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01/11/2016

 

Porto Alegre, 01 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.383

 

Prorrogadas inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo

As inscrições para o 2º Prêmio Sindilat de Jornalismo foram prorrogadas até 06/11 (domingo). Promovido pelo Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat), o concurso visa valorizar reportagens focadas no agronegócio e no setor lácteo. A entrega da premiação será realizada durante a festa de fim de ano do Sindilat/RS, em 1º de dezembro, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Serão premiadas as melhores reportagens que abordam o desenvolvimento tecnológico do setor lácteo, avanços da cadeia produtiva do leite e os seus futuros desafios. São quatro categorias: mídia impressa, mídia eletrônica, online e fotografia, que serão avaliadas por uma comissão julgadora composta por profissionais da área de comunicação social e por executivos representantes das instituições ligadas ao setor lácteo. 

Para participar, basta enviar os trabalhos e a documentação necessária para o Sindilat por e-mail (imprensasindilat@gmail.com) ou entregar em mãos na sede do Sindilat (Av. Mauá, 2011/505 - Porto Alegre), das 9h às 18h. Todas as peças devem ter data de publicação/veiculação entre 01/12/2015 e 01/11/2016. Além da produção (PDF para texto e foto, e link para vídeo/áudio e web), também devem ser anexados cópias de um documento de identidade, registro profissional e ficha de inscrição preenchida. Os trabalhos que não tiverem a expressa identificação do autor deverão remeter um atestado de autenticidade. Os finalistas serão divulgados até 21 de novembro.

O concurso tem caráter exclusivamente cultural, não está vinculado à compra de nenhum tipo de produto e não está subordinado ou vinculado a qualquer modalidade de sorte ou jogo, nem tampouco ao pagamento de qualquer valor, conforme a Lei 5.768 de 20/12/71 e o Decreto de Lei 70.951 de 09/08/72 (texto do Artigo 3º da Lei 5.768 de 20/12/71: "Independe de autorização, não se lhes aplicando o disposto nos artigos anteriores: I- a distribuição gratuita de prêmios mediante sorteio realizado diretamente por pessoa jurídica de direito público, nos limites de sua jurisdição, como meio auxiliar de fiscalização ou arrecadação de tributos de sua competência; II- a distribuição gratuita de prêmios em razão do resultado de concurso exclusivamente cultural, artístico, desportivo ou recreativo, não subordinado a qualquer modalidade de álea ou pagamento pelos concorrentes, nem vinculação destes ou dos contemplados à aquisição ou uso de qualquer bem, direito ou serviço"). Para acessar regulamento e inscrição CLIQUE AQUI. (Assessoria de Imprensa Sindilat)

 
 
Leilão GDT: preços de lácteos disparam

O leilão GDT, que ocorreu nesta terça-feira (01/11), apresentou alta expressiva em relação ao evento anterior, com o preço médio dos produtos lácteos comercializados 11,4% maior, fechando em US$3.327/ton.

O leite em pó integral foi o produto que apresentou maior alta, sendo essa de 19,8%, fechando a um preço médio de US$3.327/ton. O leite em pó desnatado teve alta de 6,5%, chegando a US$2.329/ton. O queijo cheddar teve alta de 0,9%, com o preço de US$3.317/ton.

O volume de vendas de produtos lácteos foi 12% inferior ao leilão anterior e 18% inferior que o mesmo período do ano passado, com um total de 27.735 toneladas comercializadas.

Dentre as principais justificativas para o aumento de preços, o maior desde agosto, estão as quedas na produção na Nova Zelândia na primeira metade de outubro, devido a problemas climáticos. 

O diretor geral da Fonterra Austrália, René Dedoncker, disse que esse preço refletiu o fortalecimento dos preços mundiais dos produtos lácteos, pois apesar do mercado global de lácteos permanecer volátil, a oferta mundial de leite continuou caindo significativamente, enquanto a demanda permaneceu relativamente estável.

Os contratos futuros de leite em pó integral acompanharam a alta de preços, com elevação de 31,9% a um preço de US$3.745/ton. As projeções de preço médio para os próximos seis meses apresentaram oscilação de preços entre US$3.255 a US$3.745/ton. (MilkPoint e GDT)

LEITE/CEPEA: avanço da safra e fraca demanda pressionam valores pagos ao produtor

O avanço da safra em grande parte do Brasil, que eleva a produção e a captação de leite pelas indústrias, e a persistente fraca demanda nacional pressionaram os valores pagos ao produtor em outubro pelo segundo mês seguido. Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o preço médio recebido pelo produtor na "média Brasil" (sem frete e impostos) foi de R$ 1,3961/litro no mês, forte baixa de 8,5% (ou de 13 centavos/litro) em relação a setembro. 

Mesmo com a queda mensal, o preço pago ao produtor ainda acumula alta de 37,3% neste ano, em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA de setembro/16). O preço bruto médio do leite (que inclui frete e impostos) caiu 8% de setembro para outubro, passando para R$ 1,506/litro. As médias calculadas pelo Cepea são ponderadas pelo volume captado em setembro nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA.

A captação de leite aumentou em todos os estados que compõem a "média Brasil", refletindo a recuperação das pastagens, favorecida pela chegada das chuvas em grande parte das bacias leiteiras. De agosto para setembro, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) aumentou significativos 6,24%, com destaque para Bahia e Rio Grande do Sul, onde foram verificadas altas de 10,72% e de 9,8%, respectivamente. Já o menor aumento na captação foi observado no Paraná, de 1,77%.

