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Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01º de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.532


Brasil amplia exportações de lácteos durante este ano

Embarque de 29,8 mil toneladas, no entanto, fica bem abaixo do volume importado, que chegou a 99,1 mil toneladas de janeiro a setembro

Um dos principais produtores de leite do planeta, o Brasil vive um momento de alta nas exportações. Dados da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, compilados pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), apontam que os embarques de produtos lácteos para fora do país cresceram 30% de janeiro a setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. O volume total chegou a 29,8 mil toneladas, mais do que as 22,8 mil toneladas contabilizadas nos nove primeiros meses de 2020.

Favorecida pela taxa de câmbio, a receita obtida com as exportações cresceu ainda mais, 45%, totalizando 75,8 milhões de dólares até setembro. Os principais produtos exportados no período foram leite em pó integral, leite condensado, cremes de leite e queijos. O Rio Grande do Sul é o maior exportador entre os estados brasileiros, com participação de 29%. O principal destino em 2021 é a Argélia, mercado considerado “bom pagador”. O país africano ampliou suas compras em mais de 500% e hoje recebe um terço das exportações brasileiras.

Por outro lado, o volume de leite importado pelo Brasil continua bem acima dos números de exportação. De janeiro a setembro, entraram no país 99,1 mil toneladas, em sua maior parte de leite em pó. Isso representa uma queda de 4% em relação ao mesmo período de 2020. O valor desembolsado pelo Brasil com importações chegou a 334,9 milhões de dólares desde o início do ano. A grande maioria dos lácteos que entram no país – mais de 80% – continua sendo proveniente da Argentina e Uruguai, a exemplo do que vinha sendo observado nos últimos anos.

MERCADOS. Segundo o secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a abertura de novos mercados foi intensificada na gestão da atual ministra da Agricultura, Tereza Cristina, incluindo a recente habilitação de embarques para o México, considerado um destino com grande potencial. “O maior desafio é o custo da nossa matéria-prima comparada ao mercado internacional, principalmente Argentina e Uruguai”, observa Palharini. Com relação às importações, de acordo com  ele, a tendência é de que sejam mantidas, embora a taxa de câmbio atual acabe desestimulando as operações. (Correio do Povo)

Emirados Árabes: mercado promissor em lácteos

O mercado de lácteos dos Emirados Árabes Unidos (EAU) deve chegar a US$ 2,47 bilhões até 2026. A região está crescendo de forma constante, com a demanda por produtos lácteos orgânicos e com sabor em tendência ascendente.

O mercado de lácteos dos Emirados Árabes Unidos ficou em US$ 1,66 bilhão em 2020. "Mudar o estilo de vida do consumidor também é um fator importante para impulsionar esse crescimento", diz um relatório da TechSci Research. O foco é no leite orgânico e na crescente demanda da população jovem.

Grande mudança

O mercado do país passou por uma grande mudança com foco no valor nutricional oferecido pelos produtos lácteos. O relatório afirma que a “introdução de produtos lácteos com valor agregado, mudanças nas tendências de consumo, crescente penetração de participantes internacionais etc., estão alimentando ainda mais o crescimento do mercado de produtos lácteos nos Emirados Árabes Unidos”.

A pandemia de Covid-19 levou a uma maior conscientização sobre hábitos alimentares saudáveis entre os consumidores, com um aumento na demanda por produtos lácteos em todo o país após o isolamento, visto que são considerados uma opção mais saudável.

"Percebe-se que, após o período pandêmico, o foco dos consumidores em práticas de saúde preventivas deve impulsionar o crescimento do mercado de laticínios", disse o relatório.
 
Produtos lácteos populares nos Emirados Árabes Unidos

Leite (participação majoritária no mercado);
Ghee e manteiga;
Sorvete e creme de leite;
Queijo e pasta;
Iogurte. 

Laticínios nos Emirados Árabes Unidos

As indústrias lácteas estão buscando maximizar o investimento, criando programas e recursos para impulsionar a demanda de produtos lácteos e aumentar a confiança do consumidor, a fim de garantir um futuro sólido para a indústria de lácteos no país.

Para se manterem competitivas no mercado, as indústrias estão continuamente envolvidas no desenvolvimento de novos produtos e no desenvolvimento estratégico. Em termos de velocidade de crescimento, o segmento de vendas online é o que mais cresce, devido aos melhores sistemas logísticos, acrescentou o relatório.

Empresas líderes no mercado de laticínios dos Emirados Árabes Unidos

Almarai
Laticínios Al Rawabi
Laticínios Gulf & Safa
Almarai
Fazendas Al Ain
Golfo e Safa
Fazenda Leiteira Marmum
Emirates Industry for Camel Milk & Products
Al Bustan Al Khaleej Est
Marcas Fonterra
United Kaipara Dairies
 
As vendas per capita mais altas de laticínios no país podem ser atribuídas à expansão da economia e ao crescimento populacional, juntamente com o aumento do fluxo turístico no Oriente Médio.

O mercado de laticínios dos Emirados Árabes Unidos foi dividido em: Dubai, Abu Dhabi, Sharjah e o resto do país. Dubai detém a maior parte, pois é um destino turístico popular, além da grande população e da alta renda per capita. (As informações são do Dairy Global, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)



Uruguai – Captação de leite foi recorde em setembro

Produção/UR – Desde maio a produção de leite vem batendo recorde mensal de forma consecutiva. Os últimos dados mostram que em setembro a captação de leite nas fábricas alcançou 210,4 milhões de litros de leite, o maior volume histórico para esse mês, de acordo com os dados preliminares do INALE, com registros desde 2002.

O crescimento interanual reduziu a brecha em relação aos meses anteriores. Desta vez foi de 2% em comparação com setembro do ano passado. De março a julho foram os meses com maior elevação interanual, em ambos os casos de 6%.

        

No acumulado do ano a captação totaliza 1.534 milhões de litros, 4% a mais que no mesmo período de 2020.

Nos últimos 12 meses móveis somaram 2.194,7 milhões, o maior volume já registrado. O setor lácteo dá outro passo para alcançar uma produção recorde em 2021. (Fonte: Portalechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 

 Jogo Rápido

FAO lança novo sistema de informação global para ameaça de doenças animais
O EMPRES-i+ visa melhorar a inteligência, a previsão e o alerta precoce, permitindo que os países monitorizem a disseminação de doenças animais e o risco de novos surtos. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançou um novo sistema global de informação sobre doenças animais. O novo sistema baseado na web apoiará melhor os países na identificação e mitigação de ameaças de doenças animais graves. EMPRES-i+ substitui uma versão anterior, EMPRES-i, que foi lançada pela primeira vez em 2004 e tem sido amplamente usada por centenas de entidades interessadas, desde comunidades locais a parceiros de desenvolvimento globais. Os recursos da plataforma atualizada incluem: Plataforma baseada na cloud com capacidade de se ligar a outras plataformas de dados dos sectores de saúde pública, saúde animal e meio ambiente, análise de dados avançada para que os utilizadores identifiquem facilmente eventos e tendências de doenças. Além disso, também ajudará os países a planear as suas abordagens de controlo de doenças e dirigir as intervenções e Funções de previsão e alerta precoce para permitir que os países monitorem a propagação de doenças e o risco de novos surtos. A partir desta função, os países serão capazes de se preparar, com antecedência, para possíveis surtos de doenças. (Fundesa)
 

 

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Porto Alegre, 29 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.531


Live de Lançamento da 1ª Semana do Leite e Derivados

Semana do Leite e Derivados - A Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, convida para a Live de Lançamento da 1ª Semana do Leite e Derivados - Alimentos que fazem o Brasil crescer.

Esta semana do leite e derivados será marcada com o propósito de mostrar a importância econômica e saudabilidade do leite brasileiro e seus derivados. 

Agenda: Live de Lançamento da 1ª Semana do Leite e Derivados - Alimentos que fazem o Brasil crescer

Data: 03 de novembro de 2021 
Horário: 10:00 horas
Local: YouTube do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
Link de acesso à live: http://bit.ly/semana-leite

As informações são do MAPA adaptadas pelo Terra Viva

Ajustes contra os custos
 
Mesmo que impactem pelo número significativo de famílias que deixaram a atividade entre 2015 e 2021, os dados levantados pela Emater também revelam que as que ficaram fizeram investimentos importantes na propriedade, para qualificar a produção. Em 2015, 72,3% dos produtores tinham na propriedade os resfriadores de expansão direta, percentual que chegou a 98,76% em 2021. O uso de aquecimento de água para limpeza de equipamentos, que era adotado por 38,70% das propriedades em 2015, saltou para 77,14% em 2021.
 
Na localidade de Passo do Guedes, em Sant'Ana do Livramento, Liliane Terezinha da Rosa Guedes está na parcela de produtores que resistem no segmento e buscam a agregação de valor para o leite. “Tudo ou quase tudo que nós temos é graças ao tambo”, diz Liliane, que administra o negócio junto com o pai, Edgar Braz, e o marido, Gilson Reppetto. Com 87 hectares de terra e em torno de 100 vacas em lactação, o estabelecimento produz diariamente 1,4 mil litros de leite. Em torno de 5% da produção vai para uma agroindústria implantada pela família em 2015, a Agrobraz, para elaboração de queijos e iogurtes, vendidos sob encomenda na região. 
 
