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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.889


Sindilat e Embrapa Clima Temperado doam mais de mil achocolatados para instituto de Pelotas (RS)

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e a Embrapa Clima Temperado doaram 1.134 unidades de achocolatado ao Instituto de Menores Dom Antônio Zattera (Imdaz) em Pelotas (RS). Integrante do projeto “Na Fazenda Doce de Leite – Etapa Pelotas”, a instituição atende 310 crianças entre 6 e 17 anos em turno inverso ao da escola, além de 110 crianças de 4 meses a 5 anos e 11 meses em turno integral na educação infantil. A entrega foi realizada nesta quinta-feira (27/04). 

Conforme a diretora do Imdaz, Patrícia Frank, a instituição fornece três refeições diárias, além dos lanches. “Quero agradecer esta doação que vai fazer muito feliz os dias das nossas crianças. Aqui realizamos oficinas de geração de renda e culturais como banda, taekwondo, teatro e inglês. Toda a ajuda da comunidade faz com que o nosso trabalho seja mais efetivo, por isso precisamos muito da doação de leites e de alimentos”, assinala.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destaca que é motivo de satisfação para o sindicato contribuir com o instituto, fornecendo, junto à Embrapa, um alimento tão importante para a dieta das crianças como o leite. “Em ações como essa buscamos incentivar a solidariedade. Afinal, como instituição e como cidadãos temos de ajudar o próximo”, afirma o dirigente. 

Segundo Roberto Pedroso, chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, “o leite é um dos alimentos mais saudáveis que existe, sendo importante o seu consumo por pessoas de todas as classes sociais”. Por isso, a Embrapa apoia e é parceira da iniciativa do Sindilat de distribuir achocolatados para instituições beneficentes de Pelotas. (Assessoria de Imprensa Sindilat/RS)

Foto: Paulo Lanzetta


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 28 de Abril de 2023 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Março de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Abril de 2023. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite SC)

3 DERIVADOS DO LEITE QUE SÃO FONTES RICAS DE CÁLCIO, MINERAIS E PROBIÓTICOS

O leite e seus derivados sempre foram conhecidos como fontes essenciais de cálcio e minerais em uma dieta equilibrada. Entretanto, os novos benefícios de certos derivados do leite têm chamado atenção por sua ação, como é o caso dos probióticos, que aumentam a saúde intestinal. Portanto, fique atento aos melhores alimentos derivados do leite para sua saúde gastrointestinal. A associação do leite com a saúde é antiga e advém de sua composição rica em cálcio, minerais e açúcares, sendo essencial para o desenvolvimento e manutenção da saúde do corpo, especialmente dos mais jovens. Porém, recentes pesquisas e antigas receitas associam os derivados fermentados do leite a ainda mais benefícios à saúde, sobretudo ao sistema gastrointestinal. Esse sistema é essencial para um correto funcionamento do corpo, sendo ele responsável pela degradação e absorção dos mais variados compostos. Associado a ele se encontra uma complexa rede de microorganismos, que em seu estado normal, além de serem inofensivos à saúde humana, ainda auxiliam em alguns processos do corpo. Porque facilitam o processo de absorção de nutrientes e medicamentos, assim como a fabricação de vitaminas. Logo, a manutenção dessa microbiota é essencial para o correto funcionamento do corpo. Portanto, justamente os alimentos obtidos a partir da fermentação do leite se encontram como principal responsável por essa reposição, já que são considerados probióticos, ou seja, possuem microorganismos vivos. Top 3 probióticos para a saúde gastrointestinal Entre os diversos alimentos lácteos com ação probiótica, esses três se destacam: 

1) Kefir – criado a milhares de anos, esse alimento tem ganhado popularidade no Ocidente após comprovação dos seus benefícios e da facilidade de produção caseira. Ele é formado a partir da fermentação do leite e possui uma microbiota ativa associada a uma melhoria na saúde intestinal e imunológica; 

2) Iogurte de copo – Grande conhecido e apreciado pelas crianças, o iogurte de copo é uma rica fonte de probióticos. A sua constituição mais cremosa, em comparação aos iogurtes de garrafa, se deve justamente ao seu processo de inoculação. Esse processo permite que a fermentação ocorra durante todo o processo de armazenagem, assim quando é aberto pelo consumidor, o iogurte se apresenta como uma rica fonte de probióticos; 

3) Leite fermentado – Como o próprio nome diz e como a famosa propaganda da Yakult enfatiza, os leites fermentados são ricos em Lactobacillus vivos, além de outros microorganismos que têm importante ação reguladora no nosso organismo. (Publicado por: Valeria Hamann -, ESCOLA EDUCACAO, via edairy news)


Jogo Rápido

RS terá chuvas em algumas regiões pelos próximos dias
Nos próximos sete dias, poderão ocorrer chuvas significativas em algumas regiões do Rio Grande do Sul. É o que prevê o Boletim Integrado Agrometeorológico 17/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (28/4), a presença de uma massa de ar frio e seco manterá o tempo firme e as temperaturas baixas, com valores inferiores a 10°C em diversos municípios. No sábado (29/4) e domingo (30/4), o tempo permanecerá seco e com grande amplitude térmica, com temperaturas amenas no período noturno e máximas próximas de 30°C durante o dia. Entre segunda (01/5) e quarta-feira (03/5), a lenta propagação de uma frente fria vai manter o céu nublado a encoberto, com pancadas de chuva na maioria das regiões. Os totais de chuva esperados são baixos e inferiores a 10 mm na Campanha e Fronteira Oeste. No restante do Estado, os volumes deverão oscilar entre 15 e 35 mm, podendo alcançar 50 mm em municípios da Serra do Nordeste, Aparados da Serra e no Litoral Norte. O boletim também aborda a situação de diversas culturas e criações de animais pelo Estado. Acompanhe todas as publicações agrometeorológicas da Secretaria em  www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (SEAPI)


 
 
 

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Porto Alegre, 27 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.888


Uruguai – Captação de leite caiu 4% em março e preço subiu para US$ 0,44/litro

Produção/UR – A captação de leite pelas indústrias do Uruguai totalizou 134,7 milhões de litros, caindo 4,3% em relação a igual mês do ano passado, segundo os dados preliminares do Instituto Nacional do Leite (INALE).

Em fevereiro a queda da produção foi de 9,3%. Portanto houve certa moderação no mês seguinte, e em abril essa tendência foi acentuada, segundo os dados da Conaprole.

No trimestre janeiro-março e em meio a uma das piores secas que atingiu o país, a captação de leite totalizou 413 milhões de litros e representou queda de 4,7% (-20 milhões de litros) em relação ao mesmo período do ano passado.

No ano móvel encerrado em março, a coleta de leite totalizou 2.069 milhões de litros, uma queda de 2,1% na comparação com abril/2021-março/2022. 

Por outro lado, o Inale informou que o preço médio pago pelas indústrias em março foi de UY$ 17,1 ou o equivalente a US$ 0,44/litro.

Em pesos correntes, o litro de leite está 4% abaixo em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto que em dólar subiu 4%. A última vez que o litro de leite ficou acima de US$ 0,44 foi em junho de 2014 (US$ 0,46/litro), quando atingiu o maior valor histórico. (Fonte: Tardaguila – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

Conseleite/MG

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 26 de Abril de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2023 a ser pago em Março/2023

b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março/2023 a ser pago em Abril/2023

c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março/2023 a ser pago em Abril/2023 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Abril/2023 a ser pago em Maio/2023

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

Seminário da Receita Estadual aprofunda debate sobre a reforma tributária

Com palestra de Bernard Appy, evento da Secretaria da Fazenda reuniu representantes do setor público e entidades empresariais

A reforma tributária foi o tema central dos debates no 1º Seminário Fiscal-Tributário, promovido pela Receita Estadual nesta quarta-feira (26/4), no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. O evento reuniu representantes do setor público e entidades empresariais para discutir diversos pontos da reformulação do arcabouço de impostos do país, mudança que é considerada uma aposta para a retomada do crescimento econômico brasileiro. No Congresso Nacional, tramitam duas Propostas de Emenda Constitucional – as PECs 45 e 110 – que deverão ser condensadas em um único texto para apreciação dos parlamentares ainda neste ano.

De acordo a secretária estadual da Fazenda, Pricilla Santana, a aprovação da reforma é a principal alavanca de desenvolvimento econômico para o país. Segundo ela, o sistema brasileiro tornou-se complexo, oneroso e regressivo, o que impede uma maior distribuição de renda e diminui a capacidade dos Estados de financiar políticas públicas de forma adequada. “Depois de todas a reformas pelas quais o Rio Grande do Sul passou para efetivar o ajuste fiscal, chegou o momento de dar o passo seguinte, que é olhar para as fontes de receita, mirando o crescimento econômico”, avaliou Pricilla.

Para a gestora, a proposta de reforma que atende aos interesses do Estado inclui a preservação da autonomia tributária dos entes federativos e a criação de um fundo de compensação para as administrações públicas que, por algum motivo, tenham queda de arrecadação no curto prazo. “Acredito que a reforma tributária está amadurecendo. Temos um norte a ser perseguido”, afirmou a secretária.

A palestra magna do evento foi conduzida pelo secretário extraordinário da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy. O economista apresentou um resumo da proposta defendida pelo governo federal, que parte da substituição de cinco tributos – PIS, Confins, IPI, ICMS e ISS – por um ou dois impostos sobre valor agregado. Nesta primeira etapa da reforma, as mudanças recairiam somente sobre os impostos de consumo. A segunda fase da reformulação se debruçaria sobre os tributos que incidem no patrimônio.

De acordo com Appy, o sistema de tributos indiretos no Brasil produz efeitos negativos para o crescimento da economia brasileira. Para ele, a complexidade das regras exige que as empresas tenham um custo financeiro alto apenas para cumprir as obrigações tributárias acessórias. “Há empresas de médio porte que têm 60 pessoas para trabalhar somente com a conformidade tributária”, exemplificou o economista. O resultado disso é o imenso volume de litígios tributários que tramitam no Judiciário. Segundo levantamento do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), o estoque de judicializações fiscais representa cerca de 75% do PIB brasileiro.

Appy avaliou que os dois textos que tramitam no Congresso Nacional estão convergindo para o mesmo caminho. Ele considera que a proposta final deverá prever a unificação dos tributos sobre o consumo em dois Impostos sobre Valor Agregado (IVA dual), que teriam o mesmo regramento, a fim de simplificar a legislação tributária. Outra mudança importante é a cobrança do tributo no destino – e não mais na origem, como funciona atualmente. Essa mudança terminaria com a chamada guerra fiscal, uma antiga disputa pela atração de empresas entre Estados que, de acordo com Appy, tornou-se disfuncional.