Para novembro, com o avanço da safra, representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea apontam nova queda nos preços do leite. A maioria dos agentes entrevistados (94,2%), que representa 99,8% do leite amostrado, indica que os valores devem cair. Outros agentes (1,9%), que representam 0,02% do volume amostrado de leite, acreditam em estabilidade. Fundamentados no volume de chuvas abaixo do esperado em algumas regiões, alguns colaboradores (3,8% dos agentes que representam 0,2% da amostra) têm expectativa de alta nas cotações em novembro.

No mercado de derivados, os valores também caíram, especialmente no Sudeste do País, devido à entrada de produtos lácteos vindos do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e Paraná. Como a safra na região Sul do Brasil ocorre antes que no Sudeste, os produtos sulistas chegam a valores menores aos demais estados, acirrando a concorrência. 

Além disso, a demanda está enfraquecida, em decorrência dos elevados patamares de preços nos últimos meses, o que tem aumentado os estoques dos derivados e pressionado as cotações. Os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados no atacado de São Paulo em outubro (até o dia 28) foram de R$ 2,23/litro e de R$ 17,05/kg, respectivamente, significativas quedas de 10,16% e de 10,96% em relação às médias de setembro. 

Com o cenário de baixas intensas desde agosto, a variação acumulada do leite UHT desde o início do ano já passou a ser negativa, em 4,9%. A pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). (Informações são do Cepea/Esalq)

Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em OUTUBRO/16 referentes ao leite entregue em SETEMBRO/16.

Tabela 2. Preços em estados que não estão incluídos na "média Brasil" - RJ, MS, ES e CE.

Programa Leite Saudável prepara segunda turma de técnicos

Mais 11 novos técnicos serão qualificados para atuar no Programa Leite Saudável, realizado pelo SENAR-RS em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 
O treinamento integra o processo seletivo dos profissionais e ocorre entre os dias 31/10 e  dia 9/11, no Polo Educacional da entidade em Cruz Alta. No total, serão capacitados 40 profissionais para benefício de 1.140 produtores de leite do Estado já cadastrados no programa. Com 72 horas de duração, a grade de capacitação segue a metodologia de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) elaborada pelo SENAR Nacional, que trabalha de forma sistêmica em cinco passos para melhorar a produtividade das propriedades rurais: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica; capacitação profissional complementar; e avaliação sistemática de resultados. Dentro dos sete eixos de ações definidos pelo Leite Saudável - assistência técnica e gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados - o serviço prestado pelo SENAR terá papel estratégico para o desenvolvimento da produção leiteira no RS.

Entre os conteúdos ministrados no treinamento, está a operação de um software específico do Programa Leite Saudável desenvolvido pelo SENAR, que orienta a gestão da atividade leiteira na propriedade. Com duração total de 72 horas, a capacitação ainda inclui pontos como Coordenação de sistemas de assistência técnica e gerencial, Cálculo e análise de custos de produção, Planejamento da atividade e Empreendedorismo aplicado. Os participantes irão receber apostilas com os conteúdos das aulas. Conforme o superintendente do SENAR-RS, Gilmar Tietbohl, a realização do programa evidencia a importância do setor para instituição. "Preparando esses profissionais, buscamos estimular o aperfeiçoamento constante da produção leiteira no Estado. Desta forma, beneficiamos tanto os produtores e suas famílias, quanto os consumidores, através de um produto cada vez melhor, e os profissionais técnicos, que recebem novas oportunidades de atuação".
 
Programa Leite Saudável
O Leite Saudável é um programa de assistência ao produtor leiteiro baseado em sete eixos de ações - assistência técnica e gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados. Em sua primeira etapa, a iniciativa irá atender 3.560 propriedades de cinco Estados - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás. O objetivo do programa visa aumentar a competitividade do setor Lácteo e a qualidade do leite produzido no Brasil. O convênio com o Mapa prevê assistência técnica através visitas mensais de 4h/propriedade/mês, além de capacitações para os produtores (120h/propriedade/ano). Os critérios para seleção das propriedades que serão assistidas pela ATeG são: volume de produção (mínimo de 50 litros/dia e máximo desejável de 200 litros/dia), permanência do produtor por dois anos (assinatura de um termo de compromisso com o Mapa), comprovação do potencial para implementar as melhorias propostas pelo Programa e estar inserida nas rotas de comercialização. (Agrolink)

 

Para não vacilar
No dia em que começa a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul, veja algumas orientações para que nada dê errado. Até o dia 30 de novembro, a meta da Secretaria da Agricultura é vacinar pelo menos 90% dos cerca de 5 milhões de bovinos e bubalinos entre zero e 24 meses - animais que devem receber a segunda dose da imunização. A fiscal agropecuária Lucila Carboneiro dos Santos reforça que todos os produtores precisam prestar contas nas inspetorias veterinárias: - Está previsto em lei, quem não comprovar a aplicação será multado. Para isso, é importante seguir os seguintes passos: 1º passo - Adquirir as vacinas nas agropecuárias credenciadas. Nesta fase, o governo não fará doações de doses. 2º passo - A aplicação não deve ultrapassar cinco dias da data de aquisição. As doses devem ser conservadas entre 2 ºC e 8 ºC. 3º passo - Comunicar a inspetoria veterinária, com nota fiscal, e declarar o número de animais vacinados. (Zero Hora)
 

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