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27/10/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 27 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.529


EUA: lanches escolares grátis ajudam mercado de lácteos

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estendeu o programa para permitir que todas as escolas ofereçam café da manhã e almoço gratuitos aos alunos. Isso também está ajudando a consumir os suprimentos de laticínios dos EUA.

O programa permite que alunos de todo o país façam refeições escolares de graça e Ben Laine, do Rabo AgriFinace, diz que o programa, junto com o fato de que a maioria dos alunos está de volta presencialmente neste ano letivo, está ajudando a compensar os altos níveis de produção de leite neste ano.

“Agora que temos mais crianças fisicamente em pé na fila do almoço pegando o leite, será um benefício para o leite fluido”, diz Laine. “Será um benefício liberar parte desse aspecto da produção de laticínios, e isso ajudou a aliviar um pouco do leite excedente com o qual estávamos lidando alguns meses atrás, quando as aulas começaram a voltar. Conforme o fluxo de leite começou a se mover em direção ao programa de merenda escolar, isso foi o que nos ajudou a afastar-nos de alguns dos altos níveis de produção de queijo que vimos começar a correr o risco de ficar um pouco pesados. Então, eu acho que o programa de merenda escolar é útil para puxar um pouco do leite excedente.”

Outro impulso está na forma de que tipo de leite está sendo oferecido na escola. Quase um ano e meio atrás, o USDA restabeleceu o leite com sabor de baixo teor de gordura como uma opção na escola. A International Dairy Foods Association disse que continuar a oferecer leite com chocolate a 1% e outros leites com sabor está incluído no projeto de resolução contínua no congresso. Integral x desnatado Este é um um debate antigo em laticínios. O que é melhor para as crianças? Leite desnatado ou integral? Um novo estudo está lançando alguma luz. O estudo diz que para as crianças há pouca ou nenhuma diferença entre as duas opções.

Pesquisadores da Universidade Edith Cowan concluíram que o leite integral é tão bom quanto o leite desnatado para crianças. Eles acompanharam 49 crianças com idades entre quatro e seis anos durante três meses. Um grupo consumia produtos lácteos com baixo teor de gordura, enquanto o outro recebia produtos lácteos integrais. Os grupos não tinham ideia de qual categoria estavam consumindo.

Os pesquisadores então avaliaram a obesidade, a composição corporal e a pressão arterial de cada criança. Eles dizem que as crianças designadas para laticínios com baixo teor de gordura consumiram menos calorias, mas muitas vezes compensaram comendo mais de outros alimentos. Eles concluíram que comer ambas as formas de laticínios não mostrou diferenças significativas para a saúde cardiovascular e obesidade. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 

Sooro Renner Investe 2,5 milhões de reais em Controle de Qualidade e inaugura novo Laboratório Físico/Químico

O laboratório físico/químico é o local onde são realizados acompanhamentos de um amplo portfólio de análises físicas, químicas e sensoriais de produto. Vai desde sua composição nutricional, chegando até mesmo nas características que o produto deve conter para determinada aplicação.

No laboratório físico/químico é realizado o monitoramento direto da qualidade do produto, para assegurar o atendimento às especificações técnicas e legislativas, além dos rígidos critérios dos mais variados clientes. Seja de alimentação animal, humana e principalmente a suplementação.

Exemplos de monitoramentos realizados neste local:

• Teor de acidez, pH;

• Teor de umidade;

• Percentual de proteínas;

• Densidade;

• Teste sensorial (aspecto, textura, sabor e cor).

Quais produtos serão beneficiados pelo laboratório físico/químico?

Trata-se de um laboratório dedicado para análises de produtos acabados em pó. Sendo assim, toda gama de produtos em pó será avaliada pelo laboratório, para controle de qualidade e liberação para venda. Então, estamos falando de dedicar uma estrutura e instrumentação especificamente para controle e padronização da qualidade do produto final.

Qual setor fica responsável pelo laboratório físico/químico?

Esta estrutura fica sob responsabilidade do controle de qualidade da Sooro Renner – P1, em Marechal Cândido Rondon.

Quais são as vantagens deste novo laboratório para todos?

A estrutura fica localizada no interior da Torre de Secagem, logo, a logística de amostras e atendimento ao processo se torna muito mais simples e direta. Além disso, trata-se de um ambiente completamente novo e preparado para atender as demandas analíticas.

Quais são as inovações oriundas deste projeto?

O antigo laboratório englobava todas as etapas do processo produtivo no mesmo ambiente. E isso gerou um problema, a estrutura acabou ficando ineficiente devido ao crescimento da demanda e do volume de análises.

