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Porto Alegre, 21 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.292

 

   Preço do leite ao produtor sobe 8,79% em junho no RS

O preço de referência do leite no Rio Grande do Sul em junho deve atingir R$ 1,1255 o litro, conforme cálculo feito pela Câmara Técnica do Conseleite. A previsão, que indica aumento de 8,79% em relação ao consolidado de maio (R$ 1,0346), foi apresentada na tarde de hoje (21/06), após análise das primeiras movimentações do mercado no início deste mês. Nos últimos três meses, a alta acumulada é de 13,84%. Segundo o professor da UPF Eduardo Belisário Finamore, os produtos que puxaram a alta em junho foram o leite UHT (13,28%), o queijo mussarela (11,29%) e o queijo prato (6,01%). 

O reajuste é justificado pela redução na produção estadual decorrente de uma entressafra severa motivada por condições climáticas adversas no Rio Grande do Sul. A previsão é de que a produção já estivesse em patamares maiores nessa época do ano, o que não aconteceu. "A produção de leite no campo não está reagindo como se esperava e está mais lenta do que em anos anteriores", frisou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.  

Além disso, outro fator que impactou nos preços foi o frio severo registrado em diversos estados do país dos últimos dias que, ao elevar o consumo em tempos de baixa produção, colabora com novos reajustes. O descarte de animais e o abandono da atividade por alguns criadores são pontuados pelos produtores como agravantes do cenário. 

O presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, diz que gostaria de trabalhar com um cenário de estabilidade, mas prevê que o preço do leite deva seguir curva ascendente nos próximos dois meses. Já o presidente do Sindilat acredita que a tendência do preço do leite UHT para julho deve ser de manutenção dos valores ao consumidor uma vez que, novos reajustes, poderiam impactar negativamente nos hábitos de consumo das famílias. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Legenda: Reunião do Conseleite na Fecoagro
Crédito: Carolina Jardine
 

Maggi debaterá mudança em Guia Alimentar com Ministério da Saúde

 
Reunido com lideranças do setor lácteo brasileiro na tarde desta terça-feira (21/6), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, comprometeu-se a agendar, o mais breve possível, uma reunião com o Ministério da Saúde para debater mudanças no Guia Alimentar Brasileiro. A ideia é alterar questões referentes à recomendação do consumo de queijos e iogurtes, indicando a demanda de três porções/dia. Atualmente, o queijo tem recomendação para consumo com moderação e o iogurte não tem recomendação, uma vez que está enquadrado como alimento ultraprocessado. 

Segundo o vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, que representou as indústrias gaúchas no encontro, a mudança busca destacar as potencialidades dos produtos lácteos como fonte de nutrientes e proteínas, assim como fazem muitos países da Europa, como Itália, Alemanha e França. "O ministro mostrou-se muito sensível às demandas do setor", pontuou Portella.

No encontro, Blairo Maggi comprometeu-se a trabalhar pelo fomento à exportação de produtos lácteos brasileiros, principalmente com foco no México e China. O ministro ainda pontuou a importância do setor estar constantemente atuante em Brasília negociando seus pleitos. "Ele vem da iniciativa privada e disse que está disposto a tirar os entraves da produção nacional", citou Portella.

Durante a audiência, em Brasília, lideranças entregaram ao ministro documento com uma série de pleitos, entre eles, o aumento do limite de financiamento para garantia de preço ao produtor para R$ 100 milhões por beneficiário e uso de crédito rotativo, ou seja, mantendo os limites definidos dentro do prazo de vigência dos contratos. Também querem inclusão de laticínios no Programa de Construção de Armazéns (PCA), uma vez que no último Plano Safra apenas produtores e cooperativas foram contemplados com a verba para aquisição e instalação de silos de estocagem de leite in natura. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 
Mercado spot: menor oferta e disputa pelo leite sustentam os preços

A menor oferta de leite no país e a disputa pela matéria-prima por parte das indústrias de lácteos continuam a sustentar os preços no chamado mercado spot (negociações de matéria-prima entre os laticínios). A cotação média no Brasil subiu 18 centavos, ou 10,5%, para R$ 1,89 por litro entre a quinzena encerrada em 16 de junho e a quinzena anterior, conforme levantamento do MilkPoint.

Entre janeiro e junho deste ano, a alta já alcança quase 60% (em valores médios mensais deflacionados), segundo a pesquisa. Neste mês, a média está em R$ 1,80 por litro ante um valor médio de R$ 1,13 em janeiro passado. 

De acordo com Valter Galan, analista da MilkPoint, as altas recentes são resultado daredução da produção de leite no país, que persiste desde o ano passado. Nos primeiros três meses deste ano, a aquisição da matéria-prima pelos laticínios caiu 4,5% na comparação com igual período do ano passado, e somou 5,86 bilhões de litros, informou o IBGE  na semana passada. Em relação ao último trimestre de 2015, a retração foi ainda maior, de 6,8%. 

 

A oferta de leite está em queda no Brasil em decorrência da alta dos custos de produção do setor - principalmente devido à valorização do milho usado na ração para o rebanho leiteiro. Esse cenário desestimula o investimento dos pecuaristas na alimentação dos animais. Além disso, a produção de leite tem sido afetada por problemas climáticos em algumas regiões do país.

A valorização da matéria-prima no spot tem ocorrido porque as empresas de leite longa vida vêm conseguindo repassar os maiores custos para os preços no atacado, observa o analista da MilkPoint. "O consumidor deixou de comprar queijo, iogurte, mas não leite", avalia. Segundo o levantamento do MilkPoint, o valor médio do litro de leite longa vida no atacado em junho está em R$ 3,31, uma alta de 56% sobre o preço de janeiro deste ano. Os valores também estão deflacionados. 

Os aumentos registrados no atacado não estão se refletindo completamente no varejo. Enquanto de janeiro a maio, o longa vida subiu 36,6% no atacado, no varejo, a alta foi de 19,7%.  Para Galan, há duas possíveis razões para esse cenário. As redes de varejo costumam usar o leite longa vida como item para atrair o consumidor, o que explicaria o repasse menor. Além disso, pode haver o receio de que um repasse maior leve a uma retração da demanda.

Ele observa que o varejo até agora repassou menos do que a indústria, o que significa que a alta da matéria-prima não chegou totalmente ao consumidor final. Ao menos num horizonte de curto prazo, a perspectiva é de que os preços do leite sigam firmes no país, na opinião de Galan. "Pode parar de subir se o consumo [de longa vida] recuar efetivamente ou quando vier mais oferta [de matéria-prima]". (As informações são do Valor Econômico)

 
 
Prazo para adesão do CAR é prorrogado para dezembro de 2017

O Governo Federal prorrogou, até 31 de dezembro de 2017, o prazo para os produtores rurais inscreverem seus imóveis no Cadastro Ambiental Rural (CAR), independente do tamanho da propriedade. A decisão está na Lei 13.295, de 14 de junho de 2016, oriunda da Medida Provisória (MP) 707, publicada nesta semana no Diário Oficial da União. O cadastramento é a principal condição para adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) nos estados, segundo prevê o novo Código Florestal (Lei 12.651/2012).

O texto determina que a não adesão ao CAR até o prazo estipulado pode impedir o acesso dos produtores a linhas de crédito para financiar a produção. O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é o registro público eletrônico das informações ambientais dos imóveis rurais. A inscrição é obrigatória para todos os imóveis rurais (propriedades ou posses), sejam eles públicos ou privados, e áreas de povos e comunidades tradicionais que façam uso coletivo do seu território. (As informações são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA))

1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência
A Unijuí irá sediar no dia 24 de junho, sexta-feira, o 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência. O evento terá início às 9h, no Salão de Atos do Campus Ijuí, em comemoração ao Dia Internacional do Leite. O Canal Rural estará transmitindo ao vivo o evento, no horário das 9h30 às 12h. O Fórum é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Sistema Farsul, Fetag-RS e Canal Rural, com apoio técnico da Embrapa e da Unijuí, e apoio da AGL, Apil, Emater, Famurs, IGL, Ocergs e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação. Para inscrever-se gratuitamente e maiores informações, CLIQUE AQUI.

 

Porto Alegre, 20 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.291

 

   Estado terá fórum itinerante sobre qualidade do leite

O Rio Grande do Sul dá início, esta semana, a um fórum itinerante para debater a qualidade do leite produzido nas diferentes regiões do Estado. A primeira edição do Fórum Estadual do Leite - Rumo Excelência será realizada em Ijuí no dia 24 de junho (sexta-feira), em comemoração ao Dia Internacional do Leite. A ideia é reunir, no Salão de Atos da Unijuí, produtores, indústria, pesquisadores, acadêmicos e lideranças políticas e setoriais para debater os novos rumos da produção de lácteos com o advento da regulamentação da Lei do Leite. O projeto é uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Sistema Farsul, Fetag e Canal Rural e tem apoio da Embrapa, Unijuí, Fecoagro, Setrem , Emater, Famurs, IGL, Ocergs e Secretaria Estadual da Agricultura. No segundo semestre, o Fórum deve chegar às demais regiões do Estado com o objetivo de fomentar o debate e a reflexão em outras praças. "Queremos que a ação ganhe respaldo estadual em um grande movimento de reflexão e união de esforços pela melhoria constantes dos processos produtivos", pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas diretamente pelo hotsite  http://gatheros.com/evento/primeiro_forum_do_leite_de_unijui/.

A programação desta sexta-feira em Ijuí inicia-se às 9h com café da manhã para convidados e participantes, um momento de interação pré-evento onde devem começar os debates. Às 9h30min, começam as apresentações que terão como foco o Sistema de Monitoramento da Qualidade do Leite Brasileiro (SIMQL) que é o retrato da qualidade do leite brasileiro e a regulamentação da lei 14.835/2016, a chamada Lei do Leite. Participam dos debates, além do presidente do Sindilat, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Nailto Pillon, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, o coordenador das comissões de Grãos e do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, e o chefe do Departamento de Estudos Agrários, Roberto Carbonera. O debate será transmitido ao vivo pelo Canal Rural.

À tarde, o 1º Fórum Estadual do Leite - Rumo Excelência terá oficinas técnicas a partir das 14h que buscam debater assuntos relevantes para o dia-a-dia de quem trabalha no setor lácteo. "São temas que interessam diretamente aos produtores, à indústria, aos transportadores e ao consumidor porque definem no detalhe a qualidade do produto que chega às mesas das famílias", completou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. A expectativa é formam 11 grupo de debate que avaliarão os temas propostos pela comissão organizadora do evento. Entre os assuntos estão o uso de Composto Barn, a nutrição animal, a relação entre a saúde animal e a qualidade do leite, a ergonomia na atividade, entre outros. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

Saiba como escolher o melhor tipo de iogurte

Sua fórmula reside na simplicidade: é um leite fermentado por bactérias. Mas é só observar as prateleiras do supermercado para perceber que poucos alimentos tão minimalistas têm tanto espaço quanto o iogurte. E seu prestígio não é à toa. - É um alimento saudável, porque é uma boa fonte de proteína e cálcio, com baixo teor de gordura. As pessoas deveriam comê-lo com mais frequência - explica Márcia Vitolo, professora do curso de Nutrição da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Cada brasileiro consome, em média, sete quilos de iogurte por ano. O número representa menos de um quarto do que uma pessoa ingere no mesmo período na França e na Holanda, por exemplo, mas o dobro do que se consumia no país 15 anos atrás. O consumo foi catapultado, em boa parte, pela ascensão de milhões à classe média.