O restante é entregue à Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL). Os investimentos, garante Liliana, são permanentes, para que a propriedade assegure a qualidade de seus produtos e a clientela. “No nosso caso, que estamos mais para médios produtores, o leite tem rentabilidade. Mas se entende a falta de ânimo do pequeno porque difícil está para todos nós”, diz a administradora, que já participou da associação de produtores da região e conhece os problemas do setor. Segundo Liliane, tem sido necessário um esforço permanente no ajuste dos processos de trabalho para fazer frente à escalada dos custos. “Aqui na nossa propriedade, por exemplo, passamos a fazer adubação orgânica das pastagens, mais barata que a adubação química”, revela. 
 
Durante a pandemia, Liliane conta que sofreu de síndrome do pânico, sendo obrigada a parar para tratamento e dedicação às filhas pequenas, o que interrompeu o trabalho de experimentação de novos produtos para a agroindústria. “Graças a Deus, agora estou recuperada e com planos para os queijos. Estamos começando a produzir o nosso parmesão", orgulha-se, avisando que o primeiro lote deve ficar pronto em dezembro, após 100 dias de maturação. (Correio do Povo)




Contas públicas têm superávit de R$ 12,9 bi em setembro; dívida bruta cai a 83%

As contas do setor público consolidado registraram superávit primário de R$ 12,933 bilhões em setembro. No mesmo mês do ano passado, as contas públicas registraram déficit de R$ 64,559 bilhões.

Os números foram divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (29). O resultado do setor público consolidado inclui as contas do governo federal, dos governos regionais e das estatais federais. O resultado primário não inclui as despesas com juros e mostra que o valor arrecadado foi suficiente para cobrir as despesas públicas.

No acumulado do ano, o setor público soma superávit de R$ 14,171 bilhões. No mesmo período do ano anterior, as contas estavam com déficit de R$ 635,926 bilhões.

Enquanto o Governo Central (governo federal, BC e Previdência) ficou positivo em R$ 708 milhões em setembro, os governos estaduais e municipais foram superavitário em R$ 10,439 bi. As empresas estatais, por sua vez, ficaram positivas em R$ 1,786 bilhões.

Já quando incluídos os gastos com juros no ano até agora, o resultado nominal é deficitário em R$ 277,793 bilhões de janeiro a setembro. Sozinha, a conta de juros somou R$ 291,964 bilhões no ano.

Dívida bruta
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) continua recuando após ter renovado recorde em fevereiro (90%).

Em setembro, a DBGG voltou para o patamar de 83% do Produto Interno Bruto (PIB). Em valores nominais, o montante da DBGG é de R$ 6,939 trilhões.

O indicador serve como referência para as agências de classificação de risco, que define a atratividade de investimentos dos países. Em 2020, a DBGG encerrou em R$ 6,615 trilhões, equivalente a 89,3% do PIB. (CNN)




Emater/RS: produção de leite apresenta bons índices

Ainda com boa disponibilidade de pastagens de inverno e com as espécies de verão em pleno desenvolvimento, a produção de leite apresenta bons índices em todo o RS, inclusive diminuindo a dependência de insumos externos, o que contribui na redução de custos de produção.

A produção de alimentos estratégicos para os próximos meses já está em andamento, com coleta de pastagens para fenação e silagem. As temperaturas amenas durante o dia e mais frias à noite propiciam conforto às matrizes, o que também facilita o consumo e, consequentemente, o aumento de produção pelos animais.

A menor ocorrência de chuvas reduziu a formação de acúmulo de barro, diminuindo os riscos de contaminação do leite na hora da ordenha e de casos de mastite nos animais.

Além do manejo preventivo contra ectoparasitas, que tendem a aumentar juntamente com o aumento das temperaturas, continua a recomendação para vacinação contra raiva nos municípios com casos da doença e a realização da vacinação de terneiras, visando a prevenção da brucelose.

Na regional da Emater/RS Ascar de Bagé, entre os principais manejos realizados pelos produtores rurais estão os trabalhos de preparo para o plantio das lavouras destinadas à produção de silagem de milho.

Na de Pelotas, nas propriedades ainda com baixa disponibilidade de forragens, os bovinocultores de leite seguem utilizando a silagem para complementar a nutrição das vacas.

Na regional de Caxias do Sul, começam relatos de ocorrência de problemas de qualidade do leite, como casos de leite instável não ácido (LINA), comuns em períodos de mudanças abruptas na dieta ou deficiências na alimentação, como nos vazios forrageiros. (As informações são da Emater/RS, adaptadas pela equipe MilkPoint) 


 Jogo Rápido

Temperaturas altas e baixo volume de chuva previstos para os próximos dias
A próxima semana permanecerá com baixos volumes de precipitação na maior parte do Rio Grande do Sul, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 43/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na quinta (28) e sexta-feira (29), a presença de uma massa de ar quente manterá o tempo firme e as temperaturas elevadas, com valores superiores a 30°C na maioria das regiões. No sábado (30) e domingo (31/10), o ingresso de ar úmido favorecerá o aumento da nebulosidade e a combinação de umidade e calor favorecerá a ocorrência de pancadas isoladas de chuva em todo Estado. Na segunda-feira (01/11), o ar quente e úmido seguirá predominando, com possibilidade de chuvas isoladas nas faixas Norte e Nordeste. Na terça (02/11) e quarta-feira (03/11), o deslocamento de área pressão e de uma frente fria provocarão chuva em todas as regiões, com possibilidade de temporais isolados. Os valores previstos deverão oscilar entre 10 e 20 mm na maioria das regiões e somente entre a Campanha e o Extremo Sul, bem como na Serra do Nordeste os totais deverão oscilar entre 20 e 35 mm. O documento também aborda a situação das culturas de trigo, soja e milho. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. (Seapdr)


 

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Porto Alegre, 28 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.530


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 28 de Outubro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Setembro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Outubro de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)


Quatro cenários possíveis para a indústria láctea

A indústria láctea está em constante movimento, novos desafios e possíveis soluções surgem a todo o momento. Isso já era de se esperar, visto que o leite é um produto nobre e presente na alimentação de muitas pessoas, em todo o mundo. Mas para onde, de fato, essas mudanças estão nos levando?

O setor lácteo é influenciado por diversos fatores, que envolvem desde inserções tecnológicas em seus processos (dentro e fora de fábrica), comportamentos de consumo, questões socioambientais, flutuações de mercado e economia, até apelos específicos de determinados nichos de mercado.

Considerando tantas variáveis, o futuro lácteo é bastante complexo e cenários muito distintos podem se desenrolar.

Foi a essa conclusão que o pesquisador Christian Koch, professor na School of Economics and Marketing, Lund University, Suécia, chegou, projetando quatro possíveis cenários que podem mudar o panorama leiteiro nos próximos 10 anos, nomeados Dairy Evolution, Green Dairy, New Fusion e Brave New Food.

No primeiro deles, o Dairy Evolution (“Evolução dos Laticínios”), o futuro não reservaria grandes mudanças, o setor daria gradualmente continuidade as tendências atuais. A nível tecnológico, a indústria continuaria com baixa inserção de equipamentos. No campo, haveria a consolidação de megas fazendas. O segmento plant-based apresentaria um crescimento moderado e contínuo. Além disso, questões relacionadas ao meio ambiente continuariam em pauta.

O Green Dairy (“Laticínios Ecológicos”), segundo cenário projetado pelo estudo, é caracterizado pela forte vertente socioambiental, sendo sua principal impulsionadora a redução da pegada de carbono. Além disso, ainda na tendência ambiental, haveria um forte crescimento na demanda por alternativas baseadas em plantas.

Este cenário também traz questões políticas, como mudanças nas regras de subsídios, novos impostos sobre produtos de origem animal e políticas sociais mais rígidas. Com isso, apenas os maiores produtores permaneceriam na atividade.

No terceiro cenário, o New Fusion (“Nova fusão”), a tecnologia seria o eixo principal das mudanças do setor. Os laticínios passariam por processos inovadores, mas com pouca intervenção socioambiental. Seria possível observar novas combinações de proteínas de diferentes origens e novos produtos, com destaque para o crescimento significativo do leite elaborado em laboratório.

Em contrapartida, produtos à base de vegetais ainda continuariam crescimento, mas em menor ritmo. Além disso, este cenário também reservaria espaço para os produtos lácteos premium e queijos artesanais. Neste sentido, o grande marco do New Fusion seria utilizar dos avanços tecnológicos para unir os três mundos: vegetal, animal e científico, tendência impulsionada pelo conceito de nutrição personalizada.

O quarto e último cenário projeto, Brave New Food (“Novos Alimentos”), combinaria tecnologia com pautas socioambientais. Com um forte apelo ambiental, produtos vegetais seriam altamente demandados. Paralelamente, os leites produzidos em laboratório ganhariam escala, entrando no mercado de massa.

Além disso, devido às pressões tecnológicas e regulatórias, restariam poucas megas fazendas e grandes fábricas de laticínios. Ou seja, o Brave New Food caracterizaria uma transformação completa até um possível colapso do setor lácteo como conhecemos.

Para Koch, “a indústria de laticínios está no centro da transformação global dos alimentos, e os contornos dessa transição já estão começando a tomar forma. Os cenários são tão diferentes entre si quanto possível, dentro dos limites de plausibilidade e credibilidade. Portanto, todos devem ser considerados como resultados futuros plausíveis,” acrescentou.

Christian Koch, explorará os quatros cenários possíveis para o futuro dos laticínios, bem como os resultados do estudo no Dairy Vision 2021. Com profissionais do Brasil e do mundo, o Dairy Vision, evento referência do setor é o ponto de encontro da cadeia láctea global.

Com um grande time de palestrantes nacional e internacional, nos dias 17, 18, 23 e 24 de novembro o Dairy Vision 2021 trará 24 palestras com uma abordagem panorâmica do setor lácteo brasileiro e mundial.

Oportunidades, desafios e tendências: como a cadeia do leite pode prosperar? Diante de mudanças, como devemos enxergar o copo? Meio vazio: não vamos nos adaptar? Ou meio cheio: vamos inovar?

O fato que é que para todas as empresas do setor, o cenário encarado é o mesmo. Cabe à cada uma escolher o seu copo e antecipar o futuro do seu negócio. Para isso, informações estratégicas que você encontrará no Dairy Vision 2021 são fundamentais.

Por isso, você não pode deixar de participar! Entre no site, veja a programação e se inscreva agora. Dairy Vision 2021: o evento que te ajuda a enxergar as oportunidades em um mundo desafiador e incerto. Vamos juntos?

Vale destacar também que todos os associados do Sindilat têm desconto de 20% na inscrição para o Dairy Vision 2021, que pode ser realizada através do link: https://bit.ly/3AB3fmY. (Milkpoint)

 

Sucessão com entusiasmo

Um casal de jovens de Colônia Osório, distrito de Pelotas, chama a atenção pelo entusiasmo com que se coloca na contramão da tendência apontada pelo Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite 2021, que identificou que 39,73% dos produtores que saíram da atividade reclamaram do desinteresse dos descendentes em prosseguir, o que gera uma deficiência crônica de mão de obra, sendo esta a causa principal das desistências.

Desde que a mãe, Rita
Emília Schwanke Neitzke, de 56 anos, decidiu se aposentar, após 38 anos de atividade, o filho mais novo, Murilo Schwanke Neitzke, e sua esposa, Lavínia Timm Schneider, passaram a administrar a propriedade e apostam no crescimento baseado no comércio do leite. “Se está difícil para os outros, não sei, mas aqui conseguimos manter a margem de lucro. As vacas estão pagando as contas”, brinca o produtor. Neitzke tem apenas 21 anos, mas desde os 13 anos ajudava a mãe nas lidas do empreendimento, após o falecimento do pai. Junto com Lavínia, de 20 anos, maneja 15 vacas holandesas em lactação, que produzem, em média, 300 litros de leite por dia. “Entregamos um leite de excelente qualidade para a Coopar/Pomerano, de São Lourenço do Sul”, diz ele, estimando a produção mensal da família em 7 mil litros.


Os dois jovens trabalham
em uma área de seis hectares, na qual cultivam pastagem irrigada em uma parcela de um hectare, o que garante o alimento dos animais mesmo em tempos de estiagem. A ração complementar das vacas também é produzida pelo casal, o que barateia os custos. Segundo Murilo, o suplemento feito na propriedade custa centavos, enquanto que no mercado o quilo da ração passa de R$ 3,00. O casal revela que tem planos de arrendar mais área para poder aumentar o número de vacas e aumentar a produção, atingindo os 15 mil litros por mês. “Nosso objetivo é crescer cada vez mais”, ressalta Murilo. (Correio do Povo)


 Jogo Rápido

Diminui total de desempregados
O país tinha 13,656 milhões de desempregados no trimestre encerrado em agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE). Com isso, a taxa de desemprego recuou de 14,6% no trimestre encerrado em maio para 13,2% no trimestre terminado em agosto. O total de desocupados caiu 7,7% ante o trimestre móvel terminado em maio, com 1,139 milhão de pessoas a menos em busca de uma vaga. Frente ao trimestre móvel encerrado em agosto de 2020, o número de desempregados caiu 1%, com 137 mil pessoas a menos na fila por emprego. O avanço da ocupação com geração de vagas tanto formais quanto informais foi destaque no trimestre móvel encerrado em agosto, mas os dados da pesquisa mostram que a recuperação foi puxada pela informalidade. Dos 3,48 milhões de postos criados em um trimestre, 2,387 milhões estavam neste grupo. Já dos 8,522 milhões de postos gerados na comparação com o trimestre móvel terminado em agosto de 2020, 6,056 milhões vinham de ocupações informais. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 27 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.529


EUA: lanches escolares grátis ajudam mercado de lácteos

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estendeu o programa para permitir que todas as escolas ofereçam café da manhã e almoço gratuitos aos alunos. Isso também está ajudando a consumir os suprimentos de laticínios dos EUA.

O programa permite que alunos de todo o país façam refeições escolares de graça e Ben Laine, do Rabo AgriFinace, diz que o programa, junto com o fato de que a maioria dos alunos está de volta presencialmente neste ano letivo, está ajudando a compensar os altos níveis de produção de leite neste ano.

“Agora que temos mais crianças fisicamente em pé na fila do almoço pegando o leite, será um benefício para o leite fluido”, diz Laine. “Será um benefício liberar parte desse aspecto da produção de laticínios, e isso ajudou a aliviar um pouco do leite excedente com o qual estávamos lidando alguns meses atrás, quando as aulas começaram a voltar. Conforme o fluxo de leite começou a se mover em direção ao programa de merenda escolar, isso foi o que nos ajudou a afastar-nos de alguns dos altos níveis de produção de queijo que vimos começar a correr o risco de ficar um pouco pesados. Então, eu acho que o programa de merenda escolar é útil para puxar um pouco do leite excedente.”

Outro impulso está na forma de que tipo de leite está sendo oferecido na escola. Quase um ano e meio atrás, o USDA restabeleceu o leite com sabor de baixo teor de gordura como uma opção na escola. A International Dairy Foods Association disse que continuar a oferecer leite com chocolate a 1% e outros leites com sabor está incluído no projeto de resolução contínua no congresso. Integral x desnatado Este é um um debate antigo em laticínios. O que é melhor para as crianças? Leite desnatado ou integral? Um novo estudo está lançando alguma luz. O estudo diz que para as crianças há pouca ou nenhuma diferença entre as duas opções.

Pesquisadores da Universidade Edith Cowan concluíram que o leite integral é tão bom quanto o leite desnatado para crianças. Eles acompanharam 49 crianças com idades entre quatro e seis anos durante três meses. Um grupo consumia produtos lácteos com baixo teor de gordura, enquanto o outro recebia produtos lácteos integrais. Os grupos não tinham ideia de qual categoria estavam consumindo.

Os pesquisadores então avaliaram a obesidade, a composição corporal e a pressão arterial de cada criança. Eles dizem que as crianças designadas para laticínios com baixo teor de gordura consumiram menos calorias, mas muitas vezes compensaram comendo mais de outros alimentos. Eles concluíram que comer ambas as formas de laticínios não mostrou diferenças significativas para a saúde cardiovascular e obesidade. (As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint)

 

Sooro Renner Investe 2,5 milhões de reais em Controle de Qualidade e inaugura novo Laboratório Físico/Químico

O laboratório físico/químico é o local onde são realizados acompanhamentos de um amplo portfólio de análises físicas, químicas e sensoriais de produto. Vai desde sua composição nutricional, chegando até mesmo nas características que o produto deve conter para determinada aplicação.

No laboratório físico/químico é realizado o monitoramento direto da qualidade do produto, para assegurar o atendimento às especificações técnicas e legislativas, além dos rígidos critérios dos mais variados clientes. Seja de alimentação animal, humana e principalmente a suplementação.

Exemplos de monitoramentos realizados neste local:

• Teor de acidez, pH;

• Teor de umidade;

• Percentual de proteínas;

• Densidade;

• Teste sensorial (aspecto, textura, sabor e cor).

Quais produtos serão beneficiados pelo laboratório físico/químico?

Trata-se de um laboratório dedicado para análises de produtos acabados em pó. Sendo assim, toda gama de produtos em pó será avaliada pelo laboratório, para controle de qualidade e liberação para venda. Então, estamos falando de dedicar uma estrutura e instrumentação especificamente para controle e padronização da qualidade do produto final.

Qual setor fica responsável pelo laboratório físico/químico?

Esta estrutura fica sob responsabilidade do controle de qualidade da Sooro Renner – P1, em Marechal Cândido Rondon.

Quais são as vantagens deste novo laboratório para todos?

A estrutura fica localizada no interior da Torre de Secagem, logo, a logística de amostras e atendimento ao processo se torna muito mais simples e direta. Além disso, trata-se de um ambiente completamente novo e preparado para atender as demandas analíticas.

