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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 10 de janeiro de 2022                                                       Ano 16 - N° 3.573


De olho na saúde, consumidor compra mais bebidas funcionais

Esse mercado movimentou US$ 130,5 bilhões no mundo em 2021, segundo a consultoria Business Research Company, 7,7% mais do que em 2020

Nos quase dois anos convivendo com a covid-19, boa parte dos brasileiros mudou não apenas a forma de trabalhar, mas também a de abastecer a despensa. Buscando saúde e bem-estar, o consumidor comprou, ou quer comprar, mais bebidas funcionais.

Em linhas gerais, bebida funcional é um produto não alcoólico, com ingredientes que cumprem papéis específicos. Pode ser um suco rico em vitaminas e minerais, um leite com maior índice de proteína ou um café com mais cafeína. O consumidor bebe para melhorar a imunidade ou ter uma dose extra de energia, por exemplo.

Esse mercado movimentou US $130,5 bilhões no mundo em 2021, segundo a consultoria Business Research Company, 7,7% mais do que em 2020. A perspectiva é de que as vendas cheguem a US $173,2 bilhões em 2025.

Outro estudo, com dados do mercado brasileiro, mostra que essa demanda é crescente. Segundo a nova edição da pesquisa anual de tendências feita pela empresa de embalagens para alimentos e bebidas Tetra Pak, em que 2.300 brasileiros foram ouvidos, mais da metade (58%) aumentou o consumo de produtos que reforçam o sistema imunológico, outros 39% desejam fazer isso. E quase 60% manterão o volume de compra de produtos funcionais.

“Essa tendência por produtos mais funcionais vinha acontecendo, mas foi intensificada pelo cenário da covid, principalmente a busca por alimentos de imunidade”, diz Vivian Leite, diretora de marketing da Tetra Pak.

Quando se trata de bebidas funcionais, diz a executiva, o grande destaque é o suco. Na pesquisa, os sucos foram os mais citados entre as preferências, com 50% das respostas, produtos lácteos fermentados tiveram 37% e 31% citaram bebidas lácteas com alto valor de proteína, vitaminas e/ou cálcio.

Para os respondentes da pesquisa, o produto ideal para aumentar a imunidade deve ser: enriquecido com vitaminas, frutas cítricas, mel, zinco, fibras; livre de ingredientes artificiais; e causar sensação de energia. “O consumidor já tem uma noção boa do que pode trazer mais imunidade”, diz a diretora. Ela observa, no entanto, que o maior desafio é conseguir transmitir essas informações no rótulo do produto, cuja clareza foi um dos pontos citados como essenciais em um produto ideal.

A Tetra Pak não divulga resultados no Brasil. Em 2020, a operação global faturou 10,8 bilhões de euros. Os números de 2021 ainda não foram publicados pela companhia. A operação brasileira (segunda maior do grupo, atrás apenas da China) registrou em 2021 recuperação de algumas categorias, vendendo mais embalagens para sucos e água de coco, que foram produtos muito afetados durante 2020, disse a diretora.

Leites, que tinham crescido fortemente durante o primeiro ano da pandemia, agora têm leve retração. “Começamos a ver alguma queda, muito ligada à questão de preços, que subiram.” (Valor Econômico)


Balança comercial de lácteos: O que podemos esperar para o próximo mês?

Conforme demonstrado no gráfico 4, a competitividade dos produtos importados vem perdendo força desde a segunda quinzena de setembro. Apesar da leve correção nos preços no último leilão de 2021, os resultados das negociações do evento 299 da plataforma Global Dairy Trade (GDT) apresentaram um novo aumento nos valores dos lácteos: +0,3% em relação ao último evento, com o preço médio fechando em US$ 4.247/tonelada.

Os valores no mercado internacional elevados, associados a uma taxa de câmbio que tem se mantido alta no país (R$ 5,67 em 04/01) e preços dos produtos lácteos no mercado interno não apresentando melhoras devido a uma demanda fragilizada, evidencia um cenário desfavorável para importações, que foi observado no mês de dezembro e tende a se manter para os próximos meses.

Além disso, contratos fechados nos meses anteriores, que serão entregues nos próximos meses, deverão refletir no saldo da balança de janeiro e fevereiro – com exportações se sustentando e baixo volume importado.

Mantendo-se esse cenário, as importações nos próximos meses tendem a ser menores, e mantém-se a oportunidade de janela de exportação para os produtos lácteos brasileiros.

Entretanto, um entrave que pode vir a causar problemas logísticos (além dos problemas sanitários) é o avanço da Covid-19 no mundo, que pode gerar uma diminuição nas rotas marítimas, prejudicando as exportações. O mundo já vem enfrentando há um tempo problemas logísticos, que vem dificultando o escoamento dos produtos e um agravamento da pandemia pode fortalecer essas adversidades. (Milkpoint)





Alta dos custos de produção testa ‘resiliência’ do iogurte

Em 2021, indústria conteve repasses de preços a consumidores



O consumo de lácteos costuma diminuir no país em períodos de inflação e desemprego altos. Apesar disso, o iogurte tem mostrado certa “resiliência” na crise atual: o produto conquistou espaço nobre na cesta de perecíveis dos brasileiros e, assim como frangos, linguiças e queijos, passou a ser um dos itens que os consumidores demoram mais para abandonar, indicam dados da empresa de inteligência de mercado Kantar.

Mas, resiliência do produto à parte, a indústria de laticínios terá um desafio nada desprezível em 2022: manter a fidelidade dos consumidores de iogurte, posição consolidada na década passada, e aumentar as vendas em um momento em que precisa repassar os custos represados do último ano.

Os preços do leite cru - principal matéria-prima para esses fabricantes - e as despesas com energia, combustível e embalagens, entre outras, têm pesado nas planilhas de custos. “O ano passado será lembrado pelas altas no campo, pela baixa rentabilidade para o produtor e, também, pela dificuldade dos laticínios em repassar aos derivados o aumento do preço do leite cru ”, afirma Natália Grigol, pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em boletim recente.

Na média Brasil, o preço do leite pago ao produtor - ou seja o desembolso da indústria - ficou em R$ 2,2596/litro no intervalo de janeiro a novembro, 18,1% acima da média do mesmo período de 2020 (dado deflacionado pelo IPCA de novembro). Nesse mesmo intervalo, os laticínios receberam apenas 1,7% a mais pelo UHT e 1,9% pelo muçarela, cita o Cepea.

A tendência é que o iogurte continue a ser um dos itens perecíveis mais presentes na lista de supermercado dos brasileiros, avalia Carolina Silvestre, diretora da divisão Worldpanel da Kantar. “O iogurte está entre os produtos que o brasileiro demora mais para abandonar por considerá-los importantes”, explica.

Entre outubro de 2020 e setembro de 2021, dado mais recente coletado pela empresa, a comercialização de iogurtes no país totalizou 592 mil toneladas, volume 1,3% maior que o dos 12 meses anteriores. O avanço, pequeno, é sintoma do cenário macroeconômico desfavorável, mas, em receita, o segmento movimentou R$ 6,6 bilhões, ou 13% a mais na mesma comparação. De outubro de 2019 a setembro de 2020, o volume havia diminuído quase 4%.

Esse aumento de receita foi resultado direto da alta de preços, diz a diretora da Kantar. Apenas no terceiro trimestre do ano passado, o preço médio das unidades comercializadas aumentou 11,6%.

Mesmo com a perda de poder de compra dos brasileiros, o iogurte ainda está na lista de supermercado de mais de 70% das famílias do país, de acordo com a Kantar. No verão de 2021, informa a empresa, o alcance chegou a 72,8%.

Neste verão, estação em que o consumo do produto costuma crescer, a demanda deverá seguir firme, diz Carolina Silvestre. Quem consome e tem condições de manter o produto na lista de compras, explica, reduz o volume de compra ou troca de marca antes de abrir mão do produto.

As informações são do Valor Econômico


Jogo Rápido 

Mercado Livre divulga os produtos mais comprados em 2021 e leite condensado lidera
 O leite condensado apareceu entre os mais vendidos em oito dos 12 meses do ano, ficando à frente da cerveja (quatro meses) e de máscaras descartáveis ou N95 (três meses). Ao que tudo indica, o brasileiro quis adoçar a vida, em meio à pandemia de covid-19. O item mais adquirido ao longo de 2021, no Mercado Livre, foi leite condensado. O produto apareceu entre os mais vendidos em oito dos 12 meses do ano, ficando à frente da cerveja (quatro meses) e de máscaras descartáveis ou N95 (três meses). Entre os itens mais vendidos pelo marketplace, também se destacam biscoitos de chocolate, azeite e café moído. Mais comprados no Brasil no Mercado Livre. (As informações são do Valor Econômico)

 

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Porto Alegre, 07 de janeiro de 2022                                                        Ano 15 - N° 3.572


Intempéries também afetam lácteos

No Sul, falta chuva; em Minas Gerais, ela tem caído em excesso

As principais regiões produtoras de leite do país também amargam perdas que resultam das intempéries. Os rebanhos dos três Estados do Sul - que, juntos, respondem por 12 bilhões de litros - estão sofrendo com a seca e as altas temperaturas, enquanto em Minas Gerais, que produz 9,7 bilhões de litros e lidera o ranking nacional, o problema é o excesso de chuvas.

A estiagem severa no Rio Grande do Sul já afeta os produtores de leite pelo quarto ano seguido, diz Marcos Tang, presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando). O clima ruim impactou o milho e os pastos, afetando a alimentação dos animais.

No Sul, onde o gado é de origem europeia, a alimentação desbalanceada e o calor reduzem o volume de produção e a qualidade da bebida. “O leite pode ficar mais ácido e não serve para produzir derivados”, explica Darlan Palharini, secretário executivo do Sindilat-RS, que representa a indústria.

Para Valter Brandalise, diretor do laticínio catarinense Tirol, um dos maiores do país, a seca soma-se à alta de custos como um elemento de redução da produção de leite no país. Ele estima que o volume produzido no último trimestre foi de 5% a 7% menor do que em 2020. “Quanto disso vem da seca ou dos custos altos, que historicamente afetam o volume produzido, não é possível mensurar”, diz.

Segundo o dado mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção caiu 4,9% no terceiro trimestre, para 6,19 bilhões de litros. Brandalise acredita que a seca deverá afetar a qualidade da silagem de milho que será usada para alimentar os rebanhos nos próximos meses.

A Emater-RS projetou até agora redução de 1,6 milhão de litros captados ao dia no Estado - em algumas regiões, a queda se aproxima de quase 10%. O Paraná estimou declínio de quase 200 milhões de litros, com prejuízo aos produtores de R$ 400 milhões, segundo a Secretaria da Agricultura. (Valor Econômico)

Balança comercial de lácteos: exportações crescem e importações diminuem

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (06/01) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos foi de -71 milhões de litros em equivalente-leite no mês de dezembro, um aumento de 5 milhões, ou aproximadamente 7% em comparação ao mês anterior.

Ao se comparar ao mesmo período do ano passado (dez/2020), o saldo foi ainda menos negativo, sendo que o valor em equivalente-leite nesse período foi de -173 milhões de litros, representando um aumento de aproximadamente 59%.

