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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 24 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.788


8º Prêmio Sindilat de Jornalismo divulga finalistas
 
A Comissão Julgadora do 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo reuniu-se nesta quarta-feira (23/11) e definiu os finalistas da edição deste ano. Os vencedores serão conhecidos na tradicional festa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), que será realizada no dia 1º de dezembro no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre (RS). Neste ano, o concurso contou com três categorias: Eletrônico, Impresso e On-line. A Comissão foi formada pelos jornalistas Antônio Goulart (ARI), Viviane da Silva Borba Finkielsztejn (Sindicato dos Jornalistas do RS), Gerson Raugust (Farsul) e Eduardo Oliveira (Fetag). O grupo também contou com as representantes do Sindilat Julia Bastiani e Jéssica Aguirres.
 
Segundo a presidente da Comissão Julgadora, Viviane da Silva Borba Finkielsztejn, as inscrições apresentaram trabalhos de grande qualidade, o que demonstra a relevância do jornalismo agro e da atividade desses profissionais que se dedicam a ir a campo apurar as notícias onde elas acontecem.  “Fui repórter de agronegócio e, ao julgar os trabalhos, revivi esse tempo da minha carreira. É muito bom ver como esse mercado está em crescimento e que o jornalismo tem esse espaço”, pontuou.
 
Neste ano, o Prêmio Sindilat de Jornalismo volta a ter sua entrega de forma presencial. “Depois de anos de pandemia, será uma honra poder receber a imprensa novamente em nossa festa de fim de ano”, completou o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.
 
Categoria Eletrônico
Débora Padilha de Oliveira e equipe – RBS (Caxias do Sul/RS)
Trabalho: Receita bicentenária de queijo garante venda de quem mora na Serra
 
Elizângela Maliszewski e equipe – Canal Rural (Canoas/RS)
Trabalho: Guardiãs do Leite
 
Gabriela Vaz Garcia e equipe – RBS (Bento Gonçalves/RS)
Trabalho: Saiba como é feito o queijo colonial em Carlos Barbosa
 
Categoria Impresso
João Carlos de Faria  –  Revista Balde Branco (São Paulo/SP)
Trabalho: Clima e custos altos afetam produção de leite no RS
 
Leonardo Gottems do Santos – Revista A Granja (Porto Alegre/RS)
Trabalho:  nimo Azedando – A realidade do segmento leiteiro brasileiro
 
Nereida Vergara - Correio do Povo (Porto Alegre/RS)
Trabalho:  Produção de queijo ganha força em solo gaúcho
 
Categoria On-line
Camila Pessôa – Correio do Povo (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Atividades da Expointer aproximam crianças da produção leiteira
 
Leandro Augusto Hamester – Site Cooperativa Languiru (Teutônia/RS)
Trabalho: Pró-leite – Cooperativa lança programa de suporte aos produtores de leite
 
Patrícia da Silva Feiten – Correio do Povo (Porto Alegre/RS)
Trabalho: Agroindústrias crescem e aparecem
(Assessoria de Imprensa Sindilat)


Dairy Vision 2022: o marketing e a tecnologia como a conexão dos lácteos com novos tempos
 
Para fechar com chave de ouro o Dairy Vision 2022, o quinto painel trouxe o empreendedorismo e suas aplicações para dentro da cadeia láctea.  Otto Guarnieri e Antonio Neto, Co-fundadores da MaisMu iniciaram a tarde enfatizando a importância do posicionamento e da comunicação diferenciada e personalizada “O mercado mudou e nós somos parte dessa mudança”, enfatizou Otto. 
 
A conexão com o público também foi ressaltada, destacando a importância de humanizar a marca. “Fazer as pessoas se sentirem diferentes, afinal, não é sobre o que a gente quer vender, mas sim sobre o que as pessoas querem comprar”, destacou Neto. 
 
Também falando sobre mudanças e inovações, Fred Gelli, CEO na Tátil Design, levantou o questionamento sobre a origem das inspirações e enfatizou a importância de observarmos a natureza. “Temos que ter novas ideias e a inteligência natural tem muito a nos ajudar. A vida está evoluindo a 3,8 bilhões de anos, existem 15 milhões de espécies prototipando soluções. Devemos nos inspirar”, salientou. 
 
Além da comunicação, reinventar em outras frentes também é necessária. A sustentabilidade foi apontada por Gelli como uma frente de reinvenção “O lixo é uma invenção humana - não existe lixo na natureza, na natureza tudo é reutilizado”, disse. “A marca tem que gerar valor para todo o ecossistema que faz parte, não somente para os acionistas”, concluiu o CEO.  
 
Aliada à narrativa e agregação de valor, nos novos tempos a tecnologia e a digitalização estão cada vez mais inseridas no cotidiano das pessoas. Neste contexto, Cezar Taurion, Partner e head of Digital Transformation da Kick Corporate Ventures, trouxe alguns cenários do metaverso. “Atualmente estamos vivendo em um mundo que o digital faz parte do dia a dia e a pandemia acelerou muito isso”, destacou. 

Taurion enfatizou que essa realidade ainda é um pouco distante e apontou que embora as possibilidades sejam imensas, alguns pontos negativos ainda são uma barreira. “O alto custo, o cansaço visual, a necessidade do uso de baterias, a aceitação social e a limitação na interação social ainda são pontos negativos dessa inovação”, pontuou. 
 
Os lácteos do futuro são uma combinação de todas essas frentes. Para Fábio de Mello, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Kerry, os extremos se conectam, ao passo que existe uma convergência de voltar à vida fora de casa, e, ao mesmo tempo, redefinir o conforto, o lar e o aconchego.

O consumidor mudou, e suas preferências e necessidades também. O iogurte do presente não será o mesmo do futuro. "Continua com a mesma base proteica e com frutas, mas começa a mudar pela necessidade do consumidor de meios naturais, mais fibras, proteínas funcionais, probótiocos, bioativos e ômegas, mas com a  redução de açúcar e gordura." Mello explicou que são os processos tecnológicos que  permitem essas adições, e completou dizendo que "todos os produtos do portfólio tem que ser benéficos para o ser humano."
 
Camilla Gurgel, Diretora Executiva & Partner na Deboo, reforçou a importância da mudança na forma que interagirmos com o mundo, salientando a aproximação com o cliente no seu próprio ambiente, mas ponderou que a tecnologia por tecnologia não é inovação, é necessário criar valor e aplicabilidade. "O que precisamos olhar é como essas tecnologias podem me beneficiar, como podem beneficiar o meu negócio e como podem beneficiar o ecossistema que estou inserida."
 
Durante o debate, conduzido por Marcelo Carvalho, CEO do MilkVentures, foi questionado se é possível e como metaverso pode alavancar o customer experience no setor de alimentos, em especial dos lácteos.

Para Cezar, "no fundo, estamos vendo mais uma evolução da tecnologia. Os componentes que fizeram o iPhone já existiam, só foram juntadas. Quando falamos de metaverso, estamos juntando tecnologias já existentes. A questão é quando isso vai ser aceito. As mudanças da sociedade impulsionam a tecnologia." Camilla complementou: só vai existir algo se houver uma aplicação real a uma necessidade do ser humano, se não cairá vai "cair por terra". (Milkpoint Mercado)
 

Fiergs entrega documento de propostas a deputados eleitos
 
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) apresentou, a 23 deputados estaduais eleitos, um documento com propostas da indústria para o crescimento do setor. A entidade reuniu parlamentares da legislatura que se inicia na Assembleia Legislativa a partir de fevereiro para um encontro em sua sede ontem. “Essa iniciativa de reuni-los serve para afirmar nossas convicções aos que vão estrear na tribuna do plenário, e mesmo para os políticos mais experientes, que retornam ao Parlamento”, disse o vice-presidente da federação, Cláudio Bier. 
 
Em seu discurso, o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, reforçou o que definiu como tradição da Fiergs de respeito à classe política e à democracia. “Quero reiterar o desejo de um Brasil em paz, unido e consciente de suas verdadeiras prioridades, que são educação e o crescimento industrial”, afirmou. Aos deputados eleitos, a Fiergs defendeu a reversão do processo de desindustrialização. O documento apresentado pelo economista-chefe da entidade, André Nunes, contém cinco eixos essenciais que ressaltam a importância da indústria para o desenvolvimento: Educação com foco na formação de futuros profissionais; Adensamento das cadeias produtivas; Inovação e nova economia; Comércio Exterior com políticas de promoção e internacionalização das indústrias; e Competitividade e Eficiência do Estado garantindo atratividade de investimentos. 
 
O documento foi elaborado pelo Grupo de Política Industrial da Fiergs, formado para estruturar propostas visando à retomada do crescimento econômico no Brasil e Rio Grande do Sul, tendo a indústria como engrenagem central desse processo. Em nível federal, Petry também defendeu a criação de uma uma pasta específica na Esplanada dos Ministérios para a indústria e o comércio. “Como já dizíamos ao (presidente Jair) Bolsonaro (PL), estamos dizendo ao presidente (eleito Luiz Inácio) Lula (da Silva, PT): Tem que ter o Ministério da Indústria e Comércio. 
 
Não pode ter o Ministério da Pesca, o Ministério das Mulheres e não ter o Ministério da Indústria e Comércio, que representa 22% do Produto Interno Bruto (PIB) da nação”, declarou aos parlamentares gaúchos. De acordo com dados apresentados pela federação, a indústria representa 22,2% do PIB nacional. Segundo a fiergs, a cada R$ 1,00 produzido pelo setor, R$ 2,43 são gerados na economia. Nas exportações, 78,3% dos US$ 163,8 bilhões vendidos no mercado internacional pelo Brasil em 2021 foram gerados pela indústria, que também é responsável por 9,7 milhões de empregos formais - 20,4% do total do País. Neste contexto, a indústria gaúcha responde por 6,8% do PIB nacional, 8% dos empregos formais e 6,4% das vendas externas. 
 
