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22/11/2022

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 22 de novembro de 2022                                                  Ano 16 - N° 3.786


Leite de vaca lidera a lista dos produtos agrícolas globais mais produzidos

Além de proporcionar segurança e saúde à população, a agricultura é um fator essencial para o crescimento econômico, respondendo por 4,3% do PIB global. Também é um componente integral do comércio internacional, já que grande parte dos alimentos básicos, como açúcar, soja e arroz, são produzidos e exportados em todo o mundo.
 
Mas o crescimento dos setores agrícolas vem atingindo muitos obstáculos nos últimos anos, elevados pelas mudanças climáticas, pela pandemia de COVID-19 e agora pela guerra Ucrânia-Rússia.
 
A guerra na Ucrânia perturbou o mercado mundial de alimentos, pois a Ucrânia e a Rússia estão entre os maiores produtores de alimentos do mundo, sendo a Ucrânia o maior produtor de sementes de girassol (uma mercadoria agrícola crucial nas fábricas de produção de alimentos). Esses fatores criaram incerteza entre as pessoas sobre o futuro de nossa produção de alimentos.
 
Para esclarecer de onde vem nossa comida e quais países comercializam a maior parte dela, a Universidade de Potomac pesquisou os dados mais recentes sobre a produção agrícola.
 
Nas últimas duas décadas, a produção de lavouras em todo o mundo aumentou mais de 53%, atingindo um recorde de 9,8 bilhões de toneladas em 2020. Enquanto uma infinidade de commodities agrícolas são produzidas em todo o mundo, em 2019, apenas quatro culturas representam metade da produção mundial produção agrícola. A cana-de-açúcar lidera a lista com 1,9 bilhão de toneladas, respondendo por 21% da produção total. Segue-se milho com 1,1 bilhão de toneladas (12%) e arroz e trigo com 0,8 bilhão de toneladas (8%) cada.
 
O leite é a commodity agrícola mais cultivada no mundo. Hoje, 37 países têm o leite de vaca como seu principal produto agrícola.
 
A Alemanha é um dos maiores produtores de leite, com mais de 33 milhões de toneladas de leite produzidas todos os anos. Em termos monetários, isso soma 12,9 bilhões de dólares. A Nova Zelândia é outro grande produtor de leite de vaca, com 21,9 milhões de toneladas de leite produzidas todos os anos, atingindo um valor de mercado de US$ 7,8 bilhões. 
Onde os alimentos são produzidos?
A agricultura é a espinha dorsal da atividade econômica mundial. Em 2020, a agricultura detinha um valor de US$ 3,6 trilhões, um aumento de US$ 2,54 trilhões em relação a 20 anos atrás.
 
Nas últimas duas décadas, América do Sul, África e Ásia foram as regiões que mais expandiram sua produção agrícola. Durante o período, as capacidades de produção da Ásia quase dobraram de 3,3 bilhões de toneladas para 5,1 bilhões de toneladas. Ao mesmo tempo, a produção agrícola da América do Sul dobrou, passando de 748,4 milhões de toneladas em 2000 para 1,4 bilhão de toneladas em 2020.
 
No caso do leite, o maior produtor mundial é os EUA, com 101 milhões de toneladas, seguido por Índia, com 87 milhões de toneladas e Brasil, com 36 milhões de toneladas.
 
Com relação às exportações, a Alemanha lidera a lista do maior exportador de lácteos do mundo, com 1,5 milhão de toneladas exportadas.  
 
Em 2020, a Alemanha foi classificada como o maior exportador mundial de leite de vaca, beterraba sacarina e lúpulo, que juntos possuem um valor de mercado de US$ 1,1 bilhão. De fato, mais de um sexto do leite de vaca comercializado vem da Alemanha. (As informações são do Dairy Industries International e Universidade de Potomac, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


Avisulat debaterá rumo de cadeias produtivas 
 
Começa na próxima segunda- -feira o VI Avisulat - Congresso e Central de Negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios. O evento, promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), em parceria com o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (SIPS), e cuja última edição ocorreu em 2016, tem o objetivo de evidenciar essas três áreas produtivas que fomentam a economia gaúcha. A agenda de atividades, que vai até a quarta-feira, ocorrerá no Teatro do Sesi e nas dependências da Federação e Centro das Indústrias do Estado do RS (Fiergs), no bairro Sarandi, em Porto Alegre. As vagas são limitadas, e as inscrições podem ser feitas pelo site do Avisulat: www.avisulat.com. br. 
 
O congresso é composto por quatro painéis temáticos que reúnem 10 palestras ministradas por representantes de empresas, pesquisadores e lideranças chanceladas pelos segmentos. Também haverá programação técnica, com diversos seminários e encontros. Centrado em um cronograma diversificado, dinâmico e compacto, o conceito desta edição privilegia a realização de fóruns setoriais que incluem planejamentos a curto, médio e longo prazo. 
 
Na pauta estarão temas que são considerados gargalos na evolução das cadeias e também com projeções que sinalizam soluções e novos rumos para o desenvolvimento socioeconômico de cada segmento. A 6ª edição do Avisulat terá palestras magnas, workshops, simpósios, seminários, debates, entre outros formatos, que permitem discutir as proposições. Entre os assuntos, estarão sanidade, certificação, meio ambiente e sustentabilidade, qualidade industrial, estratégias comerciais, tributação sobre os produtos, entraves de logística. 
 
