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Instituído pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO) em 2001, o Dia Internacional do Leite é comemorado em 24 de junho com o objetivo de mostrar à sociedade a importância dos lácteos para uma alimentação saudável e equilibrada. Considerado um dos mais nobres alimentos, o leite desempenha uma função essencial em todas as fases do desenvolvimento humano. Na infância, ajuda na formação e no desenvolvimento do organismo como fonte de proteína, sais minerais e gordura; na adolescência oferece condições para o crescimento rápido com boa constituição muscular óssea, e endócrina; e para pessoas da terceira idade, é fonte de cálcio, essencial na manutenção da integridade dos ossos. Por todos esses benefícios, figura no calendário anual de datas comemorativas pela organização internacional.

Além de ser fonte de nutrição para milhares de famílias no mundo, o leite também é matéria-prima principal de vários outros produtos e ingredientes de preparações da culinária, desde queijos, requeijão, creme de leite, natas, iogurtes e muitos outros.

No Brasil, o leite tem um peso importante na economia brasileira, sendo um dos quatro produtos principais da agropecuária, considerando o Valor Bruto da Produção (VBP): a cadeia somou R$ 55,7 bilhões no ano passado. A atividade também é responsável pelo sustento de milhares de famílias no Brasil e, para muitos, a principal fonte de renda na propriedade.

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Alexandre Guerra, leite é o alimento mais completo que existe e seus derivados são fontes inesgotáveis de energia, cálcio e outros elementos essenciais para a saúde. Além disso, Guerra reforça que o produto tem papel fundamental na economia de milhares de famílias de pequenos produtores gaúchos. “Queremos homenagear todas as pessoas envolvidas neste setor, responsáveis pelo trabalho diferenciado que se inicia na casa dos produtores, passando pelos cuidados e inovação da indústria, até chegar diariamente na mesa dos consumidores”, destacou Guerra.

Crédito: Carolina Jardine

O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite/RS) indicou recuperação no valor de referência do leite em junho. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (23/06), a projeção para o litro considerando os primeiros dez dias do mês é de R$ 1,3721, 8,63% acima do consolidado de maio (R$ 1,2630).  Responsável pelo estudo, o professor da UPF Marco Antônio Montoya informa que a variação percentual reflete a recuperação de parte da queda atípica registrada em função da pandemia de Covid-19. O levantamento também constata que o valor real do litro (descontada a inflação) em junho de 2020 está acima da média histórica para o período. 

Montoya explica que a projeção dos primeiros dez dias do mês não espelha exatamente o consolidado, mas indica uma tendência a ser seguida. O presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo,  frisa a importância do colegiado, que traz mensalmente dados essenciais para nortear o mercado gaúcho e a relação entre produtores e indústrias. “Trabalhamos com projeções que podem ser confirmadas,ou não, ao final de cada período”. 

O vice-presidente do Conseleite e presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, indica que o mercado está incerto, o que vem se refletindo em alta volatilidade nos últimos meses. No entanto, junho vem tendo oscilação menor e uma certa recuperação. “O desempenho do setor lácteo também depende agora da manutenção dos programas sociais do governo e da recuperação da economia”, projeta Guerra. Um fator positivo verificado em 2020, citou o representante das indústrias, é a redução de importações em função da desvalorização cambial, o que torna os produtos importados (leite em pó) pouco competitivos para internar no Brasil.

O Conseleite vem estudando formas de agregar ao estudo dados relacionados ao custo de produção dos produtores. Uma das possibilidades já encaminhadas é a de utilização de informações compiladas pela Emater a campo. A ideia, explica o presidente Rodrigo Rizzo, é que a instituição de assistência técnica passe a integrar o quadro do Conseleite com cadeira fixa. Atualmente, a Emater participa como convidada e no suporte à Câmara Técnica do colegiado. 

Tabela 1: Valores Finais da Matéria-Prima (Leite) de Referência1, em R$ – Maio de 2020.

Matéria-prima Valores Projetados Maio /20 Valores Finais

Maio /20

Diferença

(Final – projetado)

I – Maior valor de referência 1,3902 1,4525 0,0623
II – Valor de referência IN 76/771 1,2089 1,2630 0,0542
III – Menor valor de referência 1,0880 1,1367 0,0487

(1)   Valor para o leite “posto na propriedade” o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência IN 76/77 está incluso Funrural de 1,5% a ser descontado do produtor rural

Tabela 2: Valores Projetados da Matéria-Prima (Leite) de Referência IN 76/77, em R$ – Junho de 2020.

Matéria-prima Junho /20*
I – Maior valor de referência 1,5779
II – Valor de referência IN 76/77 1,3721
III – Menor valor de referência 1,2349

* Previsão

Crédito: Bruna Karpinski

O desempenho do setor lácteo em 2020 dependerá de ações práticas a serem adotadas pela gestão pública do país e dos estados para remediar o impacto da Covid-19. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado (Sindilat-RS) e diretor geral da Cooperativa Santa Clara, Alexandre Guerra, serão necessários planos sociais e medidas que permitam a recuperação da economia. O executivo participou de live, nesta segunda-feira (15/6), com a jornalista Gisele Loeblein no canal no YouTube de GaúchaZH. O bate-papo na íntegra pode ser acessado em https://www.youtube.com/watch?v=qcq_Nh1YA5c. “Vamos depender muito do transcorrer dos próximos meses, até porque quando chegarmos em agosto e setembro teremos maior produção no Sul do Brasil. Vai se comportar conforme a oferta e a demanda”, afirmou Guerra. O dirigente ressaltou ainda que é preciso valorizar os produtos locais, a fim de auxiliar na recuperação da economia. “Temos que nos abraçar como um sistema cooperativo. Assim, tenho certeza que vamos nos recuperar mais rápido do que a gente imagina”, ressaltou.

Guerra ainda falou sobre as mudanças na forma de consumo das famílias durante a pandemia. Segundo ele, no início da quarentena, o setor registrou queda na linha de food service, mas, por outro lado, apresentou melhor desempenho em itens como queijo, leite em pó e leite UHT utilizados nos lares. 

O dirigente também enfatizou a importância de se trabalhar a competitividade no setor para que o país se torne exportador de produtos lácteos. Sobre o mercado chinês, afirmou que é preciso entender a cultura do país asiático, compreender o posicionamento do produto e forma de embalagem, além da comunicação.  “É preciso posicionamento. Temos que entrar nesse mercado com produtos diferenciados, e conquistá-lo através de itens como queijos, requeijão, produtos que agreguem mais”.

Durante a transmissão, o dirigente também discorreu sobre as medidas que estão sendo tomadas nas unidades da Santa Clara no Rio Grande do Sul para manter a saúde dos trabalhadores durante a pandemia, com adoção de rígidas normas de segurança e distanciamento.

Para fomentar o consumo de produtos e serviços do Rio Grande do Sul, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) se uniu à campanha “Escolha de Valor – Compre Produtos e Serviços Daqui”, lançada pela Assembleia Legislativa do Estado (ALRS). O projeto é resultado das discussões do Fórum de Combate ao Colapso Social e Econômico, conduzido pelo presidente da ALRS, Ernani Polo (PP). Divulgada em maio, a campanha visa incentivar o comércio local e conscientizar a população para a adoção de medidas de prevenção nos estabelecimentos, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a frequente higienização das mãos.
 
Além disso, a iniciativa defende que o consumidor faça valer o seu poder de escolha, priorizando produtos e serviços do seu bairro, da sua cidade, do Estado e do Brasil. “Nosso objetivo é estimular os nossos setores produtivos do comércio, indústria e serviços, valorizando o que é nosso: gaúcho, brasileiro, os produtos e serviços daqui”, afirma Polo. O deputado ainda destaca que a indústria gaúcha produz com qualidade nos mais variados segmentos, como alimentos, roupas, calçados, veículos, transportes, bebidas, máquinas e equipamentos, tecnologia. Além de ter boas opções no mercado local, o consumidor que compra esses produtos ajuda a movimentar a economia regional e nacional. “Também queremos levar um pouco de ânimo aos nossos empreendedores, que estão passando por um momento difícil”, pontua.
 
Na visão do presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a recuperação da economia frente à pandemia se dará de forma mais fácil se a sociedade valorizar o que é produzido no próprio Estado. Guerra cita o dado de que mais de 50 mil famílias gaúchas entregam leite à indústria atualmente, e campanhas deste gênero podem garantir o sustento destas e outras milhares de famílias. "É uma ideia que todas as entidades podem fazer parte para multiplicar ainda mais o seu efeito. Consumir produtos locais é o que mantém empregos, gera impostos e faz com que a roda volte a girar", diz. 
 
Confira o vídeo da campanha clicando aqui.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda e Receita Estadual, repassará dados setoriais estratégicos para guiar as ações da cadeia produtiva da proteína animal. O modelo, que busca uma visão menos fiscalista e mais desenvolvimentista do Rio Grande do Sul, foi proposto durante reunião realizada de forma virtual na tarde desta segunda-feira (1/6) e que contou com secretários de Estado, deputados, o presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo, a superintendente do Ministério da Agricultura no RS, Helena Rugeri, e lideranças na produção de carne bovina, suína e de aves e do leite. A proposta, defendeu o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, é munir os diferentes setores com informações para guiar estratégias conjuntas. Nesses “painéis de informação” estão indicadores do Estado, planilhas de carga tributária e cruzamentos de dados de nota fiscal eletrônica para avaliar aquisições e vendas.  “Nosso objetivo é mostrar potencial e compartilhar informação e inteligência para ajudar o Rio Grande do Sul”, frisou Pereira.

Além da remessa de relatórios, que também incluem informações sobre venda, produção, comercialização entre estados, importações e exportações, o grupo deve manter reuniões mensais nas primeiras segundas-feiras de cada mês. Pereira citou que os relatórios estarão em constante construção, tendo em vista o aperfeiçoamento dos dados prestados, e sugeriu que os setores solicitem as informações de que necessitam para que possam ser incluídas.

Representando o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), o secretário-executivo, Darlan Palharini, ressaltou que a iniciativa traz um ganho consistente para que os diferentes setores possam trabalhar a competitividade. “São números que nos trazem ideia de como está o Estado e facilitam muito a discussão de projetos com o objetivo do ganha-ganha, um trabalho que vem sendo feito pelo Sindilat junto à Receita assim como pelos outros setores”, frisou, lembrando da importância de se reinventar em tempos de pandemia.  “Esse material dará muita transparência, inclusive, para mostrar à sociedade o retorno que traz ao Estado concessões como os créditos presumidos”. Posição reforçada pelo deputado Ernani Polo. “Os dados devem contribuir para que se trilhe um caminho conjunto para que setores da proteína animal continuem produzindo", acrescentou o presidente da AL.

O valor de referência projetado para o leite em maio é de R$ 1,2089 no Rio Grande do Sul. A estimativa, divulgada nesta terça-feira (26/05) pelo Conseleite e que leva em conta os primeiros dez dias do mês, representa uma retração de 7,56% em relação ao consolidado de abril, que fechou em R$ 1,3077. Segundo o professor da UPF Marco Antônio Montoya, os números refletem o impacto da pandemia de coronavírus no consumo e na produção. Depois de seis meses de alta de preços e de um pico ocasionado pelo movimento das famílias ao estocarem leite no início da pandemia, agora, verifica-se consumo mais comedido. “Essa pandemia alterou muito o mercado. Estamos em um período de incertezas absurdas e que não acontece apenas no RS, mas nos outros estados também”, pontuou. 

O cenário preocupa produtores. Apesar da profissionalização na gestão dos tambos e do trabalho pela redução de custos, a atividade vem se tornando pouco atrativa com margens muito ajustadas, gerando descontentamento no meio rural. Segundo o presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, o mercado retraído agrava as dificuldades no campo,  onde se vem operando com custos impactados pela variação cambial e muitas incertezas.  “Precisamos trabalhar no Conseleite pelo entendimento entre indústrias e produtores”, frisou.  

O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra,  pontua que as dificuldades se estendem à indústria, que também enfrenta custos elevados em função da pandemia e depende da negociação dos produtos junto ao varejo. Guerra citou as oscilações de mercado e a necessidade de se ver o setor lácteo como um todo, composto por um vasto mix de produtos. “Estamos todos juntos em um mesmo setor. O mercado está passando por grande volatilidade, subindo e baixando dentro de um mesmo período. O Conseleite nos dá uma referência nos primeiros dez dias do mês, mas as empresas precisam avaliar o cenário ajustado dos 30 dias”, frisou. Guerra lembrou que, apesar do aumento do consumo doméstico, o que se verifica é uma queda gigante na comercialização para hotéis, restaurantes e bares.  

Crédito: Carolina Jardine

Frente à pandemia de Covid-19 que impôs à indústria uma situação sem precedentes, o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) e a Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS) vêm alertar:

- As indústrias estão concentrando seus esforços, neste momento, em manter as fábricas abertas e a captação normalizada, evitando perda de leite no campo. O foco é produzir para abastecer a população que está em casa e manter pagamentos em dia ao produtor para que os tambos e as famílias que deles dependem tenham estabilidade financeira para atravessar a quarentena.