Quais são as inovações oriundas deste projeto?

O antigo laboratório englobava todas as etapas do processo produtivo no mesmo ambiente. E isso gerou um problema, a estrutura acabou ficando ineficiente devido ao crescimento da demanda e do volume de análises.

O que impedia a evolução orgânica do setor pela falta de espaço e condições estruturais de melhorias em análises e até limitando o desenvolvimento profissional da equipe. Com este novo laboratório, a estrutura está dimensionada e preparada para ampliação e desenvolvimento de novos métodos e tecnologias de análises. Torna-se uma ferramenta adequada para que as melhores práticas de laboratórios possam ser implementadas e seguidas, como:

• organização;

• fluxo de amostras e materiais;

• iluminação;

• ventilação;

• ergonomia;

• maior segurança para os analistas.

Resumo: alta capacidade, agilidade e eficiência no atendimento

Essas mudanças capacitam a Sooro Renner para trazer dois pontos que são fundamentais no dia a dia da empresa: melhorar o atendimento e ao mesmo tempo beneficiar seus colaboradores. Os processos se tornarão mais fáceis, diretos, orgânicos e modernos. Todo o serviço melhora completamente, valorizando nossos profissionais. De forma que se possa oferecer, com ainda mais cuidado, produtos de ponta para os clientes. (Assessoria de Imprensa Sooro Renner)

 

Secretaria informa tramitação de pleitos ao Fundesa

A secretária da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Silvana Covatti, recebeu nesta terça-feira (26/10) o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, o assessor jurídico, Alfeu Muratt, e conselheiros do fundo, ocasião em que foi detalhada a tramitação dos dois pleitos feitos pelo Fundesa a esta Secretaria. Um dos processos refere-se ao termo de parceria a ser celebrado entre fundo e SEAPDR para continuação do apoio às ações de vigilância e defesa sanitária animal. O convênio existente entre as partes encerra-se em 31 de dezembro. O outro trata de alterações legislativas para mudança na forma de ajuste com o Fundesa.

No primeiro caso, o secretário adjunto da SEAPDR, Luiz Fernando Rodriguez Junior, explicou que o processo já passou por instrução do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal e da direção do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF). A partir de agora, o processo irá para a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (CAGE) para análises técnicas.

Em relação ao pedido de modificações legislativas, Rodriguez Junior informou que o processo já recebeu parecer, com sugestões, por parte do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal e do procurador do Estado e coordenador setorial do Sistema de Advocacia junto à SEAPDR, César Rigo. Agora, os autos encontram-se em análise na Divisão de Estudos e Orientações no órgão central da CAGE. Com o retorno, a SEAPDR procederá a consolidação das diversas ponderações e sugestões oriundas do departamento técnico, CAGE e PGE, momento em que será chamado o presidente do Fundesa a fazer novas contribuições se entender oportunas.

Na avaliação de Kerber, a reunião foi importante no sentido de tomar conhecimento sobre o andamento da formatação dos instrumentos. O presidente do Fundesa lembrou que o convênio que expira no final do ano não é mais possível ser celebrado, naqueles termos, em função do advento da Lei Federal de Parcerias 13.019, de 2014, que estabelece um novo formato de relacionamento jurídico entre setor público e organizações privadas. “A SEAPDR está dando o encaminhamento que se espera e já tem uma nova agenda de reunião entre a assessoria jurídica do Fundesa e o secretário adjunto para ultimar alguns detalhes”, destacou Kerber.

O dirigente do fundo complementa que a conquista do novo status sanitário do Rio Grande do Sul como zona livre febre aftosa sem vacinação exige um fortalecimento do fundo e da defesa sanitária do Estado, o que, ao seu entender, passa por adequações naquilo que vinha sendo feito. “É expectativa dos produtores rurais que se tenha um fundo robusto, que traga segurança no que diz respeito a um eventual evento sanitário e o enfrentamento a este problema”, acrescentou Kerber. (SEAPDR)


 Jogo Rápido

Câmara lança Frente Parlamentar de Apoio ao Produtor de Leite

Será lançada nesta quarta, 27, no Congresso Nacional, em Brasília, a Frente Parlamentar de Apoio ao Produtor de Leite, formada por um grupo de deputados e senadores para defender temas relevantes a cadeia da pecuária leiteira. A proposta da criação do colegiado foi do deputado Vitor Hugo (PSL-GO), que irá presidir a frente. “Essa é uma iniciativa importante, do ponto de vista político e de representatividade de uma cadeia que é longa, e gera empregos mais na cidade do que no campo”, destaca o comentarista Benedito Rosa. Ainda segundo ele, a criação de uma frente parlamentar pode favorecer a criação de políticas específicas aos produtores de leite, uma vez que hoje o setor é pautado pela lei de mercado, como destaca o comentarista. “O setor sofre muito, pois a competição com outros países é desigual, a regra de mercado é levada ao extremo, já que beneficia apenas as regiões que são as mais competitivas. Isso só prejudica o Brasil”. (Canal Rural)


 

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Porto Alegre, 26 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.528


Com crise de custos, valor de referência do leite fica em R$ 1,6463 no RS

O valor de referência do leite projetado para outubro no Rio Grande do Sul é de R$ 1,6463, 4% abaixo do consolidado de setembro (R$ 1,7149). A redução – divulgada em reunião do Conseleite nesta terça-feira (26/10) – reflete um mercado de consumo em que o repasse de preços no varejo não acompanha a elevação de custos do setor. Segundo o coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, enquanto o aumento acumulado nos custos industriais é de 33%, a reposição de preço do leite ao varejo foi de apenas 12,8% nos últimos 12 meses. “É uma conta que não fecha”, justificou. Consciente que o setor está entrando em um momento delicado, o dirigente informou que, em 2021, a indústria vem trabalhando sem margens e que é preciso repassar algo ao varejo.

A Fetag indica que a situação dos produtores é crítica. No comparativo de setembro de 2020 com setembro de 2021, a ração subiu 26,5%, o diesel, 65%, e a ureia e os fertilizantes, 120%. O vice-coordenador do Conseleite, Rodrigo Rizzo, argumentou que as dificuldades de rentabilidade do setor são enfrentadas tanto por indústrias quanto por produtores. Para amenizar a situação, os produtores clamam que se busque novos mercados, principalmente no exterior de forma a diminuir a dependência e a volatilidade que se tem em relação ao mercado interno. “Nosso foco é tirar a produção do país e fortalecer as campanhas de consumo em um momento em que, sabidamente, temos uma dificuldade de poder aquisitivo da população”, frisou Rizzo. A preocupação é com um movimento de desinvestimento no campo que resulte em aplicação de menos tecnologia e, consequentemente, menor oferta de leite nos próximos meses.

Apesar de as exportações brasileiras de leite terem crescido 30% de janeiro a setembro de 2021, Guerra argumenta que ainda há muito a expandir uma vez que somos um país importador em nossa balança comercial. Segundo ele, as indústrias vêm prospectando mercados, mas esse trabalho exige ações constantes. Além disso, é essencial que o governo apoie medidas para tornar o leite brasileiro ainda mais competitivo e, com isso, limitar a entrada de cargas de outros países do Mercosul. “Tem existido exportação, mas ainda somos importadores porque o mercado interno remunera melhor do que o externo. É preciso construir as habilidades para acessar esses clientes”, ponderou Guerra.

Segundo o professor da UPF Marco Antonio Montoya, responsável pela pesquisa do Conseleite, o impacto negativo da inflação na economia é preocupante, principalmente, nos setores da produção de alimentos. “Isso é uma questão que demora para se resolver porque são cadeias produtivas”. Apesar do cenário, ele informou que, na análise de longo prazo, o leite está valorizado. Considerando a inflação do período, o valor médio de referência do leite em 2021 está em R$ 1,6332, o maior da série histórica do Conseleite. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


Conseleite/PR

A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 26 de Outubro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Setembro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Outubro de 2021, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes.

Os valores de referência indicados nesta resolução para a matéria-prima leite denominada “Leite Padrão”, se refere ao leite analisado que contém 3,50% de gordura, 3,10% de proteína, 500 mil células somáticas/ml e 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Outubro de 2021 é de R$ 3,3716/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite-Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.conseleitepr.com.br. (Conseleite/PR)

 

Conquista para o Leite A2: benefícios podem constar no rótulo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconheceu as propriedades do leite A2 e agora esta informação pode constar no rótulo dos produtos. O leite A2 é proveniente de vacas com o genótipo a2a2 e não possui a proteína betacasomorfina-7 (BCM-7), responsável por desconforto digestivo em pessoas que possuem alergia a esta proteína.

Segundo Roberto Jank Jr., vice-presidente da ABRALEITE e coordenador da comissão da entidade sobre leite A2, "o leite A2 tem ainda a mesma betacaseína do leite materno, o que facilita a adaptação das crianças na transição do leite da mãe para o leite de vaca”, informa.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizou a comercialização do leite A2 em 2018, mas ainda não havia a autorização para a inclusão das informações sobre digestão nos rótulos. Em outubro de 2019, o Mapa autorizou os produtores de leite A2 a usar a expressão "leite de vacas a2a2", porém ainda sem a informação oficial da Anvisa.