Não há uma data precisa para a descoberta do iogurte. Desde o tempo obscuro em que, milhares de anos atrás, o primeiro vivente - provavelmente de forma acidental - deu-se conta de que o leite fermentado podia ser consumido, muita coisa mudou. O clássico azedinho ganhou versões das mais diversas, desde as mais encorpadas, adoçadas ou enriquecidas com cálcio até aquelas que desprezaram a gordura, tornando-se atrativas para quem quer perder peso.

- O melhor iogurte, do ponto de vista nutricional, é o natural, que é feito apenas com leite e lactobacilos. O produto industrializado ganhou aditivos para incrementar a validade e melhorar o gosto. Mas quanto menos ingredientes ele tiver, melhor - diz a doutora em ciências da saúde Carla Piovesan. mCom a popularização do produto, seus benefícios também se tornaram mais evidentes. Atualmente, o iogurte é aliado de quem precisa de uma forcinha para manter o trato intestinal saudável, enfrentar a osteoporose ou mesmo para proporcionar um lanche mais saudável. Em qualquer dos casos, destaca a professora Márcia Vitolo, é importante encontrar o meio termo entre o sabor e a funcionalidade, já que o alimento deve ser incorporado à dieta - e não ser consumido apenas de vez em quando. Mas como saber qual é o tipo mais adequado as suas necessidades? Zero Hora ouviu especialistas para ajudar você a escolher o iogurte indicado para cada momento da sua vida.

Para não sair da dieta
Quando o assunto é aliar o consumo de iogurte a uma dieta para perder peso, quanto maior a quantidade de proteína, melhor. - Normalmente, os iogurtes ricos em proteínas são mais densos e mantêm a saciedade por mais tempo. Eles são bons para substituir um lanche que seria mais calórico ou rico em carboidratos, como biscoitos e sanduíches - explica Márcia Vitolo. Um exemplo de iogurte que costuma ter bom teor proteico é aquele tipo grego - em contrapartida, costumam apresentar maior teor de gordura. Se o caso é emagrecer, é melhor privilegiar os tipos sem açúcar e versões menos gordurosas do que os integrais, como as opções light ou desnatadas.

Para melhorar o funcionamento do intestino
Iogurtes são bons aliados de uma flora intestinal saudável, mas quem quer melhorar o fluxo deve privilegiar as versões com maior quantidade de fibras por porção, como os prebióticos e probióticos. Já quem não se anima a buscar pelos nomes complicados na prateleira ou prefere consumir o natural, pode acrescentar a fibra em casa: uma colher de aveia ou pedaços de frutas cumprem a função.

Para regular a microbiota
Também são recomendados iogurtes com maior quantidade de fibras, como os probióticos. Assim como para regular o intestino, nesse caso funciona consumir um iogurte integral e acrescentar aveia ou frutas. Em relação à microbiota, porém, há um detalhe importante: é melhor evitar aqueles ricos em açúcar - que tenham o ingrediente dentre os primeiros descritos no rótulo.
- O excesso de açúcar ajuda a desequilibrar a flora intestinal - alerta Carla Piovesan.

Para criar novas receitas
Por não terem adição de açúcar ou sal, iogurtes naturais são os melhores. Eles se adaptam tanto a receitas doces quanto a salgadas.
- Pode ser usado para molhos e patês, mas também em receitas doces, como massas de bolos - sugere Márcia Vitolo.

Para enfrentar a osteoporose
Em geral, adultos devem consumir três porções de lácteos - de 700mg a 800mg de cálcio - todo dia. Isso pode ser obtido por meio do consumo de leite ou de iogurte. No segundo caso, os naturais saem na frente, segundo Carla Piovesan:
- Eles têm uma boa quantidade de cálcio e de vitamina D por porção, e ambos micronutrientes são importantes para prevenir a osteoporose. Então, podem ser usados dentro de um contexto saudável.
Já quem quer prevenir ou enfrentar a osteoporose precisa de um pouco mais de cálcio, cerca de 1.000mg diários. Nesse caso, os iogurtes enriquecidos com cálcio são os mais indicados.

Para quem não tolera lactose
A quantidade de lactose no iogurte, em geral, é bem menor do que a do leite - chega à metade, no caso do iogurte natural -, o que já o torna um alimento menos agressivo a quem tem certos níveis de intolerância.
- O iogurte sempre foi colocado como uma opção para quem não tolera lactose, porque esse problema é cumulativo, ou seja, a pessoa pode consumir um pouquinho sem sentir-se mal. Mas hoje já há opções, inclusive, sem lactose - lembra Márcia Vitolo.

Para degustar como sobremesa
O jeito mais nutritivo de consumir o iogurte como sobremesa é comprar o natural e adicionar o sabor de preferência em casa: mel, frutas, canela ou cacau são algumas opções. Na prateleira do supermercado, é possível encontrar algumas versões com pedaços de frutas, por exemplo. Porém, são mais açucaradas.
- A maioria dos iogurtes prontos de sabor chocolate, pudins e flans é considerada uma porção de doce ou uma sobremesa, por levar bastante açúcar e gordura na sua composição de ingredientes, e deve ser consumida com moderação - avalia Carla Piovesan.

Iogurte x bebida láctea
Com tantas opções, há quem se confunda na hora de escolher o produto que vai colocar no carrinho. Mas entre os disponíveis, há uma diferença importante. Enquanto o iogurte é um produto fermentado por tipos específicos de bactérias (Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus), tem um teor mínimo de proteínas (2,9g/100g) e é constituído de pelo menos 70% de leite ou outros ingredientes lácteos, nas chamadas bebidas lácteas os ingredientes lácteos representam apenas 51%. Essas bebidas são o resultado da mistura do leite, soro do leite, fermentos lácteos e outras substâncias alimentícias, como o amido e polpa de frutas. Também apresentam teor de proteína menor, em torno de 1g/100g, além de ter mais açúcar. Ou seja, podem servir como sobremesa, mas, em valor nutricional, saem atrás do alimento mais clássico. (Fonte: Zero Hora)

 
 
Preços/UE 

Houve uma esperança renovada na indústria nas últimas semanas. Alguns comentários de que o fundo do poço já foi atingido. Aqui, a AHDB analisa os fatos chaves que levaram ao otimismo, bem como o que pode vir depois. O mercado da manteiga tem sido o principal fator atrás dos recentes aumentos dos preços das commodities.

A Comissão Europeia publica a média dos preços na UE a cada semana e estes mostram que a manteiga subiu 11% em três semanas. Embora tenha havido uma série de aumentos de curto prazo nos últimos 18 meses que não resultaram em uma recuperação sustentável de preços.
 

Os aumentos recentes foram os maiores em três anos. As melhores cotações dos preços da manteiga surpreenderam alguns. Comerciantes explicam aos compradores que os estoques estão mais baixo do que o esperado e existe a necessidade de recompor a disponibilidade das lojas antes do verão. Certamente os elevados níveis de manteiga no leite este ano indicavam disponibilidade abundante, mas os compradores deixaram para comprar na última hora. Os preços vão subir. Em geral, no entanto, a perspectiva mais positiva não deve vir como uma grande surpresa. A produção de leite cai além das expectativas no Reino Unido, assim como em outros países da União Europeia. Olhando para o futuro, a expectativa é de que a produção doméstica será menor do que a do ano passado, e agora a Comissão da UE prevê, para o resto do ano, contração da produção na UE-28. Os tempos de aumento da produção na comparação anual ficaram para trás. O leite em pó desnatado (SMP) também apresentou forte recuperação, embora não deva subir tão rapidamente quanto a manteiga. O principal motivo é o elevado nível dos estoques de intervenção. O gerenciamento cuidadoso desses estoques, entretanto, está sendo exigido pela União Europeia, para não prejudicar qualquer recuperação. (AHDB Dairy - Tradução livre: Terra Viva)

Competitividade
Tendo como pano de fundo a competitividade, estimulada por um mercado globalizado, o agronegócio do leite vem se configurando nos últimos anos como uma das principais atividades econômicas do Brasil. Em Santa Catarina a produção cresceu 190% nos últimos treze anos, observando a qualidade do leite como uma das principais exigências, bem como a segurança alimentar. Em maio, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) anunciou o lançamento do Sistema de Monitoramento da Qualidade do Leite Brasileiro (SIMQL), esperado desde 2002 com a publicação da Instrução Normativa (IN) 51, que previa o cadastro nacional de produtores. O SIMQL vai sumarizar os dados das análises mensais de qualidade do leite realizadas pelos laboratórios da Rede Brasileira de Qualidade do Leite (RBQL), com atualização semanal, possibilitando um acompanhamento temporal e espacial da qualidade do produto comercializado pelas unidades produtoras de leite, por região, microrregiões ou município. (Epagri)
 

 

Porto Alegre, 17 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.290

 

   Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 16 de Junho de 2016 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Maio de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de Junh de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)
 

 
 

Argentina: crise no setor leiteiro reduz poder de compra dos produtores

O poder de compra dos produtores de leite da Argentina sofreu uma forte deterioração no último ano, segundo um informe da revista Márgenes Agropecuarios. Com um preço ao produtor que "tem ficado para trás" frente ao aumento da maioria dos custos, a comparação da capacidade de compra do litro de leite em maio de 2016 versus maio de 2015 "mostra uma equação complexa, que leva muitas fazendas à zona da falência".

Em maio de 2015, com um preço de matéria-prima em 36 centavos de dólar o litro, com 303 litros de leite, o produtor podia comprar uma tonelada de milho. Em maio passado, no entanto, com um leite em 22 centavos de dólar, faltavam 877 litros, 190% a mais. O milho, insumo chave nas fazendas leiteiras, estava em US$ 109 a tonelada e passou a US$ 193 a tonelada.

Para a energia elétrica, em maio de 2015, com 0,21 litros de leite o produtor pagava um kwh. Agora, são necessários 0,71 litros, mais de 230% de aumento. "Não é somente uma questão derivada da desvalorização, mas também, de aumentos no preço do milho e de uma inevitável atualização das tarifas elétricas. Tanto o aumento do milho, como das tarifas, era previsível, mas a situação tem se tornado mais complexa pelo atraso no ajuste no preço do leite".

Co inseticida Cipermetrina, em maio de 2015, com 18 litros de leite se comprava um litro do produto. Para maio de 2016, já faltavam 30 litros de leite para o mesmo, 64% a mais. No caso da alfafa, no ano passado, com 27 litros de leite se comprava um quilo dessa forrageira. Em maio de 2016, eram necessários 39 litros de leite.

