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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.942


MDA indica medidas de apoio à cadeia leiteira para enfrentar aumento da importação de lácteos

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, confirmou  que o governo federal irá propor medidas de apoio à cadeia leiteira a fim de fazer frente à elevação da entrada de derivados lácteos no Brasil através da importação do alimento, ameaçando a produção nacional. Segundo ele, a iniciativa, que inclui ações de curto, médio e longo prazo, já foi apresentada em carta enviada à Câmara de Comércio Exterior (Camex) e será debatida em encontro do órgão na terça-feira (18/07). 

“O MDA está muito preocupado com o aumento elevado da importação de leite no Brasil, porque com essa importação exagerada, o preço do leite está alto, mas comprime o preço do leite do nosso produtor. Uma parte desse leite vem do Mercosul, por isso nós achamos que tem que fazer um processo de diminuição da importação para não prejudicar o produtor de lácteo nacional”, disse Teixeira em entrevista veiculada no programa Agro Manhã do Canal Terraviva desta sexta-feira (14/07). 

Segundo o ministro, outra ação é a instauração pela União de um processo antidumping, a fim de averiguar a possibilidade de concorrência desleal ou triangulação no comércio de leite. Outra medida do MDA é fomentar o processo de contratação de compras públicas de lácteos e derivados, o que se complementaria com uma quarta providência, com resultado a longo prazo, que é o estabelecimento de um programa federal, em convênio com instituições como a Embrapa, para o aumento da produtividade no setor lácteo brasileiro. “Já determinei, dentro do Ministério, a criação de um grupo de trabalho para atuar na melhoria da produtividade da cadeia do leite, trazendo a Embrapa, trazendo as universidades, as associações, sindicatos e especialistas nessa área para adotarmos as políticas para aumentar a produção de leite no Brasil”, afirmou Teixeira na entrevista. 

Desde o início deste ano, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) tem defendido a necessidade de implementação de políticas públicas que protejam a indústria leiteira frente aos incentivos que vêm sendo concedidos ao setor, principalmente no Mercosul por países como Uruguai e Argentina. “Esta sinalização do ministro Teixeira vem num momento importante para frear a escalada da entrada estrangeira e para promover a preservação da produção interna da cadeia produtiva do leite”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato. Confira a entrevista completa do ministro clicando aqui

As informações são da Assessoria de Imprensa SINDILAT/RS, com base em entrevista para o Canal Terraviva. 


Políticas públicas para o setor leiteiro e sucessão nos tambos pautam agenda do Sindilat com executivo de Quinze de Novembro (RS)

A importância de políticas públicas do setor leiteiro voltadas para o desenvolvimento da atividade nos municípios do interior gaúcho e para assegurar a sucessão nas propriedades rurais estiveram no centro da agenda realizada entre o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Darlan Palharini, e o prefeito de Quinze de Novembro (RS), Gustavo Peukert Stolte. 

O município, localizado na região do Noroeste gaúcho, tem na atividade leiteira uma das suas principais fontes de renda, registrando uma média de 39,7 milhões de litros por ano, de acordo com dados do IBGE de 2019. "A bacia leiteira é uma locomotiva importante no desenvolvimento do nosso interior e, por isso, o apoio do Sindilat é fundamental a fim de alcançarmos projetos que incentivem as boas práticas de gestão e sanitárias, visando melhorar cada vez mais a qualidade da produção", afirmou Stolte.

Durante a reunião, ainda foi ressaltada a necessidade de os municípios estarem próximos dos produtores, desenvolvendo estratégias para assegurar a competitividade dos tambos e, com isso, possibilitar que as famílias se sucedam na produção, permanecendo no campo e produzindo na região. “Quando o trabalho está articulado neste sentido, vemos os municípios crescendo economicamente, mantendo as propriedades produzindo com qualidade e com as tecnologias necessárias para se manterem ativas", ressalta Palharini.

Também participaram da reunião o vice-prefeito, Marcos Petri, o vereador Tiago Spielmann e o coordenador de Agricultura da prefeitura, Laudeno Eickstaedt. 

Foto: Lucas 

 

Seminário de Lácteos será realizado durante a 5ª Jornada Técnica do Setor Alimentício

Por conta do papel fundamental dos produtores lácteos, a 5ª Jornada Técnica do Setor Alimentício abrigará o Seminário de Lácteos, que  acontecerá no dia 19/10 e vai oferecer oportunidades de qualificação e capacitação para quem atua na cadeia láctea. “A programação engloba oportunidades para a inovação na indústria, desenvolvimento de novos produtos, práticas de manejo sustentáveis e a implementação de tecnologias mais eficientes”, detalha Adriana Nunes Machado, diretora de eventos da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (ACIL), responsável pela organização do evento. 

"O Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat) acredita que estas parcerias beneficiam todos os elos da cadeia, por isso é uma apoiadora do evento e está imbuída em incentivar a participação de seus associados", diz o secretário-executivo da do sindicato, Darlan Palharini.

Prevista para acontecer de 16 a 19 de outubro, no Clube Tiro e Caça, em Lajeado (RS), a Jornada Técnica do Setor Alimentício tem como objetivo qualificar a troca de informações e promover o networking entre técnicos, compradores, gestores e acadêmicos da indústria alimentícia. Na edição deste ano, palestras, exposições, workshops, seminários e meetings empresariais vão abordar inovações em pesquisas, qualidade, desenvolvimento e legislação. “Teremos uma ampliação das atividades ofertadas e o aumento da abrangência dos temas que serão discutidos. A Jornada deve atrair profissionais de indústrias de pequeno, médio e grande porte de todas as regiões do Brasil. Já a exposição terá fornecedores de todos os setores que envolvem a alimentação”, aponta.

A expectativa é de que o evento repita o sucesso atingido nas edições anteriores. No ano passado, foram mais de 900 participantes. As inscrições devem ser abertas nas próximas semanas por meio do site https://www.jornadaalimentaacao.com.br/. O Salão do Expositor ainda tem espaços disponíveis. Os interessados podem entrar em contato com através do telefone (51) 3011-6900 ou pelo e-mail: eventos@acilajeado.org.br.

Jogo Rápido

Próximos dias serão de chuva e muito frio no Estado
Os próximos sete dias terão volumes elevados de precipitação e muito frio no Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 28/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (14/07) e sábado (15/07), o ingresso de uma massa de ar frio e seco afastará as instabilidades e manterá o tempo firme, com declínio da temperatura. No domingo (16/07), a propagação de uma frente fria no oceano provocará maior variação da nebulosidade e poderão ocorrer chuvas isoladas. Entre segunda (17/07) e quarta-feira (19/07), o ingresso de uma nova massa de ar seco e frio manterá o tempo firme, com acentuado declínio das temperaturas e formação de geadas em diversas regiões. Os volumes previstos deverão oscilar entre 20 e 50 mm na maioria das regiões. Na Região Central, Zona Sul, Litoral e Região Metropolitana, os totais deverão variar entre 60 e 80 mm. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

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Porto Alegre, 13 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.942


Pressão das importações mobiliza o setor do leite

O avanço nas importações de leite, que cresceram quase 300% na primeira metade do ano, tem ampliado as queixas do setor leiteiro gaúcho.

O tema esteve na pauta de uma série de agendas ontem, em Brasília, para discutir com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, medidas de apoio aos produtores em várias áreas. No que se refere ao leite, a demanda é por ações que tornem o produto gaúcho mais competitivo frente à produção vizinha da Argentina e do Uruguai. Fatores como a valorização do real e a queda nos preços do leite no Mercosul estão elevando as importações, principalmente do RS.

- Ou o governo dá uma segurada nas importações e eleva a taxa (a Tarifa Externa Comum), ou tem que subsidiar os produtores, como Argentina e Uruguai estão fazendo - defende o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, que participa dos pleitos na capital federal, mediados pelo ?deputado Heitor Schuch.

O volume importado de leite e de produtos lácteos como leite em pó somou quase 116 mil toneladas no primeiro semestre, de acordo com dados da plataforma ComexStat. São negócios que se dão por questão de oportunidade, explica o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat).

Joel lembra que o aumento das importações se soma a dificuldades que não são de hoje, como a redução de produtores na atividade, o que agrava a situação da cadeia.

O leite em pó e o queijo parmesão são os itens mais importados. Na avaliação do Sindilat, bloquear os negócios externos não é opção viável.

- Não é tão simples apenas bloquear as importações. Vejo isso com dificuldade porque poderia gerar impacto em outros produtos nossos, um efeito reverso - diz Palharini.

O setor entende que deveria haver uma equivalência dos benefícios concedidos, de modo a compensar os produtores locais. Senão por subsídio direto, por refinanciamento de dívidas, como acontece com os uruguaios, ou por isenção para compra de equipamentos.

Para os próximos meses, a expectativa é de queda nos preços do leite ao produtor, o que reduziria as importações. Mas ainda não seria suficiente para conter as dificuldades:

- Mesmo com possível baixa, é evidente que o prejuízo está sacramentado - diz o dirigente do Sindilat. (Zero Hora)


Perspectivas agrícolas da OCDE e FAO 2023-2032

Perspectivas – As Perspectivas agrícolas da OCDE e FAO 2023-2032, que foram publicadas no dia 06 de julho, projetam a evolução dos mercados nacionais, regionais e mundiais dos produtos agrícolas, pesqueiros e aquícolas nos próximos dez anos. 