“A guerra fiscal converteu-se numa forma ineficiente de desenvolvimento regional. Uma empresa escolhe seu destino de produção de acordo com a oferta de benefícios fiscais, e não conforme sua vocação para se instalar em determinado local. Também por causa dessa disfunção, a indústria de transformação do Brasil está diminuindo de tamanho”, explicou o economista.

Na palestra, Appy citou o programa de devolução de impostos criado pelo governo estadual, o Devolve ICMS, como uma das inspirações para a proposta que será formulada no âmbito nacional. O sistema de cashback é uma das ideias que compõem a reforma para desonerar a carga tributária sobre as famílias de renda baixa. Segundo Appy, o objetivo é compensar 100% da cesta básica das famílias mais pobres.

Em um dos painéis, o presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Carlos Eduardo Xavier, destacou a construção de um consenso entre os Estados, cenário que vem sendo costurado desde 2019. “Além de divergências no setor produtivo, a reforma também traz desafios no setor estatal, mas há uma concordância sobre a sua necessidade”, afirmou Xavier, que também é secretário de tributação do Rio Grande do Norte.

Durante o evento, representantes dos setores econômicos gaúcho, como a Fiergs, Fecomércio e Farsul, também expuseram suas visões sobre as mudanças no sistema tributário brasileiro. Ainda participaram do debate membros do Ministério da Fazenda, Famurs e Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RS). 

O Secretário Executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acompanhou o evento. (ASCOM/SECOM - Adaptado Sindilat)


Jogo Rápido

José Cleber Dias de Souza é o novo superintendente do Ministério da Agricultura no RS. O engenheiro agrônomo sucede Helena Rugeri. Souza já foi extensionista rural da Emater, Auditor Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura e o chefe do núcleo de suporte à produção orgânica no RS da mesma pasta. A nomeação ocorreu nesta semana. (Zero Hora)


 
 
 

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Porto Alegre, 26 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.887


Embrapa gerou R$ 34,70 para cada R$ 1 investido em 2022

Em 2022, a Embrapa registrou um lucro social de R$ 125,8 bilhões, gerados a partir de 172 tecnologias e de 110 cultivares

Nesta segunda-feira (24), o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Celso Moretti, divulgou o resultado do balanço social da estatal, com o impacto das principais tecnologias desenvolvidas e transferidas à sociedade.

Segundo Moretti, em 2022, foi registrado lucro social de R$ 125,88 bilhões, gerados a partir do impacto econômico no setor agropecuário de 172 tecnologias e de cerca de 110 cultivares desenvolvidas por pesquisas da empresa, que completa 50 anos nesta quarta-feira (26). Foram gerados 95.171 empregos.

Em 2021, o lucro social ficou em R$ 81,56 bilhões.

Entre os fatores que contribuíram para aumento do resultado em relação ao ano anterior está o impacto econômico da tecnologia Fixação Biológica do Nitrogênio na cultura da soja, pois os produtores de soja brasileiros economizaram mais de R$ 72 bilhões, em 2022, deixando de comprar fertilizantes nitrogenados.

“Para cada R$1 aplicado na Embrapa em 2022, foram devolvidos R$ 34,70 para a sociedade”, comemorou Moretti.

Embrapa do futuro
Segundo Moretti, o foco da empresa para os próximos anos seguirá no contexto da segurança alimentar, com a adaptação de culturas para as regiões tropicais, com tolerância à seca e maior resistência a eventos climáticos extremos, a pragas e doenças, de maneira sustentável.

“A tendência [para o futuro] é a questão da adaptação e mitigação das mudanças climáticas, e a Embrapa já vem trabalhando em uma série de projetos e pesquisas com o foco em promover a adaptação e resiliência dos sistemas de produção agrícola, pecuária e florestal”, disse.

De acordo Moretti, a empresa vai intensificar as pesquisas nas áreas de biotecnologia (com destaque para a edição genômica), nanotecnologia (como, por exemplo, uso de nanopartículas bioestimulantes para melhorar o desempenho de culturas agrícolas e controlar doenças em animais), insumos biológicos, na intensificação dos sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta.

Atualmente, o Brasil possui em torno de 18 milhões de hectares ocupados por sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta, a previsão da Embrapa é chegar a 35 milhões de hectares ocupados por esse sistema em 2030.

“É um sistema onde se integra, na mesma área, os complementos de lavoura, pecuária e floresta em sistemas de rotação, consórcio ou sucessão. A grande vantagem é que o solo é explorado econômica e sustentavelmente durante todo o ano, aliando produtividade com a conservação de recursos naturais”, destacou.

O presidente da empresa pública ressaltou ainda que os desafios envolvem o avanço na descarbonização das culturas e da intensificação de tecnologias digitais, com o uso de drones, sensores, internet das coisas e inteligência artificial, entre outras.

Moretti disse que ainda que a Embrapa desenvolveu um sistema que permite o rastreamento dos alimentos, desde a sua origem até a prateleira dos supermercados. Batizada de Sistema Brasileiro de Agrorrastreabilidade (Sibraar), a ferramenta é atualmente aplicada no processo de rastreamento do açúcar demerara de uma empresa.

Com ele, é possível obter dados como a procedência do produto, sistema de produção, processos industriais, laudos de qualidade até dados sobre logística. As informações são visíveis a partir de QR Code impresso na embalagem.

“Dá segurança para rastrearmos diversos produtos, como açúcar, carne, soja, dentre outras coisas. Cada lote recebe uma assinatura digital que ajuda a combater em casos de adulteração, entre outros”, disse.

A empresa também desenvolveu uma plataforma de inteligência artificial para solos para medir a pegada de carbono.

A tecnologia integra diferentes softwares e sensores avançados que permitem a digitalização do solo e das atividades agrícolas, permitindo financeiramente medir, reportar, verificar e comercializar (MRVC) o carbono na agricultura.

A plataforma também faz a gestão da fertilidade do solo e nutrição das plantas, para o gerenciamento de indicadores de sustentabilidade e produtividade agrícola.

“É realmente uma inovação. É algo que vai apoiar muito o produtor brasileiro”, afirmou Moretti.

“Os nossos clientes vão seguir preocupados em comprar produtos do Brasil, mas que sejam produzidos por sistemas de forma sustentável”, complementou.

O presidente da Embrapa também destacou soluções elaboradas pela empresa para a produção de alimentos a partir da aplicação de bioinsumos em substituição aos agrotóxicos.

O uso dos bioinsumos reduzem assim a dependência do Brasil em relação às importações de produtos químicos.

Outro ponto destacado é o teste de sexagem genética para o pirarucu e para o tambaqui, que permite o aumento da produção de peixes. (Canal Rural)


EUA apresenta leve alta na produção de leite
 
O relatório de produção de leite do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) de março de 2023 mostrou um aumento de 0,5% na produção de leite com relação ao ano anterior.
 
O número de vacas também mostrou um aumento de 31.000 cabeças em relação ao ano passado, mas a produção por vaca aumentou apenas 1,36 quilos.
 
Mike North, presidente da Ever.Ag, disse ao apresentador do AgriTalk, Chip Flory, que, embora haja atualmente um pequeno aumento no número de vacas e no crescimento da produção de leite, o fluxo da primavera começará a diminuir. “As coisas estão definitivamente desacelerando e por razões óbvias”, disse North. “Os custos são altos, mas os preços diminuíram.”
 
O relatório de produção mostra que a Califórnia aumentou 2% e North afirma que o próximo relatório do USDA refletirá algum abrandamento na produção no Golden State. Considere a perda catastrófica de 18.000 vacas da South Fork Dairy no início deste mês, que representa quase 1,8% da produção de leite do Texas, e North disse que o número de vacas também diminuirá. “Isso vai apertar as coisas quando chegarmos no final do pico de primavera”, disse ele.
 
Embora, mesmo quando você combina o incêndio no Texas, as inundações na Califórnia e o aumento no abate de vacas, os preços do leite ainda não aumentarão muito. “Ainda não, simplesmente porque estamos em um ambiente de grande excedente de leite no momento”, explica North. “Essas interrupções ajudaram a diminuir o impacto de um ambiente muito superavitário, mas não nos levou do superávit à escassez.”
 
 
Números de vacas
 
O número de vacas nos EUA aumentou 6.000 cabeças em relação a fevereiro de 2023, embora significativamente menos do que o ganho de 22.000 em fevereiro em relação a janeiro. A produção total, juntamente com as mudanças na produção e nas vacas dos seis principais estados, segue abaixo.
 

 
O impressionante crescimento de Dakota do Sul continua, adicionando outras 13.000 vacas e 10,8 milhões de quilos ao longo de março passado.
 
As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.  "Agroinfluencers": jovens mostram o orgulho de ser do campo nas redes sociais

Bom humor e autoestima elevada são ingredientes dos influenciadores da zona rural do RS e do Brasil

Um estudo preliminar conduzido em 2021 pela professora Marlene Grade, do curso de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), se propôs a quantificar o número de influenciadores digitais que se multiplicaram no Brasil para compartilhar conteúdos do meio rural. Os agroinfluencers caíram no gosto das redes sociais, em especial do Instagram e do TikTok, desde 2018, e cumprem, individualmente, uma tarefa que governos e entidades vêm fomentando, com sucesso relativo, de melhorar a imagem do produtor, de seus meios de produção e da atividade agropastoril.

A partir de uma amostragem de 140 perfis nas redes sociais, a professora Mariane, e seu orientando de graduação Eduardo Marcus Bodnar, identificaram que a maior parte dos agroinfluencers era de mulheres (69,14%), com média de seguidores entre 5 mil e 170 mil. A amostra considerou 21 estados, com concentração de casos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

O trabalho da UFSC também apontou a variabilidade de níveis socioeconômicos e culturais dos influenciadores, de agrônomos e produtores até professores, comunicadores e universitários. Os pesquisadores destacaram que pelo menos 61,15% dos perfis enaltecem e defendem a agricultura tradicional como um modelo a ser seguidos e que 69% faturam de alguma forma com o marketing de influência, não apenas com produtos ligados à agropecuária (como máquinas e insumos), mas também nos convites para apresentação em feiras do setor e eventos, além de roupas, acessórios e alimentos.

Jaciara Muller, secretária geral e coordenadora estadual de jovens da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), avalia que a pandemia levou os jovens do campo a uma sacada de mestre. “Muitas propriedades sobreviveram à pandemia com o trabalho dos jovens divulgando nas redes”, comenta. Segundo a sindicalista, as redes sociais não apenas mostraram o empenho da juventude em valorizar a profissão de agricultor, como também expressaram a mudança na importância do papel mulher agricultora nas propriedades. “Elas se desafiam e mostram que podem fazer e estar onde quiserem”, ressalta.