No Estado, a indústria abrange 22,4% do PIB, 26,3% dos empregos formais e 74,5% das exportações. “Sei que está na moda falar do agronegócio e dos número no PIB do agro, que chega a 30%, 35% (do PIB) dependendo da estimativa. Agora, o PIB da agropecuária no Brasil é menos que 8%. Quando a gente coloca agronegócio, a gente está colocando os produtos industriais e serviços especializados. Então aquela cadeia que o Brasil se destaca no mundo é (construída) fundamentalmente com inputs industriais, oferecendo insumos para a indústria”, disse André Nunes. (Jornal do Comércio)


Jogo Rápido 

Ampliação de recursos para socorro
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) solicitou ao Ministério da Economia um acréscimo de R$ 200 milhões ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). No pedido, a CNA diz que entende a suplementação como necessária diante dos altos custos de produção e da redução da cobertura do seguro. Ainda no documento, a CNA informou que os R$ 990 milhões em recursos federais para 2022 foram liberados em sua totalidade até setembro e seguraram apenas 5,59 milhões de hectares. Para efeito de comparação, de janeiro a setembro, as seguradoras pagaram R$ 8,4 bilhões em indenizações aos produtores. "A intensidade de eventos climáticos enfrentados pelos produtores nos últimos anos realça a importância do seguro rural na manutenção da agropecuária brasileira", completa a nota da entidade. (Zero Hora)

 
 
 

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Porto Alegre, 23 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.787


Sindilat divulga vencedores do projeto cultural Arte na Caixinha
 
O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) divulgou, nesta quarta-feira (23/11), os vencedores do prêmio cultural Arte na Caixinha - edição de Sapucaia do Sul (RS). O primeiro lugar na categoria Infantil foi conquistado por Samuel Maciel da Fontoura Vicente, da EMEF Prof Rosane Amaral Dias. Na Júnior, Murilo Rosa Cardoso, da EMEB Alberto Santos Dumont, levou a distinção. O mérito na categoria Juvenil ficou com Matheus Meirelles Boardman, da EMEF Padre Reus. Também foram reconhecidos os segundos e terceiros lugares de cada uma das categorias (confira abaixo). Os prêmios serão entregues em cerimônia de premiação a ser realizada em parceria com a SMED de Sapucaia do Sul Os vencedores receberão 01 tablet, certificado, medalha e fornecimento, por 12 meses, de uma caixa com 12 litros de leite por mês. O professor responsável pela inscrição do primeiro colocado de cada categoria receberá um notebook, um certificado e 12 meses de leite.
 
O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, parabenizou os alunos pelo empenho em dar nova utilidade às embalagens de leite UHT e pela criatividade estampada no lugar dos rótulos. “Estamos muito felizes com o resultado desta primeira edição do concurso. Conseguimos passar a mensagem às crianças sobre a importância do leite na saúde e sobre a reutilização de materiais e, de brinde, fomos surpreendidos por projetos inovadores”, reforça Palharini. Ao todo, foram inscritos 320 trabalhos de escolas municipais de Sapucaia do Sul.
 
Segundo a secretária de Educação de Sapucaia do Sul, Djoidy Iara Richter Felipin, o concurso foi recebido com muito entusiasmo por toda comunidade escolar. “Foi um momento rico de aprendizagens e trocas entre os estudantes, professores e seus familiares. Na seleção dos trabalhos desenvolvidos, observamos muita dedicação, capricho e motivação, além de conhecimentos consolidados sobre a temática do leite. Este momento foi muito enriquecedor e gratificante”, avalia.  
 
O concurso é uma realização do Sindilat, com apoio da Tetra Pak e da Prefeitura de Sapucaia do Sul.
 
Confira os vencedores:
 
Categoria Infantil
1º lugar: Samuel Maciel da Fontoura Vicente – Leite é força – EMEF Prof Rosane Amaral Dias
Professora: Crisneri de Abreu Lanzarini
2º lugar: Alicia Pereira Lemes – Leite Ali – EMEF Prof Rosane Amaral Dias
Professora: Crisneri de Abreu Lanzarini
3º lugar: Manuela Souza da Silva – A vaquinha mumu – EMEF Prof Rosane Amaral Dias
Professora: Crisneri de Abreu Lanzarini
 
Categoria Júnior
1º lugar: Murilo Rosa Cardoso– O leite é a bateria que me dá energia – EMEB Alberto Santos Dumont
Professora: Letícia Pereira Farias
2º lugar: Henrique Machado dos Santos– Leite na família – EMEF Hugo Gerdau
Professora: Andressa Bergamo
3º lugar: Nicoly Rohers Fernandes– Do campo à mesa – EMEF Hugo Gerdau
Professora: Andressa Bergamo
 
Categoria Juvenil
1º lugar: Matheus Meirelles Boardman – Fazenda do leite – EMEF Padre Reus
Professora: Susane Espíndola dos Santos
2º lugar: Camila dos Santos dos Santos – Vaca Mimosa – EMEF JulioStroeher
Professora: Vanessa Maria Veríssimo Schutz
3º lugar: Isabelly Oliveira de Carvalho – Leite é vida – EMEF Afonso Guerreiro Lima
Professora: Vera Beatriz Vieira Granja
(Assessoria de Imprensa Sindilat)


Conseleite PR

Na reunião do mês de novembro/2022, o Conselho aprovou os resultados dos estudos da Câmara Técnica relativos aos custos de produção de produtores e indústrias que resultam em novos valores de referência para os derivados lácteos considerados no modelo. A diretoria do Conseleite-Paraná alerta que não há comparabilidade com os valores divulgados anteriormente. Serão divulgados valores de referência com e sem revisão até o mês de dezembro e a partir de janeiro de 2.023, apenas valores com revisão.

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 22 de Novembro de 2022 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Outubro de 2022 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2022, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.


Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Novembro de 2022 é de R$ 4,6488/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

Desenvolve RS – Diálogos Setoriais foi lançado com a apresentação de dados do Varejo, Atacado e Indústria

Com o objetivo de subsidiar a elaboração e o aperfeiçoamento de políticas públicas, em especial as tributárias, e qualificar as estratégias e ações de distintos atores da iniciativa privada, a Receita Estadual (RE), lançou na tarde de terça-feira, 22/11, o DESENVOLVE RS, que faz parte das 30 iniciativas previstas na agenda Receita 2030.

O ponta pé inicial do programa, desenvolvido pela Receita Estadual sob a coordenação da Central de Inteligência Econômico-tributária (CIET), foi através da apresentação da live inaugural do “Diálogos Setoriais”, subproduto do DESENVOLVE RS, que tem como objetivo promover a apresentação e discussão de indicadores econômicos setoriais. Nesse primeiro encontro os setores econômicos abordados foram o varejo, o atacado e a indústria. A transmissão ocorreu canal do YouTube da Sefaz e está disponível para quem desejar assistir.
 
A abertura do evento contou com a participação do secretário da Fazenda, Leonardo Busatto, que enfatizou o simbolismo desse lançamento em relação a postura que a Secretaria da Fazenda vem adotado nos últimos anos, dedicando esforços a construir uma relação de abertura, transparência e proatividade com o contribuinte.
 
“Somos o órgão que tem a responsabilidade de arrecadar os recursos que financiam as políticas públicas e nada mais justo que ouvir as entidades e as empresas e a partir desse diálogo construir melhorias e buscar seguir esse processo de desburocratização e modernização. Esse é um projeto que temos plena certeza de que vai se estabelecer e permanecer para o futuro e temos por meio dele a grande oportunidade de aprendermos através dos dados e com as conversas entendermos as angústias dos setores e podermos aprimorar os nossos processos”, ressalta Busatto.
 
O Diálogos Setoriais é uma série de lives mensais que contarão com a participação de representantes de 28 setores relevantes da economia do Estado com o objetivo de apresentar e discutir os indicadores econômicos elaborados pela equipe técnica da Receita Estadual.
 
O subsecretário da RE, Ricardo Neves Pereira, ressalta que a Receita Estadual (RE) buscou com essa iniciativa fugir do modelo reativo, no qual tínhamos uma série de setores demandando uma série de informações para a RE, que as trabalhava de uma maneira pontual. “Com esse programa pretendemos ter um modelo mais proativo e que a gente possa conseguir apresentar para a sociedade as informações que já são da sociedade. O Rio Grande do Sul só tem um caminho, que é crescer. Queremos ver o Estado ser um dos melhores estados do Brasil e nós temos condição para isso”.
 
O Auditor-Fiscal da Receita Estadual, Giovanni Padilha, foi o responsável por apresentar os indicadores, enquanto a economista Patrícia Palermo, representante da Fecomércio-RS, avaliou os dados a respeito do varejo. Já a análise dos indicadores do atacado ficou a cargo da presidente da AGAD, Jurema Pesenti, e, da indústria, com o economista e representante da FIERGS, André Nunes.
 
“O DESENVOLVE RS está apoiado no conceito basilar da transparência, de modo que os dados coletados a partir dos Documentos Fiscais Eletrônicos gerados pelos contribuintes passam a retornar à sociedade na forma de informação objetiva, completa e relevante. Nosso foco é subsidiar a elaboração e o aperfeiçoamento de políticas públicas de modo proativo, em especial as tributárias, e de oferecer elementos relevantes acerca da dinamicidade da economia gaúcha para qualificar as estratégias e ações de distintos atores da iniciativa privada”, explica Padilha.

A economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, representante da Fecomércio-RS, afirma que nesses mais de 18 anos de interrelação com a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul nunca havia se alcançado um nível tão alto de diálogo e transparência das informações como se tem hoje. “Essa caminhada está levando a todos a lugares melhores. Esse trabalho é uma construção de várias mãos, em que agradecemos muito o empenho, sabemos que existe restrição de recursos financeiros e de pessoal. E para transformação esse programa em realidade se dedicam muitas pessoas e isso é um sinal de respeito do setor público com o setor privado. Informação é o alimento para a tomada de decisão”.
 
Produtos
O Desenvolve RS tem como meta a entrega de 4 produtos, são eles:
- Os Boletins de Indicadores Econômicos e Tributários;
- O RS360, um Boletim Técnico Digital da Receita Estadual Estadual com a compilação dos Boletins de Indicadores e outros materiais produzidos;
- O site Receita Doc, no qual é publicado o RS360;
- As lives Diálogos Setoriais, com os representantes dos setores relevantes da economia do Estado para abrigar e estimular os debates sobre as políticas econômicas e tributárias do Estado com base na análise das informações disponibilizadas nos Boletins de Indicadores e em outros dados.
 