A publicação abrange os diversos setores das commodities negociadas no mercado internacional, e analisa a evolução desses setores. As Perspectivas deste ano foram impactadas por um contexto de incertezas, riscos econômicos persistentes e carestia de energia. A alta dos preços dos insumos agrícolas observada de dois anos para cá aumentaram as preocupações em relação à segurança alimentar mundial. Utilizando o modelo Aglink-Cosimo, a OCDE e FAO conseguiram separar os custos dos principais fertilizantes minerais de outros insumos utilizados na produção agrícola. E através dessa análise foi possível estimar que 1% de aumento no preço dos fertilizantes aumenta 0,2% os preços dos produtos agrícolas. Mas foi possível observar que o impacto é mais acentuado na produção de grãos, cereais e oleaginosas onde os fertilizantes entram como insumos diretos, do que na produção animal, em que os fertilizantes são insumos indiretos. O modelo Aglink-Cosimo forneceu dados sobre as consequências nos diversos setores de um aumento de 25% no preço dos fertilizantes, a partir dos quais foi possível fazer o seguinte gráfico:

Ainda que o gráfico tenha tido o foco nos insumos para a produção agrícola, é preciso lembrar que os custos de energia, sementes, mão de obra e maquinário também afetam os preços dos alimentos.

Em seu resumo as Perspectivas agrícolas da OCDE e FAO 2023-2032 destacam alguns pontos:

- O crescimento econômico anual nos próximos dez anos será entre 2,7% e 2,6% conforme previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI).

- Haverá redução da população da China a partir de 2022.

- O preço da energia cairá em 2023 para depois iniciar um lento crescimento até 2032.

Feitas essas observações, as Perspectivas 2023 destaca, ainda que, em decorrência da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, as projeções sobre a evolução da oferta, demanda, comércio e preços dos principais produtos agrícolas, pesqueiros e aquícolas diferem bastante das realizadas nas Perspectivas 2022, e não é possível fazer qualquer análise de médio prazo sobre as perspectivas da região em conflito.

Mas as outras análises sobre a evolução da produção mundial de alimentos foram resumidas no seguinte gráfico:

Produção de leite

Nesta divulgação preliminar, foram destacadas as análises das Perspectivas sobre a produção animal, com especial foco na produção de leite, que será o segmento mais dinâmico nos próximos dez anos, com aumento de 17%.

O crescimento da produção de produtos de origem animal será maior nos países de renda média e baixa, principalmente a expansão dos setores de produção leiteira e carne de aves. A crescente demanda de alimentos de maior valor agregado, estimulada pela urbanização em curso nessas regiões, deverá ser feita principalmente pela produção local. A insuficiência de infraestrutura e os elevados custos de transporte e logística são os principais obstáculos ao comércio nessas regiões.

Nos países de renda elevada, o crescimento global será limitado em decorrência da queda da demanda, uma vez que os consumidores vão reduzir o consumo de produtos de origem animal, substituindo por outras fontes proteicas.

A quase totalidade da produção de proteína animal terá crescimento de um dígito nos próximos dez anos, com exceção do setor lácteo da América do Norte, que registrará 20% de aumento, de agora até 2032. A melhor produtividade animal das vacas leiteiras será o principal fator de aumento da produção de leite na região.

Nos países de renda baixa ou média, a produção de leite será estimulada pelo aumento dos rebanhos, enquanto que nos países de renda elevada ocorrerá o aumento da produtividade animal com otimização e melhoramento da saúde e genética animal.

O crescimento demográfico nas principais regiões de renda média ou baixa, e aumento dos consumidores de produtos lácteos frescos e transformados por habitante será um estímulo aos investimentos na produção leiteira.

Em números absolutos a produção leiteira deverá ter o primeiro e o segundo lugar de crescimento na Índia e Paquistão, respectivamente, que juntos, serão responsáveis não somente pelo aumento mundial, mas representarão, 30% do leite produzido em 2032. O rebanho leiteiro, nessas regiões, será ampliado, e o crescimento da produção virá desse aumento, mais do que pela produtividade animal.  

Na África subsaariana, o crescimento vigoroso de 33% da produção leiteira também virá do aumento do número de animais leiteiros. A região terá também uma certa melhora de produtividade, embora a comparação seja feita com uma base baixa que corresponde à produtividade leiteira de ovinos que são utilizados para produção de leite na região. A produção na União Europeia (UE), o segundo maior produtor mundial de leite, depois da Índia, deverá apresentar ligeira queda devido à transição em curso para uma produção ambientalmente sustentável, a expansão da produção orgânica e o abandono dos sistemas intensivos em favor dos sistemas de pastagens.

Esse é um apanhado sobre o resumo da publicação da OCDE/FAO, e o capítulo dedicado ao setor lácteo será divulgado posteriormente em tópicos.

Versão original em francês está disponível para consulta CLICANDO AQUI.

Fonte: FAO – Tradução livre: www.terraviva.com.br 

CEEE Equatorial amplia investimentos e melhora indicadores

Para este ciclone extratropical está mobilizando 500 equipes de atendimento

Ao completar dois anos (neste mês) no controle da CEEE D, o Grupo Equatorial Energia fez um balanço da gestão no Tá na Mesa da FEDERASUL.  O presidente Raimundo Barretto Bastos revelou que a empresa recolheu aos cofres públicos R$ 1,2 bilhão em ICMS no ano de 2022, além de outros R$ 777 milhões, referente ao segundo semestre de 2021. O novo controlador herdou da CEEE uma dívida bancária mais passivo de ICMS de R$ 3,5 bilhões .

Em sua palestra, Raimundo Barretto Bastos anunciou que a empresa fechará este ano com investimentos de R$ 670 milhões na rede (especialmente na expansão e melhoria nos sistemas de alta tensão, de distribuição, em novas ligações e na regularização de redes clandestinas). O programa de investimentos da CEEE Equatorial foi elaborado com o objetivo expandir e melhorar a rede de energia visando a qualidade do fornecimento. “Foi necessário aumentar a força de trabalho o que movimentou de forma expressiva a economia do Estado com forte geração de empregos”, afirmou o presidente. A CEEE Equatorial Energia é responsável pelo fornecimento de energia elétrica de 72 municípios gaúchos.

Entre os principais resultados obtidos pela empresa na melhoria da qualidade do fornecimento de energia estão a redução da duração média de falta de energia que caiu de mais de 20 horas para 15,8 horas em maio deste ano. Outro indicador de melhoria consistente no serviço é a frequência média da falta de energia que reduziu nos últimos 12 meses de 10,3 para 8,2 horas. A empresa registrou também avanços na qualidade do atendimento com a redução do tempo presencial de espera inferior a 30 minutos.

A CEEE D ampliou também o cadastro de clientes na Tarifa Social de Energia Elétrica em que são concedidos descontos de até 65% para os consumidores enquadrados na Subclasse Residencial Baixa Renda.

O Tá na Mesa foi coordenado pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, e nos debates contou com a participação do vice-presidente regional do Vale do Rio dos Sinos – Vale do Rio Caí, Valdir Farias de Mattos.

Eventos climáticos

Ao ser questionado sobre os preparativos para enfrentar um novo ciclone extratropical, Raimundo Barretto Bastos informou que desde a noite de terça-feira (11) 500 equipes estão mobilizadas para atender todas as regiões do Estado.

O dirigente informou ainda que 422 mil clientes foram afetados pelo outro ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em junho. Disse que 89% tiveram a energia restabelecida nas primeiras 24 horas. Na ocasião, Porto Alegre registrou o maior volume de chuvas da série histórica, com rajadas de vento acima de 100 km/h.

O Secretário-Executivo do SINDILAT/RS, Darlan Palharini, acompanhou o evento. 

As informações são da FEDERASUL, adaptadas pelo SINDILAT/RS

Jogo Rápido

O poder dos  probióticos
Em metanálise publicada recentemente em respeitado periódico internacional, os pesquisadores mostraram que a administração de probióticos é eficaz na redução dos principais sintomas da intolerância à lactose em adultos. Achados como esses são promissores e têm o potencial de melhorar a saúde e qualidade de vida desse grupo de indivíduos, pois abrem caminhos para o benefícios associados ao consumo do leite e seus derivados. Acesse o estudo clicando AQUI, Fonte: Effects of probiotics administration on lactose intolerance in adulthood: A meta-analysis. J. Dairy Science. v.106, n.7, 2003. DOI: Effects of probiotics administration on lactose intolerance in adulthood: A meta-analysis, via BEBA MAIS LEITE.


 
 
 

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Porto Alegre, 12 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.942


Câmara dos Deputados Aprova Texto da Reforma Tributária

Após uma longa sessão, a Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro e segundo turno, o texto-base da PEC 45/2019, a reforma tributária, por uma ampla maioria de votos. A proposta de emenda à Constituição (PEC) tem como objetivo principal reformular a tributação sobre o consumo. Durante a votação, foram feitas alterações no texto original, com o intuito de ampliar o apoio à reforma e aprimorar alguns pontos específicos.

As mudanças propostas pelo relator da reforma na Câmara, Aguinaldo Ribeiro, incluíram ajustes importantes. Um dos destaques foi a isenção de alíquotas para produtos da cesta básica e para setores específicos. Além disso, foram realizadas modificações no Conselho Federativo, órgão responsável pelas políticas fiscal e tributária. Essas alterações visam melhorar o sistema tributário brasileiro, simplificando-o e promovendo uma distribuição mais equitativa da carga tributária.

