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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.529


EUA: lanches escolares grátis ajudam mercado de lácteos

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estendeu o programa para permitir que todas as escolas ofereçam café da manhã e almoço gratuitos aos alunos. Isso também está ajudando a consumir os suprimentos de laticínios dos EUA.

O programa permite que alunos de todo o país façam refeições escolares de graça e Ben Laine, do Rabo AgriFinace, diz que o programa, junto com o fato de que a maioria dos alunos está de volta presencialmente neste ano letivo, está ajudando a compensar os altos níveis de produção de leite neste ano.

“Agora que temos mais crianças fisicamente em pé na fila do almoço pegando o leite, será um benefício para o leite fluido”, diz Laine. “Será um benefício liberar parte desse aspecto da produção de laticínios, e isso ajudou a aliviar um pouco do leite excedente com o qual estávamos lidando alguns meses atrás, quando as aulas começaram a voltar. Conforme o fluxo de leite começou a se mover em direção ao programa de merenda escolar, isso foi o que nos ajudou a afastar-nos de alguns dos altos níveis de produção de queijo que vimos começar a correr o risco de ficar um pouco pesados. Então, eu acho que o programa de merenda escolar é útil para puxar um pouco do leite excedente.”

Outro impulso está na forma de que tipo de leite está sendo oferecido na escola. Quase um ano e meio atrás, o USDA restabeleceu o leite com sabor de baixo teor de gordura como uma opção na escola. A International Dairy Foods Association disse que continuar a oferecer leite com chocolate a 1% e outros leites com sabor está incluído no projeto de resolução contínua no congresso. Integral x desnatado Este é um um debate antigo em laticínios. O que é melhor para as crianças? Leite desnatado ou integral? Um novo estudo está lançando alguma luz. O estudo diz que para as crianças há pouca ou nenhuma diferença entre as duas opções.

Pesquisadores da Universidade Edith Cowan concluíram que o leite integral é tão bom quanto o leite desnatado para crianças. Eles acompanharam 49 crianças com idades entre quatro e seis anos durante três meses. Um grupo consumia produtos lácteos com baixo teor de gordura, enquanto o outro recebia produtos lácteos integrais. Os grupos não tinham ideia de qual categoria estavam consumindo.

Os pesquisadores então avaliaram a obesidade, a composição corporal e a pressão arterial de cada criança. Eles dizem que as crianças designadas para laticínios com baixo teor de gordura consumiram menos calorias, mas muitas vezes compensaram comendo mais de outros alimentos. Eles concluíram que comer ambas as formas de laticínios não mostrou diferenças significativas para a saúde cardiovascular e obesidade. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 

Sooro Renner Investe 2,5 milhões de reais em Controle de Qualidade e inaugura novo Laboratório Físico/Químico

O laboratório físico/químico é o local onde são realizados acompanhamentos de um amplo portfólio de análises físicas, químicas e sensoriais de produto. Vai desde sua composição nutricional, chegando até mesmo nas características que o produto deve conter para determinada aplicação.

No laboratório físico/químico é realizado o monitoramento direto da qualidade do produto, para assegurar o atendimento às especificações técnicas e legislativas, além dos rígidos critérios dos mais variados clientes. Seja de alimentação animal, humana e principalmente a suplementação.

Exemplos de monitoramentos realizados neste local:

• Teor de acidez, pH;

• Teor de umidade;

• Percentual de proteínas;

• Densidade;

• Teste sensorial (aspecto, textura, sabor e cor).

Quais produtos serão beneficiados pelo laboratório físico/químico?

Trata-se de um laboratório dedicado para análises de produtos acabados em pó. Sendo assim, toda gama de produtos em pó será avaliada pelo laboratório, para controle de qualidade e liberação para venda. Então, estamos falando de dedicar uma estrutura e instrumentação especificamente para controle e padronização da qualidade do produto final.

Qual setor fica responsável pelo laboratório físico/químico?

Esta estrutura fica sob responsabilidade do controle de qualidade da Sooro Renner – P1, em Marechal Cândido Rondon.

Quais são as vantagens deste novo laboratório para todos?

A estrutura fica localizada no interior da Torre de Secagem, logo, a logística de amostras e atendimento ao processo se torna muito mais simples e direta. Além disso, trata-se de um ambiente completamente novo e preparado para atender as demandas analíticas.

Quais são as inovações oriundas deste projeto?

O antigo laboratório englobava todas as etapas do processo produtivo no mesmo ambiente. E isso gerou um problema, a estrutura acabou ficando ineficiente devido ao crescimento da demanda e do volume de análises.

O que impedia a evolução orgânica do setor pela falta de espaço e condições estruturais de melhorias em análises e até limitando o desenvolvimento profissional da equipe. Com este novo laboratório, a estrutura está dimensionada e preparada para ampliação e desenvolvimento de novos métodos e tecnologias de análises. Torna-se uma ferramenta adequada para que as melhores práticas de laboratórios possam ser implementadas e seguidas, como:

• organização;

• fluxo de amostras e materiais;

• iluminação;

• ventilação;

• ergonomia;

• maior segurança para os analistas.

Resumo: alta capacidade, agilidade e eficiência no atendimento

Essas mudanças capacitam a Sooro Renner para trazer dois pontos que são fundamentais no dia a dia da empresa: melhorar o atendimento e ao mesmo tempo beneficiar seus colaboradores. Os processos se tornarão mais fáceis, diretos, orgânicos e modernos. Todo o serviço melhora completamente, valorizando nossos profissionais. De forma que se possa oferecer, com ainda mais cuidado, produtos de ponta para os clientes. (Assessoria de Imprensa Sooro Renner)

 

Secretaria informa tramitação de pleitos ao Fundesa

A secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Silvana Covatti, recebeu nesta terça-feira (26/10) o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, o assessor jurídico, Alfeu Muratt, e conselheiros do fundo, ocasião em que foi detalhada a tramitação dos dois pleitos feitos pelo Fundesa a esta Secretaria. Um dos processos refere-se ao termo de parceria a ser celebrado entre fundo e SEAPDR para continuação do apoio às ações de vigilância e defesa sanitária animal. O convênio existente entre as partes encerra-se em 31 de dezembro. O outro trata de alterações legislativas para mudança na forma de ajuste com o Fundesa.

No primeiro caso, o secretário adjunto da SEAPDR, Luiz Fernando Rodriguez Junior, explicou que o processo já passou por instrução do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal e da direção do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF). A partir de agora, o processo irá para a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE) para análises técnicas.

Em relação ao pedido de modificações legislativas, Rodriguez Junior informou que o processo já recebeu parecer, com sugestões, por parte do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal e do procurador do Estado e coordenador setorial do Sistema de Advocacia junto à SEAPDR, César Rigo. Agora, os autos encontram-se em análise na Divisão de Estudos e Orientações no órgão central da CAGE. Com o retorno, a SEAPDR procederá a consolidação das diversas ponderações e sugestões oriundas do departamento técnico, CAGE e PGE, momento em que será chamado o presidente do Fundesa a fazer novas contribuições se entender oportunas.

Na avaliação de Kerber, a reunião foi importante no sentido de tomar conhecimento sobre o andamento da formatação dos instrumentos. O presidente do Fundesa lembrou que o convênio que expira no final do ano não é mais possível ser celebrado, naqueles termos, em função do advento da Lei Federal de Parcerias 13.019, de 2014, que estabelece um novo formato de relacionamento jurídico entre setor público e organizações privadas. “A SEAPDR está dando o encaminhamento que se espera e já tem uma nova agenda de reunião entre a assessoria jurídica do Fundesa e o secretário adjunto para ultimar alguns detalhes”, destacou Kerber.

