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24/02/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2022                                                   Ano 16 - N° 3.605


Santa Clara realiza Dia de Campo de Manejo do Milho e Ensilagem
 
Durante dois dias, 130 pessoas, entre eles, associados da Cooperativa Santa Clara e convidados participaram do Dia de Campo: Manejo do Milho e Ensilagem. O evento ocorreu nos dias 22 e 23 de fevereiro, na Área Experimental da Cooperativa, em Carlos Barbosa, que foi criada com o objetivo de traçar um estudo para uma produção de alimento de forma mais eficiente para o rebanho leiteiro. 
 
No local, que recebeu pela primeira vez um evento da Cooperativa, foram plantadas 44 variedades de híbridos de milho que serão analisadas considerando os seguintes fatores: produção de massa seca por hectare, qualidade e produção de leite por hectare. Após será traçado um diagnóstico que servirá como base para a escolha do híbrido mais adequado considerando as características da propriedade.
 
Na abertura do Dia de Campo, o presidente da Santa Clara, Gelsi Belmiro Thums, agradeceu a presença de todos e destacou a atividade desenvolvida no local. “A Cooperativa está construindo uma avaliação técnica própria que irá contribuir para uma nutrição mais precisa do rebanho através dos dados que serão gerados neste estudo”. Já a gerente do Departamento Técnico, Raquel Soletti, lembrou que “o Dia de Campo é para apresentar alternativas para que os produtores possam implantar na propriedade e consequentemente tornando a atividade rentável”. 
 
O analista de fomento da Cooperativa Cristian Haas explica que o foco são três pilares: manejo do solo, manejo biológico e produção. “Cada vez mais chegam tecnologias avançadas, mas é preciso fazer o básico no campo. É necessário seguir com análise do solo, avaliar como está se usando o solo, fazer manejo biológico e depois cuidar como será utilizada a planta, seja na silagem, na manutenção de silos e pós-colheita”.  
 
A atividade foi dividida em cinco estações: 
 
Estação 1 - Manejo nutricional
Estação 2 - Manejo físico do solo
Estação 3 - Manejo biológico (Cepas/importância do uso/benefícios do uso/incremento do produto/cuidados com a inoculação/alguns nomes comerciais com registros)
Estação 4 - Ensilagem (ponto de corte/tamanho de partícula/compactação)
Estação 5 - Qualidade da silagem
 
O diagnóstico completo com os resultados dos 44 híbridos de milho está previsto para ser divulgado em maio deste ano. (Santa Clara)
 

MG - Levantamento aponta cadeia do leite como a de maior destaque no Estado
 
Agroindústrias - A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) concluiu um levantamento que identificou o perfil das agroindústrias familiares de Minas Gerais e a importância desta atividade no meio rural. Foram contabilizadas 32.479 agroindústrias familiares em 736 municípios mineiros no ano de 2021.
 
São consideradas agroindústrias as unidades de processamento de alimentos que realizam qualquer tipo de ação (produza, beneficie, prepare, transforme, manipule, fracione, receba, embale, reembale, acondicione, conserve, armazene) para a comercialização regular. As exceções são as agroindústrias de carne, pescado e derivados. As espécies animais devem ser abatidas em abatedouros/frigoríficos específicos para serem consideradas como agroindústrias.
 
“Os dados levantados demonstram o potencial que as agroindústrias familiares têm para gerar renda e ocupação nos municípios mineiros, além de ser uma atividade que valoriza e preserva a cultura e a tradição das regiões. A execução de políticas públicas de apoio à produção e à regularização das agroindústrias é fundamental. A inserção da produção da agricultura familiar ao mercado formal, permitindo as vendas em todo o Estado e no País, depende da habilitação sanitária”, afirma a coordenadora do estudo, Laura Peres de Castro Penna.
 
Destaques – A agroindústria familiar de maior destaque no Estado está na cadeia do leite. São 11.158 unidades, com a maior parte (7.063 estabelecimentos) dedicada à produção de queijos artesanais.
 