A conquista veio principalmente devido às solicitações da Associação Brasileira de Produtores de Leite (ABRALEITE). Agora, de acordo com a Resolução 3.980 (20.10.2021), os rótulos poderão conter a frase “Leite produzido a partir de vacas com genótipo a2a2”. A Anvisa também autorizou alegação de funcionalidade com a frase: “O leite A2 não promove a formação de BCM-7 (betacasomorfina-7), que pode causar desconforto digestivo”.

Segundo Geraldo Borges, presidente da ABRALEITE, "esta informação no rótulo é extremamente importante pois representa o reconhecimento da Anvisa às qualidades digestivas do leite A2 e esclarece os consumidores, que agora encontram no rótulo uma informação oficial sobre os benefícios do produto A2".

Em entrevista ao Valor Econômico, Jank ressaltou que o mercado de leite A2 tem crescido rapidamente em países como China e Estados Unidos, que usam a matéria-prima em fórmulas infantis. Em 2020, esse segmento foi avaliado em US$ 8 bilhões, com perspectiva de alcançar até US$ 25 bilhões em todo o mundo, segundo projeção recente da consultoria Precedence Research. A cifra é considerada “consistente” pelo empresário. No Brasil, esse nicho é estimado em R$ 100 milhões, ou 1% do total do segmento de leite. (Este conteúdo foi escrito pela Equipe MilkPoint, com informações do Valor Econômico e da ABRALEITE)


 Jogo Rápido

Produtos terão os Selos Brasileiros

Os 88 produtos nacionais com registro de Indicação Geográfica poderão utilizar os Selos Brasileiros como referência em todo o território nacional a partir de novembro. A iniciativa, do Ministério da Economia e Instituto Nacional da Propriedade Industrial, em parceria com o Ministério da Agricultura e Sebrae, busca obter maior reconhecimento e valorização desses produtos. Entre os beneficiados estão queijos, cafés, vinhos e cachaças elaborados em regiões específicas. (Correio do Povo)


 

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Porto Alegre, 25 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.527


Programa Mais Leite Saudável já beneficiou mais de 80 mil produtores

O Programa Mais Leite Saudável (PLMS) já permitiu que 82,7 mil famílias de produtores de leite fossem beneficiadas com os projetos em várias frentes, inclusive assistência técnica. O resultado é a melhoria na produtividade e na qualidade do leite, bem como na rentabilidade do produtor.

Os números, disponíveis no Painel de Dados Abertos do programa, indicam que 587 empresas já executaram mais de mil projetos que abrangem mais de 2,3 mil municípios brasileiros. Para participar e ter acesso aos benefícios do programa, o laticínio ou cooperativa deve executar um projeto que promova o desenvolvimento de seus fornecedores.

O PLMS permite às agroindústrias, aos laticínios e às cooperativas de leite participantes utilizar créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins da compra do leite in natura, utilizado como insumo de seus produtos lácteos em até 50% do valor a que têm direito. O Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), lançou uma cartilha para ajudar na elaboração e na execução de projetos do Programa Mais Leite Saudável. O documento aborda a estrutura, os elementos que devem constar do projeto e a legislação aplicável.

Saiba mais aqui. (As informações são do Governo Federal do Brasil, adaptadas pela equipe MilkPoint)


Pequenos penalizados

A vida das famílias que fazem da produção de leite sua principal fonte de renda vive um processo de transformação, não apenas no Estado, mas também no Brasil e em vários países do mundo. O Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande do Sul 2021, divulgado pela Emater/RS-Ascar durante a 44ª Expointer, indica que só vão subsistir os produtores capazes de acompanhar quantitativa e qualitativamente as exigências do mercado. O documento mostra que o número de gaúchos na atividade caiu 52,28% entre 2015 e 2021, de 84,1 mil para 40,8 mil.

Coordenador do estudo, o assistente técnico regional da Emater, Jaime Ries, reconhece que, para aqueles que não conseguem avançar na escala, fica cada dia mais difícil manter a produção. Segundo Ries, há uma projeção apontando que 23% dos agricultores que coletam entre 50 e 100 litros de leite por dia tendem a abandonar o ramo nos próximos anos e apostar em outros afazeres.

Os motivos para a debandada são muitos, a começar pelo alto custo de produção, que somente no último ano ultrapassou os 40% no Estado, por conta dos preços do milho e da soja, que são componentes das rações, e de outros insumos, como adubos e energia elétrica. Quem entrega pouco leite ganha menos, já que a indústria alega que, nestes casos, a logística de captação acaba sendo mais cara e o enfrentamento dos custos se complica. Mas Ries destaca que as razões para a desistência vão muito além disso. “São fatores internos da propriedade que estão determinando a migração de pessoas para atividades mais fáceis e economicamente mais atrativas, como o plantio de grãos e a suinocultura, por exemplo”, analisa. Falta de mão de obra, dificuldades na sucessão familiar e aposentadoria rural, quando a renda recebida mensalmente supera a obtida pela venda do leite, também estão entre as principais motivações.

Ao mesmo tempo em que diminui o número de produtores, a profissionalização daqueles que ficam eleva a produtividade. Em 2015, a Emater apurou que a média diária de produção de leite por propriedade era de 136 litros por dia, volume que em 2021 é 103% maior, chegando a 277 litros por dia. Graças a isso, no mesmo período, a coleta anual caiu apenas 3,15%, de 4,212 bilhões de litros para 4,079 bilhões de litros, embora 44 mil propriedades rurais tenham desistido dela. “Não estamos dizendo que a produção de leite vai deixar de ser atividade presente na agricultura familiar, mas o fator de remuneração, neste caso, é o volume”, complementa Ries.

Especialista em Economia Leiteira, o pesquisador Paulo do Carmo Martins, da Embrapa Gado de Leite, de Minas Gerais, confirma que a evasão de produtores de leite é um fenômeno que não se limita ao Rio Grande do Sul e nem mesmo ao Brasil. Ele observa que isso ocorre em várias partes do mundo e quase sempre pelos mesmos motivos: custos altos, dificuldade de sucessão nas propriedades e falta de assistência técnica que proporcione aos produtores ferramentas de gestão. O pesquisador cita cinco países como exemplo disso. Entre 1997 e 2016, o número de propriedades voltadas à produção leiteira caiu 10% no México, 14% no Chile, 35% no Brasil e no Uruguai e 49% na Argentina. No mesmo período, observa Martins, a produtividade aumentou 70% no México, 112% na Argentina, 139% no Uruguai, 172% no Brasil e 358% no Chile.

“Somente no Brasil, entre 2005 e 2020, os 14 maiores laticínios do país diminuíram de 6.035 para 2.446 o número de fornecedores, ao passo que a produção desses fornecedores saiu de 200 litros por dia em 2005 para 597 litros por dia no ano passado”, compara. Ou seja, o número de fornecedores foi reduzido a quase um terço, enquanto a produção praticamente triplicou. “Se pegarmos os 100 maiores produtores de leite do país, outra medida corrobora o aumento de produtividade: em 2009, este grupo produzia cerca de 11,4 mil litros por dia, quantidade que hoje chega a 23 mil litros por dia”, indica. (Correio do Povo, adaptada pelo Sindilat)

 

Santa Clara reúne associadas e dependentes no 14º Encontro de Mulheres com Atividade no Leite

Uma tarde repleta de conhecimento e interação. Foi desta maneira que centenas de associadas passaram o dia de ontem, 21 de outubro, quando ocorreu o 14º Encontro de Mulheres com Atividade no Leite da Cooperativa Santa Clara. Neste ano, o evento foi realizado na modalidade on-line. Na abertura, o presidente da Cooperativa, Gelsi Belmiro Thums, deu as boas-vindas a todas as participantes. “Este Encontro é um momento é destinado às associadas que desempenham um papel bem importante na propriedade. Organizamos uma programação bem diversificada”, afirmou.

Após, o diretor Administrativo e Financeiro, Alexandre Guerra, destacou as informações da Santa Clara lembrando o papel de cada uma: “Sempre falamos da importância da família associadas da Santa Clara e esse é o momento de podermos agradecer a tudo que fazem dentro do quadro de associados e homenageá-las”. O Encontro de Mulheres contou com a palestra “Mulheres que transformam”, com a psicóloga Aline Dotta. Já na área técnica, a consultora de Nutrição Animal Géssica Farina e a gerente do Departamento Técnico, Raquel Soletti, explanaram sobre a “Criação de Terneiras”. As participantes também apreenderam a preparar dois pratos típicos da culinária alemã e italiana: a Panna Cotta e o Schnitzel, com o supervisor de food service da Santa Clara, chef Gustavo Grisa. O encerramento da 14ª edição do evento ficou a cargo do Frei Jaime Bettega que trouxe uma mensagem espiritual para todas as associadas e dependentes da Cooperativa.

