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08/11/2016

 

Porto Alegre, 08 de novembro de 2016 .                                               Ano 10- N° 2.387

 

Embaixador da Alemanha visita Cooperativa Piá

 

No último sábado, dia 5 de novembro, a Piá recebeu a visita do embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, acompanhado do Cônsul Geral, Stefan Traumann.

Na ocasião, as autoridades foram recepcionadas pelo presidente da Cooperativa, Gilberto Kny, o vice-presidente, Nilson Olbermann, o secretário, Jeferson Smaniotto, o gerente industrial, Ayrton Mello, e pelo gerente de marketing, Tiago Haugg.

Pela primeira vez em Nova Petrópolis, Witschel conheceu de perto as instalações industriais da Piá, empresa que nasceu de uma parceria binacional entre Brasil e Alemanha, em 1967. 

Naquela época, profissionais alemães trouxeram um importante conhecimento técnico e recursos para a Cooperativa - que completou recentemente 49 anos de existência. "Foi uma honra receber o embaixador na Piá e mostrar que, ao longo de quase cinco décadas, com muito trabalho, seriedade, transparência e excelência nos processos, conseguimos construir uma empresa sólida e que faz a diferença na vida de muitas pessoas", destacou Kny. (Assessoria de Imprensa Piá)

 
 
Fonterra expande planta de Waitoa/NZ devido à maior demanda

Devido à demanda por creme de leite, o plano da cooperativa neozelandesa Fonterra de aumentar a produção em sua planta de UHT de Waitoa, que era até 2017, foi adiantado para fevereiro de 2017. A adição da nova linha de produção, a um custo de NZ$ 12 milhões (US$ 8,76 milhões) aumentará a produção de creme de leite em 40 milhões de caixas por ano, aumentando a capacidade da planta para 112.000 embalagens por hora.

O diretor global de foodservice da Fonterra, Grant Watson, disse que a aceleração dos planos para fornecer à China mais produto UHT é impulsionada pelos negócios, considerando que as novas construções no espaço de foodservice são tipicamente lideradas pela demanda. "O fato de precisarmos adiantar o projeto é um bom sinal da crescente popularidade dos lácteos na China e aponta para o fortalecimento de nossas equipes no mercado - que estão identificando essa demanda e convertendo-a em vendas". Os resultados anuais recentes da Fonterra mostraram que as vendas no foodservice cresceram a uma taxa de 15% no ano passado.

O diretor operacional da Fonterra, Robert Spurway, disse que a nova linha permite que a companhia expanda suas operações para enviar mais leite para a produção de produtos com maior valor agregado - visando suprir a ambição do foodservice de se tornar um negócio de NZ$ 5 bilhões (US$ 3,65 bilhões) até 2023.A nova linha estará com capacidade total até abril do próximo ano e criará 14 empregos em período integral no local. Em 04/11/16 - 1 Dólar Neozelandês = US$ 0,73063 1,36833 Dólar Neozelandês = US$ 1 (Fonte: Oanda.com) (Informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint)

 
 

Estados começam a lançar versões do Plano Agro+

O governo do Rio Grande do Sul é o primeiro a aderir oficialmente ao Plano Agro +, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com isso, o RS reforça a estratégia do Mapa de reduzir a burocracia e facilitar a atividade agropecuária, com projeção de uma economia de até R$ 1 bilhão para o setor. O plano gaúcho será lançado no próximo dia 21. Até agora, o estado já recebeu mais de 100 demandas de entidades de produtores.

No dia 29, será a vez do governo do Tocantins lançar o seu plano de desburocratização, simplificação e modernização do agronegócio. Segundo o coordenador do Agro+ no Mapa, Ricardo Cavalcanti, a adesão dos estados vai melhorar a vida dos produtores e reduzir custos no processo produtivo.

Entre as novas ações do Agro+ federal, estão a busca de solução para a destinação das cerca de 500 mil toneladas de suínos e aves mortos por causas rotineiras (não por doença), como acidentes e desastres climáticos, nas propriedades rurais. Um grupo de trabalho deverá apresentar soluções para o problema, que envolve meio ambiente, saúde pública e questões trabalhistas. 