Entre outros exemplos, também se pode citar o que aconteceu com o fertilizante fosfato diamônico. Antes, com um leite a 36 centavos de dólar o litro, para conseguir uma tonelada do insumo, eram necessários 1750 litros de leite. Em maio passado, no entanto, com a matéria-prima em 22 centavos de dólar, faltavam 2.455 litros, 40% a mais.

Segundo a Márgenes Agropecuarios, com um preço para o leite de 28 centavos o litro em junho de 2016, "a equação melhora, mas segue no terreno negativo com relação à situação vigente em maio de 2015". Somente a ureia granulada e o glifosato ficaram mais baratos, em 6% e 2%, respectivamente. (As informações são do La Nación, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


Mapa autoriza publicação de acordo com Apex-Brasil para promoção mundial do agronegócio

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) autorizou esta semana a publicação do acordo de cooperação técnica com a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil) para o desenvolvimento de uma estratégia de ampliação do comércio de alimentos e produtos agropecuários brasileiros no mercado mundial. O acordo prevê três eixos de atuação: eventos de promoção comercial e imagem; atração de investimentos; e inteligência comercial.

Segundo o secretário substituto de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Odilson Luiz Ribeiro e Silva, a duração do acordo é de dois anos e os recursos envolvidos chegam a R$ 12 milhões. Do total, o Ministério da Agricultura contribui com 30% (até R$ 3,6 milhões) e a Apex-Brasil cobre 70% (até R$ 8,4 milhões). A cooperação, assinalou Odilson, se insere na política de promoção comercial internacional do Mapa.

Hoje, o comércio mundial do agronegócio movimenta US$ 1,17 trilhão. Em 2015, a participação do Brasil nesse mercado foi de US$ 82,63 bilhões, o equivalente 7,04%. "Queremos chegar a 10% desse comércio em 2018, o que atualmente representaria US$ 117 bilhões", ressaltou o secretário. "O acordo com a Apex-Brasil faz parte do esforço do Mapa para aumentar a presença do nosso agronegócio no cenário internacional."

Entre as ações de promoção comercial e imagem, o acordo prevê missões empresariais, encontros com compradores no Brasil, seminários, elaboração de material promocional do agronegócio e contatos com formadores de opinião.

Para atrair recursos internacionais ao agronegócio brasileiro, serão desenvolvidos bancos de dados de investidores estrangeiros e oportunidades no Brasil, serviço de relacionamento com o investidor e um portfólio de projetos de investimentos no agronegócio brasileiro.

O acordo também contempla a área de inteligência comercial, para a qual prevê a realização de estudos para subsidiar, com informações de mercado, os setores envolvidos nas demais ações do acordo de cooperação técnica.

Os mercados de destino e setores estratégicos para as ações do acordo serão definidos com base nas informações de inteligência comercial e nas prioridades do setor produtivo brasileiro. (As informações são do Mapa)


Brasil se candidata à presidência do Codex Alimentarius

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) oficializou a candidatura brasileira à presidência da Comissão do Codex Alimentarius (CAC), com a indicação do fiscal federal agropecuário e médico veterinário Guilherme Antonio da Costa Jr. Esta é a primeira vez que o governo brasileiro indica um nome para concorrer a presidente do Codex.

Criada em 1963 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a CAC é reconhecida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) como referência internacional para a solução de disputas sobre inocuidade alimentar e proteção da saúde do consumidor.

O Codex trabalha em temas relacionados à rotulagem de alimentos, higiene alimentar, aditivos alimentares, resíduos de pesticidas e procedimentos de avaliação da inocuidade de alimentos derivados da biotecnologia moderna, entre outros. Além disso, emite orientações para o tratamento de sistemas de inspeção e certificação oficiais na importação e exportação de alimentos.

Participação brasileira
Desde 1968, o governo brasileiro participa de diferentes fóruns do Codex. Atualmente, Guilherme Antonio ocupa uma das vice-presidências da comissão desde 2014. Além de suas atribuições na comissão, Guilherme desenvolve atividades no Departamento de Negociações Não Tarifárias da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Mapa.

O servidor de carreira do Mapa também foi adido agrícola do Brasil junto à OMC. No Mapa, ele foi coordenador-geral de Negociação na Organização Mundial do Comércio de 2005 a 2008 e diretor do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias de 2008 a 2010. Também participou das delegações brasileiras nas reuniões do Comitê sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (Comitê SPS) desde 2005 e contribuiu com as atividades junto ao Comitê Codex Alimentarius do Brasil (CCAB) de 1992 a 2010.

Até o momento, dois dos três vice-presidentes do Codex Alimentarius já lançaram as suas candidaturas à presidência. Além de Guilherme Antonio, o representante do Mali informou que vai concorrer ao cargo de presidente. A eleição ocorrerá na 40ª Reunião da Comissão do Codex Alimentarius, prevista para o período de 3 a 7 de julho de 2017, em Genebra (Suíça). O Codex tem 187 países participantes. (As informações são do Mapa)
 

1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência
A Unijuí irá sediar no dia 24 de junho, sexta-feira, o 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência. O evento terá início às 9h, no Salão de Atos do Campus Ijuí, em comemoração ao Dia Internacional do Leite. O Canal Rural estará transmitindo ao vivo o evento, no horário das 9h30 às 12h. O Fórum é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Sistema Farsul, Fetag-RS e Canal Rural, com apoio técnico da Embrapa e da Unijuí, e apoio da AGL, Apil, Emater, Famurs, IGL, Ocergs e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação. Para inscrever-se gratuitamente e maiores informações, CLIQUE AQUI.

Porto Alegre, 16 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.289

 

   IBGE: captação no 1º trimestre tem forte queda de 5,5%

O IBGE divulgou nesta quinta-feira (16/06) os dados referentes à captação brasileira de leite no primeiro trimestre de 2016. De janeiro a março, foram captados 5,86 bilhões de litros, uma queda de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Se considerarmos ainda que o mês de fevereiro de 2016 teve 29 dias e ajustarmos a variação, a queda no período foi de 5,5%. 

Gráfico 1 - Captação formal de leite pela indústria

 

Entre as regiões, apenas o Norte apresentou alta na captação em relação ao primeiro trimestre de 2015 (+1%). Por outro lado, todas as demais regiões apresentaram quedas expressivas: Nordeste (-11,4%); Centro-Oeste (-7%); Sul (-4,7%) e Sudeste (-2,8%).

Gráfico 2 - Variação da captação de leite por região (1º Tri 2016 x 1º Tri 2015)
 
 

Na captação de leite por estado, analisando as principais bacias leiteiras, Goiás teve queda de 8,8% em relação ao primeiro trimestre de 2015, seguido pelo Paraná (-4,6%) e Minas Gerais (-2,3%). Já Santa Catarina (+0,2%), Rio Grande do Sul +(1,6%) e São Paulo (+3,4%) apresentaram alta na captação. (Milk Point)

Gráfico 3 - Variação da captação de leite nos principais estados (1º Tri 2016 x 1º Tri 2015)

 
 
 
 
Valor da produção agropecuária é de R$ 504,4 bilhões este ano

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária deste ano está estimado em R$ 504,4 bilhões, 3,3% menor do que o de 2015 (R$ 521,9 bilhões). Os dados foram divulgados na última segunda-feira (13) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O VBP corresponde ao faturamento dos principais produtos agropecuários, como grãos, carnes, café e cacau. Apesar da redução, a soja isoladamente apresenta alta de 0,6%, com o maior VBP entre todos os produtos agropecuários: R$ 113,1 bilhões.

As lavouras correspondem a R$ 327,5 bilhões do VBP total e a pecuária, RS$ 176,9 bilhões. Entre as lavouras, além da soja, outros destaques são a cana-de-açúcar (R$ 51,5 bilhões) e o milho (R$ 42,8 bilhões). Na pecuária, a carne bovina representa R$ 75,1 bilhões, seguida pela carne de frango (R$ 50,4 bilhões) e pelo leite (R$ 25,6 bilhões).

Segundo a Coordenação Geral de Estudos e Análises da SPA, o principal motivo da redução do VBP está na queda da produção e da produtividade de culturas relevantes, como arroz, feijão, milho e soja, como apontam os levantamentos de safra referentes ao mês de maio. As estimativas indicam também uma redução na produção de frutas, que registraram uma das maiores médias de preço entre os grupos de produtos que compõem o IPCA-15 do mês de maio.

O maior valor bruto da produção agropecuária é da região Sul (R$ 147,8 bilhões), seguida do Centro-Oeste (R$ 139,4 bilhões), Sudeste (R$ 134,7 bilhões), Nordeste (R$ 44,9 bilhões) e Norte (R$ 29,5 bilhões). Entre os estados, as maiores reduções no VBP são observadas no Maranhão, Piauí, Bahia e Tocantins, principalmente por causa da seca que prejudicou lavouras de milho e soja. (As informações são do Mapa)

Preços 

Quando exatamente os preços subirão, dependerá de fatores como crescimento da demanda e redução dos estoques. Durante a Conferência IFCN Dairy, um encontro anual de pesquisadores e analistas para debaterem sobre economia agrícola, os baixos preços do leite foram discutidos. Os mecanismos de deixarem os preços nacionais acompanharem os preços do mercado mundial resulta em quedas de preços de leite locais mais rapidamente em mercados abertos do que em mercados regulados. "Há 14 meses que o mundo enfrenta crise econômica no setor de laticínios, período em que a margem da economia agrícola está no mínimo 10% abaixo da média. Isto surgiu a partir da crise do setor lácteo de 2012 e do "boom" dos preços dos laticínios de em 2013/2014", resume como foi o surgimento da crise, Torsten Hemme, Diretor Administrativo do IFCN. Agora os agricultores sobrevivem fazendo ajustes nos fluxos de caixa e manejando estoques, desde gado, a alimentação. Frequentemente manutenção e investimentos são postergados para reduzir os resultados negativos das propriedades. "Fazendas são pequenas operações, que também precisam utilizar ferramentas de gestão, e diversificação de riscos. Temos acompanhado e apoiado esse desenvolvimento", afirmou Anders Fagerber, presidente do Conselho do IFCN, durante a conferência.  Com cerca de 70 especialistas em laticínios de todo mundo a Rede de Pesquisadores IFCN está presente em 40 países. O que ocorrerá no mercado futuro dos lácteos foi explicado. 

 
Análises dos suprimentos mundiais de leite com base em pesquisas do IFCN mostram que os estoques crescerão 1,5% em 2016. Isto é substancialmente menos que em 2015 (+1,8%), e 2014 (+3,2%). Também a demanda de leite é um fator importante. As estimativas do IFCN apontam que a demanda cresceu, em 2015, entre 1,8% e 2%. Esse crescimento está abaixo da média de longo prazo, (2006 a 2015), foi de 2,4%. Para 2016 o IFCN estima crescimento do nível da demanda para 2%. O que isto significa para o equilíbrio do mercado? Em 2014 e 2015 a oferta excedeu a demanda e os estoques cresceram. O IFCN estima que na base anual, a demanda de leite irá exceder a oferta em 2016. Embora esta relação não tenha sido observada nos primeiros cinco meses, ela surgirá até o final do ano. 
E o preço do leite? 
 
Torsten Hemme, fundador da Dairy Researcher Network IFCN diz sobre as perspectivas dos preços do leite: "Isto dependerá bastante das ações dos atuais estoques por seus gestores. Se segurarem os estoques por mais tempo uma recuperação substancial poderá ocorrer até o final de 2016. Se, no entanto, agirem de forma diferente, a recuperação dos preços será adiada. Mas, a recuperação dos preços é possível". (IFCN - Tradução livre: Terra Viva)
 
 
 
Exportações/Uruguai

A perda em dólares ocorreu nos primeiros cinco meses de 2016.Caem os preços e sobem os volumes exportados. As exportações de produtos lácteos até maio totalizaram US$ 226 milhões, o que representa queda de 14% em relação ao mesmo período de 2015, conforme dados do Inale.

Mesmo com os preços baixos em relação a um ano atrás, foi registrado aumento nos volumes dos lácteos embarcados. Fontes da Conaprole adiantaram a El Observador que a boa notícia é que as vendas da cooperativa permitiram reduzir os estoques e que o Brasil, é o principal destino dos lácteos do Uruguai. A má notícia é queda na produção decorrente dos preços ruins e clima adverso. As exportações totais de lácteos do Uruguai mostraram um incremento no leite em pó integral de 41% no faturamento, resultado do crescimento de 66% do volume vendido, mesmo com queda de 15% no preço médio. Os principais destinos foram o Brasil, Argélia, China, Cuba e Rússia. As exportações de queijo caíram 29% no faturamento e cresceram 19% no volume, tendo o preço caído 40%. Brasil e México foram os principais mercados. O leite em pó desnatado registrou perda no faturamento de 74%, em decorrência de um volume 66% inferior e preços 24% menores quando comparados com o mesmo período de 2015. O faturamento da manteiga caiu 36%, por perda de 23% no volume embarcado, junto com queda de 17% no preço médio. Rússia e Brasil foram os principais destinos deste produto, no acumulado de janeiro a maio. (El Observador - Tradução livre: Terra Viva)
  

1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência
A Unijuí irá sediar no dia 24 de junho, sexta-feira, o 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência. O evento terá início às 9h, no Salão de Atos do Campus Ijuí, em comemoração ao Dia Internacional do Leite. O Canal Rural estará transmitindo ao vivo o evento, no horário das 9h30 às 12h. O Fórum é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Sistema Farsul, Fetag-RS e Canal Rural, com apoio técnico da Embrapa e da Unijuí, e apoio da AGL, Apil, Emater, Famurs, IGL, Ocergs e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação. Para inscrever-se gratuitamente e maiores informações, CLIQUE AQUI.

 

Porto Alegre, 15 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.288

 

   Leilão GDT: mercado internacional permanece estagnado

 
O resultado do leilão GDT desta quarta-feira (15/06) apresentou estabilidade sobre o leilão anterior, com preços médios de lácteos em US$ 2.339/tonelada. Apesar da alta, o leite em pó integral registrou queda de 1,7% em relação ao leilão passado, sendo comercializado a US$ 2.205/tonelada. 

O leite em pó desnatado, que havia apresentado forte alta de 12% no leilão anterior, manteve a tendência de elevação nos preços, mas em ritmo mais ameno, fechando a US$1.901/ton (+1,5). O queijo Cheddar também apresentou alta nos preços, chegando a US$2.882/ton (+6,9%), o maior preço do produto desde janeiro deste ano. 

Foram vendidas 23.089 toneladas de produtos lácteos neste leilão, 4% abaixo do volume comercializado no mesmo período do ano passado. De maneira geral, o mercado ainda não mostra sinais de recuperação nos preços dos lácteos.

Os contratos futuros de leite em pó integral seguiram o mercado físico e também apresentaram queda. A previsão é de que o atual patamar de preços não se altere muito ao longo do ano, com previsão de preços para dezembro de US$2.193/ton. 
(Fonte: Global Dairy Trade, elaborado pelo MilkPoint)

 
 
 
 
Missão internacional

O ministro da Agricultura da Rússia, Alexander Nicolayevich Thachyov, aceitou o convite do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (Mapa), Blairo Maggi, para conhecer a agricultura brasileira, em novembro, e discutir temas bilaterais.

Os russos têm interesse em vender pescados e trigo para o Brasil. Thachyov disse também que seu país deseja importar maçãs e outras frutas brasileiras. Por sua vez, o governo do Brasil manifestou a intenção de incrementar as vendas de carnes e de soja para a Rússia. Os russos já são um dos maiores compradores de carne bovina, suína e de aves brasileiras.  A vinda do ministro russo ao Brasil foi acertada durante a primeira viagem oficial ao exterior do ministro Blairo Maggi, que também participou da reunião de ministros da Agricultura do G20, em Xian (China), do dia 3 deste mês. Eles assinaram uma declaração em que se comprometem a promover a segurança alimentar, o crescimento da agricultura sustentável e o desenvolvimento rural por meio da inovação, troca de informações em plataforma eletrônica, para atingir os objetivos da Agenda de Desenvolvimento Sustentável de 2030, da Organização das Nações Unidas (veja aqui a declaração e aqui o discurso de Blairo). (Mapa)

 
 
Empresas gastam 600 horas com obrigações fiscais

Um estudo da Receita Federal contrapõe dados que vêm sendo divulgados pelo Banco Mundial há pelo menos cinco anos. Trata¬se do tempo que empresas brasileiras gastam para calcular e pagar os seus impostos e contribuições. Segundo o Fisco, são, em média, 600 horas por ano (25 dias) ¬ um quarto do tempo diagnosticado na outra pesquisa. No estudo do Banco Mundial, o "Doing Business" ¬ desenvolvido em parceria com a PricewaterhouseCoopers (PwC) ¬ o Brasil aparece nas últimas posições de uma lista de mais de 180 países. De acordo com este levantamento, as empresas brasileiras gastam, em média, 2.600 horas (108 dias). A pesquisa da Receita surgiu do inconformismo à divulgação do Banco Mundial. "Tínhamos certeza que esse resultado não se sustentava", diz o chefe da Divisão de Escrituração Digital da Receita Federal, Clovis Peres. "Então fomos olhar com precisão qual empresa é essa que o Doing Business está tratando", completa. Para isso, a Receita firmou parceria com a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon). Os parâmetros utilizados no levantamento foram, propositalmente, os mesmos do Doing Business. Partindo¬se da questão: quanto tempo demoraria para um profissional de uma empresa de vasos cerâmicos, com 60 funcionários, preencher e entregar todos os formulários necessários. Essa empresa, seguindo os critérios estabelecidos, teria de atuar em um único Estado e não poderia ter demitido ou contratado profissionais no mês. 

 
Além disso, deveria ser feita a extração de relógio ponto mecânico. A pesquisa da Receita, assim como o Doing Business, tratou de companhias de São Paulo e do Rio de Janeiro. Cinco escritórios de contabilidade participaram do levantamento ¬ o que, segundo a Fenacon, abrange um universo de cerca de 500 empresas nos dois Estados. As médias registradas foram as seguintes: 373,2 horas gastas com ICMS, IPI e contribuições, 116 horas com a contabilidade do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e 97,2 horas com a folha de pagamento. O diretor de Educação e Cultura da Fenacon, Helio Cezar Donin Junior, afirma que para computar as horas gastas pelas empresas, o Doing Business tem utilizado ao longo dos anos o mesmo estudo ¬ que, segundo ele, já estaria defasado. Esse seria o principal motivo para a diferença entre os resultados das duas pesquisas. "Porque a estrutura tributária mudou muito, principalmente por conta das declarações eletrônicas", diz. Ele entende que o Brasil vem melhorando, ano a ano. 
 
Começou com a nota fiscal eletrônica. Depois, a implantação do Sistema Público de Escrituração Nacional (Sped), que unificou as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal. E, recentemente, o e¬Social ¬ projeto do governo que pretende unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados. "A tendência é que essas horas diminuam até estabilizar em um patamar um pouco menor do que apuramos agora", acredita Helio Cezar Donin. Especialistas chamam a atenção, no entanto, que mesmo o estudo da Receita Federal, que aponta para as 600 horas gastas com o pagamento de impostos, não coloca o Brasil numa situação privilegiada. Se comparado com outros países ¬ seguindo o Doing Business ¬ ainda há diferenças. Na América Latina, por exemplo, as empresas da Argentina gastam 405 horas e as chilenas 291. E a diferença é maior ainda se comparado a países desenvolvidos, como os Estados Unidos, em que são necessárias 175 horas ao ano. Procurada pelo Valor, a Price informou que não se manifestaria sobre o estudo da Receita Federal. O Banco Mundial foi procurado, mas não retornou até o fechamento da edição. (Valor Econômico)
 
 
 
Produção/Europa

A produção de leite provavelmente irá desacelerar em importantes regiões produtores no resto do ano, de acordo com o novo relatório da Comissão Europeia. As novas previsões reduzem a produção dos próximos nove meses (abril-dezembro) em 0,4% em relação aos volumes de 2015, o correspondente a 350 milhões de litros. O desenvolvimento da produção de leite varia entre os estados membros, principalmente, no que se refere às taxas de abate de vacas. Itália e Dinamarca registraram menor número de abates nos três primeiros meses do ano, e a expectativa é de que haja pouca redução na produção. Na Holanda, onde não houve aumento dos abates no primeiro trimestre de 2016, o direto à utilização de fosfato deverá forçar a redução do rebanho em algum momento do ano. Anteriormente, a incerteza sobre o período de referência para atribuição desses direitos, levou os produtores a manterem suas vacas, independentemente, de considerações financeiras. (The Dairy Site - Tradução livre: Terra Viva)

 

1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência
A Unijuí irá sediar no dia 24 de junho, sexta-feira, o 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência. O evento terá início às 9h, no Salão de Atos do Campus Ijuí, em comemoração ao Dia Internacional do Leite. O Canal Rural estará transmitindo ao vivo o evento, no horário das 9h30 às 12h. O Fórum é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Sistema Farsul, Fetag-RS e Canal Rural, com apoio técnico da Embrapa e da Unijuí, e apoio da AGL, Apil, Emater, Famurs, IGL, Ocergs e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação. Para inscrever-se gratuitamente e maiores informações, CLIQUE AQUI.
 

 

Porto Alegre, 14 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.287

 

   Unijuí vai sediar o 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência

A Unijuí irá sediar no dia 24 de junho, sexta-feira, o 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência. O evento terá início às 9h, no Salão de Atos do Campus Ijuí, em comemoração ao Dia Internacional do Leite. O Canal Rural estará transmitindo ao vivo o evento, no horário das 9h30 às 12h. O Fórum é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Sistema Farsul, Fetag-RS e Canal Rural, com apoio técnico da Embrapa e da Unijuí, e apoio da AGL, Apil, Emater, Famurs, IGL, Ocergs e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação.

O 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência reunirá pesquisadores, representantes de entidades do setor e autoridades. No Dia Internacional do Leite, o evento colocará em discussão os caminhos para melhorar a qualidade, uma questão que envolve toda a cadeia, passando por produtores rurais, transportadores e indústrias, chegando aos consumidores. Painelistas e debatedores falarão sobre iniciativas que incluem a contribuição decisiva da pesquisa no processo de qualificação do leite e programas em andamento para desenvolver o sistema de produção cada vez mais, além da questão da legislação. O Rio Grande do Sul é o primeiro estado a criar e regulamentar a Lei do Leite. 

Dentre as autoridades que deverão estar presentes no evento estão o governador do Estado, José Ivo Sartori; o secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, além de lideranças de entidades como Embrapa, Farsul, Fetag e Sindilat.

Programação
9h - Recepção:
Milk break e credenciamento

9h30min - Abertura:
Martinho Luís Kelm, reitor da Unijuí
Alexandre Guerra, presidente do Sindilat-RS

9h45min - Painel e assinatura da Lei do Leite
José Ivo Sartori, governador do Rio Grande do Sul
Paulo do Carmo Martins, chefe-geral da Embrapa Gado de Leite 
Clenio Nailto Pillon, chefe-geral da Embrapa Clima Temperado  
Ernani Polo, secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação - RS 
Jorge Rodrigues, coordenador das comissões de Grãos e do Leite da Farsul
Carlos Joel da Silva, presidente da Fetag-RS  
Roberto Carbonera, chefe do Departamento de Estudos Agrários 
Alexandre Guerra, presidente do Sindilat-RS 

11h - Perguntas e debate

12h - Encerramento da transmissão ao vivo e intervalo

14h - Oficinas e debates temáticos (Inscrições para oficinas e debates temáticos - Informações na recepção do evento no Salão de Atos da Unijuí).

16h - Encerramento da programação

Inscrições: antecipadas e gratuitas AQUI 

Interatividade: perguntas pelo WhatsApp do Canal Rural - (11) 9-8524-0073 - e pelo Facebook da emissora - www.facebook/canalrural

Participação da unidade móvel do Senar-RS. (Assessoria de Imprensa Unijuí)
 
 
Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida em Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprovou e divulgou os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em maio de 2016 e a projeção dos valores de referência para o mês de junho de 2016, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem à matéria-prima leite denominada Leite CONSELEITE IN62, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana. 

 
 
Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de junho de 2016 é de R$ 2,1176/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleite.com.br/conseleite. (Fonte: Conseleite/PR) 

Leite/Oceania 

Na Austrália o final da temporada de produção de leite 2015/16 persiste mais quente e seca do as expectativas iniciais. Isto aponta para elevação inesperada de custos com irrigação, volumosos e grãos. Alguns aliviam os gastos, reduzindo fertilizantes. As chuvas na Austrália nesta temporada estão abaixo da média. A previsão de chuvas em abril não se realizou, agravando a situação de seca que limitou o crescimento de pastagens e a oferta de feno. Os custos para aquisição de água para irrigação pressionaram as margens.
 

Olhando para o futuro, a preocupação é o estresse financeiro na atual temporada que exigirá ajustes dos produtores, impactando na produção de leite da temporada 2016/17 na Austrália. De acordo com a Dairy Austrália, o volume de leite em abril de 2016 foi 2,7% menor que em abril de 2015. No acumulado do ano até abril, a produção caiu 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção de leite na Nova Zelândia caiu menos que o esperado no início da temporada e as margens dos produtores sofreram. A temporada de produção chega ao fim. Existe mais abate de animais do que o esperado no início da temporada, com os produtores tentando se adaptarem às reduzidas margens. Alguns produtores recebem menos que o custo de produção. Uma grande indústria anunciou, recentemente, o preço de abertura da temporada 2016/17, desapontando os produtores. A consciência de que os preços de abertura podem cair no decorrer da estação causa preocupações sobre o quão fundo ele poderá chegar. Ao contrário da Austrália, onde o consumo doméstico de produtos lácteos cresce ajudando a compensar a fraqueza do mercado exportador, a Nova Zelândia é mais dependente da força do mercado mundial exportador. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)


 
Supermercados

O recuo de 4,4% das vendas nos supermercados em abril, na comparação com igual mês do ano anterior, foi o 15º resultado negativo consecutivo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Indica que as famílias estão cortando supérfluos em alimentação e bebidas, trocando marcas mais caras pelas mais baratas.

"Estão fazendo ajuste de uma situação mais crítica de consumo. Os fatores que estimulam o consumo estão mais fracos que em 2015", afirmou a gerente da coordenação de serviços e comércio do IBGE, Isabella Nunes. "Se todo mundo resolver mudar das marcas mais caras para as mais baratas, os resultados vão cair", destacou. O grupo de supermercados e alimentos representa praticamente um terço de todo comércio brasileiro. Sem incluir as atividades de veículos e peças e material de construção, o peso desse grupo chega à metade do varejo restrito, segundo o IBGE. A inflação da alimentação dentro de casa acima da média geral do IPCA também contribui negativamente para o segmento. 

Em abril, por exemplo, a inflação oficial foi de 0,61% e a média de alta em alimentos dentro de casa foi de 1,14%. Esse foi o panorama em todos os meses de 2016 analisados até agora. Na comparação com abril de 2015, o resultado negativo ganha ainda outro fator: a Páscoa em 2015 caiu no mês de abril, impulsionando o comércio naquele mês. "É uma festa que tem um impacto mais direto por conta do almoço e dos ovos de páscoa, com impacto positivo". Na série com ajuste sazonal, em relação a março, as vendas nos supermercados cresceram 1%, reverteu parte da perda de 1,4% registrada em março, mas sem indicar uma recuperação definitiva, avalia Isabella Nunes. É mais um movimento de recuperação de prejuízos dos meses anteriores, ponderou a pesquisadora do IBGE. (Valor Econômico )

 
 

Leite/Argélia 
As importações argelinas de lácteos somaram US$ 262,72 milhões de janeiro a abril, um recuo de 30,83% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Centro Nacional de Informática e Estatísticas das Alfândegas do país (CNIS, na sigla em francês). As informações foram publicadas nesta segunda-feira (13) pela agência de notícias Algérie Presse Service (APS). Foram importadas 104,5 mil toneladas de lácteos nos quatro primeiros meses de 2016, uma redução de 16% em relação ao período de janeiro a abril de 2015. A Argélia depende das importações de leite para abastecer o mercado local, mas vem incentivando a produção doméstica para reduzir esta dependência. (ANBA)
 

 

Porto Alegre, 13 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.286

 

   Conseleite/MS 
 
A diretoria do Conseleite - Mato Grosso do Sul reunida no dia 10 de junho de 2016, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima, referente ao leite entregue no mês de maio de 2016 e a projeção dos valores de referência para leite a ser entregue no mês de junho de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão levando em conta o volume médio mensal de leite entregue pelo produtor. (Famasul)
 
 
 
Quem são os 20 maiores processadores de leite do mundo?
A Rede de Pesquisa em Lácteos a International Farm Comparison Network (IFCN) divulgou a lista dos Top 20 "Processadores de Leite do Mundo". A lista classifica os processadores pelo volume de leite captado. Juntos, esses processadores coletam 200 milhões de toneladas de leite equivalente (ME), 25,4% do leite mundialmente produzido. 
 

A Farmers of America está no tipo da lista, com uma captação de 28,1 milhões de toneladas de ME. Müller e Arla aumentaram a captação em cerca de 1,7-2,0 milhões de toneladas de ME e a processadora alemã, DMK, subiu no ranking, por meio da aquisição da companhia holandesa, DOC Kaas, adicionando 1 milhão de toneladas ME à sua captação de leite. Novas entradas na lista dos top 20 são a Agropur, do Canadá, e a Schreiber Foods, dos Estados Unidos. Saíram da lista a Bongrain, da França, e a Darigold, dos Estados Unidos.

Poder das companhias asiáticas
Amul, da Índia, e duas companhias chinesas, Yili e Mengniu, juntas são responsáveis por 19,2 milhões de toneladas de leite, quase 10% do total global. O valor de negócios por quilo de leite processado vai de US$ 0,50-2,40 por quilo, com Nestlé e Danone ficando no topo da lista, e DFA e Califórnia Dairies ficando abaixo. A lista dos Top 20 do IFCN é divulgada a cada dois anos, com dados validados e variáveis comparáveis. (As informações são do Dairy Reporter, com dados da IFCN)


 
Leite/UE 

Observações preliminares sobre a produção de leite de algumas regiões da Europa apontam para o início do declínio sazonal. Algumas partes da Alemanha e França parecem ter alcançado pequenos aumentos na terceira semana de maio em relação à semana anterior, mas, a expectativa é de que a queda venha em breve.

A oferta de creme está apertada e os compradores enfrentam aumentos crescentes de preços. Os queijos, no mercado doméstico, apresentam cotações firmes. Os estoques antigos dos programas são liberados. Alguns vendedores não aceitam novos pedidos. Os preços dos contratos para entregas futuras estão acima dos níveis atuais. E os compradores precisam assegurar o abastecimento dos próximos meses. 