Esse resultado é o menos negativo desde 2017, quando o mês de dezembro teve um saldo de -68 milhões de litros, e representa o segundo mês consecutivo de aumento. Confira a evolução no saldo da balança comercial láctea no gráfico 1.

Gráfico 1. Saldo mensal da balança comercial brasileira de lácteos.

,

Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

No mês de dezembro as exportações tiveram um aumento de aproximadamente 47% em relação ao mês de novembro, com um acréscimo de 3,1 milhões de litros no volume exportado. Ao se comparar com 2020, as exportações também foram maiores este ano, com um aumento de 1,4 milhões de litros, representando um acréscimo de aproximadamente 17% no volume exportado.

Gráfico 2. Exportações em equivalente-leite.



Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Do lado das importações, o mês de dezembro apresentou diminuição de 2,1 milhões de litros no volume negociado, um valor aproximadamente 3% inferior ao mês de novembro. Analisando o mesmo período de 2020, nota-se uma diminuição expressiva entre os volumes importados; em 2020, 181,13 milhões de litros em equivalente-leite foram importados, já em 2021 esse valor teve um recuo de aproximadamente 56%, totalizando 80,8 milhões de litros, o que pode ser observado no gráfico a seguir:

Gráfico 3. Importações em equivalente-leite.



Fonte: Elaborado pelo MilkPoint a partir dos dados do COMEXSTAT.

Em relação aos produtos mais importantes da pauta importadora em dezembro, temos o leite em pó integral, leite em pó desnatado e os queijos, que juntos representaram 73% do volume total importado. O leite em pó integral teve um aumento de 23% em seu volume importado. Já o iogurte e a manteiga tiveram uma redução de 35% e 31%, respectivamente. Não ocorreram importações de leite UHT.

Os produtos que tiveram maior participação no volume total exportado foram o leite UHT, o leite condensado, o creme de leite e os queijos, que juntos, representaram 79% da pauta exportadora. Produtos que apresentaram forte variação com relação ao mês de novembro foram o leite em pó integral e o leite em pó desnatado que tiveram aumento de 1.657% e 5.815%, respectivamente, embora o volume vendido ainda não seja tão significativo. Por outro lado, o leite UHT e soro de leite tiveram quedas nas exportações de 27% e 52%, respectivamente.

A tabela 1 mostra as principais movimentações do comércio internacional de lácteos no mês de novembro deste ano.



Tabela 1. Balança comercial láctea em dezembro de 2021. Fonte: Elaborado pelo SINDILAT/RS com base em dados do MDIC.


As informações são do Milkpoint adaptadas pelo Sindilat/RS





Laticínios devem comprovar uso de termos de IGs europeias para manter o direito a partir do Acordo Mercosul-UE

Indicação Geográfica - Os queijos Fontina, Gorgonzola, Grana, Gruyère/Gruyere, Parmesão e as bebidas tipo Genebra e Steinhaeger/Steinhäger , mesmo que produzidos no Brasil, utilizam como registro o nome de regiões europeias, configurando Indicações Geográficas do antigo continente. 

A partir do Acordo do Mercosul com a União Europeia, no entanto, para continuar utilizando esses nomes de referência, os produtores deverão apresentar documentação comprobatória até o dia 6 de março de 2022.

Conforme os requisitos do texto provisório do acordo, as pessoas físicas ou jurídicas devem comprovar a anterioridade de uso comercial dos termos associados às IGs referidas. As empresas que somente usam os termos, como restaurantes, pizzarias, distribuidores e importadores, não serão afetadas pela determinação, já que não se encaixam como produtores.

O coordenador de Regulação e Propriedade Intelectual da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, João Neto, explica que houve uma negociação com os europeus das regiões das IGs para que o Brasil e demais países do Mercosul pudessem realizar a consulta.

“Tivemos a concordância das IGs originárias e vamos garantir o direito dos usuários brasileiros. Isso vai ter um impacto muito grande para a valorização do produto, pois permitirá que eles continuem utilizando os termos de referência, o que gera um ativo intangível e representa grande diferenciação de mercado”, destacou Neto.

Até o fim do período de consulta, que se estende por 60 dias, a expectativa é que o setor responsável do Ministério receba cerca de 400 manifestações. Os demais países do Mercosul também vão realizar a consulta.

Os produtores que não estiverem na lista de usuários prévios não poderão usar os termos no território nacional após a entrada em vigor do Acordo Mercosul-União Europeia.

Como participar?
Para comprovar a continuidade de uso de termos protegidos associados às IGs, será necessário apresentar pelo menos uma das comprovações abaixo:

I - cópia de rótulo datado ou com data verificável ou foto de produto com data impressa cuja classe é identificada pelo termo protegido associado à IG; ou

II - cópia de catálogo promocional/publicitário datado com o produto específico cuja classe é identificada pelo termo protegido associado à IG e data; ou

III - endereço de sítio eletrônico com endereço virtual (URL) com produto cuja classe é identificada pelo termo protegido associado à IG, desde que a data de sua publicação seja verificável ou inclua evidência de período de comercialização de fato; ou

IV - cópia de nota fiscal datada que contenha o termo protegido associado à IG, mesmo que abreviado.

>> Saiba aqui como comprovar uso do termo

Para fins da comprovação de anterioridade serão considerados apenas os documentos mencionados, emitidos ou publicados, antes de 25 de outubro de 2017, para Parmesão, Gorgonzola, Steinhaeger/Steinhäger e Genebra. Já para Fontina, Grana e Gruyere/Gruyère, a documentação deve ter sido emitida ou publicada antes de 25 de outubro de 2012.

Ainda será preciso comprovar a continuidade de uso comercial de termos protegidos associados às IGs, enviando documento emitido ou publicado entre 28 de junho de 2018 e 28 de dezembro de 2019.

Os documentos e informações de comprovação deverão ser encaminhados, obrigatoriamente, por correio eletrônico ao endereço cgsr@agricultura.gov.br .

>> Confira todas as informações aqui

IGs
As Indicações Geográficas são aqueles produtos ou serviços que tenham uma origem geográfica específica. Seu registro reconhece reputação, qualidades e características que estão vinculadas a determinado local. Comunicam, assim, ao mundo de que certa região se especializou e tem capacidade de produzir um artigo, ou de prestar um serviço diferenciado e de excelência.

Ao longo dos anos, cidades ou regiões ganham fama por causa de seus produtos ou serviços. Quando qualidade e tradição se encontram num espaço físico, a Indicação Geográfica surge como fator decisivo para garantir a diferenciação do produto.

Acordo Mercosul-União Europeia
O Acordo Mercosul-União Europeia (EU) é uma negociação de associação birregional, em que as partes chegaram a consenso político sobre o pilar comercial. Em 18 de junho de 2020, as partes concluíram as negociações dos pilares político e de cooperação do Acordo.

Sua vertente comercial constitui uma das maiores áreas de livre comércio do mundo ao integrar um mercado de 780 milhões de habitantes e aproximadamente um quarto do PIB global.

Pela abrangência de suas disciplinas, é o acordo mais amplo e de maior complexidade já negociado pelo Mercosul. Além disso, o acordo prevê maior abertura, transparência e segurança jurídica nos mercados de serviços, investimentos e compras governamentais, assim como a redução de barreiras não tarifárias e a consolidação de agenda de boas práticas regulatórias. Estabelece, ainda, disciplinas modernas na área de facilitação de comércio e propriedade intelectual, entre outros temas. 

As informações são do Mapa adaptadas pelo Sindilat/RS


Jogo Rápido 

Previsão de calor e pouca chuva no Estado para os próximos dias
Os próximos sete dias serão de calor e pouca chuva no Estado, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 01/2022, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (07/01), o tempo seco vai predominar em todas as regiões, com temperaturas mais amenas no período noturno e valores elevados durante o dia. No sábado (08) e domingo (09), o tempo firme seguirá predominando, com elevação das temperaturas em todas as regiões, porém a combinação de calor e umidade poderá provocar pancadas isoladas de chuva e trovoadas, típicas de verão, principalmente na Metade Norte. Entre a segunda (10) e quarta-feira (11), a presença do ar quente e úmido manterá o forte calor, com temperaturas em torno de 40°C e possibilidade de pancadas isoladas de chuva na maioria das regiões. Os totais previstos deverão ser inferiores a 10 mm na maioria das localidades do Rio Grande do Sul, podendo alcançar 20 mm no Alto Uruguai, Planalto, Serra do Nordeste e Campos de Cima da Serra. O documento também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, feijão, olerícolas, frutícolas e bovinocultura de corte. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPDR)

 

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Porto Alegre, 06 de janeiro de 2022                                                        Ano 15 - N° 3.571


Governo gaúcho prepara medidas de apoio

O governador Eduardo Leite e a secretária de Agricultura, Silvana Covatti, alinharam medidas de socorro aos agricultores gaúchos atingidos pela estiagem, ontem, em reunião que também contou com a participação dos titulares da Casa Civil, Casa Militar e Secretaria da Fazenda.

Leite deu aval para a ampliação do prazo para a manifestação de interesse no Programa Sementes Forrageiras até o dia 15 deste mês e anunciou a ampliação do subsídio ao Programa Troca-Troca de Sementes de Milho.

O novo valor não foi divulgado. A reunião também definiu que a secretaria estude condições para que o Estado subsidie as taxas de juros nas linhas de crédito rural contratadas por produtores de leite, que já enfrentam queda na captação de 1,6 milhão
de litros por dia.

O Executivo estadual prometeu ainda, para “breve”, a liberação cota de R$ 201 milhões destinados à irrigação pelo programa Avançar na Agropecuária. (Correio do Povo)

Consulta pública propõe atualização do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes para Produtos de Origem Animal
 
Resíduos e Contaminantes - Está aberta a consulta pública para atualização do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes para Produtos de Origem Animal, estabelecido pelo, Instrução Normativa SDA/MAA n.º 42. de 20 de dezembro de 1999, e do Manual de Investigação de Violações de Resíduos e Contaminantes em Animais e Produtos de Origem Animal.

O plano prevê as medidas de monitoramento e controle de resíduos e contaminantes nas cadeias produtivas de alimentos de origem animal. 
 
É executado pela Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,  e tem como meta promover a segurança química dos alimentos de origem animal fabricados em estabelecimentos com registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF). São monitorados os resíduos químicos, considerados de preocupação de saúde pública, em animais abatidos e em leite, ovos, mel e pescado. Quando é identificado descumprimento dos limites máximos, são instauradas ações de investigação nas propriedades rurais de onde vieram os animais, produtos violados e nos demais elos cadeia de produção. 
 
As ações, chamadas de Subprogramas de Investigação, são orientadas pelo manual. Os interessados em participar da consulta pública podem encaminhar as sugestões, tecnicamente fundamentadas, por meio do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos - SISMAN, da Secretaria de Defesa Agropecuária, por acesso eletrônico, clicando aqui.
 
