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Porto Alegre, 08 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.387

 

Embaixador da Alemanha visita Cooperativa Piá

 

No último sábado, dia 5 de novembro, a Piá recebeu a visita do embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, acompanhado do Cônsul Geral, Stefan Traumann.

Na ocasião, as autoridades foram recepcionadas pelo presidente da Cooperativa, Gilberto Kny, o vice-presidente, Nilson Olbermann, o secretário, Jeferson Smaniotto, o gerente industrial, Ayrton Mello, e pelo gerente de marketing, Tiago Haugg.

Pela primeira vez em Nova Petrópolis, Witschel conheceu de perto as instalações industriais da Piá, empresa que nasceu de uma parceria binacional entre Brasil e Alemanha, em 1967. 

Naquela época, profissionais alemães trouxeram um importante conhecimento técnico e recursos para a Cooperativa - que completou recentemente 49 anos de existência. "Foi uma honra receber o embaixador na Piá e mostrar que, ao longo de quase cinco décadas, com muito trabalho, seriedade, transparência e excelência nos processos, conseguimos construir uma empresa sólida e que faz a diferença na vida de muitas pessoas", destacou Kny. (Assessoria de Imprensa Piá)

 
 
Fonterra expande planta de Waitoa/NZ devido à maior demanda

Devido à demanda por creme de leite, o plano da cooperativa neozelandesa Fonterra de aumentar a produção em sua planta de UHT de Waitoa, que era até 2017, foi adiantado para fevereiro de 2017. A adição da nova linha de produção, a um custo de NZ$ 12 milhões (US$ 8,76 milhões) aumentará a produção de creme de leite em 40 milhões de caixas por ano, aumentando a capacidade da planta para 112.000 embalagens por hora.

O diretor global de foodservice da Fonterra, Grant Watson, disse que a aceleração dos planos para fornecer à China mais produto UHT é impulsionada pelos negócios, considerando que as novas construções no espaço de foodservice são tipicamente lideradas pela demanda. "O fato de precisarmos adiantar o projeto é um bom sinal da crescente popularidade dos lácteos na China e aponta para o fortalecimento de nossas equipes no mercado - que estão identificando essa demanda e convertendo-a em vendas". Os resultados anuais recentes da Fonterra mostraram que as vendas no foodservice cresceram a uma taxa de 15% no ano passado.

O diretor operacional da Fonterra, Robert Spurway, disse que a nova linha permite que a companhia expanda suas operações para enviar mais leite para a produção de produtos com maior valor agregado - visando suprir a ambição do foodservice de se tornar um negócio de NZ$ 5 bilhões (US$ 3,65 bilhões) até 2023.A nova linha estará com capacidade total até abril do próximo ano e criará 14 empregos em período integral no local. Em 04/11/16 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,73063 1,36833 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) (Informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 

Estados começam a lançar versões do Plano Agro+

O governo do Rio Grande do Sul é o primeiro a aderir oficialmente ao Plano Agro +, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com isso, o RS reforça a estratégia do Mapa de reduzir a burocracia e facilitar a atividade agropecuária, com projeção de uma economia de até R$ 1 bilhão para o setor. O plano gaúcho será lançado no próximo dia 21. Até agora, o estado já recebeu mais de 100 demandas de entidades de produtores.

No dia 29, será a vez do governo do Tocantins lançar o seu plano de desburocratização, simplificação e modernização do agronegócio. Segundo o coordenador do Agro+ no Mapa, Ricardo Cavalcanti, a adesão dos estados vai melhorar a vida dos produtores e reduzir custos no processo produtivo.

Entre as novas ações do Agro+ federal, estão a busca de solução para a destinação das cerca de 500 mil toneladas de suínos e aves mortos por causas rotineiras (não por doença), como acidentes e desastres climáticos, nas propriedades rurais. Um grupo de trabalho deverá apresentar soluções para o problema, que envolve meio ambiente, saúde pública e questões trabalhistas. 

Outra medida adotada foi a alteração da legislação que estabelece a temperatura de -18°C para o congelamento dos cortes suínos. Pela nova regra, a temperatura passou para - 12º C. Isto tem impacto significativo no gasto de energia elétrica, aliviando o custo de produção dos frigoríficos.

Por meio do Agro+, o Mapa também determinou a dispensa do carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) nas carcaças bovinas, dentro das plantas frigoríficas, sendo mantida apenas a carimbagem para os países importadores que exigem o selo do SIF. A medida vai garantir menos perdas na hora da limpeza das carcaças e agilidade no processo de produção.

Prazo para exportação
O secretário de Agricultura de Tocantins, Clemente Barros Neto, aposta que o Agro+ ampliará os índices de crescimento da agricultura e da pecuária no estado. "Estamos com expansão média de 10% ao ano na agricultura, graças aos ganhos de produtividade, enquanto as outras unidades da Federação avançam cerca de 2%." 

De acordo com Barros, o Tocantins ainda precisa que o prazo para a exportação de sementes de grãos seja reduzido. "A demora preocupa o ministro Blairo Maggi", assinala. Ele também cita como problema os entraves à importação de fertilizantes. "A falta de opções de fornecedores desses produtos encarece muito o plantio das lavouras."

Enquanto o RS e TO anunciam seus planos, o Mapa trabalha para sensibilizar outros estados a adotar estratégias de desburocratização do agronegócio. Segundo o coordenador do Agro+, Ricardo Cavalcanti, a divulgação e o envolvimento com o plano nas superintendências federais de Agricultura estão sendo feitos por meio de videoconferências, que já foram realizadas no Norte e no Nordeste. Na próxima semana, ações semelhantes devem ocorrer no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. 

Os deputados da Frente Parlamentar da Desburocratização também estão empenhados em expandir o Agro+. Pelos dados da frente parlamentar, o custo anual da burocracia é de R$ 46 bilhões, equivalentes a 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. (As informações são do Mapa)

Preços LTO

O cálculo preliminar do preço médio do leite padrão, em setembro de 2016, foi de € 27,36/100 kg, [R$ 1,01/litro]. Aumento de € 1,17/100 kg em relação ao mês anterior. Se comparado com setembro de 2015, houve redução de € 2,27/100 kg, ou 7,7%. Pela terceira vez consecutiva a média dos preços do leite das indústrias de laticínios europeias aumentou. O aumento foi maior que no mês anterior, mas, os preços permanecem abaixo dos níveis de 2015. Isto pode mudar nos próximos meses em decorrência da elevação significativa das cotações dos lácteos, conforme já anunciado. A DMK (e DOC) aumentarão os preços nos próximos dois meses em valores não menor que € 7/100 kg de leite.

 

A FrieslandCampina aumentou em outubro e novembro o preço do leite ao produtor, num total de € 6,75/100 kg, enquanto a Arla subiu € 4 no mesmo período. Apesar dessa recuperação nos preços do leite no final do ano, no acumulado, a expectativa é de que a média fique 10% abaixo da média de 2015. Isto significa que 2016 é o segundo pior ano em termos de preços do leite. Somente em 2009 a média foi menor. Curiosamente, o preço do leite da Fonterra para esta temporada, iniciada em junho de 2016, é maior do que o preço médio do leite das indústrias europeias. No entanto, este não é um bom ano para os preços do leite na Nova Zelândia. Mesmo assim, os preços atuais, são, sem sombra de dúvida, bem mais elevados do que os praticados nos dois últimos anos, e a média ainda está abaixo das verificadas nas temporadas de 2009/10 a 2013/14. A grande diferença entre o preço do leite Classe III dos Estados Unidos e da média do preço do leite na Europa deve-se, em parte, à forte valorização do dólar frente ao euro nos últimos dois anos. Sem essa valorização o preço do leite Classe III dos Estados Unidos seria aproximadamente € 5/100 quilos mais baixo. No entanto, a atual média do preço em dólar é claramente abaixo da média verificada nos últimos anos. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)

Ingredientes/Canadá

As indústrias de laticínios canadenses estão impulsionando a produção de proteínas concentradas de leite para uso na fabricação de queijo, reduzindo importações dos Estados Unidos, enquanto rivais internacionais queixam-se de que a indústria opera injustamente. A Saputo Inc aumentou a produção das proteínas este ano, enquanto a Gay Lea Foods Cooperative está planejando grande investimento para produzi-las. O catalisador é um acordo de preços atingido em julho, que permite que os processadores canadenses comprem ingredientes do leite dos produtores por preço menor do que os internacionais, tornando mais econômico produzir no mercado interno as proteínas do leite ao invés de importá-los. Grupos da indústria nos Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Europa dizem que isso enfraquece injustamente as suas exportações e viola as regras de concorrência da Organização Mundial do Comércio. O acordo entre os produtores e processadores de lácteos do Canadá não tem efeito amplo até que seja ratificado por grupos de produtores provinciais, em fevereiro, mas um "programa temporário" já está em vigor, disse Lino Saputo Jr, presidente-executivo da Saputo. "Alguns sólidos ainda serão importados, mas eu diria que agora não haverá mudanças nos volumes de sólidos canadenses por causa da nova classe de preços", disse Saputo Jr em uma entrevista na sexta-feira, usando outro termo para proteínas do leite. "Já estamos mudando para (usando) sólidos canadenses." A empresa láctea de Montreal importa derivados do leite dos Estados Unidos, da Austrália e da Argentina. 

O sistema de gestão de oferta do Canadá controla rigidamente os preços dos produtos lácteos e de produção, e Ottawa cobra tarifas elevadas para limitar as importações. A Gay Lea Foods também está se preparando para aumentar a produção de proteína do leite. Em breve, anunciará a construção de uma planta de secagem de leite em Ontário, disse o presidente-executivo Michael Barrett. O acordo de preços, semelhante ao já em vigor, em Ontário, é fundamental para aquele investimento, disse ele. "Os processadores não farão investimentos em plantas de US$100 milhões sem qualquer tipo de garantia de retorno", disse ele. As exportações dos EUA de proteínas do leite para o Canadá caíram este ano, devido ao sistema de preços de Ontário, disse Jaime Castaneda, vice-presidente sênior da Federação Nacional de Produtores de Leite dos EUA. "Nos opomos firmemente a qualquer nova classe especial que será prejudicial aos EUA", disse ele. "Iremos desafiar esse novo programa e acreditamos que não entrará em vigor por muitos anos." A Agropur, outra cooperativa de laticínios canadense, parou de importar proteínas estadunidenses no início deste ano. "Precisamos encontrar uma maneira, no Canadá, para produzir ingredientes lácteos", disse o vice-presidente sênior Dominique Benoit, recusando-se a comentar sobre os planos de produção específicos. (Dairy Herd - Tradução Livre: Terra Viva)

 

Preço da cesta básica diminui em 14 capitais em outubro, aponta Dieese
O custo da cesta básica caiu em 14 das 27 capitais brasileiras em outubro. Entre as cidades que tiveram quedas mais expressivas estão Brasília (¬5,44%), Teresina (¬1,77%), Palmas (-1,76%) e Salvador (¬1,66%). Houve alta em 13 capitais, sendo Florianópolis (5,85%), Vitória (3,19%), Porto Velho (2,18%) e Maceió (2,12%) os destaques. De acordo com a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 478,07), seguida de Florianópolis (R$ 475,32) e São Paulo (R$ 469,55). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 366,90) e Recife (R$ 373,66). Entre janeiro e outubro deste ano, todas as cidades acumularam alta, sendo as mais relevantes em Maceió (24,25%), Aracaju (23,69%), Rio Branco (21,99%) e Fortaleza (21,21%). Os menores aumentos ocorreram em Brasília (9,58%), Curitiba (10,52%) e Macapá (10,99%). Entre os tipos de alimento, houve alta no preço da carne bovina de primeira, da manteiga, do açúcar, do tomate e do café em pó. O feijão e o leite tiveram o valor reduzido na maior parte das cidades. Segundo o estudo, o salário mínimo ideal para a manutenção de uma família de quatro pessoas em outubro deveria ser R$ 4.016,27, ou 4,56 vezes o mínimo vigente de R$ 880. Em setembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.013,08. (Valor Econômico)
 

A importância dos produtos lácteos para o organismo humano e os tabus vinculados ao leite serão temas debatidos em simpósio durante o Avisulat, no Centro de Eventos da Fiergs, no dia 23 de novembro, a partir das 14h. O "Simpósio Sobre Versatilidade dos Lácteos em Incorporar Mais Propriedades Funcionais ou de Saúde" é promovido pelo Sindilat, Farsul, Fetag, Mapa, Seapi e pela Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN). “Estamos preocupados em garantir informações verídicas ao consumidor em relação ao leite, por isso precisamos debater questões urgentes com os profissionais da saúde”, afirma o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Nesta mesma lógica, o médico nutrólogo Carlos Werutsky, responsável pela organização do evento, ressalta os benefícios nutricionais do leite. “Os lácteos são alimentos de destaque na pirâmide alimentar e recomendados pelo Ministério da Saúde por possuírem proteína de alto valor biológico e por serem alimentos de maior biodisponibilidade de cálcio". Ele explica que se tornou modismo colocar o leite no papel de ‘vilão’ da alimentação. “Muitos se dizem intolerantes à lactose, mas nunca fizeram o teste. A pessoa só possui esse problema se a flora intestinal for afetada”, ressalta.

A programação contará com a presença de seis profissionais da área da saúde, que estarão distribuídos em dois grupos de discussão. No primeiro bloco, irá se avaliar os benefícios dos lácteos a partir de pesquisas médicas, as propriedades nutricionais do leite pasteurizado e UHT e os lácteos com baixos teores de sódio e gorduras saturadas. Após o Milkbreak, os profissionais irão desmistificar a grande preocupação que muitos têm em relação à lactose e de como a academia e a indústria podem, juntas, contribuir para o futuro do setor lácteo. O simpósio se destina a estudantes e profissionais da área da saúde preocupados com a qualidade, higiene e segurança dos componentes de uma alimentação saudável e integra a programação do 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios 2016 (5º Avisulat), de 22 a 24 de novembro.

Porto Alegre, 07 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.386

 

  3º Fórum da Rede Leite ocorre em Ijuí (RS) nesta semana

O 3º Fórum da Rede Leite, que será realizado nessa quarta (09/11), em Ijuí (RS), vai promover debates com a comunidade a fim de abordar aspectos da cadeia produtiva do leite, oportunidades do mercado e outras questões relativas ao setor lácteo. Realizado no campus da Unijuí, o evento tem o apoio do Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat/RS). A programação da manhã, a partir das 8h30min, conta com debates abertos à comunidade, conduzidos por vários profissionais da área, como o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini. À tarde, a partir das 13h30min, serão realizadas oficinas de trabalho, exclusivas às entidades que participam da Rede Leite. Desde sua primeira edição, em 2012, o Fórum serve como uma plataforma para a discussão de importantes temas que interferem nas pequenas propriedades rurais e a economia brasileira.  

Confira a programação completa do 3º Fórum da Rede Leite:

Manhã:  Fórum Aberto à Comunidade
8h - Recepção e inscrições
9h - Mesa de abertura e lançamento do Livro da Rede Leite
9h30min - Mesa Redonda 
Tema : Impactos e Oportunidades dos Mercados do Leite para a Agricultura Familiar
Debatedores: Engenheiro Agrônomo da Emater/RS-Ascar, Neimar Peroni; Professor da Unijuí, Dilson Trennepohl;  Presidente da AGEL, Carlos Denis de Lima; Presidente da APIL, Wlademir Pedro Dall'Bosco; Secretário-Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini.                                       
Mediador: Engenheiro Agrônomo e Pesquisador da Embrapa, Vinícius Lampert
11h - Plenária
12h - Encerramento 

Tarde: Oficinas Internas da Rede Leite
13h30min - Abertura e orientações para trabalho em grupo em Oficinas de Trabalho, sobre as dimensões: social, ambiental, produtiva e econômica
 Temas das oficinas:
- Estratégias para superar os vazios forrageiros;
- Atenção postural à saúde do trabalhador rural na atividade leiteira;
- Realidade ambiental da produção leiteira e bem-estar animal;
- Uso de indicadores em unidades de produção familiar com atividade leiteira.
 16h30min - Encerramento. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
  
 
Importância nutricional do leite em debate na Avisulat

A importância dos produtos lácteos no nosso organismo e os tabus vinculados ao leite serão temas debatidos durante um simpósio durante a Avisulat, no Centro de Eventos da Fiergs, no dia 23 de novembro, a partir das 14h.  O Simpósio Sobre Versatilidade dos Lácteos em Incorporar Mais Propriedades Funcionais ou de Saúde é promovido pelo Sindilat, Farsul, Fetag, MAPA, SEAPI e pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). "Estamos preocupados em garantir informações verídicas ao consumidor em relação ao leite, por isso precisamos debater questões urgentes com os profissionais da saúde", afirma o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.  Nesta mesma lógica, o médico nutrólogo Carlos Werutski, responsável pela organização do evento, ressalta os benefícios nutricionais do leite. "Os lácteos são alimentos de destaque na pirâmide alimentar e recomendados pelo Ministério da Saúde por possuírem proteína de alto valor biológico e por serem alimentos de maior biodisponibilidade de cálcio". Ele explica que se tornou modismo colocar o leite no papel de 'vilão' da alimentação. "Muitos se dizem intolerantes à lactose, mas nunca fizeram o teste. A pessoa só possui esse problema se a flora intestinal for afetada", ressalta.

A programação contará com a presença de seis profissionais da área da saúde, que estarão distribuídos em dois grupos de discussão. No primeiro bloco, irá se discutir os benefícios dos lácteos a partir de pesquisas médicas, as propriedades nutricionais do leite pasteurizado e UHT e os lácteos com baixos teores de sódio e gorduras saturadas. Após o Milkbreak, os profissionais irão desmistificar a grande preocupação que muitos têm em relação à lactose e de como a academia e a indústria podem juntas contribuir para o futuro do setor lácteo. O Simpósio se destina a estudantes e profissionais da área da saúde preocupados com a qualidade, higiene e segurança dos componentes de uma alimentação saudável e integra a programação do 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios 2016 (Avisulat).  (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 
 
Vínculo formal motiva debate

Uma audiência pública debate mudanças na legislação que trata do trabalho dos diaristas rurais nesta quinta-feira (10), na Câmara dos Deputados, em Brasí- lia. A discussão será polêmica. A Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais do Rio Grande do Sul (Fetar/RS) promete repudiar as alterações previstas pelo projeto de lei do deputado Alceu Moreira que propõe a nova regulamentação. O texto aumenta de dois para três o número de dias que podem ser trabalhados por semana sem caracterizar vínculo empregatício. Atualmente, a atividade é disciplinada pela Emenda Constitucional 72/2013, que trata dos empregados domésticos. Para o presidente da Fetar, Nelson Wild, a nova proposta pode criar habitualidade. "O trabalhador diarista acaba sendo contratado por três dias numa semana, três dias na próxima e assim por diante, sem os direitos trabalhistas" diz. Wild afirma que existem alternativas que protegem os direitos tanto de contratantes quando de contratados. O exemplo seria a lei 11.718, que permite a contratação de trabalhadores rurais por períodos curtos. "É uma saída a ser usada sem flexibilizar direitos", sugere. Moreira ressalta que a audiência reunirá entidades patronais e de trabalhadores para aprimorar a proposta. "A intenção é tipificar a função do diarista rural, que não pode ser confundido com a de trabalhador doméstico", explica. (Correio do Povo)
 
 
Alemanha

As exportações para a Alemanha renderam US$ 4,018 bilhões entre janeiro e outubro deste ano, uma queda de 8% ante igual período de 2015. O recuo de 13% na receita proveniente de produtos básicos, como o minério de ferro, é a principal causa dessa baixa. Os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) mostram que os embarques das mercadorias de menor valor agregado geraram US$ 2,192 bilhões em dez meses.

Entre os básicos mais vendidos para a Alemanha, as principais quedas foram registradas nos embarques de café (-19%, para US$ 720 milhões) e de minério de ferro (-63% para US$ 85 milhões). Em nota enviada ao DCI, o Mdic explicou que a retração no volume exportado pelo setor, assim como o "impacto dos preços internacionais dos principais produtos da pauta", puxou essa receita para baixo.

Segundo Renata Amaral, consultora da Barral M Jorge, a conclusão do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia seria a saída para reaquecer as vendas. "Não vejo outras grandes possibilidades no curto prazo." Depois de ponderar que o entusiasmo dos europeus com o acerto é menor que o dos latino-americanos, a especialista projetou que o tratado pode ser fechado até 2018. O principal impacto do compromisso, seguiu Renata, seria o aumento nas exportações de produtos agrícolas.

Outros dados do Mdic indicam o arrefecimento das trocas entre os países. Entre janeiro e setembro de 2016, o volume exportado pelo Brasil caiu 30% frente à igual período do ano passado, para 5,223 bilhões de quilos. Além disso, o número de empresas que venderam para a Alemanha teve avanço tímido, de 1%, chegando a 2.148. Para efeito de comparação, o número total de exportadoras brasileiras cresceu 11% neste ano. Ainda caíram os embarques de produtos semimanufaturados em 2016. O valor obtido com essas mercadorias diminuiu 15% na comparação com dez meses do ano passado, para US$ 346 milhões. Ainda assim, a Alemanha se mantém na quinta posição entre os maiores compradores de produtos nacionais. A lista é liderada por China, seguida por Estados Unidos e Argentina.

Manufaturados
Por outro lado, a venda dos itens de maior valor agregado avançou entre janeiro e outubro. Na comparação com igual período do ano passado, houve aumento de 3% no rendimento dos manufaturados, que chegou a US$ 1,472 bilhões. Os destaques foram as altas nas exportações de motores, geradores e transformadores elétricos (+24%, para US$ 140 milhões) e de aviões (+196%, para US$ 141 milhões). Já a compra brasileira de produtos alemães caiu 13% em 2016. Com a recessão e o câmbio menos favorável, foram gastos US$ 7,732 bilhões em importações do país europeu. Os principais recuos foram registrados nas compras de medicamentos para medicina humana e veterinária (-15%, para US$ 721 milhões) e de automóveis para passageiros (-53%, para US$ 173 milhões).

Visita
Questionada sobre as ações do governo brasileiro com o objetivo de promover as exportações para a Alemanha, o Mdic destacou a viagem do chefe da pasta, Marcos Pereira, ao país europeu, que aconteceu há duas semanas. "[Ele] participou do 34º Encontro Econômico Brasil-Alemanha, em Weimar, quando discursou para quase 500 empresários. O evento é um dos mais importantes mecanismos bilaterais mantidos entre os dois países", apontou o ministério, em nota. (DCI)
 

Novo site do Conseleite
Com design moderno, o site do Conseleite está de cara nova. Foi lançada oficialmente, nesta segunda-feira (07/11), a nova plataforma virtual da entidade, que oferece informações sobre o preço de referência do leite e as principais notícias do setor lácteo no país. Outra grande mudança foi no logo do conselho: o novo símbolo é formado por gotas que simbolizam a união das instituições integrantes. Confira no endereço www.conseleite.com.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)
 

O 3º Fórum da Rede Leite, que será realizado nessa quarta (09/11), em Ijuí (RS), vai promover debates com a comunidade a fim de abordar aspectos da cadeia produtiva do leite, oportunidades do mercado e outras questões relativas ao setor lácteo. Realizado no campus da Unijuí, o evento tem o apoio do Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat/RS). A programação da manhã, a partir das 8h30min, conta com debates abertos à comunidade, conduzidos por vários profissionais da área, como o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini. À tarde, a partir das 13h30min, serão realizadas oficinas de trabalho, exclusivas às entidades que participam da Rede Leite. Desde sua primeira edição, em 2012, o Fórum serve como uma plataforma para a discussão de importantes temas que interferem nas pequenas propriedades rurais e a economia brasileira.

Confira a programação completa do 3º Fórum da Rede Leite

Manhã: Fórum Aberto à Comunidade
8h – Recepção e inscrições
9h – Mesa de abertura e lançamento do Livro da Rede Leite
9h30min – Mesa Redonda
Tema : Impactos e Oportunidades dos Mercados do Leite para a Agricultura Familiar
Debatedores: Engenheiro Agrônomo da Emater/RS-Ascar, Neimar Peroni; Professor da Unijuí, Dilson Trennepohl; Presidente da AGEL, Carlos Denis de Lima; Presidente da APIL, Wlademir Pedro Dall'Bosco; Secretário-Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini.

Tarde: Oficinas Internas da Rede Leite

13h30min – Abertura e orientações para trabalho em grupo em Oficinas de Trabalho, sobre as dimensões: social, ambiental, produtiva e econômica
Temas das oficinas:
- Estratégias para superar os vazios forrageiros;
- Atenção postural à saúde do trabalhador rural na atividade leiteira;
- Realidade ambiental da produção leiteira e bem-estar animal;
- Uso de indicadores em unidades de produção familiar com atividade leiteira.

16h30min – Encerramento

 

Porto Alegre, 04 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.385

 

Carrefour oferece aos consumidores a chance de votarem no preço do leite

A rede de supermercados Carrefour deu aos consumidores franceses a chance de votarem sobre os preços que deveriam pagar aos produtores por seu leite junto com outro critério de qualidade. A maioria escolheu €0,39 (US$ 0,43) por litro, comparado com apenas 3% que optaram pelo preço mundial de mercado, de €0,27 (US$ 0,29).

Eles também votaram pelo leite produzido na França, por vacas que puderam passar pelo menos três meses ao ano em pastagem e que foram alimentadas com ração localmente obtida, livre de organismos geneticamente modificados.

O produto resultante, um leite UHT, foi vendido nacionalmente na quarta-feira (02/11) a €0,99 (US$ 1,09) por litro, comparado com €0,70-€0,90 (US$0,77-US$ 0,99) de outros leites.

O design da embalagem do leite diz tudo. Em letras grandes e maiúsculas em embalagem azul ou vermelha, está escrito: "esse leite dá aos produtores um preço justo". Abaixo, a questão "quem é o chefe?" é respondida com: "a marca do consumidor". (FoodBev)

  
 
Blairo: produtos agropecuários sustentáveis devem ter preferência no mercado global

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) sugeriu que os países do Conselho Agropecuário do Sul (CAS) se unam e cobrem preferência para seus produtos no mercado global de alimentos como recompensa por ações ambientais. A proposta foi feita pelo ministro nesta quinta-feira (3), em Assunção, durante a 32ª Reunião Ordinária do CAS, formado por Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. Blairo disse também ser importante que produtores de outros países passem a ter maior responsabilidade com a preservação do planeta.

De acordo com o ministro, o Brasil superou em 5 milhões de hectares o compromisso que havia firmado de ter, em 2015, 6 milhões de hectares no programa Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. O programa promove a recuperação de áreas de pastagens degradadas agregando sistemas produtivos, como os de grãos, fibras, carne, leite e agroenergia.

Segundo o ministro, seus colegas do bloco devem ainda participar dos fóruns mundiais ambientais, a fim de que as políticas ambientais sejam decididas de forma conjunta, e não apenas por ministros de meio ambiente. "Quem deve reivindicar isso somos nós mesmos. Se não fizermos isso, ninguém nos oferecerá espaço para debate."

Para o ministro, o mundo precisa reconhecer os esforços que países como o Brasil vem fazendo para garantir a preservação ambiental e criticou atividades que não têm avançado na preservação. "Não é justo que outros setores poluam e mandem a conta para a agricultura." Ao mesmo tempo, ressaltou que a política ambiental brasileira é muito dura. "Já entregamos muitas coisas, mas não temos recebido compensação."

Blairo Maggi divulgou números sobre a ocupação da terra no Brasil, observando que 61% do território nacional está preservado. "Apenas 8% são usados para agricultura e outros 19% para a pecuária." Isso mostra, assinalou, que a conta ambiental não pode continuar sendo cobrada somente dos agricultores, vistos sempre como vilões pelos ambientalistas.

A reunião foi aberta pelo presidente do CAS, o ministro da Agricultura do Uruguai, Tabaré Aguirre. Além da questão ambiental, os participantes abordaram outros temas, como a agricultura, situação sanitária regional e segurança alimentar. O secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Ribeiro e Silva, e o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques, acompanharam Blairo no encontro. (As informações são do Mapa)

Ideas for Milk: projetos selecionados para a 2ª etapa são divulgados

Dos 137 projetos inscritos para o Ideas for Milk, 40 deles foram divulgados ontem (03) no Dairy Vision e vão para a segunda etapa. Ao todo, serão oito finais locais com cinco equipes aprovadas para cada uma delas e as cidades na qual elas serão realizadas são: Belo Horizonte, Juiz de Fora, Viçosa, Lavras, Porto Alegre, São Carlos, Campinas e Piracicaba.  

As propostas envolvem soluções em hardware, como sensores, aplicativos mobile e softwares web. A classificação será feita com base nas dimensões tecnologia ou recursos computacionais, mercado e inovação. O processo será conduzido por uma comissão formada pelas empresas organizadoras - Embrapa, Litteris Consulting, Agripoint e Carrusca Innovation. Reúne pessoas com expertise em agronegócio do leite, modelos de negócio, inovação e tecnologia da informação. Detalhes sobre os projetos selecionados, clique aqui.  (MilkPoint)

Nova ferramenta dá incentivos financeiros para fazendas de laticínios serem mais ecológicas

Em breve o setor leiteiro será capaz de participar dos mercados de crédito de carbono internacionais, graças a nova metodologia que permite que os produtores e projetistas documentem como estão reduzindo as emissões de gases do efeito de estufa.

A nova metodologia para pequenos produtores de lácteos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), aborda dois grandes desafios que a agricultura enfrenta hoje: a necessidade de tornar a agricultura mais produtiva, aumentando os rendimentos, enquanto ao mesmo tempo tentar reduzir a pegada de carbono. Ao abrir novas fontes de financiamento, a metodologia aborda a questão essencial de como financiar a transição necessária para um setor pecuário mais ecológico. A nova metodologia, desenvolvida pela FAO e parceiros, pela primeira vez identificou claramente as áreas dentro da produção leiteira onde as emissões de gases podem ser controladas - por exemplo, alterando a composição alimentar ou práticas de alimentação, ou melhorando a eficiência energética do equipamento - e explica como as reduções podem ser medidas e relatadas. Mais importante é que a metodologia foi certificada pela Gold Standard, um órgão independente que avalia projetos climáticos. Esta certificação é fundamental para permitir que as operações dos pequenos produtores recebam créditos de carbono internacionalmente aceitos em troca da redução da emissão de gases. Estes podem ser vendidos nos mercados de carbono - fluxo de receita potente que cria incentivo financeiro para a indústria de laticínios ser mais ecológica.

"Investir em maneiras de tornar os sistemas de lácteos para pequenos produtores mais produtivos é uma forma eficiente de reduzir simultaneamente as emissões de gases do efeito estufa e garantir a segurança alimentar", disse Henning Steinfeld, chefe do setor de Pecuária, Análise Setorial e Política da FAO. "Esta metodologia ajudará a canalizar financiamento para projetos que tenham impactos reais nos meios de vida de milhões de pequenos produtores de leite", acrescenta.

Ele estima que a produção de leite terá que crescer 144 milhões de toneladas até 2025 para atender a crescente demanda. Mudanças estratégicas nos abrigos e alimentação dos animais, na gestão do esterco e na seleção de raças que produzem mais leite, são chaves para atender a essas demandas com o menor dano ambiental possível. (The Dairy Site - Tradução Livre: Terra Viva)

Os 9 principais fornecedores de leite fluido para a China

O volume de leite enviado para a China, o país mais populoso do mundo, aumentou 126% desde 2010, segundo estatísticas da alfândega. A importaçõa de leite pela China está avaliada em US$ 333 milhões, e é dominada pela União Europeia. 
Han Qi, professor da Escola de Comércio Internacional da Universidade de Economia e Negócios Internacionais, ressaltou que muitos consumidores ficaram desconfiados em relação ao consumo de produtos locais desde o escândalo de 2008, quando um produto adulterado com melamina matou quatro bebês e intoxicou milhares. Por isso os chineses preferem comprar produtos lácteos estrangeiros, especialmente se for para seus filhos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos também lembrou que os consumidores chineses, alarmados com escândalos passados, consideram o leite importado como uma alternativa mais segura e confiável. Os principais fornecedores de leite fluido para a China durante o ano de 2015.

Nº 1 - Fórmulas infantis importadas em um supermercado de Xuchang, província de Henan. Alemanha - 196.300 toneladas;
Nº 2 - Fórmulas infantis em um supermercado de Pequin. Austrália - 61.200 toneladas;
Nº 3 - Fazenda de Matakana, ao norte de Auckland, Nova Zelândia. Nova Zelândia - 52.300 toneladas;
Nº 4 - Leite em pó e fórmulas para bebês em um supermercado da cidade de Qiqihar, província de Heilongjiang. França - 14.300 toneladas;
Nº 5 - Leite em pó e fórmulas para bebês em um supermercado da cidade de Xuchang, província de Henan. Itália - 12.400 toneladas;
Nº 6 - Leite em pó e leite fluido em um supermercado da cidade de Qiqihaer, província de Heilongjang - [Polônia - 11.700 toneladas];
Nº 7 - Um homem seleciona fórmula infantil em um supermercado de Qionghai, na província de Hainan. Reino Unido - 9.200 toneladas;
Nº 8 - Supermercado em Nanjing, província de Jiangsu. Uruguai - 6.200 toneladas;
Nº 9 - Supermercado em Qingdao, província de Shandong. Espanha - 5.300 toneladas. (PeopleDaily - Tradução livre: Terra Viva)
 

Projeto de lei contra fraudes
O deputado Alceu Moreira apresentou projeto de lei à Câmara Federal propondo punições idênticas a quem mascarar a qualidade do leite em todo o país. O parlamentar se inspirou na legislação que o Rio Grande do Sul está adotando desde que as operações Leite Compensado e Queijo Compensado detectarem adulterações nos dois produtos. Moreira entende que a unificação das regras em legislação nacional facilitará a fiscalização e o combate ao crime. (Correio do Povo)
 

São os últimos dias para se inscrever no 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo. O prazo foi prorrogado e se estende até domingo, dia 06 de novembro. O evento é promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), e irá premiar as melhores reportagens produzidas pela mídia especializada no agronegócio e sobre o setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e seus desafios. O Prêmio é dividido em quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Maiores informações podem ser obtidas no site www.sindilat.com.br.
 
Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 – Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. As reportagens serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.
 
O concurso tem caráter exclusivamente cultural, não está vinculado à compra de nenhum tipo de produto e não está subordinado ou vinculado a qualquer modalidade de sorte ou jogo, nem tampouco ao pagamento de qualquer valor, conforme a Lei 5.768 de 20/12/71 e o Decreto de Lei 70.951 de 09/08/72 (texto do Artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71: “Independe de autorização, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores: I- a distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou arrecadação de tributos de sua competência; II- a distribuição gratuita de prêmios em razão do resultado de concurso exclusivamente cultural, artístico, desportivo ou recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço”).
 

 

Porto Alegre, 03 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.384

 

 Rotulagem para alimentos de origem animal é o tema do curso do SENAI/RS

O SENAI-RS está promovendo o curso "Rotulagem para alimentos de origem animal", que vai ocorrer nos dias 17 e 18 de novembro, no prédio da Superintendência do Ministério da Agricultura (Av. Loureiro da Silva, 515 - 8º andar - sala 806). O curso pretende apresentar e discutir as principais legislações de rotulagens industriais de alimentos que atenda as exigências do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, bem como as da ANVISA, além de abordar as legislações específicas de lactose, glúten e alergênicos. Haverão dinâmicas em grupo para identificar problemas de rotulagem dos alimentos.

O único pré-requisito para a inscrição no curso é a formação de nível superior ou técnico na área (medicina veterinária, engenharia de alimentos, nutrição, tecnólogo de alimentos etc), visto que esse é o público alvo. 

O curso tem carga horária de 16 horas, realizado nos turnos da manhã e tarde. O valor é de R$ 480,00 por participante, podendo ser parcelado em duas vezes, e com desconto especial para ex-alunos e indústrias contribuintes. Para mais informações e inscrições: (51) 3904-2615 ou pelo e-mail tecnologia.alimentos@senairs.org.br. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
  
 
Projeto Leite na Escola visita Instituição de Ensino para Surdos Profª Lília Mazeron

 
Projeto leva a importância do consumo do leite a escolas 
Foto: Felipe Wizzotto - Comunicação/Seapi

Nesta Quinta-Feira (03), a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação foi até a Escola Estadual de Ensino Médio para Surdos Profª Lília Mazeron, localizada no bairro Santa Maria Goretti, zona norte de Porto Alegre, onde realizou atividades do Projeto Leite na Escola.
 
A Câmara Setorial do Leite, representada pelo coordenador Danilo Gomes, Nathan e Luciana, apresentou a importância de consumir leite e seus derivados diariamente, abordando desde a origem até como chegam as nossas mesas. A apresentação foi traduzida simultaneamente em Libras (Língua Brasileira de Sinais) pelos professores da instituição para os alunos com deficiência auditiva.
 
A atividade, contou também com a distribuição das duas edições da revista em quadrinhos 'Pedrinho e Lis': 'A Fantástica Fábrica de Laticínios', (lançada na Expointer de 2016) e 'A Origem do Leite' (lançada na Expointer 2015) e com o apoio do Sindilat. (SEAPI)

Especialistas em nutrição incentivam o consumo de leite por adolescentes

Dê às suas adolescentes de 2 a 3 porções de lácteos por dia para assegurar que tenham ossos saudáveis por toda a vida. Esta é a mensagem de especialistas em nutrição que estão preocupados com o bem-estar das garotas adolescentes. Os pesquisadores pedem aos pais que ajudem suas adolescentes a construírem ossos fortes e saudáveis, evitando a osteoporose mais tarde na vida. A professora sênior da Massey University, especialista em nutrição, Pamela von Hurst ressalta que é na adolescência e no início da idade adulta o momento ideal para a construção de um esqueleto forte. "Por inúmeras razões muitos adolescentes, principalmente a meninas, tendem a diminuir o consumo de lácteos na puberdade. Frequentemente exploram outras opções de dietas, e alguns estão preocupados com o peso. 

O problema é que é nesta fase da vida que nossos corpos começam a estabelecer cálcio para fortalecer os ossos contra a osteoporose", explica von Hurst. "Após a puberdade cessa o crescimento da altura. As meninas alcançam a altura máxima. O esqueleto gastou muitos anos crescendo, e então o corpo entra no modo de reforço. Na adolescência entra em jogo uma explosão de novos hormônios. O estrogênio é um hormônio potente na construção do osso. E esta primeira inundação de estrogênio é o que impulsiona o processo de mineralização óssea do corpo. Assim se constrói o "Banco de Ossos", que fortalece o esqueleto. Este processo continua pelos próximos 5-10 anos", diz von Hurst. "É um período muito dinâmico. 

É o momento mais oportuno para desenvolver ossos saudáveis e fortes que irão manter as meninas bem por toda a vida. O risco de oesteoporose pode ser reduzido, e o melhor momento para fazer isto é antes de atingir a idade adulta", acrescenta von Hurst. A principal cientista e pesquisadora da Fonterra, Linda Schollum concorda, e destaca a importância do consumo diário de 2-3 porções de lácteos por toda a vida. "Na infância e adolescência, precisamos de boa nutrição e alimentos ricos em cálcio para atingir o máximo de massa óssea. Em adultos e idosos uma dieta nutritiva ajuda a preserva a massa óssea e a força. Também acelera a recuperação e reduz o risco de fraturas", diz Schollum. "Existem muitas maneiras de servir leite. Smoothies são muito populares entre os adolescentes, fornecem boa proteína e bom cálcio. Andam de mãos dadas com exercícios, que também é importante para o desenvolvimento e a manutenção de ossos fortes". (Rural News - Tradução livre: Terra Viva)

Evento discute desafios do agro
O 5º Congresso e Feira Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat) debaterá desafios do agronegócio, entre os dias 22 e 24 de novembro, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre. Entre os palestrantes estará a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde Animal, Monique Eloit, que tratará, no primeiro dia do evento, das estratégias globais de enfrentamento de enfermidades. A inscri ção pode ser feita até essa sexta-feira pelo site do evento. (Correio do Povo)
 

 

Porto Alegre, 01 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.383

 

Prorrogadas inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo

As inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram prorrogadas até 06/11 (domingo). Promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), o concurso visa valorizar reportagens focadas no agronegócio e no setor lácteo. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Serão premiadas as melhores reportagens que abordam o desenvolvimento tecnológico do setor lácteo, avanços da cadeia produtiva do leite e os seus futuros desafios. São quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia, que serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo. 

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 - Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.

O concurso tem caráter exclusivamente cultural, não está vinculado à compra de nenhum tipo de produto e não está subordinado ou vinculado a qualquer modalidade de sorte ou jogo, nem tampouco ao pagamento de qualquer valor, conforme a Lei 5.768 de 20/12/71 e o Decreto de Lei 70.951 de 09/08/72 (texto do Artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71: "Independe de autorização, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores: I- a distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou arrecadação de tributos de sua competência; II- a distribuição gratuita de prêmios em razão do resultado de concurso exclusivamente cultural, artístico, desportivo ou recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço"). Para acessar regulamento e inscrição CLIQUE AQUI. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Leilão GDT: preços de lácteos disparam

O leilão GDT, que ocorreu nesta terça-feira (01/11), apresentou alta expressiva em relação ao evento anterior, com o preço médio dos produtos lácteos comercializados 11,4% maior, fechando em US$3.327/ton.

O leite em pó integral foi o produto que apresentou maior alta, sendo essa de 19,8%, fechando a um preço médio de US$3.327/ton. O leite em pó desnatado teve alta de 6,5%, chegando a US$2.329/ton. O queijo cheddar teve alta de 0,9%, com o preço de US$3.317/ton.

O volume de vendas de produtos lácteos foi 12% inferior ao leilão anterior e 18% inferior que o mesmo período do ano passado, com um total de 27.735 toneladas comercializadas.

Dentre as principais justificativas para o aumento de preços, o maior desde agosto, estão as quedas na produção na Nova Zelândia na primeira metade de outubro, devido a problemas climáticos. 

O diretor geral da Fonterra Austrália, René Dedoncker, disse que esse preço refletiu o fortalecimento dos preços mundiais dos produtos lácteos, pois apesar do mercado global de lácteos permanecer volátil, a oferta mundial de leite continuou caindo significativamente, enquanto a demanda permaneceu relativamente estável.

Os contratos futuros de leite em pó integral acompanharam a alta de preços, com elevação de 31,9% a um preço de US$3.745/ton. As projeções de preço médio para os próximos seis meses apresentaram oscilação de preços entre US$3.255 a US$3.745/ton. (MilkPoint e GDT)

LEITE/CEPEA: avanço da safra e fraca demanda pressionam valores pagos ao produtor

O avanço da safra em grande parte do Brasil, que eleva a produção e a captação de leite pelas indústrias, e a persistente fraca demanda nacional pressionaram os valores pagos ao produtor em outubro pelo segundo mês seguido. Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o preço médio recebido pelo produtor na "média Brasil" (sem frete e impostos) foi de R$ 1,3961/litro no mês, forte baixa de 8,5% (ou de 13 centavos/litro) em relação a setembro. 