Jovens como Marlise Schimitz, Pedro Pastore (na foto), Gabriela Comunello e Bárbara Bedin (com histórias completas na página central) justificam os milhares de seguidores com conteúdos que fogem ao artificialismo, priorizando a simplicidade e a autenticidade no dia a dia. 

Talento que colocou marmeleiro no mapa
Foi correndo atrás de um touro, em 2019, furiosa porque o pai, carinhosamente chamado de "nêne", esqueceu de ligar a cerca elétrica, que Gabriela Regina Comunello, de 21 anos, ganhou as redes sociais. Somando os seguidores do Instagram, do Facebook e do Youtube, a moça, que auxilia o pai em uma pequena propriedade no município de Marmeleiro, no Paraná, ultrapassa os 900 mil seguidores. "Eu postei o vídeo correndo atrás do touro de brincadeira e num instante teve mais de 20 mil visualizações, daí achei que tinha alguma coisa para explorar e comecei", conta. 

Depois de correr o Brasil excomungando o "nêne" por deixar escapar o rebanho, Gabriela decidiu mostrar o trabalho da família e expressar seu orgulho em fazer parte da agricultura familiar. No estabelecimento do pai, são plantados milho e soja, mas a renda principal vem da produção de 35 vacas, cuidadas com apreço pela jovem. "Minhas mimosas são tudo pra mim, e eu aprendi em quatro anos a expor da melhor maneira o meu trabalho com elas", ressalta. O salário de Gabriela é composto pelo ganha no manejo das vacas e o marketing de influência nas redes sociais. 

Ela garante que ser influenciadora lhe deu um conforto, de trabalhar da própria casa levando bom humor e uma visão positiva da mulher do campo. "Nós não estamos nas redes vendendo nosso corpo, estamos mostrando como é bonito o trabalho da agricultura, que pode fazer tudo o que o homem faz. Também gosto de pensar que levo bom humor para as pessoas, que estão na casa delas, às vezes tristes, e podem rir comigo", salienta Gabriela, que viu um incremento significativo de seus seguidores durante a pandemia. Daqui alguns anos, ela pretende retomar os estudos para talvez cursar Agronomia. Por enquanto, está feliz em Marmeleiro, município de 15 mil habitantes. "Me sinto feliz, integrada ao mundo, próxima das pessoas, mais conhecida do que feijão, como diz o pai,” completa.

Aos 21 anos, Gabriela Comunello, de Marmeleiro, no Paraná, aprendeu a produzir conteúdos mostrando o trabalho da família e cenas engraçadas do dia a dia, como quando teve de correr atrás de um touro porque o pai, o “nêne”, deixou a cerca elétrica da propriedade desligada 

Autenticidade na lida dos Bedin
Bárbara Bedin, de 20 anos, mora em Linha Berno, no município de Seara, interior de Santa Catarina. Com conteúdo bem-humorado, ela e os irmãos, Pedro, de 14 anos, e Brenda, de 6, somam mais de 170 mil seguidores no Instagram e 300 mil no Tik Tok. Os perfis geridos por Bárbara mostram situações do cotidiano da família, como a ordenha das 42 vacas, manejo dos suínos, e o plantio de soja e milho. Além dos estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) − ela pretende conquistar uma vaga em uma instituição federal no curso de Medicina Veterinária −, Bárbara ajuda o pai, Sidimar, e a mãe, Fernanda, nos afazeres da propriedade. 

Segundo ela, a vida mudou bastante desde que obteve sucesso nas redes sociais. O marketing de influência lhe rendeu, por exemplo, um telefone novo, para melhorar a qualidade de suas postagens. "A maior parte do dinheiro eu guardo para usar mais tarde", diz ela, brincando que "poderá" dividir o dinheiro com os irmãos, coadjuvantes em seus conteúdos. Para Bárbara, as redes sociais trouxeram a possibilidade de levar o que acontece na vida dela e na da família, numa cidade com menos de 20 mil habitantes, tanto a internautas do meio rural quanto do meio urbano. "O que me alegra é saber que com um vídeo meu, ou um vídeo meu com o Pedro e a Brenda, leva felicidade e riso para alguém que pode ter tido um dia difícil na cidade", pontua. 

A influenciadora acredita que a aceitação de conteúdos como o dela chamam atenção pela autenticidade e simplicidade. "A gente posta sem estar arrumado, sem maquiagem, vida real mesmo", brinca. Parceira de Bárbara, Brenda, de 6 anos, é uma dose a mais de espontaneidade para responder às tradicionais perguntas dos internautas. "Bárbara, o que vocês planta?", questiona o seguidor. Sem cerimônias, Brenda responde: "Nós planta soja (sic), mas não é nós não (sic), é o pai que planta!" 

Com a pequena Brenda, de 6 anos, Bárbara Bedin mantém 170 mil seguidores no Instagram e 300 mil no Tik Tok, sem produção prévia, sem maquiagem, “vida real” mesmo, como ela faz questão de dizer 

140 perfis de influenciadores digitais voltados aos agro foram analisados em 2021 no trabalho no curso de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Catarina 69,14% destes perfis eram mantidos por mulheres, com média de seguidores entre 5 mil e 170 mil. A amostragem considerou influenciadores em 21 estados, com concentração de casos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste O trabalho da UFSC também identificou os níveis socioeconômicos e culturais dos influenciadores, que variavam de agrônomos e produtores até professores, comunicadores e universitários. 61,15% dos perfis enalteciam e defendiam a agricultura tradicional como um modelo a ser seguidos. 69% dos influenciadores faturaram de alguma forma com o marketing de influência, não apenas com produtos ligados à agropecuária (como máquinas e insumos), mas ainda na forma de convites para apresentação em feiras e eventos do setor. (Correio do Povo)


Jogo Rápido 

Rio Grande do Sul: Entidades do setor de proteína animal se reúnem com o governador
Confira a entrevista do Secretário-Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, para o Canal Rural, clicando aqui

 
 
 

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Porto Alegre, 25 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.887


Governo terá Grupo de Trabalho para revisar aplicação do FAF

O governador Eduardo Leite anunciou que irá criar um grupo de trabalho (GT) para tratar de ações emergenciais em socorro ao setor de proteína animal, entre elas uma possível revisão do Fator de Ajuste de Fruição (FAF). Segundo ele, a ideia é identificar seus efeitos sobre a competitividade da produção e indicar ações objetivas para serem adotadas no curto e médio prazo. “Precisamos entender o que é emergencial em função da conjuntura e quais são os ganhos estruturais necessários”, citou.

Mantendo diálogo com o setor produtivo, Leite admitiu que o sistema tributário gaúcho é de difícil manuseio, uma vez que o regime de recuperação fiscal vem com algumas condicionantes.

O subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Pereira, frisou que o governo está preocupado com a competitividade. Segundo dados apresentados por ele, o FAF foi responsável pela diminuição de 3,5% a 4% no bolo de créditos presumidos apropriados pelos setores.

A criação do GT ficará a cargo da Casa Civil e vai incluir a análise das diversas demandas apresentadas nesta segunda-feira (24/04) pelas entidades das cadeias de produção de proteína animal a representantes do Executivo e do Legislativo.

Presente ao encontro, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS) entregou ofício ao governador Eduardo Leite reforçando as dificuldades enfrentadas pelo setor lácteo e as medidas necessárias para contorná-las. A principal delas, reforçou o presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella, é a suspensão do FAF. “Precisamos trabalhar na competitividade e isso exige atuar em diferentes frentes no campo e na indústria, mas requer também atenção à questão tributária. Precisamos de uma posição para a questão do FAF, que foi criado com um fim interessante, mas não se aplica ao leite porque não há produtos para serem adquiridos dentro do RS, sejam as embalagens cartonadas ou insumos, como ingredientes para fabricação de queijos”.

Portella lembrou que o impasse gerado agrava-se com as dificuldades climáticas e a crise levou o Estado a perder espaço no setor lácteo para o Paraná. “O abandono de atividade pelos produtores mostra que temos perdido competitividade. O Paraná criou política similar ao FAF, mas excluiu o leite porque entendeu que esse é um setor estratégico”, citou.

Entre os motivos para a perda de competitividade pelo leite gaúcho, o Sindilat ainda pontuou no documento entregue ao Executivo os prejuízos causados pela concessão de benefícios por países do Mercosul. A Argentina, por exemplo, concedeu subsídios para mais de 52% de seus produtores, no valor de mais de R$ 60 mil previsto até maio de 2023.

Conforme o secretário-executivo Sindilat/RS, Darlan Palharini, também foi solicitado ao governador a liberação dos recursos do Fundoleite, a fim de fomentar e dar competitividade à cadeia láctea, cuja produção está presente em 451 municípios gaúchos.

O encontro no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS), foi articulado pelas Comissões de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo, de Economia, de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e pela Frente Parlamentar da Agropecuária da Assembleia Legislativa. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Foto: Carolina Jardine


Bancada gaúcha defende pauta do leite em Brasília

Parlamentares gaúchos estão mobilizados em defender a pauta da indústria láctea em Brasília. A ideia é levar questões como as disparidades competitivas existentes dentro do Mercosul ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Participando de reunião de indústrias associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) na tarde desta terça-feira (25/04), o deputado federal e presidente da Câmara de Indústria e Comércio da Câmara, Heitor Schuch (PSB), informou que assunto será alvo de reunião no final do dia entre deputados e senadores gaúchos para ser levado em bloco ao governo federal.  “O tema já está sendo encaminhado e aguardamos uma resposta do MDIC em relação a uma reunião com o setor lácteo gaúcho”, disse Schuch. A proposição é apresentar casos concretos de disparidades dentro do bloco assim como outras questões como a diferenciação tributária sobre o soro do leite e o Whey Protein ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin Filho.“Se quisermos fazer do Brasil um país que tenha desenvolvimento, ou a gente investe para recuperar o poder da indústria nacional ou vamos acabar empobrecidos”, alertou o deputado lembrando dos ensinamentos deixados pela pandemia sobre a necessidade de garantia de abastecimento local. A posição foi defendida pelo presidente do Sindilat, Guilherme Portella, ressaltando que medidas de apoio do governo federal são essenciais para a solidificação de investimentos e desenvolvimento do setor lácteo brasileiro. “São posição que trarão impacto significativo para todo o segmento”, ressaltou.

Foto: Carolina Jardine

 

 

Conseleite Paraná

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 25 de Abril de 2023 na sede da FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Março de 2023 e a projeção dos valores de referência para o mês de Abril de 2023, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana. Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Abril de 2023 é de R$ 4,4748/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br.