Diálogos Setoriais
As lives irão ocorrer com as entidades representantes dos 28 setores mais relevantes da economia do Estado com o objetivo de apresentar e discutir os indicadores econômicos elaborados pela equipe técnica da Receita Estadual. “Serão cerca de dez lives por mês, encerrando o ciclo ao final de cada trimestre. A interação prevista nas lives é baseada no material de conteúdo técnico elaborado a partir de dados extraídos dos documentos fiscais eletrônicos produzidos pelos próprios contribuintes e que, assim, retornam para a sociedade na forma de informação objetiva e relevante”, explica a Auditora-Fiscal da Receita Estadual, Katia Gisele de Souza.
 
RS3600
O RS360, Boletim Técnico Digital da Receita Estadual, é uma publicação mensal que compila os Boletins de Indicadores Setoriais, apresenta análises e publicações recorrentes e ainda inclui uma seção dedicada a entrevistas com autoridades e especialistas da área tributária e econômica do Estado ou do País. 
 
“Também serão incluídas matérias especiais para divulgar e orientar os contribuintes acerca de ações e medidas adotadas pela Receita Estadual, no âmbito da política tributária, da fiscalização e dos grupos setoriais. Além disso, o boletim digital conta com um espaço para a publicação de artigos técnicos produzidos por Auditores-Fiscais e Técnicos-Tributários”, relata Katia.
 
Cronograma
Confira a programação de lives para o mês de novembro:
22/11 - 14h - Indústria, Atacado e Varejo
23/11 - 9h - Atacado
23/11 – 14h - Papel
25/11 - 9h - Tintas e solventes
25/11 - 14h - Coureiro Calçadista
28/11 – 9h - Produtos de limpeza
29/11 - 9h - Madeira, cimento e vidro
30/11 - 9h - Móveis
30/11 - 14h - Plástico
(Texto: Ascom Sefaz/Receita Estadual)


Jogo Rápido 

Agricultura abre financiamento para kits de inseminação artificial 
As regras para o financiamento para compra de kits de inseminação artificial foram publicadas ontem no Diário Oficial do Estado (DOE). Os recursos de até R$ 10 mil serão destinados a agricultores e pecuaristas familiares, devidamente capacitados para a atividade de inseminação artificial e com certificação de inseminador. O edital determina que sejam, preferencialmente, jovens do meio rural entre 16 e 29 anos de idade e, também, preferencialmente aqueles participantes de grupos, associações e/ou cooperativas de produtores rurais ligados à pecuária leiteira e de corte no Estado. (Jornal do Comércio)

 
 
 
 

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Porto Alegre, 22 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.786


Leite de vaca lidera a lista dos produtos agrícolas globais mais produzidos

Além de proporcionar segurança e saúde à população, a agricultura é um fator essencial para o crescimento econômico, respondendo por 4,3% do PIB global. Também é um componente integral do comércio internacional, já que grande parte dos alimentos básicos, como açúcar, soja e arroz, são produzidos e exportados em todo o mundo.
 
Mas o crescimento dos setores agrícolas vem atingindo muitos obstáculos nos últimos anos, elevados pelas mudanças climáticas, pela pandemia de COVID-19 e agora pela guerra Ucrânia-Rússia.
 
A guerra na Ucrânia perturbou o mercado mundial de alimentos, pois a Ucrânia e a Rússia estão entre os maiores produtores de alimentos do mundo, sendo a Ucrânia o maior produtor de sementes de girassol (uma mercadoria agrícola crucial nas fábricas de produção de alimentos). Esses fatores criaram incerteza entre as pessoas sobre o futuro de nossa produção de alimentos.
 
Para esclarecer de onde vem nossa comida e quais países comercializam a maior parte dela, a Universidade de Potomac pesquisou os dados mais recentes sobre a produção agrícola.
 
Nas últimas duas décadas, a produção de lavouras em todo o mundo aumentou mais de 53%, atingindo um recorde de 9,8 bilhões de toneladas em 2020. Enquanto uma infinidade de commodities agrícolas são produzidas em todo o mundo, em 2019, apenas quatro culturas representam metade da produção mundial produção agrícola. A cana-de-açúcar lidera a lista com 1,9 bilhão de toneladas, respondendo por 21% da produção total. Segue-se milho com 1,1 bilhão de toneladas (12%) e arroz e trigo com 0,8 bilhão de toneladas (8%) cada.
 
O leite é a commodity agrícola mais cultivada no mundo. Hoje, 37 países têm o leite de vaca como seu principal produto agrícola.
 
A Alemanha é um dos maiores produtores de leite, com mais de 33 milhões de toneladas de leite produzidas todos os anos. Em termos monetários, isso soma 12,9 bilhões de dólares. A Nova Zelândia é outro grande produtor de leite de vaca, com 21,9 milhões de toneladas de leite produzidas todos os anos, atingindo um valor de mercado de US$ 7,8 bilhões. 
Onde os alimentos são produzidos?
A agricultura é a espinha dorsal da atividade econômica mundial. Em 2020, a agricultura detinha um valor de US$ 3,6 trilhões, um aumento de US$ 2,54 trilhões em relação a 20 anos atrás.
 
Nas últimas duas décadas, América do Sul, África e Ásia foram as regiões que mais expandiram sua produção agrícola. Durante o período, as capacidades de produção da Ásia quase dobraram de 3,3 bilhões de toneladas para 5,1 bilhões de toneladas. Ao mesmo tempo, a produção agrícola da América do Sul dobrou, passando de 748,4 milhões de toneladas em 2000 para 1,4 bilhão de toneladas em 2020.
 
No caso do leite, o maior produtor mundial é os EUA, com 101 milhões de toneladas, seguido por Índia, com 87 milhões de toneladas e Brasil, com 36 milhões de toneladas.
 
Com relação às exportações, a Alemanha lidera a lista do maior exportador de lácteos do mundo, com 1,5 milhão de toneladas exportadas.  
 
Em 2020, a Alemanha foi classificada como o maior exportador mundial de leite de vaca, beterraba sacarina e lúpulo, que juntos possuem um valor de mercado de US$ 1,1 bilhão. De fato, mais de um sexto do leite de vaca comercializado vem da Alemanha. (As informações são do Dairy Industries International e Universidade de Potomac, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Avisulat debaterá rumo de cadeias produtivas 
 
Começa na próxima segunda- -feira o VI Avisulat - Congresso e Central de Negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios. O evento, promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), em parceria com o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (SIPS), e cuja última edição ocorreu em 2016, tem o objetivo de evidenciar essas três áreas produtivas que fomentam a economia gaúcha. A agenda de atividades, que vai até a quarta-feira, ocorrerá no Teatro do Sesi e nas dependências da Federação e Centro das Indústrias do Estado do RS (Fiergs), no bairro Sarandi, em Porto Alegre. As vagas são limitadas, e as inscrições podem ser feitas pelo site do Avisulat: www.avisulat.com. br. 
 
O congresso é composto por quatro painéis temáticos que reúnem 10 palestras ministradas por representantes de empresas, pesquisadores e lideranças chanceladas pelos segmentos. Também haverá programação técnica, com diversos seminários e encontros. Centrado em um cronograma diversificado, dinâmico e compacto, o conceito desta edição privilegia a realização de fóruns setoriais que incluem planejamentos a curto, médio e longo prazo. 
 
Na pauta estarão temas que são considerados gargalos na evolução das cadeias e também com projeções que sinalizam soluções e novos rumos para o desenvolvimento socioeconômico de cada segmento. A 6ª edição do Avisulat terá palestras magnas, workshops, simpósios, seminários, debates, entre outros formatos, que permitem discutir as proposições. Entre os assuntos, estarão sanidade, certificação, meio ambiente e sustentabilidade, qualidade industrial, estratégias comerciais, tributação sobre os produtos, entraves de logística. 
 
As atividades são direcionadas aos representantes das cadeias produtivas de aves, suínos e laticínios do Brasil, bem como os produtores, pesquisadores, cientistas, professores, órgãos oficiais ligados direta e indiretamente ao agronegócio e profissionais que atuam na área. O presidente da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs) e coordenador do Avisulat, José Eduardo dos Santos, destaca que o ano de 2022, após 33 meses de pandemia da Covid-19, trouxe à tona os impactos e as mudanças de rota nas diretrizes dos setores provocados pela crise sanitária mundial. “O Avisulat faz-se essencial, com eixos temáticos de debates sobre esses cenários, que tiveram que se superar para lidar com os percalços rotineiros de cada cadeia e com os novos, gerados pela pandemia, e seus atuais efeitos no modus operandis das áreas produtivas”, destacou. (Jornal do Comércio)
 

Projeto Água: Sooro Renner recebe Selo Sesi ODS 2022 
 
A conquista reforça o comprometimento com a sustentabilidade e o compromisso na preservação do meio ambiente
 
A Sooro Renner recebeu o Selo Sesi ODS 2022. A conquista reforça o comprometimento que a empresa tem com sua política de sustentabilidade e o compromisso na preservação do meio ambiente, além de reconhecer o esforço e empenho dos colaboradores que participam dos projetos.
 
O Prêmio Sesi ODS tem como objetivo reconhecer e divulgar práticas inovadoras para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Na edição deste ano, puderam participar indústrias e empresas – que possuem filiais no Paraná - com projetos de impacto local, como também organizações da sociedade civil com atuação em um ou mais estados do Brasil.
 
PROJETO ÁGUA
Nesta edição do Prêmio Sesi ODS, a Sooro Renner inscreveu apenas um projeto: o Projeto Água. A empresa conta com sistemas de Osmose Reversa, capazes de gerar cerca de 700 m³/dia de água para reuso. Esta água possui uma qualidade excelente e é utilizada em limpezas e sistemas de resfriamento. 
 