As atividades são direcionadas aos representantes das cadeias produtivas de aves, suínos e laticínios do Brasil, bem como os produtores, pesquisadores, cientistas, professores, órgãos oficiais ligados direta e indiretamente ao agronegócio e profissionais que atuam na área. O presidente da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs) e coordenador do Avisulat, José Eduardo dos Santos, destaca que o ano de 2022, após 33 meses de pandemia da Covid-19, trouxe à tona os impactos e as mudanças de rota nas diretrizes dos setores provocados pela crise sanitária mundial. “O Avisulat faz-se essencial, com eixos temáticos de debates sobre esses cenários, que tiveram que se superar para lidar com os percalços rotineiros de cada cadeia e com os novos, gerados pela pandemia, e seus atuais efeitos no modus operandis das áreas produtivas”, destacou. (Jornal do Comércio)
 

Projeto Água: Sooro Renner recebe Selo Sesi ODS 2022 
 
A conquista reforça o comprometimento com a sustentabilidade e o compromisso na preservação do meio ambiente
 
A Sooro Renner recebeu o Selo Sesi ODS 2022. A conquista reforça o comprometimento que a empresa tem com sua política de sustentabilidade e o compromisso na preservação do meio ambiente, além de reconhecer o esforço e empenho dos colaboradores que participam dos projetos.
 
O Prêmio Sesi ODS tem como objetivo reconhecer e divulgar práticas inovadoras para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Na edição deste ano, puderam participar indústrias e empresas – que possuem filiais no Paraná - com projetos de impacto local, como também organizações da sociedade civil com atuação em um ou mais estados do Brasil.
 
PROJETO ÁGUA
Nesta edição do Prêmio Sesi ODS, a Sooro Renner inscreveu apenas um projeto: o Projeto Água. A empresa conta com sistemas de Osmose Reversa, capazes de gerar cerca de 700 m³/dia de água para reuso. Esta água possui uma qualidade excelente e é utilizada em limpezas e sistemas de resfriamento. 
 
Durante o funcionamento da empresa, há ainda água gerada em processos de evaporação do produto, que também são reutilizadas nas caldeiras e limpezas. Em 2022 a média mensal de água reutilizada pela fábrica representa 45% de toda água consumida pela planta em Marechal Cândido Rondon - PR.
 
IMPACTOS POSITIVOS
Para o gerente de Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho, Luiz Gustavo Schulz, a premiação representa o compromisso com a natureza, com os clientes, fornecedores,  colaborares e a comunidade em geral. Além disso, retrata o trabalho contínuo em busca de melhorias e projetos inovadores.
 
“A Sooro Renner continua investindo em projetos de sustentabilidade e avançando em tecnologias que visem o desenvolvimento de seus negócios sem afetar negativamente as comunidades que estamos inseridos”, declara Schulz.
 
Os impactos positivos dos projetos de sustentabilidade refletem no quadro de fornecedores e clientes, pois eles valorizam as empresas comprometidas com o meio ambiente e a transparência nos negócios. As vantagens também impactam na comunidade local com a promoção do desenvolvimento regional e o mínimo impacto negativo. (Assessoria de Imprensa Sooro Renner)


Jogo Rápido 

Fonterra adverte para a perda de clientes se não forem cumpridas expectativas de sustentabilidade
A Fonterra advertiu seus produtores que corre-se o risco de perder clientes e enfrentar barreiras comerciais em seus mercados externos se não forem cumpridas as expectativas de sustentabilidade. Na reunião anual em Rotorua – cidade na Ilha Norte da Nova Zelândia – o presidente Peter MCBride e o diretor executivo Miles Hurrell disseram aos produtores acionistas sobre a probabilidade de que a cooperativa estabeleça um objetivo para as emissões de carbono de Alcance 3, que abrangerá as emissões de empresas indiretamente responsáveis, incluindo os produtores, destacou o portal Stuff. A Fonterra deverá se reunir com os produtores antes do final do ano para discutir o objetivo e o que pode significar para eles, disse Hurrell. “Em resumo, trata-se de cumprirmos coletivamente as expectativas sobre as mudanças climáticas das partes interessadas e os possíveis riscos se não o fizermos”, disse. “O tema que domina as conversas com nossos clientes e fornecedores é a sustentabilidade”. Segundo a Fonterra, 73% dos consumidores globais consideram importantes as promessas de sustentabilidade ao comprar produtos lácteos. Os clientes de alto valor da Fonterra estavam estabelecendo objetivos de redução de emissões, e se a companhia não for confiável para ajudá-los a alcançar seus objetivos, buscarão outros concorrentes, incluindo o uso de produtos alternativos ao leite, disse Hurrell. Ainda que a pegada de carbono dos produtores de leite da Nova Zelândia seja um terço da média mundial, “não podemos ficar parados”, disse Hurrell. “Os clientes e consumidores esperam mais, e não fazer nada simplesmente não é uma opção. Precisamos manter esta vantagem e seguir o ritmo de suas expectativas”, disse. (Fonte: Blasina y Asociados – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 
 
 

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