O dirigente do fundo complementa que a conquista do novo status sanitário do Rio Grande do Sul como zona livre febre aftosa sem vacinação exige um fortalecimento do fundo e da defesa sanitária do Estado, o que, ao seu entender, passa por adequações naquilo que vinha sendo feito. “É expectativa dos produtores rurais que se tenha um fundo robusto, que traga segurança no que diz respeito a um eventual evento sanitário e o enfrentamento a este problema”, acrescentou Kerber. (SEAPDR)


 Jogo Rápido

Câmara lança Frente Parlamentar de Apoio ao Produtor de Leite

Será lançada nesta quarta, 27, no Congresso Nacional, em Brasília, a Frente Parlamentar de Apoio ao Produtor de Leite, formada por um grupo de deputados e senadores para defender temas relevantes a cadeia da pecuária leiteira. A proposta da criação do colegiado foi do deputado Vitor Hugo (PSL-GO), que irá presidir a frente. “Essa é uma iniciativa importante, do ponto de vista político e de representatividade de uma cadeia que é longa, e gera empregos mais na cidade do que no campo”, destaca o comentarista Benedito Rosa. Ainda segundo ele, a criação de uma frente parlamentar pode favorecer a criação de políticas específicas aos produtores de leite, uma vez que hoje o setor é pautado pela lei de mercado, como destaca o comentarista. “O setor sofre muito, pois a competição com outros países é desigual, a regra de mercado é levada ao extremo, já que beneficia apenas as regiões que são as mais competitivas. Isso só prejudica o Brasil”. (Canal Rural)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 26 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.528


Com crise de custos, valor de referência do leite fica em R$ 1,6463 no RS

O valor de referência do leite projetado para outubro no Rio Grande do Sul é de R$ 1,6463, 4% abaixo do consolidado de setembro (R$ 1,7149). A redução – divulgada em reunião do Conseleite nesta terça-feira (26/10) – reflete um mercado de consumo em que o repasse de preços no varejo não acompanha a elevação de custos do setor. Segundo o coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, enquanto o aumento acumulado nos custos industriais é de 33%, a reposição de preço do leite ao varejo foi de apenas 12,8% nos últimos 12 meses. “É uma conta que não fecha”, justificou. Consciente que o setor está entrando em um momento delicado, o dirigente informou que, em 2021, a indústria vem trabalhando sem margens e que é preciso repassar algo ao varejo.

A Fetag indica que a situação dos produtores é crítica. No comparativo de setembro de 2020 com setembro de 2021, a ração subiu 26,5%, o diesel, 65%, e a ureia e os fertilizantes, 120%. O vice-coordenador do Conseleite, Rodrigo Rizzo, argumentou que as dificuldades de rentabilidade do setor são enfrentadas tanto por indústrias quanto por produtores. Para amenizar a situação, os produtores clamam que se busque novos mercados, principalmente no exterior de forma a diminuir a dependência e a volatilidade que se tem em relação ao mercado interno. “Nosso foco é tirar a produção do país e fortalecer as campanhas de consumo em um momento em que, sabidamente, temos uma dificuldade de poder aquisitivo da população”, frisou Rizzo. A preocupação é com um movimento de desinvestimento no campo que resulte em aplicação de menos tecnologia e, consequentemente, menor oferta de leite nos próximos meses.

Apesar de as exportações brasileiras de leite terem crescido 30% de janeiro a setembro de 2021, Guerra argumenta que ainda há muito a expandir uma vez que somos um país importador em nossa balança comercial. Segundo ele, as indústrias vêm prospectando mercados, mas esse trabalho exige ações constantes. Além disso, é essencial que o governo apoie medidas para tornar o leite brasileiro ainda mais competitivo e, com isso, limitar a entrada de cargas de outros países do Mercosul. “Tem existido exportação, mas ainda somos importadores porque o mercado interno remunera melhor do que o externo. É preciso construir as habilidades para acessar esses clientes”, ponderou Guerra.

Segundo o professor da UPF Marco Antonio Montoya, responsável pela pesquisa do Conseleite, o impacto negativo da inflação na economia é preocupante, principalmente, nos setores da produção de alimentos. “Isso é uma questão que demora para se resolver porque são cadeias produtivas”. Apesar do cenário, ele informou que, na análise de longo prazo, o leite está valorizado. Considerando a inflação do período, o valor médio de referência do leite em 2021 está em R$ 1,6332, o maior da série histórica do Conseleite. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 26 de Outubro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Setembro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Outubro de 2021, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Outubro de 2021 é de R$ 3,3716/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

 

Conquista para o Leite A2: benefícios podem constar no rótulo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconheceu as propriedades do leite A2 e agora esta informação pode constar no rótulo dos produtos. O leite A2 é proveniente de vacas com o genótipo a2a2 e não possui a proteína betacasomorfina-7 (BCM-7), responsável por desconforto digestivo em pessoas que possuem alergia a esta proteína.

Segundo Roberto Jank Jr., vice-presidente da ABRALEITE e coordenador da comissão da entidade sobre leite A2, "o leite A2 tem ainda a mesma betacaseína do leite materno, o que facilita a adaptação das crianças na transição do leite da mãe para o leite de vaca”, informa.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou a comercialização do leite A2 em 2018, mas ainda não havia a autorização para a inclusão das informações sobre digestão nos rótulos. Em outubro de 2019, o Mapa autorizou os produtores de leite A2 a usar a expressão "leite de vacas a2a2", porém ainda sem a informação oficial da Anvisa.

A conquista veio principalmente devido às solicitações da Associação Brasileira de Produtores de Leite (ABRALEITE). Agora, de acordo com a Resolução 3.980 (20.10.2021), os rótulos poderão conter a frase “Leite produzido a partir de vacas com genótipo a2a2”. A Anvisa também autorizou alegação de funcionalidade com a frase: “O leite A2 não promove a formação de BCM-7 (betacasomorfina-7), que pode causar desconforto digestivo”.

Segundo Geraldo Borges, presidente da ABRALEITE, "esta informação no rótulo é extremamente importante pois representa o reconhecimento da Anvisa às qualidades digestivas do leite A2 e esclarece os consumidores, que agora encontram no rótulo uma informação oficial sobre os benefícios do produto A2".

Em entrevista ao Valor Econômico, Jank ressaltou que o mercado de leite A2 tem crescido rapidamente em países como China e Estados Unidos, que usam a matéria-prima em fórmulas infantis. Em 2020, esse segmento foi avaliado em US$ 8 bilhões, com perspectiva de alcançar até US$ 25 bilhões em todo o mundo, segundo projeção recente da consultoria Precedence Research. A cifra é considerada “consistente” pelo empresário. No Brasil, esse nicho é estimado em R$ 100 milhões, ou 1% do total do segmento de leite. (Este conteúdo foi escrito pela Equipe MilkPoint, com informações do Valor Econômico e da ABRALEITE)


 Jogo Rápido

Produtos terão os Selos Brasileiros

Os 88 produtos nacionais com registro de Indicação Geográfica poderão utilizar os Selos Brasileiros como referência em todo o território nacional a partir de novembro. A iniciativa, do Ministério da Economia e Instituto Nacional da Propriedade Industrial, em parceria com o Ministério da Agricultura e Sebrae, busca obter maior reconhecimento e valorização desses produtos. Entre os beneficiados estão queijos, cafés, vinhos e cachaças elaborados em regiões específicas. (Correio do Povo)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 25 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.527


Programa Mais Leite Saudável já beneficiou mais de 80 mil produtores

O Programa Mais Leite Saudável (PLMS) já permitiu que 82,7 mil famílias de produtores de leite fossem beneficiadas com os projetos em várias frentes, inclusive assistência técnica. O resultado é a melhoria na produtividade e na qualidade do leite, bem como na rentabilidade do produtor.

Os números, disponíveis no Painel de Dados Abertos do programa, indicam que 587 empresas já executaram mais de mil projetos que abrangem mais de 2,3 mil municípios brasileiros. Para participar e ter acesso aos benefícios do programa, o laticínio ou cooperativa deve executar um projeto que promova o desenvolvimento de seus fornecedores.

O PLMS permite às agroindústrias, aos laticínios e às cooperativas de leite participantes utilizar créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins da compra do leite in natura, utilizado como insumo de seus produtos lácteos em até 50% do valor a que têm direito. O Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), lançou uma cartilha para ajudar na elaboração e na execução de projetos do Programa Mais Leite Saudável. O documento aborda a estrutura, os elementos que devem constar do projeto e a legislação aplicável.

Saiba mais aqui. (As informações são do Governo Federal do Brasil, adaptadas pela equipe MilkPoint)


Pequenos penalizados

A vida das famílias que fazem da produção de leite sua principal fonte de renda vive um processo de transformação, não apenas no Estado, mas também no Brasil e em vários países do mundo. O Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande do Sul 2021, divulgado pela Emater/RS-Ascar durante a 44ª Expointer, indica que só vão subsistir os produtores capazes de acompanhar quantitativa e qualitativamente as exigências do mercado. O documento mostra que o número de gaúchos na atividade caiu 52,28% entre 2015 e 2021, de 84,1 mil para 40,8 mil.

Coordenador do estudo, o assistente técnico regional da Emater, Jaime Ries, reconhece que, para aqueles que não conseguem avançar na escala, fica cada dia mais difícil manter a produção. Segundo Ries, há uma projeção apontando que 23% dos agricultores que coletam entre 50 e 100 litros de leite por dia tendem a abandonar o ramo nos próximos anos e apostar em outros afazeres.