Durante o funcionamento da empresa, há ainda água gerada em processos de evaporação do produto, que também são reutilizadas nas caldeiras e limpezas. Em 2022 a média mensal de água reutilizada pela fábrica representa 45% de toda água consumida pela planta em Marechal Cândido Rondon - PR.
 
IMPACTOS POSITIVOS
Para o gerente de Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho, Luiz Gustavo Schulz, a premiação representa o compromisso com a natureza, com os clientes, fornecedores,  colaborares e a comunidade em geral. Além disso, retrata o trabalho contínuo em busca de melhorias e projetos inovadores.
 
“A Sooro Renner continua investindo em projetos de sustentabilidade e avançando em tecnologias que visem o desenvolvimento de seus negócios sem afetar negativamente as comunidades que estamos inseridos”, declara Schulz.
 
Os impactos positivos dos projetos de sustentabilidade refletem no quadro de fornecedores e clientes, pois eles valorizam as empresas comprometidas com o meio ambiente e a transparência nos negócios. As vantagens também impactam na comunidade local com a promoção do desenvolvimento regional e o mínimo impacto negativo. (Assessoria de Imprensa Sooro Renner)


Jogo Rápido 

Fonterra adverte para a perda de clientes se não forem cumpridas expectativas de sustentabilidade
A Fonterra advertiu seus produtores que corre-se o risco de perder clientes e enfrentar barreiras comerciais em seus mercados externos se não forem cumpridas as expectativas de sustentabilidade. Na reunião anual em Rotorua – cidade na Ilha Norte da Nova Zelândia – o presidente Peter MCBride e o diretor executivo Miles Hurrell disseram aos produtores acionistas sobre a probabilidade de que a cooperativa estabeleça um objetivo para as emissões de carbono de Alcance 3, que abrangerá as emissões de empresas indiretamente responsáveis, incluindo os produtores, destacou o portal Stuff. A Fonterra deverá se reunir com os produtores antes do final do ano para discutir o objetivo e o que pode significar para eles, disse Hurrell. “Em resumo, trata-se de cumprirmos coletivamente as expectativas sobre as mudanças climáticas das partes interessadas e os possíveis riscos se não o fizermos”, disse. “O tema que domina as conversas com nossos clientes e fornecedores é a sustentabilidade”. Segundo a Fonterra, 73% dos consumidores globais consideram importantes as promessas de sustentabilidade ao comprar produtos lácteos. Os clientes de alto valor da Fonterra estavam estabelecendo objetivos de redução de emissões, e se a companhia não for confiável para ajudá-los a alcançar seus objetivos, buscarão outros concorrentes, incluindo o uso de produtos alternativos ao leite, disse Hurrell. Ainda que a pegada de carbono dos produtores de leite da Nova Zelândia seja um terço da média mundial, “não podemos ficar parados”, disse Hurrell. “Os clientes e consumidores esperam mais, e não fazer nada simplesmente não é uma opção. Precisamos manter esta vantagem e seguir o ritmo de suas expectativas”, disse. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 
 
 

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Porto Alegre, 21 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.785


Leite pago ao produtor no RS

As condições do tempo favoreceram o desenvolvimento das pastagens, aumentando a oferta de pasto para os rebanhos. 
 

Porém, em regiões com menor registro de chuvas, o desenvolvimento das espécies nativas e cultivadas segue lento, acentuando o efeito do vazio forrageiro. As temperaturas seguem baixas para esta época do ano, e há pouca luminosidade, afetando diretamente a germinação e a brotação das culturas, como também diminuindo a taxa de crescimento das pastagens. Porém, para os rebanhos, as temperaturas mais amenas garantiram o conforto térmico. Apesar do registro de chuva, não houve impactos consideráveis na qualidade do leite, nem a formação de barro e poças. Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, há registro de aumento na produção de leite devido ao aumento de animais em ordenha após parição.

Na regional de Caxias do Sul, o estado corporal e sanitário dos rebanhos foi mantido. A qualidade do leite se manteve dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação vigente. Na regional de Ijuí, a produção segue estável, com registro de pequena redução nas propriedades com sistema a pasto e de aumento nos sistemas estabulados. Na regional de Pelotas, em Pedras Altas, a associação de produtores de leite local segue aguardando as próximas chuvas para reiniciar a semeadura das pastagens e de milho para silagem. 

Durante esta semana, encerrou a produção de feno, e foram produzidos aproximadamente 6 mil fardos. Na regional de Santa Rosa, a produção de leite diária está acima de 1,82 milhões de litros, com a tendência de se elevar à medida que aumentar a oferta de forragem das pastagens de verão. Comercialização De acordo com o levantamento mensal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar, o preço médio do litro do leite no Estado teve uma redução de 7,41% se comparado com o mês anterior, ficando em R$ 2,36/L.

A variação nos preços recebidos pelos produtores deve-se a diferentes variáveis. Entre elas estão o volume comercializado e as bonificações por quantidade e qualidade do leite, conforme os parâmetros normatizados para o produto. (Fonte: Emater-RS)


Relatório do Rabobank diz que o pico de produção ficou a baixo do esperado na Nova Zelândia

Muita atenção tem sido dada à oferta de leite na Nova Zelândia à medida que o pico sazonal se aproxima.

O clima sempre se manteve como um risco, e parte dele foi materializado. A produção de leite em agosto de 2022, na Nova Zelândia, foi 4,9% menor, na comparação interanual: o menor volume para um mês de agosto nos últimos cinco anos. Isto significa que a produção de leite da Nova Zelândia está 4,4% abaixo da registrada no ano passado (4,2% em termos de sólidos totais). A produção de leite projetada para toda a temporada agora pode ser entre 2% e 0% menor do que a temporada passada. Um volume abaixo das expectativas, pelo segundo ano consecutivo.

Ao contrário da Nova Zelândia, a produção de leite nos Estados Unidos da América (EUA) registrou o maior percentual de aumento em 15 meses, no mês de agosto, e a oferta de leite na União Europeia (UE) mostra alguns sinais positivos.

A ausência chinesa do mercado internacional de lácteos é evidente. Os dados de agosto mostraram o sexto mês consecutivo em que os volumes de compra declinaram na comparação interanual. O Rabobank prevê que as baixas importações de 2022, deverão chegar até 2023. Melhora considerável da oferta local, estoques satisfatórios e o enfraquecimento do consumo doméstico farão com que as importações continuem reduzidas. O mercado continuará atento ao mercado lácteo da China, pois eles apontam para onde irão os preços futuros.

Observa-se, no entanto, outros mercados importadores, que estão aproveitando os preços baixos, e as menores compras da China. Isso conseguiu estabilizar as cotações das commodities em setembro, amortecendo as quedas que vinham desde março. O Rabobank não descarta novas desvalorizações futuras,  mas, os exportadores receberam bem o amortecimento das quedas.

É preciso observar a oferta de leite da Austrália. A oferta de leite da temporada 2022/23 começou muito fraca. Na temporada passada a produção de leite caiu 4%. E esta nova temporada começou perdendo mais 8% na comparação interanual, mesmo tendo uma base fraca. O Rabobank acredita que a oferta poderá se estabilizar à medida que a temporada progride devido a um amplo suprimento de ração, água disponível para irrigação e margens compensadoras para os produtores. (Fonte: Rabobank – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 

UE registra estabilidade na produção de leite
 
Em agosto passado, a produção de leite na União Europeia permaneceu estável em relação ao ano anterior (-0,3%). Esta tendência de estabilidade também se manteve na Alemanha. Pelo contrário, em outros países as entregas diminuíram, como no caso de Espanha (-3,6%), ou aumentaram como na Holanda e na Polônia, segundo dados do Observatório de Lácteos da UE.
 
Nos primeiros oito meses do ano, as entregas acumuladas na UE foram 0,6% menores do que no mesmo período do ano anterior. Apenas 7 países da UE tiveram mais entregas acumuladas entre janeiro e agosto de 2022 do que no ano anterior: Áustria, Lituânia, Polônia, República Tcheca, Bélgica, Estônia e Letônia. A Dinamarca manteve as entregas estáveis e o restante as reduziu.

No caso da França, os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Agricultura francês correspondem ao mês de setembro, em que as entregas se estabilizaram (+0,4%), em relação a setembro de 2021 e apesar da persistência da seca.

Nos primeiros nove meses de 2022, as entregas acumuladas na França caíram 1,2%. O país atingiu 17,66 milhões de litros em setembro de 2022. A participação do leite orgânico se estabiliza e é de 5,1% da produção total, e a do leite produzido com DOP/IGP em 16,1%, 0,2 ponto a menos que há um ano. (As informações são do Agrodigital, traduzidas pela Equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

OMC - Brasil e Reino Unido selam acordo
 O Brasil e o Reino Unido definiram as novas cotas cotas tarifárias de importação (TRQs) de produtos agrícolas e não agrícolas. O memorando de entendimento foi assinado no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) na última quinta-feira e redefiniu o volume das exportações brasileiras ao país após sua saída da União Europeia (UE). Segundo nota conjunta dos ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura, o acordo garante a regularidade do fluxo comercial para o Reino Unido e para a UE. Os detalhes têm caráter reservado, mas os dois ministérios confirmaram ajustes na repartição das cotas usada desde 2021. “O Brasil confia que as novas condições serão implementadas com a maior brevidade possível, para que os exportadores possam delas se beneficiar já no início do segundo semestre de 2023, quando se iniciam os “anos-quota” regulares para a maioria das TRQs”, finaliza a nota. (Correio do Povo)

 
 
 

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Porto Alegre, 18 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.784


Conheça os finalistas do concurso cultural Arte na Caixinha
 
Após análise de 320 projetos inscritos, a comissão julgadora do concurso cultural Arte na Caixinha definiu os finalistas da edição de Sapucaia do Sul (RS). Os vencedores serão conhecidos em live promovida pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) e pela Secretaria Municipal de Educação (SMED) na quarta-feira (23/11). Participaram da disputa 93 trabalhos na categoria Infantil, 86 na Júnior e 141 na Juvenil. O concurso é uma realização do Sindilat, com apoio da Tetra Pak e da Prefeitura de Sapucaia do Sul. 
 