O prazo para a manifestação é de 60 dias. Para acessar o sistema, o usuário deve ter cadastro no Sistema de Solicitação de Acesso - SOLICITA, pelo portal eletrônico, clicando aqui. (MAPA)




Produção de leite deverá crescer 2% ao ano
 
Estudo realizado pela TCP Partners - firma de investimentos, gestão e fusões & aquisições – constatou que o setor de laticínios no Brasil participa com 11,3% da cadeia produtiva de alimentos, sendo o terceiro segmento mais importante. Com receita líquida anual de R$ 82,7 bilhões/ano, é composto por pequenos, médios e grandes produtores de todas as regiões do Brasil. Ainda segundo o levantamento, Minas Gerais é o maior produtor do país e representa 1 ⁄ 4 de toda produção de leite brasileiro. O Brasil é o 6° maior produtor global de leite, com 27 bilhões de litros/ano.
 
Considerando também a produção informal, a produção brasileira alcança 35 bilhões de litros/ano, sendo o 4° maior produtor mundial. 
 
De acordo com os dados divulgados pela assessoria, ao analisar o crescimento desse setor, o estudo ainda projeta alta anual de 2% da produção de leite nos próximos dez anos e o consumo per capita deverá crescer entre 1,3% e 1,9% ao ano. Nesse cenário, a receita dos laticínios deverá registrar um crescimento médio anual de 4,0%.
 
Diante dessas perspectivas favoráveis, muitos investidores - nacionais e internacionais - estão "de olho" nas empresas do setor para desenvolverem suas teses de investimentos.
 
O setor de laticínios tem muitas oportunidades e logo muitas empresas deverão capital na Bolsa. (Agrolink)


Jogo Rápido 

PUBLICADA LEI COMPLEMENTAR Nº 190/2022 PARA REGULAMENTAR A EXIGÊNCIA DO ICMS-DIFAL DESTINADAS A CONSUMIDOR FINAL NÃO CONTRIBUINTE DO IMPOSTO. 
A União publicou a Lei Complementar nº 190/2022 que altera a Lei Kandir e dispõe sobre a exigência da diferença de alíquota de ICMS – DIFAL nas operações e prestações interestaduais destinadas a consumidor final não contribuinte do imposto, para atender a determinação do Supremo Tribunal Federal (ADI 5.469 e RE 1.287.019 – Tema 1.093). Referida Lei autoriza os Fiscos Estaduais a instituírem o ICMS-DIFAL após o período de 90 dias, contanto que editem legislação estadual para exigência do tributo. Todavia, a exigência do ICMS-DIFAL somente poderá ocorrer no ano de 2023, considerando que ao ICMS aplicam-se as exigências das anterioridades de exercício (exigência no ano seguinte) e nonagesimal (exigência após o período de 90 dias).   Diante do risco de perda de arrecadação estimada em R$ 9.8 bi, os Estados já sinalizam intenção de cobrança imediata. Em ocorrendo tal cobrança, será possível questionar judicialmente a exação, de modo a evitar sua exigência e reduzir a carga tributária sobre a operação. (Cabenellos Advocacia)

 

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Porto Alegre, 05 de janeiro de 2022                                                        Ano 15 - N° 3.570


Incêndios se espalham
 
Além de perdas em lavouras de milho e de soja, a estiagem está provocando focos de incêndio em campos abertos no Estado. Municípios da Fronteira Oeste, como Quaraí e Santana do Livramento, e do Noroeste, como Alto Alegre e Não-Me-Toque, registraram ocorrência de pelo menos 11 focos de fogo entre as últimas semanas de 2021 e os primeiros dias de 2022.
 
Foram queimadas matas, pastagens e campos abertos com palha de trigo que aguardavam a volta da chuva para iniciar o plantio de soja (veja vídeo aqui: gzh.rs/fogocampo).
 
- A temperatura está muito alta e o solo está seco pela falta de chuva, o que facilita o surgimento desses episódios - observa o produtor Alex Morgan, de Alto Alegre.
 
No caso das pastagens, além dos incêndios, há também produtores que vivem prejuízos de qualidade, conforme explicou ontem a coluna. Levantamento da Emater aponta que as perdas já chegam a 60%. O produtor Maiquel Junges, de Não-Me-Toque, vive essa realidade de perto. A pastagem de sorgo plantada em outubro, que já deveria ter rendido três ou quatro pastejos, deu apenas um. Agora, Junges está precisando usar silagem, que também não é de boa qualidade por causa da estiagem, e ração, que é mais cara, para complementar a alimentação dos animais.
 
- A produção de leite das minhas 20 vacas caiu já 20%, o que significa menos R$ 2,5 mil por mês - preocupa-se o produtor. (Zero Hora)
 

Operação 365 é apresentada à equipe agro do Banco do Brasil

Um encontro na CCGL , no dia 16/12, em Cruz Alta, reuniu 10 regionais da carteira agro do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul para conhecer o programa de melhoria da qualidade do sistema agrícola produtivo, chamado Operação 365.

Para o Presidente da CCGL, Caio Viana, o momento de estresse hídrico nas lavouras é oportuno para resgatar fundamentos básicos que impactam na produtividade: “Nós temos quase 2.000 milímetros de chuva por ano no Rio Grande do Sul e estamos sofrendo com estiagens cada mais severas . Isso passa pelo solo, um ser vivo que precisa ser alimentado os 365 dias do ano para conseguir armazenar a água da chuva ”. 

A operação 365 pretende incentivar o produtor a fazer boas práticas na lavoura através de estratégia que deve qualificar a assistência técnica, certificar talhões em propriedades rurais e viabilizar linhas de financiamento especial para melhorar o sistema produtivo. “A certificação de talhões nas propriedades rurais segue critérios técnicos pré-tomados, chamados de Indicadores de Qualidade de Manejo, que parecem ser ajustados para cada região. Assim, um talhão poderá ser certificado como Gold, Platinum ou Black, conforme a pontuação nos indicadores verificada no local ”, explica o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo , Giovani Faé. 

Durante a safra 2021/2022 acompanhados 30 talhões através de 10 cooperativas do RS: Cotriel, Coasa, Cotrijuc, Cotrijal, Cotrisul, Cotripal, Cotrisal, Cotrisel, Cotrirosa e Coopatrigo. “Os resultados serão executados e desencadear o processo de certificação”, explica o coordenador da Rede Técnica Cooperativa (RTC / CCGL), Geomar Corassa, destacando que as cooperativas contam com a ajuda de uma plataforma digital - o Smartcoop - que será usado para o monitoramento dos talhões: “Entre as funcionalidades da plataforma estão o acompanhamento da lavoura, monitoramento por satélite, previsão do tempo de alta resolução, alertas de pragas e doenças, gerenciamento de rebanho, comercialização, dentre outros”.

“Neste momento estamos discutindo como aprimorar o crédito agrícola e isso passa pela rentabilidade das lavouras. Contar com essa função de risco para a instituição financeira e pode facilitar o acesso do produção ao crédito ”, avalia o Gerente Geral do Banco do Brasil no RS, Jorge Reis, lembrando que a certificação também pode orientar o seguro agrícola.

O programa Operação 365 já conta com uma série de parceiros como CCGL, RTC, Embrapa, UPF, Banrisul e UFRGS, além das cooperativas gaúchas. (Embrapa) 





Uruguai – Em 2021 as exportações de lácteos caíram em volume e cresceram em valor
 
Exportações/UR – O Uruguai exportou menos lácteos mas o valor foi maior. Os pedidos de exportação totalizaram 223.037 toneladas por US$ 739,2 milhões. Isto representa queda de 4,3% em relação às 233.135,6 toneladas enviadas em 2020. 
 
Mas houve alta de 8,6% em relação aos US$ 680,38 milhões recebidos com a remessa de lácteos para o exterior no ano passado, segundo dados da Alfândega.
 
A China foi o principal destino em volume e a Argélia em valor.
 
Para o país asiático foram enviadas 52.721,9 toneladas de lácteos no valor de US$ 166,1 milhões. O país africano comprou 52.643,2 toneladas por US$ 182,4 milhões.
 
O Brasil ficou em terceiro lugar, com 43.355 toneladas ao custo de US$ 145,5 milhões.
 
Na comparação com 2020, a Argélia caiu (30% em volume e 19% em valor), o Brasil também baixou (22% em volume e 16% em valor) e a China teve um crescimento importante (108% em volume e 169% em valor).
 
Por produtos, caiu 4% o volume exportado de leite em pó integral, mas registrou crescimento destacado no valor, 9,7%. Este é de longe o principal produtos lácteos que o Uruguai vende para o exterior. O preço médio da tonelada exportada foi de US$ 3.418, enquanto que, em 2020, a média foi de US$ 2.995 a tonelada.
 
No segundo lugar estão os queijos, que caíram tanto em volume (5%), como em valor (3%).  
 
No terceiro lugar está a manteiga que retrocedeu 9% em volume, mas deu um salto de 16% em valor. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 Jogo Rápido

 A RAR cresce 34%
A RAR, de Vacaria, encerrou 2021 com expansão de 34% em  sua receita líquida, média de 25% ao ano, contabilizados nos últimos sete anos e agora tem o desafio de crescer mais 35% em 2022.  Para o CEO Sergio Martins Barbosa, o resultado é consequência  de um trabalho de muita dedicação. “Este foi mais um ano em  que a crise atingiu empresas de todos os portes. Mas com trabalho  e organização, pudemos comemorar mais um ano de conquistas  e lançamentos”, afirma. Para 2022, a empresa projeta novidades  como a ampliação da linha de charcutaria da RAR Importados e a  expectativa de abrir unidades Spaccio RAR em Porto Alegre e São  José dos Campos (SP). (Jornal do Comércio)

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 04 de janeiro de 2022                                                        Ano 15 - N° 3.568


GDT - Global Dairy Trade



Fonte: Global Dairy Trade adaptado Sindilat/RS

Água já é insuficiente em 6 mil propriedades

Números mostrados pela Emater às secretarias da Agricultura, Meio Ambiente e Obras revelam extensão da estiagem

as cerca de 400 mil propriedades rurais existentes no Rio Grande do Sul, cerca de 140 mil estão com algum problema relacionado à estiagem, sendo que em 6 mil delas já há insuficiência de água para consumo humano e dos animais. Os números foram apresentados ontem pela Emater/RS-Ascar, em reunião com as secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e Obras. O encontro apontou a necessidade de antecipar a execução das verbas do Programa Avançar RS para o segmento, estipuladas em R$ 275,9 milhões pelo governo do Estado, como uma das ações para reduzir os prejuízos causados pela falta de chuva à agropecuária. 

A secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, relembra que em torno de R$ 200 milhões da verba do Avançar Agricultura devem ser destinados à qualificação da irrigação, o que inclui a perfuração de poços e açudes, entre outras ações. Silvana solicitou para esta semana uma audiência com o governador Eduardo Leite para tratar, segundo ela, de dar “celeridade” ao programa. Ontem, a secretária também participou de reunião com o secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Guilherme Bastos Filho, junto com os titulares das pastas de Agricultura dos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, também atingidos pela estiagem. Nesta quarta-feira, Silvana tem encontro virtual exclusivo com a ministra Tereza Cristina.

Ao comentar os prejuízos da estiagem às culturas de grãos, o diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, afirma que são devastadores no milho e que avançam na soja à proporção de 1% a 2% por dia. Rugeri reconhece que na Metade Norte do Estado não haverá o que colher em muitas lavouras de milho.