Já a agroindústria familiar de mandioca em Minas Gerais conta com 5.552 unidades, que produzem principalmente farinha, polvilho e beiju. Em seguida, aparecem as unidades que usam a cana-de-açúcar como matéria-prima (4.090 estabelecimentos) na produção de açúcar mascavo, rapadura, melado e cachaça. Completam a lista as agroindústrias familiares de ovos (2.714), quitandas (2.548), mel (2.006), frutas (1.380), hortaliças e condimentos (1.280), café (681), carne (572) e milho (498).
 
Queijos artesanais – O levantamento também identificou as agroindústrias familiares específicas de queijos artesanais da agricultura familiar no Estado. Neste grupo, o destaque é o Queijo Minas Artesanal. São 3.103 agroindústrias em Minas Gerais. A produção estimada é de 21,8 mil toneladas por ano, o que representa 65,2% da produção dos queijos artesanais das agroindústrias familiares.
 
Em número de agroindústrias familiares de queijos artesanais, a relação também conta com Requeijão Moreno (837), Queijo da Serra Geral (571), o Queijo Cabacinha (160), Queijo Artesanal Mantiqueira de Minas (151), Queijo Artesanal de Alagoa (139), Queijo do Vale do Suaçuí (52). Há um número significativo de agroindústrias de queijos artesanais ainda não identificadas por tipo ou região. São 2.386 unidades de queijos não caracterizados. (Com informações da Emater-MG)
 





Cenários para o mercado lácteo em 2022

Após o ano de 2021 ter apresentado cenário de margens negativas para as indústrias de laticínios por quase todo o período, o desempenho em 2022 ganhou ainda mais importância — respirar é preciso!
 
Para respirar, é preciso prever! Para a previsibilidade da performance do setor lácteo precisamos considerar os prováveis rumos da economia brasileira, produção, mercado spot, desempenho dos derivados no atacado e no varejo, mercado internacional, rentabilidade dos produtores e comportamentos de consumo. A partir do compilado dessas informações, conseguimos traçar e construir possíveis cenários que direcionarão os caminhos das indústrias de laticínios em 2022.
 
Como o assunto é complexo e não é nada fácil construir cenários em um setor altamente dinâmico, é fundamental aprendermos com quem entende e tem experiência no mercado lácteo. Por isso, a 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado contará com a tradicional participação do Valter Galan, que irá traçar de forma ampla os prováveis cenários para o mercado do leite durante o ano de 2022.
 
Valter é Engenheiro Agrônomo pela ESALQ/USP, Mestre em Administração pela FEA/USP. Atuou por quase 20 anos em grandes empresas multinacionais como a Nestlé, DPAM, Pepsico e Grupo Tereos. Atualmente, é sócio do MilkPoint Mercado.
 
A 12ª edição do Fórum MilkPoint Mercado acontecerá online nos dias 05 e 06 de abril. Se quiser melhorar os resultados do seu negócio em 2022, participe! 
 
DESCONTO NA INSCRIÇÃO: Os associados do Sindilat que quiserem participar do evento terão desconto de 30% na inscrição. >> Adquira o seu clicando aqui. (Milkpoint)
 

Jogo Rápido 

Demanda interna fraca e alta de preços internacionais afetam importação de lácteos
Importação/Lácteos - Com a demanda interna por lácteos enfraquecida, as importações desses produtos em janeiro recuaram 23% em comparação a dezembro passado e 51% ante janeiro de 2021, informou boletim do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os preços elevados dos produtos no mercado internacional também afetam o cenário. As importações somaram 8,7 mil toneladas em janeiro, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Do total importado, o volume de leite em pó (que representa 58% da pauta) recuou 12% em comparação a dezembro e 59% frente ao resultado de janeiro do ano passado. Os principais fornecedores para o Brasil foram Argentina e Uruguai. Já as exportações totalizaram 3,4 mil toneladas em janeiro deste ano, 4,5% menos que em dezembro de 2021. Em comparação a janeiro de 2021, porém, o volume é 30% maior. O destaque fica por conta do leite em pó - enviado sobretudo à Argélia, responsável por 96% dos negócios, informa o Cepea. Em valor, o déficit da balança comercial de lácteos somou US$ 21,5 milhões, resultado 32% inferior ao de dezembro do ano passado. Em volume, foi de 5,3 milhões de toneladas, 32% menor na mesma comparação. (Valor Econômico)

 

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