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a qualidade dos projetos inscritos chamou a atenção e dificultou a escolha da comissão julgadora. “Tivemos excelentes trabalhos. Diferentes intervenções artísticas nas caixas de leite UHT, desde colagens, pinturas e desenhos. Criatividade foi o que não faltou nessa primeira edição do concurso”, avalia. A comissão foi formada por um representante da Tetra Pak, um do Sindilat e três da SMED Sapucaia. 
 
Levando a temática “O leite na sua vida”, o projeto se propôs reforçar às crianças a importância de se beber leite e dar nova utilidade a itens que seriam descartados. As inscrições para a segunda fase do concurso, destinada aos participantes do projeto “Na Fazenda Doce de Leite” de Pelotas (RS) já estão abertas. Para participar, basta inscrever-se em https://forms.gle/gTtsuAv6yfxYU9EEA.
 
Confira os finalistas de Sapucaia do Sul:
 
Categoria Infantil 
• Alicia Pereira Lemes – Leite Ali – EMEF Prof Rosane Amaral Dias 
Professora: Crisneri de Abreu Lanzarini
• Samuel Maciel da Fontoura Vicente – Leite é força – EMEF Prof Rosane Amaral Dias 
Professora: Crisneri de Abreu Lanzarini
• Manuela Souza da Silva – A vaquinha mumu – EMEF Prof Rosane Amaral Dias 
Professora: Crisneri de Abreu Lanzarini
Categoria Júnior
• Nicoly Rohers Fernandes – Do campo à mesa – EMEF Hugo Gerdau
Professora: Andressa Bergamo
• Henrique Machado dos Santos – Leite na família – EMEF Hugo Gerdau
Professora: Andressa Bergamo 
• Murilo Rosa Cardoso – O leite é a bateria que me dá energia – EMEB Alberto Santos Dumont 
Professora: Letícia Pereira Farias 

Categoria Juvenil
• Camila dos Santos dos Santos – Vaca Mimosa – EMEF Julio Stroeher 
Professora: Vanessa Maria Veríssimo Schutz
• Isabelly Oliveira de Carvalho – Leite é vida – EMEF Afonso Guerreiro Lima
Professora: Vera Beatriz Vieira Granja 
• Matheus Meirelles Boardman – Fazenda do leite – EMEF Padre Reus 
Professora: Susane Espíndola dos Santos. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

A produção de leite melhora em novembro na Nova Zelândia
 
Os indicadores analisados pela indústria de laticínios da Nova Zelândia (NZ) mostram tendências otimistas para a produção de leite, e a nova temporada começou em novembro. O clima mais quente do que a média e períodos menos chuvosos no mês, em todo o país, podem indicar o desenvolvimento de um outro padrão climático La Niña. Portanto, as condições climáticas adversas moldaram a nova temporada, e a produção de leite continua menor do que os volumes registrado no ano passado. Ainda assim, as exportações registraram, em setembro, um aumento considerável, +30,9%, em relação a setembro de 2021, impulsionados pelo leite em pó integral, queijo e AMF. Mas, a demanda é uma preocupação crescente, pois provocam a queda dos preços das commodities lácteas. Observadores dizem que as reduções das importações chinesas pressionaram os preços para baixo e esse movimento pode diminuir o otimismo do setor.
 
 
Na Austrália, os produtores de leite continuam lutando com as inundações, além de precisarem administrar a falta de mão de obra e os custos de produção. De acordo com analistas, são obstáculos significativos que afetam o aumento da produção de leite da Austrália no curto prazo, e consequentemente as exportações de produtos lácteos. O mais recente relatório mostra que a produção de leite diminuiu 5,9% no mês de agosto, na comparação com o mesmo mês de 2021, e o volume dos dois primeiros meses da temporada está 6,6% menor do que o registrado na temporada passada.
 
O volume de produtos lácteos exportados no mês de setembro de 2022 caiu 5,5% em relação ao mesmo mês de 2021. A produção de queijo, atualmente, o principal foco das exportações da Austrália, está sendo pressionada pela baixa produção de leite. E a escassez de mão de obra impediram o aumento da produção de leite, quando as condições das pastagens ainda eram favoráveis, no início da temporada. Os analistas acreditam que as exportações de manteiga, leite em pó desnatado e leite em pó integral deverão ser reduzidas em 2023. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)    

 
 
BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 45/2022 – SEAPDR
 
A próxima semana terá calor e chuva forte no RS. Entre a quinta-feira (17) e o domingo (20), o tempo permanecerá seco e as temperaturas elevadas, com valores superiores a 30°C em todo Estado e próximas de 35°C em algumas regiões, principalmente na Metade Oeste.
 
com possibilidade de temporais isolados e altos volumes acumulados. Na quarta-feira (23), o ingresso de uma nova massa de ar seco manterá o tempo firme, com temperaturas amenas na maioria das regiões e somente nos setores Norte e Nordeste deverão ocorrer chuvas fracas e isoladas.
 
Os totais esperados deverão oscilar entre 15 e 35 mm na maioria dos municípios do Estado. Nas Missões e Vale do Uruguai os volumes oscilarão entre 35 e 50 mm e poderão alcançar 60 mm em algumas localidades.
 
Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)
 

Jogo Rápido 

Peça infantil “Na Fazenda de Leite Doce de Leite” tem temporada em Pelotas/RS

Do dia 7 a 11 de novembro, a peça teatral infantil “Na Fazenda Doce de Leite” recebeu mais duas mil crianças em Pelotas/RS. A história tem o objetivo de levar para as crianças o conhecimento sobre a produção de leite. O evento aconteceu na Associação Rural de Pelotas/RS e contou com um espaço para as crianças interagirem com duas terneiras e uma vaca adulta. Este projeto é uma parceria da do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat), Embrapa Clima Temperado e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). CLIQUE AQUI para assistir a reportagem. (Programa Terra Sul)

 
 

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Porto Alegre, 17 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.783


UE – Estabilidade na captação de leite

No mês de agosto, a captação de leite na União Europeia (UE) foi mantida estável em relação a um ano atrás (-0,3%). 
Esta tendência à estabilidade também foi observada na Alemanha. Não foi o caso de outros países, como a Espanha (-3,6%), ainda que tenha registrado aumentos na Holanda e Polônia, de acordo com dados do Observatório do Leite da UE.
 
Nos oito primeiros meses do ano, a captação acumulada na UE foi 0,6% menor do que no mesmo período de 2021. Somente 7 países da UE tiveram aumento da produção entre janeiro e agosto de 2022 na comparação com 2021: Áustria, Lituânia, Polônia, República Checa, Bélgica, Estônia e Letônia. A Dinamarca teve a captação estável, enquanto os outros registraram queda.
 
No caso da França, os dados mais recentes coletados pelo Ministério da Agricultura correspondentes ao mês de setembro, mostram estabilidade (+0,4%) em comparação com setembro de 2021, apesar da persistente seca.
 
Nos nove primeiros meses de 2022, a captação de leite na França foi 1,2% menor, em relação ao ano anterior. O volume foi de 17,66 milhões de litros em setembro de 2022. A cota do leite orgânico ficou estável e corresponde a 5,1% da captação total, e do leite produzido sob Denominação Protegida/Indicação Geográfica Protegida (DOP/IGP) o percentual foi de 16,1%, 0,2 pontos menos do que um ano atrás. (Fonte: Agrodigital - Tradução livre: www.terraviva.com.br)


O VBP para 2022 é estimado em R$ 1,179 trilhão

Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em 2022 deve chegar a R$ 1,179 trilhão, conforme estimativas de outubro. De acordo com os últimos dados, a projeção para o faturamento das lavouras é de R$ 812,8 bilhões (alta de 0,4%) e da pecuária, R$ R$ 366,4 bilhões (queda de 3,4%). O valor estimado para o ano é um pouco inferior ao de 2021 (R$ 1,188 trilhão), porém o segundo maior em uma série histórica de 30 anos.
 
Os fatores que impactaram a estimativa atual foram a retração na produção de soja no Sul do país por causa de problemas climáticos e a redução dos preços internos da pecuária.
 
“Este ano de 2022 mostra-se um ano quase excepcional onde tantos produtos melhoraram seu VBP. Numa relação dos que mais contribuíram para os resultados, destacam-se algodão com aumento real do VBP de 23,6%; amendoim 11,7%; banana 17,2%; batata-inglesa 13,1%; café 29,5%; cana-de-açúcar 4,5%; feijão 8,2%; mandioca 13,9%; milho 13,35%; tomate 22,0% e trigo 36,4%”, informa nota da Coordenação-Geral de Políticas Públicas do Mapa.
 
Na pecuária, a retração foi registrada nos setores de carnes bovina, suína e de frango. “A pecuária está passando por queda de preços internos, o que impactou alguns itens, como carne bovina, de frango e suína. Por outro lado, leite e ovos tem tido bom desempenho”, explica o coordenador-geral de Políticas Públicas, José Gasques.
 
As maiores retrações de valor foram na soja, -11,7%, e no arroz, -20,8%. Apesar dessas quedas de preços nas carnes, pode-se considerar 2022 como um ano de bons preços agrícolas. 

Estados

Entre os estados, Mato Grosso lidera com o maior VBP, seguido por Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Em razão das perdas com a plantação de soja no Sul, o Sudeste passou para segunda posição do ranking regional, antes ocupada pela Região Sul.
 
VBP 2023
Com a previsão de chuvas para 2023, o VBP para o próximo ano é estimado em R$ 1,237 trilhão, 4,9% acima do projetado para este ano, conforme informações preliminares.“Os órgãos federais, como IBGE e Conab, apontam que o clima será melhor em 2023, o que é bom para a agropecuária”, ressalta Gasques. Conforme previsão da Conab, as lavouras de soja devem se expandir sobre áreas de pastagens degradadas, apresentando boa recuperação da produção do grão no ano que vem.
 
