Pular para o conteúdo

27/04/2023

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de abril de 2023                                                            Ano 17 - N° 3.888


Uruguai – Captação de leite caiu 4% em março e preço subiu para US$ 0,44/litro

Produção/UR – A captação de leite pelas indústrias do Uruguai totalizou 134,7 milhões de litros, caindo 4,3% em relação a igual mês do ano passado, segundo os dados preliminares do Instituto Nacional do Leite (INALE).

Em fevereiro a queda da produção foi de 9,3%. Portanto houve certa moderação no mês seguinte, e em abril essa tendência foi acentuada, segundo os dados da Conaprole.

No trimestre janeiro-março e em meio a uma das piores secas que atingiu o país, a captação de leite totalizou 413 milhões de litros e representou queda de 4,7% (-20 milhões de litros) em relação ao mesmo período do ano passado.

No ano móvel encerrado em março, a coleta de leite totalizou 2.069 milhões de litros, uma queda de 2,1% na comparação com abril/2021-março/2022. 

Por outro lado, o Inale informou que o preço médio pago pelas indústrias em março foi de UY$ 17,1 ou o equivalente a US$ 0,44/litro.

Em pesos correntes, o litro de leite está 4% abaixo em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto que em dólar subiu 4%. A última vez que o litro de leite ficou acima de US$ 0,44 foi em junho de 2014 (US$ 0,46/litro), quando atingiu o maior valor histórico. (Fonte: Tardaguila – Tradução livre: www.terraviva.com.br)

 

Conseleite/MG

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 26 de Abril de 2023, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga:

a) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Fevereiro/2023 a ser pago em Março/2023

b) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março/2023 a ser pago em Abril/2023

c) os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Março/2023 a ser pago em Abril/2023 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Abril/2023 a ser pago em Maio/2023

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural.

Seminário da Receita Estadual aprofunda debate sobre a reforma tributária

Com palestra de Bernard Appy, evento da Secretaria da Fazenda reuniu representantes do setor público e entidades empresariais

A reforma tributária foi o tema central dos debates no 1º Seminário Fiscal-Tributário, promovido pela Receita Estadual nesta quarta-feira (26/4), no Teatro do Sesi, em Porto Alegre. O evento reuniu representantes do setor público e entidades empresariais para discutir diversos pontos da reformulação do arcabouço de impostos do país, mudança que é considerada uma aposta para a retomada do crescimento econômico brasileiro. No Congresso Nacional, tramitam duas Propostas de Emenda Constitucional – as PECs 45 e 110 – que deverão ser condensadas em um único texto para apreciação dos parlamentares ainda neste ano.

De acordo a secretária estadual da Fazenda, Pricilla Santana, a aprovação da reforma é a principal alavanca de desenvolvimento econômico para o país. Segundo ela, o sistema brasileiro tornou-se complexo, oneroso e regressivo, o que impede uma maior distribuição de renda e diminui a capacidade dos Estados de financiar políticas públicas de forma adequada. “Depois de todas a reformas pelas quais o Rio Grande do Sul passou para efetivar o ajuste fiscal, chegou o momento de dar o passo seguinte, que é olhar para as fontes de receita, mirando o crescimento econômico”, avaliou Pricilla.

Para a gestora, a proposta de reforma que atende aos interesses do Estado inclui a preservação da autonomia tributária dos entes federativos e a criação de um fundo de compensação para as administrações públicas que, por algum motivo, tenham queda de arrecadação no curto prazo. “Acredito que a reforma tributária está amadurecendo. Temos um norte a ser perseguido”, afirmou a secretária.

A palestra magna do evento foi conduzida pelo secretário extraordinário da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy. O economista apresentou um resumo da proposta defendida pelo governo federal, que parte da substituição de cinco tributos – PIS, Confins, IPI, ICMS e ISS – por um ou dois impostos sobre valor agregado. Nesta primeira etapa da reforma, as mudanças recairiam somente sobre os impostos de consumo. A segunda fase da reformulação se debruçaria sobre os tributos que incidem no patrimônio.

De acordo com Appy, o sistema de tributos indiretos no Brasil produz efeitos negativos para o crescimento da economia brasileira. Para ele, a complexidade das regras exige que as empresas tenham um custo financeiro alto apenas para cumprir as obrigações tributárias acessórias. “Há empresas de médio porte que têm 60 pessoas para trabalhar somente com a conformidade tributária”, exemplificou o economista. O resultado disso é o imenso volume de litígios tributários que tramitam no Judiciário. Segundo levantamento do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), o estoque de judicializações fiscais representa cerca de 75% do PIB brasileiro.

Appy avaliou que os dois textos que tramitam no Congresso Nacional estão convergindo para o mesmo caminho. Ele considera que a proposta final deverá prever a unificação dos tributos sobre o consumo em dois Impostos sobre Valor Agregado (IVA dual), que teriam o mesmo regramento, a fim de simplificar a legislação tributária. Outra mudança importante é a cobrança do tributo no destino – e não mais na origem, como funciona atualmente. Essa mudança terminaria com a chamada guerra fiscal, uma antiga disputa pela atração de empresas entre Estados que, de acordo com Appy, tornou-se disfuncional.

“A guerra fiscal converteu-se numa forma ineficiente de desenvolvimento regional. Uma empresa escolhe seu destino de produção de acordo com a oferta de benefícios fiscais, e não conforme sua vocação para se instalar em determinado local. Também por causa dessa disfunção, a indústria de transformação do Brasil está diminuindo de tamanho”, explicou o economista.

Na palestra, Appy citou o programa de devolução de impostos criado pelo governo estadual, o Devolve ICMS, como uma das inspirações para a proposta que será formulada no âmbito nacional. O sistema de cashback é uma das ideias que compõem a reforma para desonerar a carga tributária sobre as famílias de renda baixa. Segundo Appy, o objetivo é compensar 100% da cesta básica das famílias mais pobres.

Em um dos painéis, o presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Carlos Eduardo Xavier, destacou a construção de um consenso entre os Estados, cenário que vem sendo costurado desde 2019. “Além de divergências no setor produtivo, a reforma também traz desafios no setor estatal, mas há uma concordância sobre a sua necessidade”, afirmou Xavier, que também é secretário de tributação do Rio Grande do Norte.

Durante o evento, representantes dos setores econômicos gaúcho, como a Fiergs, Fecomércio e Farsul, também expuseram suas visões sobre as mudanças no sistema tributário brasileiro. Ainda participaram do debate membros do Ministério da Fazenda, Famurs e Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RS). 

O Secretário Executivo do Sindilat, Darlan Palharini, acompanhou o evento. (ASCOM/SECOM - Adaptado Sindilat)


Jogo Rápido

José Cleber Dias de Souza é o novo superintendente do Ministério da Agricultura no RS. O engenheiro agrônomo sucede Helena Rugeri. Souza já foi extensionista rural da Emater, Auditor Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura e o chefe do núcleo de suporte à produção orgânica no RS da mesma pasta. A nomeação ocorreu nesta semana. (Zero Hora)


 
 
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *