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17/06/2016

 

Porto Alegre, 17 de junho de 2016                                                Ano 10- N° 2.290

 

   Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 16 de Junho de 2016 na cidade de Joaçaba, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os preços de referência da matéria-prima leite, realizado no mês de Maio de 2016 e a projeção dos preços de referência para o mês de Junh de 2016. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina. (FAESC)
 

 
 

Argentina: crise no setor leiteiro reduz poder de compra dos produtores

O poder de compra dos produtores de leite da Argentina sofreu uma forte deterioração no último ano, segundo um informe da revista Márgenes Agropecuarios. Com um preço ao produtor que "tem ficado para trás" frente ao aumento da maioria dos custos, a comparação da capacidade de compra do litro de leite em maio de 2016 versus maio de 2015 "mostra uma equação complexa, que leva muitas fazendas à zona da falência".

Em maio de 2015, com um preço de matéria-prima em 36 centavos de dólar o litro, com 303 litros de leite, o produtor podia comprar uma tonelada de milho. Em maio passado, no entanto, com um leite em 22 centavos de dólar, faltavam 877 litros, 190% a mais. O milho, insumo chave nas fazendas leiteiras, estava em US$ 109 a tonelada e passou a US$ 193 a tonelada.

Para a energia elétrica, em maio de 2015, com 0,21 litros de leite o produtor pagava um kwh. Agora, são necessários 0,71 litros, mais de 230% de aumento. "Não é somente uma questão derivada da desvalorização, mas também, de aumentos no preço do milho e de uma inevitável atualização das tarifas elétricas. Tanto o aumento do milho, como das tarifas, era previsível, mas a situação tem se tornado mais complexa pelo atraso no ajuste no preço do leite".

Co inseticida Cipermetrina, em maio de 2015, com 18 litros de leite se comprava um litro do produto. Para maio de 2016, já faltavam 30 litros de leite para o mesmo, 64% a mais. No caso da alfafa, no ano passado, com 27 litros de leite se comprava um quilo dessa forrageira. Em maio de 2016, eram necessários 39 litros de leite.

Entre outros exemplos, também se pode citar o que aconteceu com o fertilizante fosfato diamônico. Antes, com um leite a 36 centavos de dólar o litro, para conseguir uma tonelada do insumo, eram necessários 1750 litros de leite. Em maio passado, no entanto, com a matéria-prima em 22 centavos de dólar, faltavam 2.455 litros, 40% a mais.

Segundo a Márgenes Agropecuarios, com um preço para o leite de 28 centavos o litro em junho de 2016, "a equação melhora, mas segue no terreno negativo com relação à situação vigente em maio de 2015". Somente a ureia granulada e o glifosato ficaram mais baratos, em 6% e 2%, respectivamente. (As informações são do La Nación, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


Mapa autoriza publicação de acordo com Apex-Brasil para promoção mundial do agronegócio

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) autorizou esta semana a publicação do acordo de cooperação técnica com a Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil) para o desenvolvimento de uma estratégia de ampliação do comércio de alimentos e produtos agropecuários brasileiros no mercado mundial. O acordo prevê três eixos de atuação: eventos de promoção comercial e imagem; atração de investimentos; e inteligência comercial.

Segundo o secretário substituto de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Odilson Luiz Ribeiro e Silva, a duração do acordo é de dois anos e os recursos envolvidos chegam a R$ 12 milhões. Do total, o Ministério da Agricultura contribui com 30% (até R$ 3,6 milhões) e a Apex-Brasil cobre 70% (até R$ 8,4 milhões). A cooperação, assinalou Odilson, se insere na política de promoção comercial internacional do Mapa.

Hoje, o comércio mundial do agronegócio movimenta US$ 1,17 trilhão. Em 2015, a participação do Brasil nesse mercado foi de US$ 82,63 bilhões, o equivalente 7,04%. "Queremos chegar a 10% desse comércio em 2018, o que atualmente representaria US$ 117 bilhões", ressaltou o secretário. "O acordo com a Apex-Brasil faz parte do esforço do Mapa para aumentar a presença do nosso agronegócio no cenário internacional."