Jogo Rápido 

Estão abertas as inscrições para a segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira
Já está aberto o prazo para que produtores de leite do Rio Grande do Sul se inscrevam na segunda etapa do 2º Prêmio Referência Leiteira RS. O mérito será dividido em seis categorias de cases de sucesso: Inovação, Sustentabilidade Ambiental, Bem-estar Animal, Protagonismo Feminino, Sucessão Familiar e Gestão da Atividade Leiteira. Para participar, é necessário realizar o envio por correio eletrônico de todo o material de apresentação para jries@emater.tche.br ou sindilat@sindilat.com.br até o dia 30 de junho. Tanto o regulamento completo, quanto a ficha de inscrição podem ser acessados pelo site do Sindilat clicando aqui.  Neste ano, as inscrições foram divididas em duas fases. Na primeira, 116 produtores se registraram para competir pelo prêmio de "Propriedade Referência em Produção de Leite". A novidade é a separação entre os que produzem em sistemas à base de pasto com suplementação e os que produzem em sistemas de semiconfinamento ou confinamento. O Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat), a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS) e a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) realizam a premiação com o objetivo de reconhecer exemplos positivos na atividade leiteira. O propósito é que os cases de sucesso possam ser amplamente divulgados e reconhecidos, servindo assim como referência aos demais produtores na superação dos desafios do setor. Os produtores que estão vinculados à indústria de laticínios que adquire leite no Estado podem participar do prêmio, independentemente de sua produção ser individual ou coletiva. Cada vencedor será premiado com um troféu, certificado e um notebook. A divulgação dos resultados e a entrega dos prêmios ocorrerão durante a Expointer 2023, que acontece de 26 de agosto a 3 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

 
 

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Porto Alegre, 24 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.886


Com a instalação de Comitê, avançam as tratativas para criação da Escola Laticinista

A fim de implementar aquela que será a primeira Escola Técnica Laticinista do Rio Grande do Sul, aconteceu na quinta-feira (20/04), a instalação do Comitê Gestor. O grupo, que congrega representantes da prefeitura de Estrela, Univates, entidades de ensino e da indústria leiteira, já definiu entre as diretrizes a oferta de vagas para todas as cidades do Estado durante o encontro realizado na cidade de Estrela.

Conforme Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) e integrante do Comitê, as definições incluem que as vagas serão destinadas, neste primeiro momento, para quem já está atuando nas indústrias, com formação a partir do ensino médio. “Tiramos a orientação de que a  Escola Técnica Laticinista deve ser uma solução rápida para a indústria, além de apresentar modelos de negócio e abrir novos mercados”, assinala.

A secretária de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade da prefeitura de Estrela, Carine Schwingel, informa que o grupo definiu a oferta de três módulos de ensino em diferentes cidades do Vale do Taquari, aproveitando a estrutura da rede de ensino já existente através das instituições parceiras. Os módulos práticos serão em Teutônia; os analíticos na Univates, em Lajeado; e os teóricos em Estrela.  

O espaço onde acontecerão as aulas teóricas está reservado nas instalações da Escola Estadual de Educação Profissional Estrela (EEEPE), que foi visitada pela diretoria do Sindilat. “A diretora, Claudia Barth nos apresentou os espaços onde o curso deve acontecer. É uma estrutura muito qualificada e pronta para receber o projeto, o que é um indicativo positivo tanto para a rápida evolução da sua implantação quanto da união da comunidade para que a Escola realmente se viabilize”, assinala Palharini. Além da disponibilidade na região, o secretário-executivo do Sindilat reforçou que o projeto precisará da liberação dos recursos do Fundoleite para ser viabilizado. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)

Foto: Karine Pinheiro


Sindilat participa da segunda rodada do Diálogos Setoriais 
 
Com foco na análise dos dados econômicos colhidos pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul (Sefaz) sobre os laticínios gaúchos, a segunda rodada da live Diálogos Setoriais contará com a participação de representantes do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS). A live ocorrerá no dia 4 de maio a partir das 9h no canal da Sefaz no Youtube e se debruçará sobre os números contidos para o setor na edição número 06 da Revista RS 360, publicada no dia 20/04.  
O presidente do Sindilat/RS, Guilherme Portella, assim como o vice-presidente, Alexandre Guerra, e o secretário-executivo, Darlan Palharini, integrarão o conjunto de auditores da Receita Estadual no exame dos indicadores. “Com estes dados, estamos agregando mais um conjunto de informações que pode balizar a definição de ações e estratégias pelas indústrias a fim de desenvolver a cadeia leitera”, assinala Portella. 
 
Os números, com previsão de divulgação trimestral pelo Executivo Estadual, fazem parte do programa Diálogos Setoriais e se agregam como mais uma importante ferramenta para a análise e tomada de decisões com vistas ao crescimento do setor.  
 
Links:
 
 
Assessoria de imprensa Sindilat/RS
 
 
 
 
 
Aplicativo técnico da Emater ajuda a digitalizar informação e agilizar trabalho em campo 
 
Funcionalidade para uso dos extensionistas foi lançada para qualificar o atendimento rural
 
Fazendo frente ao processo de modernização da Emater, um aplicativo técnico para uso dos extensionistas rurais já está nas ruas, ou melhor, em campo, para dar ainda mais robustez ao trabalho da instituição. Gerente de Tecnologia da Informação e um dos envolvidos no desenvolvimento do app, Diogo Coradini destaca que a funcionalidade é o primeiro passo de um projeto ainda maior de inovações.  
 
— Facilitando a vida do técnico, ele vai qualificar a informação e ter melhor condição de atendimento ao cidadão — diz o gerente.  
 
Na entrevista a seguir, Coradini conta à coluna detalhes da funcionalidade.   Para que serve o aplicativo?  
 
A funcionalidade principal dele é atender ao público interno. É um dos produtos do projeto Aters Digital (Assistência Técnica e Extensão Rural e Social), que é um apanhado de soluções tecnológicas. Ele serve para apoiar o extensionista, o técnico agrícola, o agrônomo, o veterinário, enfim, todo o atendimento a campo na sua atividade fim. O profissional faz todos os registros dos dados, atualização de cadastro, assinatura do público assistido, acompanhamento de orientações técnicas... A principal funcionalidade do app, nesta versão que foi disponibilizada, é esta.   
 
Como o aplicativo foi desenvolvido? 
 
Era uma demanda há muito tempo solicitada. Começamos pelo desenvolvimento mais técnico, de análise de sistemas em conjunto com os colegas que iam ser os executores. Na sequência, iniciamos o desenvolvimento propriamente, de TI mesmo. A cada implementação íamos validando as funcionalidades, desde a questão de usabilidade e layout até a funcionalidade offline, porque no interior nem sempre se tem internet. O app tinha que ser fácil, rápido, permitir coletar imagens... isso exigia algumas soluções obrigatórias, mas principal delas é atender os nossos contratos de prestação de serviço e a informação coletada. Homologamos colocando em funcionamento em algumas regiões e estamos há quase um ano de uso. 
 
De que forma o app auxilia o trabalho do extensionista? 
 
A primeira é que ele não precisa mais anotar o que foi feito lá na ponta, a campo. Isso agiliza o trabalho. O sistema usado até então contempla toda operação técnica, mas não podia ser feito durante a prática na ponta, o dado precisava ser lançado posteriormente. (O app) evita erros, redundância, além dar a evidência do atendimento. Em poucos cliques, está feito.   
 
O que representa essa guinada “da prancheta” para o digital? 
 
É simbolicamente excepcional. E um caminho sem volta. Os processos hoje precisam ser digitais. Apesar do campo ainda ter algum distanciamento da tecnologia, isso está diminuindo. Até o público mais antigo já está dentro do mundo digital. Para a Emater, é um marco e um produto inicial de outros complementares que virão. Como é uma ferramenta que foi pensada pelo seu executor, ou seja, pelos colegas que utilizam, precisávamos entregar uma versão robusta e estamos em desenvolvimento de outras funcionalidades, inclusive para o público que a gente assiste poder se comunicar com o nosso técnico. Facilitando a vida do técnico, ele vai qualificar a informação e ter melhor condição de atendimento ao cidadão. (Zero Hora)

Jogo Rápido 

Semana será de temperaturas elevadas no Estado
A semana será de tempo firme e quente na maioria das regiões, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 16/2023, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Irga. Neste domingo (23), o tempo permanecerá seco e com grande amplitude térmica, com mínimas inferiores a 10°C e temperaturas acima de 25°C durante o dia. O ingresso de ar quente e úmido favorecerá a elevação das temperaturas, com nebulosidade variável em todo Estado, a partir de segunda-feira (24). Na terça (25) e quarta-feira (26), a presença do ar quente e úmido manterá as temperaturas elevadas durante o dia, com valores próximos a 30°C em algumas regiões e possibilidade de pancadas isoladas de chuva. Os volumes de precipitação previstos são baixos e inferiores a 5 mm na maior parte do Estado e somente em algumas localidades da Metade Sul são esperados valores próximos a 10 mm. (SEAPI)

 
 

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Porto Alegre, 20 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.885


Laboratório da UPF destaca trabalho com análise de leite em reunião do Sindilat

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) deu sequência, na manhã desta quarta-feira (17/4), aos debates sobre análises oficiais de leite no estado. O Serviço de Análise em Rebanhos Leiteiros (Sarle), da Universidade de Passo Fundo (UPF), foi o segundo convidado da série que visa esclarecer os processos de análise aos associados. A iniciativa integra o Grupo de Trabalho de Qualidade, reunião mensal promovida pelo sindicato. 

Segundo o professor da UPF e coordenador do Laboratório Sarle, Carlos Bondan, o laboratório foi o primeiro credenciado pela Rede Brasileira de Laboratórios de Controle de Qualidade de Leite (RBQL) e tem uma longa trajetória, o que lhe garante um conhecimento bastante aprofundando no processo. “E estando dentro da universidade, o laboratório tem contribuído para trazer muitas informações (por meio de pesquisas)”, reforça. A UPF e o Sindilat/RS estão trabalhando, inclusive, na realização de um seminário para tratar de temas voltados à produção.  

Assistente Técnica de Laboratório do Sarle Angela Zanin detalhou a logística de recebimento de amostras enviadas diariamente pelas indústrias através de transportadoras indicadas pelos clientes. Os resultados das análises de rotina referentes à IN 77/2018 são disponibilizados em até cinco dias úteis. Angela ainda destacou o processo realizado em amostras de qualificação, aquelas de novos clientes, e de requalificação, aquelas em que o produtor estava suspenso e volta a coletar. Nesses casos, segundo ela, o retorno para o resultado é de até 48 horas. A análise para antibiótico, realizada desde 2018, também foi abordada pela técnica.        
O próximo convidado será o Laboratório Universitário de Análises Clínicas da URI. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


AR – Evolução da produção no mês de março de 2023

No mês de março de 2023 a produção de leite foi de 822 milhões de litros, 2,1% acima do mês anterior (-7,8% na média diária) e 3,2% menos em relação ao mesmo mês de 2022.Normalmente a produção em janeiro cai 9%, e este ano (-7,3%) caiu menos, uma vez que a base de comparação foi fraca devido ao forte estresse térmico que se abateu sobre o rebanho leiteiro no ano passado. Já em fevereiro a queda Inter mensal foi maior que a média histórica, assim como em março, pelos efeitos da seca e questões relacionadas à economia.