 
Com a aproximação do plebiscito sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, a ser realizado em 23 de junho, alguns observadores atestam que a única certeza é a incerteza. Se a votação para sair ganhar, haverá um período de pelo menos dois anos para que os outros 27 membros da União Europeia negociem o alcance e o conteúdo das futuras relações comerciais. Durante esse período o Reino Unido continuaria sendo membro da UE. Não está claro se os resultados das negociações levariam o Reino Unido a um membro de mercado único, como a Suíça, ou à situação da Turquia, ou ainda um outro arranjo ainda não existente. As incertezas em relação ao futuro do comércio de lácteos com a Rússia continuam. A União Europeia estuda a prorrogação ou não das sanções impostas à Rússia após a anexação da Criméia, em março de 2014. Há notícias de que a Rússia estuda a possiblidade de prorrogar até o final de 2017 o atual embargo às importações da UE. O assunto deverá ser discutido durante nos meados de junho, no encontro entre o Presidente da Comissão Europeia, Juncker e o presidente da Rússia, Putin. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)
 

Acordo setorial com a Argentina é renovado
O acordo setorial privado entre o Brasil e a Argentina, que prevê cotas para importação de leite em pó, foi renovado por dois anos. Até maio de 2017, o volume máximo das compras brasileiras será de 4,3 mil toneladas de leite em pó mensais. No período de junho de 2017 até junho de 2018, a cota aumentará para 4,5 mil toneladas ao mês. Até abril, deste ano, o volume máximo mensal permitido pelo acordo era de 3,6 mil toneladas. A medida, que busca proteger o mercado interno nacional de surtos de importações de lácteos que possam impactar negativamente o setor, traz benefí- cios aos dois países. "Se não houvesse um acordo, o setor produtivo teria que tomar outras medidas de defesa comercial que poderiam prejudicar a Argentina", explica o coordenador da Câmara Temática de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira Netto, citando como exemplo medidas restritivas como antidumping (a prática de exportar um produto a preço inferior ao praticado no mercado interno do país exportador) e antissubsídios. Na avaliação de Netto, o acordo ajuda a controlar os impactos na balança comercial de lácteos. "Acaba trazendo uma segurança maior para o setor", complementa o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, sobre a validade de dois anos. O sistema de cotas para importação de lácteos da Argentina está em vigor desde 2009. Após assinatura do acordo, o documento é enviado ao Ministério da Indústria e Comércio para cumprimento das medidas. (Correio do Povo)

 

Porto Alegre, 10 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.285

 

   Exportações/EUA 

Os exportadores norte-americanos mostraram ligeira melhora em abril, mas de um modo geral é um desempenho similar a 2015. As exportações permanecem abaixo dos volumes embarcados durante 2013 e 2014, e nos primeiros cinco meses de 2015. Mas olhando mais detalhadamente os números de abril pode-se verificar melhora nas remessas de leite em pó e proteína concentrada de soro, e que foram responsáveis por elevar ao maior volume exportado nos últimos 10 meses. Os carregamentos totalizaram 150.713 toneladas de leite em pó, queijo, manteiga, soro de leite e lactose em abril, 11% a mais que em março (em volumes diários) embora seja 19% abaixo do volume do mesmo mês de um ano atrás. Da mesma forma, o faturamento de US$ 366,7 milhões foi 31% menor que o de abril de 2015.
 


Os embarques de leite seco desengordurado/leite em pó desnatado (NDM/SMP) foram 46.213 toneladas, o maior volume desde outubro, mas, 19% menos que um ano atrás. As vendas para o México foram 22% a mais que um ano antes, mas o volume para o Sudeste Asiático caiu 29%, em decorrência das fracas vendas para o Vietnã, Indonésia e Malásia. Os carregamentos para a China, Paquistão, Peru, Oriente Médio, e Norte da África foram as mais baixas dos últimos tempos. Foram enviadas 23.520 toneladas de WPC, 5% a mais na comparação anual, e o segundo maior embarque mensal. As vendas para a China foram as maiores em sete meses, e as exportações para o Sudeste da Ásia e México também subiram dois dígitos.


 
Os exportadores também conseguiram um grande saldo nas vendas de WMP, 6.822 toneladas, 74% mais que em abril de 2014, e o maior volume embarcado desde maio de 2010. A melhora foi decorrente das vendas recordes para o México (5.318 toneladas, mais que o volume enviado para o país vizinho em todo 2015). As exportações de outras grandes categorias - queijo, soro de leite desmineralizado e lactose - ficaram bem atrás do desempenho de um ano atrás.

As exportações de queijo em abril atingiram 21.171 toneladas, com queda de 33% em relação ao ano passado, e constitui o menor volume desde dezembro de 2012. Para o México foram 6.055 toneladas, o 15º menor mês. Para a Coreia do Sul (queda de 57% em relação a 2015), Japão (-44%) e Austrália (-72%). As vendas de soro de leite em pó foram 12.699 toneladas, queda de 28%, tendo em vista a queda de 58% nos embarques para a China. Nos primeiros quatro meses do ano, os exportadores enviaram 50.312 toneladas, o menor volume desde 2004. As exportações de lactose caíram 22% em abril, quando comparadas com o volume recorde vendido em abril de 2015. Nos últimos cinco meses, no entanto, os carregamentos obtiveram a média mensal de 28.663 toneladas. Os maiores compradores continuam sendo o Sudeste asiático, a China e a Nova Zelândia. As exportações da Proteína Isolada de Soro também ficaram estáveis nos últimos cinco meses (média de 2.752 toneladas por mês), mesmo assim, o volume de abril foi 41% menor que o volume quase recorde das vendas de abril de 2015. Enquanto isso, as vendas de manteiga caíram 44%, MPC, -40%; e leite fluido, -23%; quando comparadas com abril de 2015. Em termos de sólidos de leite, as exportações norte-americanas foram equivalentes a 13,4% da produção total norte-americana em abril, praticamente o mesmo percentual de fevereiro, que foi o maior valor em seis meses. As importações foram equivalentes a 3,3% da produção, o menor percentual em seis meses. Na primeira terça parte do ano, as exportações dos Estados Unidos caíram 9% em volume e 23% em valores, quando comparadas com o mesmo período do ano anterior. Houve queda em praticamente todas as categorias, mas, o item queijo, com queda de 22%, foi a mais pronunciada. (USDEC - Tradução livre: Terra Viva)
 
 
Na China, ministro Blairo Maggi discute abertura de mercados com vários países
O ministro da Agricultura da Rússia, Alexander Nicolayevich Thachyov, aceitou o convite do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (Mapa), Blairo Maggi, para conhecer a agricultura brasileira, em novembro, e discutir temas bilaterais. Os russos têm interesse em vender pescados e trigo para o Brasil. Thachyov disse também que seu país deseja importar maçãs e outras frutas brasileiras. Por sua vez, o governo do Brasil manifestou a intenção de incrementar as vendas de carnes e de soja para a Rússia. Os russos já são um dos maiores compradores de carne bovina, suína e de aves brasileiras. 

A vinda do ministro russo ao Brasil foi acertada durante a primeira viagem oficial ao exterior do ministro Blairo Maggi, que também participou da reunião de ministros da Agricultura do G20, em Xian (China), do dia 3 deste mês. Eles assinaram uma declaração em que se comprometem a promover a segurança alimentar, o crescimento da agricultura sustentável e o desenvolvimento rural por meio da inovação, troca de informações em plataforma eletrônica, para atingir os objetivos da Agenda de Desenvolvimento Sustentável de 2030, da Organização das Nações Unidas.

Na mesma viagem, Blairo Maggi também se reuniu com ministros de Agricultura da China, Coreia do Sul, Estados Unidos, México, União Europeia, Argentina e com o Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. Além de aumento da cooperação, foram tratados temas comerciais de interesse bilateral e compromissos sobre negociações agrícolas internacionais. 

O ministro da Agricultura da China, Han Changfu, recebeu convite para conhecer a produção agrícola brasileira. A data ainda será marcada. No encontro com Blairo Maggi, os dois ministros trataram de temas relacionados à cooperação entre os dois países e à exportação de grãos do Brasil para a China, no que se refere à biotecnologia (produtos transgênicos).

 

A delegação presidida pelo ministro brasileiro também se encontrou, em Pequim, com o ministro da Administração Geral da Qualidade, Supervisão, Inspeção e Quarentena, AQSIQ, Zhi Shuping, para tratar de inspeção sanitária e fitossanitária entre dois países. 

Segundo o secretário substituto de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Silva, o MAPA pediu também a habilitação de oito frigoríficos, já inspecionados em missões de 2010 e 2012 daquele país ao Brasil. O ministério aguarda para breve a indicação da missão de auditoria chinesa a estabelecimentos que já encaminharam resposta ao questionário de habilitação de plantas frigoríficas que desejam exportar à China. 

O governo brasileiro solicitou aos chineses a verificação da autenticidade de certificados sanitários, por meio de consulta eletrônica à página do MAPA na internet, bem como a realização de reunião técnica para tratar de outros temas de interesse como miúdos de aves, suínos e bovinos, frutas e milho. No encontro com os representantes da Coreia, o ministro Blairo disse que pretende visitar o país em agosto para negociar a abertura de mercado à carne suína brasileira. Por sua vez, os coreanos manifestaram interesse em exportar pera para o Brasil. 

Durante a viagem, também foram marcadas reuniões bilaterais com os Estados Unidos, dia 28 de julho, em Washington, quando haverá uma reunião do Comitê Consultivo Agrícola com aquele país. De acordo com Odilson, aguarda-se a finalização dos procedimentos para exportação de carne bovina do Brasil para os EUA e daquele país para o Brasil. 

Com o Comissário para Agricultura e Desenvolvimento Rural da União Europeia foram tratados os avanços na agenda bilateral, as negociações entre a UE e o Mercosul, além da realização do Diálogo em Agricultura, que deverá ocorrer em Brasília, em outubro próximo, com a presença do Comissário e outros técnicos europeus.

Com a Argentina, foram discutidos temas bilaterais e da negociação com outros blocos comerciais como da União Europeia. A agenda bilateral, segundo discutido, tem avançado positivamente por meio de videoconferências e contatos entre os órgãos congêneres de ambos os países. Os ministros marcaram de se encontrar brevemente, no Brasil ou na Argentina.

No encontro com a direção-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), além da ampliação das atividades com aquela organização internacional, o ministro Blairo Maggi informou que o Brasil deverá apresentar, em 2017, candidatura à Presidência do Codex Alimentarius, organização de referência que elabora as regras de alimentos em nível mundial. (As informações são do Mapa)

Canadense Saputo está de olho no Brasil para possíveis aquisições

Uma das maiores companhias de lácteos do Canadá, a Saputo, está de olho no Brasil para possíveis aquisições e poderá fazer acordos no valor de até C$ 3,5 bilhões (US$ 2,75 bilhões), disse o chefe executivo, Lino Saputo Jr. A indústria global de lácteos está fragmentada, potencialmente gerando oportunidades, disse ele.

A companhia gostaria de comprar plantas de fabricação de queijos no Brasil ao invés de continuar colocando queijo no mercado pela Argentina. "Há centenas e centenas de indústrias de lácteos no Brasil e encontrar uma plataforma interessante na área de queijos no Brasil - que nos permita ser um consolidador - é o que estamos essencialmente buscando", disse ele. Lino não comentou se a Saputo já está em negociações sérias com alguma companhia. Depois do Brasil, a Saputo também está interessada em acordos nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, disse ele.

As ações da companhia de Montreal aumentaram 18% em 2016. As ações estão sendo comercializadas acima de médias históricas, à medida que os investidores antecipam mais aquisições, disse a analista do Edward Jones, Brittany Weissman. Mesmo assim, a forte competição está impulsionando os preços de aquisição para cima e os acordos podem ser difíceis de serem alcançados, disse ela.

A Saputo, cujos produtos incluem Dairyland Milk e Armstrong Cheese, reportou menores lucros trimestrais recentemente, citando menores preços mundiais para os ingredientes lácteos. No quarto trimestre, que terminou em 31 de março, a receita líquida caiu para C$ 141,2 milhões (US$ 111 milhões), ou 36 centavos de dólar canadense (28,3 centavos de dólar) por ação. No anterior, esse valor era de C$ 157,4 milhões (US$ 123,74 milhões) ou 39 centavos de dólar canadense (30,66 centavos de dólar) por ação. 