O que impedia a evolução orgânica do setor pela falta de espaço e condições estruturais de melhorias em análises e até limitando o desenvolvimento profissional da equipe. Com este novo laboratório, a estrutura está dimensionada e preparada para ampliação e desenvolvimento de novos métodos e tecnologias de análises. Torna-se uma ferramenta adequada para que as melhores práticas de laboratórios possam ser implementadas e seguidas, como:

• organização;

• fluxo de amostras e materiais;

• iluminação;

• ventilação;

• ergonomia;

• maior segurança para os analistas.

Resumo: alta capacidade, agilidade e eficiência no atendimento

Essas mudanças capacitam a Sooro Renner para trazer dois pontos que são fundamentais no dia a dia da empresa: melhorar o atendimento e ao mesmo tempo beneficiar seus colaboradores. Os processos se tornarão mais fáceis, diretos, orgânicos e modernos. Todo o serviço melhora completamente, valorizando nossos profissionais. De forma que se possa oferecer, com ainda mais cuidado, produtos de ponta para os clientes. (Assessoria de Imprensa Sooro Renner)

 

Secretaria informa tramitação de pleitos ao Fundesa

A secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Silvana Covatti, recebeu nesta terça-feira (26/10) o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, o assessor jurídico, Alfeu Muratt, e conselheiros do fundo, ocasião em que foi detalhada a tramitação dos dois pleitos feitos pelo Fundesa a esta Secretaria. Um dos processos refere-se ao termo de parceria a ser celebrado entre fundo e SEAPDR para continuação do apoio às ações de vigilância e defesa sanitária animal. O convênio existente entre as partes encerra-se em 31 de dezembro. O outro trata de alterações legislativas para mudança na forma de ajuste com o Fundesa.

No primeiro caso, o secretário adjunto da SEAPDR, Luiz Fernando Rodriguez Junior, explicou que o processo já passou por instrução do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal e da direção do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF). A partir de agora, o processo irá para a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE) para análises técnicas.

Em relação ao pedido de modificações legislativas, Rodriguez Junior informou que o processo já recebeu parecer, com sugestões, por parte do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal e do procurador do Estado e coordenador setorial do Sistema de Advocacia junto à SEAPDR, César Rigo. Agora, os autos encontram-se em análise na Divisão de Estudos e Orientações no órgão central da CAGE. Com o retorno, a SEAPDR procederá a consolidação das diversas ponderações e sugestões oriundas do departamento técnico, CAGE e PGE, momento em que será chamado o presidente do Fundesa a fazer novas contribuições se entender oportunas.

Na avaliação de Kerber, a reunião foi importante no sentido de tomar conhecimento sobre o andamento da formatação dos instrumentos. O presidente do Fundesa lembrou que o convênio que expira no final do ano não é mais possível ser celebrado, naqueles termos, em função do advento da Lei Federal de Parcerias 13.019, de 2014, que estabelece um novo formato de relacionamento jurídico entre setor público e organizações privadas. “A SEAPDR está dando o encaminhamento que se espera e já tem uma nova agenda de reunião entre a assessoria jurídica do Fundesa e o secretário adjunto para ultimar alguns detalhes”, destacou Kerber.

O dirigente do fundo complementa que a conquista do novo status sanitário do Rio Grande do Sul como zona livre febre aftosa sem vacinação exige um fortalecimento do fundo e da defesa sanitária do Estado, o que, ao seu entender, passa por adequações naquilo que vinha sendo feito. “É expectativa dos produtores rurais que se tenha um fundo robusto, que traga segurança no que diz respeito a um eventual evento sanitário e o enfrentamento a este problema”, acrescentou Kerber. (SEAPDR)


 Jogo Rápido

Câmara lança Frente Parlamentar de Apoio ao Produtor de Leite

Será lançada nesta quarta, 27, no Congresso Nacional, em Brasília, a Frente Parlamentar de Apoio ao Produtor de Leite, formada por um grupo de deputados e senadores para defender temas relevantes a cadeia da pecuária leiteira. A proposta da criação do colegiado foi do deputado Vitor Hugo (PSL-GO), que irá presidir a frente. “Essa é uma iniciativa importante, do ponto de vista político e de representatividade de uma cadeia que é longa, e gera empregos mais na cidade do que no campo”, destaca o comentarista Benedito Rosa. Ainda segundo ele, a criação de uma frente parlamentar pode favorecer a criação de políticas específicas aos produtores de leite, uma vez que hoje o setor é pautado pela lei de mercado, como destaca o comentarista. “O setor sofre muito, pois a competição com outros países é desigual, a regra de mercado é levada ao extremo, já que beneficia apenas as regiões que são as mais competitivas. Isso só prejudica o Brasil”. (Canal Rural)


 

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