Na soja, o diretor técnico esclarece que ainda é difícil mensurar perdas, mas já observa alguma consolidação, uma vez que pelo menos 7% da área prevista para a oleaginosa no Rio Grande do Sul, de 6,1 milhões de hectares, deixou de ser plantada em função da ausência de umidade no solo. “Na soja, se as condições climáticas mudarem, dependendo do estágio em que as lavouras estiverem, ainda é possível alguma recuperação”, avalia. (Correio Povo)
 
 
 
 
 

Emater/RS: bem-estar animal é prejudicado pela temperatura e escassez
 
Além da diminuição da oferta de forragens devido à falta de chuvas, as temperaturas elevadas estão prejudicando o bem-estar animal, diminuindo o tempo de pastejo em função do calor e provocando queda na produção de leite.
 
O clima seco da semana facilitou o controle da qualidade do leite, mantendo ou melhorando os índices legais exigidos pelo Mapa.
 
Nos confinamentos, ainda há necessidade de ventilação e aspersão de água a fim de amenizar o calor, o que eleva o custo de produção em função da energia elétrica empregada neste manejo.
 
Na regional administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, novamente foram relatados casos de leite instável não ácido (LINA), provavelmente ligados ao menor consumo de alimentos por causa do calor, ao uso de silagem de milho de baixa qualidade e à diminuição do consumo de pasto, situações que causam o desbalanceamento da dieta e alteram a condição do leite.
 
Na de Bagé, houve aumentou gradual do uso das pastagens de verão, porém o acesso das matrizes é limitado para evitar o rebaixamento excessivo das plantas, bem como degradação pelo pisoteio. A suplementação com volumosos ainda é realizada para manutenção da produção e do estado corporal dos animais.
 
Na de Caxias do Sul, a oferta de forragem no pasto está comprometida, e muitas das áreas de pastagens implantadas ainda estão com dificuldades de estabelecimento, desuniformes e sem condições de pastejo. Diversas lavouras para ensilagem apresentam perdas significativas, com reduzida formação de espigas e de grãos.
 
Na regional de Soledade, as poucas propriedades que contam com sistemas de irrigação estão utilizando o recurso de forma racional e economizando água.
 
Na de Frederico Westphalen, as pastagens estão muito prejudicadas com a estiagem, à exceção daquelas manejadas com irrigação ou fertirrigação.
 
Na de Lajeado, o estresse térmico nos animais está afetando a produção, que já caiu em torno de 8%, e a tendência é que a queda na produção se acentue nas próximas semanas.
 
Na de Ijuí, as forragens de milho para silagem no primeiro cultivo reduziram em aproximadamente 50% o volume de massa verde, além de apresentarem baixa qualidade nutricional. (As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 Jogo Rápido

Piracanjuba fecha parceria com canal digital de vendas
 A Piracanjuba, marca da Laticínios Bela Vista, anunciou que estabeleceu uma parceria com a startup Compra Agora, canal digital de vendas para varejistas desenvolvido pela Unilever. O laticínio diz, em nota, que é a primeira marca de lácteos a ingressar na plataforma e que, com isso, quer ampliar a distribuição para varejistas de pequeno e médio portes em Goiás, Distrito Federal, Ceará e Mato Grosso. Sem informar volumes, a companhia afirma ter dobrado a quantidade de itens ofertados aos consumidores por meio de canais digitais entre 2019 e 2020. “Depois de ser a primeira indústria de lácteos a ter seus produtos vendidos de forma direta pela Amazon e consolidar parcerias importantes, com Magazine Luiza e Mercado Livre, entre outros, a Piracanjuba avançou na digitalização do mercado de alimentos e bebidas com a presença em plataformas B2B”, diz Wesley Pádua, gerente de canais especiais do laticínio. Os produtos da marca também estão no Bees, da Ambev. Por meio do Compra Agora, a Piracanjuba vai comercializar leites UHT, a linha Pirakids, leite condensado, creme de leite, cereais, bebidas lácteas com cereais, produtos de proteína e queijo ralado, além de outros itens. A empresa informa, ainda, que negocia chegar a novas praças. A diversificação de canais é importante sobretudo em um ano de recuo de vendas, quando a inflação corrói o poder de compra do consumidor brasileiro a ponto de afetar as vendas de leite UHT — a commoditie setorial. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)

 

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Porto Alegre, 03 de janeiro de 2022                                                        Ano 15 - N° 3.567


“Precisamos democratizar as boas práticas”

Desafio do país para tornar a agropecuária mais eficiente passa por acesso ao crédito e, principalmente, a novas tecnologias de emissão

POTÊNCIA MUNDIAL NA PRODUÇÃO de alimentos, o Brasil acaba de assumir novos compromissos com o planeta. Durante a COP26, realizada em Glasgow, na Escócia, em meados de novembro, o país e outras mais de 100 nações firmaram um papel importante no atingimento dessa meta, considerada crucial no combate ao aumento da temperatura terrestre. Para chegar lá, porém, há um longo trecho a ser percorrido pelos produtores rurais, e isso inclui sobretudo, facilitar o acesso de pequenos e médios ao crédito e as novas tecnologias de baixa emissão de gases do efeito estufa. Na visão da ministra da agricultura, Tereza Cristina, esse é um dos maiores desafios do agro brasileiro. Na entrevista a seguir, ela fala sobre o futuro do crédito no Brasil e do papel que o governo e a iniciativa privada, além da pesquisa, devem ter para conduzir a agropecuária a uma produção 100% sustentável.

GLOBO RURAL:  O crédito rural de hoje é suficiente para financiar a agricultura moderna brasileira?
TEREZA CRISTINA: Desde que cheguei ao ministério, a gente vem trabalhando, porque os recursos oficiais não são suficientes para suprir as necessidades. Isso porque o agro cresceu muito. E esse crescimento fez com que, mesmo aumentando, todos os anos, o crédito oficial, que é o Plano Safra, a gente sabe que é insuficiente. Então, nós tomamos a decisão de atender aos pequenos produtores, aumentando o Pronaf muito mais do que era antes. Criamos a Lei do Agro, porque aí o grande vai ao mercado buscar recursos. Antes, só com CPR e CRA, tínhamos seis produtos que podiam ter CRA. Quando nós fizemos a Lei do Agro, aumentamos para 60 produtos que cobrem e que podem tomar dinheiro através desses títulos. Enfim, você tem aí uma série de melhorias, e agora o CPR Verde. 

GR: Sobre isso, os especialistas dizem que ainda faltam critérios para calcular quanto cada área geral de serviços ambientais.
TC: Essas regulamentações agora vão começar a acontecer com agilidade, e aí esses mercados vão se formar. Eu ainda não sei como isso vai ser na prática, mas vai acontecer muito rapidamente, até porque o brasileito gosta mesmo de tecnologia. Você viu o pix, né? Foi um sucesso em pouquíssimo tempo. 

GR: O crédito oficial a senhora acredita que vai ficar concentrado e direcionado para os pequenos produtores?
TC: Sim, acho que com as dificuldades de orçamento, enquanto a gente não tiver reformas mais profundas e que deixem o governo menos engessado nessas despesas obrigatórias de orçamento, cada vez mais vamos ter ferramentas financeiras para os grandes e os pequenos vão ter mais crédito oficial. 

GR: Em relação às metas que o BR assumiu na COP26, como vamos fazer as boas práticas ganharem escala para diminuir as emissões?
TC: O problema do BR é que nós temos um universo muito grande de produtores em um país continental. Temos várias boas práticas de manejo diferentes e temos tecnologia para mitigação de gases de efeito estufa, seja metano e carbono, mas precisamos democratizar isso, ter mais gente utilizando. A Embrapa já tem muitas tecnologias que podem ser usadas pelos pequenos. Nós precisamos capacitar nossa assistência técnica para que faça essas tecnologias, essa inovação que já temos, chegar até o pequeno produtor. Não quer dizer que nós temos a solução para tudo, mas acho possível cumprir a meta com o que nós já temos e com o que estamos fazendo na pesquisa por meio das nossas universidades e da Embrapa. No próximo plano safra, nós temos de colocar mais recursos para que mais gente tenha acesso e fazer com que essas tecnologias cheguem até os produtores médios e pequenos.

GR: E como será o “Plano Safra totalmente verde”, que o ministério pretende anunciar além do programa ABC+?
TC: Na verdade o ABC é um programa com muitas ações em diversos segmentos da agropecuária. O Plano Safra não. Ele é financiamento, mas vai financiar prioritariamente essas ações do ABC. Então, no ABC fazendo recuperação de pastagens, lavoura e pecuária integrada, fazendo qualquer tipo de integração, ou seja com floresta ou sem floresta. Ou alguma coisa nova de tecnologia sustentável, como biogás e biomassa. Nós já temos contemplado nesse ano no Plano Safra e queremos colocar mais recursos com o ABC. 

GR: O ABC+ vai dobrar ou triplicar os recursos? Existe essa intenção?
TC: Isso não dá pra dizer porque isso não depende só do governo. O que vamos trabalhar agora é na meltofologia de aferição. É importante a gente saber o que emite. O BR tinha uma meta colocada em 2015  que tinha carbono e metano equivalente e não especificava. Agora o que vamos fazer é medir cada gás.  (Revista Globo Rural)

Aspectos bioquímicos da maturação de queijos

O queijo é um produto bioquimicamente dinâmico e passa por mudanças significativas durante a maturação. A maturação é a parte final da fabricação de queijos e sua duração pode variar de quatro semanas até dois anos ou mais, dependendo do queijo.

É nesta etapa que ocorrem transformações não só químicas e bioquímicas, mas também microbiológicas que resultam no desenvolvimento de sabor, aroma, aparência e textura, típicos de cada variedade de queijo (McSWEENEY; SOUSA, 2000).

As principais reações bioquímicas que ocorrem na maturação de queijos são: metabolismo residual da lactose e do citrato (também conhecidos como glicólise), liberação de ácidos graxos livres e glicerol (lipólise) e degradação da matriz de proteína em peptídeos e aminoácidos, fenômeno conhecido por proteólise (FOX et al., 2012).

Metabolismo da lactose e do citrato (glicólise)
Durante o processo de fabricação de queijos, a lactose é convertida em ácido lático pela ação das bactérias láticas. Já o ácido lático pode ser metabolizado e dar origem a outros compostos, conforme ilustrado na Figura 1. Com a produção de ácido, ocorre redução do pH da massa que pode alcançar valores que variam de 4,5 a 5,2, dependendo do tipo de queijo (FOX et al., 2012).

Figura 1. Fermentação da lactose em queijos.

 

A fermentação da lactose em ácido lático promove mudanças no pH da massa de queijo ainda no tanque e nas primeiras 48 horas de maturação. A velocidade da fermentação depende da concentração de sal, da temperatura do processo e do número de bactérias lácticas ativas presentes (FOX et al., 2012).