Excluindo itens de natureza não recorrente, os lucros foram de 41 centavos de dólar canadense (32,23 centavos de dólar) por ação, um pouco acima da média estimada pelos analistas, de 40 centavos de dólar canadense (31,44 centavos de dólar). 

Em 09/06/16 - 1 Dólar Canadense = US$ 0,78619
1,27196 Dólar Canadense = US$ 1 (Fonte: Oanda.com). (As informações são da Reuters, traduzidas pela Equipe MilkPoint)
 

Diretor da IFCN cita 5 razões para a crise no mercado global de lácteos
O diretor da International Farm Comparison Network (IFCN), Torsten Hemme, citou cinco razões para a crise do preço enfrentada pelo mercado global de lácteos, durante a 17ª Conferência de Lácteos da IFCN, realizada em Ghent, Bélgica, de 6 a 8 de junho de 2016. Segundo ele, a indústria começou a entrar em crise gradualmente desde 2012. 5 razões: 
1. Altos preços globais dos alimentos animais e condições climáticas extremamente ruins contribuíram para a queda na produção de leite, que se tornou a razão para o crescimento no preço; 2. O crescimento no preço levou ao aumento da produção em 2013-14; 3. Em 2014-15, uma combinação de causas impactou a demanda no mercado global:
- Altos preços levaram à redução no consumo e substituição da gordura do leite;
- Desempenho econômico de quase todos os países mostraram decréscimo;
- A Rússia impôs um embargo a alimentos devido a motivos políticos;
- Consumo na China caiu;
- A Venezuela deixou o mercado global de lácteos. 4. Em 2015, a União Europeia (UE) aboliu as cotas de produção de leite, o que inspirou os produtores europeus a aumentar sua produção de leite; 5. A queda nos preços dos alimentos animais permitiu que os produtores fossem mais estáveis quando o preço do leite estava baixo. (As informações são do DairyNews.ru, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 

Porto Alegre, 09 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.284

 

   Seapi quer mais velocidade na adesão ao Sisbi

Na tarde desta quarta-feira (08/07), a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) realizou reunião com empresas do setor lácteo interessadas em aderir ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), no auditório da Emater. "O que nós queremos é avançar com a máxima segurança possível, para que não se retroceda", pontuou o secretário da Agricultura, Ernani Polo. O dirigente propôs a criação de um cronograma de trabalho para ver o que pode ser feito para ter mais velocidade no processo de adesão ao Sisbi.

O secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Darlan Palharini, destacou a ação do sindicato para auxiliar as empresas a aderir ao sistema. "É um assunto que interessa ao sindicato e que se está trabalhando com os associados. O Sisbi sempre foi defendido por nós e, mais do que nunca, as empresas têm que se dar conta que existe um regramento e um esforço para todos". 

O diretor geral da Relat - Laticínios Renner AS, Claudio Hausen de Souza, destacou a importância de aderir. "Nós temos que mostrar às empresas que, se elas não aderirem ao sistema, vão ficar por fora. Mas antes temos que ouví-las e entender as razões porquê não querem aderir. O Sisbi nada mais é que do que uma tentativa de recuperar o tempo perdido", pontuou. 

Até agora, os estados brasileiros que já aderiram ao Sisbi são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Minas Gerais e o Distrito Federal. Atualmente, no RS, há 47 empresas com CISPOA, que podem pleitear a referida adesão. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
 
 
Brasil renova com Argentina acordo para importação de leite em pó

Representantes brasileiros e argentinos do setor privado da cadeia produtiva de leite e derivados renovaram nesta semana o acordo para exportação de leite em pó da Argentina para o Brasil em um prazo de dois anos. O novo acordo prevê a cota máxima de 4,3 mil toneladas de leite em pó mensais, durante o período de junho de 2016 a maio de 2017, e 4,5 mil toneladas, de junho de 2017 até junho de 2018. 

O sistema de cotas, iniciado em 2009 para importação de lácteos da Argentina, traz benefícios aos dois países, reforçando seus laços comercias e trazendo previsibilidade ao cenário de importação de leite.

A negociação busca proteger o mercado nacional de surtos de importações de lácteos que possam impactar negativamente o setor. "Pela primeira vez, o acordo foi firmado para um período de dois anos, reforçando a previsibilidade e controlando de certa forma os impactos na balança comercial de lácteos", avalia o Coordenador da Câmara Temática de Leite, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira Netto.

Para o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, o acordo de cotas permite maior certeza com relação ao volume de importações da Argentina. "Após duas reuniões, realizadas na Argentina e no Brasil, nós conseguimos chegar a uma decisão que atendesse aos interesses dos dois países. Para muitos produtores, o acordo pode não ser interessante, mas para nossa cadeia de leite, é a alternativa que temos para minimizar os efeitos das importações", destacou Alvim.

A ata do acordo foi assinada durante reunião na sede da CNA, em Brasília. Além da OCB, participaram do encontro a Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), membros dos governos do Brasil e Argentina e representantes de produtores de leite, de cooperativas brasileiras e de indústrias. (As informações são da CNA)

Queda na produção brasileira estimula a importação de lácteos

A queda na produção de leite no Brasil está gerando um cenário "ímpar", segundo especialistas do setor. Além de estimular as importações de lácteos, a menor produção provoca um recuo na disponibilidade per capita de leite no país.

Nos primeiros cinco meses do ano, as importações de lácteos do Brasil cresceram 51% sobre igual período de 2015, para 80,567 mil toneladas, a um custo de US$ 204 milhões (15,3% mais do que no mesmo intervalo um ano antes), de acordo com dados da Secex compilados pela consultoria especializada MilkPoint (ver quadro). 

E, mesmo com a ampliação das importações de lácteos, houve menor disponibilidade de leite por habitante. Conforme estimativas da MilkPoint, entre janeiro e maio, a disponibilidade foi de 47,6 litros (equivalente leite) por pessoa, 4,5% menos do que nos primeiros cinco meses do ano passado. "A falta de leite no mercado interno eleva as cotações domésticas e viabiliza as importações", observa Valter Galan, analista do MilkPoint.

Os principais exportadores para o Brasil são Argentina e Uruguai, países que também têm registrado menor oferta de leite. "A produção está em queda pelas mesmas razões que no Brasil. Houve aumento de custos na Argentina por causa da alta dos grãos. Além disso, tanto Argentina quanto Uruguai sofreram com problemas climáticos", afirma o analista. Na segunda-feira (06), o Brasil renovou o acordo com a Argentina para importação de leite em pó.

O recuo nos preços internacionais dos lácteos - por conta sobretudo do aumento da oferta na União Europeia - também explica a alta das importações, uma vez que o preço do produto estrangeiro está abaixo do valor daquele produzido no Brasil. Atualmente, o preço do leite em pó no mercado atacadista do Estado de São Paulo está em R$ 14,50 o quilo, segundo o MilkPoint. Como comparação, o produto importado, considerando o preço no último leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT), sairia pelo equivalente a R$ 8,00 o quilo, segundo Galan. Ele considerou um preço de U$ 2.205 por tonelada e um dólar de R$ 3,60. Na prática, porém, Uruguai e Argentina têm vendido ao Brasil por valores bem próximos aos do mercado doméstico porque há escassez de oferta aqui, afirma.

Marcelo Costa Martins, diretor-executivo da Viva Lácteos (que reúne empresas do segmento), diz que o mercado interno não está sendo suficiente para atender a demanda", afirma. Ele observa que estimativas indicam uma queda de 6% na oferta de matéria-prima no Brasil, após um recuo de 2,8% na produção em 2015. Nesse ambiente, há uma redução na disponibilidade de leite por habitante. Segundo Galan, o brasileiro está consumindo menos pois há menos oferta. Mas a crise econômica também afeta o consumo.

Se as importações estão aquecidas, o cenário é o oposto para as exportações, que caíram até maio. "A balança deve ter déficit porque o volume importado deve continuar a crescer", diz o analista. Martins, da Viva Lácteos, também avalia que a situação deve se manter "no curto prazo".

Apesar do cenário atual, as empresas de lácteos estão se estruturando para exportar quando houver melhores condições de demanda e preços, de acordo com o dirigente. Segundo ele, entre julho e setembro haverá três missões para habilitação de plantas para exportar lácteos ao Panamá, Bolívia e Chile. O Brasil também está adequando o certificado internacional para exportação à União Econômica Euroasiática, formada originalmente por Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão. Agora, Armênia e Quirguistão também fazem parte do bloco, daí a necessidade de adequação. O Brasil tem 26 unidades habilitadas a exportar ao bloco. Além disso, o processo da habilitação de oito unidades para exportação de lácteos à China também está em curso. (As informações são do jornal Valor Econômico)

Leite/UE

As principais regiões produtoras de leite da União Europeia (UE) deverão desacelerar o crescimento da produção nos próximos meses segundo a última estimativa do Observatório Lácteo da UE. No primeiro trimestre de 2016, os grandes países produtores aumentaram a produção em comparação com o primeiro trimestre de 2015 e, além disso, os incrementos de produção foram muito elevados. Especialmente, cabe destacar os aumentos da Holanda, 33%; e da Polônia, 18%. No caso da Espanha, o incremento da produção foi de 10%. Para o resto do ano, a previsão é de mudança na tendência, segundo as estimativas da Comissão Europeia, para os três trimestres restantes, a expectativa é de que alguns países reduzam a produção, como a Alemanha, o Reino Unido e a França (com baixas que variem entre 1 e 3%) ou que não aumentem, como a Polônia. Também haverá países que continuarão aumentando, mas o farão de forma mais comedida, com aumentos entre 1 e 2%, como é o caso da Dinamarca, Itália, Espanha e Irlanda. Assim sendo, no conjunto a previsão é de que entre abril e dezembro de 2016, a produção seja reduzida em 0,4%, o que representa, 350 milhões de litros de leite. (Agrodigital - Tradução livre: Terra Viva)
 

EUA têm menor saldo do agronegócio em 10 anos; o do Brasil cresce

Os Estados Unidos, um dos líderes mundiais em exportações no agronegócio, tiveram o menor saldo comercial no setor em uma década, quando comparados os dados do primeiro quadrimestre de cada ano. Essa perda de saldo ocorre devido ao volume menor de produtos exportados, associado a uma queda nos preços internacionais das commodities. Essa desaceleração mundial dos preços torna as receitas do setor ainda menores.

De janeiro a abril deste ano, as exportações dos EUA recuaram para US$ 40,7 bilhões, 13% menos do que em igual período do ano anterior, segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O saldo do agronegócio de janeiro a abril foi de apenas US$ 1,27 bilhão. Em igual período de 2015, o valor era de US$ 7,9 bilhões, e, em 2014, de US$ 15,3 bilhões. Os meses de março e abril apresentaram déficit. Foi a primeira vez desde a década de 1970 -- conforme dados disponíveis pelo USDA -- que os norte-americanos tiveram dois meses seguidos de déficit na balança comercial do setor.