Sobre a Cooperativa Santa Clara

Em 2021, a Santa Clara completou 109 anos de história, o que a faz a mais antiga cooperativa de laticínios em atividade no Brasil. A sua sede está localizada no município de Carlos Barbosa e está presente, através de seus mais de 5 mil associados, em mais de 135 municípios gaúchos, atuando nos ramos de Laticínios, Frigorífico, Fábrica de Rações, Cozinha Industrial, Farmácias e 27 unidades de varejo, entre supermercados e mercados agropecuários, nos municípios onde possui associados. (Assessoria de Imprensa Santa Clara)


 Jogo Rápido

ANTT faz consulta pública sobre preço mínimo do frete rodoviário

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu uma consulta pública para receber propostas de mudança da Resolução nº 5.867, que estabelece as regras gerais, a metodologia e os coeficientes dos preços mínimos de frete no transporte rodoviário de cargas. As contribuições podem ser feitas até o dia 2 de dezembro. A ANTT publicou a tabela mínimo de preços do frete rodoviário com reajustes médios de 4,54% a 5,90%, a depender do tipo de veículo e classe de carga. A Lei nº 13.703/2018, que estabeleceu o piso mínimo para o frete rodoviário, determina que a atualização dos valores deve ocorrer a cada seis meses, em janeiro e julho, ou quando o preço do óleo diesel S10 subir 10% ou mais, de acordo com as publicações a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)


 

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Porto Alegre, 22 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.526


7º Prêmio Sindilat de Jornalismo está com inscrições abertas

Para reconhecer o trabalho de jornalistas que acompanham e divulgam o setor lácteo gaúcho, o Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) está com inscrições abertas para o 7º Prêmio Sindilat de Jornalismo. Os vencedores de cada categoria (Impresso, Eletrônico e On-line) receberão um troféu e um iPhone como prêmio.

Para concorrer à premiação, profissionais que tenham trabalhos publicados entre 24/11/2020 e 12/11/2021 em veículos nacionais e que abordem a produção de lácteos e derivados na bacia leiteira do Rio Grande do Sul podem se inscrever até o dia 12 de novembro.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a premiação é uma forma de valorizar os profissionais do jornalismo que evidenciam e levam à sociedade informações que mostram a importância econômica desse setor tão importante para o agronegócio e para a alimentação do povo brasileiro. “Há um trabalho diário e um esforço de milhares de famílias e empresas para levar leite à casa dos brasileiros todos os dias. Sabemos que a imprensa é essencial para mostrar essa realidade ao consumidor, mas que também é pela mão do jornalista que muita informação técnica chega ao homem do campo”, salienta Palharini.

Para participar, é preciso preencher a ficha de inscrição (https://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/FICHA-DE-INSCRICAO_2021.pdf) e remeter documentação e cópia do trabalho para o e-mail imprensasindilat@gmail.com.

A divulgação dos finalistas será realizada até o dia 10 de dezembro pelos canais do Sindilat. Os vencedores serão conhecidos em live com data ainda a ser divulgada.

Mais detalhes podem ser conferidos no regulamento (https://www.sindilat.com.br/site/wp-content/uploads/2021/09/REGULAMENTO-2021.pdf) publicado no site do Sindilat. (Assessoria de Imprensa Sindilat)


ANTT reajusta tabela do frete com aumentos entre 4,54% e 5,90%

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou hoje (21/10) a nova tabela de preços mínimos do frete rodoviário com reajustes médios de 4,54% a 5,90%, a depender do tipo de veículo e classe de carga. A portaria nº 496, que traz os valores atualizados, foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira.

A Lei nº 13.703/2018, que estabeleceu o piso mínimo para o frete rodoviário, determina que a atualização dos valores deve ocorrer a cada seis meses, em janeiro e julho, ou quando o preço do óleo diesel S10 subir 10% ou mais, de acordo com as publicações a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A tabela que estava em vigor até hoje considerava o preço de R$ 4,568 para o litro do diesel. O valor médio publicado pela ANP nesta semana, referente ao período de 10 a 16 de outubro, é de R$ 5,033 - portanto, 10,2% acima da referência.

A nova tabela corrige em 4,54% o valor do transporte rodoviário de carga lotação. O preço das operações com contratação apenas do veículo automotor de cargas subiu, em média, 5,10%, e a tabela de lotação de alto desempenho sofreu reajuste médio de 5,36%. Já para as operações que preveem contratação apenas do veículo automotor de cargas de alto desempenho tiveram aumento médio de 5,90%.

Os caminhoneiros têm manifestado sua insatisfação com os aumentos constantes do preço do diesel e o descumprimento da tabela em algumas regiões. A categoria ameaça fazer nova paralisação no dia 1º de novembro. (Valor Econômico)

 

Gerenciamento da propriedade pauta terceira noite do Fórum Tecnológico do Leite

Realizada na quinta-feira (21/10), a terceira e última noite do 15º Fórum Tecnológico do Leite de Teutônia, foi de discussão com o tema "Como gerenciar resultados produtivos e financeiros na propriedade?". Na ocasião, duas famílias de produtores apresentaram casos sobre gestão de pessoas e números e gerenciamento como tomada de decisões.

Por causa da pandemia da Covid-19, pelo segundo ano consecutivo a edição foi online e contou com público aproximado total de cerca de três mil pessoas nas três noites. Na avaliação do coordenador do Centro de Treinamento de Agricultores de Teutônia (Certa), Maicon Berwanger, os resultados alcançados pelo formato podem ser considerados satisfatórios e históricos.

Desde o ano passado o Fórum tem contado com a divulgação de experiências por meio de lives através do Youtube, com o conteúdo sendo todo gravado previamente, nas propriedades dos produtores envolvidos. "É um tipo de dinâmica que tem se mostrado eficiente, com bom uso da tecnologia", salienta Berwanger.

O evento foi uma realização do Colégio Teutônia e da Emater/RS-Ascar, com o apoio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado, Samaq Massey Ferguson, Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Machado Agropecuária, Ordemax Sistemas de Ordenha, Dália Alimentos, Sicredi, Nutron, Certel Energia, Cooperagri, Tangará, Duagro Soluções Sustentáveis, Launer Química, Maná, Languiru e Milkparts. CLIQUE AQUI para acessar o conteúdo. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado)

 

RS tem previsão de pouca chuva para os próximos dias

Os próximos sete dias terão pouca chuva na maior parte do Estado, de acordo com o Boletim Integrado Agrometeorológico 42/2021, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), a Emater/RS-Ascar e o Irga. Na sexta-feira (22), a presença de uma massa de ar seco manterá o tempo firme, com nebulosidade variável e grande amplitude térmica.

No sábado (23) e domingo (24), a propagação de uma frente fria vai provocar chuva em todo o Estado, com possibilidade de temporais isolados.

Entre a segunda (25) e quarta-feira (27), o ingresso de ar seco manterá o tempo firme, com temperaturas amenas no período noturno e valores mais elevados durante o dia. Os totais esperados deverão ser inferiores a 10 mm na fronteira com o Uruguai, nas demais regiões os totais deverão variar entre 10 e 20 mm.

Nas Missões, Alto Uruguai e na Região Metropolitana os valores previstos deverão superar 35 mm. O documento também aborda a situação das culturas de trigo, aveia branca e cevada. Acompanhe todos os Boletins Integrados Agrometeorológicos em www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia. CLIQUE AQUI para mais informações. (Fonte: SEAPDR)


 Jogo Rápido

O retorno para o parque em Esteio depois do intervalo

Depois de dois anos de espera, a pecuária de leite promete retornar ao parque Assis Brasil, em Esteio. A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) confirmou a realização da 16ª edição da Fenasul e da 43ª edição da Expoleite em 2022. Os eventos simultâneos serão entre 18 e 22 de maio de 2022. Em 2021 e no ano passado, as exposições que colocam na vitrine a produção de leite do Estado tiveram de ser suspensas em razão da pandemia. (Zero Hora)


 

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Porto Alegre, 21 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.525


Marcelo Carvalho: por que participar do Dairy Vision 2021?

O Dairy Vision 2021, principal fórum de discussão do setor lácteo mundial está chegando! Este ano o evento acontecerá online nos dias 17 ,18, 23 e 24 de novembro. Com 30 palestrantes de 10 países, discutiremos o panorama mundial do leite, cenário brasileiro, tendências e comportamentos de consumo, novos negócios, comunicação e construção de uma nova narrativa com os consumidores, e conheceremos cases de sucesso mundial.

Nosso objetivo é claro: enxergamos oportunidades em um cenário incerto e mudanças para protagonizarmos o futuro do leite. Se você quer traçar estratégias competitivas para a sua empresa, se antecipar e preparar para o futuro e criar dinamismo, não pode deixar de participar do Dairy Vision 2021! Marcelo Carvalho, CEO da AgriPoint, curador e responsável pela programação do Dairy Vision, convida todos vocês a participarem do evento e comenta um pouco mais sobre a programação.

CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo. Temos certeza de que o Dairy Vision 2021 é o seu lugar! Entre no site e faça agora sua inscrição, clique aqui. Esperamos você no ponto de encontro da cadeia láctea mundial.