- Sobre dados divulgados pelo Conseleite no dia 28/04 que indicaram elevação de preço do leite em abril, as indústrias informam que eles limitam-se à realidade de um momento atípico e pontual vivido até o dia 10/4. Qualquer pretensão de usar esse indexador para um prognóstico do mês inteiro, como de costume, resultará em uma margem de erro elevada. Sindilat e Apil reconhecem a seriedade e eficiência do estudo realizado pelo colegiado ao longo dos últimos 14 anos, tanto que o utilizam como referência para negociação do preço do leite no campo. Pontualmente neste último levantamento, a projeção do Conseleite foi desviada de seu curso estatístico pelo imprevisto da pandemia. Além disso, o estudo não considera cenários de não-venda de derivados e, desta forma, não avalia a existência de estoques elevados que geram desequilíbrio severo entre oferta e demanda.

- Temos consciência que o futuro do setor lácteo, assim como de diversos outros ramos da economia, é incerto e preocupante. Enfrentamos falta de colaboradores nas linhas de produção, dificuldades logísticas e, mesmo assim, mantemos a fabricação conscientes da responsabilidade do setor industrial com a sociedade e o produtor. Entendemos que, juntos, dialogando e explicando o momento, poderemos enfrentar essa crise e sair dela mais fortes e unidos.

Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS)
Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS)

O valor de referência do leite projetado para abril de 2020 ficou em R$ 1,3541 o litro, alta de 9,79% em relação ao consolidado do mês de março (R$ 1,2333/litro). Os dados – que se referem aos primeiros dez dias do mês – foram apresentados pelo Conseleite em reunião virtual na manhã desta terça-feira (28/04) e causam apreensão no setor lácteo gaúcho em meio à pandemia de coronavírus que vem reduzindo consumo e impondo novos desafios à produção. De acordo com o presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, a recomposição de preço na entressafra era um movimento esperado em função da queda na lactação e pelo impacto da seca em mais de 300 municípios gaúchos, mas também reflete o aquecimento do consumo nos primeiros dez dias do mês devido à formação de estoques pelas famílias. Infelizmente, alertou ele, a elevação de preços no varejo ainda não se refletiu em ganhos no campo.  “Os animais estão produzindo menos, o dólar está em alta, as cotações da soja e do milho tiveram valores elevados, assim como insumos e medicamentos. E, ao abrir os silos para alimentar os animais, verificamos que a qualidade da silagem estocada está ruim”, pontuou. Segundo ele, a grave seca que atinge o RS coloca a produção leiteira em situação diferenciada em relação ao restante do país e segue trazendo fortes impactos no dia a dia e na rentabilidade do produtor.

Representando as indústrias, o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, alertou que as vendas despencaram e os preços já retornaram a patamares anteriores à Covid-19. “As pessoas foram às compras e adquiriram, em um curto período de tempo, produtos para várias semanas. O que vimos agora é uma queda forte tanto no varejo tradicional quanto no food service, setor mais impactado pelo isolamento social com o fechamento de bares, hotéis e restaurantes. As incertezas são grandes e não saberemos como será o amanhã. O momento é de muita cautela”, ponderou. Guerra ressaltou que o Conseleite avalia apenas os primeiros dez dias do mês, e o mercado é regido por todo um mix durante 30 dias. “No próximo levantamento, veremos provavelmente o reflexo da queda de consumo nos preços, o que já é realidade na produção hoje”.

Apesar do consumo retraído, a captação de leite no campo foi mantida, informa Guerra. O compromisso resultou em estoques elevados na indústria. Segundo ele, algumas empresas optaram por vender o leite a outros laticínios, o chamado mercado Spot, e linhas de produção simplesmente deixaram de operar pela ausência de consumo como o caso da manteiga, do requeijão e de outros derivados para o consumo culinário em grande escala. “O que se deixou de produzir, os negócios que não ocorreram, os estoques que têm alto custo de manutenção, o leite que precisou ser repassado ao mercado spot e a falta de pagamento por parte de diversos clientes não estão mensurados nos dados do Conseleite e nos colocam em uma situação muito delicada”, lamentou.

Durante a reunião, foi definido que o Conseleite remeterá ofícios aos governos estadual e federal com reivindicações do setor lácteo. Ao secretário da Agricultura, Covatti Filho, o colegiado requer ações de enfrentamento da seca no Rio Grande do Sul com apoio financeiro e aquisição pública de alimentos. Para a União, a urgência é em relação à liberação de PIS Cofins às indústrias e agilidade na operacionalização dos recursos anunciados. 