Esta produção de ácido pode afetar algumas características do queijo de forma direta ou indireta, por meio da influência na: sinérese do grão (e também teor de umidade do queijo); retenção de cálcio/desmineralização (que pode afetar a textura do queijo e possibilitar alguns defeitos como o aparecimento de trincas, se não controlado); retenção de coalho/coagulante na massa e mudança da sua atividade (que pode influenciar na proteólise do queijo) e, por fim, influência na multiplicação de bactérias contaminantes (a acidez do queijo pode inibir alguns tipos de bactérias não desejáveis durante a maturação) (FOX et al., 1990).

A maior parte da lactose (98%) é perdida no soro durante a fabricação do queijo. A lactose residual da massa é metabolizada em lactato nos primeiros estágios da maturação, em circunstâncias normais. O completo e rápido metabolismo dos resíduos de lactose na massa é essencial para a produção de um queijo de boa qualidade (FOX et al., 2012).

Em alguns tipos de queijo, o lactato pode ser substrato de outros microrganismos, como é o caso dos queijos com olhaduras propiônicas (ou queijos tipo Suíços, por exemplo, queijo Emmental). Nesses queijos, o lactato é convertido em propionato, acetato e CO2 pelas bactérias propiônicas —Propionibacterium freudenreichii subsp. freudenreichii e Propionibacterium freudenreichii subsp. shermanii. Estes compostos são responsáveis pelo gosto adocicado dos queijos tipos suíços e também pela formação das olhaduras (FOX et al., 1990).

A produção de lactato também é fundamental para produção de queijos maturados por fungos filamentosos (popularmente conhecidos como queijos mofados), como os queijos tipo Brie e Camembert (com mofos brancos) e Roquefort e Gorgonzola (mofos azuis). Nestes queijos, o lactato é metabolizado pelos fungos a CO2 e H2O, contribuindo para o desenvolvimento dos fungos e também para um aumento no pH do queijo, o que possibilita mudanças na sua textura (FOX et al., 1990).

Por fim, alguns queijos apresentam, além do metabolismo da lactose e do lactato, a degradação do citrato, e, apesar do baixo teor deste componente na massa de queijo, o citrato é de grande importância no metabolismo realizado pelos cultivos mesofílicos aromatizantes.

O citrato pode ser consumido pelas bactérias Lactococcus lactis subsp lactis biovar diacetylactis e Leuconostoc spp. (conhecidas também como fermento tipo LD), produzindo diacetil e gás, que possibilita pequenas olhaduras e sabor característico destas variedades de queijo (FOX et al., 2012).

A lipólise na fabricação de queijos
A reação de lipólise é a degradação da gordura do leite ou do queijo por meio de uma enzima, denominada lipase e pode gerar sabores desejáveis (picante) ou causar defeitos, como sabores indesejáveis (sabor de ranço) nos queijos (COLLINS et al., 2003).

Por serem enzimas, as lipases possuem condições de temperatura e pH ideais de atividade. Geralmente apresentam atividade ótima a 37 °C, em pH entre 7 e 8,5 (concentração de NaCl de 2%) (FOX et al., 2012).

Em alguns tipos de queijos, como os maturados por fungos azuis e também nos queijos duros italianos como o queijo parmesão, a lipólise é desejada e pode alcançar altos níveis de atividade, influenciando positivamente e proporcionando o sabor e aroma típicos destas variedades de queijo (COLLINS et al., 2003).

Os mofos dos queijos azuis como o Penicillium roqueforti produzem grandes quantidades de lipases exocelulares, já as bactérias láticas dos fermentos também produzem lipases, todavia em pequenas quantidades, tendo caráter pouco lipolítico (FOX et al., 2012).

Na reação de lipólise, a gordura presente na massa do queijo, também chamada de triacilglicerol, é degradada em ácidos graxos livres, por meio da ação das lipases (Figura 2). Os ácidos graxos livres (AGL) e de cadeia curta liberados, como os ácidos butírico, caproico, caprílico, cáprico, são aromáticos e contribuem para o sabor.

Os AGL podem ser convertidos em outros compostos aromáticos, como lactonas e metil cetonas. O limite de concentração e percepção dos AGL podem contribuir positivamente ou negativamente para o aroma dos queijos (SOBRAL et al., 2017).

Figura 2. Lipólise em queijos.


 
Os tipos de lipases que podem estar presentes na fabricação de queijos são: lipases naturais do leite cru (inativadas pela pasteurização); lipases pré-gástricas de alguns tipos de coalhos (principalmente coalhos italianos em pasta); lipases de cabrito e ovelha comerciais adicionadas ao leite para fabricação de queijos e lipases de microrganismos (Lactococcus, Lactobacillus, Lb. casei subsp. pseudoplantarum, microrganismos psicrotróficos e fungos) (FOX et al., 2012).

Quando a lipólise em queijos não é desejada, recomenda-se trabalhar com leite de boa qualidade microbiológica, obtido por uma higiene adequada durante a ordenha. Também não é recomendado o excesso de bombeamento ou turbulência do leite.

Com a turbulência do leite, seja por intensa mexedura, queda por gravidade de grandes alturas ou por meio de bombeamento, pode ocorrer rompimento do glóbulo de gordura. O glóbulo de gordura rompido fica mais suscetível ao ataque das lipases e, assim, aumenta as chances de ocorrer o sabor de ranço no queijo, por isso deve ser evitado.

Outro fator importante é que os queijos de leite cru são mais propensos para o aparecimento do sabor de ranço, devido à ação das lipases naturais do leite, inativadas nos queijos de leite pasteurizado (SOBRAL et al., 2017). 

A proteólise na fabricação de queijos
A proteólise é o evento bioquímico mais complexo e importante na maturação de queijos. Ocorre por meio da degradação das proteínas pela ação de enzimas denominadas proteases, resultando na produção de fragmentos menores de proteína, denominados peptídeos que podem ser de alto, médio e baixo massa molecular, bem como na produção de aminoácidos, aminas e amônias (SOUZA et al., 2001). As proteinases envolvidas na maturação de queijos podem ter origem no coalho/coagulantes residuais, em enzimas endógenas do leite e enzimas de microrganismos (FOX et al., 2012).

Na proteólise, as mudanças no sabor dos queijos podem ocorrer de forma direta, pela formação de aminoácidos e peptídeos (alguns deles amargos) e indireta, pelo catabolismo de aminoácidos em aminas, ácidos, tióis, tioésteres etc, devido a mudanças secundárias como transaminação, desaminação e descarboxilação (SOUZA et al., 2001; FOX et al., 2012).

Já as mudanças de textura devido à proteólise ocorrem pelo rompimento da rede proteica, diminuição da atividade de água (por meio da ligação da água livre com grupos carboxílicos e aminoácidos) e aumento do pH (Figura 3) (SOUZA et al., 2001).

Figura 3. Proteólise em queijos.



Fonte: Souza et al., 2001.
 
A proteólise durante a maturação se divide em duas fases: a proteólise primária e a proteólise secundária. Na proteólise primária, a quimosina residual do coalho ou coagulante, que permanece na massa durante a fabricação, hidrolisa a as1-caseína nas ligações Phe23-Phe24.

Esta hidrólise é responsável pela alteração da textura do queijo, deixando-o mais macio, à medida que as cadeias de proteínas são segmentadas em frações menores. A velocidade de proteólise dos queijos é diretamente afetada por fatores como temperatura de maturação, atividade de água e conteúdo de sal dos queijos (ANDREWS; VARLEY, 1994).

Já nos queijos que são cozidos a altas temperaturas (como exemplo, cozimento de aproximadamente 55 °C no queijo Suíço) este fenômeno não acontece da mesma forma, pois a quimosina perde a maior parte da sua atividade devido ao calor do cozimento.

Nesses queijos a b-caseína é hidrolisada mais rapidamente do que as1- caseína, com um aumento na g- caseína, indicando o papel da plasmina (uma enzima natural do leite) como o principal agente proteolítico.

Portanto, em queijos cuja massa é cozida em altas temperaturas, a plasmina é a principal enzima proteolítica, pois além de ocorrer ativação do plasminogênio em plasmina nestas temperaturas, ela resiste às altas temperaturas enquanto que a atividade da quimosina é perdida (McSWEENEY, 2004).

O peptídeo formado as1-caseína (f24-199) não deixa de ser produzido, no entanto é formado de lentamente nestes casos, sugerindo a sobrevivência de alguma atividade quimosina durante o cozimento ou talvez a atividade de catepsina D (outra proteinase do leite).

O mesmo mecanismo acontece em queijo muçarela, que passa por altas temperaturas no processo de filagem. No queijo muçarela, a as1-caseína é produzida vagarosamente e g- caseína é produzida mais rapidamente, como resultado da fraca atividade da quimosina e elevada atividade da plasmina (ANDREWS; VARLEY, 1994).

A proteólise primária é atribuída principalmente à ação do coagulante residual e as proteases naturais do leite, que degradam a proteína em peptídeos de alta massa molecular. Nos laboratórios de físico-química a proteólise primária é estimada por meio de um método analítico denominado extensão da proteólise, em que se determina a formação de compostos nitrogenados solúveis a pH 4,6, sendo feita sua relação com o nitrogênio total do queijo (Figura 4). Esta razão entre o nitrogênio solúvel em pH 4,6 e o nitrogênio total da amostra é denominado índice de extensão da maturação (WOLFSCHOON-POMBO; LIMA, 1989).
 
Figura 4. Índice de extensão da maturação de queijos.



Já a proteólise secundária é a degradação dos peptídeos de alto peso molecular em peptídeos menores, de baixa massa molecular, devido à ação das enzimas produzidas principalmente por microrganismos, sejam eles bactérias láticas do fermento, do leite cru, do pingo, do soro fermento ou das NSLAB (do inglês non starter latic adid bacteria), ou seja, bactérias não oriundas do fermento lático (ANDREWS; VARLEY, 1994).

Para se medir ou monitorar a proteólise secundária, ou seja, verificar a atuação das bactérias láticas do fermento ou de fontes de contaminação, existe o índice da profundidade da proteólise. É um método analítico em que se mede o teor de nitrogênio solúvel em ácido tricloroacético (TCA) 12%, e este teor é comparado ao nitrogênio total da amostra (WOLFSCHOON-POMBO; LIMA, 1989) (Figura 5).
 
Figura 5. Índice de profundidade da maturação de queijos.



Referências:

ANDREWS, A. T.; VARLEY, J. Biochemistry of milk products. 1st ed.: Royal Society of Chemistry,1994. 181 p.

COLLINS, Y. F. et al. Lipolysis and free fatty acid catabolism in cheese: a review of current knowledge. International Dairy Journal, v. 13, p. 841–866, 2003.

FOX, P. F. et al. Glycolysis and related reactions during cheese manufacture and ripening. Food Science and Nutrition, v. 29, n. 4, p.237-253, 1990.

FOX, P. F. et al. Chemistry, Physics and Microbiology. 3. ed. [s.l.]: Elsevier, 2012.

McSWEENEY, P. L. H.; SOUSA, M. J. Biochemical pathways for the production of flavor compounds in cheese ripening: a review. Lait, n.80, p.293-324, 2000.

McSWEENEY, P. L. H. Biochemistry of cheese ripening. International Journal of Dairy Technology, Huntingdon, v.57, n.2/3, p. 127-144, 2004.