Ao contrário dos EUA, o Brasil está sendo salvo pelos volumes exportados. Com isso, apesar da queda externa do preço das principais commodities, o país ainda obtém saldo positivo. Nos quatro primeiros meses deste ano, o saldo brasileiro no setor de agronegócio somou US$ 24,1 bilhões, 18% mais do que em igual período do ano passado. (As informações são do jornal Folha de São Paulo)

Mapa cria grupo de trabalho para desburocratizar normas e procedimentos do setor

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou um grupo de trabalho (GT) para propor mudanças de normas e procedimentos, a fim de melhorar e agilizar as ações da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (03). A SDA é um dos pilares do ministério. A área cuida da sanidade e inspeção animal e vegetal, vigilância agropecuária e fiscalização de insumos, entre outros temas.

Segundo o secretário interino de Defesa Agropecuária, Guilherme Marques, o GT vai propor ações, por exemplo, para desburocratizar e dar agilidade nas exportações, por meio de mudanças nos processos de concessão de certificados e de documentos para liberação dos produtos agrícolas nos portos. Outro objetivo é criar certificados fitossanitários padrões com o mesmo objetivo de agilizar as vendas externas brasileiras, além de manter mercados.

O grupo de trabalho é formado cinco técnicos que trabalham em setores como sanidade vegetal, saúde animal, fiscalização de insumos pecuária e consultoria jurídica. E terá prazo de 30 dias, prorrogável por igual período, para apresentar o relatório final. O coordenador do GT é o secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki. (As informações são do Mapa)
 

Simpósio do Leite/RS
Representantes da cadeia produtiva do leite participam da 13ª edição do Simpósio do Leite e7º Fórum Nacional de Lácteos, no Parque da Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim (Accie). A qualidade do leite marcou o painel que teve a participação do engenheiro agrônomo e doutorando em Bovinos de Leite da Emater/RS-Ascar, Vilmar Fruscalso. O painel teve como moderador o doutor e chefe geral da Embrapa Gado de Leite (MG), Paulo Carmo Martins. Também participaram o chefe da divisão técnica do Senar/RS, João Augusto Araújo Telles, o representante dos Laticínios Bela Vista Ltda (Piracanjuba), Athaide Newman Rodrigues da Silva, e o professor e doutor, coordenador do Serviço de Análise de Rebanhos Leiteiros, da Universidade de Passo Fundo (UOF), Carlos Bondan. De acordo com Fruscalso toda a cadeia produtiva do leite é responsável pela qualidade do produto. Mas, segundo ele, a responsabilidade maior é do produtor, já que a higiene na ordenha e nas instalações são fatores primordiais para a qualidade do leite. "Já evoluímos, mas não o suficiente. Leite tem que ser produzido com segurança", destacou. (Emater/RS)
 

 

Porto Alegre, 08 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.283

 

   Mercado/Europa

O aumento da produção de leite no Noroeste Europeu diminuiu ligeiramente. Apesar dessa queda na taxa de crescimento na Europa o aumento global na oferta de leite é principalmente um problema europeu. A produção de leite nos Estados Unidos também cresce, no entanto, em abril, o crescimento foi menor que em fevereiro e março. Na Oceania, a temporada de leite encerrou.

 

Na Austrália a produção está muito baixa, diante das condições adversas do tempo. Na Nova Zelândia o fornecimento também caiu. Entretanto, o declínio foi menor que o esperado. O mercado parece, atualmente, um pouco mais otimista. Existem ligeiras correções para cima. O ponto de inversão ocorreu no meado de abril, depois que as cotações subiram em decorrência da ligeira expectativa de quebra no crescimento da oferta e aumento da demanda. Muito leite em pó desnatado foi comprado pelos estoques de intervenção. Enquanto isso o novo teto de 218.000 toneladas foi atingido. Em junho as compras serão por leilões. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)
 
USDA: grande oferta de leite e produtos lácteos interfere na recuperação da Oceania
 
A recuperação na rentabilidade das fazendas leiteiras e na produção de leite na Oceania parece que ainda vai levar um tempo visto a grande oferta de leite e produtos lácteos. 

Pelo segundo ano consecutivo, os produtores de leite da Nova Zelândia estão de olho nos preços do leite - que estão muito baixos para cobrir totalmente os custos de produção -, de acordo com um relatório da Rede Global de Informações Agrícolas (GAIN) do Serviço de Agricultura Externa (FAS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 

"Desde 2014, os produtores de leite da Nova Zelândia reduziram seus rebanhos para 4,93 milhões de cabeças, uma redução de 5% ou quase 250.000 cabeças", disse a economista do Daily Dairy Report, Mary Ledman, que também é presidente da Keough Ledman Associates Inc., Libertyville, Illinois. "Abates adicionais também são esperados, a menos que os sinais de preços para a próxima estação produtiva melhorem".

A combinação de menor rebanho leiteiro e menor lucratividade afetaram a oferta de leite da Nova Zelândia. "A produção de leite em 2016, de 20,9 milhões de toneladas, deverá ser 3% menor do que a produção em 2015, que foi 1,5% menor do que o pico de 2014", disse Ledman. Entretanto, ainda de acordo com ele, o desempenho de 2016 deverá ser levemente melhor do que o relatório GAIN de outubro de 2015, visto a produção mais favorável no primeiro trimestre de 2016 e a expectativa de maior produção no quarto trimestre deste ano. "Uma produção de leite mais favorável no final deste ano será contingente de melhores condições financeiras", completou. 

A Nova Zelândia domina a produção global de leite em pó integral, com 1,35 milhão de toneladas em 2015, quase 8% a menos que as 1,46 milhão de toneladas em 2014. Neste ano, o USDA prevê que a Nova Zelândia produza 380.000 toneladas de leite em pó desnatado, 10.000 toneladas a menos que em 2015 e 45.000 toneladas a menos do que em 2014. A produção de manteiga e gordura anidra do leite também está com tendência de queda -  de 580.000 toneladas em 2014 devendo chegar a 570.000 toneladas em 2016.

Embora o relatório GAIN afirme que alguns analistas de mercado achem que os preços do leite em pó integral serão os de mais rápida recuperação devido aos estoques globais muito limitados e à redução da produção na Nova Zelândia, maior exportador desse produto, os resultados do último leilão Global Dairy Trade (GDT) prenunciam somente aumentos modestos nos preços, de acordo com Ledman.

Na vizinha Austrália, os produtores também estão enfrentando preços muito menores e alguns verão preços menores por anos. A produção de leite deverá ser de 9,8 milhões de toneladas em 2016, menos do que a estimativa anterior do USDA, de 10 milhões de toneladas.

"As condições climáticas adversas e a recente queda significativa nos preços do leite prejudicaram a previsão para produção na Austrália e para o resto de 2016", disse Ledman. "No entanto, o USDA espera que o rebanho leiteiro australiano permaneça estável em 1,7 milhão de cabeças. Essa pode ser a esperança, dada a atual previsão do preço do leite e às penalidades de reembolso que os produtores que fornecem leite ao maior comprador da Austrália, Murray Goulburn, enfrentam. Esses produtores estão enfrentando três anos de avaliações para cobrir os pagamentos de 2015-16, que excederam a capacidade da companhia de cobrir os custos do leite". (As informações são do http://www.milkbusiness.com, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
Agricultura brasileira terá programa para simplificar processos do comércio exterior
 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou reunião nesta terça-feira (7), em São Paulo, com representantes do Centro Operador Econômico Autorizado do Agronegócio Brasileiro (OEA), para a elaboração de um projeto piloto para facilitar o comércio exterior do agronegócio brasileiro. 

O Operador Econômico Autorizado, fórum que reúne os órgãos aduaneiros, inclusive da Receita Federal do Brasil e do Instituto Aliança Pró Modernização do Comércio Exterior (Procomex), é um programa previsto pelo Acordo de Bali, que tem como fundamento simplificar os processos de comércio exterior para aumentar a previsibilidade das operações e a redução do custo-Brasil. O programa já existe em 63 países.

A reunião contou com a participação de fiscais federais agropecuários do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), de Brasília, dos portos de Itajaí/SC, Navegantes/SC, Paranaguá/PR, Pecém/CE e Santos/SP, dos aeroportos internacionais de Guarulhos-SP e do Galeão, no Rio de Janeiro, além de técnicos da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de São Paulo e do Serviço de Inspeção Federal em Lins/SP, Quilombo/SC e Capinzal/SC. (As informações são do Mapa)

Cai a obrigatoriedade da contratação do seguro rural para o produtor obter crédito

O poder público não poderá estabelecer nenhuma regra que obrigue o produtor a contratar o seguro rural para ter acesso ao crédito de custeio agropecuário. A medida faz parte da lei 13.195 publicada esta semana no Diário Oficial da União. 

A instituição financeira que exigir a contratação de apólice de seguro rural como garantia para a concessão de crédito rural fica obrigada a oferecer ao financiado a escolha entre, no mínimo, duas apólices de diferentes seguradoras. Pelo menos uma delas não poderá ser de empresa controlada, coligada ou pertencente ao mesmo conglomerado econômico-financeiro da credora. O intuito é coibir a chamada "venda casada" pelos bancos.

Segundo a lei, o agricultor pode escolher a apólice de mercado que lhe convier. "Caso o mutuário não deseje contratar uma das apólices oferecidas pela instituição financeira, esta ficará obrigada a aceitar aquela que o mutuário tenha contratado com outra seguradora habilitada a operar com o seguro rural", diz o texto.

O produtor interessado poderá pesquisar sobre a subvenção econômica ao prêmio do seguro rural no portal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: http://www.agricultura.gov.br/politica-agricola/seguro-rural. (As informações são do Mapa)
 

China
As exportações da China caíram mais do que o esperado em maio devido à demanda fraca, mas as importações superaram as projeções, indicando melhora da demanda doméstica e somando-se às expectativas de que a segunda maior economia do mundo pode estar lentamente se estabilizando. As exportações caíram 4,1 por cento na comparação com o ano anterior, divulgou a Administração Geral da Alfândega, afirmando que o ambiente do comércio exterior continua sendo um desafio. As importações caíram 0,4 por cento na base anual, o 19º mês seguido de queda, mas a menor desde que passaram a cair em novembro de 2014. A melhora provavelmente refletiu os preços mais altos das commodities, mas também a melhora na demanda doméstica, no momento em que Pequim aumenta os gastos com grandes projetos de infraestrutura para sustentar o crescimento. O superávit comercial da China atingiu 49,98 bilhões de dólares em maio, contra expectativa de 58 bilhões e 45,6 bilhões de dólares em abril. Economistas consultados pela Reuters esperavam que as exportações em maio caíssem 3,6 por cento, duas vezes o ritmo de abril. Quanto às importações, a expectativa e de uma queda de 6 por cento, após recuo de 10,9 por cento em abril. (Reuters)