Os motivos para a debandada são muitos, a começar pelo alto custo de produção, que somente no último ano ultrapassou os 40% no Estado, por conta dos preços do milho e da soja, que são componentes das rações, e de outros insumos, como adubos e energia elétrica. Quem entrega pouco leite ganha menos, já que a indústria alega que, nestes casos, a logística de captação acaba sendo mais cara e o enfrentamento dos custos se complica. Mas Ries destaca que as razões para a desistência vão muito além disso. “São fatores internos da propriedade que estão determinando a migração de pessoas para atividades mais fáceis e economicamente mais atrativas, como o plantio de grãos e a suinocultura, por exemplo”, analisa. Falta de mão de obra, dificuldades na sucessão familiar e aposentadoria rural, quando a renda recebida mensalmente supera a obtida pela venda do leite, também estão entre as principais motivações.

Ao mesmo tempo em que diminui o número de produtores, a profissionalização daqueles que ficam eleva a produtividade. Em 2015, a Emater apurou que a média diária de produção de leite por propriedade era de 136 litros por dia, volume que em 2021 é 103% maior, chegando a 277 litros por dia. Graças a isso, no mesmo período, a coleta anual caiu apenas 3,15%, de 4,212 bilhões de litros para 4,079 bilhões de litros, embora 44 mil propriedades rurais tenham desistido dela. “Não estamos dizendo que a produção de leite vai deixar de ser atividade presente na agricultura familiar, mas o fator de remuneração, neste caso, é o volume”, complementa Ries.

Especialista em Economia Leiteira, o pesquisador Paulo do Carmo Martins, da Embrapa Gado de Leite, de Minas Gerais, confirma que a evasão de produtores de leite é um fenômeno que não se limita ao Rio Grande do Sul e nem mesmo ao Brasil. Ele observa que isso ocorre em várias partes do mundo e quase sempre pelos mesmos motivos: custos altos, dificuldade de sucessão nas propriedades e falta de assistência técnica que proporcione aos produtores ferramentas de gestão. O pesquisador cita cinco países como exemplo disso. Entre 1997 e 2016, o número de propriedades voltadas à produção leiteira caiu 10% no México, 14% no Chile, 35% no Brasil e no Uruguai e 49% na Argentina. No mesmo período, observa Martins, a produtividade aumentou 70% no México, 112% na Argentina, 139% no Uruguai, 172% no Brasil e 358% no Chile.

“Somente no Brasil, entre 2005 e 2020, os 14 maiores laticínios do país diminuíram de 6.035 para 2.446 o número de fornecedores, ao passo que a produção desses fornecedores saiu de 200 litros por dia em 2005 para 597 litros por dia no ano passado”, compara. Ou seja, o número de fornecedores foi reduzido a quase um terço, enquanto a produção praticamente triplicou. “Se pegarmos os 100 maiores produtores de leite do país, outra medida corrobora o aumento de produtividade: em 2009, este grupo produzia cerca de 11,4 mil litros por dia, quantidade que hoje chega a 23 mil litros por dia”, indica. (Correio do Povo, adaptada pelo Sindilat)

 

Santa Clara reúne associadas e dependentes no 14º Encontro de Mulheres com Atividade no Leite

Uma tarde repleta de conhecimento e interação. Foi desta maneira que centenas de associadas passaram o dia de ontem, 21 de outubro, quando ocorreu o 14º Encontro de Mulheres com Atividade no Leite da Cooperativa Santa Clara. Neste ano, o evento foi realizado na modalidade on-line. Na abertura, o presidente da Cooperativa, Gelsi Belmiro Thums, deu as boas-vindas a todas as participantes. “Este Encontro é um momento é destinado às associadas que desempenham um papel bem importante na propriedade. Organizamos uma programação bem diversificada”, afirmou.

Após, o diretor Administrativo e Financeiro, Alexandre Guerra, destacou as informações da Santa Clara lembrando o papel de cada uma: “Sempre falamos da importância da família associadas da Santa Clara e esse é o momento de podermos agradecer a tudo que fazem dentro do quadro de associados e homenageá-las”. O Encontro de Mulheres contou com a palestra “Mulheres que transformam”, com a psicóloga Aline Dotta. Já na área técnica, a consultora de Nutrição Animal Géssica Farina e a gerente do Departamento Técnico, Raquel Soletti, explanaram sobre a “Criação de Terneiras”. As participantes também apreenderam a preparar dois pratos típicos da culinária alemã e italiana: a Panna Cotta e o Schnitzel, com o supervisor de food service da Santa Clara, chef Gustavo Grisa. O encerramento da 14ª edição do evento ficou a cargo do Frei Jaime Bettega que trouxe uma mensagem espiritual para todas as associadas e dependentes da Cooperativa.

Sobre a Cooperativa Santa Clara

Em 2021, a Santa Clara completou 109 anos de história, o que a faz a mais antiga cooperativa de laticínios em atividade no Brasil. A sua sede está localizada no município de Carlos Barbosa e está presente, através de seus mais de 5 mil associados, em mais de 135 municípios gaúchos, atuando nos ramos de Laticínios, Frigorífico, Fábrica de Rações, Cozinha Industrial, Farmácias e 27 unidades de varejo, entre supermercados e mercados agropecuários, nos municípios onde possui associados. (Assessoria de Imprensa Santa Clara)


 Jogo Rápido

ANTT faz consulta pública sobre preço mínimo do frete rodoviário

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu uma consulta pública para receber propostas de mudança da Resolução nº 5.867, que estabelece as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos preços mínimos de frete no transporte rodoviário de cargas. As contribuições podem ser feitas até o dia 2 de dezembro. A ANTT publicou a tabela mínimo de preços do frete rodoviário com reajustes médios de 4,54% a 5,90%, a depender do tipo de veículo e classe de carga. A Lei nº 13.703/2018, que estabeleceu o piso mínimo para o frete rodoviário, determina que a atualização dos valores deve ocorrer a cada seis meses, em janeiro e julho, ou quando o preço do óleo diesel S10 subir 10% ou mais, de acordo com as publicações a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 

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Porto Alegre, 22 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.526


7º Prêmio Sindilat de Jornalismo está com inscrições abertas

Para reconhecer o trabalho de jornalistas que acompanham e divulgam o setor lácteo gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) está com inscrições abertas para o 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Os vencedores de cada categoria (Impresso, Eletrônico e On-line) receberão um troféu e um iPhone como prêmio.

Para concorrer à premiação, profissionais que tenham trabalhos publicados entre 24/11/2020 e 12/11/2021 em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul podem se inscrever até o dia 12 de novembro.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de valorizar os profissionais do jornalismo que evidenciam e levam à sociedade informações que mostram a importância econômica desse setor tão importante para o agronegócio e para a alimentação do povo brasileiro. “Há um trabalho diário e um esforço de milhares de famílias e empresas para levar leite à casa dos brasileiros todos os dias. Sabemos que a imprensa é essencial para mostrar essa realidade ao consumidor, mas que também é pela mão do jornalista que muita informação técnica chega ao homem do campo”, salienta Palharini.

Para participar, é preciso preencher a ficha de inscrição (https://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/FICHA-DE-INSCRICAO_2021.pdf) e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com.

A divulgação dos finalistas será realizada até o dia 10 de dezembro pelos canais do Sindilat. Os vencedores serão conhecidos em live com data ainda a ser divulgada.

Mais detalhes podem ser conferidos no regulamento (https://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/REGULAMENTO-2021.pdf) publicado no site do Sindilat. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


ANTT reajusta tabela do frete com aumentos entre 4,54% e 5,90%

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou hoje (21/10) a nova tabela de preços mínimos do frete rodoviário com reajustes médios de 4,54% a 5,90%, a depender do tipo de veículo e classe de carga. A portaria nº 496, que traz os valores atualizados, foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira.

A Lei nº 13.703/2018, que estabeleceu o piso mínimo para o frete rodoviário, determina que a atualização dos valores deve ocorrer a cada seis meses, em janeiro e julho, ou quando o preço do óleo diesel S10 subir 10% ou mais, de acordo com as publicações a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A tabela que estava em vigor até hoje considerava o preço de R$ 4,568 para o litro do diesel. O valor médio publicado pela ANP nesta semana, referente ao período de 10 a 16 de outubro, é de R$ 5,033 - portanto, 10,2% acima da referência.

A nova tabela corrige em 4,54% o valor do transporte rodoviário de carga lotação. O preço das operações com contratação apenas do veículo automotor de cargas subiu, em média, 5,10%, e a tabela de lotação de alto desempenho sofreu reajuste médio de 5,36%. Já para as operações que preveem contratação apenas do veículo automotor de cargas de alto desempenho tiveram aumento médio de 5,90%.