Outra medida adotada foi a alteração da legislação que estabelece a temperatura de -18°C para o congelamento dos cortes suínos. Pela nova regra, a temperatura passou para - 12º C. Isto tem impacto significativo no gasto de energia elétrica, aliviando o custo de produção dos frigoríficos.

Por meio do Agro+, o Mapa também determinou a dispensa do carimbo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) nas carcaças bovinas, dentro das plantas frigoríficas, sendo mantida apenas a carimbagem para os países importadores que exigem o selo do SIF. A medida vai garantir menos perdas na hora da limpeza das carcaças e agilidade no processo de produção.

Prazo para exportação
O secretário de Agricultura de Tocantins, Clemente Barros Neto, aposta que o Agro+ ampliará os índices de crescimento da agricultura e da pecuária no estado. "Estamos com expansão média de 10% ao ano na agricultura, graças aos ganhos de produtividade, enquanto as outras unidades da Federação avançam cerca de 2%." 

De acordo com Barros, o Tocantins ainda precisa que o prazo para a exportação de sementes de grãos seja reduzido. "A demora preocupa o ministro Blairo Maggi", assinala. Ele também cita como problema os entraves à importação de fertilizantes. "A falta de opções de fornecedores desses produtos encarece muito o plantio das lavouras."

Enquanto o RS e TO anunciam seus planos, o Mapa trabalha para sensibilizar outros estados a adotar estratégias de desburocratização do agronegócio. Segundo o coordenador do Agro+, Ricardo Cavalcanti, a divulgação e o envolvimento com o plano nas superintendências federais de Agricultura estão sendo feitos por meio de videoconferências, que já foram realizadas no Norte e no Nordeste. Na próxima semana, ações semelhantes devem ocorrer no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. 

Os deputados da Frente Parlamentar da Desburocratização também estão empenhados em expandir o Agro+. Pelos dados da frente parlamentar, o custo anual da burocracia é de R$ 46 bilhões, equivalentes a 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. (As informações são do Mapa)

Preços LTO

O cálculo preliminar do preço médio do leite padrão, em setembro de 2016, foi de € 27,36/100 kg, [R$ 1,01/litro]. Aumento de € 1,17/100 kg em relação ao mês anterior. Se comparado com setembro de 2015, houve redução de € 2,27/100 kg, ou 7,7%. Pela terceira vez consecutiva a média dos preços do leite das indústrias de laticínios europeias aumentou. O aumento foi maior que no mês anterior, mas, os preços permanecem abaixo dos níveis de 2015. Isto pode mudar nos próximos meses em decorrência da elevação significativa das cotações dos lácteos, conforme já anunciado. A DMK (e DOC) aumentarão os preços nos próximos dois meses em valores não menor que € 7/100 kg de leite.

 

A FrieslandCampina aumentou em outubro e novembro o preço do leite ao produtor, num total de € 6,75/100 kg, enquanto a Arla subiu € 4 no mesmo período. Apesar dessa recuperação nos preços do leite no final do ano, no acumulado, a expectativa é de que a média fique 10% abaixo da média de 2015. Isto significa que 2016 é o segundo pior ano em termos de preços do leite. Somente em 2009 a média foi menor. Curiosamente, o preço do leite da Fonterra para esta temporada, iniciada em junho de 2016, é maior do que o preço médio do leite das indústrias europeias. No entanto, este não é um bom ano para os preços do leite na Nova Zelândia. Mesmo assim, os preços atuais, são, sem sombra de dúvida, bem mais elevados do que os praticados nos dois últimos anos, e a média ainda está abaixo das verificadas nas temporadas de 2009/10 a 2013/14. A grande diferença entre o preço do leite Classe III dos Estados Unidos e da média do preço do leite na Europa deve-se, em parte, à forte valorização do dólar frente ao euro nos últimos dois anos. Sem essa valorização o preço do leite Classe III dos Estados Unidos seria aproximadamente € 5/100 quilos mais baixo. No entanto, a atual média do preço em dólar é claramente abaixo da média verificada nos últimos anos. (LTO Nederland - Tradução livre: Terra Viva)