Entre as ações de promoção comercial e imagem, o acordo prevê missões empresariais, encontros com compradores no Brasil, seminários, elaboração de material promocional do agronegócio e contatos com formadores de opinião.

Para atrair recursos internacionais ao agronegócio brasileiro, serão desenvolvidos bancos de dados de investidores estrangeiros e oportunidades no Brasil, serviço de relacionamento com o investidor e um portfólio de projetos de investimentos no agronegócio brasileiro.

O acordo também contempla a área de inteligência comercial, para a qual prevê a realização de estudos para subsidiar, com informações de mercado, os setores envolvidos nas demais ações do acordo de cooperação técnica.

Os mercados de destino e setores estratégicos para as ações do acordo serão definidos com base nas informações de inteligência comercial e nas prioridades do setor produtivo brasileiro. (As informações são do Mapa)


Brasil se candidata à presidência do Codex Alimentarius

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) oficializou a candidatura brasileira à presidência da Comissão do Codex Alimentarius (CAC), com a indicação do fiscal federal agropecuário e médico veterinário Guilherme Antonio da Costa Jr. Esta é a primeira vez que o governo brasileiro indica um nome para concorrer a presidente do Codex.

Criada em 1963 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a CAC é reconhecida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) como referência internacional para a solução de disputas sobre inocuidade alimentar e proteção da saúde do consumidor.

O Codex trabalha em temas relacionados à rotulagem de alimentos, higiene alimentar, aditivos alimentares, resíduos de pesticidas e procedimentos de avaliação da inocuidade de alimentos derivados da biotecnologia moderna, entre outros. Além disso, emite orientações para o tratamento de sistemas de inspeção e certificação oficiais na importação e exportação de alimentos.

Participação brasileira
Desde 1968, o governo brasileiro participa de diferentes fóruns do Codex. Atualmente, Guilherme Antonio ocupa uma das vice-presidências da comissão desde 2014. Além de suas atribuições na comissão, Guilherme desenvolve atividades no Departamento de Negociações Não Tarifárias da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Mapa.

O servidor de carreira do Mapa também foi adido agrícola do Brasil junto à OMC. No Mapa, ele foi coordenador-geral de Negociação na Organização Mundial do Comércio de 2005 a 2008 e diretor do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias de 2008 a 2010. Também participou das delegações brasileiras nas reuniões do Comitê sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (Comitê SPS) desde 2005 e contribuiu com as atividades junto ao Comitê Codex Alimentarius do Brasil (CCAB) de 1992 a 2010.

Até o momento, dois dos três vice-presidentes do Codex Alimentarius já lançaram as suas candidaturas à presidência. Além de Guilherme Antonio, o representante do Mali informou que vai concorrer ao cargo de presidente. A eleição ocorrerá na 40ª Reunião da Comissão do Codex Alimentarius, prevista para o período de 3 a 7 de julho de 2017, em Genebra (Suíça). O Codex tem 187 países participantes. (As informações são do Mapa)
 

1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência
A Unijuí irá sediar no dia 24 de junho, sexta-feira, o 1º Fórum Estadual do Leite: Rumo à Excelência. O evento terá início às 9h, no Salão de Atos do Campus Ijuí, em comemoração ao Dia Internacional do Leite. O Canal Rural estará transmitindo ao vivo o evento, no horário das 9h30 às 12h. O Fórum é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Sistema Farsul, Fetag-RS e Canal Rural, com apoio técnico da Embrapa e da Unijuí, e apoio da AGL, Apil, Emater, Famurs, IGL, Ocergs e Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação. Para inscrever-se gratuitamente e maiores informações, CLIQUE AQUI.

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