Os caminhoneiros têm manifestado sua insatisfação com os aumentos constantes do preço do diesel e o descumprimento da tabela em algumas regiões. A categoria ameaça fazer nova paralisação no dia 1º de novembro. (Valor Econômico)

 

Gerenciamento da propriedade pauta terceira noite do Fórum Tecnológico do Leite

Realizada na quinta-feira (21/10), a terceira e última noite do 15º Fórum Tecnológico do Leite de Teutônia, foi de discussão com o tema "Como gerenciar resultados produtivos e financeiros na propriedade?". Na ocasião, duas famílias de produtores apresentaram casos sobre gestão de pessoas e números e gerenciamento como tomada de decisões.

Por causa da pandemia da Covid-19, pelo segundo ano consecutivo a edição foi online e contou com público aproximado total de cerca de três mil pessoas nas três noites. Na avaliação do coordenador do Centro de Treinamento de Agricultores de Teutônia (Certa), Maicon Berwanger, os resultados alcançados pelo formato podem ser considerados satisfatórios e históricos.

Desde o ano passado o Fórum tem contado com a divulgação de experiências por meio de lives através do Youtube, com o conteúdo sendo todo gravado previamente, nas propriedades dos produtores envolvidos. "É um tipo de dinâmica que tem se mostrado eficiente, com bom uso da tecnologia", salienta Berwanger.

O evento foi uma realização do Colégio Teutônia e da Emater/RS-Ascar, com o apoio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado, Samaq Massey Ferguson, Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Machado Agropecuária, Ordemax Sistemas de Ordenha, Dália Alimentos, Sicredi, Nutron, Certel Energia, Cooperagri, Tangará, Duagro Soluções Sustentáveis, Launer Química, Maná, Languiru e Milkparts. CLIQUE AQUI para acessar o conteúdo. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado)

 

RS tem previsão de pouca chuva para os próximos dias

Os próximos sete dias terão pouca chuva na maior parte do Estado, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 42/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (22), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme, com nebulosidade variável e grande amplitude térmica.

No sábado (23) e domingo (24), a propagação de uma frente fria vai provocar chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados.

Entre a segunda (25) e quarta-feira (27), o ingresso de ar seco manterá o tempo firme, com temperaturas amenas no período noturno e valores mais elevados durante o dia. Os totais esperados deverão ser inferiores a 10 mm na fronteira com o Uruguai, nas demais regiões os totais deverão variar entre 10 e 20 mm.

Nas Missões, Alto Uruguai e na Região Metropolitana os valores previstos deverão superar 35 mm. O documento também aborda a situação das culturas de trigo, aveia branca e cevada. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. CLIQUE AQUI para mais informações. (Fonte: SEAPDR)


 Jogo Rápido

O retorno para o parque em Esteio depois do intervalo

Depois de dois anos de espera, a pecuária de leite promete retornar ao parque Assis Brasil, em Esteio. A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) confirmou a realização da 16ª edição da Fenasul e da 43ª edição da Expoleite em 2022. Os eventos simultâneos serão entre 18 e 22 de maio de 2022. Em 2021 e no ano passado, as exposições que colocam na vitrine a produção de leite do Estado tiveram de ser suspensas em razão da pandemia. (Zero Hora)


 

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Porto Alegre, 21 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.525


Marcelo Carvalho: por que participar do Dairy Vision 2021?

O Dairy Vision 2021, principal fórum de discussão do setor lácteo mundial está chegando! Este ano o evento acontecerá online nos dias 17 ,18, 23 e 24 de novembro. Com 30 palestrantes de 10 países, discutiremos o panorama mundial do leite, cenário brasileiro, tendências e comportamentos de consumo, novos negócios, comunicação e construção de uma nova narrativa com os consumidores, e conheceremos cases de sucesso mundial.

Nosso objetivo é claro: enxergamos oportunidades em um cenário incerto e mudanças para protagonizarmos o futuro do leite. Se você quer traçar estratégias competitivas para a sua empresa, se antecipar e preparar para o futuro e criar dinamismo, não pode deixar de participar do Dairy Vision 2021! Marcelo Carvalho, CEO da AgriPoint, curador e responsável pela programação do Dairy Vision, convida todos vocês a participarem do evento e comenta um pouco mais sobre a programação.

CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo. Temos certeza de que o Dairy Vision 2021 é o seu lugar! Entre no site e faça agora sua inscrição, clique aqui. Esperamos você no ponto de encontro da cadeia láctea mundial.

Vale destacar também que todos os associados do Sindilat têm desconto de 20% na inscrição para o Dairy Vision 2021, que pode ser realizada através do link: https://bit.ly/3AB3fmY. (Milkpoint)


Segunda noite do Fórum Tecnológico do Leite debate sistemas produtivos

Com o tema “Qual sistema se adapta melhor a minha realidade?”, a segunda noite do 15º Fórum Tecnológico do Leite de Teutônia, realizada nesta quarta-feira (20/10), reuniu um público superior a mil pessoas, que acompanharam a transmissão online realizada pelo canal do Youtube do Colégio Teutônia.

Na ocasião foram apresentados cases com adoção de free-stall, com agricultores da Granja Lenhard, de Estrela; com uso de compost barn, com, produtores da Fazenda Frey, de Venâncio Aires e com sistema misto de compost e pastejo, com o bovinocultor de leite, João Domingos Martins, também de Venâncio Aires. CLIQUE AQUI para acessar o conteúdo. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado)

 

Brasil e Colômbia firmam acordo para melhorar cooperação técnica na agropecuária

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil e o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia assinaram nesta terça-feira (19) um Memorando de Entendimento para fortalecer a cooperação técnica em diversas áreas da agricultura, pecuária, aquicultura e pesca entre os dois países. O documento foi assinado pela ministra brasileira, Tereza Cristina, e o ministro colombiano, Rodolfo Enrique Zea Navarro, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença dos presidentes Jair Bolsonaro e Ivan Márquez.

O memorando prevê o intercâmbio de informações técnicas e estatísticas e a criação de vínculos entre as duas administrações públicas. Também estão previstas a realização de visitas técnicas e workshops, de programas de capacitação e publicação conjunta de materiais técnicos informativos. Segundo a ministra, o Memorando vai propiciar que o Brasil conheça melhor a experiência colombiana no fortalecimento da cadeia de valor de setores importantes como o do cacau. O lado colombiano, por sua vez, se beneficiará da experiência brasileira em políticas e instrumentos de apoio à agricultura familiar, assistência técnica e regularização fundiária, entre outros temas importantes para seu desenvolvimento rural.

Os dois países também assinaram uma "carta de intenção" para que as autoridades sanitárias do Brasil e da Colômbia possam trabalhar conjuntamente na adoção da certificação sanitária eletrônica para produtos agropecuários. Os dois países também estão avançando no estabelecimento de um mecanismo de consultas regulares sobre temas sanitários e fitossanitários, com o objetivo de facilitar o comércio bilateral.

Tereza Cristina lembrou que Brasil e Colômbia já têm uma boa relação no setor do agronegócio, mas que o comércio agrícola bilateral ainda é pouco expressivo. “Hoje, estamos dando importantes passos no sentido de ampliar as possibilidades de comércio e cooperação. Estou certa de que essas iniciativas vão gerar resultados positivos, incluindo o aumento da corrente de comércio entre nossos países”, disse. Em 2020, as exportações de produtos agropecuários do Brasil para a Colômbia foram de cerca de US$ 400 milhões e o Brasil importou da Colômbia menos de US$ 100 milhões. Também há concentração de produtos no comércio entre os dois países.

À tarde, o ministro Navarro visitou a sede do Ministério da Agricultura, onde pôde conhecer o Observatório da Agropecuária Brasileira, além de informações sobre a produção, as políticas de crédito e de preservação ambiental do setor. (Fonte: Mapa)

 

Spaccio RAR São Paulo

A RAR se prepara para instalar a quinta unidade da Spaccio RAR, rede de franquias de empórios gastronômicos da empresa fundada por Raul Anselmo Randon. A nova operação ficará localizada em São José dos Campos, São Paulo.

