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01/11/2021

Newsletter Sindilat_RS

Porto Alegre, 01º de novembro de 2021                                                Ano 15 - N° 3.532


Brasil amplia exportações de lácteos durante este ano

Embarque de 29,8 mil toneladas, no entanto, fica bem abaixo do volume importado, que chegou a 99,1 mil toneladas de janeiro a setembro

Um dos principais produtores de leite do planeta, o Brasil vive um momento de alta nas exportações. Dados da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, compilados pelo Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), apontam que os embarques de produtos lácteos para fora do país cresceram 30% de janeiro a setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. O volume total chegou a 29,8 mil toneladas, mais do que as 22,8 mil toneladas contabilizadas nos nove primeiros meses de 2020.

Favorecida pela taxa de câmbio, a receita obtida com as exportações cresceu ainda mais, 45%, totalizando 75,8 milhões de dólares até setembro. Os principais produtos exportados no período foram leite em pó integral, leite condensado, cremes de leite e queijos. O Rio Grande do Sul é o maior exportador entre os estados brasileiros, com participação de 29%. O principal destino em 2021 é a Argélia, mercado considerado “bom pagador”. O país africano ampliou suas compras em mais de 500% e hoje recebe um terço das exportações brasileiras.

Por outro lado, o volume de leite importado pelo Brasil continua bem acima dos números de exportação. De janeiro a setembro, entraram no país 99,1 mil toneladas, em sua maior parte de leite em pó. Isso representa uma queda de 4% em relação ao mesmo período de 2020. O valor desembolsado pelo Brasil com importações chegou a 334,9 milhões de dólares desde o início do ano. A grande maioria dos lácteos que entram no país – mais de 80% – continua sendo proveniente da Argentina e Uruguai, a exemplo do que vinha sendo observado nos últimos anos.

MERCADOS. Segundo o secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, a abertura de novos mercados foi intensificada na gestão da atual ministra da Agricultura, Tereza Cristina, incluindo a recente habilitação de embarques para o México, considerado um destino com grande potencial. “O maior desafio é o custo da nossa matéria-prima comparada ao mercado internacional, principalmente Argentina e Uruguai”, observa Palharini. Com relação às importações, de acordo com  ele, a tendência é de que sejam mantidas, embora a taxa de câmbio atual acabe desestimulando as operações. (Correio do Povo)

Emirados Árabes: mercado promissor em lácteos

O mercado de lácteos dos Emirados Árabes Unidos (EAU) deve chegar a US$ 2,47 bilhões até 2026. A região está crescendo de forma constante, com a demanda por produtos lácteos orgânicos e com sabor em tendência ascendente.

O mercado de lácteos dos Emirados Árabes Unidos ficou em US$ 1,66 bilhão em 2020. "Mudar o estilo de vida do consumidor também é um fator importante para impulsionar esse crescimento", diz um relatório da TechSci Research. O foco é no leite orgânico e na crescente demanda da população jovem.

Grande mudança

O mercado do país passou por uma grande mudança com foco no valor nutricional oferecido pelos produtos lácteos. O relatório afirma que a “introdução de produtos lácteos com valor agregado, mudanças nas tendências de consumo, crescente penetração de participantes internacionais etc., estão alimentando ainda mais o crescimento do mercado de produtos lácteos nos Emirados Árabes Unidos”.

A pandemia de Covid-19 levou a uma maior conscientização sobre hábitos alimentares saudáveis entre os consumidores, com um aumento na demanda por produtos lácteos em todo o país após o isolamento, visto que são considerados uma opção mais saudável.

"Percebe-se que, após o período pandêmico, o foco dos consumidores em práticas de saúde preventivas deve impulsionar o crescimento do mercado de laticínios", disse o relatório.
 
Produtos lácteos populares nos Emirados Árabes Unidos

Leite (participação majoritária no mercado);
Ghee e manteiga;
Sorvete e creme de leite;
Queijo e pasta;
Iogurte. 

Laticínios nos Emirados Árabes Unidos

As indústrias lácteas estão buscando maximizar o investimento, criando programas e recursos para impulsionar a demanda de produtos lácteos e aumentar a confiança do consumidor, a fim de garantir um futuro sólido para a indústria de lácteos no país.

Para se manterem competitivas no mercado, as indústrias estão continuamente envolvidas no desenvolvimento de novos produtos e no desenvolvimento estratégico. Em termos de velocidade de crescimento, o segmento de vendas online é o que mais cresce, devido aos melhores sistemas logísticos, acrescentou o relatório.

Empresas líderes no mercado de laticínios dos Emirados Árabes Unidos

Almarai
Laticínios Al Rawabi
Laticínios Gulf & Safa
Almarai
Fazendas Al Ain
Golfo e Safa
Fazenda Leiteira Marmum
Emirates Industry for Camel Milk & Products
Al Bustan Al Khaleej Est
Marcas Fonterra
United Kaipara Dairies
 
As vendas per capita mais altas de laticínios no país podem ser atribuídas à expansão da economia e ao crescimento populacional, juntamente com o aumento do fluxo turístico no Oriente Médio.

O mercado de laticínios dos Emirados Árabes Unidos foi dividido em: Dubai, Abu Dhabi, Sharjah e o resto do país. Dubai detém a maior parte, pois é um destino turístico popular, além da grande população e da alta renda per capita. (As informações são do Dairy Global, traduzidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint)



Uruguai – Captação de leite foi recorde em setembro

Produção/UR – Desde maio a produção de leite vem batendo recorde mensal de forma consecutiva. Os últimos dados mostram que em setembro a captação de leite nas fábricas alcançou 210,4 milhões de litros de leite, o maior volume histórico para esse mês, de acordo com os dados preliminares do INALE, com registros desde 2002.

O crescimento interanual reduziu a brecha em relação aos meses anteriores. Desta vez foi de 2% em comparação com setembro do ano passado. De março a julho foram os meses com maior elevação interanual, em ambos os casos de 6%.

        

No acumulado do ano a captação totaliza 1.534 milhões de litros, 4% a mais que no mesmo período de 2020.

Nos últimos 12 meses móveis somaram 2.194,7 milhões, o maior volume já registrado. O setor lácteo dá outro passo para alcançar uma produção recorde em 2021. (Fonte: Portalechero – Tradução livre: www.terraviva.com.br)
 

 Jogo Rápido

FAO lança novo sistema de informação global para ameaça de doenças animais
O EMPRES-i+ visa melhorar a inteligência, a previsão e o alerta precoce, permitindo que os países monitorizem a disseminação de doenças animais e o risco de novos surtos. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançou um novo sistema global de informação sobre doenças animais. O novo sistema baseado na web apoiará melhor os países na identificação e mitigação de ameaças de doenças animais graves. EMPRES-i+ substitui uma versão anterior, EMPRES-i, que foi lançada pela primeira vez em 2004 e tem sido amplamente usada por centenas de entidades interessadas, desde comunidades locais a parceiros de desenvolvimento globais. Os recursos da plataforma atualizada incluem: Plataforma baseada na cloud com capacidade de se ligar a outras plataformas de dados dos sectores de saúde pública, saúde animal e meio ambiente, análise de dados avançada para que os utilizadores identifiquem facilmente eventos e tendências de doenças. Além disso, também ajudará os países a planear as suas abordagens de controlo de doenças e dirigir as intervenções e Funções de previsão e alerta precoce para permitir que os países monitorem a propagação de doenças e o risco de novos surtos. A partir desta função, os países serão capazes de se preparar, com antecedência, para possíveis surtos de doenças. (Fundesa)
 

 

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