Para entender os efeitos da pandemia sobre a agricultura familiar e na produção de trigo, milho, leite e arroz, o deputado federal Jerônimo Goergen está promovendo um painel virtual nesta segunda-feira (27). O evento será transmitido pelos canais do Facebook e Youtube do deputado a partir das 18h. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, estará presente relatando as mudanças no setor leiteiro.

Também estarão presentes o ex-ministro da Agricultura Antônio Cabrera, o presidente da Fetag, Carlos Joel, e especialistas e representantes de entidades como Federarroz e Apromilho para falar sobre os seus respectivos setores. Para acompanhar, acesse: facebook.com/depjeronimogoerge

Italac doou mil cestas básicas para famílias de Passo Fundo

As empresas associadas ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) estão reforçando a corrente de solidariedade com a continuidade de doações de leite, cestas básicas e artigos de higiene às comunidades carentes e profissionais de saúde das cidades com unidades em operação. Em Passo Fundo, a Italac realizou recentemente a entrega de mil cestas básicas para a prefeitura distribuir às famílias da cidade que desde 2009 abriga a unidade do laticínio.
Além das cestas básicas, a Italac contribuiu com a doação de leite e alimentos para instituições de saúde locais e com apoio para a aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs), além do repasse de recursos ao município para adquirir testes para diagnóstico de Covid-19. "Estamos somando e colaborando cada vez mais para que, juntos, possamos enfrentar esse momento de dificuldades", afirmou o assessor da diretoria da Italac, Felipe Freiria.
Com informações da Italac

Cooperativa Piá já doou 11 toneladas de lácteos para municípios do RS

Com a chegada da pandemia da Covid-19 no país, diversas empresas têm realizado iniciativas de responsabilidade social para amenizar os impactos provocados na vida da população. É o exemplo da Cooperativa Piá, de Nova Petrópolis. Até o momento, a empresa associada ao Sindilat já doou 11 toneladas de iogurtes, bebidas lácteas e leite para agentes de saúde localizados em Nova Petrópolis, Gramado, Picada Café, Feliz, Morro Reuter, Vila Flores e Marau.
Em Porto Alegre, por meio do Banco de Alimentos, foram entregues produtos lácteos para o Asilo Padre Cacique, Pão dos Pobres e Spaan. A ação da Piá foi uma forma de retribuir o trabalho prestado pelos agentes de saúde no combate ao coronavírus. Segundo o gerente de marketing da Piá, Tiago Haugg, novas doações estão previstas nas próximas semanas, atendendo às necessidades de cada unidade de saúde e entidades.
Com informações da Cooperativa Piá

Lactalis do Brasil entrega 300 litros de álcool 70% glicerinado para prefeitura de Teutônia

Em tempo de pandemia, ações para beneficiar entidades, hospitais e famílias mais carentes têm ganhado espaço em todo país. Com fábricas em 19 municípios brasileiros, a Lactalis do Brasil, uma das empresas associadas ao Sindilat, intensificou a doação de produtos para o município de Teutônia, onde há unidade em operação. Desta vez, a ação está contemplando os profissionais de saúde. Para a prefeitura foram encaminhados 300 litros de álcool 70% glicerinado para fortalecer o atendimento que vem sendo realizado pelas equipes de saúde no enfrentamento ao coronavírus.
O álcool em gel, fundamental para a assepsia no combate à doença, foi doado também pela Lactalis às outras 18 comunidades espalhadas pelo Brasil, onde o grupo mantém operações. "Também contribuímos com a entrega de alimentos em instituições de saúde de São Paulo, como o Hospital de Clínicas e a Santa Casa", afirma o diretor de comunicação externa da Lactalis, Guilherme Portella.

CCGL distribui R$ 9 milhões entre seus associados

Assim como os profissionais da saúde, os trabalhadores rurais não podem parar durante a pandemia da Covid-19. Por isso, a partir desta quinta-feira (23/04), a Cooperativa Central Gaúcha (CCGL) distribuirá aos produtores associados, aqueles que entregaram a matéria-prima em 2019 e estão ativos no sistema da empresa, cerca de R$ 9 milhões como bonificação de participação nos resultados da industrialização e comercialização.
O valor é significativo e chega em um momento importante, o de estabelecer as pastagens de inverno nas propriedades, de acordo com o gerente de suprimento de leite da CCGL Jair da Silva Mello. Além disso, a quantia deve auxiliar nas finanças das famílias nesse momento de crise e de estiagem.
Com informações da CCGL