A inauguração está prevista para o primeiro bimestre de 2022. “A RAR tem expandido sua atuação em São Paulo e a região Sudeste já representa 44% das nossas vendas. Estudávamos a implantação de uma unidade no estado há algum tempo e entendemos que este é o momento ideal”, afirma o diretor-superintendente Sergio Martins Barbosa. A empresa leva ao estado paulista o conceito de empório gourmet com bistrô, sucesso em Curitiba, onde está desde novembro. (Jornal do Comércio)


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Revista Languiru Agronegócios

CLIQUE AQUI para acessar a edição digital nº 19 da Revista Languiru Agronegócios, disponível na integra no site da Cooperativa Languiru. (Languiru)


 

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Porto Alegre, 20 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.524


Governo do RS vai devolver R$ 400 por ano de impostos a famílias de baixa renda

Com objetivo de reduzir a desigualdade tributária brasileira, o governo do Rio Grande do Sul vai depositar anualmente R$ 400 a famílias de baixa renda, a título de devolução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal imposto estadual. O governo calcula que 432 mil famílias se enquadrem nos critérios para receber a devolução de imposto.

O repasse do dinheiro será feito por meio do Cartão Cidadão, lançado nesta segunda-feira (18). Vinculado ao Banrisul e habilitado apenas para compras no débito, o cartão será entregue a partir de 16 de novembro nas agências no banco. O cartão com senha poderá ser usado em 140 mil estabelecimentos que possuem a máquina Vero Banrisul.

O dinheiro estará disponível, de acordo com o governo, a partir de 15 de dezembro e poderá ser utilizado pelas famílias para qualquer tipo de compra. Os depósitos serão trimestrais, no valor de R$ 100.

— Essa proposta de devolução de imposto não acontece hoje no Brasil, e estamos apresentando de forma inovadora. Estamos falando de 1,2 milhão de pessoas beneficiadas, mais de 10% da população. Buscando a tributação mais justa — disse o governador Eduardo Leite, em ato no Palácio Piratini.

O valor de devolução anual de ICMS foi definido pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) a partir da pesquisas mais recentes do IBGE sobre orçamento familiar. Com correção da inflação, a estimativa da pasta é que as famílias com renda de até três salários mínimos pagam R$ 33 por mês de ICMS nas compras de alimentos no Rio Grande do Sul.

— Para famílias abaixo de dois salários mínimos, que representa 99% do público do Bolsa Família, esses R$ 400 vão devolver todo o ICMS que a família gasta com alimentos, gás e transporte publico. Na prática, terão isenção do ICMS – apontou o secretário estadual da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso.

O ICMS é um imposto que incide sobre toda a cadeia produtiva, atingindo a produção de mercadorias e serviços. Por estar agregado ao valor final dos produtos, o ICMS é o mesmo para todos os consumidores, mas pesa proporcionalmente mais no orçamento de pessoas de baixa renda. O objetivo do programa estadual é reduzir o impacto do imposto para as famílias mais pobres, produzindo justiça tributária, segundo o governo.

Devolução aumentará em 2022

A partir do segundo semestre de 2022, o governo do Estado acrescentará uma “parcela variável” ao valor repassado a cada família. Esse incremento dependerá do quanto cada família utilizar o programa Nota Fiscal Gaúcha. Na prática, as famílias que mais vezes fizeram compras e pedirem para inserir o número do CPF na nota terão mais retorno financeiro.

— Vai emitindo nota fiscal com o CPF na nota, vai acumulando o direito de receber um valor ainda maior, a partir do segundo semestre do próximo ano — disse Leite. O governo ainda não definiu em quanto o valor inicial poderá ser ampliado. Conforme a Sefaz, apenas 10% dos beneficiários atuais estão cadastrados no programa Nota Fiscal Gaúcha. A inclusão de CPF na nota é uma das estratégias da Sefaz para reduzir a sonegação fiscal.

Informar beneficiários será um desafio

Lançado o programa, o principal desafio do governo do Estado será informar às 432 mil famílias sobre o direito ao reembolso de ICMS. Com parte dos beneficiários em situação de extrema vulnerabilidade, o governo conta com a ajuda dos centros de referência em assistência social dos municípios para que a informação chegue em que terá direito aos valores.

— O atingimento desse público é um desafio. A ampla comunicação é importante e é um dos motivos pelos quais a gente está fazendo o benefício focado nas famílias que já estão no Bolsa Família ou nas famílias que têm alunos na rede escolar — destacou o secretário estadual da Fazenda.

O governo tem em seu histórico recente a dificuldade de operacionalização do Auxílio Emergencial gaúcho. Até agosto, o programa do governo Leite havia atingido cerca de 10% das mães chefes de família, um dos principais públicos buscados. No caso do Devolve ICMS, contudo, o governo acredita que o trabalho será facilitado pela qualidade do cadastro do Bolsa Família, que será utilizado para a maioria dos casos.

— A necessidade de cadastramentos e cruzamento de informações gerou para o auxilio emergencial gaúcho as dificuldades no pagamento. Diferentemente do que se está falando aqui. Aqui temos um cadastro existente, com critérios já definidos, e os beneficiários só precisam retirar os cartões — disse Leite.

Dos 432 mil famílias que o governo pretende impactar, 398 mil estão cadastradas no Bolsa Família. Outras 34 mil estão fora do programa federal, mas têm dependentes matriculados na rede estadual de ensino.

Veja abaixo o cronograma de depósitos

  • 1º pagamento: R$ 100 em dezembro de 2021 (janeiro a março)
  • 2º pagamento: R$ 100 em abril de 2022 (abril a junho)
  • 3º pagamento: R$ 100 em julho de 2022 (julho a setembro)
  • 4º pagamento: R$ 100 em outubro de 2022 (outubro a dezembro) . (Fonte: Zero Hora)

FIL/IDF manifesta oposição à proposta de uso do termo "manteiga vegetal" como um novo nome para margarina

A Federação Internacional do Leite (FIL/IDF) manifestou oposição à proposta de trabalho do CCFO - Comitê Codex de Gorduras e Óleos em relação a revisão do padrão para pastas gordurosas e pastas misturadas, que tem como proposta a permissão do uso do termo "manteiga vegetal" como um novo nome para margarina, o qual viola o Padrão Geral Codex para Uso de Termos Lácteos (GSUDT) (CXS 206-1999).

O Comitê Brasileiro FIL/IDF também se manifestou, apoiando integralmente a posição da FIL/IDF. CLIQUE AQUI para acessar o Documento da Sala de Conferência da FIL/IDF, com destaques, e complementada pela posição do CB FIL/IDF. (Fonte: Terra Viva com informações do Comitê Brasileiro FIL/IDF).

 

Tabela do frete rodoviário sofrerá reajuste até o fim da semana

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que reajustará a tabela do frete rodoviário até o fim desta semana. “Em atendimento à legislação vigente, e considerando o atingimento do gatilho de variação de 10% do preço do óleo diesel, estamos tomando as providências necessárias para atualização extraordinária da tabela de piso mínimo do frete.

A publicação com o reajuste ocorrerá até o final desta semana”, diz a ANTT, em nota. A Lei nº 13.703/2018, que estabeleceu o piso mínimo para o frete rodoviário, determina que a atualização dos valores deve ser feita a cada seis meses, em janeiro e julho, ou quando o valor do óleo diesel S10 sofrer um reajuste igual ou superior a 10%, considerando as publicações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A tabela vigente da ANTT considera o valor do diesel em R$ 4,568 o litro. O valor médio publicado pela agência nesta semana, referente ao período de 10 a 16 de outubro, é de R$ 5,033, portanto, 10,2% acima da referência. 20/10/2021 06:23 ANTT vai reajustar tabela. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)


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Gestão reprodutiva do rebanho pauta primeira noite do 15º Fórum Tecnológico do Leite de Teutônia

O 15º Fórum Tecnológico do Leite abriu sua programação com mais de mil visualizações ao vivo na primeira noite de transmissão online, na noite de terça-feira (19/10), pelo canal do Colégio Teutônia no Youtube. O foco de debate esteve voltado aos benefícios da gestão reprodutiva, com moderação do médico veterinário da Cooperativa Languiru, Diogo Cord. Na ocasião foram apresentados os cases das propriedades dos produtores rurais Armando Rhoden, de Tupandi e Roberto Erig, de Maratá. CLIQUE AQUI para acessar o conteúdo. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado)


 

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Porto Alegre, 19 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.523


GDT - 19/10/2021

(Fonte: GDT)


Encontro reúne adidos agrícolas para discutir estratégias de promoção comercial

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, participou nesta segunda-feira (18), da abertura do 3º Encontro dos Adidos Agrícolas, realizado em parceria com a Apex-Brasil. O evento, que acontece até o dia 29 de outubro, servirá para o alinhamento de informações e a discussão sobre estratégias para negociações internacionais, promoção comercial, atração de investimentos e internacionalização do setor agropecuário brasileiro.

Tereza Cristina lembrou a importância dos adidos agrícolas na promoção do comércio exterior brasileiro. “Vocês hoje têm o desafio de representar, nos quatro cantos do mundo, o agro brasileiro moderno, sustentável e pujante. Essa tarefa, se bem executada, trará êxitos e significativos retornos econômico-sociais para nosso país”, disse a ministra, lembrando que, desde o início de 2019 o Brasil conquistou 167 aberturas de mercado, com o apoio dos adidos.


A ministra também destacou os desafios que ainda se impõem à diplomacia brasileira do agronegócio, como o protecionismo de muitos países e a necessidade de diversificar a pauta de exportações do Brasil.

Ela também mencionou a questão ambiental, lembrando que, apesar dos problemas ainda existentes, a agricultura brasileira é uma das mais sustentáveis do mundo. “Mas isso não se reflete na nossa imagem lá fora. Devemos, portanto, seguir buscando os diversos caminhos para nos firmarmos de fato como uma potência agroambiental. E, mais do que isso, sermos efetivamente reconhecidos como tal”, disse.

Também participaram da abertura do Encontro o presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana, o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores, Embaixador Sarquis José Buainain Sarquis e o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Embaixador Orlando Leite Ribeiro.

Ao todo, 27 adidos agrícolas participarão dos compromissos agendados para as próximas duas semanas. Eles representam os interesses brasileiros nas regiões de Bangkok, Buenos Aires, Cairo, Camberra, Bogotá, Hanói, Jacarta, Cidade do México, Lima, Londres, Moscou, Nova Dehli, Ottawa, Paris, Pequim (dois representantes), Pretória, Rabat, Riade, Roma, Seul, Singapura, Suiça, Tóquio e Washington. Outros dois adidos representam a Missão Permanente Junto à União Europeia.

O Sindilat/RS participará, entre os dias 19 e 28 de outubro, de agendas com pautas estratégicas com os Adidos Bernardo Todeschini (Missão permanente junto à UE), Rafael Requião (Moscou/Rússia), Helena Queiroz (Paris/França), Angela Peres (Lima/Peru), César Tele (Cairo/Egito), Bivanilda Tápias (Cidade do México/México), Priscila Moser (Buenos Aires/Argentina), Marcus Coelho (Bogotá/Colômbia), Leonardo Isolan (Roma/RESBRAFAO), Marcel Pinto (Riade/Arábia Saudita), Gustavo Bracale (Indonésia) e Jean Carlo Manfredini (Pequim/China).

Entre os assuntos dos painéis programados nesta semana, estão os temas sanitários e fitossanitários, de negociação comercial, promoção comercial, cooperação e investimentos e estratégias de posicionamento da agricultura brasileira. (MAPA, adaptada pelo Sindilat)


Chuva beneficia avanço do plantio de soja no Brasil

Se a chuva ainda não é ideal para recuperação dos reservatórios, ao menos para a instalação do plantio da safra 2021/22 a umidade é muito bem-vinda. Bem diferente do que aconteceu no ano passado em Mato Grosso quando o plantio da soja alcançava apenas 6% nesta época do ano por conta do atraso das chuvas, neste ano o maior estado produtor já possui 45% das áreas semeadas, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O Mato Grosso do Sul e São Paulo já passam dos 20%, de acordo com a Conab, e o Paraná em torno dos 16%. Até mesmo algumas áreas da Bahia já começaram o plantio com 2% das áreas. “A umidade chegou mais cedo neste ano, e ao que tudo indica, o calendário agrícola está longe de ficar atrasado como no ano passado”, explica o meteorologista Celso Oliveira.

Segundo a previsão do tempo, a semana começa com frio e uma pequena trégua das chuvas em parte do sul do Brasil, região que já estava enfrentando problemas por causa do excesso de umidade. No Paraná e em Santa Catarina, os volumes ainda ficaram bastante elevados, alcançando os 100 milímetros, mas o Rio Grande do Sul ficou com o tempo mais firme, o que favorece a colheita do trigo, já que a soja é plantada mais tarde. A meteorologia prevê pelo menos cinco dias de tempo seco, mas a retomada dos trabalhos em campo deve ser lenta, de acordo com os especialistas.

O destaque desta semana é o avanço das chuvas para o Matopiba, Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia, o que faz os produtores avançarem no plantio. A regularização deve acontecer mais no mês de novembro no Matopiba, mas de qualquer maneira, será uma instalação mais adiantada do que no ano passado, quando algumas áreas só tiveram umidade em dezembro, incluindo o estado de Rondônia.

Nas próximas 24 horas, áreas de instabilidade continuam muito ativas em parte do Sudeste e provocam chuva frequente e volumosa no leste de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e centro-sul de Minas Gerais, inclusive nas capitais. A chuva também acontece a qualquer hora, mas intercalando períodos de melhoria, no interior de Santa Catarina e Paraná, norte do Espírito Santo, centro- oeste de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e desde o norte de Mato Grosso até o Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. No Rio Grande do Sul, a tendência é de sol e elevação gradativa nas temperaturas. Tempo firme também no interior do Nordeste, mas na costa leste e no litoral do Ceará e Piauí, ainda chove rápido. No Maranhão, interior do Piauí e demais áreas do país, chove entre a tarde e à noite. (Canal Rural)


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Programa Avançar - Anúncio esperado para novembro

O governo do Estado deve anunciar na segunda quinzena de novembro seu programa “Avançar” para o meio rural. A informação foi divulgada por integrantes da Frente da Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa depois de um encontro com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, ontem. A expectativa é que seja destinada verba orçamentária para ações de desenvolvimento rural. Segundo os deputados, Lemos afirmou que 80% das sugestões da Frente constam no programa que está sendo criado. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 18 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.522


Exportações do agronegócio batem recorde para setembro, com US$ 10,1 bilhões

As exportações do agronegócio foram de US$ 10,10 bilhões em setembro, atingindo o recorde da série histórica no mês. O valor foi 21% superior exportado em setembro de 2020.

O complexo soja e as carnes foram destaques nas exportações do mês, registrando aumento de US$ 1,91 bilhão no valor exportado. Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a alta deve-se à forte elevação das cotações internacionais dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil (+27,6).

A quantidade de produtos exportados teve redução de 5,1%, comparado a setembro de 2020. Apesar do recorde nas exportações do agronegócio em setembro, a participação do setor na balança comercial caiu de 45,8% em setembro de 2020 para 41,6% em setembro de 2021.

O resultado é explicado pelo forte crescimento das exportações dos demais produtos na balança comercial brasileira (+43,5%), que também observaram elevação dos valores exportados pelo crescimento dos preços internacionais de commodities. As importações de produtos do agronegócio alcançaram US$ 1,25 bilhão em setembro de 2021 (+19,2%). Estes valores também foram impactados pela alta dos preços médios de diversos produtos, como nos casos do trigo (+24,7%) e óleo de palma (+77,7%).

Setores 

O principal setor exportador do agronegócio brasileiro foi o complexo soja, responsável por quase um terço do valor exportado no mês. As exportações do setor tiveram aumento de 50%, subindo de subiram de US$ 2,13 bilhões em setembro de 2020, para US$ 3,19 bilhões em setembro de 2021.

A forte demanda chinesa pela soja brasileira foi responsável pelo recorde de embarque do mês de setembro. As exportações de carnes (bovina, suína e de frango) também bateram o recorde na série histórica: o Brasil nunca havia exportado mais de US$ 2 bilhões em meses de setembro. Em 2021, as vendas externas de carnes no mês foram de US$ 2,21 bilhões, com expansão de 62,3% em relação a setembro de 2020.

As exportações de carne bovina tiveram a maior contribuição nas vendas externas do setor, subindo de US$ 668,20 milhões em setembro de 2020 para US$ 1,19 bilhão em setembro de 2021 (+77,7%). Houve recordes no valor e no volume exportados (212 mil toneladas), além de alta expressiva no preço médio de exportação (+39,3%). Em setembro de 2021, cinco setores alcançaram 80,6% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio: complexo soja, carnes, produtos florestais, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações. Estes setores aumentaram a participação nas exportações brasileiras em relação a setembro de 2020, que foi de 79,0%. (MAPA)


Fundesa apresenta contas do terceiro trimestre de 2021

Conselheiros do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS aprovaram por unanimidade na manhã desta sexta-feira (15) a prestação de contas do fundo para o terceiro trimestre do ano. O grande destaque, no período, foi o aporte de mais de R$ 1,1 milhão para a indenização de animais, a maior parte na pecuária leiteira. Em todo o ano de 2021, o valor destinado a indenizações supera R$ 3 milhões. O saldo do fundo chegou a R$ 101,1 milhões.