Em linhas gerais, o novo sistema tributário prevê a fusão de tributos federais (PIS, Cofins e IPI), Estadual (ICMS) e Municipal (ISS) e um único tributo, o IVA (Imposto sobre Valor Agregado).

Interessante destacar que nesse novo panorama, o sistema será dual, ou seja, uma parcela da alíquota será administrada pelo governo federal por meio da CBS (Contribuição sobre Bens e serviços), e a outra, por estados e municípios pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).

No que diz respeito à tributação sobre a cesta básica, o novo parecer propôs a isenção do futuro Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para itens que entrarão na cesta básica nacional, a serem definidos em lei complementar, além de frutas, produtos hortícolas e ovos. Cumpre destacar que, através desta lei, será criada a “cesta básica nacional de alimentos”. Quanto aos outros alimentos, que não entrarem na lista, estes devem seguir a taxação reduzida. Essa medida tem como objetivo evitar uma competição desleal entre os estados no que se refere aos produtos alimentícios, uma vez que a lista será válida em todo o território nacional.

Outra mudança relevante foi o aumento do redutor de alíquotas do IVA, imposto resultante da unificação da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência da União, com o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de responsabilidade dos estados e municípios, de 50% para 60% em determinados produtos e setores com tratamento diferenciado. Essa alteração visa beneficiar áreas como transporte público, saúde, educação, cultura e produtos agropecuários que não estão inclusos na cesta básica nacional. 

Além dos produtos da cesta básica nacional, a CBS não incidirá sobre medicamentos para doenças graves e sobre serviços de educação superior (Prouni). As alíquotas cheias de IVA, que serão definidas posteriormente, serão aplicadas aos demais produtos.

O relator também manteve regimes especiais de arrecadação para setores específicos, como combustíveis, operações com bens imóveis, planos de assistência à saúde, serviços financeiros e apostas. Adicionalmente, foram incluídos regimes específicos para serviços de hotelaria, parques de diversão e temáticos, restaurantes e aviação regional. Esses regimes preveem tratamentos tributários diferenciados, com regras específicas de creditamento e bases de cálculo, além de uma tributação baseada na receita ou no faturamento, em vez do valor adicionado na cadeia.

Outra mudança importante diz respeito ao Conselho Federativo, será responsável por centralizar a arrecadação do futuro IVA estadual e municipal, que vai substituir o ICMS e o ISS. O novo modelo de votação do conselho será composto por:

27 conselheiros representando os estados e o Distrito Federal (um por unidade da Federação);
14 representantes que serão eleitos, com voto em peso igual, pelos municípios; e
13 representantes que serão eleitos, com peso do voto ponderado pelo número de habitantes, pelos municípios
Para que as decisões do conselho sejam aprovadas, é necessário obter maioria absoluta de seus representantes e de representantes que correspondam a mais de 60% da população do país, simultaneamente. Já os votos dos municípios serão apurados com base na maioria absoluta. O Distrito Federal terá duas cadeiras no conselho, uma como unidade da Federação e outra como município.

O Imposto Seletivo também foi objeto de alteração no relatório final. Esse imposto incidirá sobre bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos com excesso de açúcar. O imposto poderá incidir em uma ou mais fases da cadeia produtiva – por exemplo, produção e comercialização – e será cobrado nas importações, não incidindo sobre exportações. Além disso, interessante mencionar que, embora o presente imposto seja do escopo federal, sua arrecadação será dividida com estados e municípios, seguindo a atual distribuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Vale destacar que Os detalhes da cobrança e dos produtos que serão desestimulados pelo imposto serão definidos posteriormente.

Quanto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, que receberá aportes do governo federal para Estados e municípios, o relatório não trouxe critérios de divisão dos recursos, seus critérios de distribuição, assim como a maioria dos pontos tratados, serão estabelecidos por lei complementar. 

O parecer final do relator também abordou o tema do cashback, que consiste na devolução parcial de impostos, com o intuito de reduzir as desigualdades de renda. A proposta inicial previa a inclusão de um mecanismo de devolução para famílias de baixa renda, semelhante ao existente em alguns estados. As condições específicas para o ressarcimento serão definidas por meio de lei complementar.

Já em relação às heranças, o relatório final isentou do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) as transmissões para entidades sem fins lucrativos de relevância pública e social, incluindo organizações assistenciais, beneficentes, religiosas e institutos científicos e tecnológicos. No entanto, a progressividade das alíquotas, que estabelece percentuais mais altos para heranças de maior valor, foi mantida. Os critérios para essas isenções serão definidos por meio de uma lei complementar.

Após a aprovação na Câmara dos Deputados, o texto-base da reforma tributária será encaminhado para o Senado, onde passará por análise e discussão antes de ser aprovado. É importante destacar que o processo de reforma tributária ainda está em andamento, e é provável que ocorram mais debates e ajustes durante o processo legislativo. O objetivo é alcançar um consenso que atenda aos interesses de diversos setores e promova melhorias significativas no sistema tributário do país.

Por fim, cumpre destacar que a transição tributária será em duas fases. Haverá um período de teste por dois anos com redução da Cofins (sem impacto para estados e municípios) e IBS de 1%. Depois, a cada ano as alíquotas serão reduzidas em 1/8 por ano até a sua extinção e a do IBS aumentada para repor a arrecadação anterior. (Blog LivrariArt)


Lácteos continuam sendo vitais na nutrição global, apesar das compensações ambientais

Juntamente com todos os setores globais, a indústria de laticínios está trabalhando para reduzir seu impacto ambiental enquanto olhamos para um futuro de emissões líquidas zero compartilhado em 2050.

Atualmente, a pesquisa está focada em estratégias de mitigação de gases de efeito estufa que não comprometam a saúde e a produção animal, mas muitas discussões sustentam que uma transformação radical é necessária em nossos sistemas de produção agrícola para cumprir as metas climáticas.

Um grupo de pesquisadores da Escola de Ciências Animais da Virginia Tech está trabalhando para entender as vantagens e as desvantagens desse tipo de transformação. Seu novo estudo no Journal of Dairy Science, publicado pela FASS Inc. e Elsevier, pretende entender o impacto holístico da indústria de lácteos, quantificando a contribuição do leite para a nutrição humana, juntamente com associações com emissões de gases de efeito estufa na agricultura e uso de água.

O principal pesquisador do estudo, Robin R. White, PhD, explicou: “Avaliações em escala global das compensações associadas à produção de lácteos são necessárias para compreender melhor o papel dos laticínios na alimentação do mundo”.

A equipe de White notou que investigações anteriores sobre a pegada ambiental dos sistemas de laticínios relataram de forma incompleta sobre a contribuição dos laticínios de vitaminas e minerais essenciais para a saúde humana e muitas vezes apresentaram resultados em termos de peso do leite ou conteúdo de energia/proteína apenas.

White continuou: “Estávamos interessados em usar métodos de análise de rede para entender melhor as compensações entre nutrição e impacto ambiental nos sistemas alimentares existentes, globalmente”.

White e a co-autora Claire B. Gleason, PhD, começaram com dados coletados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o que lhes permitiu avaliar dados em nível de país e continente e quantificar o suprimento global de diferentes alimentos, bem como o impacto ambiental desses sistemas. Todos os conjuntos de dados usados na análise estão disponíveis no Virginia Tech Data Repository de acesso aberto (https://doi.org/10.7294/6y9v-gg39).

Os dados foram, então, aproveitados para considerar melhor as contribuições em escala global do leite fluido para a nutrição humana (especialmente o cálcio) e os impactos ambientais da produção de alimentos, especificamente as emissões e o uso da água.

Os alimentos foram considerados apenas em suas formas pré-processadas, sendo incluído o leite fluido de cada espécie láctea. O suprimento total de alimentos foi calculado usando uma definição simplificada, contabilizando perda, desperdício, comércio e ração animal. Esses números foram, então, usados como um suprimento de referência de alimentos que poderiam ser consumidos por humanos, levando em consideração as necessidades nutricionais com base na idade e no sexo.

Para entender como o leite e os produtos à base de carne estão associados aos impactos ambientais agrícolas, os suprimentos também foram correlacionados com as emissões de efeito estufa e a retirada de água para regar plantações e gado, usando dados de cada país. Acesse o estudo clicando aqui

As informações são do Dairy Industries International, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

 

Jogo Rápido

Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023
Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


 
 
 

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Porto Alegre, 11 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.941


Kit rápido de identificação de leite A2 simplifica seleção nos rebanhos leiteiros

Já está disponível no mercado brasileiro um teste rápido para a identificação da proteína do leite A2. Entre as vantagens, o mecanismo consegue fazer a distinção de animais com o fenótipo através de um kit simples e fácil de ser aplicado, exigindo apenas uma pequena amostra de leite. “Em apenas 20 minutos é possível determinar se o alimento é livre de beta caseína A1, facilitando a triagem dos rebanhos”, explica Maria de Lourdes Borba Magalhães, professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

O kit foi desenvolvido a partir de estudos elaborados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Além de revolucionar o processo de classificação, dispensando a coleta de amostras de sangue ou de pelos para exames de DNA, também tem se mostrado eficaz no controle de qualidade dos derivados. “É capaz de detectar nos produtos derivados de leite A2 qualquer contaminação com leite beta caseína A1. Este processo é fundamental, uma vez que o leite A2 é conhecido por sua melhor digestibilidade", assinala Maria de Lourdes.