Vale destacar também que todos os associados do Sindilat têm desconto de 20% na inscrição para o Dairy Vision 2021, que pode ser realizada através do link: https://bit.ly/3AB3fmY. (Milkpoint)


Segunda noite do Fórum Tecnológico do Leite debate sistemas produtivos

Com o tema “Qual sistema se adapta melhor a minha realidade?”, a segunda noite do 15º Fórum Tecnológico do Leite de Teutônia, realizada nesta quarta-feira (20/10), reuniu um público superior a mil pessoas, que acompanharam a transmissão online realizada pelo canal do Youtube do Colégio Teutônia.

Na ocasião foram apresentados cases com adoção de free-stall, com agricultores da Granja Lenhard, de Estrela; com uso de compost barn, com, produtores da Fazenda Frey, de Venâncio Aires e com sistema misto de compost e pastejo, com o bovinocultor de leite, João Domingos Martins, também de Venâncio Aires. CLIQUE AQUI para acessar o conteúdo. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado)

 

Brasil e Colômbia firmam acordo para melhorar cooperação técnica na agropecuária

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil e o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia assinaram nesta terça-feira (19) um Memorando de Entendimento para fortalecer a cooperação técnica em diversas áreas da agricultura, pecuária, aquicultura e pesca entre os dois países. O documento foi assinado pela ministra brasileira, Tereza Cristina, e o ministro colombiano, Rodolfo Enrique Zea Navarro, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença dos presidentes Jair Bolsonaro e Ivan Márquez.

O memorando prevê o intercâmbio de informações técnicas e estatísticas e a criação de vínculos entre as duas administrações públicas. Também estão previstas a realização de visitas técnicas e workshops, de programas de capacitação e publicação conjunta de materiais técnicos informativos. Segundo a ministra, o Memorando vai propiciar que o Brasil conheça melhor a experiência colombiana no fortalecimento da cadeia de valor de setores importantes como o do cacau. O lado colombiano, por sua vez, se beneficiará da experiência brasileira em políticas e instrumentos de apoio à agricultura familiar, assistência técnica e regularização fundiária, entre outros temas importantes para seu desenvolvimento rural.

Os dois países também assinaram uma "carta de intenção" para que as autoridades sanitárias do Brasil e da Colômbia possam trabalhar conjuntamente na adoção da certificação sanitária eletrônica para produtos agropecuários. Os dois países também estão avançando no estabelecimento de um mecanismo de consultas regulares sobre temas sanitários e fitossanitários, com o objetivo de facilitar o comércio bilateral.

Tereza Cristina lembrou que Brasil e Colômbia já têm uma boa relação no setor do agronegócio, mas que o comércio agrícola bilateral ainda é pouco expressivo. “Hoje, estamos dando importantes passos no sentido de ampliar as possibilidades de comércio e cooperação. Estou certa de que essas iniciativas vão gerar resultados positivos, incluindo o aumento da corrente de comércio entre nossos países”, disse. Em 2020, as exportações de produtos agropecuários do Brasil para a Colômbia foram de cerca de US$ 400 milhões e o Brasil importou da Colômbia menos de US$ 100 milhões. Também há concentração de produtos no comércio entre os dois países.

À tarde, o ministro Navarro visitou a sede do Ministério da Agricultura, onde pôde conhecer o Observatório da Agropecuária Brasileira, além de informações sobre a produção, as políticas de crédito e de preservação ambiental do setor. (Fonte: Mapa)

 

Spaccio RAR São Paulo

A RAR se prepara para instalar a quinta unidade da Spaccio RAR, rede de franquias de empórios gastronômicos da empresa fundada por Raul Anselmo Randon. A nova operação ficará localizada em São José dos Campos, São Paulo.

A inauguração está prevista para o primeiro bimestre de 2022. “A RAR tem expandido sua atuação em São Paulo e a região Sudeste já representa 44% das nossas vendas. Estudávamos a implantação de uma unidade no estado há algum tempo e entendemos que este é o momento ideal”, afirma o diretor-superintendente Sergio Martins Barbosa. A empresa leva ao estado paulista o conceito de empório gourmet com bistrô, sucesso em Curitiba, onde está desde novembro. (Jornal do Comércio)


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Revista Languiru Agronegócios

CLIQUE AQUI para acessar a edição digital nº 19 da Revista Languiru Agronegócios, disponível na integra no site da Cooperativa Languiru. (Languiru)


 

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 20 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.524


Governo do RS vai devolver R$ 400 por ano de impostos a famílias de baixa renda

Com objetivo de reduzir a desigualdade tributária brasileira, o governo do Rio Grande do Sul vai depositar anualmente R$ 400 a famílias de baixa renda, a título de devolução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal imposto estadual. O governo calcula que 432 mil famílias se enquadrem nos critérios para receber a devolução de imposto.

O repasse do dinheiro será feito por meio do Cartão Cidadão, lançado nesta segunda-feira (18). Vinculado ao Banrisul e habilitado apenas para compras no débito, o cartão será entregue a partir de 16 de novembro nas agências no banco. O cartão com senha poderá ser usado em 140 mil estabelecimentos que possuem a máquina Vero Banrisul.

O dinheiro estará disponível, de acordo com o governo, a partir de 15 de dezembro e poderá ser utilizado pelas famílias para qualquer tipo de compra. Os depósitos serão trimestrais, no valor de R$ 100.

— Essa proposta de devolução de imposto não acontece hoje no Brasil, e estamos apresentando de forma inovadora. Estamos falando de 1,2 milhão de pessoas beneficiadas, mais de 10% da população. Buscando a tributação mais justa — disse o governador Eduardo Leite, em ato no Palácio Piratini.

O valor de devolução anual de ICMS foi definido pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) a partir da pesquisas mais recentes do IBGE sobre orçamento familiar. Com correção da inflação, a estimativa da pasta é que as famílias com renda de até três salários mínimos pagam R$ 33 por mês de ICMS nas compras de alimentos no Rio Grande do Sul.

— Para famílias abaixo de dois salários mínimos, que representa 99% do público do Bolsa Família, esses R$ 400 vão devolver todo o ICMS que a família gasta com alimentos, gás e transporte publico. Na prática, terão isenção do ICMS – apontou o secretário estadual da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso.

O ICMS é um imposto que incide sobre toda a cadeia produtiva, atingindo a produção de mercadorias e serviços. Por estar agregado ao valor final dos produtos, o ICMS é o mesmo para todos os consumidores, mas pesa proporcionalmente mais no orçamento de pessoas de baixa renda. O objetivo do programa estadual é reduzir o impacto do imposto para as famílias mais pobres, produzindo justiça tributária, segundo o governo.

Devolução aumentará em 2022

A partir do segundo semestre de 2022, o governo do Estado acrescentará uma “parcela variável” ao valor repassado a cada família. Esse incremento dependerá do quanto cada família utilizar o programa Nota Fiscal Gaúcha. Na prática, as famílias que mais vezes fizeram compras e pedirem para inserir o número do CPF na nota terão mais retorno financeiro.

— Vai emitindo nota fiscal com o CPF na nota, vai acumulando o direito de receber um valor ainda maior, a partir do segundo semestre do próximo ano — disse Leite. O governo ainda não definiu em quanto o valor inicial poderá ser ampliado. Conforme a Sefaz, apenas 10% dos beneficiários atuais estão cadastrados no programa Nota Fiscal Gaúcha. A inclusão de CPF na nota é uma das estratégias da Sefaz para reduzir a sonegação fiscal.

Informar beneficiários será um desafio

Lançado o programa, o principal desafio do governo do Estado será informar às 432 mil famílias sobre o direito ao reembolso de ICMS. Com parte dos beneficiários em situação de extrema vulnerabilidade, o governo conta com a ajuda dos centros de referência em assistência social dos municípios para que a informação chegue em que terá direito aos valores.

— O atingimento desse público é um desafio. A ampla comunicação é importante e é um dos motivos pelos quais a gente está fazendo o benefício focado nas famílias que já estão no Bolsa Família ou nas famílias que têm alunos na rede escolar — destacou o secretário estadual da Fazenda.

O governo tem em seu histórico recente a dificuldade de operacionalização do Auxílio Emergencial gaúcho. Até agosto, o programa do governo Leite havia atingido cerca de 10% das mães chefes de família, um dos principais públicos buscados. No caso do Devolve ICMS, contudo, o governo acredita que o trabalho será facilitado pela qualidade do cadastro do Bolsa Família, que será utilizado para a maioria dos casos.

— A necessidade de cadastramentos e cruzamento de informações gerou para o auxilio emergencial gaúcho as dificuldades no pagamento. Diferentemente do que se está falando aqui. Aqui temos um cadastro existente, com critérios já definidos, e os beneficiários só precisam retirar os cartões — disse Leite.

Dos 432 mil famílias que o governo pretende impactar, 398 mil estão cadastradas no Bolsa Família. Outras 34 mil estão fora do programa federal, mas têm dependentes matriculados na rede estadual de ensino.