A parte final da Assembleia foi destinada esclarecimentos do coordenador do Programa Sentinela, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Francisco Lopes. Ele apresentou relato sobre a atuação do programa na contenção de atividades ilícitas como abigeato, descaminho e gado de corredor. Francisco Lopes pontuou também sobre o trabalho realizado em parceria com outros órgãos como Mapa e forças de segurança, o Ronda Agro, que resultou, há alguns dias, na apreensão de 350 toneladas de produtos irregulares de origem animal e vegetal. Lopes destacou a importância da parceria com o Fundesa para os bons resultados que os programas de vigilância de fronteira vêm alcançando no estado.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber pontuou a excelência do trabalho desenvolvido pelo programa e a atuação dos servidores. “Temos, aqui no RS, um modelo que vem sendo perseguido por outros estados brasileiros, graças a atividade do Sentinela e de parcerias estratégicas como a que temos com a Universidade da Carolina do Norte (EUA), que fornece importantes dados sobre redes de movimentação animal”, frisou. (Fonte: Fundesa)

 

Governo define novas metas ambientais da agropecuária

O Ministério da Agricultura definiu as novas metas que o setor agropecuário brasileiro vai perseguir nesta década para colaborar com a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas do planeta. O objetivo do Plano ABC+, que será lançado hoje (18/10) pela ministra Tereza Cristina, é evitar a emissão de 1,1 bilhão de toneladas de CO2 equivalente até 2030. O governo incentivará práticas e tecnologias sustentáveis em 72,68 milhões de hectares adicionais, a ampliação do tratamento de 208,4 milhões de metros cúbicos de resíduos animais e o abate de 5 milhões de cabeças de gado em terminação intensiva.

Atualizado, o plano será um dos principais elementos da apresentação que o governo brasileiro fará à Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP 26), em novembro. O governo exibirá amostras dos resultados alcançados na primeira fase (2010-2020) e as metas “ambiciosas” para os próximos anos. “Poucos países têm uma política tão ambiciosa. Temos uma das maiores áreas de preservação do mundo, computada e monitorada, toda ela com sistemas produtivos sustentáveis. Isso é algo bastante ambicioso e efetivo em questão de uso da terra e de produtividade”, disse a coordenadora de Mudanças Climáticas, Florestas Plantadas e Agropecuária Conservacionista da Pasta, Fabiana Villa Alves.

Segundo ela, o ABC+ é uma das únicas políticas públicas baseada na ciência. Sistemas irrigados e a terminação intensiva de bovinos, como o confinamento, foram as tecnologias incorporadas nesta etapa. As escolhas foram feitas com lastro científico, reforça, sobre os efeitos mitigadores e adaptadores, além da resiliência, sustentabilidade ambiental e social e rentabilidade econômica comprovadas. “Todas as tecnologias trazem aumento de produtividade, que gera o efeito poupa-terra, para produzir mais em menos área”.

O ministério também incluiu as hortaliças no rol do sistema de plantio direto. A medida busca atender a agricultura familiar e gerar um impacto social, parte do tripé de sustentabilidade defendido pelo governo. Outra novidade é o estímulo ao uso de bioinsumos. As novas categorias serão apoiadas pelo programa de crédito do Plano Safra. Elas terão uma janela de oportunidades para o financiamento com títulos verdes e pagamentos por serviços ambientais.

Os 72,68 milhões de hectares adicionais pretendidos pelo ABC+ (equivalente a duas vezes a área do Reino Unido) estão divididos entre recuperação de pastagens degradadas (30 milhões de hectares), plantio direto (12,6 milhões de hectares), sistemas integrados, como lavoura-pecuária-floresta e agrofloresta (10,1 milhões de hectares), florestas plantadas (4 milhões de hectares), irrigação (3 milhões de hectares) e uso de bioinsumos (13 milhões de hectares). De 2010 a 2020, mais de 50 milhões de hectares adotaram as seis tecnologias incentivadas pelo ABC mais o programa de adaptação, que agora será transversal.

“As mudanças do clima já aconteceram. Temos que ter sistemas adaptados para produzir mais”, comenta. “O agronegócio brasileiro é uma das vítimas das mudanças climáticas, apesar de ser apontado como vilão, mas tem a oportunidade de ser parte da solução”, aposta a coordenadora. A nova fase do programa também mira a abordagem integrada da paisagem (AIP).

O ABC+ terá revisões a cada dois anos, quando novas tecnologias poderão ser incorporadas e as metas, redefinidas. A gestão será descentralizada, com a participação de grupos estaduais e do setor produtivo. Monitoramento e governança devem evoluir, se possível para um sistema informatizado, retroalimentado em tempo real com dados captados por satélites e drones, por exemplo. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 Jogo Rápido

Consumo

O consumo nos lares brasileiros caiu 2,33% entre julho e agosto deste ano. Conforme a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), na comparação com agosto de 2020, o consumo caiu 1,78%, mas, no acumulado do ano, subiu 3,15%. (Jornal do Comércio)


 

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Porto Alegre, 15 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.521


Sindilat é parceiro de evento que discute futuro da produção leiteira

Novamente o Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) firmou parceria com o Milkpoint que promove o Dairy Vision 2021 e nesse ano se propõe a discutir o futuro e os desafios da produção leiteira. O evento acontece de forma online entre os dias 17 a 24 de novembro e conta com mais de 30 palestras ministradas por representantes de 10 países.

Todas as palestras do evento são legendadas e ficarão disponíveis por 60 dias dentro da plataforma de transmissão do Dairy Vision. A programação é dividida em 5 painéis temáticos relacionados com discussões como inovação, mercado e o futuro do Brasil no cenário lácteo. Você pode acessar a promoção completa pelo link: https://www.dairyvision.com.br/

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, destaca a importância de apoiar iniciativas que estimulam a troca de ideias que podem melhorar o sistema produtivo. "O Sindilat/RS tem muita estima pelas parcerias com o Milkpoint, que traz mais uma edição do Dairy Vision, evento de muita importância para o setor, onde tendências são antecipadas, inovação é incentivada e os cenários futuros são debatidos, possibilitando que saiamos do evento com diversos insights e pontos de vista que têm como objetivo criar movimento, dinamismo, soluções e evolução para o setor de laticínios do Brasil", pontuou.

Vale destacar também que todos os associados do Sindilat têm desconto de 20% na inscrição para o Dairy Vision 2021, que pode ser realizada através do link: https://bit.ly/3AB3fmY. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Conseleite/MG: Preço do leite entregue em outubro tem projeção de alta de 1,93%

A diretoria do Conseleite Minas Gerais reunida no dia 13 de Outubro de 2021, atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I e de acordo com metodologia definida pelo Conseleite Minas Gerais que considera os preços médios e o mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes, aprova e divulga: Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Agosto/2021 a ser pago em Setembro/2021. Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2021 a ser pago em Outubro/2021. Os valores de referência do leite padrão, maior e menor valor de referência para o produto entregue em Setembro/2021 a ser pago em Outubro/2021 e valores de referência projetados do leite padrão maior e menor valor de referência para o produto entregue em Outubro/2021 a ser pago em Novembro/2021.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,30% de gordura, 3,10% de proteína, 400 mil células somáticas/ml, 100 mil ufc/ml de contagem bacteriana e produção individual diária de até 160 litros/dia. Os valores são posto propriedade incluindo 1,5% de Funrural. O Conseleite Minas Gerais gera mais valores do que apenas o do leite padrão, maior e menor valor de referência, a partir de uma escala de ágios e deságios por parâmetros de qualidade e ágio pelo volume de produção diário individual, apresentados na tabela.

Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade e o volume, o Conseleite Minas Gerais disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas, contagem bacteriana e pela produção individual diária. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitemg.org.br. (As informações são do Conseleite Minas Gerais)

Uruguai – Preço do leite e dos produtos lácteos – agosto 2021

Em agosto o preço recebido pela indústria, em dólares, melhorou 19%, associado à recuperação dos preços de exportação depois da depressão que sofreu um ano atrás, em plena pandemia. O preço do leite ao produtor se situou 22% acima, e sua participação no da indústria para o mês foi de 62%.

Em agosto de 2021, na média a indústria recebeu US$ 0,56 pelo leite exportado (medido por litro equivalente leite) e é 16% maior quando comparado com dezembro de 2020, enquanto que o indicador do mercado interno foi de US$ 0,65 por litro, registrando queda de 22%.

Se comparado o preço de agosto com o do mesmo mês de 2020, se observa que para exportação obteve um valor 31% maior, enquanto que no mercado interno caiu 1%.

O preço do leite ao produtor em dólares no mês de agosto foi de US$ 0,36/litro com melhora de 16% em relação a dezembro (os preços incluem as bonificações pagas de março a agosto de 2021). Se comparado com um ano atrás este preço é 22% maior.