O sistema é comercializado pela empresa Scienco Biotech desde fevereiro deste ano e vem sendo utilizado na seleção dos úberes A2 em fazendas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Tocantins, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. “Em solo gaúcho, são cerca de dez propriedades fazendo a utilização deste mecanismo e, de acordo com o que se tem observado acerca dos resultados, em torno de 40% dos animais destas fazendas já puderam ser selecionados para produzir exclusivamente o leite A2A2”, diz Maria Magalhães.  

Recentemente a tecnologia foi aprovada para participar do programa Sistema InovaLácteos (SIL) formado por quatro Núcleos de Inovação de Minas Gerais. “Nosso objetivo é produzir testes rápidos, com custos reduzidos e facilidade de operação para identificar genótipos de interesse da produção leiteira, para que todo produtor tenha acesso a este tipo de ferramenta para o melhoramento genético de seu rebanho em características específicas, aumentando assim a sua produtividade e contribuindo para o desenvolvimento de toda a cadeia láctea”, destaca Maria Magalhães. 

Segundo o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS, Darlan Palharini, o teste é um avanço muito importante para o setor lácteo, sendo uma tecnologia avançada e de manuseio direto pelo produtor rural e que agrega valor ao leite. “Com a capacidade de identificar a presença da proteína A2, os produtores podem selecionar animais que produzem exclusivamente o leite A2A2, atendendo a demanda de consumidores que buscam produtos livres da proteína A1 por questões de saúde. O kit está entre os produtos e equipamentos que estarão em demonstração no seminário sobre inovações tecnológicas promovido no espaço do Sindilat na Expointer”, assinala. (Assessoria de imprensa SINDILAT/RS)


Importação de lácteos cresce 240% no semestre

Entidades de pecuaristas e indústrias buscam medidas de apoio dos governos federal e estadual para fazer frente à concorrência de produtos da Argentina e do Uruguai, que entram no mercado com preço menor

O Brasil importou no primeiro semestre deste ano quase 116 mil toneladas de leite, creme de leite e lácteos (exceto manteiga e queijo), volume 240% superior ao registrado no mesmo período de 2022, de acordo com dados da plataforma ComexStat, do governo federal. Em valores, essas importações corresponderam a cerca de 443 milhões de dólares, um crescimento de 268,7% na mesma base de comparação. A maior parte dos negócios envolveu compras da Argentina e do Uruguai.

A disparada das importações é motivo de apreensão dos pecuaristas gaúchos, que nos últimos dois anos enfrentaram prejuízos com estiagens e reclamam de desvantagem na competição com o produto estrangeiro. De acordo com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), o leite em pó argentino e o uruguaio, por exemplo, entram no país com preços de R$ 19,25 e R$ 21,06 o quilo, enquanto o produto brasileiro custa em média R$ 26. Isso ocorre porque os pecuaristas dos países vizinhos contam com subsídios e incentivos governamentais, o que lhes permite reduzir custos de produção, diz a entidade. (Correio do Povo)

Leite/Europa

O declínio sazonal da produção de leite continua através da Europa. Várias fontes das indústrias sugerem que a captação de leite mensal vem caindo. Na semana 25, o volume captado na Alemanha teve redução de 0,5% em relação à semana anterior.

No Reino Unido, a entrega de leite caiu 1,7% em comparação com a semana anterior. Mesmo diante dessa queda semanal, a tendência é de que o volume total captado na Alemanha, Holanda e Reino Unido esteja acima do volume de um ano atrás. No entanto, a seca e o calor no início do verão reduz a captação na França, Itália e Espanha. Também a coleta de leite na Irlanda está menor do que a registrada em 2022.

Por enquanto, os baixos volumes semanais estabilizaram o preço do leite ao produtor. Depois de reduções constantes no primeiro semestre do ano, algumas indústrias mantiveram em julho, os mesmos preços de junho. No mercado spot os preços também ficaram estáveis, ou, em alguns casos, até subiram. 

Incertezas em relação à oferta de leite no segundo semestre do ano, fizeram com que alguns participantes tentassem determinar a direção do mercado. De um modo geral, o ambiente está calmo, com a maioria dos europeus iniciando suas férias de verão. Mas, existe pessimismo diante das incertezas sobre a demanda futura, as pressões econômicas, e a continuidade do conflito na Ucrânia. As pressões econômicas e regulamentos ambientais sobre os agricultores, fazem com que muitos participantes do mercado acreditem que haverá queda no volume de leite no segundo semestre do ano na Europa Ocidental.

Começou o declínio sazonal no volume de leite semanal no Leste Europeu, mas, na Bulgária, Romênia e Polônia os volumes são maiores na comparação interanual. De acordo com fontes de informação online, a produção de leite na Polônia cresceu em todos os meses de 2023, quando comparada com 2022. A Polônia é o maior produtor de leite da região, exportando significativas quantidades de produtos lácteos para os mercados internacionais. Regionalmente, a Polônia fornece para a Ucrânia 69% do leite fresco por ela importado. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)

 

Jogo Rápido

Inflação cai pela primeira vez em 2023 e tem a menor variação para junho em seis anos
A inflação oficial do mês de junho caiu 0,08%, ficando 0,31 ponto percentual abaixo da taxa de 0,23% registrada em maio. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trata-se da menor variação para o mês de junho desde 2017, quando o índice foi de -0,23%, e da primeira queda em 2023. No ano, o IPCA acumula alta de 2,87% e, nos últimos 12 meses, de 3,16% — abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2022, a variação havia sido de 0,67%.Alimentação e bebidas (-0,66%) e Transportes (-0,41%) foram os grupos que mais contribuíram para o resultado do mês, de deflação. Também registraram quedas os Artigos de residência (-0,42%) e Comunicação (-0,14%).No lado das altas, o maior impacto e a maior variação vieram de Habitação. Os demais grupos ficaram entre o 0,06% de Educação e o 0,36% de Despesas pessoais. No grupo dos Transportes, o resultado de junho deve-se ao recuo nos preços dos automóveis novos (-2,76%) e dos automóveis usados (-0,93%). O IBGE destaca, ainda, o resultado de combustíveis (-1,85%), com as quedas do óleo diesel (-6,68%), do etanol (-5,11%), do gás veicular (-2,77%) e da gasolina (-1,14%). No lado das altas, as passagens aéreas subiram 10,96%. Já a queda do grupo Alimentação e bebidas deve-se, principalmente, ao recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,07%), que havia registrado estabilidade em maio. Destacam-se as quedas do óleo de soja (-8,96%), das frutas (-3,38%), do leite longa vida (-2,68%) e das carnes (-2,10%). No lado das altas, batata-inglesa (6,43%) e alho (4,39%) subiram de preço. (Zero Hora)


 
 
 

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Porto Alegre, 10 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.940


Balança comercial de lácteos: importações passam por novo avanço em junho

O mês de junho encerrou com o saldo da balança comercial atingindo o menor patamar dentro da série histórica – analisada desde janeiro/00.

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo obtido no último mês chegou a -198,6 milhões de litros em equivalente-leite, um recuo de 2,9 milhões em relação a maio de 2023, como pode ser observado no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos – equivalente leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

As exportações passaram por uma queda de cerca de 200 mil litros em equivalente leite quando comparado com o mês anterior, chegando a um total de 6,9 milhões de litros exportado durante o mês de junho. Apesar da queda mensal (-2,9%) e anual (-11,9%), as exportações de junho atingiram o segundo maior patamar mensal de 2023, como mostra o gráfico 2. Com este resultado, o primeiro semestre de 2023 encerra com as exportações apresentando uma queda de 56,9% em relação ao mesmo período de 2022. 

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Já as importações continuaram em ritmo bem avançado e atingiram o maior volume importado em equivalente-leite desde outubro/16, com 205,5 milhões de litros, como mostra o gráfico 3. Com esse total, foi registrado um avanço mensal de 1,4% e um avanço anual maior ainda, de 146,8%. Desta forma o primeiro semestre de 2023 encerra com um volume importado 197% acima do obtido no primeiro semestre de 2022, com um pouco mais de 1 bilhão de litros em equivalente-leite importados neste período.

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Assim como no mês anterior, o principal fator envolvido com esse alto ritmo das importações é a competitividade de preço. Apesar dos preços praticados no mercado interno terem desvalorizado neste último mês, os preços internacionais dos principais fornecedores brasileiros no Mercosul, Argentina e Uruguai, também passaram por consecutivas quedas, mantendo os preços dos produtos importados ainda favoráveis.

Vale ressaltar também que as importações que chegaram ao Brasil durante o mês de junho tiveram suas negociações realizadas entre 30 e 60 dias antes, quando os preços praticados no atacado brasileiro se encontravam em altos patamares quando comparado com os últimos preços observados.

Em relação as categorias importadas, o maior avanço percentual obtido foi nos iogurtes, que teve um volume importado 58% acima do observado no mês anterior, chegando ao segundo maior volume mensal de 2023. Outros avanços mensais também foram observados no doce de leite (+19%), leite em pó desnatado (+19%) e leite em pó integral (+5%).

Apesar da variação mensal do leite em pó integral não ter sido tão impactante como as demais categorias citadas, o volume importado do produto chegou também ao maior patamar da série histórica (desde janeiro/00), com um pouco mais de 18 mil toneladas importadas.

Por outro lado, o leite modificado, os queijos e a manteiga passaram por variações mensais negativas em relação ao volume importado, de -33%, -19% e -18%.