SOBRAL et al. Principais defeitos em queijo Minas artesanal: uma revisão. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 72, n. 2, p. 108-120, abr/jun, p. 108-120, 2017.

SOUZA, M. J.; ARDÖ, Y.; McSWEENEY, P. L. H. Advances in the study of proteolysis during cheese ripening. International Dairy Journal, n.11, p. 327-345, 2001.

WOLFSCHOON-POMBO, A. L.; LIMA, A. Extensão e profundidade da proteólise em queijo Minas Frescal. Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 44, n. 261-266, p. 50-52, 1989.






Dois eventos podem favorecer ocorrência de chuvas nos próximos dias

Para os próximos dias, há previsão de ocorrer dois tipos de circulações que possivelmente favorecerão a ocorrência de chuvas no Estado. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 52/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar e o Irga. 

O primeiro será um fluxo de calor e umidade transportado pela corrente de jato de baixos níveis (JBN), que deve chegar ao Estado nesta quinta-feira (30/12) e trará ar quente e úmido da região Centro-oeste do Brasil em direção ao Rio Grande do Sul. Caso esta circulação ocorra, pode auxiliar na formação de pequenos sistemas convectivos de mesoescala (aglomerados de nuvens) e gerar chuvas nas regiões Noroeste, Norte e Nordeste do Estado.

O segundo sistema previsto pelos modelos numéricos será uma frente fria, que deverá chegar ao Rio Grande do Sul na terça-feira (4) e permanecer atuando durante toda a quarta-feira (5) da próxima semana. Caso esta frente fria chegue ao Estado, os modelos indicam chuvas acumuladas de mais de 30 milímetros para a região Nordeste e acumulados maiores do que 20 mm para as regiões do Litoral e Central.

O documento também aborda a situação atual das culturas de soja, milho, olerícolas, frutícolas e bovinocultura de leite. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos clicando aqui.


 Jogo Rápido

Novo prazo para o leite a granel
O Ministério da Agricultura prorrogou até 30 de junho de 2022, de forma excepcional, o prazo de autorização para o recebimento, por indústrias fiscalizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), de leite a granel de estabelecimentos registrados nos Serviços de Inspeção Estadual e Inspeção Municipal. autorização está em vigor desde março de 2020, quando o isolamento social levou ao fechamento de food services e feiras, o que diminuiu a demanda por produtos lácteos. Quando o prazo terminar, os estabelecimentos que desejarem continuar com essas operações deverão buscar adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). A prorrogação atende pedido da Associação Brasileira dos Produtores de Leite. O presidente da entidade, Geraldo Borges, diz que o objetivo é ajudar os pequenos estabelecimentos, que têm dificuldade para vender produtos com valor agregado para as classes média e baixa em momentos de crise. (Correio do Povo)

 

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Porto Alegre, 22 de dezembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.567


Chance de La Niña persistir no verão é de 60%, afirma Inmet
 
Chuvas deverão ficar acima da média na maior parte do país, segundo o órgão
 
O verão no Hemisfério Sul começou hoje (21/12), às 12h59, e as chances de que o fenômeno La Niña se mantenha durante a estação são de 60%, segundo modelos climáticos avaliados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão ligado ao Ministério da Agricultura.
 
No Brasil, o verão caracteriza-se pelo aumento da temperatura em todo país em função da posição do Sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites. Na estação, também são marcantes as mudanças rápidas nas condições de tempo, como chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade (moderado a forte) e descargas elétricas. O verão vai até o dia 20 de março de 2022, às 12h33, quando começará o outono.
A maioria dos modelos de previsão de ENOS, gerados pelos principais centros internacionais de meteorologia, indicam uma probabilidade superior a 60% de que o fenômeno La Niña se mantenha durante o verão, podendo atingir a intensidade de moderado entre os meses de dezembro e janeiro.
Ainda de acordo com o prognóstico do Inmet, as chuvas no verão serão acima da média na maior parte do país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste da região Nordeste.
 
“Devido às características climáticas, com grandes volumes de chuva, o verão no Brasil tem grande importância para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia, além de ajudar a repor os níveis de reservatórios de água e manter os níveis satisfatórios”, disse, em nota.
 
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas serão causadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto que no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a responsável pela ocorrência de chuvas.
 
Em média, os maiores volumes de precipitação poderão ser observados nas regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1.100 milímetros. (Valor Econômico)

O frete compensa?

Você já se sentiu atraído por ir em um supermercado mais distante da sua casa para comprar mais barato, mas acabou pensando: “o custo de eu ir lá não compensa”?

Pois bem! O mercado lácteo do Brasil hoje vive uma situação parecida: o preço do leite brasileiro está atrativo para os compradores internacionais, mas o custo logístico tem sido um empecilho (mas não impeditivo!) das exportações.

Para se ter uma ideia, o custo do frete do leite em pó integral do Brasil para Argélia passou de US$100 a 120/ton para US$400 a US$450/ton. Ou seja, um aumento de praticamente 400%.

Esse empecilho do forte aumento do custo logístico não é uma jabuticaba só do Brasil, mas é um problema mundial, causado pela escassez de containers, diminuição das rotas marítimas e congestionamento nos portos ao redor do mundo.

E como isso tem afetado o setor lácteo?
O aumento dos custos marítimos tem afetado toda a dinâmica de exportações e importações de lácteos ao redor do mundo – refletindo, inclusive, no mercado brasileiro.
Conforme abordado em matéria publicada aqui no MilkPoint há uns dias, o CEO da Leprino Foods, Mike Durking, relatou que os atuais problemas logísticos representam uma ameaça aos exportadores de lácteos dos EUA.

No Brasil, não é diferente.
Diversos players do mercado têm relatado dificuldades logísticas em suas exportações – seja pelos altos custos, alto tempo de espera nos portos e diminuição das rotas marítimas. O MilkPoint Mercado com Otávio Farias, da Embaré, que relatou algumas das dificuldades logísticas que o mercado brasileiro tem enfrentado.

Entretanto, apesar dos altos custos logísticos, tudo indica que o Brasil continuará tendo um prato cheio para exportação nos próximos meses, com dólar alto, preços internacionais em ascensão e diminuição do custo de aquisição do leite brasileiro.
A expectativa do mercado financeiro é de um dólar fechando 2021 acima de R$5,50. Para o primeiro trimestre de 2022, as expectativas também são de uma taxa de câmbio ainda em altos patamares.

Ao analisarmos as expectativas do preço do leite em pó internacional, também esperamos preços firmes para os próximos meses, o podemos observar no gráfico abaixo.

Gráfico 1. Preços futuros para o leite em pó integral - dia 06/12/2021




Fonte: GDT (Global Dairy Trade) e NZX (New Zealand's Exchange) - elaborado pelo MilkPoint Mercado.
Por outro lado, olhando o preço do leite brasileiro pago ao produtor, após consecutivos aumentos ao longo deste ano, o mercado praticou baixas nos pagamentos de outubro a novembro e tende a praticar uma baixa (não muito forte) no pagamento de dezembro – o que torna ainda mais competitivo o nosso leite.
Ou seja, tudo (ou quase tudo) está se alinhando em prol das exportações brasileiras.
Como o aumento das exportações refletirá no mercado brasileiro?
O aumento das exportações e, por outro lado, a diminuição das importações, pode levar à diminuição da disponibilidade de leite no mercado interno.
Além disso, a produção brasileira também tem sido menor do que a esperado para o período – o que tem aumentado a demanda por leite no mercado spot e refletiu nos preços da primeira quinzena deste mês.

Uma das razões para essa menor produção, pode ser justificada pela mudança na sazonalidade da produção, conforme discutimos no artigo “A sazonalidade da produção ainda é a mesma?”

Tudo isso, em um cenário de baixo estímulo à produção, com a arroba do boi voltando a ganhar força – o que estimula o abate de vacas – e RMCR (Receita Menos Custo de Ração) em declínio, conforme podemos observar no gráfico abaixo.

Gráfico 2. Receita Menos Custo de Ração (RMCR)



Dessa forma, olhando o cenário nacional, podemos esperar duas principais consequências:

   1º - queda do preço ao produtor mais suave que a anteriormente esperada: devido a menor disponibilidade interna (pela menor produção nacional e diminuição no saldo da balança);

  2º - possível aumento do preço de venda do leite em pó no mercado interno: devido, principalmente, a menor entrada do produto importado.

Paralelamente, olhando o cenário de exportação, com todos os problemas logísticos, fica a pergunta: o frete compensa? Tudo indica que sim, e que nos próximos meses veremos alguns países pagando a conta para buscar o leite brasileiro. (Milkpoint)




Projeto Elite a Pasto aplica novas técnicas para uso de pastagens em Serafina Corrêa

Um Encontro de produtores de leite participantes do Projeto Elite a Pasto, em Serafina Corrêa, marcou o final do primeiro ano de trabalho do projeto. A atividade foi realizada na última sexta-feira (17/12), na propriedade do produtor Alencar Zanluchi, participante do projeto. O Elite a Pasto é realizado pela Emater/RS-Ascar, vinculada À Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), no município e objetiva desenvolver um sistema de produção de leite que permita viabilizar a atividade leiteira para pequenas e médias propriedades com uso de pastagens.

"Nos propusemos no início do projeto, em janeiro de 2021, primeiro a ouvir as famílias profundamente em entrevistas, e assim o fizemos. Nesse último encontro, discutimos a evolução que a produção de leite passou para que chegássemos até aqui, que traz como consequência os desafios que enfrentamos agora, para a partir disto traçar o caminho a seguir daqui para frente a fim de mudar essa realidade", ressalta o engenheiro agrônomo Leandro Ebert, extensionista da Emater/RS-Ascar.

Os resultados apontam que as famílias passaram por três fases marcantes de desenvolvimento da bovinocultura leiteira no município: a que foi chamada de "era do capim cortado", entre os anos 70 e 80, a "era da profissionalização", nos anos 90, e a atual "era do tripé: genética, silagem e infraestrutura". A partir disto, explica Ebert, o trabalho com o Elite a Pasto se torna uma forma de trazer e aplicar tecnologias e conhecimento para aproveitar essa evolução acumulada e atuar nos pontos críticos que causam os problemas enfrentados hoje, como a mão de obra e os custos de produção.

"Neste ano foram trazidas e aplicadas diversas tecnologias que permitiram a melhoria do uso das terras, do capital investido e da mão de obra. Dentre elas, ferramentas digitais no gerenciamento da propriedade, novos arranjos produtivos de forrageiras, novos conceitos em manejo de pastagens e alterações no manejo da rotina do rebanho - horários de ordenha, pastejo e alimentação no cocho, por exemplo - com ajustes na dieta dos animais para favorecer o consumo de pasto e aproveitá-lo nutricionalmente, convertendo em mais leite. Tudo isso alinhado com a pesquisa científica, em parceria com a Embrapa e universidades", ressalta.