O que é VBP
O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária, e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários do Brasil. O valor real da produção, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas. A periodicidade é mensal. (MAPA)
 
SOS Estiagem paga segundo grupo
 
A partir de hoje, por um prazo de 80 dias, os 67.456 agricultores familiares gaúchos contemplados na segunda etapa do Programa SOS Estiagem, do governo do Rio Grande do Sul, poderão sacar, em parcela única, o benefício de R$ 1 mil. Para resgatar o valor, o agricultor deve procurar qualquer agência do Banrisul, obedecendo o escalonamento de datas por ordem alfabética, conforme estabelecido no site www.sosestiagem.rs.gov.br. 
 
Segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), coordenadora da política emergencial, o apoio financeiro é destinado às famílias que apresentaram Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) ativa em 1º de fevereiro de 2022, com renda bruta anual até R$ 100 mil e residentes em municípios que tiveram o reconhecimento de decretos de situação de emergência ou calamidade pública entre dezembro de 2021 e 31 de março de 2022. De acordo com o vice-presidente da Fetag, Eugênio Zanetti, o auxílio não é suficiente para reparar os danos da estiagem, mas é bem-vindo. “Esse é mais um alento, um socorro, para as famílias poderem fazer seu rancho, para dar uma ajuda”, comenta. 
 
Ele menciona ainda a preocupação dos agricultores com uma nova estiagem. “A previsão para novembro é de chuva abaixo da média, mas torcemos que não seja como a última estiagem, porque muitos ainda nem se recuperaram”, preocupa-se. Já o coordenador geral da Fetraf, Douglas Cenci, é mais otimista. “A expectativa é de que tenhamos uma boa safra. Os agricultores estão fazendo sua parte, estão investindo e trabalhando para termos uma grande colheita. Esperamos que dê tudo certo”, afirma. (Correio do Povo) 
 

Jogo Rápido 

GOVERNO DE TRANSIÇÃO - Anunciados nomes para Agricultura
 O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anunciou ontem os nomes que irão compor o grupo de trabalho da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o governo de transição. A lista conta com o ex-ministro e deputado federal Neri Geller (PP-MT), o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), a ex-ministra e senadora Kátia Abreu (PPTO), o ex-ministro Luiz Carlos Guedes e o ex-deputado federal Joe Valle (DF). Pela Embrapa, participam o ex-diretor presidente da estatal, Silvio Crestana, e a ex-diretora-executiva, Tatiana Deane de Abreu Sá. O GT conta ainda com a participação do presidente e CEO da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi. Para o Desenvolvimento Agrário, Alckmin divulgou a participação do ex-ministro da área, Miguel Rosseto, do deputado federal Pedro Uczai (PT-SC), de acadêmicos e representantes dos trabalhadores rurais. Entre outros nomes, o grupo também contará com nomes ligados à Contraf, à Unicafes, à UnB e ao Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST). (Correio do Povo)

 
 
 
 
 

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Porto Alegre, 16 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.782


GDT - 15/11/2022
 

(Fonte: GDT)


China – As importações de lácteos permanecem em declínio

A demanda da China por produtos lácteos importados está em declínio à medida que as taxas de crescimento econômico diminuem. Historicamente, existe uma grande relação entre o crescimento econômico da China e os níveis de importação de produtos lácteos. 
 
Este ano, de janeiro a setembro, a China importou 2,3 milhões de toneladas de produtos lácteos, 20% menos do que um ano atrás no mesmo período e é o primeiro declínio dos últimos 5 anos. A redução da demanda da China contribui para o enfraquecimento dos preços no mercado global, à medida que a competição por produtos disponíveis diminui.
 
Todas as categorias de produtos registraram declínios dos volumes importados na comparação interanual, exceto manteiga e butteroil que mostraram ganho marginal de 1%, puxados pela demanda do setor de panificação. Com a manutenção das políticas Covid-zero, e as diversas restrições, a demanda de queijo e requeijão cai, pois depende do setor de hospedagem, e as importações caíram 18% na comparação interanual.
 
As informações mostram que a produção doméstica de leite aumentou em 2022, em decorrência do aumento do rebanho, com o incentivo do governo para chegar à autossuficiência. Esse aumento da produção, aliado ao impacto dos bloqueios sanitários, significa que menos produtos frescos são necessários. Isso fez com que o leite e o creme registrassem o maior declínio na comparação anual, e foram importadas 200.000 mil toneladas a menos.
 
Um dos efeitos desse aumento da produção e menor demanda interna por produtos frescos, está fazendo com que as indústrias aumentem o processamento de leite em pó integral (WMP), produto cuja importação caiu 17% em relação ao ano passado, ou 120.000 toneladas a menos. Além disso, as importações de leite em pó desnatado (SMP) caíram 24% (83.000 toneladas). Na China, o WMP e SMP são frequentemente utilizados como ingredientes alimentares intercambiáveis e portanto, a importação de SMP deverá ser menor em 2022, devido aos maiores estoques e a produção mais alta de WMP.
 

Quase todos os principais países exportadores registraram declínio no volume de produtos lácteos embarcados para a China, em 2022. A União Europeia (UE) registrou a maior queda, 31% em relação ao mesmo período de 2021. Isso pode estar relacionado não apenas à fraqueza da demanda, mas também em razão dos preços pouco competitivos, já que a menor produção de leite no continente reduz a disponibilidade de produtos exportáveis. A Nova Zelândia continua sendo o maior fornecedor de produtos lácteos para a China, embarcando pouco mais de um milhão de toneladas em 2022, com queda de 14% em relação ao ano anterior. Os volumes procedentes dos Estados Unidos da América (EUA) diminuíram 4% na comparação interanual, enquanto os embarques da Austrália tiveram aumento marginal de 1%. (Fonte: AHDB - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 
Novo sistema de arrecadação do Fundesa traz ainda mais transparência e agilidade
 
O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul tem, a partir desta semana, um novo sistema para a arrecadação das contribuições de produtores e indústrias. Antes, as guias eram emitidas a partir dos sites de cada entidade representativa. Agora, todas as emissões de guias e relatórios ocorrem somente no site do Fundesa-RS (fundesa.com.br/emissao-de-guias). A medida atende questões relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados e também serve para agilizar o controle e o acesso às informações. “A partir de agora o Fundo tem à disposição informações em tempo real, com mais precisão sobre as arrecadações e também sobre os contribuintes que estão em débito com o Fundesa”, explica  ngela Auler, representante da empresa Performática, que desenvolveu o sistema.
 
Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, trata-se de mais uma ferramenta para dar agilidade e transparência ao Fundo. “Antes, precisávamos esperar cada entidade representativa enviar os relatórios de suas cadeias. Agora temos a informação imediatamente ao acessar o sistema, podendo gerar os relatórios para prestação de contas com mais rapidez e precisão”, afirma Kerber. Com o início do novo sistema, os contribuintes deverão acessar o site do Fundesa e aceitar os termos após a atualização do cadastro.
 
Os recursos do Fundesa são obtidos através de arrecadações do setor privado, através de contribuições por abate de bovinos, suínos e aves e também pela produção de leite e ovos. A utilização da verba segue programação estabelecida pelos Conselhos Técnicos Operacionais de cada uma das quatro cadeias. (Fundesa)

 

Jogo Rápido 

Projeto infantil mostra como é feita a produção leiteira
 O Brasil Rural entrevista Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), sobre o projeto infantil "Na Fazenda Doce de Leite". A iniciativa lançada na Expointer deste ano, busca educar crianças sobre a origem e a qualidade do leite. Darlan Palharini explica que o projeto tem como objetivo mostrar para as crianças que o leite não vem da caixinha. CLIQUE AQUI para ouvir a entrevista. (Brasil Rural)

 
 

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Porto Alegre, 11 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.781


Prêmio Sindilat de Jornalismo conhecerá vencedores em jantar em 1º de dezembro

Com inscrições encerradas nesta quinta-feira (10/11), o 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo destacará o trabalho de profissionais brasileiros dedicados à cobertura do agronegócio em jantar na noite de 1º de dezembro no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. A solenidade integrará a programação da festa de final de ano do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat). Na edição de 2022, foram inscritos trabalhos em três categorias: Impresso, Eletrônico e Online. A mais disputada é a de veículos impressos que conta, inclusive, com projetos de âmbito nacional.

A comissão julgadora do 8º Prêmio Sindilat de Jornalismo é formada por integrantes das entidades de imprensa e do agronegócio. Neste ano, compõem o time de avaliados profissionais do Sindilat, Fetag, Farsul, Associação Riograndense de Imprensa (Ari) e Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS (Sindjors). Os nomes dos três finalistas de cada categoria devem ser divulgados até o dia 25/11. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação de 2022 marca a retomada do prêmio em formato presencial, uma vez que, nos últimos dois anos, as entregas foram realizadas de forma virtual em função da pandemia. “É muito bom poder retomar nossa tradição de reunir os amigos para comemorar as conquistas do ano. E ter novamente a imprensa ao nosso lado é um orgulho e uma forma de reconhecer o trabalho sério e dedicado desses profissionais”, frisou. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


 

Custo de produção de leite cai novamente em Outubro - Parte 2

Neste ano de 2022 a inflação mensal de custos de produção do leite tem apresentado volatilidade incomum, alternando quedas e elevações súbitas. O ICPLeite/Embrapa registrou inflação em cinco meses e deflação em outros cinco, entre janeiro e outubro.

Nos dez primeiros meses do ano, o ICPLeite/Embrapa acumulou uma inflação de custos de 3,0%. O grupo Mão de obra atingiu variação de 17,6%, seguido pelos grupos Minerais, que apresentou uma inflação acumulada de 13,2% no período. O grupo Sanidade e reprodução registrou o acumulado de 8,6%, seguido do grupo Qualidade do leite, que foi de 6,4%. O grupo Concentrado, foi o quinto com registro de variação positiva, 2,9%, entre os sete grupos que compõem o ICPLeite/Embrapa. As deflações ocorreram nos grupos Energia e combustível e Volumosos. Respectivamente, foram -14,6% e -8,7%. Os dados constam do Gráfico 2.

O custo de produção acumulado em 12 meses vem caindo ao longo de 2022 e atingiu 4,8% em outubro.

