite de qualidade, com baixos índices de CCS (Contagem de Células Somáticas) e CBT (Contagem Bacteriana Total), que são hoje respectivamente de 156 cel/ml e 1.000 UFC/ml. Também, evitam o uso de antibióticos nos animais. “Atualmente, o maior desafio é conseguir gerir todos os custos que o sistema de produção do leite gera, pagar a faculdade de medicina da minha segunda filha e ao mesmo tempo, entregar um alimento de qualidade. Temos muita gratidão à Deus por tudo que conquistamos e um orgulho imenso de sermos produtores de leite” (Coração do Leite/Milkpoint)

   

Conectividade pode adicionar R$ 100 bi ao agro
Às vésperas da introdução da tecnologia de internet 5G, o Brasil tem apenas 23% da área agrícola coberta com algum tipo de conexão e precisa investir pesado para ampliar a inclusão digital dos produtores rurais. Um dos caminhos, apontado em estudo da Esalq-USP, é instalar 15 mil conjuntos de torres e antenas para conseguir levar banda larga a 90% do território produtivo em quatro anos e elevar em mais de R$ 100 bilhões o faturamento anual do agronegócio brasileiro apenas com a chegada dessa infraestrutura. Encomendado pelo Ministério da Agricultura, o estudo traçou dois cenários para ampliar a conectividade no campo com modelo tecnológico de sinal 4G, 3G e 2G. O primeiro indica que a instalação de 4,4 mil pares de torres e antenas, com alcance médio de 3 km a 5 km de raio, geraria cobertura adicional de 25% da área, chegando a 48% do território agrícola nacional com internet. Para o segundo, a introdução de 15,1 mil pares seria capaz de cobrir 90% da demanda. O impacto da melhor “iluminação” de conectividade para a área rural é bilionário. De 4,5% do Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária no primeiro cenário, ou R$ 47,5 bilhões, e de 9,6% do índice no segundo modelo, com acréscimo de R$ 101,5 bilhões no faturamento anual do setor. As cifras podem aumentar se consideradas as inovações econômicas e de negócios potencialmente incorporadas ao processo produtivo graças à conectividade, segundo adiantou, com exclusividade ao Valor, o secretário-adjunto de Inovação do Ministério da Agricultura, Cleber Soares. Sem recursos, o governo se propõe a induzir o desenvolvimento do mercado de internet para o campo. “Não vamos prover sinal. Queremos estimular a dinâmica de provimento de conectividade”, disse. Apesar da maior demanda de agtechs por conectividade para acessos avançados, como internet das coisas e monitoramento de lavouras por sensores, há uma profunda disparidade em relação às necessidades dos produtores. “Públicos diferentes carecem de estratégias diferentes no que diz respeito a políticas públicas que demandem conectividade no meio rural”, afirma o estudo. O impacto da ampliação da conectividade seria maior nas regiões Nordeste e Norte, hoje as mais carentes de infraestrutura digital, segundo Soares. O Centro-Sul seria beneficiado por poder ampliar o uso do aparato tecnológico no campo. “A conectividade não é tudo, é apenas a primeira camada da estrada, falta o asfalto, a sinalização e as placas”, reconheceu. O estudo será apresentado hoje e servirá de base para as ações do ministério nesta área em quatro frentes de atuação. Uma delas é a estratégia apresentada no estudo. Existem ainda iniciativas para ampliar a internet via satélite - incluindo a instalação de antenas em 156 assentamentos da reforma agrária, já em curso em 51 deles -, a chegada da fibra óptica a regiões de cultivo próximas de cidades e até mesmo o uso da banda analógica, ociosa e mais barata com o desligamento do sinal analógico de TV, mesmo que com alcance limitado para dados. “Temos que ter todas as possibilidades. Nosso papel é prover tecnologia ao produtor. Ele decide o que vai usar”, diz Soares. Para indicar ações no meio rural a serem contempladas, o ministério aguarda a publicação do decreto que vai regulamentar a composição do comitê gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), que prevê empréstimos e subvenções para aumentar a conectividade no país. “Já estamos com projetos prontos, só falta ter o dinheiro. Como é subvenção, a prioridade são os pequenos produtores no Nordeste e no Norte”, concluiu. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)

Jogo Rápido  

No Radar

Uma das exigências para o avanço de status em relação à aftosa, a renovação da frota de veículos para a defesa agropecuária teve nova etapa. Foram entregues 31 veículos a inspetorias da Secretaria da Agricultura. Outros 62 já haviam sido adicionados no mês de março. (Zero Hora)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *