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28/10/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 28 de outubro de 2021                                                      Ano 15 - N° 3.530


Conseleite/SC

A diretoria do Conseleite Santa Catarina reunida no dia 28 de Outubro de 2021 atendendo os dispositivos disciplinados no artigo 15 do seu Estatuto, inciso I, aprova e divulga os valores de referência da matéria-prima leite, realizados no mês de Setembro de 2021 e a projeção dos valores de referência para o mês de Outubro de 2021. Os valores divulgados compreendem os preços de referência para o leite padrão, bem como o maior e menor valor de referência, de acordo com os parâmetros de ágio e deságio em relação ao Leite Padrão, calculados segundo metodologia definida pelo Conseleite-Santa Catarina.

O leite padrão é aquele que contém entre 3,50 e 3,59% de gordura, entre 3,11 e 3,15% de proteína, entre 450 e 499 mil células somáticas/ml e 251 a 300 mil ufc/ml de contagem bacteriana e volume individual entregue de até 50 litros/dia. O Conseleite Santa Catarina não precifica leites com qualidades inferiores ao leite abaixo do padrão. (Conseleite/SC)


Quatro cenários possíveis para a indústria láctea

A indústria láctea está em constante movimento, novos desafios e possíveis soluções surgem a todo o momento. Isso já era de se esperar, visto que o leite é um produto nobre e presente na alimentação de muitas pessoas, em todo o mundo. Mas para onde, de fato, essas mudanças estão nos levando?

O setor lácteo é influenciado por diversos fatores, que envolvem desde inserções tecnológicas em seus processos (dentro e fora de fábrica), comportamentos de consumo, questões socioambientais, flutuações de mercado e economia, até apelos específicos de determinados nichos de mercado.

Considerando tantas variáveis, o futuro lácteo é bastante complexo e cenários muito distintos podem se desenrolar.

Foi a essa conclusão que o pesquisador Christian Koch, professor na School of Economics and Marketing, Lund University, Suécia, chegou, projetando quatro possíveis cenários que podem mudar o panorama leiteiro nos próximos 10 anos, nomeados Dairy Evolution, Green Dairy, New Fusion e Brave New Food.

No primeiro deles, o Dairy Evolution (“Evolução dos Laticínios”), o futuro não reservaria grandes mudanças, o setor daria gradualmente continuidade as tendências atuais. A nível tecnológico, a indústria continuaria com baixa inserção de equipamentos. No campo, haveria a consolidação de megas fazendas. O segmento plant-based apresentaria um crescimento moderado e contínuo. Além disso, questões relacionadas ao meio ambiente continuariam em pauta.

O Green Dairy (“Laticínios Ecológicos”), segundo cenário projetado pelo estudo, é caracterizado pela forte vertente socioambiental, sendo sua principal impulsionadora a redução da pegada de carbono. Além disso, ainda na tendência ambiental, haveria um forte crescimento na demanda por alternativas baseadas em plantas.

Este cenário também traz questões políticas, como mudanças nas regras de subsídios, novos impostos sobre produtos de origem animal e políticas sociais mais rígidas. Com isso, apenas os maiores produtores permaneceriam na atividade.

No terceiro cenário, o New Fusion (“Nova fusão”), a tecnologia seria o eixo principal das mudanças do setor. Os laticínios passariam por processos inovadores, mas com pouca intervenção socioambiental. Seria possível observar novas combinações de proteínas de diferentes origens e novos produtos, com destaque para o crescimento significativo do leite elaborado em laboratório.

Em contrapartida, produtos à base de vegetais ainda continuariam crescimento, mas em menor ritmo. Além disso, este cenário também reservaria espaço para os produtos lácteos premium e queijos artesanais. Neste sentido, o grande marco do New Fusion seria utilizar dos avanços tecnológicos para unir os três mundos: vegetal, animal e científico, tendência impulsionada pelo conceito de nutrição personalizada.

O quarto e último cenário projeto, Brave New Food (“Novos Alimentos”), combinaria tecnologia com pautas socioambientais. Com um forte apelo ambiental, produtos vegetais seriam altamente demandados. Paralelamente, os leites produzidos em laboratório ganhariam escala, entrando no mercado de massa.

Além disso, devido às pressões tecnológicas e regulatórias, restariam poucas megas fazendas e grandes fábricas de laticínios. Ou seja, o Brave New Food caracterizaria uma transformação completa até um possível colapso do setor lácteo como conhecemos.

Para Koch, “a indústria de laticínios está no centro da transformação global dos alimentos, e os contornos dessa transição já estão começando a tomar forma. Os cenários são tão diferentes entre si quanto possível, dentro dos limites de plausibilidade e credibilidade. Portanto, todos devem ser considerados como resultados futuros plausíveis,” acrescentou.

Christian Koch, explorará os quatros cenários possíveis para o futuro dos laticínios, bem como os resultados do estudo no Dairy Vision 2021. Com profissionais do Brasil e do mundo, o Dairy Vision, evento referência do setor é o ponto de encontro da cadeia láctea global.

Com um grande time de palestrantes nacional e internacional, nos dias 17, 18, 23 e 24 de novembro o Dairy Vision 2021 trará 24 palestras com uma abordagem panorâmica do setor lácteo brasileiro e mundial.

Oportunidades, desafios e tendências: como a cadeia do leite pode prosperar? Diante de mudanças, como devemos enxergar o copo? Meio vazio: não vamos nos adaptar? Ou meio cheio: vamos inovar?

O fato que é que para todas as empresas do setor, o cenário encarado é o mesmo. Cabe à cada uma escolher o seu copo e antecipar o futuro do seu negócio. Para isso, informações estratégicas que você encontrará no Dairy Vision 2021 são fundamentais.

Por isso, você não pode deixar de participar! Entre no site, veja a programação e se inscreva agora. Dairy Vision 2021: o evento que te ajuda a enxergar as oportunidades em um mundo desafiador e incerto. Vamos juntos?

Vale destacar também que todos os associados do Sindilat têm desconto de 20% na inscrição para o Dairy Vision 2021, que pode ser realizada através do link: https://bit.ly/3AB3fmY. (Milkpoint)

 

Sucessão com entusiasmo

Um casal de jovens de Colônia Osório, distrito de Pelotas, chama a atenção pelo entusiasmo com que se coloca na contramão da tendência apontada pelo Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite 2021, que identificou que 39,73% dos produtores que saíram da atividade reclamaram do desinteresse dos descendentes em prosseguir, o que gera uma deficiência crônica de mão de obra, sendo esta a causa principal das desistências.

Desde que a mãe, Rita
Emília Schwanke Neitzke, de 56 anos, decidiu se aposentar, após 38 anos de atividade, o filho mais novo, Murilo Schwanke Neitzke, e sua esposa, Lavínia Timm Schneider, passaram a administrar a propriedade e apostam no crescimento baseado no comércio do leite. “Se está difícil para os outros, não sei, mas aqui conseguimos manter a margem de lucro. As vacas estão pagando as contas”, brinca o produtor. Neitzke tem apenas 21 anos, mas desde os 13 anos ajudava a mãe nas lidas do empreendimento, após o falecimento do pai. Junto com Lavínia, de 20 anos, maneja 15 vacas holandesas em lactação, que produzem, em média, 300 litros de leite por dia. “Entregamos um leite de excelente qualidade para a Coopar/Pomerano, de São Lourenço do Sul”, diz ele, estimando a produção mensal da família em 7 mil litros.


Os dois jovens trabalham
em uma área de seis hectares, na qual cultivam pastagem irrigada em uma parcela de um hectare, o que garante o alimento dos animais mesmo em tempos de estiagem. A ração complementar das vacas também é produzida pelo casal, o que barateia os custos. Segundo Murilo, o suplemento feito na propriedade custa centavos, enquanto que no mercado o quilo da ração passa de R$ 3,00. O casal revela que tem planos de arrendar mais área para poder aumentar o número de vacas e aumentar a produção, atingindo os 15 mil litros por mês. “Nosso objetivo é crescer cada vez mais”, ressalta Murilo. (Correio do Povo)


 Jogo Rápido

Diminui total de desempregados
O país tinha 13,656 milhões de desempregados no trimestre encerrado em agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE). Com isso, a taxa de desemprego recuou de 14,6% no trimestre encerrado em maio para 13,2% no trimestre terminado em agosto. O total de desocupados caiu 7,7% ante o trimestre móvel terminado em maio, com 1,139 milhão de pessoas a menos em busca de uma vaga. Frente ao trimestre móvel encerrado em agosto de 2020, o número de desempregados caiu 1%, com 137 mil pessoas a menos na fila por emprego. O avanço da ocupação com geração de vagas tanto formais quanto informais foi destaque no trimestre móvel encerrado em agosto, mas os dados da pesquisa mostram que a recuperação foi puxada pela informalidade. Dos 3,48 milhões de postos criados em um trimestre, 2,387 milhões estavam neste grupo. Já dos 8,522 milhões de postos gerados na comparação com o trimestre móvel terminado em agosto de 2020, 6,056 milhões vinham de ocupações informais. (Correio do Povo)


 

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