Evidentemente os efeitos da grave seca que afetou a maioria das bacias leiteiras e a incidência de altos custos de produção (concentrados, entre outros insumos vinculados à alimentação do rebanho) geraram efeitos negativos sobre a produção de leite. A força inercial que veio da produção de 2022, seguramente se desacelerá nos próximos meses e teremos valores negativos consideráveis no segundo e no terceiro trimestre deste ano.

A produção do primeiro trimestre do ano, 0,2% inferior a janeiro-março de 2022 coincide em grande medida com a revisão da estimativa que publicamos com base em dados fornecidos pelas principais indústrias.

A evolução dos denominados “sólidos úteis” (manteiga e proteína), que caíram 0,5% no primeiro trimestre de 2023, foi muito similar ao comportamento dos litros de leite (-0,2%).

Como é habitual, a produção desde o pico alcançado em outubro, cai a uma taxa mensal de 5% até março e abril (considerando a média diária de produção, para que a estatística não seja afetada pelo número de dias de cada mês), quando começa uma nova recuperação. (Fonte: Ocla – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

Uruguai: seca deixa prejuízo gigantesco para setor leiteiro

A seca teve um impacto profundo no setor primário de lácteos do Uruguai. Menor faturamento e maiores custos de suplementação se traduziram em prejuízos de US$ 136 milhões, segundo relatório elaborado pelo Instituto Nacional do Leite (INALE).

Em sua metodologia para estimar o impacto, o INALE considerou, por um lado, o aumento dos custos devido à maior suplementação e, por outro, o menor faturamento devido às perdas de produção.

Impacto da seca no Uruguai

O impacto da seca com base em um modelo específico que tomou como referência o INALE, mostra que o custo por litro para maior suplementação chega a 5,4 centavos por litro. “Se extrapolarmos essa perda de 5,4 centavos de dólar/litro para os 2,089 bilhões de litros de leite em todo o país, daríamos uma perda total estimada de 113 milhões de dólares ao nível do setor primário da cadeia leiteira”, informa o relatório detalhado.

A isso se soma o menor faturamento devido às perdas de produção. Embora a produção de leite tenha resistido em janeiro, em fevereiro registrou queda de 9,3% no país. “Sem o período seco, esperava-se uma produção de 2,096 bilhões de litros e com o período seco, 2,034 bilhões de litros. Isso significa uma perda de 61 milhões de litros”, diz o relatório.
 
Estimativa de perda na produção de leite em 2023 devido à seca

“Com base no preço esperado, estima-se que haverá uma perda de faturamento de 23 milhões de dólares em consequência da seca (61 milhões de litros por 0,37 US$/l)”, detalha. Com perdas de US$ 113 milhões devido a custos mais altos e US$ 23 milhões devido à menor produção, as perdas totais seriam da ordem de US$ 136 milhões.

As informações são do Blasina y Asociados, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint. 


Jogo Rápido 

Valor Bruto da Produção de 2023 é projetado em R$ 1,2 trilhão, com crescimento de 4,7%
Estimulado pelas lavouras, que deverão crescer 8,1% em valores reais neste ano, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023 está estimado em R$ 1,229 trilhão, 4,7% acima do obtido em 2022 (R$ 1,173 trilhão). A pecuária apresenta um recuo de 2,9% no rendimento.  As lavouras têm faturamento previsto de R$ 878,6 bilhões, e a pecuária, de R$ 350,7 bilhões. Milho e soja estão impulsionando o crescimento da agropecuária. O na pecuária o aumento do VBP  é Suínos (7,2%), . Leite (4%), e ovos (9%) obtiveram neste ano o maior valor da produção obtido na série de dados desde 2000.  No mercado internacional, as carnes têm sido favorecidas pelo aumento do volume exportado e pelos preços, em especial, carne suína e de frango. Do mesmo modo, merece destaque o milho cujas exportações quase dobraram, passando de 3,49 milhões de toneladas exportadas, em 2022, para 8,45 milhões, em 2023. Os cinco estados que ocupam a liderança no VBP são: Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que respondem por 60,8% do VBP do país. (As informações são do Mapa)

 
 

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Porto Alegre, 19 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.884


Leite/América do Sul

Contatos da região dizem que os padrões climáticos sazonais começam a trazer chuvas necessárias para diversas áreas do continente. Ainda assim, o outono é um pouco mais quente do que o normal. 

O calor, no entanto, não é suficiente para afetar o conforto animal. Agentes do setor esperam que as chuvas, apesar da temperatura mais elevada, possam fazer com que as pastagens cresçam na temporada outono/inverno. A produção de leite continua limitada, e as mudanças não esperadas no curto prazo, para reverter os efeitos da seca prolongada e do calor persistente de vários anos, especialmente, em algumas áreas da Argentina e Uruguai. Muitos fazendeiros tiveram que vender suas férias para o mercado de carne diante da grave falta de pastagens e aumento dos custos da ração que prevaleceram por três anos consecutivos. 

O interesse brasileiro por importações é voraz. Argentina e Uruguai continuam enviando commodities lácteas para o grande vizinho. Contatos sul-americanos, tanto de fora como de dentro do Brasil, dizem que essa tendência deve mostrar inflexão em algum momento, mas, atualmente, as importações são notáveis, mês após mês, ano após ano.

Como as fábricas de processamento do Mercosul continuam lutando com a oferta limitada de leite, não há expectativa de que os preços caiam tão cedo, mesmo que outros mercados globais venham sofrendo pressão de baixa.

Os esperados da safra de milho e soja continuavam caindo na Argentina. Já o mercado global de grãos espera uma produção robusta do Brasil, enquanto seus vizinhos esperam uma das piores safras. As expectativas de rendimento dos grãos uruguaios são semelhantes às da Argentina, já que os padrões climáticos, mesmo que tenham melhorado um pouco antes, não devem chegar a tempo de ter efeitos sobre os grãos já plantados. (Fonte: Usda – Tradução Livre: Terra Viva)  



FAZENDA RAR: EMPREENDEDORISMO SOB TODOS OS ÂNGULOS

A Fazenda RAR, localizada em Vacaria/RS, traz em seu DNA a força empreendedora e o legado de seu fundador, produzindo leite de qualidade que resulta em um produto final de excelência: o legítimo queijo Grana.O que vem primeiro: o leite ou o queijo? Na Fazenda RAR, os queijos do tipo Grana chegaram muito antes da produção de leite. Essa inversão da lógica foi o resultado da ousadia e visão empreendedora daquele que deu início ao grupo que leva a marca de seu nome e seu legado, o Sr. Raul Anselmo Randon.

Os grandes braços do Grupo Randon requerem um pouco de história para serem compreendidos, já que contêm a força empreendedora marcada pela vida e legado do saudoso Sr. Raul Anselmo Randon. Quem nos ajuda a contá-la é Ângelo Lacerda Serrano, Médico Veterinário e Gerente da Fazenda RAR há 16 anos. “Vou tentar ser o mais fiel possível à versão dos fatos”, promete ele.  

"Seu Raul Randon comprou essa fazenda em Vacaria, região dos Campos de Cima da Serra Gaúcha, em 1976. Ele foi um pioneiro na região ao plantar maçãs. Naquela época, ninguém conhecia, ninguém cultivava maçãs ainda. A maçã era toda importada para consumo no Brasil. Nessa época, a fazenda tinha apenas cavalos Puro-sangue e algumas vacas usadas para a produção de leite destinado ao pessoal da fazenda, apenas para consumo interno", explica ele.

Na década de 1990, um amigo sugeriu que Seu Raul criasse um laticínio de queijo italiano na fazenda. A princípio, relutou, pois sabia que muitos laticínios estavam falindo. Esse amigo o convenceu a visitar um laticínio na Itália, que foi a inspiração para o negócio. Inicialmente, o Sr. Raul passou a importar o queijo, como uma espécie de teste para o mercado brasileiro. Com o sucesso das vendas, a construção do laticínio na Fazenda RAR foi iniciada. A RAR é a única empresa fora da região produtora de queijo Grana na Itália que tem permissão para produzir esse tipo de queijo. “Seu Raul comprou o direito de produzir o queijo Grana de um consórcio produtor na Itália e importou algumas vacas da raça Holandês dos Estados Unidos para começar a produção de leite”, conta Ângelo. A notícia do avião que chegou com as vacas importadas ganhou destaque na imprensa local e internacional. “Imagina só a curiosidade das pessoas ao saberem de um carregamento de 65 vacas Holandês prenhes chegando ao Aeroporto Internacional de Porto Alegre em um voo proveniente dos Estados Unidos”.

O ciclo da produção 

A Fazenda RAR conta com um setor dedicado exclusivamente à maternidade, que inclui tanto a fase pré-parto, que ocorre cerca de 30 dias antes do nascimento do animal, quanto a própria maternidade, onde ocorre o parto em si e o bezerreiro, onde os animais permanecem até atingirem cerca de 80-90 dias de idade, até que estejam prontos para serem transferidos para a próxima fase do ciclo de vida. Cada um dos três subsetores tem equipes de funcionários trabalhando em três turnos diferentes para garantir que os animais recebam os cuidados e atenção necessários em todas as fases de desenvolvimento.

O responsável pelo setor realiza uma série de procedimentos essenciais para garantir bem-estar dos animais, incluindo a identificação da bezerra e a colostragem. Essa última é feita até uma hora após o nascimento e repetida após oito horas. Todo esse cuidado inicial é fundamental para garantir um bom desenvolvimento das bezerras. Depois disso, o animal é transferido para o bezerreiro, onde outra equipe assume a responsabilidade de cuidar dos animais até o desaleitamento. Na sequência, cada bezerra é acomodada em uma casinha individual com cama de palha de trigo, além de ter água e ração à vontade desde o primeiro dia. Durante os primeiros 70 dias de vida, a bezerra é alimentada com leite. Posteriormente, aos 80 ou 90 dias, o animal é transferido para o setor de recria. 

Durante os primeiros seis meses de vida, são mantidos em lotes com cerca de 25 a 30 animais. Somente aqueles entre seis meses e um ano permanecem no pasto. Com um ano ou treze meses, os animais são transferidos para um lote maior, o lote de inseminação, em um galpão com espaço adequado para cada animal, mas sem as divisórias de cama. Quando o animal é diagnosticado como prenhe, segue para outro lote. Cerca de 25 dias antes do parto, os animais são levados para um setor de pré-parto. Após o parto, quando alojados em outro setor, os pelos do úbere são removidos e a cauda é tosada antes da ordenha.
O animal permanece no circuito de ordenha até cerca de 60 dias antes do próximo parto, quando é transferido de volta para o pré-parto e o processo se repete. Na fazenda, são realizadas três ordenhas diárias, com início nos intervalos de 7h30, 15h30 e 23h30. Trata-se de uma ordenha rotatória com 50 postos. Cada turno é composto por um grupo de trabalho, que inclui ordenhadores, tratadores e responsáveis pela limpeza das instalações.

No final, tudo vira queijo 

Todas as estratégias nutricionais e de infraestrutura foram adotadas com o objetivo de produzir o leite adequado para a fabricação do queijo tipo Grana. “Para garantir o bem-estar e conforto, os animais são confinados desde o pré-parto até a lactação. Durante o período de produção, os animais não podem consumir alimentos que contenham clorofila ativa, já que isso afeta a cor da gordura do leite. Em vez disso, a alimentação do rebanho é composta de silagem, pré-secado ou feno, que ajudam a inativar a clorofila.”, explica Ângelo. 

A produção de queijo na RAR acontece dentro da mesma área da fazenda, cerca de quinhentos metros do laticínio. O leite produzido no local passa por um sistema de resfriamento instantâneo e é armazenado em tanques isotérmicos de 20 mil litros, sendo que cada turno possui um tanque específico. Os tanques são levados em uma sequência específica para a fábrica de queijos todos os dias, e o processo de fabricação acontece internamente, sem a necessidade de utilizar leite de terceiros. “Atualmente, nossa produção de leite está entre 45 a 47 mil litros, e nosso objetivo é aumentá-la para 60 mil litros. Para alcançar essa meta, estamos focados em manter a alta qualidade do nosso leite, com sólidos e proteínas elevados. Além disso, nosso queijo é produzido a partir de leite não pasteurizado, o que exige um alto padrão de qualidade”. De acordo com Ângelo, a produção de leite é altamente dependente das pessoas envolvidas no processo, que têm um impacto significativo no resultado final, seja positivo ou negativo. “Como o setor opera 24 horas por dia, 365 dias por ano, é essencial que as pessoas envolvidas estejam altamente comprometidas e motivadas. Para garantir isso, é necessário que essas pessoas sejam bem remuneradas e se sintam valorizadas pelo trabalho que realizam”.

Atualmente, a estrutura hierárquica da fazenda é composta pelos diretores e o CEO, o gerente e todo o time da fazenda, composto por um coordenador e um agrônomo. Além disso, há um facilitador para cada setor da fazenda. “Por exemplo, há um facilitador administrativo que lida com as questões de RH, controladoria e lançamentos. Existe um facilitador da ordenha que gerencia os três turnos de ordenha e é liderado por Rosa, uma profissional com mais de 20 anos de experiência na fazenda, que começou como ordenhadora e agora é responsável pelos três turnos de ordenha. Cada facilitador recebe um salário diferenciado e tem possibilidades de crescimento diferentes, mas todos possuem conhecimentos práticos sobre a operação da fazenda”, explica Ângelo. 

Futuro do leite 

Ângelo entende que a produção de leite é uma atividade feita de desafios e oportunidades. Segundo ele, o maior desafio está relacionado à gestão dos custos: “Nós atuamos como um vendedor externo para a fábrica, que é nosso único cliente e nos paga o preço de mercado. Além disso, o crescimento é outro desafio que demanda estabilidade. Não é fácil fazer crescer organicamente um rebanho Holandês”. Apesar desses desafi os, Ângelo tem uma visão de futuro positiva. Ele acredita que o crescimento é fundamental para o sucesso da produção e afi rma que não vão parar com a capacidade atual da infraestrutura, e prevê mais investimentos. Como diria Seu Raul “o céu é o limite”. (Revista Leite integral)

Megaoperação do Vigifronteira apreende mais de 90 toneladas de produtos irregulares nos estados da região sul do país

A ação resultou em um prejuízo aos infratores de aproximadamente R$ 6 milhões em multas e apreensões

Para combater o trânsito irregular de alho, cebola, agrotóxicos, bovinos, produtos de origem animal e demais produtos e insumos agropecuários, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou em conjunto com agências estaduais e federais uma megaoperação nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

A 35ª Operação Ronda Agro do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira) apreendeu 90 toneladas de produtos de origem vegetal, incluindo alhos e cebolas, 2,8 toneladas de produtos de origem animal, 29.530 litros de bebidas contrabandeadas e clandestinas, 900 litros de agrotóxicos, 122 unidades de produtos veterinários e 37 bovinos em situação irregular. 

Ao todo, foram emitidos nove autos de infração, 10 termos de apreensão e 14 termos de inspeção e fiscalização que resultaram em um prejuízo aos infratores de aproximadamente R$ 6 milhões em multas e apreensões. Também foram realizadas quatro prisões em flagrante e três conduções para a delegacia de polícia para investigação de atividades ilícitas relacionadas ao crime de contrabando. 

A ação de fiscalização ocorreu nos municípios de Foz do Iguaçu, Santo Antônio do Sudoeste, Barracão, Capanema, Flor da Serra do Sul, São Borja, Porto Xavier, Horizontina, Bossoroca, Porto Vera Cruz, Dionísio Cerqueira, São Miguel do Oeste e Cacoal. 

As equipes estiveram em um depósito de cebolas e alhos contrabandeados, três propriedades rurais, uma revenda de produtos veterinários, seis estabelecimentos importadores de produtos de origem vegetal, três fábricas clandestinas de aguardente e cinco estabelecimentos comerciais de bebidas. Também foram fiscalizados 90 veículos e uma aeronave.

A importação irregular de produtos de origem animal e vegetal, além de ser uma concorrência extremamente desleal para os pequenos e médios produtores brasileiros, também constitui uma das principais formas de introdução e disseminação de pragas e doenças animais em áreas livres, o que pode prejudicar todo o agronegócio brasileiro. 

As operações do Vigifronteira integram o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). As ações são organizadas pelo Mapa de maneira integrada com órgãos federais e estaduais. Participaram da 35ª Operação Ronda Agro, a Adapar, Cidasc, Seapi, Receita Federal do Brasil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Civis e Militares nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.  (MAPA)


Jogo Rápido 

Mapa, Fazenda, MMA e MDA alinham diretrizes do Plano Safra 2023/2024, com foco na agricultura de baixo carbono
Ministro Fávaro disse que as tecnologias agrícolas de baixa emissão de carbono deverão nortear as políticas de crédito rural do país Quatro ministros se reuniram nesta terça-feira (18) para debater mecanismos de estímulo à produção sustentável de alimentos dentro do Plano Safra 2023/2024. Participaram do encontro os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, da Fazenda, Fernando Haddad, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.  O ministro Fávaro ressaltou que as tecnologias agrícolas de baixa emissão de carbono vão nortear as políticas de crédito rural. “O Plano Safra 2023/2024 terá a agricultura de baixo carbono como linha mestra. Tenho certeza de que faremos o melhor Plano Safra da história do Brasil”, disse Fávaro, que está em missão oficial em Londres e participou da reunião virtualmente. Segundo ele, o governo está totalmente comprometido com a transição sustentável da produção agrícola. A ideia é que o Plano Safra tenha condicionantes positivas, para que os produtores que aderirem às práticas sustentáveis possam ter melhores condições de financiamento. Segundo Haddad, o Ministério da Fazenda está imerso na agenda de transformação ecológica do país. “Se somarmos esforços, poderemos fazer da agenda ambiental a principal agenda de desenvolvimento do país”, disse. O secretário-executivo em exercício do Mapa, Luiz Rodrigues, disse que as tecnologias de agricultura de baixo carbono também ajudam a criar resiliência para o produtor rural. “Temos que construir uma agricultura contemporânea, sustentável, com uso de agricultura digital e que também seja resiliente. E esse Plano Safra vai ajudar a aumentar a resiliência da agricultura”. O Plano Safra 2023/2024 irá aliar o financiamento das tecnologias agrícolas de diversas áreas com a sustentabilidade da produção. O estímulo pode ser desde o acesso às práticas de assistência técnica, até a concessão de bônus. “Estamos definindo quais as formas de conceder esses benefícios”, explicou o secretário de Política Agrícola em exercício do Mapa, Wilson Vaz. A ministra Marina Silva lembrou que a proposta de agricultura de baixo carbono para o Plano Safra surgiu de uma conversa entre ela e o ministro Fávaro, ainda em janeiro, e afirmou que o Brasil pode ser ao mesmo tempo uma potência agrícola, florestal e hídrica. Segundo ela, o Plano Safra deverá evoluir para que toda a agricultura seja de baixa emissão de carbono. “Podemos chegar a um nível em que os tomadores de recurso poderão receber bônus por esse cumprimento de normas de natureza sustentável para agricultura de baixo carbono”.  O uso de bioinsumos e o incentivo à agricultura regenerativa devem estar presentes no Plano Safra, destacou o ministro Paulo Teixeira. “A transição para uma agricultura regenerativa é um desafio que não podemos adiar, temos que responder imediatamente”, disse.  (MAPA)

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 18 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.883


Sindilat dá início à série de diálogos com os laboratórios oficiais do Estado 

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) deu início, nesta segunda-feira (17/4), a uma rodada de debates com laboratórios que fazem análises oficiais de leite no estado. A proposta, que integra o Grupo de Trabalho de Qualidade, visa sanar dúvidas de associados com relação a análises de antibióticos, de recoleta referente a suspensão do produtor e logística para coleta de amostras. O encontro contou com a participação de 50 representantes das áreas de qualidade e fomento das indústrias. 

O primeiro laboratório a participar da série de conversas foi o Unianálises. Prestador de serviço da Universidade do Vale do Taquari (Univates), é credenciado junto ao Ministério da Agricultura e ao Inmetro. Atualmente atende todo o Rio Grande do Sul, parte de Santa Catarina e algumas empresas do Paraná, realizando ensaios químicos, físico-químicos e biológicos, bem como serviço de amostragem em qualidade do leite in natura, fármacos, rações, entre outros. 

Com relação a logística para a coleta de amostras, Luciano Willy, coordenador comercial da Unianálises, explicou que não há custos nos municípios incluídos na rota do laboratório. “Agendamos, passamos na empresa, pegamos as amostras já coletadas e enviamos ao laboratório. Na rota seguinte, passamos na empresa e levamos a caixa vazia”, afirma. No caso de localidades fora do percurso, o valor deve ser consultado com a Unianálises. 