Ingredientes/Canadá

As indústrias de laticínios canadenses estão impulsionando a produção de proteínas concentradas de leite para uso na fabricação de queijo, reduzindo importações dos Estados Unidos, enquanto rivais internacionais queixam-se de que a indústria opera injustamente. A Saputo Inc aumentou a produção das proteínas este ano, enquanto a Gay Lea Foods Cooperative está planejando grande investimento para produzi-las. O catalisador é um acordo de preços atingido em julho, que permite que os processadores canadenses comprem ingredientes do leite dos produtores por preço menor do que os internacionais, tornando mais econômico produzir no mercado interno as proteínas do leite ao invés de importá-los. Grupos da indústria nos Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Europa dizem que isso enfraquece injustamente as suas exportações e viola as regras de concorrência da Organização Mundial do Comércio. O acordo entre os produtores e processadores de lácteos do Canadá não tem efeito amplo até que seja ratificado por grupos de produtores provinciais, em fevereiro, mas um "programa temporário" já está em vigor, disse Lino Saputo Jr, presidente-executivo da Saputo. "Alguns sólidos ainda serão importados, mas eu diria que agora não haverá mudanças nos volumes de sólidos canadenses por causa da nova classe de preços", disse Saputo Jr em uma entrevista na sexta-feira, usando outro termo para proteínas do leite. "Já estamos mudando para (usando) sólidos canadenses." A empresa láctea de Montreal importa derivados do leite dos Estados Unidos, da Austrália e da Argentina. 

O sistema de gestão de oferta do Canadá controla rigidamente os preços dos produtos lácteos e de produção, e Ottawa cobra tarifas elevadas para limitar as importações. A Gay Lea Foods também está se preparando para aumentar a produção de proteína do leite. Em breve, anunciará a construção de uma planta de secagem de leite em Ontário, disse o presidente-executivo Michael Barrett. O acordo de preços, semelhante ao já em vigor, em Ontário, é fundamental para aquele investimento, disse ele. "Os processadores não farão investimentos em plantas de US$100 milhões sem qualquer tipo de garantia de retorno", disse ele. As exportações dos EUA de proteínas do leite para o Canadá caíram este ano, devido ao sistema de preços de Ontário, disse Jaime Castaneda, vice-presidente sênior da Federação Nacional de Produtores de Leite dos EUA. "Nos opomos firmemente a qualquer nova classe especial que será prejudicial aos EUA", disse ele. "Iremos desafiar esse novo programa e acreditamos que não entrará em vigor por muitos anos." A Agropur, outra cooperativa de laticínios canadense, parou de importar proteínas estadunidenses no início deste ano. "Precisamos encontrar uma maneira, no Canadá, para produzir ingredientes lácteos", disse o vice-presidente sênior Dominique Benoit, recusando-se a comentar sobre os planos de produção específicos. (Dairy Herd - Tradução Livre: Terra Viva)

 

Preço da cesta básica diminui em 14 capitais em outubro, aponta Dieese
O custo da cesta básica caiu em 14 das 27 capitais brasileiras em outubro. Entre as cidades que tiveram quedas mais expressivas estão Brasília (¬5,44%), Teresina (¬1,77%), Palmas (-1,76%) e Salvador (¬1,66%). Houve alta em 13 capitais, sendo Florianópolis (5,85%), Vitória (3,19%), Porto Velho (2,18%) e Maceió (2,12%) os destaques. De acordo com a pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 478,07), seguida de Florianópolis (R$ 475,32) e São Paulo (R$ 469,55). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 366,90) e Recife (R$ 373,66). Entre janeiro e outubro deste ano, todas as cidades acumularam alta, sendo as mais relevantes em Maceió (24,25%), Aracaju (23,69%), Rio Branco (21,99%) e Fortaleza (21,21%). Os menores aumentos ocorreram em Brasília (9,58%), Curitiba (10,52%) e Macapá (10,99%). Entre os tipos de alimento, houve alta no preço da carne bovina de primeira, da manteiga, do açúcar, do tomate e do café em pó. O feijão e o leite tiveram o valor reduzido na maior parte das cidades. Segundo o estudo, o salário mínimo ideal para a manutenção de uma família de quatro pessoas em outubro deveria ser R$ 4.016,27, ou 4,56 vezes o mínimo vigente de R$ 880. Em setembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.013,08. (Valor Econômico)
 

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