Também foi realizada uma visita técnica à propriedade que sediou o encontro, onde o produtor Alencar Zanluchi compartilhou sua experiência, quando tendendo a migrar para um sistema confinado, com as orientações técnicas da Emater/RS-Ascar, optou por trabalhar em um sistema semiconfinado, aplicando as técnicas trazidas para aproveitar as áreas de pasto próximas das instalações e melhorar os resultados econômicos da atividade. Além disso, o grupo discutiu e analisou o Índice de Atualização Tecnológica para Propriedades Leiteiras "IAT- Leite", da Embrapa, que foi aplicado durante o ano por cada família.

Finalizando o encontro, os participantes alinharam propostas de trabalho para o próximo ano com a Assistência Técnica e Extensão Rural e Social, a partir dos quatro níveis de relação com os profissionais que foram identificados nas entrevistas: eventual, capacitação, acompanhamento e planejamento. Eles indicaram que a relação precisa aprofundar mais em direção ao nível de planejamento da propriedade, para aproximar mais o técnico de forma a dar subsídios às decisões estratégicas da família. Para isso, foram combinadas ações individuais e coletivas no projeto para o ano de 2022. (Emater/RS)


 Jogo Rápido

Sooro Renner lança vídeo para campanha de final de ano
Mesmo em meio aos tempos mais difíceis, sabemos que temos o mundo em nossas mãos para continuar transformando. Assim, em 2021 desenvolvemos a resiliência, aprimorarmos a esperança e transformamos os desafios em motivos para continuar. Enquanto vidas dependerem do nosso resultado, vamos nos esforçar para brilhar cada dia mais! Clique aqui e assista a campanha. SOORO RENNER, nutrição que gera resultados! (Sooro Renner)

 

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Porto Alegre, 21 de dezembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.566


CONSELEITE PARANÁ 

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 21 de Dezembro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento,  aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em  Novembro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Dezembro de 2021, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas  participantes.



Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Dezembro de 2021 é  de R$ 3,3654/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a  qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de  referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína,  contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no  seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br (Conseleite/PR)

GDT - Global Dairy Trade



Fonte: GDT - Global Dairy Trade / Adaptado pelo Sindilat/RS



Com apoio do Estado, cooperativas investem R$ 460 milhões em queijaria no Paraná

O Paraná vai ganhar uma nova queijaria. O grupo Unium, marca institucional das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, confirmou o investimento de R$ 460 milhões na construção de uma planta em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, voltada para o beneficiamento do leite. O projeto prevê a produção de 96 toneladas de produtos e subprodutos por dia, com a geração de 66 empregos diretos e cerca de 1.570 indiretos.

O anúncio da expansão foi feito nesta segunda-feira (20), em reunião no Palácio Iguaçu, pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelos presidentes das cooperativas, Renato Greidanus (Frísia), Erik Bosch (Capal) e Willem Bouwman (Castrolanda). O projeto conta com o apoio dos programas de incentivo fiscal do Governo do Estado, coordenados pela Invest Paraná.

“Temos muito orgulho desse sistema cooperativista. Certamente o Paraná não seria o que é se não fossem as cooperativas. Um modelo vencedor, que resulta em investimentos importantes como esse da Unium em Ponta Grossa. Além de gerar emprego e renda, essa nova indústria ajuda a manter os agricultores no campo com a oferta de oportunidades de negócio”, disse Ratinho Junior.

O governador lembrou que 2021 tem sido especial na expansão econômica do Estado. Ressaltou que o Paraná deve fechar o ano com R$ 100 bilhões em investimentos privados e mais de 180 mil empregos formais, aqueles com certeira assinada, criados.

“A nossa missão como governo é criar um ambiente favorável para que esses investimentos possam acontecer, diminuindo a burocracia que sempre acompanhou o País. A busca é cada vez mais pela industrialização dessa variedade de produtos do campo que o Paraná tem, transformando o Estado no verdadeiro supermercado do mundo”, afirmou. “Aqui não usamos a palavra crise, optamos por trabalhar e trabalhar muito pelo Paraná”.

CRESCIMENTO – Greidanus destacou que a previsão de crescimento na produção de leite é de 8% ao ano entre 2020 e 2024. Com isso, a expansão dos negócios passa a ser uma forma de absorver esse volume, que pode representar 600 mil litros a mais por dia e agregar valor ao leite in natura.

A perspectiva, lembrou o presidente da Frísia, é que projeto da nova queijaria leve 30 meses até início das operações – mais da metade do investimento de R$ 460 milhões será feita na aquisição de máquinas e equipamentos.

“Podemos sentir que o Governo do Estado está ao lado de quem produz e com esse apoio tudo fica mais fácil. Posso confirmar que o Paraná tem uma administração diferenciada em termos de gestão pública. E isso melhora e muito a condição do Estado, nos incentiva a investir. Ações inclusivas, de geração de emprego, que buscam distribuir melhor a renda aos paranaenses”, afirmou o empresário. “Somente na Uniom são mais de 10 mil famílias envolvidas diretamente com o negócio”.

Bouwman, diretor-presidente da Castrolanda e um dos diretores da Unium, ressaltou que o projeto demonstra ainda mais a força da intercooperação. “Vendo o crescimento da produção de leite dos nossos cooperados, o grupo se adiantou e buscou uma solução rentável para mostrar aos parceiros que todo o aumento será revertido em produtos e valor agregado. Isso consolida cada vez mais o conceito da intercooperação, já que, em três cooperativas, o investimento para um projeto dessa magnitude fica mais leve e possível”, explicou.

CONSUMO – Atualmente a demanda interna de queijos no Brasil é consideravelmente maior do que a oferta por produtores locais, com o mercado nacional em crescimento. O consumo do produto no País, por exemplo, é de pouco mais de cinco quilos per capita, bem abaixo dos 37 quilos da Alemanha e menos da metade do que os vizinhos Uruguai e Argentina, que têm um consumo de 11 quilos por ano por pessoa.

Com o projeto da queijaria, a projeção é que a produção da Unium represente 1,87% do consumo de queijos no Brasil projetado para 2024. Serão produzidos inicialmente queijos tipo mussarela, prato, cheddar e massa de queijo, além de soro em pó e manteiga. Ao todo, os 600 mil litros de leite por dia que serão destinados para a produção dos derivados devem totalizar 35 mil toneladas de produtos por ano.

“É algo que tem como base o pequeno agricultor, a agricultura familiar. Pode mesmo numa área pequena aumentar a produção, o faturamento e a renda”, comentou o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.

O Paraná é a segunda unidade da federação que mais produz leite no Brasil. São, em média, 4,4 bilhões de litros por ano, inferior apenas a Minas Gerais, com 8,9 bilhões de litros/ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2018). Em dez anos, destacou ele, a produção paranaense cresceu cerca 55% – em 2008 era de 2,8 bilhões de litros.

UNIUM – Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Conta com três marcas de lácteos: Naturalle – com produtos livres de aditivos –, Colônia Holandesa e Colaso.

No setor de grãos, a Unium tem a marca Herança Holandesa, farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, com elevados padrões de exigência.

Além disso, fazem parte dos negócios a Alegra, indústria de alimentos derivados da carne suína, e a Energik, usina de produção de energia sustentável, todas reconhecidas pela qualidade e excelência. Foram 1,3 bilhão de litros de leite produzidos em 2020.

PRESENÇAS – Participaram do anúncio o secretário de Estado da Fazenda (Sefa), Renê Garcia Junior; o diretor de Assuntos Econômico-Tributários da Sefa; Gilberto Calixto; o diretor de Desenvolvimento Econômico e Relações Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; e o assessor da presidência da Invest Paraná, Rogério Chaves. (Governo do Paraná)


 Jogo Rápido


No radar - O prazo para a declaração anual foi prorrogado
O prazo para a declaração anual de animais e atualização do cadastro de produtores gaúchos de 2022 será um pouco diferente do habitual, entre 1º de junho a 31 de outubro. Segundo a Secretaria da Agricultura, a nova data foi estabelecida porque a plataforma em desenvolvimento para entrega da documentação e coleta de dados não ficará pronta até janeiro, quando costumam ser prestadas as informações. (Zero Hora)

 

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Porto Alegre, 20 de dezembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.565


#BEBAMAISLEITE na escola

Ao contrário do que algumas pessoas dizem, as vacas não são as grandes vilãs quando o assunto é aquecimento global. 
 
Com a otimização da pecuária leiteira e a maior produção de leite, com o menor número de animais, as vacas e toda a atividade não são as grandes responsáveis pelo efeito estufa e aquecimento do nosso planeta.
 
E para explicar melhor sobre esse assunto, com a colaboração da EMBRAPA, preparamos o segundo vídeo do #BEBAMAISLEITE na escola! O vídeo mostra que os produtores de leite estão, cada vez mais, preocupados com o meio ambiente e implementam soluções que tornam a atividade prestadora de serviço ambiental!
 
Quer descobrir como? Então reúna toda a família e assista ao #BEBAMAISLEITE na escola de hoje, clicando aqui. (Beba Mais Leite)

Quanto mais alto o pasto, mais leite a vaca produz

Quanto maior é o capim consumido pela vaca leiteira, mais leite ela vai produzir. Isso foi demonstrado pelos pesquisadores Luis Alfonso Giraldo, professor da Sede da UNAL Medellín e líder do estudo, e Josué Paz Orellana, da Universidade Nacional de Agricultura de Honduras, que desenvolveu o sistema de manejo de pastagens.

“Quando o capim cresce tem mais folhas e mais minerais, portanto a vaca consome mais ração e isso ajuda em uma maior quantidade de produção de leite e melhor qualidade; também ajuda a reduzir o metano porque o alimento tem mais nutrientes e minerais ”, explica o professor Giraldo.

O método sustentável ajuda a conservar e restaurar a biodiversidade nas pastagens e a fertilidade do solo para fornecer alimentos ao gado. “Nos resultados pudemos ver que com o novo sistema os animais melhoram a produção de leite, já que cada vaca aumenta 1,36 litro por ordenha, e também reduz a emissão de gás metano em 27%”, diz o pesquisador Paz.

O processo consistia em deixar a grama crescer até 15, 20, 25 e 30 cm em parcelas de 1 m 2  e, a seguir, cortar 50% dela para simular o consumo da grama pelos animais ao entrarem nos piquetes. Tanto no tratamento convencional quanto no novo método, foram avaliadas 6 vacas, 12 no total, durante 7 meses. Em um sistema de pastejo tradicional, é normal que haja no máximo 3 vacas, detalham os especialistas.

“Em um pastejo tradicional, a 10 cm do solo, o capim leva entre 30 e 35 dias para se recuperar, enquanto em nossa proposta, quando as vacas entram em um pasto com capim de 20 cm de altura consomem metade (indicador a retirar aos animais) , e a grama brota após 12 dias ”, explica o professor Giraldo. (Agrolink)




Piá amplia mix de produtos  com novas embalagens 
 
Sempre atenta às necessidades do consumidor, a Piá está ampliando seu mix de produtos com o lançamento de novas embalagens tamanho família.  
 
Especialista na produção de iogurtes, a Cooperativa lança no mercado a versão de 500 gramas do seu tradicional iogurte cremoso com pedaços de frutas. Carinhosamente chamado de "potão", o produto será disponibilizado nos sabores morango e coco.  
 
Outra novidade é a apresentação do iogurte cremoso também em bandeja, com porções individuais que somam 540 gramas. 
 