Em doze meses, o grupo Minerais apresentou 33,5% de acréscimo de preços, a maior inflação dentre todos os grupos. Os custos com do grupo Mão de Obra cresceram 18,4%, seguido do grupo Sanidade e reprodução, com inflação anual de 8,9%. O grupo Volumososregistrou inflação acumulada de 1,3%.

Dos sete grupos considerados no cálculo do ICPLeite/Embrapa, três registraram deflação anual. Energia e combustível teve variação anual de -13,5%, Qualidade do leite acumulou -1,5% e o grupo Concentrado variou os preços em -0,2%. (Fonte: ICPLeite/Embrapa)

Argentina: produção de leite aumenta enquanto as exportações caem

A produção de leite da Argentina em setembro aumentou 0,3% com relação ao ano anterior, continuando as tendências recentes. No acumulado do ano, isso aumenta a produção da Argentina em 0,7% e, a partir de agosto, o número é 4,4% maior.
 
O processamento diminuiu com os números de agosto mostrando um declínio de 5,9%. Isso se soma ao declínio do processamento de leite em leite em pó integral (WMP), que caiu 18,8% com relação ao ano anterior.
 
O preço do leite doméstico continua subindo com o preço atual do leite ficando em 771,17 pesos (US$ 4,84) por quilo de sólidos do leite, apesar do aumento de quase 30 pesos (US$ (US$ 0,19) por quilo de sólidos do leite, a força do USD tem o valor caindo 10c/kg MS quando convertido em USD, em US$ 4,89/kg SL.
 
Embora a produção de setembro e agosto tenha aumentado, os declínios de produção em junho e julho seguiram para as exportações, com as exportações de setembro relatando um declínio.
 
As exportações totais de lácteos da Argentina em setembro caíram 5% com relação ao ano anterior; no entanto, as fortes exportações no início do ano fizeram o país subir 8% no acumulado do ano. Do ponto de vista do valor, as exportações totais de lácteos aumentaram 11%.
 
O leite em pó teve resultados mistos com o leite em pó integral relatando um declínio de 10% com relação ao ano anterior, enquanto leite em pó desnatado registrou um aumento significativo de 56% com relação ao ano anterior. A África do Norte impulsionou os declínios do leite em pó integral com um declínio de 62% com relação ao ano anterior, enquanto a América do Sul impulsionou os aumentos do leite em pó desnatado, um aumento de 134% com relação ao ano anterior.
 
Ambas as gorduras do leite também caíram, com a gordura anidra (AMF) não exportada em setembro, enquanto a manteiga caiu 26% com relação ao ano anterior. Os declínios da manteiga foram impulsionados por um declínio das exportações para a Rússia, com o país recebendo 85% menos ano a ano.
 
O queijo e o soro também tiveram resultados variados em setembro, com o queijo aumentando 4% com relação ao ano anterior, enquanto o soro de leite caiu 22% com relação ao ano anterior. A América do Sul aumentou suas compras de ambas as commodities, 20% e 23% com relação ao ano anterior, respectivamente.
 
Do ponto de vista do valor, o leite em pó desnatado teve o maior ganho, com alta de 103% com relação ao ano anterior. (As informações são do Farmers Weekly, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Jogo Rápido 

BOLETIM INTEGRADO AGROMETEOROLÓGICO No 44/2022 – SEAPDR
Nos próximos sete dias a umidade e chuva retornarão ao RS. Na quinta (10) e sexta-feira (11), o tempo permanecerá seco na maioria das regiões e somente nos setores Norte e Nordeste poderão ocorrer chuvas fracas e isoladas. No sábado (12), o ingresso de ar quente manterá a elevação das temperaturas em todo Estado e somente na Fronteira Oeste e Campanha, a aproximação de uma frente fria provocará pancadas de chuva e trovoadas a partir da tarde, com possibilidade de temporais isolados. No domingo (13), o deslocamento da frente fria manterá o céu encoberto e chuva em todo Estado, com risco de tempestades isoladas. Na segunda-feira (14), ainda ocorrerão chuvas no Leste, Nordeste e Norte do RS, enquanto nas demais regiões o ingresso de ar seco manterá o tempo firme. Na terça (15) e quarta-feira (16), o tempo seco, com grande amplitude térmica, vai predominar em todas as regiões. Clique aqui e acesse os Boletins oficiais sobre clima e culturas elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Emater-RS e Irga. O documento conta com uma avaliação das condições meteorológicas da semana anterior, situação atualizada das culturas do período e a previsão meteorológica para a semana seguinte. (SEAPDR)

 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 10 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.780


Concurso Arte na Caixinha recebe 320 inscrições

A etapa piloto do concurso cultural Arte na Caixinha, promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) em parceria com as escolas da rede pública de Sapucaia do Sul (RS), recebeu 320 inscrições de trabalhos de crianças do Pré II ao 5º ano. Do total, 93 concorrem na categoria Infantil, 86 na Júnior e 141 na Juvenil. Com a temática “O leite na sua vida”, a iniciativa propôs diferentes intervenções artísticas em caixas de leite UHT, desde técnicas de pintura, colagem, desenho, grafite, entre outros. Os finalistas serão conhecidos no dia 18 de novembro e os vencedores no dia 23 de novembro, via live no Instagram do Sindilat (@sindilatrs).

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destaca que o concurso visa reforçar a importância do leite na saúde e conscientizar as crianças sobre o reaproveitamento de materiais que seriam descartados, como as caixas de UHT.  "O sucesso de inscritos do concurso Arte na Caixinha mostra que sensibilizamos os estudantes. Acreditamos na continuidade desse projeto e no seu efeito multiplicador", acrescenta. A comissão julgadora se reunirá para avaliar os trabalhos no dia 16 de novembro.

Segundo a secretária de Educação de Sapucaia do Sul, Djoidy Iara Richter Felipin, o projeto vem de encontro com a vivência dos alunos na Expointer. ‘’As crianças tiveram a oportunidade de experienciar de forma lúdica todo o processo da produção de leite. E no Arte na Caixinha estão tendo a oportunidade de se expressar de forma criativa e descontraída. Sem sombra de dúvidas o que as crianças as vivenciam jamais esquecem’’, pontuou.

Após o sucesso dessa primeira edição, o Arte na Caixinha já tem próxima etapa confirmada. As inscrições para o concurso com as escolas e institutos convidados de  Pelotas (RS) estão abertas. Para participar, basta inscrever-se em https://forms.gle/gTtsuAv6yfxYU9EEA. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

 


 

Quem é quem na Fazenda Doce de Leite

A segunda temporada do projeto “Na Fazenda Doce de Leite”, que ocorre em Pelotas até amanhã, 11 de novembro, já recebeu mais de 1800 alunos de 23 escolas públicas e institutos da cidade.

Na ocasião, as crianças prestigiam a peça teatral dirigida pelo grupo Khaos Cênica retrata de forma lúdica que a rentabilidade vem por meio do trabalho sério realizado nas fazendas, a fim de garantir um produto de qualidade e pelo amor e dedicação dos produtores pela lida. A história estrelada também pela vaca Genoveva, e por outros personagens do campo, também valoriza a importância do bem-estar dos animais e da atuação conjunta.

Conheça os personagens 

Arthur Milk, um menino alegre da cidade que herda a Fazenda Doce de Leite e recebe o desafio de torná-la rentável em apenas 30 dias. Além do trabalho duro voltado à qualidade e bem-estar dos animais, o garoto é corajoso e persistente! Para salvar a fazenda conta com a ajuda de um time de animais pra lá de especial.

Genoveva, conhecida como Geno é uma vaca da raça holandesa da fazenda Doce de Leite, vencedora Prêmio Bezerra Feliz quando jovem, ganhou cinco vezes do Prêmio Úbere de Ouro e Sete vezes o Prêmio de Leite mais Doce. É do signo de touro, gosta de dançar e adora uma boa fofoca.

Ovelhetes, as ovelhas cantoras da Fazenda Doce de Leite trazem toda a alegria e energia para a Fazenda Doce de Leite

Pancetta, um porquinho que sonha com um grande chiqueirão e tem um coração enorme. Preocupado com o meio ambiente, quando descobre que Dr. Ranheta o enganou, junta-se com os outros animais da Fazenda

Dr. Ranheta, o tirano advogado do Sr. Milk que sonha em ficar rico. Ele tem planos mirabolantes para a Fazenda Doce de Leite, mas acaba descobrindo que reciclagem pode ser um grande negócio.

O projeto é uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Prefeitura Municipal de Pelotas, da Associação Rural de Pelotas, do Sindicato Rural de Pelotas, do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas, do Sicredi Interestados e da Biscoitos Zezé. As atividades apresentam de forma lúdica os benefícios do leite e das boas práticas na produção, percorrendo desde a ordenha, coleta, processo industrial e envase até chegar ao consumidor. 

Recanto das terneiras
As terneiras, Mel e Espoleta, da raça Jersey estão fazendo sucesso no Recanto das Terneiras, atividade que integra o projeto “Na Fazenda Doce de Leite''. As crianças podem se aproximar dos animais e até fazer carinho nelas. 

Último dia para participar
A participação gratuita é aberta para a população e para escolas convidadas de Pelotas e destinada para crianças entre cinco e 11 anos. Na sexta-feira, 11/11, as sessões serão às 09h e às 14h, na Associação Rural de Pelotas. Para mais informações, entre em contato através do e-mail sindilat@sindilat.com.br ou telefone (51) 98909-1934. (As informações são do Sindilat/RS)

Custo de produção de leite cai novamente em Outubro - Parte 1

Custo de produção - O último trimestre do ano iniciou com o custo de produção de leite registrando queda. Em outubro, a variação do ICPLeite/Embrapa foi de -0,4%.

 Os custos de produção caíram pelo segundo mês consecutivo e já acumulam queda de -1,3% desde agosto. Nos dez primeiros meses do ano o custo de produção de leite acumula aumento de 3,0%, enquanto que, no acumulado de doze meses, a inflação de custos atingiu 4,8%.

Maiores impactos na queda do custo de produção

O grupo Volumosos novamente apresentou a maior variação negativa, resultante da queda de preços dos adubos e do óleo diesel, que reduziu o custo de produção de silagem. Os preços dos itens que compõem este grupo registraram queda de 2,8%, em relação a setembro, acumulando deflação de -8,3% em relação aos custos de agosto. Este fato foi importante, já que a produção de alimentação verde tem peso significativo no cálculo do custo de produção de leite. O grupo Energia e combustível apresentou queda de -0,8% no mês, acumulando queda de -2,7% nos dois últimos meses.

A elevação de custos ocorreu de modo destacado em apenas dois grupos que custos que compõem o ICPLeite/Embrapa. O grupo Qualidade do leite teve variação de 2,3%, mas o impacto foi restrito, já que peso deste grupo no cálculo do ICPLeite é de 3,4%. Já os custos com o Grupo Sanidade e reprodução cresceram 0,9%. Os custos do grupo Concentrado cresceram 0,3% e o grupo Minerais teve elevação de preços de 0,1%. Não houve variação no custo da Mão de obra em outubro. Estes dados são apresentados no Gráfico 1.

 

Jogo Rápido 

Mapa na COP
Desde o início da Conferência, uma equipe das secretarias de Comércio e Relações Internacionais (SDI) e de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI) do Mapa está no Egito para participar de diversos paineis e negociações que acontecem durante a COP27.  Na próxima sexta-feira (11), o Mapa irá lançar durante a COP27 o Projeto Rural Sustentável – Amazônia (PRS – Amazônia), voltado ao fomento da agricultura de baixa emissão de carbono na região. A solenidade acontece no dia 11 de novembro, a partir das 11h40 (horário de Brasília) e 16h40 (horário de Sharm El-Sheikh), no miniauditório do Hub do Consórcio da Amazônia Legal, com transmissão on-line.  (MAPA)
 

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 09 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.779


Sindilat: Recanto das Terneiras aproxima crianças da cadeia leiteira

As terneiras, Mel e Espoleta, da raça jersey estão fazendo sucesso no Recanto das Terneiras, atividade que integra a segunda temporada do projeto “Na Fazenda Doce de Leite”, que segue até sexta-feira (11/11), em Pelotas (RS). As crianças de escolas da rede pública da cidade podem se aproximar dos animais e até fazer carinho nelas. O objetivo é que os estudantes conheçam de perto os caminhos que o leite percorre até chegar à mesa das famílias.  Em três dias de evento, cerca de 900 crianças já passaram pela Associação Rural de Pelotas, onde as ações estão sendo realizadas.


Foto: Paulo Lanzetta - Embrapa

O projeto é uma iniciativa do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Prefeitura Municipal de Pelotas, da Associação Rural de Pelotas, do Sindicato Rural de Pelotas, do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas, do Sicredi Interestados e da Biscoitos Zezé. As atividades apresentam de forma lúdica os benefícios do leite e das boas práticas na produção, percorrendo desde a ordenha, coleta, processo industrial e envase até chegar ao consumidor. 

Os primeiros dias foram de casa cheia e muita empolgação no auditório da Associação Rural. Leonardo Fagundes Vieira, de 7 anos, aluno da Escola Santa Terezinha, contou que gostou muito do teatro. Ao ser questionado se tinha entendido de onde vem o leite respondeu: “Da vaca. A gente tira o leite, coloca na caixinha daí a gente toma”.  Joaquim Quieroz da Silva, de 7 anos, também estudante da Escola Santa Terezinha, disse que gostou da vaquinha e que nunca tinha visto uma de perto.

Presidente do Núcleo de Criadores de Gado Jersey de Pelotas, Márcio Gialluisi Spallone, ponderou que é a primeira vez que participam de um evento como este que aproxima o público da produção leiteira. Ele destacou que este tipo de ação tem um apelo social importante de aproximar os jovens da pecuária leiteira, sendo visto como um contraponto ao movimento de evasão do campo, o que prejudica a sucessão familiar. “Interessante que as crianças saibam a origem verdadeira do leite, tenham esse contato com os animais, estimulando o consumo propriamente do leite, que é um dos alimentos mais completos, mais ricos, que deveria fazer parte da mesa de todos nós durante toda a vida”.  

Ao longo da semana estão sendo expostos dois animais da raça Jersey da propriedade de Mirella Scattolin Anselmo, que estão sob os cuidados 24 horas por dia de estagiários dos cursos de Zootecnia da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e de Técnico em Agropecuária do Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSUL).

Antes de visitar o Recanto das Terneiras, as crianças assistem a peça teatral encenada pela companhia Khaos Cênica, “Na Fazenda Doce de Leite”, que conta a história de um jovem que recebe um tambo de herança e tem o desafio de torná-lo rentável em apenas 30 dias. As turmas que participam do projeto ainda são convidadas a degustar produtos lácteos.

Concurso terá como prêmio fornecimento de leite
Durante as atividades as crianças também estão sendo convidadas a participar do concurso criativo “Arte na Caixinha”, que irá premiar as melhores intervenções artísticas em caixinhas de leite UHT com um Tablet e 12 meses de leite.  Os trabalhos poderão ser inscritos, até 05 de dezembro, em três categorias: Infantil – (Pré e 1º ano); Júnior - (2º e 3º ano); e Juvenil – (4º e 5º ano). A premiação aos vencedores inclui o fornecimento por 12 meses de uma caixa com 12 litros de leite.  O professor responsável pela inscrição do primeiro colocado de cada categoria receberá um notebook, um certificado e 12 meses de leite.  As escolas participantes do projeto podem acessar o regulamento e realizar a inscrição do trabalho clicando aqui ou acessando o link https://forms.gle/gTtsuAv6yfxYU9EEA

Como participar
A participação gratuita é aberta para a população e para escolas convidadas de Pelotas e destinada para crianças entre cinco e 11 anos. A agenda para esta semana prevê apresentações nos turnos da manhã e da tarde, até sexta-feira. Para mais informações, entre em contato através do e-mail sindilat@sindilat.com.br ou telefone (51) 98909-1934.


China tem lockdown em centro industrial

O fechamento de Guangzhou, um importante centro de exportação da China, obriga os navios a procurar outros portos, causando congestionamento e atrasos nas entregas para Europa e EUA

O aumento de casos de covid-19 na cidade portuária de Guangzhou, na China, provocou o fechamento de armazéns e pátios de contêineres da cidade como parte da estratégia de covid zero. A política de enfrentamento da pandemia adotado por Pequim prevê o fechamento de bairros e até de cidades inteiras caso seja detectado um aumento no número de casos. A cidade portuária enfrenta “a condição mais complicada e perigosa” de controle do vírus desde o início da pandemia há três anos, segundo as autoridades locais, com mais de 1.000 novos casos nos últimos três dias. 

O fechamento de grandes centros de exportação chineses, como Guangzhou, força os navios a procurar outros portos, causando congestionamento e atrasos nas entregas para importadores na Europa e nos EUA. Guangzhou impôs restrições a partes da cidade com o maior número de casos e colocou mais de 30 mil pessoas em quarentena. Testes diários em massa também são necessários para aqueles que visitaram áreas de alto risco.

O aumento de casos de covid-19 na cidade portuária de Guangzhou, na China, provocou o fechamento de armazéns e pátios de contêineres da cidade como parte da estratégia de covid zero. A política de enfrentamento da pandemia adotado por Pequim prevê o fechamento de bairros e até de cidades inteiras caso seja detectado um aumento no número de casos.

A cidade portuária enfrenta “a condição mais complicada e perigosa” de controle do vírus desde o início da pandemia há três anos, segundo as autoridades locais, com mais de 1.000 novos casos nos últimos três dias. O fechamento de grandes centros de exportação chineses, como Guangzhou, força os navios a procurar outros portos, causando congestionamento e atrasos nas entregas para importadores na Europa e nos EUA.

Guangzhou impôs restrições a partes da cidade com o maior número de casos e colocou mais de 30 mil pessoas em quarentena. Testes diários em massa também são necessários para aqueles que visitaram áreas de alto risco. (Valor Econômico)

Dairy Vision 2022: o melhor networking do leite

O Dairy Vision, principal fórum de discussão da cadeia láctea mundial, realizado no Brasil, reunirá mais de 60% do leite brasileiro em um só lugar. Nos dias 22 e 23 de novembro, com o retorno dos eventos presenciais, em Campinas/SP, na Expo Dom Pedro, executivos e agentes do setor estarão presentes para entender o cenário de mudanças e encontrar as oportunidades. 

Com soluções que abrangem desde ingredientes, tecnologias até embalagens, as principais empresas do setor também estarão presentes. Contabilizando patrocinadores e apoiadores, o Dairy Vision 2022 conta com o apoio de mais de 30 parceiros envolvidos diretamente no setor.

Durante dois intensos dias, além do conteúdo de alto nível com palestras nacionais e internacionais, o Dairy Vision proporcionará um forte ambiente de networking e negócios. Afinal, a abertura ao novo e agregação de novos conhecimentos são essenciais, mas os relacionamentos profissionais também.

A conexão com as pessoas envolvidas no setor gera frutos positivos, como:

Fortalecimento e ampliação da rede de contatos;
Maior visibilidade entre o setor;
Brainstorming e captação de novas ideias;
Geração de novos insights;
Possibilidade de captação de novos clientes e oportunidades profissionais.
 
Na cadeia do leite, para colocar em prática e usufruir de todos os benefícios proporcionados pelo networking, o Dairy Vision 2022 é o ponto de encontro de todos os agentes e executivos do setor lácteo brasileiro. Não perca essa grande oportunidade!

Clique aqui para acessar o site do evento, conferir a programação completa e fazer agora a sua inscrição! O Dairy Vision 2022 está chegando e você não pode faltar. (Milkpoint)


Jogo Rápido 

Venda de papelão
As expedições de papelão ondulado, em volume, subiram 3,41% em setembro, na comparação anual, para 349,5 mil toneladas, segundo boletim estatístico da Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel). Frente a agosto, contudo, houve queda de 4,1%. Com esse desempenho, as expedições de caixas, chapas e acessórios de papelão acumula baixa de 2,8% em nove meses, para 2,98 milhões de toneladas. Conforme a associação, na comparação com agosto e com ajuste sazonal, o volume expedido recuou 0,81%. (Valor Econômico)