Sobre as categorias exportadas, mesmo com a variação mensal negativa no total exportado, algumas passaram por importantes avanços, como o leite em pó desnatado, que obteve o maior volume exportado de 2023 (um pouco mais de 25 toneladas), ficando 4.043% acima do exportado em maio/23. O leite evaporado e o leite modificado também passaram por importantes avanços, de 509% e 139%, respectivamente.

Entretanto, todas essas categorias citadas possuem pouca representatividade dentro das exportações, tendo mantido o leite condensado como a principal categoria exportada, com esse produto enfrentando uma queda de 15% no volume total exportado.

As tabelas 1 e 2 mostram as principais movimentações do comércio internacional de lácteos nos meses de junho e maio deste ano.

Tabela 1. Balança comercial láctea em junho de 2023

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.

Tabela 2. Balança comercial láctea em maio de 2023.

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint Mercado com base em dados COMEXSTAT.
 
O que podemos esperar para o próximo mês?

Para o mês de julho é esperado uma desaceleração no ritmo das importações. Apesar dos preços dos produtos importados ainda apresentarem maior competitividade frente aos preços internos, observa-se uma desaceleração da demanda do Brasil, com compradores brasileiros já abastecidos.

Porém, mesmo com a expectativa de recuo mensal no volume importado, quando considerado o pico nas importações de junho, espera-se que o volume se mantenha em um patamar considerado ainda alto, possivelmente acima do observado em julho de 2022.

No que diz respeito às exportações, ainda não é observado abertura na janela exportadora nos próximos meses, principalmente levando em consideração a tendência de queda nos preços internacionais. Isso torna os produtos de outros países, que são grandes exportadores de lácteos, mais competitivos em preços em relação aos produtos brasileiros. (Milkpoint)


Leite/América do Sul

Os relatórios mostram que existem resultados mistos sobre a produção de leite no Brasil no 1º trimestre, mas, na Argentina e Uruguai os dados mensais são mais estáveis. Claramente, a longa e persistente seca diminuiu, embora existam ainda relatos recentes de estiagens que estão mantendo a produção de leite em dificuldades. 

As expectativas de curto e médio prazo são totalmente diferentes das apresentadas em anos anteriores em relação à produção de leite no final do inverno e início da primavera. Existem informações de que o fenômeno El Niño está afetando o regime de chuvas na região. Apesar disso, alguns contatos avaliam que a produção poderá ser maior na Argentina e Uruguai, em comparação com os dois últimos anos. 

Os preços do leite ao produtor aumentaram devido à produção volátil e limitada de leite. Os preços da alimentação estão notavelmente elevados, em comparação com os anos anteriores à Covid-19, dada às limitações das colheitas de grãos e forragens causadas pelas condições seca do clima. O Brasil continua sendo o principal destino das commodities lácteas exportadas pela Argentina, Uruguai e Chile.

As expectativas de produção de leite no Brasil se fortaleceram no sentido de que existem sinais evidentes de que no final do inverno e início de primavera a captação cairá. Os preços dos lácteos em pó começaram a cair na região, se alinhando aos valores internacionais. A demanda asiática enfraqueceu, e os exportadores procuram os países do norte da África como um destino secundário para as commodities. Analistas avaliam que as distâncias maiores encarecem os produtos com os fretes, e assim, os preços atuais ficaram relativamente mais estáveis e as cotações do leite em pó integral e desnatado tendem a diminuir. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)


Índice FAO dos Preços dos Lácteos

O Índice FAO dos preços dos produtos lácteos atingiu a média de 116,8 pontos em junho e está 33,4 pontos (22,2%) abaixo do valor de um ano atrás. O declínio em junho foi novamente liderado pela redução nos preços internacionais de queijo, como reflexo de amplas disponibilidades exportáveis, em particular da Europa Ocidental, onde a produção de leite atingiu o pico sazonal, em meio a vendas moderadas no varejo.

No último mês, os preços do leite em pó integral caíram ligeiramente em razão das fracas compras de importação por compradores do norte asiático e do aumento da oferta, em particular da Nova Zelândia. Já as cotações mundiais da manteiga aumentaram, sustentadas por uma demanda ativa para formação de estoques, principalmente procedentes do Oriente Médio, e pelo aumento das vendas internas no varejo da Europa Ocidental. Os preços do creme de leite aumentaram ligeiramente em razão de compras de importações mais elevadas para atender às necessidades de curto prazo em um contexto de preocupações relacionadas aos estoques no próximo mês, durante a baixa sazonal de produção de leite na Europa Ocidental. (Fonte: FAO – Tradução livre: Terra Viva)

 

Jogo Rápido

Mapa vai estruturar projeto para buscar financiamento de programas de recuperação de pastagens
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quinta-feira (6) com técnicos do Mapa, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Brasil para discutir a elaboração de um projeto para a captação de financiamento para programas de recuperação de pastagens degradadas no Brasil. A ideia é estruturar propostas para a captação de recursos internacionais que possam financiar técnicas de produção agropecuária sustentáveis no Brasil. “Vamos elaborar juntos um plano estruturado para que a gente possa captar recursos e intensificar esse programa de governo”, destacou o ministro Fávaro. Na reunião, o Banco do Brasil apresentou o mapeamento de todas as áreas degradadas do país e um plano de recuperação escalonada, com estimativas de financiamento. Segundo o estudo, o país tem atualmente cerca de 100 milhões de hectares de pastagens degradadas, sendo 35 milhões com degradação alta e cerca de 66 milhões de hectares com degradação intermediária. O BNDES apresentou propostas de cofinanciamentos em projetos de recuperação de biomas, de coinvestimentos em fundos já existentes e a possibilidade de elaboração de um novo fundo para investimentos externos. O ministro também destacou a importância do BNDES para aumentar os investimentos em infraestrutura e logística para escoamento da safra. “Isso tem que estar integrado, se não fizermos assim, vamos criar um gargalo, aumentando a produção sem aumentar a infraestrutura necessária para o setor”. Os técnicos irão finalizar a proposta nos próximos dias para levar a investidores privados e governamentais na viagem que será realizada pelo ministro e comitiva do Mapa no fim de julho ao Japão, Coreia, Emirados Árabes e Arabia Saudita.  (MAPA)


 
 
 

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Porto Alegre, 07 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.939


EMATER/RS: Informativo Conjuntural 1770 de 6 de julho de 2023 - BOVINOCULTURA DE LEITE

A maior disponibilidade de pastagens possibilitou a recuperação e a elevação da produtividade leiteira. O tempo frio e úmido proporcionou condições ideais para o aumento de consumo de alimentos pelos bovinos leiteiros, favorecendo o conforto e o bem-estar do rebanho. No geral, houve redução nas infestações por carrapato bovino. 

Em razão da expressiva baixa dos custos de produção, somada ao aumento da produtividade,  a margem de lucro ainda se mantém positiva para a atividade. Os fertilizantes destinados a pastagens de inverno estão sendo adquiridos praticamente pela metade do preço pago no  mesmo período do ano passado. Houve queda também nos valores das rações, dos grãos e  do diesel. 

  • Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, as temperaturas colaboraram para o conforto dos animais, assim como para o desenvolvimento das forrageiras. 
  • Os produtores da Campanha relatam que houve alguma formação de barro em corredores, mangueiras e locais de alimentação. 
  • Já na regional de Caxias do Sul, as propriedades mantiveram as condições sanitárias e de higiene dos animais, mantendo a qualidade do leite dentro dos padrões exigidos pela legislação. 
  • Na de Erechim, o nível de bem-estar dos animais está elevado devido às condições do tempo favoráveis. 
  • Na de Ijuí, segue o aumento da quantidade de leite produzido em sistemas a pasto. 
  • Em Derrubadas, uma cooperativa local relatou que recebeu aproximadamente 5% a mais de leite em relação à semana anterior. 
  • Semelhante situação foi registrada na região de Pelotas, onde a produção se elevou em função do aumento do número de vacas em lactação. A maior parte das matrizes em produção estão em áreas de aveia e azevém. 
  • Na de Santa Maria, o rebanho leiteiro, em sua maior parte, tem à disposição boa oferta de pastagens cultivadas de inverno, permitindo a diminuição de custo de produção. 
  • Na região de Santa Rosa, a elevada umidade do solo e do ar, com formação de cerração ao amanhecer, favoreceu a formação de barro próximo às instalações, dificultando o manejo e a higiene da ordenha. Novamente, houve relatos de infecção por carrapatos, assim como de novos casos de tristeza parasitária bovina. 
  • Na de Soledade, embora a umidade excessiva no solo dificulte o pastejo, a oferta de pastagem está satisfatória. A temperatura média acima do normal para o período contribuiu para o rebrote, até mesmo, de espécies de verão. As espécies anuais de inverno destinadas à silagem, principalmente o trigo, apresentam crescimento e desenvolvimento satisfatórios. (Emater/RS)

Reforma tributária é aprovada pela Câmara dos Deputados

Proposta altera leis que determinam os impostos e tributos pagos pela população; objetivo é simplificar o sistema de arrecadação

O texto-base da proposta de emenda à constituição (PEC) 45/2019, que prevê a reforma tributária, foi aprovado na Câmara dos Deputados, na madrugada desta sexta-feira (7), em 2º turno. No 1º turno, ocorrido na noite de quinta-feira (6), foram 382 votos sim e 118 não. Houve três abstenções. Já no 2º turno, foram 375 sim e 113 não, além de três abstenções. Aprovada nos dois turnos, a matéria segue para o Senado.