Veja abaixo o cronograma de depósitos

  • 1º pagamento: R$ 100 em dezembro de 2021 (janeiro a março)
  • 2º pagamento: R$ 100 em abril de 2022 (abril a junho)
  • 3º pagamento: R$ 100 em julho de 2022 (julho a setembro)
  • 4º pagamento: R$ 100 em outubro de 2022 (outubro a dezembro) . (Fonte: Zero Hora)

FIL/IDF manifesta oposição à proposta de uso do termo "manteiga vegetal" como um novo nome para margarina

A Federação Internacional do Leite (FIL/IDF) manifestou oposição à proposta de trabalho do CCFO - Comitê Codex de Gorduras e Óleos em relação a revisão do padrão para pastas gordurosas e pastas misturadas, que tem como proposta a permissão do uso do termo "manteiga vegetal" como um novo nome para margarina, o qual viola o Padrão Geral Codex para Uso de Termos Lácteos (GSUDT) (CXS 206-1999).

O Comitê Brasileiro FIL/IDF também se manifestou, apoiando integralmente a posição da FIL/IDF. CLIQUE AQUI para acessar o Documento da Sala de Conferência da FIL/IDF, com destaques, e complementada pela posição do CB FIL/IDF. (Fonte: Terra Viva com informações do Comitê Brasileiro FIL/IDF).

 

Tabela do frete rodoviário sofrerá reajuste até o fim da semana

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que reajustará a tabela do frete rodoviário até o fim desta semana. “Em atendimento à legislação vigente, e considerando o atingimento do gatilho de variação de 10% do preço do óleo diesel, estamos tomando as providências necessárias para atualização extraordinária da tabela de piso mínimo do frete.

A publicação com o reajuste ocorrerá até o final desta semana”, diz a ANTT, em nota. A Lei nº 13.703/2018, que estabeleceu o piso mínimo para o frete rodoviário, determina que a atualização dos valores deve ser feita a cada seis meses, em janeiro e julho, ou quando o valor do óleo diesel S10 sofrer um reajuste igual ou superior a 10%, considerando as publicações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A tabela vigente da ANTT considera o valor do diesel em R$ 4,568 o litro. O valor médio publicado pela agência nesta semana, referente ao período de 10 a 16 de outubro, é de R$ 5,033, portanto, 10,2% acima da referência. 20/10/2021 06:23 ANTT vai reajustar tabela. (As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint)


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Gestão reprodutiva do rebanho pauta primeira noite do 15º Fórum Tecnológico do Leite de Teutônia

O 15º Fórum Tecnológico do Leite abriu sua programação com mais de mil visualizações ao vivo na primeira noite de transmissão online, na noite de terça-feira (19/10), pelo canal do Colégio Teutônia no Youtube. O foco de debate esteve voltado aos benefícios da gestão reprodutiva, com moderação do médico veterinário da Cooperativa Languiru, Diogo Cord. Na ocasião foram apresentados os cases das propriedades dos produtores rurais Armando Rhoden, de Tupandi e Roberto Erig, de Maratá. CLIQUE AQUI para acessar o conteúdo. (Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado)


 

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Porto Alegre, 19 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.523


GDT - 19/10/2021

(Fonte: GDT)


Encontro reúne adidos agrícolas para discutir estratégias de promoção comercial

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, participou nesta segunda-feira (18), da abertura do 3º Encontro dos Adidos Agrícolas, realizado em parceria com a Apex-Brasil. O evento, que acontece até o dia 29 de outubro, servirá para o alinhamento de informações e a discussão sobre estratégias para negociações internacionais, promoção comercial, atração de investimentos e internacionalização do setor agropecuário brasileiro.

Tereza Cristina lembrou a importância dos adidos agrícolas na promoção do comércio exterior brasileiro. “Vocês hoje têm o desafio de representar, nos quatro cantos do mundo, o agro brasileiro moderno, sustentável e pujante. Essa tarefa, se bem executada, trará êxitos e significativos retornos econômico-sociais para nosso país”, disse a ministra, lembrando que, desde o início de 2019 o Brasil conquistou 167 aberturas de mercado, com o apoio dos adidos.


A ministra também destacou os desafios que ainda se impõem à diplomacia brasileira do agronegócio, como o protecionismo de muitos países e a necessidade de diversificar a pauta de exportações do Brasil.

Ela também mencionou a questão ambiental, lembrando que, apesar dos problemas ainda existentes, a agricultura brasileira é uma das mais sustentáveis do mundo. “Mas isso não se reflete na nossa imagem lá fora. Devemos, portanto, seguir buscando os diversos caminhos para nos firmarmos de fato como uma potência agroambiental. E, mais do que isso, sermos efetivamente reconhecidos como tal”, disse.

Também participaram da abertura do Encontro o presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana, o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores, Embaixador Sarquis José Buainain Sarquis e o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Embaixador Orlando Leite Ribeiro.

Ao todo, 27 adidos agrícolas participarão dos compromissos agendados para as próximas duas semanas. Eles representam os interesses brasileiros nas regiões de Bangkok, Buenos Aires, Cairo, Camberra, Bogotá, Hanói, Jacarta, Cidade do México, Lima, Londres, Moscou, Nova Dehli, Ottawa, Paris, Pequim (dois representantes), Pretória, Rabat, Riade, Roma, Seul, Singapura, Suiça, Tóquio e Washington. Outros dois adidos representam a Missão Permanente Junto à União Europeia.

O Sindilat/RS participará, entre os dias 19 e 28 de outubro, de agendas com pautas estratégicas com os Adidos Bernardo Todeschini (Missão permanente junto à UE), Rafael Requião (Moscou/Rússia), Helena Queiroz (Paris/França), Angela Peres (Lima/Peru), César Tele (Cairo/Egito), Bivanilda Tápias (Cidade do México/México), Priscila Moser (Buenos Aires/Argentina), Marcus Coelho (Bogotá/Colômbia), Leonardo Isolan (Roma/RESBRAFAO), Marcel Pinto (Riade/Arábia Saudita), Gustavo Bracale (Indonésia) e Jean Carlo Manfredini (Pequim/China).

Entre os assuntos dos painéis programados nesta semana, estão os temas sanitários e fitossanitários, de negociação comercial, promoção comercial, cooperação e investimentos e estratégias de posicionamento da agricultura brasileira. (MAPA, adaptada pelo Sindilat)


Chuva beneficia avanço do plantio de soja no Brasil

Se a chuva ainda não é ideal para recuperação dos reservatórios, ao menos para a instalação do plantio da safra 2021/22 a umidade é muito bem-vinda. Bem diferente do que aconteceu no ano passado em Mato Grosso quando o plantio da soja alcançava apenas 6% nesta época do ano por conta do atraso das chuvas, neste ano o maior estado produtor já possui 45% das áreas semeadas, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O Mato Grosso do Sul e São Paulo já passam dos 20%, de acordo com a Conab, e o Paraná em torno dos 16%. Até mesmo algumas áreas da Bahia já começaram o plantio com 2% das áreas. “A umidade chegou mais cedo neste ano, e ao que tudo indica, o calendário agrícola está longe de ficar atrasado como no ano passado”, explica o meteorologista Celso Oliveira.

Segundo a previsão do tempo, a semana começa com frio e uma pequena trégua das chuvas em parte do sul do Brasil, região que já estava enfrentando problemas por causa do excesso de umidade. No Paraná e em Santa Catarina, os volumes ainda ficaram bastante elevados, alcançando os 100 milímetros, mas o Rio Grande do Sul ficou com o tempo mais firme, o que favorece a colheita do trigo, já que a soja é plantada mais tarde. A meteorologia prevê pelo menos cinco dias de tempo seco, mas a retomada dos trabalhos em campo deve ser lenta, de acordo com os especialistas.

O destaque desta semana é o avanço das chuvas para o Matopiba, Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia, o que faz os produtores avançarem no plantio. A regularização deve acontecer mais no mês de novembro no Matopiba, mas de qualquer maneira, será uma instalação mais adiantada do que no ano passado, quando algumas áreas só tiveram umidade em dezembro, incluindo o estado de Rondônia.

Nas próximas 24 horas, áreas de instabilidade continuam muito ativas em parte do Sudeste e provocam chuva frequente e volumosa no leste de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e centro-sul de Minas Gerais, inclusive nas capitais. A chuva também acontece a qualquer hora, mas intercalando períodos de melhoria, no interior de Santa Catarina e Paraná, norte do Espírito Santo, centro- oeste de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e desde o norte de Mato Grosso até o Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. No Rio Grande do Sul, a tendência é de sol e elevação gradativa nas temperaturas. Tempo firme também no interior do Nordeste, mas na costa leste e no litoral do Ceará e Piauí, ainda chove rápido. No Maranhão, interior do Piauí e demais áreas do país, chove entre a tarde e à noite. (Canal Rural)


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Programa Avançar - Anúncio esperado para novembro

O governo do Estado deve anunciar na segunda quinzena de novembro seu programa “Avançar” para o meio rural. A informação foi divulgada por integrantes da Frente da Agropecuária Gaúcha da Assembleia Legislativa depois de um encontro com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, ontem. A expectativa é que seja destinada verba orçamentária para ações de desenvolvimento rural. Segundo os deputados, Lemos afirmou que 80% das sugestões da Frente constam no programa que está sendo criado. (Correio do Povo)