Anderson Corneli, também da Unianálises, destacou que a empresa trata as recoletas de amostra de produtor suspenso, bem como de novos produtores, como prioridade, apesar de não existir orientação da Coordenação Geral de Laboratórios (Cegal). “Tratamos dessa forma no nosso fluxo para evitar prejuízo para o produtor e para a indústria”, pondera. Os profissionais ainda tiraram dúvidas dos participantes sobre as análises oficiais para antibióticos. 

Segundo o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a rodada de debates terá sequência nos próximos dias com o Serviço de Análise em Rebanhos Leiteiros (Sarle), da Universidade de Passo Fundo (UFP), e com o Laboratório Universitário de Análises Clínicas da URI. “Estamos fomentando essas conversas tendo a convicção da importância da análise oficial do leite. Esse é um processo essencial para a garantia da qualidade. Dessa forma, não podem restar dúvidas entre os profissionais”, reforça. (Assessoria de imprensa Sindilat)


GDT - Global Dairy Trade

Fonte: Global Dairy Trade

RS avança na erradicação de doenças na pecuária leiteira

Só no primeiro trimestre de 2023, o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa-RS) pagou a produtores de leite quase R$ 2,5 milhões em indenizações. Os valores correspondem aos processos de controle e erradicação de brucelose e tuberculose, duas enfermidades que causam as maiores preocupações ao setor leiteiro. Ao todo, 906 animais tiveram o abate sanitário indenizado pelo Fundo. Para o presidente do Fundesa-RS, Rogério Kerber, os números “representam o interesse da cadeia em avançar com relação ao controle e erradicação das duas principais doenças do setor”. Conforme Kerber, demonstram um trabalho sério. “Pode-se dizer que o RS é o estado brasileiro onde o Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose se desenvolve com efetividade.”

O número fez parte da apresentação da prestação trimestral de contas do fundo, que ocorreu na tarde desta segunda-feira (17). Os resultados referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março foram aprovados pelos conselheiros em Assembleia Geral Ordinária. Ao todo, as saídas do Fundesa, somando indenizações e investimentos setoriais somaram mais de R$ 3,4 milhões. A arrecadação, entre receitas de contribuições e rendimentos financeiros chegou a quase R$ 7 milhões. Sendo assim, o saldo atual do Fundo é de R$ 125,6 milhões.

Também foi aprovada na Assembleia a nova tabela de valores de indenização para a pecuária leiteira, com uma correção média de 8%. “Trata-se de mais uma razão para manter o programa em pleno funcionamento, pois melhora a situação do produtor”, afirma Kerber. Os novos valores passam a valer para os processos protocolados a partir desta segunda-feira (17). Os valores de indenização só são liberados após verificação a aprovação pelos técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (Seapi). Confira os novos valores na tabela abaixo.

Além das indenizações, o fundo aportou recursos em diferentes áreas da sanidade animal do estado. O investimento em materiais de comunicação para alertar produtores sobre os riscos da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, em aquisição de insumos e materiais para o trabalho do serviço veterinário oficial em situação de emergência e na capacitação e treinamento dos novos médicos veterinários que ingressaram na Secretaria da Agricultura são alguns dos demais destinos dos valores aplicados.

A prestação de contas do Fundesa é realizada a cada três meses e os valores ficam disponíveis no site http://www.fundesa.com.br/prestacao-de-contas. (Fundesa)


Jogo Rápido 

Tá na Mesa: Reforma Tributária
O Secretário-Executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini participou de  reunião com as bancadas federal e da Assembleia Legislativa na FEDERASUL. O encontro, coordenado pelo presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, teve ainda a presença do governador Eduardo Leite e de lideranças empresariais e políticas do Estado. Eles avaliaram as questões de interesse do Rio Grande do Sul , apresentada pelo Deputado Federal Aguinaldo Ribeiro, Relator da Reforma Tributária. Leia mais em clicando aqui e assista o vídeo na íntegra clicando aqui. (As informações são da Federasul adaptadas pelo Sindilat)

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 17 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.882


Sindilat/RS é parceiro da Prefeitura de Estrela para implantação de Escola Laticinista

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) vai apoiar a iniciativa da Prefeitura de Estrela (RS) para a implantação de uma Escola Técnica Laticinista no município. O projeto tem como objetivo gerar conhecimento de soluções tecnológicas às empresas da área. A proposta foi detalhada pela secretária de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade, Carine Schwingel, e pelo coordenador do Departamento de Trabalho do Executivo municipal, Daniel da Silva, ao secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini.

Um encontro reunindo representantes e entidades do Vale do Taquari e do Estado está sendo articulado a fim de reunir forças para o desenvolvimento do projeto. “Neste primeiro momento o foco é fornecer qualificação para quem já está na cadeia produtiva do setor lácteo, seja na indústria ou nas agroindústrias. O projeto da prefeitura vem ao encontro do que o Sindicato já faz, que é apoiar a formação continuada, lembrando da importância de trabalharmos também o aumento do consumo através do projeto Na Fazenda Doce de Leite”, aponta Palharini.

Em reunião nesta sexta-feira (14/04), na sede do sindicato em Porto Alegre (RS), Carine explicou que está no horizonte da escola técnica incentivar a formação de mão de obra qualificada para indústrias; a implantação de novas modalidades industriais na criação de negócios derivados do leite; a geração de mão de obra especializada; e a formatação de novas concepções de negócios digitais, como Startups, a fim de impulsionar a cadeia láctea.

“Temos avançado nas parcerias e, junto ao Governo do Estado, obtivemos avaliação positiva por parte da Secretaria da Educação. Para o financiamento, recebemos indicação de emendas parlamentares e seguimos buscando a viabilização financeira. Vamos iniciar a fase de formatação da proposta pedagógica”, aponta a secretária. Para as aulas teóricas, a Prefeitura deve utilizar a estrutura da Escola Estadual de Educação Profissional Estrela e o espaço do Centro Empresarial de Inovação, Tecnologia e Qualificação (Ceitec). Já as aulas práticas serão ministradas em parceria com a Universidade do Vale do Taquari (Univates).  (Assessoria de Imprensa Sindilat RS)

             


Italac lança leite A2 em embalagem cartonada Tetra Pak
 
A Italac acaba de lançar no mercado brasileiro o leite Italac A2, envasado em embalagem cartonada Tetra Brik® Aseptic 1000 Edge. O novo produto chega para compor um portfólio de 150 produtos Italac, com o objetivo de diversificar as opções de leite, trazendo mais possibilidades dentro das necessidades de cada consumidor.
 
Com a possibilidade de ser configurada em mais de mil maneiras diferentes para atender às necessidades do seu mercado, a embalagem cartonada Tetra Brik® Aseptic oferece uma série de volumes, desde bebidas de dose única de 80 ml até embalagens tamanho família de 2.000 ml, e é fornecida em sete formatos diferentes: Base, Edge, Mid, Slim, Square, Ultra e Ultra Edge.
 
               
 
“Celebramos a chegada do Leite A2 da Italac com a certeza de que temos no mercado um produto de alta qualidade, envasado em embalagem cartonada, e que atende as necessidades do consumidor. Que o lançamento seja mais um passo em uma parceria de sucesso entre Tetra Pak Brasil e Italac, e que juntos possamos continuar nossa jornada de proteção dos alimentos, das pessoas e do planeta”, finaliza Luis Eduardo Ramirez, gerente de marketing da categoria de Lácteos da Tetra Pak Brasil.
 
Além do fornecimento das embalagens cartonadas, a Tetra Pak também é a responsável pelos equipamentos para processamento do leite A2 da Italac. A companhia possui um portfólio abrangente para dar suporte ao processamento e envase de leite branco, que inclui equipamentos e componentes para personalizar o design de cada etapa do processo, desde a recepção do leite cru até a embalagem final. Seja com foco em preservar o sabor de "leite fresco" do alimento, nos custos operacionais mais baixos, no menor impacto ambiental, entre outros, a Tetra Pak possui opções para apoiar a personalização em linhas de processamento com desempenho garantido.
 
“O Leite Italac A2 é proveniente de vacas com genótipo A2A2, que naturalmente produzem um alimento de mais fácil digestão. É um leite que contém apenas a B-caseína A2, ao contrário do leite convencional, que possui os dois tipos de B-caseína, A1 e A2.  Esse é o produto ideal para pessoas que sentem desconforto digestivo ao consumir leite comum, mas não abre mão do sabor e das propriedades do leite”, afirma Andreia Alvares, gerente de marketing da Italac.
 
Certificação VACAS A2A2 - A certificação VACAS A2A2 da Integral Certificações (IC) atesta a produção e comercialização do leite A2 no Brasil e mencionou o lançamento Italac como ponto positivo para a marca: "Tornar-se referência em produtos lácteos, diversificar sua linha de produtos em outros segmentos e atuar no cenário nacional", finaliza Andreia. A certificação é a única forma legal e segura de comercializar o leite e derivados provenientes de vacas A2A2 no Brasil.
 
A genotipagem dos animais, bem como os processos de identificação, obtenção, armazenamento, logística e processamento do leite são auditados e ajustados às normas que garantem a rastreabilidade e impedem a mistura do leite contendo B-caseína A1 ao leite contendo somente B-caseína A2. Para mais informações, acesse o site oficial da Italac. (Guialat)
 
 
Fenasul/Expoleite espera número menor de animaisEvento, que ocorre entre 17 e 21 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, reflete limitações do setor leiteiro depois de estiagens em sequência, afirma presidente da Gadolando, Marcos TangDaqui a exatos 30 dias, o Parque de Exposições Assis Brasil abre os portões para a 16ª Fenasul e a 44ª Expoleite. As exposições são as primeiras a ocorrer após o governo estadual ter confirmado sua inserção permanente no calendário oficial de eventos do Rio Grande do Sul. Previstos anualmente para o terceiro final de semana de maio, os eventos ocorrem de 17 a 21 do próximo mês, em Esteio, e trazem uma pecuária de leite resiliente e vencedora após o terceiro ano de safra cultivada sob estiagem. Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, a expectativa é receber em torno de cem exemplares da raça Holandesa, 80 da Jersey e 70 das raças Gir e Girolando.

“Tivemos que apertar o sapato. Muitas vacas não conseguiram representar seu esplendor. A estiagem influenciou na apresentação do gado jovem e no número de participantes”, explica. O cenário de escassez na alimentação para o gado também trouxe dificuldades ao deslocamento de expositores, pois, em maioria, pertencem à agricultura familiar. “Participar de uma feira envolve custo. Além da estiagem, temos dificuldade de mão de obra. Os criadores precisam ter equipe lá fora e aqui no parque”, detalha o dirigente É sob este cenário de superação que os organizadores mobilizam-se ao máximo para garantir intensa programação e trazer novidades ao público. A agenda está por conta do grupo formado por Gadolando, Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Prefeitura de Esteio, Federação das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) e Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (AGPTEA).