A sessão foi encerrada por volta de 1h53min, com votação de um destaque, que podia modificar o texto principal, mas foi rejeitado. Outros quatro destaques ainda precisam ser votados. Conforme anúncio do presidente da Casa, Arthur Lira, a análise será retomada a partir das 10h desta sexta-feira.

Até o momento, os parlamentares mantiveram a proposta do relator da matéria, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que acatou as sugestões dos colegas para algumas mudanças.

Antes do início da votação, Lira, fez um pronunciamento na tribuna, no qual chamou o momento de "histórico" e disse esperar um resultado consagrador.

— O momento é histórico, não nos deixemos levar por críticas infundadas. Não nos deixemos levar por radicalismo político. Reforma tributária não será joguete político na boca de ninguém. Reforma tributária não é barganha política, não é pauta de governo. É pauta de Estado — disse Lira.

Inicialmente, a Câmara rejeitou requerimento do PL para adiar a votação da reforma tributária. Foram 357 votos contra o adiamento, 133 a favor e 3 abstenções. Para se aprovar uma PEC, são necessários 308 votos. 

A proposta prevê alterações nas leis que determinam os impostos e tributos pagos pela população, além do modo de cobrança no País. O objetivo é tornar o sistema tributário mais simples e transparente.

Entre os pontos principais, o texto prevê a substituição de cinco tributos: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). 

No lugar do IPI, PIS e Cofins, que são de arrecadação do governo federal, terá a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). A União define a alíquota neste caso. Já no lugar do ICMS e do ISS, que são arrecadados por Estados e municípios, terá o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Os Estados e municípios definem a alíquota neste caso. (Zero Hora)

 

 

 

Estado terá chuva intensa nos próximos sete dias

A próxima semana será marcada por chuva intensa em grande parte do Rio Grande do Sul. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 27/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga.

Entre sexta-feira (7/7) e  sábado (8/7), o deslocamento da frente fria e a formação de um ciclone extratropical deverão provocar chuva na maior parte do Estado, com fortes rajadas de vento, chuva intensa e altos volumes acumulados, principalmente no Litoral Norte, Serra do Nordeste e Região Metropolitana, onde há risco de alagamentos e deslizamentos.

No domingo (9/7), ainda poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas no setor Nordeste e o ingresso de ar seco manterá o tempo firme nas demais regiões. Entre segunda (10/7) e quarta-feira (11/7), o deslocamento de uma frente fria e a formação de um novo ciclone extratropical provocarão chuva intensa, com possibilidade de tempestades e altos volumes acumulados em toda Metade Leste do Rio Grande do Sul.

Os totais esperados deverão oscilar entre 25 e 50 mm no Planalto, Vale do Uruguai e Missões. No restante do Estado, estão previstos volumes elevados e que deverão oscilar entre 70 e 120 mm na maioria das localidades, podendo alcançar até 150 mm em alguns municípios da Região Central, Vale do Rio Pardo, Região Metropolitana de Porto Alegre e no Litoral Norte.

O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)

 

Jogo Rápido

PROTEÍNA ANIMAL: BNDES analisa pleito do RS
O setor de proteína animal do Rio Grande do Sul, liderado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, aguarda para as próximas semanas o posicionamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre proposta apresentada na quarta-feira à instituição, na qual pede crédito emergencial de R$ 2 bilhões para socorrer  os produtores do ramo. O grupo foi recebido pelo diretor financeiro do BNDES, Alexandre Abreu, na sede do banco, no Rio de Janeiro. O diretor elogiou a articulação política dos gaúchos, que, segundo ele, ajudou a entender o contextodo que estão passando os produtores de proteína  animal do Estado. “Surgiram algumas ideias que ainda precisam ser avaliadas para ver se podem ser aplicadas neste caso, como, por exemplo, o uso de uma linha em dólar, cuja taxa de juro é bem mais reduzida, para quem exporta e tem recebíveis em dólar”, explicou. Abreu não definiu um prazo de resposta, mas adiantou que vai depender da consolidação das informações, que devem chegar ao banco em etapas. “Eu acredito que a solução não vem toda de uma vez, algumas coisas serão resolvidas mais rápido e outras, um pouco mais devagar”, disse. (Correio do Povo)


 
 
 

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Porto Alegre, 06 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.938


Resolução do Fundoleite é publicada e agiliza processo para andamento de projetos

A Resolução Fundoleite N° 3, acesse clicando aqui, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (5/7). O novo texto foi necessário para fazer ajustes de redação exigidos pelos órgãos de controle. Com a divulgação, o processo passa para nova fase, o de recebimento dos documentos exigidos pelas empresas selecionadas, para dar início à contratação e pagamento dos projetos.

São oito projetos aprovados pela comissão técnica e pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), que se reuniu para liberação no dia 28 de junho, na Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

"Conseguimos superar os entraves administrativos e jurídicos e agora o processo de pagamento do Fundoleite deve ter mais celeridade. Sabemos da importância que esses projetos têm para a cadeia produtiva e para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul", afirma o secretário da Agricultura, Giovani Feltes.

Os projetos aprovados somam quase R$ 10 milhões e têm o objetivo de desenvolver ferramentas de apoio e melhoria nos processos de produção, da qualidade da matéria prima, de certificação de propriedades livres de tuberculose e brucelose, entre outros.

Os próximos passos compreendem agora a apresentação da documentação por parte das empresas, a programação orçamentária, a efetiva contratação dos projetos para liquidação dos mesmos.
 
Projetos selecionados:

  • CCGL - Desenvolvimento de ferramenta de apoio à assistência técnica para melhoria da nutrição dos rebanhos
  • Friolack - Certificação de propriedades livres para tuberculose e brucelose
  • Italac - Aquisição de aquecedores
  • Lactalis - Fomento às exportações de produtos lácteos gaúchos, a partir da análise da presença de brucelose e tuberculose
  • PIÁ - Capacitar produtores em gestão da qualidade do leite
  • PIÁ - Capacitação dos produtores no uso da ferramenta smartcoop
  • Santa Clara - Disponibilizar assistência técnica para melhoria da qualidade da matéria prima
  • Stefanello - Certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose

(As informações são da Seapi)


O futuro do Rio Grande no Tá na Mesa

Uma reunião histórica porque o cardápio foi a discussão sobre o Rio Grande como uma janela de oportunidades

O governador Eduardo Leite e o presidente da Assembleia Legislativa Vilmar Zanchin foram os palestrantes do Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira (05). Leite e Zanchin foram convidados pelo presidente Rodrigo Sousa Costa para apresentarem suas perspectivas sobre as possibilidades de o Rio Grande do Sul ser efetivamente “Uma janela de oportunidades” para investidores.

Ao abrir o debate, o presidente destacou a importância de realizar uma avaliação sobre os desafios do futuro e o que já foi realizado no momento em que a gestão completa seis meses de atuação. Explicou que investidores internacionais estão avaliando onde aplicar quase R$ 200 bilhões em novos projetos. Nesse aspecto considera que o Rio Grande do Sul se tornou um Estado acolhedor em relação aos demais após ter realizado significativa reforma administrativa. “Será que podemos nos tornar um polo de inovação? Que Estado teremos em 2035 quando a Revolução Farroupilha estiver completando 200 anos”, questionou o dirigente aos palestrantes e ao público que lotou o Salão Nobre do Palácio do Comércio.

Rodrigo Sousa Costa destacou também a importância da sociedade civil organizada estar ciente de seu papel de mobilização na busca de um Estado próspero, mais humano e que ofereça oportunidades para aqueles que aqui desejam permanecer.

O dirigente destacou ainda que o governo de Eduardo Leite desatou vários nós que permitiram que o Estado enfrentasse a crise existente. E que diante da constatação de que Governo, Poder Legislativo e FEDERASUL comungam de uma mesma visão de que é preciso criar um ambiente acolhedor para quem quer empreender, é hora também de enfrentar os gargalos que impedem ou dificultam o crescimento da economia e a diversificação da matriz econômica, que representa, segundo ele, “a chave do futuro”.   

Eduardo Leite reconheceu que tanto a FEDERASUL como a Assembleia Legislativa têm sido parceiras do Governo na agenda de transformações. Disse que o desafio do Estado está em ser visto como uma economia atraente e com novos horizontes. “Trabalhamos para que o Rio Grande do Sul volte a ter o destaque no cenário nacional que precisa e merece ter”. 

Leite explicou que não existe caso no mundo de sociedade que tenha prosperado com um governo desajustado e que o RS fez as reformas administrativa e tributária, reduziu o déficit fiscal e previdenciário, bem como realizou a simplificação e redução de tributos, de maneira responsável. Destacou também que o Governo retomou os investimentos públicos, viabilizando cinco mil projetos que somaram R$ 6,5 bilhões.

Essas mudanças, conforme o governador, permitiram que o Estado ocupasse o 1º lugar em inovação no ranking de competitividade dos Estado, além de 3º lugar em sustentabilidade social, e 3º lugar em eficiência da máquina pública.    

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin disse que o parlamento gaúcho foi protagonista das grandes reformas implementadas que contribuíram para que o Estado, mesmo sofrendo com a pandemia e as severas estiagens, tenha conseguido ocupar o 6º lugar no ranking nacional da competitividade, se tornando a 5 ª economia do País, praticamente empatada com o Paraná. “Depois de reformar as estruturas de governo, é hora de olhar para os problemas da sociedade”, afirmou, ao destacar a necessidade de resolver o armazenamento de água e a irrigação, fundamentais para o RS enfrentar as estiagens; a conclusão do acesso asfáltico a todos os municípios gaúchos e ao atendimento de exames de saúde e cirurgias represadas. Destacou também a necessidade de investimentos em educação, considerando especialmente que o processo de digitalização das empresas está cada vez mais rápido e requer mão de obra especializada.