De acordo com o presidente da empresa, Jeferson Smaniotto, as novas embalagens tem o objetivo de atender famílias mais numerosas, com economia e praticidade. “Para estarmos alinhados com o que o consumidor precisa, constantemente realizamos pesquisas para desenvolver produtos e embalagens que atendam a demanda real, que sejam funcionais para as pessoas, facilitando no dia a dia”, explica o executivo.   
 
Para 2022, ainda no primeiro trimestre, a Piá vai relançar a manteiga em tablete de 200 gramas. Ela será produzida no parque industrial da Cooperativa que, recentemente, recebeu investimentos em maquinário específico para a fabricação do produto.  (Cooperativa Piá)


 Jogo Rápido

PRIMEIRO JORNAL | Secretário executivo do Sindilat/RS  avalia ano e projeto 2022 
Confira a entrevista com o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado - Sindilat, Darlan Palharini, para a Rádio Tirol, clicando aqui. (Rádio Tirol)

 

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Porto Alegre, 17 de dezembro de 2021                                                  Ano 15 - N° 3.564


PREVISÃO DO TEMPO

Calor e chuva expressiva previstos para os próximos dias no Estado do RS

Os próximos sete dias terão calor e chuva expressiva no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 50/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na quinta (16) e sexta-feira (17), o tempo seco e quente seguirá predominando na maioria das regiões. Porém, a circulação de umidade do mar para o continente poderá provocar chuvas fracas e isoladas na Zona Sul, Litoral, Região Metropolitana e na Serra do Nordeste. No sábado (18) e domingo (19), a presença do ar seco manterá o tempo firme, com sol, nebulosidade variável e temperaturas elevadas, que superarão 35°C na maioria das regiões e poderão alcançar 40°C na Fronteira Oeste e Missões. Entre a segunda (20) e terça-feira (21), o deslocamento de uma área de baixa pressão favorecerá a ocorrência de chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados. Na quarta-feira (22), ainda ocorrerão pancadas de chuva nos setores Leste e Nordeste, mas o ingresso de ar seco afastará a nebulosidade e garantirá o tempo firme, com temperaturas amenas em todas as regiões. Os totais previstos deverão oscilar entre 15 e 35 mm na maioria das localidades do Rio Grande do Sul. Nas faixas Leste e Norte, Serra do Nordeste e nos Vales do Taquari e Rio Pardo, os volumes oscilarão entre 35 e 50 mm. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos clicando aqui. (SEAPDR)


Verão tem previsão de chuvas acima da média na maior parte do país

O verão no Hemisfério Sul tem início no dia 21 de dezembro de 2021 às 12h59 (horário de Brasília). Climatologicamente, o período é caracterizado pela elevação da temperatura em todo país em função da posição do Sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites, além das mudanças rápidas nas condições de tempo, como: chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade (moderado a forte) e descargas elétricas. A estação termina no dia 20 de março de 2022, às 12h33, dando lugar ao outono.

De acordo com o prognóstico climático divulgado, nesta quinta-feira (16), pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as chuvas no verão serão acima da média na maior parte do país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste.

Devido às características climáticas, com grandes volumes de chuva, o verão no Brasil tem grande importância para atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia, além de ajudar a repor os níveis de reservatórios de água e manter os níveis satisfatórios.

Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas serão ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto que no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1.100 mm

A maioria dos modelos de previsão de ENOS, gerados pelos principais centros internacionais de meteorologia, indicam uma probabilidade superior a 60% de que se mantenha o fenômeno La Niña durante o verão, podendo atingir a intensidade de moderado entre os meses de dezembro/2021 e janeiro/2022

Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas serão ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto que no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é a responsável pela ocorrência de chuvas. (MAPA)

Portal criado pelo Insper e Embrapa oferece análise gratuita do comércio agrícola mundial

O Insper e a Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP) lançaram nesta quinta-feira (16) o sistema Global Agri Trade Data (Gat), uma ferramenta disponibilizada gratuitamente para oferecer dados sobre até 76 agrupamentos de produtos que constituem as principais cadeias produtivas do agronegócio brasileiro e mundial. Entre elas, estão  grãos, carnes, açúcar, têxteis e outros produtos agrícolas processados. O sistema, com esta diversidade de dados, facilidade de obtenção e disponível de forma gratuita, é único no país.

O Gat será lançado no Insper, em São Paulo, durante uma programação que terá início às 18 horas e que vai envolver também, entre outras ações, o lançamento da versão impressa do livro “O Brasil no Agro Global: reflexões sobre a inserção do agronegócio brasileiro nas principais macrorregiões do planeta”. O evento presencial foi transmitido do Insper no Youtube, clique aqui para assistir.

A ferramenta foi desenvolvida estrategicamente para atender estudantes e profissionais que atuam com comércio exterior, processos de importação e exportação de produtos do agronegócio entre diferentes países, que precisam acompanhar tendências globais de comércio, e realizar análises de mercado para tomada de decisão que podem impactar diretamente na comercialização de um produto de um país.

O objetivo é fornecer ao usuário análises já prontas do comércio internacional agrícola, através de gráficos, e taxas de crescimento, considerando uma ampla gama de dimensões possíveis. Para isso, vai utilizar informações as mais atualizadas possíveis e disponibilizadas por fonte oficiais, como o banco de dados Comtrade da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex-Brasil), órgão do Ministério da Economia.

Além disso, vai contar com um trabalho de estimativa para informações ausentes neste banco, trazendo um conjunto de dados o mais completo possível nesta área. O sistema permite que a visualização das informações para análise seja ajustada de acordo com o interesse do usuário.

“Por isso, os dados são trabalhados e dispostos de maneira a possibilitar uma rápida interpretação e análise pelo usuário. A importância de se ter uma análise do comércio agrícola em âmbito mundial, e não apenas do Brasil, decorre da possibilidade de identificação de concorrentes e mercados potenciais para o país, possibilitando análises de inserção estratégica do Brasil nos mercados globais”, explicam a economista da Embrapa Instrumentação, Cinthia Cabral da Costa, e o coordenador do Insper Agro Global, Marcos Jank.

Uma das responsáveis pelo desenvolvimento do Gat, a pesquisadora lembra que entre 2000 e 2020 o comércio internacional de produtos do agronegócio passou de 357 para 1.258 bilhões de dólares. “Portanto, a compreensão detalhada dos valores, origens e destinos de cada produto do setor é de extrema relevância para um país agroexportador como o Brasil”, acrescentam.

Plataforma versátil
O Gat poderá ser acessado a partir do dia 16, após o lançamento, clicando aqui. O portal permite avaliações a partir do ano de 2000 e oferece cinco dimensões de dados, em âmbito mundial (World Agri Trade); por regiões ou países (Agri Trade By Main Region); por produto (agri Trade by Product) e índices de comércio (Agri Trade Indexes). Além disto, há o sistema Gat Brazil, onde dados ainda mais detalhados e atualizados do país são disponibilizados. Por se tratar de dados mundiais e que, portanto, podem ser úteis também para o público de todos os demais países que queiram analisar o comércio internacional e posicionar sua condição dentro do cenário, o Gat foi desenvolvido apenas na versão em inglês. No entanto, para facilitar a busca de dados, a plataforma disponibiliza um passo a passo, que permite aos usuários a navegação de forma rápida e precisa.

Parceria
O desenvolvimento do sistema Gat é uma ação contemplada no contrato de cooperação técnica assinado em 2020 entre a Embrapa Instrumentação e o Insper. O objetivo é realizar a prospecção e impactos da inovação visando o comércio e a expansão do agronegócio brasileiro no exterior. (Embrapa)






Ações previstas para 2022 pautam reunião entre secretária Silvana e regionais da Emater

Titular da SEAPDR solicitou à instituição estimativa de perdas no campo, decorrentes do novo período de falta de chuva no Estado

A secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Silvana Covatti, esteve nesta quarta-feira (15/12) em uma reunião com a diretoria e gerentes regionais da vinculada Emater/RS-Ascar, na sede da instituição, em Porto Alegre. No encontro, foram tratadas algumas das ações que pautarão os trabalhos em 2022, entre elas, a execução do Avançar na Agropecuária e no Desenvolvimento Rural, lançado pelo governo do Estado no último dia 2. Na oportunidade, a secretária solicitou que a Emater faça uma estimativa de perdas no campo, decorrentes deste novo período de falta de chuvas, para que a SEAPDR tenha mais clareza sobre o tamanho do problema e possa estudar possíveis encaminhamentos.

Sobre o Avançar, a secretária explicou que, neste momento, a SEAPDR trabalha internamente para deixar tudo encaminhado para o início dos processos licitatórios em 2022, referindo-se principalmente à execução das 6 mil microaçudes e 750 poços artesianos previstos. Também destacou que a Emater será muito importante no apoio aos pequenos agricultores interessados em projetos para captação dos financiamentos, os quais serão operacionalizados via Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper). Entre outros, o Avançar liberará R$ 5 milhões em financiamentos para agroindústrias e outros R$ 19 milhões que podem ser acessados por agricultores e pecuaristas familiares, camponeses, assentados, pescadores artesanais, aquicultores, quilombolas e indígenas.

Na reunião, Silvana também se disse preocupada com os relatos dos produtores do Interior sobre a falta de chuva, que já tem impactado a produtividade do milho e retardado o plantio da soja em algumas regiões. Desta forma, pediu à Emater um levantamento da situação para que a SEAPDR possa avaliar a necessidade de um plano de ações para auxiliar os produtores. Segundo boletim do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), a probabilidade de o fenômeno La Niña permanecer no Rio Grande do Sul até o final do verão 2022 está acima dos 80%.

A secretária agradeceu ainda os funcionários da Emater pela dedicação à assistência técnica e extensão rural junto aos agricultores familiares do Estado. “Temos que valorizar este capital humano pelo excelente trabalho desempenhado nas nossas comunidades rurais”, ressaltou Silvana. Afirmou que o Governo do Estado tem dado atenção especial às vinculadas da Secretaria da Agricultura, como Irga e Emater. Lembrou que, de 2019 para cá, a SEAPDR estudou e tornou viável uma reestruturação da Emater, a qual permitiu o equilíbrio financeiro da instituição. Ao mesmo tempo, houve a conquista da renovação do certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social até 2023 pela Emater, junto ao governo federal, e foi criado um novo modelo de convênio com o Estado, o que trouxe mais segurança para a continuidade dos trabalhos. “Estas questões ajudaram a trazer mais tranquilidade aos servidores”, acrescentou Silvana. (SEAPDR)


 Jogo Rápido

ASSISTA: o que esperar do mercado lácteo em 2022? Com Valter Galan!
Ocorreu ontem o evento “o que esperar do mercado lácteo em 2022? Com Valer Galan”. Após um ano complicado para a cadeia de lácteos, não são poucas as dúvidas sobre o que irá acontecer em 2022. O cenário político e econômico brasileiro, as repercussões para o consumo, a situação atual e as expectativas da indústria, o mercado internacional, o clima, o mercado de grãos, os efeitos sobre a produção de leite foram os temas do debate. Clique aqui e assista. (Milkpoint)