Uma das novidades é a integração das atividades entre os criadores das quatro raças leiteiras presentes ao evento. Além de premiações em conjunto para congregar criadores, a edição deste ano elegerá a Grande Campeã Suprema Multiraças. A vaca será escolhida por um colegiado de juízes entre todas as que alcançaram o grande campeonato. As atrações culturais ficarão a cargo da Prefeitura de Esteio, com rodeio, apresentações de danças típicas gauchescas, participação dos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e comércio. A aguardada Feira da Agricultura Familiar também se fará presente, com oferta de produtos típicos coloniais e artesanais.

O concurso leiteiro organizado pela Gadolando terá seu ápice no dia 18 de maio com o tradicional banho de leite nos criadores cujas vacas sagraram-se campeãs. “Eu sempre afirmo, ninguém ganha concurso leiteiro na feira, isto tem que ser feito em casa e é um trabalho de muita dedicação e muito conhecimento. E a vaca para ganhar um concurso leiteiro precisa ter boa genética, produzir bem, comer bem e conseguir fazer tudo isso, expressar tudo isso diante de um público, então precisa também ter temperamento e docilidade para tanto”, complementa Tang. (Correio do povo)


Jogo Rápido 

Santa Clara conquista o 1° lugar no Top of Mind na categoria Queijos
Pelo 13º ano consecutivo, a Cooperativa Santa Clara conquistou o 1° lugar no Top of Mind na categoria Queijos. O reconhecimento foi entregue pela Revista Amanhã, em cerimônia realizada na terça-feira (11/04), em Porto Alegre (RS). Com a vitória, a empresa se consagra no ranking das marcas que seguem invictas desde o início de suas categorias na premiação. A cooperativa ainda pontuou entre as quatro marcas de leite mais lembradas.  Com 111 anos de atuação, a Santa Clara é a mais antiga cooperativa de laticínios em atividade no Brasil. Associada ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), tem capacidade instalada que permite a industrialização de 800 mil litros de leite por dia e que resultam em uma linha de mais de 200 itens, entre leite, queijos, bebidas lácteas, Temper Cheese, requeijão e outros derivados. As indústrias estão localizadas nas cidades gaúchas de Carlos Barbosa, Getúlio Vargas e Casca. O prêmio Top of Mind chega a 33 edições revelando e premiando o ranking de marcas mais lembradas. É realizado pela Revista Amanhã e Engaje Pesquisas através de entrevistas com 1.200 consumidores de todas as regiões do Rio Grande do Sul, que foram captadas entre os dias 5 e 26 de janeiro de 2023. Veja todos os vencedores por categoria clicando aqui. (Assessoria de Imprensa Sindilat RS)

 
 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.881


Piá é a marca de leite mais lembrada e vence o prêmio Top of Mind

A Cooperativa Agropecuária Petrópolis Ltda, a Piá é a marca de Leite mais lembrada entre os consumidores gaúchos. O reconhecimento pelo 1° lugar no Top of Mind foi entregue pela Revista Amanhã, em cerimônia realizada na terça-feira (11/04), em Porto Alegre (RS). A empresa ainda se consagrou no ranking entre as marcas mais destacadas na categoria Doce de Leite. 

Associada ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat/RS), a Piá foi fundada em 1967, na cidade gaúcha de Nova Petrópolis. Além da unidade de processamento de leite e da unidade de processamento de frutas, conta ainda com duas fábricas de rações, dois centros de distribuição, dois postos de recebimento de leite, uma rede de supermercados e agropecuárias com 17 lojas. Atualmente, sua área de atuação abrange 85 municípios e a distribuição dos produtos concentra-se basicamente nos três estados do Sul e em regiões de São Paulo.

O prêmio Top of Mind chega a 33 edições revelando e premiando o ranking de marcas mais lembradas. É realizado pela Revista Amanhã e Engaje Pesquisas através de entrevistas com 1.200 consumidores de todas as regiões do Rio Grande do Sul, que foram captadas entre os dias 5 e 26 de janeiro de 2023. Veja todos os vencedores por categoria clicando aqui. (Assessoria de imprensa Sindilat/RS)


Indústria lança ofensiva para reanimar o consumo de leite

Empresas criam campanha para tentar aumentar as vendas

Depois de dois anos seguidos de baixa de vendas de leite longa vida - algo que essa indústria não viu em seu histórico recente no país -, as gigantes do ramo se uniram para investir R$ 12 milhões em um movimento para incentivar o consumo da bebida.Com a inflação e a queda do poder de compra das pessoas, as vendas de leite das integrantes da Associação Brasileira da Indústria de Lácteos Longa Vida (ABLV) caíram 5% no ano passado em comparação a 2021, chegando perto de 6,4 bilhões de litros, segundo uma estimativa prévia. O resultado oficial deverá sair em algumas semanas. Em 2021, o volume já havia recuado perto de 3,5%.

O cenário atual incentivou as indústrias a trabalharem numa ofensiva de comunicação, algo que não era levado adiante pela ABLV há pelo menos 15 anos. “Mas este [efeito do cenário macroeconômico] não é o único motivo”, disse Laércio Barbosa, presidente da ABLV. “O produto tem sofrido ataques nas redes, e a ideia é informar sobre a qualidade nutricional do alimento”.

Em época de creme de leite feito de arroz, carne de laboratório e uma miscelânea de novidades vistas no mundo alimentício, a ideia da indústria é entregar informações sobre a bebida, sem “fazer ataques” a outros segmentos, garante o dirigente.

Campanha
A partir deste domingo entra no ar a campanha “A vida pede leite”, que será veiculada em tevês abertas e por assinatura, e contará com um exército de influenciadores (em torno de 60 pessoas) nas redes sociais.

Além disso, os milhões inicialmente investidos por Piracanjuba, Lactalis, Jussara, Italac, Alvoar (Betânia e Embaré) e outras marcas que estão sob o guarda-chuva representativo da ABLV, também vão fomentar equipes que visitarão nutricionistas e médicos.

O universo dos lácteos longa vida, que além do leite UHT soma achocolatados, creme de leite e leite condensado, é bilionário. Entre os associados e não associados da ABLV move-se R$ 50 bilhões anuais. A ideia é atrair apoiadores para o movimento.

“É impossível passar todas as informações em um filme de tevê”, continua Barbosa. O trabalho será distinto, portanto, em cada uma das ações, embora os movimentos tenham objetivo comum de distribuir informação e promover o consumo de leite.

Em um dos filmes que serão veiculados em tevês, por exemplo, escuta-se de uma interlocutora animada que “leite é tudo” e que o alimento é uma importante fonte de cálcio e proteínas. Já em redes sociais ou para o público médico, a disseminação de informações será mais detalhada.

O momento para o início do trabalho é ideal na avaliação da ABLV, já que, mesmo que o cenário econômico não esteja com essa bola toda, o consumo da bebida se recupera. Uma explicação é o recuo de patamares de preços em comparação aos picos de 2022, quando o leite chegou a puxar a inflação de alimentos.

Consumo
Uma pesquisa recente da Kantar informa que o consumo de leite cresceu 3,2% no primeiro bimestre de 2023, para perto de 1,2 bilhão de litros. A bebida alcança 99% dos lares brasileiros.

Barbosa acredita em recuperação de vendas aos níveis de 2021 neste ano porque os preços dificilmente chegarão aos níveis de 2022. Para ele, haverá mais leite disponível no mercado interno, sendo a importação de Argentina e Uruguai uma dessas fontes de fornecimento. O custo do leite em pó dos vizinhos, aliás, é agora mais competitivo que o do competitivo que o do produto nacional, indica boletim da consultoria MilkPoint Ventures.

Relatório elaborado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em dados do governo federal, informou nesta semana que as importações de derivados cresceram perto de 200% entre janeiro e março deste ano, para 65,5 mil toneladas.

Afora isso, espera-se que as fazendas brasileiras retomem os volumes produção. Para a ABLV, a produção pode se recuperar dos 5% de queda registrados em 2022, quando o campo entregou 23 bilhões de litros, dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Valor Econômico)

Dívidas de tributos a negociar

Gaúchos tem R$ 130 bilhões na dívida ativa, mas não se sabe quanto é negociável

Termina em 31 de maio o prazo para contribuintes negociarem débitos de até R$ 50 milhões com a União. Felipe Grando, do escritório RMMG Advogados, caclula que os gaúchos tenham R$ 130 bilhões na dívida ativa, segundo dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Porém, não tem como dizer quanto deste valor é negociável. 

- A definição envolve análise feita pela Receita Federal sobre a capacidade de pagamento do contribuinte. Apenas débitos definidos como de difícil recuperação ou irrecuperáveis são transacionáveis (serem negociados) - diz. 

Entre os benefícios, está uma entrada de 6% do total da dívida, que poderá ser paga em até 12 meses. O saldo poderá ser parcelado, podendo chegar a 133 prestações. O desconto é de até 65% ou de até 70% do valor da inscrição, dependendo do perfil do devedor. No caso dos encargos, como multa e juro, o abatimento é de 100%. É possível ainda utilizar precatórios — próprios ou adquiridos de terceiros — para quitar ou amortizar a dívida, avisa o escritório RMMG. 

Com a negociação, o empreendedor obtém uma certidão que atesta situação de regularidade da empresa. Após o pagamento total, o nome sai da lista de devedores. A adesão deve ser feita pelo site da PGFN. (Zero Hora)


Jogo Rápido 

PREVISÃO METEOROLÓGICA (13 A 16 DE ABRIL DE 2023)
Os próximos sete dias serão úmidos e frios no RS. Entre a quinta (13) e a sexta-feira (14) a propagação de uma frente fria vai provocar chuva, com possibilidade de temporais isolados nos setores. Oeste e Norte, e o ingresso de ar frio favorecerá o declínio das temperaturas em todas as regiões. No sábado (15) e domingo (16), as temperaturas permanecerão amenas em todo Estado, com tempo firme e grande variação de nuvens na maioria das regiões e somente nas faixas Norte, Nordeste e Leste o céu permanecerá encoberto e ainda ocorrerão chuvas isoladas. TENDÊNCIA (17 A 19 DE ABRIL DE 2023) Na segunda-feira (17), o ar seco vai predominar na maior parte do RS, porém a circulação de umidade do mar para o continente manterá a condição de chuvas isoladas nos setores Leste e Nordeste. Entre a terça (18) e quarta-feira (19), o deslocamento de uma nova frente fria provocará chuva na maioria das localidades, com possibilidade de temporais isolados. Os volumes de precipitação previstos deverão oscilar entre 15 e 30 mm na maioria dos municípios. No Extremo Sul, Litoral Norte. Região Metropolitana e na Serra do Nordeste os totais oscilarão entre 35 e 50 mm e poderão superar 60 mm em algumas localidades. (SEAPI)