Reforma tributária
O governador Eduardo Leite chegou ao Tá na Mesa da FEDERASUL diretamente de Brasília onde reuniu-se com parlamentares das regiões Sul e Sudeste para avaliar o texto da proposta de reforma tributária em tramitação. Disse que conseguiu marcar posição para que o texto seja melhor avaliado. Acrescentou que para a proposta atual avançar é preciso que tenha mais equilíbrio. “Precisamos evitar que haja desequilíbrio federativo, a distribuição de tributos não pode ser desproporcional. O RS não pode ser lesado”.

A FEDERASUL, através de nota, firmou posição contrária à votação da reforma tributária em julho pois o teor da proposta é desconhecido, assim como  os efeitos e impactos decorrentes. Rodrigo Sousa Costa lembrou que “é preciso mensurar o impacto das mudanças em cada um dos setores da economia”. (FEDERASUL)

Interleite Brasil ganha força com parceria de importantes empresas do setor

Em um mundo de intensas transformações conjunturais, estruturais e de mercado na cadeia do leite, surgem algumas questões: a eficiência será apenas produtiva e econômica? Como diferenciar o leite sob a perspectiva de negócio? E, como isso poderá ser uma estratégia eficiente? 

Guiado pelo tema "A estratégia de negócios chegando à produção de leite", o Interleite Brasil 2023 tem como foco trazer as perspectivas do futuro da produção, considerando as variáveis de mercado e trazendo estratégias que casem com a realidade. 

Importantes empresas de todos os elos da cadeia leiteira já são presença confirmada no maior evento do setor lácteo. Este ano, contaremos com Instituto Senar, MSD Saúde Animal, MWM e Nestlé como patrocinadores master. Cowmed, DSM - Tortuga, Italac e SJC como patrocinadores ouro. Adisseo, Agener União, Biogénesis, Centroleite, Compleleite, JA Saúde Animal e KWS Sementes como patrocinadores prata e Casale e Rúmina como patrocinadores bronze.

Além dos patrocinadores, contaremos com apoio da Abraleite, Aleris, Campo Rações, Conavet, Concurso Lacteos CO, Emater, Labor Rural, Lactalis, Launer Quimica, Rehagro, Sindilat RS e Sindileite GO.

Para fazer bons contatos, as oportunidades de networking devem ser bem aproveitadas e mais do que expandir os horizontes do conhecimento, outro objetivo do Interleite Brasil 2023 é reunir os principais agentes do setor lácteo do país. O evento é uma dessas chances que você, atuante na cadeia láctea, não pode deixar passar!

Os principais nomes da cadeia do leite estarão reunidos em um lugar para o melhor networking do leite. As empresas mais relevantes do setor também estarão presentes no Interleite Brasil 2023, estruturando a melhor feira de negócios do setor lácteo nacional! Afinal, bons parceiros também fazem a diferença nos resultados das propriedades leiteiras! 

Associados Sindilat têm descontos para participar do 15º Milkpoint e do Interleite Brasil 2023

Os associados do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) têm garantido desconto de 10% na inscrição para participar do 15º Fórum MilkPoint Mercado e de 15% no Interleite Brasil 2023. Os dois eventos serão realizados de forma virtual e presencial na cidade de Goiânia (GO). O Fórum Milkpoint Mercado tem como tema “O mercado de lácteos no Brasil: o desafio está posto; como se preparar?”. Neste ano, o evento acontecerá no dia 1 de agosto, e será dividido em três blocos que vão abordar diversos temas relacionados à indústria láctea. O primeiro contempla os cenários de mercado; o segundo, mercados potenciais e o novo consumidor de lácteo; e, por fim, o futuro da indústria láctea no Brasil. A programação completa pode ser conferida abaixo e no site: www.forummilkpointmercado.com.br. Em dois dias de evento, 2 e 3 de agosto, o Interleite Brasil 2023 vai se concentrar em debater o tema: estratégia de negócios chegando à produção de leite. A programação se desdobra em quatro painéis: Melhorando o ambiente de negócios na atividade leiteira; as estratégias de negócio na produção primária; agricultura regenerativa, bioinsumos e geração de energia: o que já está acontecendo e como a cadeia do leite pode se beneficiar e propriedades familiares podem ser rentáveis e sustentáveis?. A íntegra da programação está abaixo e no site https://www.interleite.com.br.  (As informações são do Milkpoint e da assessoria de imprensa SINDILAT/RS)

 

Jogo Rápido

Reforma tributária deve ser votada nesta quinta-feira; entenda os principais pontos da PEC
 Após a leitura do parecer da reforma tributária pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), na noite dessa quarta-feira, o Plenário seguiu acordo fechado pelas lideranças partidárias a fim de começar a discussão da PEC nesta quinta-feira (6), a partir das 11h.  A fase de votação deve começar a partir das 18h.O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), explicou que o texto apresentado ontem é preliminar e que o relator apresentará outra versão nesta quinta-feira para honrar acordos firmados com os representantes dos governos e de entidades que participaram das discussões.— Espero que tenha sido e seja tempo suficiente para finalizar as conversas e a gente ter o texto definitivo para ir para a votação em primeiro turno. Todas as conversas com todos os interlocutores e outras que serão feitas amanhã serão honradas no texto — disse Lira. (Zero hora)


 
 
 

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Porto Alegre, 05 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.937


PIONEIRA NO SUL DO BRASIL, RAR LANÇA PRODUTOS COM SELO DE BEM-ESTAR ANIMAL

O CEO da RAR, Sergio Martins Barbosa, anuncia que os produtos derivados 100% do leite produzido na empresa agora são certificados e possuirão o selo de bem-estar animal em suas embalagens. 

Os produtos da RAR que utilizam 100% o leite produzido na fazenda da empresa, passam a ter um selo de bem-estar animal emitido pela Integral Certificações - uma das mais reconhecidas empresas de programas de certificação no Brasil. Após uma minuciosa auditoria e rastreabilidade do leite, desde a captação da matéria prima  até o processamento final, foi emitida a certificação e com isso o creme de leite e manteiga RAR, passarão a exibir o selo nos rótulos.

“Essa conquista reforça o nosso compromisso em garantir qualidade e cuidado em todas as etapas de produção, priorizando o bem-estar dos animais envolvidos em nossa cadeia produtiva”, enfatiza o CEO da RAR, Sergio Martins Barbosa, ao comentar que todos os colaboradores têm como missão o respeito aos animais e à natureza.

A fazenda da RAR recebeu recentemente a mesma certificação de bem-estar animal, destacando-se como a primeira do sul do país a alcançar esse reconhecimento. Agora estamos em um novo momento e comemoramos a chegada do selo aos nossos produtos”, afirma Sérgio Barbosa. Após o tempo de maturação necessário, o Gran Formaggio, primeiro queijo tipo grana produzido fora da Itália, e o parmesão RAR também exibirão o selo em suas embalagens. 

SOBRE A CERTIFICAÇÃO
Para receber a certificação, a RAR teve que passar por uma criteriosa avaliação. Através do protocolo de certificação de domínio e gestão da Integral Certificações, o órgão certificador que faz o papel da terceira parte efetua a auditoria e a verificação do cumprimento dos requisitos para então recomendar a concessão do selo A RAR atendeu integralmente aos critérios que foram avaliados. O programa de certificação foi desenvolvido baseado nas normas  da Organização Mundial de Saúde, bem como em pesquisas desenvolvidas por Universidades e Instituições nacionais e internacionais, adaptadas para a realidade da pecuária brasileira. A certificação de terceira parte  é importante para trazer garantias e informações independentes ao consumidor quanto a origem e rastreabilidade do alimento.

RAR
A RAR foi idealizada por Raul Anselmo Randon na década de 1970, com origem na fruticultura, especialmente o cultivo e a exportação de maçã. Atualmente é uma das maiores produtoras e comercializadoras da fruta no Brasil. Já em 1990 a empresa montou a primeira fábrica de queijo Tipo Grana fora da Itália, com a marca Gran Formaggio. O portfólio possui uma linha de importados composta por queijos e acetos italianos, charcutaria italiana e espanhola, além de azeites de oliva chilenos. A parte de derivados é constituída por creme de leite pasteurizado, manteiga e queijo parmesão. 

A empresa, com sede em Vacaria (RS), ainda conta com linha de 31 vinhos e espumantes, sendo 18 rótulos de produção Nacional e 13 rótulos importados da Itália e da Argentina, fruto da parceria com a vinícola MASI. A RAR também produz azeite de oliva extravirgem de alta qualidade e vinagre orgânico de maçã. Esses e outros produtos com a qualidade RAR podem ser encontrados na loja virtual www.spacciorar.com.br (As informações são da RAR)


UR – Exportações crescem 6% no 1º semestre

Exportações/UR – As exportações de lácteos no 1º semestre de 2023 totalizaram US$ 413,7 milhões, 6% a mais em relação aos primeiros seis meses de 2022, de acordo com os dados do Uruguai XXI, com base nos dados da Alfândega.

Em junho o setor lácteo exportou US$ 70 milhões, 2% menos na comparação com o mesmo mês do ano passado, principalmente pela redução dos embarques de manteiga.