O preço recebido pela indústria em agosto ficou em US$ 0,59, mantendo o mesmo valor de dezembro de 2020 e em pesos ficou em UY$ 25,40 com aumento de 2%. O preço recebido pelo produtor melhorou 16% em dólares, na mesma comparação (US$ 0,36/litro) e 18% em pesos (UY$ 15,35/litro).

Comparando com agosto do ano passado, o preço recebido pela indústria melhorou em dólares em pesos 19% e 21%, respectivamente. O preço ao produtor registrou melhora em dólares de 22% e em pesos 24% no mesmo período. (Fonte: Inale – Tradução livre: www.terraviva.com.br)


 Jogo Rápido

Previsão é de chuva e temperaturas amenas para os próximos dias no RS

A semana entre 14 e 20 de setembro terá chuva e temperaturas amenas no Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 41/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (15), a propagação de uma frente fria vai provocar chuva em todo o Estado, com risco de temporais isolados, principalmente no Oeste e Metade Norte. No sábado (16), nos setores Norte e Nordeste ainda ocorrerão chuvas fracas e isoladas enquanto no restante do Estado a presença de uma massa de ar seco garantirá o tempo firme, com declínio significativo da temperatura. No domingo (17), o tempo permanecerá firme com temperaturas amenas na maioria das regiões e somente entre a Serra do Nordeste e os Campos de Cima da Serra são esperadas precipitações fracas e isoladas. Na segunda (18) e terça-feira (19), o tempo seco e as temperaturas amenas seguirão predominando na maioria das regiões, porém ocorrerá o aumento da nebulosidade e há possibilidade de pancadas isoladas de chuva nas faixas Leste e Norte. Na quarta-feira (20), a presença do ar seco manterá o tempo firme, com grande amplitude térmica em todo Estado. Os volumes previstos são expressivos e oscilarão entre 20 e 35 mm na Campanha, Zona Sul e Faixa Leste. Nas demais áreas, os totais esperados oscilarão entre 50 e 80 mm, e poderão superar 90 mm em algumas localidades, especialmente na Fronteira Oeste, Missões e Vale do Uruguai. O documento também aborda a situação das culturas de trigo, canola, soja, campo nativo, pastagens e arroz. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. CLIQUE AQUI para mais informações. (SEAPDR)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 14 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.520


Inscrições para o Prêmio Referência Leiteira vão até esta sexta-feira

As inscrições para o Prêmio Referência Leiteira se encerram nesta sexta-feira (15/10). O projeto, capitaneado pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), pela Emater/RS e pela Secretaria da Agricultura, tem como objetivo destacar as propriedades em termos de eficiência produtiva e qualidade do leite. A iniciativa ainda visa evidenciar o trabalho realizado dentro das porteiras em relação ao bem-estar animal e à saúde dos produtores e funcionários. As inscrições devem ser feitas junto aos escritórios municipais da Emater/RS.

Em sua primeira edição, o prêmio avaliará indicadores de tambos gaúchos no período de outubro de 2021 a junho de 2022 em três categorias: Produtividade da Terra, Qualidade do Leite e Grau de Competitividade. “O prêmio é uma forma de reconhecermos o trabalho que vem sendo realizado pelas propriedades e, dessa forma, incentivá-las a implementarem medidas que reflitam em um setor mais competitivo”, destacou Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat.

Após a realização da inscrição, os extensionistas da Emater/RS farão o aferimento dos dados ao longo dos meses de forma a indicar os melhores resultados de acordo com a categoria. Serão premiados os três melhores produtores em cada categoria. A entrega dos prêmios deve ocorrer durante a Expointer 2022.

Confira o regulamento em https://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/1o-Premio-Referencia-Leiteira-RS-versao-final.pdf. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Uruguai – Terceiro maior fornecedor de leite em pó integral para a China

As importações chinesas de lácteos continuam firmes e o Uruguai está entre um dos principais fornecedores.

Entre janeiro e agosto as compras externas de lácteos do país asiático acumulam elevação de 29,6% em volume em relação a igual período do ano passado.

No caso do leite em pó integral, as importações totalizaram 683.567 toneladas nos primeiros oito meses de 2021, 41% mais em relação a um ano atrás, de acordo com dados do site CLAL processados pelo Observatório da Cadeia Láctea da Argentina (OCLA).

O Uruguai se mantém como o terceiro principal fornecedor de leite em pó. (Fonte: Blasina y Asociados - Tradução livre: www.terraviva.com.br)

EUA: indústria de lácteos publica relatório de sustentabilidade

O Innovation Center for U.S. Dairy divulgou seu Relatório de Sustentabilidade Dairy U.S. Dairy bienal 2020, incluindo o progresso feito em 2019 e 2020 em gestão ambiental e compromissos de responsabilidade social mais amplos para pessoas, animais e comunidades.

O relatório fornece uma contabilidade transparente do progresso e impacto que a comunidade de lácteos tem feito dentro do U.S. Dairy Stewardship Commitment desde seu lançamento em 2018. As empresas de laticínios e processadores que voluntariamente assinaram o Stewardship Commitment representam 75 por cento da produção de leite dos EUA e se dedicam a alimentar uma crescente população global com alimentos e bebidas lácteos produzidos de forma responsável.

“A indústria de laticínios dos EUA continuou a priorizar a responsabilidade social, ajudando pessoas e comunidades a prosperar, ao mesmo tempo em que promove práticas sustentáveis e se torna uma solução ambiental”, disse Lisa Watson, Responsável Social, Centro de Inovação de Lácteos dos EUA. “É o resultado da colaboração intersetorial entre produtores de leite, empresas e outras partes interessadas importantes que trabalham juntos para enfrentar desafios complexos de sustentabilidade e acelerar mudanças positivas.”

Em 2020, a indústria de lácteos dos EUA experimentou interrupções significativas em seus negócios individuais, fazendas leiteiras, cooperativas e empresas causadas pela pandemia da Covid-19. Apesar dos desafios, o Relatório mostra o progresso da indústria de laticínios ao defender coletivamente seus compromissos de responsabilidade social. Os principais destaques do relatório incluem:

  • Mais de 95 por cento dos recursos dos processadores foram recuperados, redirecionados e colocados em uso benéfico, como doados para alimentar pessoas famintas, reaproveitados para fins industriais e para alimentar animais e enviados para compostagem (vs. enviados para aterro).
  • Os laticínios dos EUA forneceram 1,538 bilhões de porções de leite nutritivo, queijo e iogurte em 2020 para bancos de alimentos na rede Feeding America, um aumento de 33 por cento em relação a 2019 e um aumento de 107 por cento desde 2016.
  • A indústria de laticínios sustentou 3,3 milhões de empregos nos EUA e contribuiu com US $ 752,93 bilhões no impacto econômico total.
  • Ao fazer uso da água na produção de leite, os processadores de laticínios dos EUA foram positivos para a água, retornando mais do que retirando de fontes municipais e outras.

A Iniciativa U.S. Dairy Net Zero foi lançada como um esforço de toda a indústria para tornar práticas e tecnologias sustentáveis mais acessíveis para fazendas leiteiras de todos os tamanhos e incluiu parcerias corporativas iniciais com a Nestlé e a Starbucks.

Inédito no setor de laticínios dos EUA, o relatório também incorpora dados de processador agregados nacionalmente de métricas do Stewardship Commitment. Processadores de laticínios desenvolveram e forneceram suporte contínuo para uma ferramenta de relatório para servir como uma forma confiável e consistente de calcular e rastrear o progresso de sustentabilidade do processador. Agregações de GEE e intensidade de água, bem como outras métricas de sustentabilidade, servirão como base para relatórios futuros. (As informações são do CSRWire, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)


 Jogo Rápido

Brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos este ano

Os brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos desde o início deste ano. O valor foi atingido nesta quarta-feira (13), segundo cálculo do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, marca só foi atingida em 22 de dezembro. O valor corresponde ao total pago para a União, estados e municípios na forma de impostos, taxas, multas e contribuições. Segundo a ACSP, a alta da inflação e a melhora da economia explicam a antecipação em quase 70 dias da marca de R$ 2 trilhões alcançada neste ano. "A retomada da atividade econômica, devido ao avanço da vacinação, é um dos principais fatores que levaram ao aumento do valor pago em impostos", afirmou Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da Associação Comercial de São Paulo. O impostômetro foi criado em 2005 e busca estimar o valor total de impostos, taxas, contribuições e multas que a população brasileira paga para a União, os estados e os municípios. O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro (www.impostometro.com.br). Na ferramenta, é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando com cada tipo de tributo. (Fonte: G1)