Mesmo com a queda mensal, o preço pago ao produtor ainda acumula alta de 37,3% neste ano, em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA de setembro/16). O preço bruto médio do leite (que inclui frete e impostos) caiu 8% de setembro para outubro, passando para R$ 1,506/litro. As médias calculadas pelo Cepea são ponderadas pelo volume captado em setembro nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA.

A captação de leite aumentou em todos os estados que compõem a "média Brasil", refletindo a recuperação das pastagens, favorecida pela chegada das chuvas em grande parte das bacias leiteiras. De agosto para setembro, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) aumentou significativos 6,24%, com destaque para Bahia e Rio Grande do Sul, onde foram verificadas altas de 10,72% e de 9,8%, respectivamente. Já o menor aumento na captação foi observado no Paraná, de 1,77%.

Para novembro, com o avanço da safra, representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea apontam nova queda nos preços do leite. A maioria dos agentes entrevistados (94,2%), que representa 99,8% do leite amostrado, indica que os valores devem cair. Outros agentes (1,9%), que representam 0,02% do volume amostrado de leite, acreditam em estabilidade. Fundamentados no volume de chuvas abaixo do esperado em algumas regiões, alguns colaboradores (3,8% dos agentes que representam 0,2% da amostra) têm expectativa de alta nas cotações em novembro.

No mercado de derivados, os valores também caíram, especialmente no Sudeste do País, devido à entrada de produtos lácteos vindos do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e Paraná. Como a safra na região Sul do Brasil ocorre antes que no Sudeste, os produtos sulistas chegam a valores menores aos demais estados, acirrando a concorrência. 

Além disso, a demanda está enfraquecida, em decorrência dos elevados patamares de preços nos últimos meses, o que tem aumentado os estoques dos derivados e pressionado as cotações. Os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados no atacado de São Paulo em outubro (até o dia 28) foram de R$ 2,23/litro e de R$ 17,05/kg, respectivamente, significativas quedas de 10,16% e de 10,96% em relação às médias de setembro. 

Com o cenário de baixas intensas desde agosto, a variação acumulada do leite UHT desde o início do ano já passou a ser negativa, em 4,9%. A pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). (Informações são do Cepea/Esalq)

Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em OUTUBRO/16 referentes ao leite entregue em SETEMBRO/16.

Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na "média Brasil" - RJ, MS, ES e CE.

Programa Leite Saudável prepara segunda turma de técnicos

Mais 11 novos técnicos serão qualificados para atuar no Programa Leite Saudável, realizado pelo SENAR-RS em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 
O treinamento integra o processo seletivo dos profissionais e ocorre entre os dias 31/10 e  dia 9/11, no Polo Educacional da entidade em Cruz Alta. No total, serão capacitados 40 profissionais para benefício de 1.140 produtores de leite do Estado já cadastrados no programa. Com 72 horas de duração, a grade de capacitação segue a metodologia de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) elaborada pelo SENAR Nacional, que trabalha de forma sistêmica em cinco passos para melhorar a produtividade das propriedades rurais: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica; capacitação profissional complementar; e avaliação sistemática de resultados. Dentro dos sete eixos de ações definidos pelo Leite Saudável - assistência técnica e gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados - o serviço prestado pelo SENAR terá papel estratégico para o desenvolvimento da produção leiteira no RS.

Entre os conteúdos ministrados no treinamento, está a operação de um software específico do Programa Leite Saudável desenvolvido pelo SENAR, que orienta a gestão da atividade leiteira na propriedade. Com duração total de 72 horas, a capacitação ainda inclui pontos como Coordenação de sistemas de assistência técnica e gerencial, Cálculo e análise de custos de produção, Planejamento da atividade e Empreendedorismo aplicado. Os participantes irão receber apostilas com os conteúdos das aulas. Conforme o superintendente do SENAR-RS, Gilmar Tietbohl, a realização do programa evidencia a importância do setor para instituição. "Preparando esses profissionais, buscamos estimular o aperfeiçoamento constante da produção leiteira no Estado. Desta forma, beneficiamos tanto os produtores e suas famílias, quanto os consumidores, através de um produto cada vez melhor, e os profissionais técnicos, que recebem novas oportunidades de atuação".
 
Programa Leite Saudável
O Leite Saudável é um programa de assistência ao produtor leiteiro baseado em sete eixos de ações - assistência técnica e gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados. Em sua primeira etapa, a iniciativa irá atender 3.560 propriedades de cinco Estados - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás. O objetivo do programa visa aumentar a competitividade do setor Lácteo e a qualidade do leite produzido no Brasil. O convênio com o Mapa prevê assistência técnica através visitas mensais de 4h/propriedade/mês, além de capacitações para os produtores (120h/propriedade/ano). Os critérios para seleção das propriedades que serão assistidas pela ATeG são: volume de produção (mínimo de 50 litros/dia e máximo desejável de 200 litros/dia), permanência do produtor por dois anos (assinatura de um termo de compromisso com o Mapa), comprovação do potencial para implementar as melhorias propostas pelo Programa e estar inserida nas rotas de comercialização. (Agrolink)

 

Para não vacilar
No dia em que começa a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul, veja algumas orientações para que nada dê errado. Até o dia 30 de novembro, a meta da Secretaria da Agricultura é vacinar pelo menos 90% dos cerca de 5 milhões de bovinos e bubalinos entre zero e 24 meses - animais que devem receber a segunda dose da imunização. A fiscal agropecuária Lucila Carboneiro dos Santos reforça que todos os produtores precisam prestar contas nas inspetorias veterinárias: - Está previsto em lei, quem não comprovar a aplicação será multado. Para isso, é importante seguir os seguintes passos: 1º passo - Adquirir as vacinas nas agropecuárias credenciadas. Nesta fase, o governo não fará doações de doses. 2º passo - A aplicação não deve ultrapassar cinco dias da data de aquisição. As doses devem ser conservadas entre 2 ºC e 8 ºC. 3º passo - Comunicar a inspetoria veterinária, com nota fiscal, e declarar o número de animais vacinados. (Zero Hora)
 

As inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram prorrogadas até 06/11 (domingo). Promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), o concurso visa valorizar reportagens focadas no agronegócio e no setor lácteo. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Serão premiadas as melhores reportagens que abordam o desenvolvimento tecnológico do setor lácteo, avanços da cadeia produtiva do leite e os seus futuros desafios. São quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia, que serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo.

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 – Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.

O concurso tem caráter exclusivamente cultural, não está vinculado à compra de nenhum tipo de produto e não está subordinado ou vinculado a qualquer modalidade de sorte ou jogo, nem tampouco ao pagamento de qualquer valor, conforme a Lei 5.768 de 20/12/71 e o Decreto de Lei 70.951 de 09/08/72 (texto do Artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71: “Independe de autorização, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores: I- a distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou arrecadação de tributos de sua competência; II- a distribuição gratuita de prêmios em razão do resultado de concurso exclusivamente cultural, artístico, desportivo ou recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço”).

Antes de efetuar a sua inscrição, leia atentamente o regulamento

REGULAMENTO: 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo

CRONOGRAMA
O 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo é uma realização do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS que busca valorizar o trabalho da imprensa que cobre o setor lácteo gaúcho e que tanto contribuiu para o desenvolvimento do Brasil.
Período de Inscrições: 01/09/2016 a 01/11/2016
Divulgação dos Finalistas: até 21 de novembro
Divulgação dos Vencedores: 1º de dezembro

PARTICIPAÇÃO
1) Serão recebidos trabalhos publicados em língua portuguesa em veículos com sede no Brasil.
2) Tema: Os trabalhos inscritos devem abordar os aspectos relacionados ao setor lácteo, seu desenvolvimento tecnológico, avanços produtivos e desafios.
3) Os trabalhos a serem inscritos no 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo devem ter sido publicados/veiculados entre 01/12/2015 a 01/11/2016.
4) Podem participar jornalistas devidamente registrados ou grupo de profissionais, sendo ao menos um jornalista.
5) Não há limite de número de trabalhos a serem inscritos por candidato.

CATEGORIAS
O 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo divide-se em quatro categorias:
1) Impresso: reúne trabalhos de veículos impressos a serem enviados em formato PDF
2) Eletrônico: reúne trabalhos divulgados em veículos eletrônicos (rádio e televisão) a serem enviados mediante link;
3) On line: Trabalhos veiculados no período recomendado desde que apresentem indicação expressa da data de veiculação e fornecimento do link ativo;
4) Fotografia: Imagens alusivas à atividade leiteira veiculadas na imprensa, independente da plataforma. Enviar a imagem original (em JPG) e PDF da publicação.

PREMIAÇÃO
Os vencedores (1º lugar) de cada categoria receberão troféu e um Iphone. Os segundos e terceiros classificados receberão um troféu de colocação.
É reservado ao Sindilat o direito, sem aprovação prévia ou comunicação, de substituir os prêmios em caso de falta de disponibilidade dos mesmos, por outro de sua escolha.

SOBRE A INSCRIÇÃO
1) O candidato deve preencher a ficha de inscrição (uma para cada trabalho inscrito).
2) Os trabalhos devem ser enviados por email para imprensasindilat@gmail.com respeitando as particularidades de cada categoria. Em caso de envio de mais de um trabalho, deve-se produzir um email para cada reportagem inscrita.
3) Documentação a ser anexada no email:
- Reportagem;
- Ficha de Inscrição preenchida e assinada;
- Documento de Identidade;
- Cópia do Registro Profissional;
- Atestado de autoria (Se necessário).
4) O material deve ser enviado por email (imprensasindilat@gmail.com) ou entregue em mãos na sede do Sindilat (Av Mauá, 2011/505 – Porto Alegre das 9:00h até as 18:00h) até 1º de novembro de 2016.
5) A efetivação/finalização da inscrição será confirmada por email;
6) A Comissão Julgadora é responsável pela análise das inscrições e eventuais exclusões de trabalhos que não estejam em conformidade com as disposições deste regulamento.
7) A Comissão Julgadora será composta por profissionais de comunicação social, representantes do Sindilat e de instituições ligadas ao agronegócio.
COMPOSIÇÃO DE JURADOS:
O SINDILAT se reserva o direito de substituir qualquer nome referido, por razões de força maior, comprometendo-se a divulgar todos os participantes inscritos.
O corpo de jurados estará composto por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo.
Os jurados elegerão entre seus componentes, por consenso ou por votação, o presidente do júri. O mesmo será responsável pelo voto de desempate nos casos em que for necessário.
As decisões dos jurados são soberanas, respeitando as disposições do presente regulamento, sem qualquer espécie de recurso a este tipo de decisão.

DISPOSIÇÕES GERAIS
1) O autor ou autores dos trabalhos autorizam previamente sua reprodução para fins de divulgação do 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo;
2) A decisão da Comissão Julgadora pela exclusão de um determinado trabalho será irrevogável;
3) O participante será desclassificado em caso de fraude comprovada;
4) Funcionários do Sindilat/RS, diretores e assessores não estão habilitados a participar desse concurso.
5) As reproduções, cópias ou qualquer outro elemento referente aos trabalhos enviados, não serão devolvidos.
6) A comissão técnica estará integrada por membros designados pelos organizadores, a seu critério exclusivo.
7) O autor dos trabalhos inscritos autoriza previamente que suas obras sejam objeto de reprodução, na totalidade, ou em parte, nas iniciativas de responsabilidade dos organizadores do Prêmio SINDILAT de Jornalismo, tais como livros, revistas, folhetos, páginas na web, catálogos e exposições, em que predomine o caráter informativo/cultural, independente de qualquer licença ou remuneração além do prêmio previsto no presente regulamento.
8) Está previsto no presente regulamento, sendo responsabilidade do júri, a decisão sobre casos omissos, por consenso ou por maioria de votos dos jurados, sendo irrevogável esta decisão.
9) Os participantes inscritos se declaram conscientes de todos os termos e estão automaticamente de acordo com todas as normas previstas no presente regulamento.
10) O Sindilat se reserva o direito, se necessário, em qualquer momento, sem aviso prévio, de modificar algumas das disposições do presente regulamento, em conformidade com seus objetivos.
11) A participação neste concurso é voluntária e gratuita.
12) São consideradas como válidas as participações que cumpram todas as condições e prazos previstos neste regulamento.
13) As questões previstas no presente regulamento serão resolvidas por liberdade do Sindilat e suas decisões serão soberanas e inapeláveis.
14) Os participantes do presente concurso cultural, incluindo o ganhador, assumem a responsabilidade total e exclusiva da propriedade intelectual dos trabalhos inscritos, bem como, de toda e qualquer reclamação por parte de terceiros que se sintam prejudicados por sua participação no concurso e pela transferência de seus direitos. O Sindilat não será responsável por qualquer infração de direitos autorais.
15) O participante se compromete a liberar todos os documentos e permissões necessários para o uso, por parte do Sindilat, dos trabalhos premiados.

Acesse aqui a ficha de inscrição:

 

Porto Alegre, 31 de outubro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.382

 

Rebanho leiteiro da Rússia alcança menor nível já registrado

A produção de leite da Rússia alcançará seu menor nível no ano que vem, à medida que o rebanho leiteiro do país diminuiu para seu menor nível já registrado, disseram oficiais dos Estados Unidos.

O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Moscou disse que o rebanho leiteiro russo cairá 3% em 2017 (comparado com este ano), para 7,32 milhões de cabeças - citando baixos investimentos nos rebanhos, apesar dos maiores rendimentos para grandes produtores. 

O consumo de leite fluido também deverá cair para seu menor nível já registrado, à medida que os altos preços desestimularão o consumo. A estrutura da indústria de lácteos da Rússia está mudando, à medida que fazendas maiores se tornam mais eficientes, com menos vacas produzindo maiores rendimentos. "Essas companhias melhoram sua eficiência, mas não têm incentivos suficientes para expansão", disse o escritório de Moscou, acrescentando que "as incertezas nos programas estatais de suporte agrícola e orçamentos estagnaram os novos investimentos".

A agência notou uma série de desincentivos aos investimentos na produção leiteira russa, incluindo "o uso de substitutos de óleos vegetais pelos processadores". Os produtores de leite da Rússia alertaram que o uso de óleos vegetais da indústria de lácteos como substituto à gordura do leite pode prejudicar a produção local. Apesar dos rebanhos menores, os maiores produtores têm sido capazes de impulsionar a produção graças à melhor genética e manejo do rebanho.

"Como resultado, a produção de leite para uso industrial provavelmente continuará crescendo em 2017, enquanto o rebanho leiteiro nessas fazendas industriais continuará declinando". A produção em fazenda de pequena escala está caindo. Além disso, com as importações permanecendo muito restritas, a agência sugeriu que os maiores preços dos lácteos podem reduzir o impacto do suporte estatal incerto".

A produção de leite na Rússia deverá cair 0,5%, para 30,185 milhões de toneladas em 2017. "A produção de leite fluido declinará a um ritmo mais lento do que os números do rebanho leiteiro devido ao aumento da produção por vaca nas fazendas industrializadas".

As importações de leite fluido, leite em pó integral e desnatado não deverão mudar em 2017, à medida que as sanções às importações da União Europeia (UE) permanecem em prática, com a Bielorrússia continuando a ser o principal vendedor ao mercado russo. (Informações são do Agrimoney, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 
De onde tirar o Leite?
Matéria-prima escassa
AUMENTO DE 16,7% da capacidade instalada e redução na produção de leite levam a indústria a estudar estratégias para ampliar captação A redução da produção de leite no Rio Grande do Sul, realidade que impacta o fornecimento de matéria- prima para os laticínios, leva o setor a buscar alternativas para elevar a captação. O desafio é abastecer não apenas as plantas atuais, mas as ampliações anunciadas pela indústria. As obras aumentarão em 16,7% a capacidade de processamento, passando de 18,5 milhões de litros por dia em 2015 para 21,6 milhões no final de 2017 - quando estarão concluídas.

A meta parece ainda maior quando considerada a ociosidade atual das plantas - 37,8% - que operaram com a média de 11,47 milhões de litros por dia em 2015. Frente à escassez de matéria-prima, algumas empresas estudam como formalizar contratos de até 12 meses com os produtores.

- Queremos garantir estabilidade no fornecimento e, ao mesmo tempo, fortalecer a relação com os produtores - afirma Guilherme Portella, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Lactalis, que só no Rio Grande do Sul trabalha com 10 mil produtores.

Segundo o executivo, o projeto contempla o fornecimento de ração, medicamentos e genética, além de fomento à assistência técnica e extensão rural. As medidas integram programa de estímulo aos produtores que será lançado pela Lactalis em novembro e deve sair do papel ainda este ano, adianta Portella. 

Esta é uma das estratégias da empresa francesa para atender à demanda, cuja média é de 3 milhões de litros ao dia, e que nos próximos dois anos será ampliada em 50%, a partir do investimento de R$ 104 milhões nas unidades de Teutônia, Santa Rosa, Ijuí e Três de Maio. O objetivo é reduzir os custos de produção e aumentar a produtividade média de 10 litros vaca/dia para 30 litros vaca/dia.

A Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), de Cruz Alta, também está disposta a firmar contratos de compra e venda a preço fixo. Recentemente, a cooperativa mais que dobrou a capacidade de processamento da planta, saltando de 1 milhão de litros por dia para 2,2 milhões. A intenção é atingir o volume máximo de captação em um prazo de três a cinco anos por meio de assistência técnica e fidelização dos produtores.

- Qualquer iniciativa que venha a melhorar a situação dos produtores e dar mais estabilidade, somos parceiros - disse o presidente da CCGL, Caio Vianna, referindo-se aos contratos a preço fixo.

Profissionalização impulsiona produtividade
Especialistas do setor apontam que o caminho para equacionar este paradoxo e ampliar a produtividade de leite no Estado é investir na profissionalização.

-- Os produtores dedicados veem no leite uma oportunidade de negócio e estão preocupados em produzir mais -- avalia o professor Carlos Bondan, da Universidade de Passo Fundo (UPF), acrescentando que a indústria consegue ampliar a produção por meio de projetos técnicos de fomento.

Doutor em Ciências Veterinárias, Bondan se diz surpreso com o investimento da Lactalis devido às dificuldades das indústrias já instaladas em comprar leite e atender à demanda interna. Na avaliação do economista Leonardo Xavier, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com o avanço da tecnologia e da mecanização, a tendência é que alguns produtores desistam e outros ampliem a produção.

-- Os menos aptos não vão conseguir se sustentar na atividade -- avalia.

O economista Darcy Bitencourt, pesquisador em economia da produção leiteira da Embrapa Clima Temperado, de Pelotas, acrescenta que o caminho é buscar soluções em conjunto.

-- Precisamos fazer parcerias para fortalecer o setor e fazer um grande estudo da realidade do leite -- avalia Bitencourt.

A orientação do pesquisador é de que os produtores busquem conhecimento para fazer o planejamento e a gestão da unidade de produção. Entre os indicadores que devem ser analisados estão a quantidade de animais, alimentação e área disponível, genética e sanidade.

Energia monofásica é entrave na produção
Além das oscilações de preço que fazem parte do sistema de produção, que é sazonal devido às condições climáticas, os produtores ainda enfrentam outras dificuldades. Um dos entraves para avançar na profissionalização da produção de leite é a falta de energia elétrica bifásica, fator que dificulta até o uso de ordenhadeiras.

- Estes produtores estão atados no poste do subdesenvolvimento agropecuário, pois a inovação tecnológica depende da luz - lamenta o presidente da Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul (Ocergs), Vergilio Perius, destacando que mais de 30 mil produtores ainda tem energia monofásica.

O zootecnista Jaime Ries, assistente técnico da Emater, ressalta que o Estado tem potencial para continuar avançando e dobrar a produtividade. Entretanto, ainda é necessário tornar a atividade mais atrativa e rentável.

- Hoje, não há nenhum gargalo técnico que limite, basta estimular os produtores a investirem na atividade - comenta.

O veterinário Danilo Cavalcanti Gomes, coordenador da Câmara Setorial do Leite da Secretaria da Agricultura, comenta que qualquer investimento é bem-vindo desde que as contrapartidas decorrentes de benefícios fiscais direcionem parte do retorno para o setor.

- É fundamental existir uma contrapartida social. Não basta gerar empregos - afirma, acrescentando que, no caso de uma indústria de leite, uma boa compensação seria a garantia de manter o maior número possível de produtores na atividade. (Zero Hora)

Valeu, Dr. Drauzio Varella!

 

A palestra proferida pelo Dr. Drauzio Varella: "Benefícios do Consumo de Leite", promovida pelo site "Beba Mais Leite", com o patrocínio da Tetra Pak e da Piracanjuba, ocorreu no Ouro Minas Hotel, em Belo Horizonte, no dia 29 de outubro de 2016. Um grande auditório repleto de pessoas, com um público predominantemente feminino, atento e participativo.

A representante do site www.bebamaisleite abre o evento falando sobre os trabalhos que são desenvolvidos em defesa do leite e sobre a sua importância na alimentação humana. Antes da palestra do Dr. Drauzio, a plateia foi agraciada com duas participações importantes:

- A Dra. Carolina Vieira de Mello Barros Pimentel, que é Doutora em Nutrição em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, nutricionista, professora de Graduação e Pós-Graduação em nutrição, e membro da Câmara Técnica do Conselho Regional de Nutricionistas - 3ª Região, fez uma apresentação detalhada sobre a necessidade de desmistificar o leite Longa Vida. Afirmou que é importante ter transparência e abrir as informações para se entender o que de fato acontece no processo de industrialização desses alimentos. Essa industrialização foi uma resposta a uma demanda do nosso próprio estilo de vida que tem a necessidade de poupar tempo, sem abrir mão da segurança e mais ainda da necessidade de planejar a preparação do cardápio da semana.

- Depois foi a vez da engenheira de alimentos pela Unicamp, Helena Camargo, mostrar a "Lancheira Ideal". Especialista em P&D de novos produtos, com foco em alimentos saudáveis, discorreu, didaticamente, sobre o tema " alimento saudável desde a infância"; a introdução de alimentos a partir de 6 meses de vida; além da importante questão de uma alimentação saudável e balanceada para as crianças no período escolar. Por fim, a apresentação do Dr. Drauzio Varella. A seguir alguns comentários, interpretações e momentos de destaque dessa palestra: 

- Ele disse que ao receber o convite para falar da importância do leite para a saúde, ficou admirado de saber que existe essa necessidade, por conta das coisas fantasiosas que são faladas sobre esse alimento, sobretudo na internet.

O leite acompanha o homem desde o seu surgimento, continua com o florescimento da agricultura e domesticação dos animais.  Muito à sua vontade e descontraído, disse: sou convidado para dizer que leite é bom, que faz bem para a saúde. Mas é tão simples e tão lógico que leite faz bem e que é essencial para todos os mamíferos. Dizem: Mas, o homem é o "único animal adulto que toma leite"! É verdade. Somos os únicos que soube domesticar a vaca! Brincando com o público disse: somos o único animal adulto que toma Chopp! Que bebe cachaça, boa igual essa cachaça mineira! O público reagiu com enormes sorrisos. Assim foi ao longo de toda a palestra, mesmo quando teve de explicar sobre a importância do cálcio contido no leite; sobre a intolerância à lactose; sobre a alergia à proteína do leite; sobre gordura animal; sobre o que se fala a respeito da gordura que nos faz gordos. Sobretudo, foi muito detalhada a explicação sobre o estilo de vida. O gordo é gordo porque come muito; porque se alimenta sem regras, em quantidades e qualidade, e sobretudo porque é sedentário. Mais uma vez brincando diante de fatos diz: quem disser que correr é bom e agradável, mente descaradamente! Porque é ruim, é difícil fazer ginástica ou correr. Eu participo de Maratona. E o que faz bem para a saúde é a preparação. Imagine se de repente digo: vou correr e saio. No primeiro quilômetro o sujeito morre. Então, se vou correr, o melhor é me preparar para participar. É isso que faz bem para minha saúde. Na cama somos profundamente mal caráter. Não tome decisões na cama. Certamente não irá correr! Levante e decida se vai ou não correr! Mas só decida após se vestir a caráter, senão não vai. 

É ruim, é difícil. Mas é importante. Depois de 23 anos que corro ainda faço sofrendo ...! Depois de iniciar a corrida ela só vai ficar gostosa quando acaba o treino ou a corrida! O homem é primata e se locomove para caçar e se alimentar e fazer sexo e qualquer outra coisa, não faço com espontaneidade. Faz porque, de uma forma ou de outra, é obrigado. Eu faço porque quero manter a minha saúde.  Antes, já há muitos anos, uma pessoa gorda era notada em qualquer lugar, olha o Gordo! Hoje já começa a ser o contrário, olha o Magro! Somos obesos, no Brasil somos 52% da população  obesos! Nos EUA muito mais! Substituíram a gordura pelo açúcar! 

No ritmo que conduziu a sua palestra seria possível ficar ali sentado por mais algumas horas. Foi agradável, divertido, proveitoso. Uma aula magna sobre os "Benefícios do Consumo do Leite". O auditório amou todo o conteúdo do evento e dessa palestra, particularmente. Portanto, conclui-se que o gordo é gordo porque come muito. Correr ou fazer ginástica não é gostoso. É importante para a saúde. Fechar a boca e levantar da cama cedo para correr. Senão torna-se mais um gordo. Fácil não é, mas é preciso e já comprovada a eficácia. (Terra Viva)

 

SEGURANÇA ALIMENTAR é tema de seminário hoje no Ministério Público, em Porto Alegre. O encontro tratará sobre fiscalização da produção, distribuição, comercialização de alimentos e riscos à saúde. (Zero hora)