O Brasil se consolidou como o principal destino das exportações de lácteos em 2023: 72% da exportação mensal de junho (US$ 50 milhões) e 53% no acumulado anual (US$ 220 milhões). 32% de tudo o que foi exportado para o Brasil em junho correspondeu a produtos lácteos.

Um ano atrás o Brasil era o terceiro mercado para os lácteos uruguaios, com 19% da exportação mensal em junho de 2022 e 13% no acumulado semestral. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br )

No primeiro mês, menos de 10% fizeram Declaração Anual de Rebanho no RS

A Declaração Anual de Rebanho é uma obrigação sanitária de todos os produtores rurais gaúchos que trabalhem com agronegócios de produção animal. Porém, com o prazo correndo desde 1º de junho, foram feitas apenas 8,8% das 380 mil declarações esperadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O prazo para declaração termina em 31 de outubro. Desde 2022, a atualização cadastral está mais completa, com informações mais detalhadas sobre a propriedade rural e os sistemas de produção animal, o que torna a declaração mais extensa. Por isso, não é aconselhável que seja protelada até a última hora.

O município em que a Declaração Anual de Rebanho está mais avançada é São Domingos do Sul, com 78,15% de propriedades com declarações entregues.

Como fazer
Os formulários estão disponíveis no link www.agricultura.rs.gov.br/declaracao e podem ser entregues de duas formas. 

Na primeira, o produtor comparece à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária de referência e informa verbalmente os dados a serem lançados. Com a opção de geração de senha de Produtor Online, ele assina digitalmente a declaração. 

Na segunda opção, o produtor baixa os formulários no site da Seapi, preenche e os entrega na IDA ou EDA do seu município. 

Estrutura e finalidade
A Declaração Anual de Rebanho conta com um formulário de identificação do produtor e características gerais da propriedade. Formulários específicos devem ser preenchidos para cada tipo de espécie animal que seja criada na propriedade, como equinos, suínos, bovinos, aves, peixes, entre outros. No formulário de caracterização da propriedade, há campos como situação fundiária, atividade principal desenvolvida na propriedade e somatória das áreas totais, em hectares, com explorações pecuárias. Já os formulários específicos sobre os animais apresentam questões sobre finalidade da criação, tipo de exploração, classificação da propriedade, tipo de manejo, entre outras.

Os dados captados pela Declaração Anual de Rebanho permitem delinear um perfil mais completo sobre a produção pecuária no Rio Grande do Sul, contribuindo para a manutenção do status sanitário dos rebanhos do Estado ao fornecer subsídios para as ações dos programas de saúde animal e demais políticas públicas direcionadas. (SEAPDR)

 

Jogo Rápido

Bem da Terra 05/07/2023 | Terraviva
Confira CLICANDO AQUI a entrevista do Secretário Executivo do SINDILAT/RS, Darlan Palharini, para o programa Bem da Terra, exibido hoje, 05/07/2023. (As informações são do Terra viva, adaptadas pelo SINDILAT/RS)


 
 
 

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Porto Alegre, 04 de julho de 2023                                                        Ano 17 - N° 3.936


Secretário Feltes visita sede da CCGL em Cruz Alta

Uma visita na indústria e na área experimental da Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) para conhecer os processos e trocar experiências. Foi com esse intuito que o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, visitou a sede da Cooperativa nesta sexta-feira (30/6), em Cruz Alta.

          

Acompanhado de técnicos da Secretaria, Feltes conheceu a unidade de laticínios da CCGL e como se dá o processo de fabricação desde o início, considerado um dos mais modernos da América Latina. 

"Hoje pude conhecer o que existe melhor na produção de leite, numa planta produtiva de extrema qualidade. São produtos de excelência feitos aqui no Rio Grande do Sul. Precisamos conjugar esforços, entre a Cooperativa e a Secretária, para que possamos avançar ainda mais nessa importante cadeia produtiva que é leiteira", afirmou Feltes.

O secretário também pode se aprofundar, com a apresentação de técnicos da Cooperativa, sobre as linhas de pesquisa e laboratório que auxiliam os produtores para as melhores práticas de manejo e produtividade. A equipe da Secretaria da Agricultura também teve a oportunidade de visitar a área experimental do 1° Projeto de Ordenha Robótica Voluntária à Base de Pasto do Brasil, inaugurada em 2020.

"Sabemos da responsabilidade que temos e queremos ficar à disposição do poder público para realizarmos cada vez mais. Temos sonhos que são coletivos e precisamos sonhar juntos para realizar", destaca o diretor-presidente da CCGL, Caio Vianna.

A CCGL conta hoje com 29 cooperativas e mais de 170 mil produtores espalhados em 355 municípios gaúchos, com 55% da área agrícola do Rio Grande do Sul. A unidade de laticínios tem capacidade para produção de 3,4 milhões de litros de leite por dia. (SEAPI)


Global Dairy Trade - GDT

Fonte: Global Dairy Trade - GDT, adaptado SINDILAT/RS

 

Leite e Melo viajam a Brasília para debater reforma tributária

O governador Eduardo Leite (PSDB) se reúne nesta terça-feira (4), em Brasília, com governadores, senadores e deputados federais de oito estados para discutir o texto da reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. Além do chefe do Executivo gaúcho, estão previstas as presenças dos governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Eduardo Riedel (PSDB-MS), Jorginho Mello (PL-SC), Ratinho Júnior (PSD-PR), Renato Casagrande (PSB-ES), Romeu Zema (Novo-MG) e Tarcísio Freitas (REP-SP). Todos os parlamentares das unidades federativas que compõem o encontro também foram convidados.

A reunião será fechada para a imprensa e, ao final, os governadores atenderão os veículos de comunicação em entrevista coletiva. O evento é promovido pelo Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) em parceria com o Consórcio de Integração do Sul e do Sudeste (Cosud), com apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A reunião tem previsão de início para às 19h30, em hotel na Asa Norte da capital federal.

Nesta segunda-feira (3), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), embarcou para se unir à mobilização da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) contra a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui a reforma tributária. Ele irá participar de reunião solicitada por ele com a bancada federal gaúcha no Congresso, às 15h. Depois, estará presente no ato com prefeitos das principais capitais e outras importantes cidades brasileiras para reivindicar que não ocorra a votação do texto como foi proposto. O secretário municipal da Fazenda, Rodrigo Fantinel, crítico da proposta, acompanha as agendas na capital federal.

Para Melo, a reforma tributária é necessária, mas precisa ser uma proposta mais simples e justa. "Do jeito que está, a proposta tira recursos da educação, da saúde e do transporte, prejudicando diretamente os cidadãos. A população não entende tecnicamente a reforma tributária, mas sabe quando falta remédio na prateleira, médico para atendê-la, vaga em escola, assistência social ou tapa buraco", afirmou o prefeito.

Nesta semana, que é decisiva para o avanço da reforma tributária, a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) emitiu uma nota criticando falta de transparência e pressa para votar o texto. “Democracia exige transparência! Não podemos ser atropelados por uma reforma tributária às cegas, com texto e alíquotas comunicados às vésperas da votação! Há um tempo mínimo para poder medir impactos na cesta básica da população mais vulnerável, na viabilidade de setores inteiros, das prefeituras, dos estados, nos riscos de extinção de empregos, principalmente no setor de serviços”, afirma a nota.

A federação exige que os setores produtivos da região Sul do País tenham voz nos debates acerca da reforma. “O Sul também precisa ser ouvido! Porque só conseguiremos reduzir as desigualdades dando voz a todas as regiões do Brasil e nossos representantes também precisam participar do futuro do País”, diz o comunicado da Federasul, que pede para a reforma não ser votada em julho. (Jornal do Comércio)

 

Jogo Rápido

Não haverá aumento da tributação da cesta básica com a reforma tributária, diz Appy
O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, reiterou nesta segunda-feira (3) que a reforma tributária não elevará a tributação sobre a cesta básica, rebatendo um estudo elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) que apontava elevação de carga tributária na ordem de 60%. Ele participa da reunião de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão e explicou as mudanças no sistema tributário aos conselheiros, já que o tema deve ser votado esta semana na Câmara dos Deputados. "Não vai acontecer", disse, sobre o impacto de 60% sobre a cesta básica projetado pela Abras. "Não tem aumento de tributação da cesta básica, quero deixar claro", afirmou, reiterando que a Fazenda deve divulgar cálculos com o valor preciso, considerando todas as etapas da cadeia produtiva. No final de semana, Appy já havia afirmado que a conta estava errada e desinformava sobre a reforma. O secretário também falou sobre o setor de serviços, que se opõe às mudanças. Ele disse que o setor, de modo geral, será beneficiado com a reforma pelo crescimento econômico. Mas reiterou que algumas áreas do setor serão beneficiadas com redução de carga tributária. Ele apontou que tomadores de serviço podem ter redução de 7% a 13% na carga pelas mudanças no sistema. Appy disse que o relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) já avançou em muitos pontos, mas que ainda pode passar por modificações. "Essa será uma semana de negociações", disse, ao lembrar a expectativa de votação na Câmara. Appy explicou aos conselheiros as fases da reforma tributária. O texto em vias de ser votado pelo Congresso altera a tributação sobre o consumo. O governo também quer avançar, no segundo semestre, na reforma dos impostos sobre a renda, o que também afetará a folha de pagamento, e a tributação de patrimônio - essa, marginalmente contemplada no relatório de Ribeiro, com a cobrança de IPVA para aeronaves e embarcações. (Jornal do Comércio)